sábado, 17 de junho de 2017

Povo nas ruas. Voz e ação por eleições diretas

Valor, ansioso: em 14 de dezembro de 2015

'é necessária uma utopia, é necessário enxergar no afastamento do PT mais do que a oportunidade do advento de Michel Temer'.

Obs. Valor é um jornal do Grupo Globo

Fonte: PAPIRO em 14 de dezembro de 2015
_______________________________________________________________

“Pessoas nos apoiaram por motivos mesquinhos ou ingênuos”: o desabafo de Carlos Fernando Lima, procurador da Lava Jato

Por Diario do Centro do Mundo

- 17 de junho de 2017

O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima

Publicado no Facebook do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da Lava Jato.

Amigos.

A operação lava jato começou ostensivamente em março de 2014. Fui convidado a participar das investigações pelo Dr. Deltan Dallagnol, com o respaldo do Procurador Geral da República Dr. Rodrigo Janot.

Nesses mais de três anos desvendamos com o apoio da Polícia Federal e da Receita Federal diversas organizações criminosas, tanto empresariais, quanto político-partidárias, que vêm sugando a vitalidade dos cidadãos brasileiros.

Esses esquemas criminosos nos vampirizam, por um lado, pela corrupção, que corrói nossa economia e irriga os cofres de partidos políticos, políticos e funcionários públicos, e por outro lado, pelo benefício ilegal a empresas, seus proprietários e executivos em contratos públicos.

Apesar do sucesso das investigações até o momento, sempre soubemos o tamanho das forças contrárias que enfrentaríamos. Nunca fomos ingênuos a esse respeito. Por sorte pudemos contar com o apoio de pessoas de bem.

Infelizmente, entretanto, algumas das pessoas que nos apoiavam o fizeram por motivos mesquinhos ou ingênuos. Os primeiros queriam apenas substituir um partido pelo seu próprio partido, sem qualquer pretensão de buscar o bem comum. Já os segundos acreditavam que todo mal estava no governo do PT. Ledo engano.

A verdade é que estamos mergulhados em uma crise de um sistema político – partidário corrupto, que usa, independentemente do partido, de todos os meios ilícitos para sobreviver.

Esse sistema corrupto continua no atual governo. Não sejamos ingênuos ou, pior, cegos por não desejarmos ver a verdade. A atual luta não é esquerda contra direita, nem ricos contra pobres. É aqueles que desejam um país honesto com seu povo, limpo de toda essa abominável sujeira, contra aqueles que se beneficiaram da corrupção para alcançarem poder e dinheiro à custa do trabalho duro de todos os brasileiros.

Dessa forma, quero reiterar a todos a confiança que tenho nos trabalhos da equipe do Procurador Geral da República Dr. Rodrigo Janot, pois sei da seriedade de todos os seus esforços para que seja alcançado o mesmo objetivo de termos um país melhor.

Esse é o meu testemunho. E o faço livremente na esperança que as pessoas que o leiam possam acreditar nas minhas palavras. Não tenho compromisso algum com quem quer que seja, salvo com meu compromisso , que também foi o de meu pai e é de meus irmãos, de sermos servidores públicos e promotores de justiça.

Carlos Fernando dos Santos Lima, cidadão.

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
_________________________________________________________________

Joesley revela que Lava Jato, golpe e Globo levaram ao Planalto a mais perigosa quadrilha criminosa do país

Escrito por Luis Edmundo, Postado em Luis Edmundo Araujo


Foto: Reprodução

A chamada “grande mídia” apoiou de todas as formas o impeachment da então presidenta Dilma Rousseff. Depois, apoiou Michel Temer descaradamente, distorcendo dados econômicos para inventar notícias boas que não existiam. Agora, por meio da capa da revista Época, da Globo, a “grande mídia” avisa que o tal presidente que ela alçou ao poder é, na verdade, o chefe da quadrilha.

E não uma quadrilha qualquer, não. A capa da Época com a entrevista bombástica de Joesley Batista, dono da JBS, afirma que “Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”. E desde o início de seu governo, a mídia amiga apoiou as indicações de Temer para as presidências de estatais, apoiou em editorial a razia promovida pelo presidente na administração pública, demitindo todo mundo que não fosse de sua confiança.

A entrevista é uma aula de corrupção em mais alto grau, com cenas de cinema em conversas de Joesley com Eduardo Cunha e Michel Temer. O autor da matéria é o editor-chefe da revista, Diego Escosteguy, o mesmo que, logo depois do impeachment, foi obrigado a negar, nas redes sociais, rumores de que disse à sua equipe, em reunião de pauta: ‘quem acha que foi golpe, vaze agora“.

Escosteguy é o mesmo também que avisou antes do ocorrido, todo pimpão, vaidoso de ser tão bem informado, avisou no twitter sobre a condução coercitiva de Lula. Agora, Diego avisa que tudo aquilo, todo apoio ao impeachment, às reformas, tudo aquilo foi para alçar ao comando da nação o “chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”.

É bom lembrar que a Globo também apoiou abertamente a maneira corrupta da relação de Temer com o Congresso Nacional, visando aprovar reformas importantíssimas que, se foram discutidas em algum momento pela sociedade, bem por alto, nas eleições de 2014, foram reprovadas.

Se a Globo, agora, quer ser contra Michel Temer, tem de ser contra todas as reformas levadas por ele sem discussão com a sociedade. Tem de ser contra todas as indicações políticas que ele fez para as presidências das estatais.

Há também questões relacionadas à operação Lava Jato, levantadas pela entrevista. Se o Cunha é da quadrilha do Temer, por que o juiz Sergio Moro não aceita a delação de Cunha?

Seria mais uma prova de que a Lava Jato levou a quadrilha ao poder, a quadrilha mais perigosa do país. Por outro lado, trata-se, na prática, de uma delação. No caso de Temer há o diferencial da prova, da conversa gravada na qual o presidente aceita e concorda com tudo o que Joesley fala, sem contar a tal mala de R$ 500 mil com dinheiro monitorado.

Mesmo assim, é, por enquanto, uma delação que tem de ser investigada. O curioso é que só agora, mais de um ano depois de entregar o país ao chefe da quadrilha, só agora a mídia fale nisso.

Fonte: O CAFEZINHO
_____________________________________________________________
Marcelo Figueiredo ·
Havana, Cuba
Ué, eu achava que os chefões da maior quadrilha do país eram os donos da revista pra qual ele deu a entrevista.
Like · Reply · 1 · 27 mins

NLike · Reply · 2 minsilson Fernandes ·
ITE - Instituição Toledo de Ensino Faculdade de Direito de Bauru

É tudo a mesma sopa.
__________________________________________Temer é o chefe da ORCRIM”: 
Joesley queimou a narrativa de Moro e o cérebro da extrema direita.
Por Kiko Nogueira
- 17 de junho de 2017

“Quem é o chefe da ORCRIM?”

A senha foi dada por Augusto Nunes, colunista da Veja por enquanto (toda a turma dele foi mandada embora, de Felipe Moura Brasil a Reinaldo Azevedo).

“O que falta é mais gente decidida a avisar nas ruas, aos berros, que o Brasil decente não se deixará intimidar pelos poderosos patifes que teimam em obstruir os caminhos da Lava Jato. Refiro-me à verdadeira Lava Jato, representada por Sérgio Moro, não à caricatura parida em Brasília por Rodrigo Janot”, escreveu.

Joesley Batista está terminando de enterrar a narrativa segundo a qual Lula comandava a chamada ORCRIM, organização criminosa, “o maior esquema de corrupção desde as pirâmides do Egito” e por aí vai.

Essa versão alimentou gerações de indigentes mentais que alimentavam outros indigentes mentais num ciclo que parecia infinito — e agora eles estão perdidos como alcoólatras sem o uisquinho da manhã.

Marcello Reis, o zumbi dos Revoltados Online, está batendo pino nas redes sociais. “Então, quem é Lula? Joesley diz que Temer é o chefe da quadrilha. Quem acredita em Joesley?”

Marcello, um picareta fanático — e vice versa — se sente enganado. Joesley só estaria dizendo a verdade se apontasse o dedo para Lula.

O dono da JBS falou o seguinte à Época:

O Temer é o chefe da Orcrim da Câmara. Temer, Eduardo, Geddel, Henrique, Padilha e Moreira. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles. Nunca tive coragem de brigar com eles. Por outro lado, se você baixar a guarda, eles não têm limites. Então meu convívio com eles foi sempre mantendo à meia distância: nem deixando eles aproximarem demais nem deixando eles longe demais. Para não armar alguma coisa contra mim. A realidade é que esse grupo é o de mais difícil convívio que já tive na minha vida. Daquele sujeito que nunca tive coragem de romper, mas também morria de medo de me abraçar com ele.

O time de Moro perdeu o controle sobre a história que queria contar. Isso começou em maio de 2016, com o vazamento das conversas de Sergio Machado.

Logo que os áudios vieram a público de sua conversas, sendo a mais famosa a de Jucá narrando o “grande acordo nacional com o Supremo, com tudo”, o primeiro a se manifestar foi o delegado Igor Romário de Paula.

“O que nos preocupa somente é que isso (o grampo) venha a público dessa forma, sem que uma apuração efetiva tenha sido feita antes”, afirmou ele.

Igor estava dizendo que há vazamentos bons e ruins. Os primeiros são os que são feitos pela força tarefa de Curitiba e que desembocam sempre no “Barba”.

O que resta, agora, é o pessoal pegar uma carona em Janot. Na semana passada, Deltan Dallgnol pediu a prisão de Aécio Neves.

Deltan teve a oportunidade de investigar o esquema de Aécio quando o doleiro Alberto Yousseff, há três anos, contou que a irmã do senador recolhia propina na empresa Bauruense, por contratos em Furnas.

Não o fez porque, assim como Augusto Nunes, Sergio Moro, Marcello Reis, Diogo Mainardi e tantos outros, dependem de Lula para viver. Lula garante o leitinho das crianças.

Joesley jogou água no chope e deu um curto circuito no powerpoint e no cérebro da extrema direita.



Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
____________________________________________________________
Resultado de imagem para imagem de bico de pena para escrever
A direita levou um nó na cabeça. Tem sinapse em curto circuito, isso para aqueles que ainda possuem algum neurônio.

O golpe, que aqui no PAPIRO sempre afirmei que se tratava de um golpe de estado, perdeu o rumo, perdeu a utopia de Globo. Como disse em diversas ocasiões, a turma do golpe não queria admitir em hipótese alguma um quarto governo do PT. E como aconteceu com a vitória de Dilma sobre Aécio, o golpe entrou em cena em um dos espetáculos mais grotescos da história do país. As cenas no Congresso Nacional durante a votação pela admissibilidade do pedido de impeachment envergonharam as pessoas de bem. Um quarto governo do PT, significaria uma possível vitória de Lula em 2018, um quinto governo. A turma do golpe não suporta políticas e programas sociais e era o momento de acabar com o PT, na visão de Globo e de toda a escória que apoiou o golpe. Hoje, sabe-se com certeza, que uma quadrilha assaltou o país, com o apoio de Globo e seu jornalismo enviesado de esgoto. Insuflou ódio e violência na população, jogando nas ruas uma multidão de acéfalos em defesa de um golpe, colocando os governos do PT como supostos responsáveis pela corrupção do país. Agora, na hora da verdade, Globo pede a saída de Temer para colocar , por via indireta, alguém de sua confiança na presidência. E o faz com cinismo, mentira e hipocrisia, apresentando-se para seu público com neutra e responsável. Público de Globo, aliás, que deve conter o percentual de 7% da população que acredita que o leite achocolatado vem de vacas pardas e malhadas, como afirma matéria hoje em vários jornais. A saída são as eleições diretas, que a turma do golpe não quer, pois não deseja ouvir a voz do povo. O governo Temer acabou, e o golpe precisa ser contido para que um outro amigo da escória não assuma a presidência. Povo nas ruas, voz e ação.


Nenhum comentário:

Postar um comentário