terça-feira, 27 de junho de 2017

O pato amarelo amarelou

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Sim, é o mesmo Skaf, da mesma Fiesp, que se engajou na campanha pelo impeachment de Dilma 


"Não cabe à Fiesp falar de renúncia", diz Skaf, líder de atos anti-Dilma.
A auto intitulada "casa do impeachment de Dilma", que ofereceu filé mignon aos antipetistas, agora diz desejar "discutir economia e não política"


Fonte: CARTA MAIOR
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CHEGOU A HORA DE DESMASCARAR OS FALSOS MORALISTAS

27 DE JUNHO DE 2017


Para o Brasil se livrar de Michel Temer, presidente ilegítimo que causa vergonha dentro e fora do país, os 513 deputados federais terão que autorizar o prosseguimento da denúncia de corrupção passiva oferecida pela Procuradoria Geral da República.

Ao menos 342 terão que ouvir as vozes das ruas, dizer sim à continuidade do processo.

Será fácil e animada a votação como foi a que autorizou o processo de impeachment da presidenta eleita, Dilma Rousseff?

Os deputados farão questão de discursar na hora do voto embalados na bandeira do Brasil?

Será que lotarão o plenário com parentes pra lhes dedicar o voto favorável? Muitos levaram a sogra e teve um que até queria colocar o filho pra votar.

A sessão que autorizou a montagem do cadafalso de Dilma foi a mais longa da história, durou 9 horas e 47 minutos, das quais 6 horas foram ocupadas com a votação.

Houve mais de 40 debates e das 249 inscrições à falas, 170 a favor do impeachment e 79, contra. Só 60 deputados abriram mão de usar o microfone pra acelerar a votação.

Até o resultado final, 367 votos favoráveis e 137 contrários, o Brasil assistiu um espetáculo dantesco de hipocrisia.

Mais da metade dos parlamentares que votaram a favor do golpe com vestimenta jurídica, tinha pendências na justiça e mais de vinte eram investigados na Lava Jato.

Alguns se tornaram réus após a votação ou tiveram parentes presos, como o filho que citou a honestidade pai e esposa que homenageou o marido.

A moralidade e o combate à corrupção deram a tônica aos discursos na hora do voto.
Foi uma palhaçada nunca antes vista na história.

“Pelo povo que foi às ruas de verde e amarelo, pelo Brasil livre do PT, pelo Paraná, pela república de Curitiba”, disse o tucano Paulo Martins.

A deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) votou em nome de sentimentos que nunca estiveram tão em falta no país desde a redemocratização: pela dignidade, autoestima, pelos sonhos.



“Contra a corrupção, venha ela de onde vier!”, disse o deputado Expedito Netto (PSD-RO).

A expectativa é grande para ver como os deputados mais entusiasmados no processo de impeachment de Dilma vão se comportar contra Temer.

É maior ainda sobre os que irão se ausentar ou se abster de votar. Contra Dilma, só 7 não disseram nem sim, nem não e só dois arrumaram desculpas para faltar.

Se o caos acentua o falso moralismo, preparam-se para fortes emoções.

O processo contra Temer só segue ao STF se 2/3 dos deputados corresponderem ao apelo das ruas, com ou sem máscaras.

Parece fácil, afinal, o país vai de mal a pior e o governo que se formou com um golpe só tem uma agenda: defender-se de denúncias por corrupção.

Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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Cinismo, deboche e escárnio dominam a cena entre os golpistas, incluindo, claro, Globo e toda a grande mídia.

A multidão que aparece na foto apoiando o golpe, pedindo o fim da corrupção, com a camisa da corrupta CBF de Ricardo Teixeira e Globo, ao lado do pato amarelo da vergonha, lá esteve insuflada pela mídia tal qual uma boiada sendo conduzida. Uma prova inequívoca e indelével para a história de uma parcela da população
brasileira acometida de séria descompensação cognitiva quanto a compreensão da realidade. Resultado de um aparato midiático concentrado, homogêneo que produz versões da realidade que interessam aos seus patrões. Mais uma prova da necessidade urgente de se reformular de forma profunda os meios de comunicação no país de maneira que a população desfrute de toda a diversidade de conteúdos informativos,

No entanto, enquanto o pato da FIESP é depenado, os patos que por lá estiveram durante os protestos já começam a reproduzir as notícias e opiniões da grande mídia que sugere, induz, conduz que a solução para o país, a solução para a crise, estaria na figura de não políticos, o que garantiria os objetivos e a agenda da quadrilha de golpistas salafrários que assaltou o país.

Durante a invasão dos EUA no Iraque no ano de 2003, e em seguida as dúvidas se realmente existiriam as tais armas de destruição em massa que serviram para justificar a invasão, um alto escalão do governo americano de George Bush, quando questionado por um jornalista que insistia na tese de que o argumento sobre as tais armas não refletiam a realidade dos fatos, assim se manifestou:

-" somos os EUA, criamos as realidades que desejarmos e que os outros aceitem e sigam"

Assim se comporta a grande mídia no Brasil, principalmente o Grupo Globo que manipula uma multidão de inocentes e ingênuos.


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