segunda-feira, 9 de julho de 2018

Moro, o Napoleão do hospício golpista e a democracia de várzea

domingo, 8 de julho de 2018

Moro, o Napoleão do hospício




Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

É de Alexandre Vasilenskas, sagaz militante do PCB, a melhor definição para o mal que acomete Sérgio Moro: síndrome de Napoleão de hospício.

Moro cometeu mais um grave crime hoje ao impedir que fosse cumprida a ordem de soltura de Lula, expedida pelo desembargador Rogério Fraveto.

Como sabe que terá a proteção da Globo e demais integrantes da máfia midiática, Moro não coloca freio algum nos seus delírios de grandeza e, tal qual um Napoleão de hospício, age como o imperador que não tem competência legal para ser.

O louco é que, para milhões de brasileiros, o homem que está preso sem provas é o bandido, enquanto o juiz que age fora da lei é o herói. Eis o nível de distorção da realidade proporcionado pela concentração dos meios de comunicação nas mãos de algumas famílias ricas e conservadoras. Na verdade é mais que uma distorção, é a completa inversão da realidade.

De qualquer forma, o dia de hoje é mais um que vai entrar para a história desse período bizarro pelo qual passamos.

Moro acabou ganhando a contenda com a entrada em campo do desembargador João Gebran Neto, relator do processo que saiu das suas férias para salvar a narrativa global/lavajateira, ordenando a manutenção da prisão de Lula.

O preço a pagar, entretanto, foi alto: a nova travessura do nosso Napoleão deslumbrado é mais um furo monumental no enredo de ficção montado para dar ares de legalidade a essa perseguição insana ao político mais popular do país e ao seu partido.

A credibilidade do golpe derrete como um queijo no microondas.

Fonte: Blog do Miro
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Moro, o Napoleão do hospício golpista, mordeu a isca.

Alucinado, comportando-se como proprietário de Lula, revelou que o objetivo é manter Lula preso até que aconteça a eleição.

Na esteira da dissonância do Juiz, também caminharam outros magistrados não menos alucinados e, claro, o histerismo do Grupo Globo ditando normas e regras para manter Lula preso.

Tudo isso, e não foi pouco, aconteceu em um domingo, dia dos mais deploráveis nas grades de programação das emissoras de TV.

O PT foi competente e expôs toda a farsa da condenação de Lula, obrigando os aliados do golpe à irracionalidade escancarada para manter Lula na prisão.

O verde amarelo do golpe levou mais um gol, foi ao chão, reclamou, gritou e ainda invadiu o campo, arma em punho, para evitar a vitória da Democracia.

Arnaldo aprovou.

Democracia de várzea.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Operação Condor de Toga

Juízes substituíram militares na nova onda de dominação na América Latina

POR FERNANDO BRITO · 03/07/2018



A ordem de prisão contra o ex-presidente Rafael Correa, do Equador, é o novo capítulo das farsas judiciais que são uma versão “reciclada” da onda de golpes militares com que, nos anos 60 e 70, a direita conseguiu reempalmar o poder numa América Latina que já não podia ser contida por governos oligárquicos.

O motivo, claro, oscila entre o fantástico e o pueril. Seria uma ordem de “sequestro” dada por Correa contra um opositor, apontado como “mentor intelectual” de uma rocambolesca tentativa (frustrada) de um equatoriano que fazia parte do círculo do ex-presidente colombiano – e arqui-inimigo de Correa – Álvaro Uribe.

Evidente que não tem lógica pensar que um presidente com prestígio político para reeleger-se, vencer plebiscitos e eleger seu sucessor – embora este já se tenha bandeado de lado – iria meter-se numa aventura com áreas de pastelão policial.

Como é absurdo que Correa, tendo se apresentado no consulado equatoriano na Bélgica, onde está, para cumprir a ordem judicial de apresentar-se às autoridades, ser considerado “foragido” e ter a prisão pedida à Interpol.

Mas tem toda a lógica observar como o Poder Judiciário, em toda América do Sul, está sendo transformado no instrumento de destruição das lideranças que, eleitas, se forjaram como ferramentas de afirmação de suas nações.

Exatamente, como foram há 40 anos, as ditaduras militares no continente.

Cristina Kirchner, Lula, agora Correa, não são enfrentados na política e nas urnas, mas no juízo dos tribunais, habitados pela mesma elite que jamais se conformou com a inclusão das massas na existência nacional.

No nosso caso, em aceitar que o Brasil tem 210 milhões de habitantes, não 50 ou 60 milhões que “existem”.

Alguém, no Facebook, falou em “Plano Condor 2.0” referindo-se às ações militares e policiais para exterminar as lideranças progressistas da América Latina, e não sem razão.

Afinal, porém, só conseguirão, como aquelas, retardar o tempo, jamais fazê-lo parar ou retroceder.

Fonte: TIJOLAÇO
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Voltamos

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O PAPIRO voltou. 
Depois de três longos meses ausente, devido a obras em suas instalações, voltamos.
Poesia, humor , militância política, arte e cultura.
Nesses tempos sombrios em que o mundo mergulha em um retrocesso, o Brasil se destaca e mergulha ainda mais fundo. 
Com a copa do mundo distraindo uma distraída população, o Brasil está sendo vendido, entregue, esfacelado. 
Nuestra America retorna ao seu status de quintal dos EUA, com uma nova roupagem da sinistra Operação Condor, dos anos da década de 1960 e 1970.  A diferença , agora, é que não temos tropas nas ruas, mas os golpes de estado voltaram sobre a rubrica  de uma suposta justiça. Um Judiciário acima das leis, do bem e do mal, que tem por objetivo encarcerar as principais lideranças de esquerda e de centro esquerda da América do Sul. 
A Democracia do mundo próspero e civilizado, como fazem questão de repetir os arautos do neoliberalismo, não permite o contraditório, não permite ideias e ideologias diferentes. 
Vivemos a pior de todas as ditaduras, dissimulada, cínica, com amplo apoio dos grandes meios de comunicação. 
No entanto, ainda que de maneira tardia, a população lentamente vai tomando consciência da realidade. 
Depois da copa.