segunda-feira, 23 de novembro de 2015

COP - 21. Superar as Contradiçoes e os Paradoxos. Um Outro Mundo é Possível


Paris: a França trocou De Gaulle por Bush

Quem são "os dirigentes ocidentais" que realizaram a obra do Iraque?
 publicado 23/11/2015

Sarkozy era o poodle francês

O Conversa Afiada reproduz agudo artigo do professor Dany-Robert Dufour, antes publicado no Mediapart, uma espécie da Conversa Afiada francês:

 Por que eles fizeram isso ?

Dany-Robert DUFOUR, filósofo e professor da Universidade de Paris VIII em Saint-Denis

Meus filhos, meus alunos me perguntam : « Mas por que eles fizeram isso ? » “Isso”, é a carnificina na noite de sexta-feira, 13 novembro, em Paris. “Eles”, são os dijadistas, muitos deles nascidos na França e, apesar das dificuldades de integração, beneficiários dos serviços públicos da República francesa. Remeto meus interlocutores desamparados ao excelente artigo de meu colega de universidade e amigo, o psicanalista franco-tunisiano Fethi Benslama, publicado no Le Monde, exatamente 24 horas antes do horror acontecer, o que comprova sua inteligência premonitória: “Para os desesperados, o islamismo radical é um produto excitante”. Ele explica que a oferta dijadista captura jovens desorientados devido a lacunas identitárias importantes, oferecendo-lhes um ideal total qui preenche essas lacunas. Uma oferta que transforma o sujeito atormentado pelas dúvidas relativas a sua origem em um “autômato fanático”.

Fethi Benslama remonta esse desmoronamento identitário à queda do califado (1924), isto é, ao fim do último império islâmico. Daí resulta que muitos desses sujeitos se vêem desde então como herdeiros infames. Seguramente essa é uma lacuna imensa. Ora, ela me parece agravada por outras lacunas e penso que Fethi Benslama concordaria com isso. Uma dessas lacunas é bem anterior e data das dificuldades do Islã (que até a Idade Média muito contribuiu para a civilização) em integrar a virada do Iluminismo e da Modernidade. Outras lacunas são posteriores. Como o voto da ONU de 1947 que dividiu a Palestina em um Estado judeu e um Estado árabe que jamais aconteceu. E como a invasão de um grande Estado árabe, o Iraque, pela coalisão conduzida pelos Estados Unidos em 2003.

É necessário examinar esse último ponto porque o século XXI ainda não acabou de pagar pelas consequências da decisão de Georges W. Bush de fazer de Saddam Hussein o responsável pela destruição em 11 de setembro 2001 das torres gêmeas do World Trade Center, um dos símbolos da potência americana. Dito de outra maneira, o século iniciou-se tendo na base um enorme erro, a não ser que tenha sido uma manipulação estratégica monstruosa, que iria levar a uma série de efeitos derivados catastróficos.

Relembremos os fatos: 1) De fato, Saddam era um tirano, aliás do mesmo estilo daqueles que Washington sempre apoiou (por exemplo, Pinochet), mas ele não tinha nada a ver com a destruição das torres americanas (o serviço secreto americano sabia que ele não mantinha relações com Al-Qaïda); 2) a promessa de Bush, seguida por Tony Blair, entre outros, de levar a democracia ao Iraque (a operação chamava-se “Iraqi Freedom”) nada mais era que um slogan para ganhar adesão da opinião ocidental; 3) as provas invocadas para destruir o regime de Saddam se resumiram a inverdades grosseiras (ver as famosas “armas de destruição massiva” que, evidentemente, nunca foram encontradas). Tratou-se na realidade de uma montagem narrativa mal disfarçada, digna das piores formas marketing, essencialmente destinada a se apropriar da quarta reserva mundial de petróleo (não por acaso, é sabido que o próprio Bush e uma grande parte de seu governo eram diretamente ligados à indústria de petróleo).

Hoje se conhece o resultado catastrófico dessa intervenção: cerca de 500.000 mortos iraquianos, uma taxa de mortalidade que passou de 5,5 para 1000 antes da invasão para 13,2 depois da chegada dos americanos, um balanço sanitário desastroso (80% da água sem tratamento), um país devastado tomado por lutas religiosas de uma outra época... E, sobretudo, um laboratório para a formação de milícias dijadistas que sonham com a volta do califado, arregimentando todas as formas de vida humana e levando à fuga de milhões de pessoas “normais”. Essas milícias difundiram-se nos países vizinhos em guerra, como a Síria. Nesses países, acolheram, formaram e transformaram em terroristas aguerridos centenas de milhares de jovens vindos da Europa e de alhures, sofrendo da mesma lacuna identitária evocada por Fethi Benslama.

O mérito da França havia sido então de não se deixar embarcar nessa desastrosa expedição, apesar dos apelos insistentes de “intelectuais”, inclusive de esquerda ou quase, que se encontram hoje em uníssono com a Frente Nacional2, para denunciar os migrantes cujo enorme fluxo atual resulta diretamente da guerra que eles apoiaram. Ainda lembramos bem do discurso pronunciado pelo ministro do Exterior do governo Chirac, Dominique de Villepin, pronunciado na ONU em 14 de fevereiro de 2003, para dizer que a França não se juntaria à coalisão porque: “tal intervenção corria o risco de agravar as fraturas entre as sociedades, entre as culturas, entre os povos – fratura da qual se alimenta o terrorismo.”

Coloca-se então a questão de saber como a França, que havia demonstrado uma visão tão acertada, o que lhe valeu a ira persistente dos republicanos americanos, tornou-se hoje um dos alvos mais importantes do dijadismo. A resposta aparece com clareza desde que não se esqueça os dados da história: passamos de uma visão gaulista (formulada por De Gaulle) a uma posição atlantista. A visão gaulista não foi, na sua essência, questionada por Miterrand e continuou até Chirac. Este havia compreendido pelo menos duas coisas. Um dado exterior: não alinhamento com Washington. E um dado interior: o Estado francês deve levar em conta o fato de que cerca de 10% da população que ele administra é de origem árabe. O dado estratégico somado ao dado pragmático explicam as boas relações mantidas por Chirac com os dirigentes árabes.

A chegada de Sarkozy ao poder caracterizou-se por uma virada atlantista conotada de indecência quando se pensa na mensagem de condescendência submissa que foi passada a Bush. Concretamente, isto se traduziu na reintegração da França no comando integrado da Organização do Tratado do Atlântico Norte. De Gaulle havia anunciado a saída da França da OTAN em 21 de fevereiro de 1966. Sarkozy foi até Washington em 7 de novembro de 2007, para anunciar o retorno da França.

Ora, seu sucessor, François Hollande, nada fez para desviar dessa via atlantista. A tal ponto que o governo francês vai mais longe que a administração americana na defesa da política de Israel, a despeito da extensão considerável das colonias que segmentam o território palestino – uma tática grosseira, nada conforme à inteligência dos judeus que sempre souberam viver e conviver entre os outros, para impedir a formação de um Estado palestino, previsto expressamente pelas resoluções internacionais. Quanto ao Iraque, porque não deveríamos deixar os americanos assumirem as consequências da política desastrosa deles? Porque essa política criou um monstro, os dijadistas, esses sujeitos autômatos sem discernimento, sem pensamento, sem sentimentos humanos (ver o excelente romance 2084 de Sansal Boualem).

Hollande teria estado em seu papel ao reforçar consideravelmente a segurança do país e de suas populações. Mas ele quiz mais: fazer-se de chefe de guerra. Não seria a primeira vez que um chefe de Estado, encasquetado com sua baixa de popularidade, escolheria, consciente ou inconscientemente, a opção da guerra na esperança de fazer o povo voltar a segui-lo. Seja como for, Hollande acreditava estar fazendo uma guerra longínqua. E eis que que ela está aqui dentro.

Essa dupla virada atlantista contribuiu e muito para que a França e nossa Paris tão amada – a da Revolução de 1789, a da Comuna de 1871, a da Liberação de 1945, a de maio de 1968 – nossos jovens, meus filhos, meus alunos, amantes da vida, do pensamento, do amor, da festa, do riso de Charlie ou do rock do Bataclan, estejam agora sendo diretamente visados.

Tudo isso se pode dizer em uma frase: os dijadistas do Estado Islâmico são, do mesmo modo que os nazistas de ontem, loucos perigosos, mas alguns dirigentes ocidentais contribuiram para que eles assim se tornassem.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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EI é formado por assassinos com boas redes sociais,diz Obama

Presidente dos EUA declarou guerra a jihadistas
Agência ANSA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou guerra aos jihadistas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) e suavizou o tom com que trata seu homólogo sírio, Bashar al-Assad, em meio a esforços diplomáticos para reforçar a coalizão contra o grupo, após ataques deixaram ao menos 130 mortos e dezenas de feridos em Paris, França. "Destruiremos o EI. É um objetivo real. E o faremos sem trair nossos valores", disse, em coletiva de imprensa, classificando os terroristas como "assassinos com boas redes sociais".  

"Vamos tomar de volta terras onde estão, retirar o seu financiamento, caçar sua liderança, desmantelar as suas redes, linhas de abastecimento e destruí-los", concluiu.

Admitindo que Assad não sairá imediatamente do governo de Damasco, em uma guinada em sua política com o governante, Obama defendeu que é preciso "manter um Estado sírio, pois não queremos criar um caos completo".

Com atenção direcionada ao EI após recentes atentados que deixaram centenas de mortos na França e no Egito, entre outros locais, o presidente sírio saiu do centro das discussões.

A comunidade internacional está trabalhando para reforçar a coalizão liderada pelos EUA que luta contra o EI na Síria e no Iraque, inclusive com o apoio de Moscou.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Das desigualdades à barbárie terrorista

A barbárie de grupos terroristas não se justifica, assim como a prepotência do capital: este descarta e empobrece populações pela produção de crises.


José Carlos Peliano*
Présidence de la République O Oriente Médio passou a não fazer parte do mapa mundial de referência desde o advento do capitalismo. Livros de história, sim, aqui e ali tratavam de descrever e comentar o papel das antigas civilizações que por séculos viveram. A nova sociedade ocidental que então surgira apagara quase por completo o passado oriental.

Legados imemoriais, no entanto, da escrita árabe, da descoberta do zero, da engenharia das pirâmides egípcias, das misturas para embalsamento, entre outros importantes achados, foram fundamentais para a evolução da cultura e do conhecimento humano.

O mesmo se deu com a China e a África cujas culturas forneceram relevantes contribuições para a humanidade. O ábaco foi precursor do caminho tecnológico até o computador e a pólvora o elemento sintético primitivo das explosões não naturais, ambas as descobertas vindas da China.

Da África nasceram, por exemplo, as raízes do samba brasileiro, a religião animista vinculada à natureza, o candomblé, das comidas e especiarias da culinária e da beleza, exuberância e força da raça negra.

Síria, Líbano e Iraque, bem como todos os demais povos da região oriental do globo, igualmente participaram da criação da árvore de cultura, conhecimento e saber que o mundo moderno usufrui pelos quatro cantos do planeta.

Mas a energia, a força, o poder e o domínio da máquina, do sistema de máquinas e dos equipamentos, que os fazem funcionar e operam, vieram para ficar, dar novo impulso à imensa trupe mundial e com isso fazer esquecer por incorporar com outras roupagens o legado dos antigos povos orientais.

As tradições culturais e religiosas desses povos ainda permeiam e permanecem na grande maioria dos países, ao contrário do Ocidente cuja maioria católica e protestante, hoje acompanhada por credos evangélicos, se adaptaram e convivem com o capitalismo contemporâneo.

Essa diferenciação marcante dos desenvolvimentos tecnológicos e materiais entre Ocidente e Oriente, coadjuvada pela distância implacável das religiões de ambos os lados, as quais habitam e conformam o comportamento dos povos respectivos, dão cara e forma às desigualdades abismais existentes entre os dois lados do globo terrestre.

Não que capitais, cidades e metrópoles do Oriente não desfrutem de parte das conquistas materiais e tecnológicas do desenvolvimento capitalista, nem que outras regiões do Ocidente não comportem áreas urbanas e rurais menos desenvolvidas, estagnadas, pobres e carentes.

O que passa é que o capitalismo é, por essência, um sistema que nasce, se mantém e se expande se apropriando das diferenças e criando mais diferenças. Ele não veio para igualar, democratizar, socializar, tampouco fazer justiça. Ele faz diferença!

A justiça dele é a do lucro e, por consequência, do excedente captado em todo o tipo de produção. A existência do lucro já distingue a diferença entre os donos do capital e os trabalhadores, já aponta a diferença de cidadãos na sociedade, os que mandam e os que cumprem.

Direitos iguais apenas na retórica, enquanto sob o domínio das relações capitalistas de produção, os direitos estão sob a égide do capital. Não foi por acaso que o capitalismo se apropriou, transformou e aperfeiçoou os sistemas originários de castas e assemelhados. A pirâmide social dos povos antigos serviu de trampolim para a implantação da ordem capitalista.

Hoje em dia manda a meritocracia e com ela as classificações do trabalho em ocupações, cargos e salários. Ordenamentos estes que se prolongam na sociedade, que os legitima, em ocupações, profissões, classes sociais e preconceitos.

Os preceitos constitucionais igualmente se baseiam e se moldam nessas diferenças submetidas aos cidadãos na sociedade e a justiça prevalecente vem daí. A justiça deve ser comum para todos, embora mais comum para os sem posição social de destaque. Ao restante as regalias e exceções.

A guerra do Iraque e da Síria, de memória recente, são exemplos privilegiados dos interesses capitalistas em jogo. No Iraque tratou-se de uma questão econômica: não perder a exploração e a distribuição dos poços de petróleo a cargo de empresas americanas.

Daí a versão mentirosa da posse de armas nucleares e químicas pelo Iraque, apresentada pelo governo americano, ter justificado a derrubada do regime.

Na Síria trata-se de uma questão de poder hegemônico dos Estados Unidos, que tenta recuperar esse papel em provável coalizão internacional com França, Inglaterra e recentemente a Rússia.

Os bombardeios contra os rebeldes realizados por esses países buscam retomar o poder na região junto à presidência síria. De fato, justificam eles as ações bélicas para ˜salvar vidas e manter a paz na região˜.

O conflito de interesses da região do Oriente Médio, econômicos, populacionais e religiosos, há anos provocando atentados, extermínios, guerras e emigração massiva, serve de palco para a ação de guerra dos países ocidentais aliados.

E é no cerne desse conflito generalizado na região oriental onde as condições mais cruéis de vida e sobrevivência de vários grupos étnicos se veem às voltas com o surgimento das rebeliões de grupos terroristas, notadamente ao norte da Síria e do Iraque, onde se distribui células do Exército Islâmico.

O acirramento dos conflitos e interesses dificulta cada vez mais uma solução acordada. O estado crescente de desigualdades gerado e mantido na região, onde violência, doenças, miséria e fome abundam, provoca na mesma intensidade o surgimento de focos intensos de terrorismo generalizado.

Os dois ataques à França neste ano por terroristas armados ligados às facções mais radicais mostram a retaliação às ações belicosas da França na região síria. Por que a França? Provavelmente por ser o país mais vulnerável dos demais da coalizão de forças. Além de acesso geográfico mais fácil e rápido e território onde vive grande contingente de pessoas de origem árabe, africana e muçulmana.

Não faz parte da ideologia do capital sentar à mesa de negociações para redução das desigualdades, pois ele vive e sobrevive delas. Não faz parte dos representantes das democracias ocidentais aceitarem acordos menos restritivos às dificuldades sociais e econômicas dos povos mais pobres que não sejam sob as regras capitalistas rígidas.

Igualmente não aceitam os povos mais pobres, sejam orientais e africanos, serem secularmente subjugados política, social e economicamente abrindo mão de suas tradições, hábitos e costumes de trabalho, convivência e vida.

A barbárie de grupos terroristas não se justifica, assim como a prepotência do capital. Este descarta e empobrece populações pelo seu modus operandi e pela produção de crises periódicas do sistema; aqueles exterminam inocentes sem piedade sob a proteção de uma ˜lei primitiva e abusiva˜, a Sharia, onde quer que escolham focos de ataque.

á está mais que na hora de a civilização cuidar mais de sua sobrevivência em novos termos. Do jeito que está medo, insegurança, horror, terror e morte vão continuar a caminhar juntos. O desfrute e a celebração da vida certamente não passa por aí. Onde está o Deus ou os deuses das religiões? Uma aproximação entre os chefes religiosos de todos os credos pode ajudar a encontrar uma saída.

Fonte: CARTA MAIOR
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A coalização internacional, liderada pelos EUA, teria por objetivo combater o Estado Islâmico.

Durante meses os resultados da coalização foram pífios.

Com a entrada da Rússia, o EI passou, de fato, a ser combatido.

Aconteceram os ataques terroristas contra um avião russo e as mortes em Paris.

E eis que Obama, afirma, agora, que irá atacar o EI, já que declarou guerra .

Logo após a declaração de Obama e também do primeiro ministro inglês, quem foi atacado foi a Rússia, por uma caça turco, Turquia país membro da OTAN.

Obama diz que vai esmagar o EI, sufocando todas as linhas de financiamento e obtenção de recursos, esquecendo-se, talvez, que o avião russo atacado pelo EI, foi derrubado com uma bomba artesanal fabricada com latinha de cerveja.

Que os discursos dos líderes mundiais não refletem a verdade dos fatos e suas intenções, isso é fato.

Antes de esmagar o EI, Obama deseja recuperar, para as empresas americanas, os poços de petróleo e refinarias em poder do grupo .

O terrorismo não terá fim, já bombinhas fabricadas com latinhas de cerveja continuarão causando muitas morte, sem que se saiba, onde, quando, como e quem será atacado.

O terrorismo não se combate com exércitos, já que é uma atividade difusa que se desloca de um lugar para outro, sempre surpreendendo e causando estragos onde resolve atacar.

No entanto Obama garante que irá esmagar o EI e acabar com o terrorismo sem ferir "nossos valores", o que não é verdade, já que para vigiar os supostos terroristas todo o mundo está sendo vigiado, o que já fere os valores de democracia e direitos das pessoas.

Por outro lado qualquer forma de diálogo é rejeitada, assim como qualquer questionamento sobre a crise civilizacional mundial, com destaque para crise econômica.

O capitalismo necessita de guerras e das desigualdades para crescer e se expandir, e as desigualdades tem gerados atos terroristas, cada vez mais em todos os cantos do planeta e de diferentes formas e ideologias, como citado no artigo acima de CARTA MAIOR.

A velha mídia ocidental , diante dos novos acontecimentos, veste-se com os uniformes de batalha e perfila-se ao lado da coalização internacional, já que o inferno é sempre o outro.

O mundo atual é repleto de paradoxos, e a solução para os problemas reside na superação dos parodoxos, um novo salto de conhecimento e evolução.

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