terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Leitores. telespectadores e ouvintes na caverna

A manchete da Folha de São Paulo traz a tentativa de persuadir o leitor a acreditar que está havendo uma retomada do emprego, com aumento dos postos de trabalho e mais renda para os brasileiros. Mas será que isso é verdade?

Em primeiro lugar, é necessário enfatizar que o trabalho informal NÃO PODE SER CONSIDERADO emprego, pois não se obtem vínculo empregatício e nem se assegura direitos trabalhistas, como o 13º, salário e contribuição previdenciária.

Além disso, a matéria “parece” desconsiderar o efeito sazonal dessas atividades. Ou seja: em determinadas regiões, a venda de alimentos a beira-mar terá aumento somente no verão, quando a população se desloca dos grandes centros no período de férias. Isso já indica outro fator: a instabilidade salarial que é produzida por conta do fluxo de consumidores.

Na reportagem ainda é possível identificar uma tentativa de maquiar os números do desemprego, que ainda continuam altos. Em 2017, aproximadamente 13 milhões de brasileiros estavam sem posto de trabalho, representando uma taxa de 12.4% da população total do país.

Já que a reforma trabalhista não vem dando resultado, a recuperação do emprego tem que ser apresentada de outra forma: O Ministro da Fazenda prometeu uma produção de aproximadamente 2 milhões de empregos em dois anos, mas a tendência é que se produzirá achatamento dos salários e mais incertezas para o trabalhador. O medo não deixa de ser uma ferramenta de dominação, e por conta das necessidades de se sustentarem, os trabalhadores se submetem a condições de trabalho mais precárias.

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Fonte: CANETA DESMANIPULADORA
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Para os leitores dos grandes jornais e revistas, para os ouvintes da maioria das emissoras de rádio e para os telespectadores das emissoras de televisão a realidade é algo desconhecido. Assim como o mito da caverna, de Platão, a população recebe impressões, sombras da realidade. No entanto, com o passar do tempo, os dias, os meses, e mesmo anos, a realidade se impõe na vida das pessoas, muitas das vezes de forma trágica, com desdobramentos inimagináveis para o equilíbrio social.

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