quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Um PIG de mentiras

Lula desmente o PiG cheiroso     

publicado 17/09/2015                       
Instituto Lula rebate informação do jornal Valor Econômico.
bessinha pig unido
O Conversa Afiada reproduz nota à imprensa emitida pelo Instituto Lula:


Lula desmente jornal Valor


São Paulo, 17 de setembro de 2015,

O texto publicado na edição de hoje do jornal Valor Econômico, intitulado "Lula pressiona Dilma a mudar política econômica", não corresponde de forma alguma à verdade. Estranhamente, não houve contato da reportagem com o ex-presidente para checar as informações que foram publicadas, resultando em veiculação de supostas informações atribuídas a Luiz Inácio Lula da Silva, de forma irresponsável. A veiculação de especulações infundadas não contribui para o debate público e tem consequências negativas para o país. É desejável que o mais importante jornal de economia do Brasil não abra espaço para futricas.

Assessoria de imprensa do Instituto Lula
 
Fonte: CONVERSA AFIADA
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A história do “pacote Lula anti-Levy” só serve de muleta ao próprio Levy

culpadolula
O ex-presidente Lula lançou nota desmentindo a reportagem publicada hoje pelo Valor onde diz-se  que ele estaria formulando  “um plano” para a economia que consistiria em “uma flexibilização das políticas monetária e fiscal, com redução da taxa de juros “na marra” e o afrouxamento do gasto público, para criar as condições de retomada da atividade econômica ainda que por um período limitado, de dois a três anos.”

Ou seja, até a eleição de 2018 e, claro, a sua própria apresentação como candidato.

Quem conhece um pouco de política e alguma coisa sobre Lula nem precisaria de desmentido para saber que isso não existe.

Pode existir – e existe – a divergência de Lula com um arrocho recessivo que, como se vem demonstrando há nove meses, só afunda mais a recessão e retroalimenta o processo de retração econômica e, com ele, o próprio déficit nas contas públicas.

Mas Lula não faria, tanto por ética quanto por lucidez, o papel de chamar a si aquilo que ele não tem como administrar sem o cargo de Presidente: o governo brasileiro.

Mais importante do que a história fantasiosa que se construiu para as repórteres é quem e porque foi construída.
É evidente que se o fez com inspiração dos setores “levistas”, e não exatamente  com a intenção de fazer a Presidenta Dilma não intrigar-se com Lula – os dois tem canal direto para concordar ou divergir direta e pessoalmente.

Mas com o objetivo duplo de, primeiro, fixar a imagem de Joaquim Levy de que não tem tido sucesso porque é boicotado, contrariado e sabotado em suas “sábias” (quais?) providências econômicas. E, segundo, de colocar Dilma numa posição de constrangimento em qualquer situação em que ela discorde do que propõe o Ministro da Fazenda, para que isso não seja apresentado como justificativa para o fracasso das medidas econômicas.

É provável que, para isso, tenha contado com o auxílio luxuoso de ministros petistas igualmente mal-sucedidos no que lhes compete: a articulação política.

Muito conveniente que se atribua, também, as dificuldades em aprovar o tal “pacote” por uma “oposição do lulismo” às medidas, quando o fato real é que a inviabilização das propostas parte da direita e do empresariado.

Que Lula discorda da condução da política econômica nos moldes em que está sendo feita, até aí morreu Neves. É só olhar os resultados e qualquer um discordará. Dizer, porém, que Lula age para derrubar a equipe econômica do Governo Dilma, a esta altura, seria o mesmo que afirmar que ele estaria apostando na queda da Presidente.

Ainda que se possa especular sobre o grau de divergência entre ele e Dilma, não faz sentido algum afirmar que possa existir uma iminente ruptura, menos ainda um ruptura traumática e só dá para colocar a hipótese de um “plano Lula” que resultasse na perda total de autoridade da Presidente no campo do delírio.
Ou, então, num também delirante “bota a culpa no Lula” pelos fracassos que não são seus.

Fonte: TIJOLAÇO
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