quinta-feira, 29 de maio de 2014

A História se repete


Rodrigo Vianna: Felipão abre as portas da Comary para a Globo

publicado em 29 de maio de 2014 às 15:44

FELIPÃO ABRE AS PORTAS PARA A GLOBO; E AS DIFERENÇAS ENTRE DAVID LUIZ E HENRIQUE
por Rodrigo Vianna, de Teresópolis, no Escrevinhador

O sol finalmente brilhou na Granja Comary. Depois de tanto nevoeiro e garoa nos últimos dias, tudo ficou claro, límpido. Insclusive o time titular. E também a velha perceria entre Globo e CBF…
Felipão não faz segredo de nada. Hoje, num treino com campo encurtado, deixou evidente que vai pra Copa com a mesma equipe que ganhou a Copa das Confederaçõers: Julio Cesar, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luis Gustado, Paulinho, Oscar e Neymar; Hulk e Fred.
No trato com a imprensa, aparecem já algumas diferenças com o estilo de Dunga em 2010.
Na África do Sul, eu vi de perto: não havia moleza pra jornalista, muito menos pra Globo. Ficou famosa, por exemplo, a decisão de Dunga de barrar Fátima Bernardes na entrada da concentração em Johannesburgo. Ela havia acertado (com a assessoria da CBF) uma “exclusiva” com um dos atletas. Dunga não quis saber. Barrou a Globo. Dunga queria mostrar que não haveria em 2010 nada parecido com a baderna midiática de 2006. Na Alemanha, Parreira liberou geral, jogadores viraram estrelas de TV, e a turma da Globo fazia fila pra uma entrevista atrás da outra.
Felipão adota um estilo intermediário. Hoje, liberou a entrada de Luciano Huck no gramado, pouco antes do treino. O apresentador levou um menino em cadeira de rodas pra conhecer os atletas. Atrasou o treino com bola em 15 minutos. Veterano em coberturas, o repórter Roberto Thomé disse a meu lado: “os jogadores já tinham feito o aquecimento, e em vez de irem pra campo estão ali participando da gravação; depois alguem sofre um estiramento e quem vai assumir a responsabilidade?”
Como diz meu colega Thomé, em seu blog, já tem jornalista (não da Globo, claro) com saudades do Dunga…
Felizmente, não houve problemas com os atletas. Fizeram um treino duro, sério. Felipão dosa bem as brincadeiras (além de algumas concessões ao “circo midiático” global) com a firmeza para cobrar e orientar os jogadores.
A manhã de quinta terminou com treinos de finalizaçao: Fred e Neymar mostraram muita disposição, sem gracinhas, concentrados.
Do outro lado, os zagueiros treinavam domínio de bola, em cruzamentos sobre a área. E aí ficou patente a diferença abissal de categoria entre David Luiz , de um lado, e Henrique do outro.
A bola morria no peito do zagueiro do Chelsea. Ele não falhou nenhuma vez. Henrique mostrou as limitações que todos conhecemos: a bola escapava ao domínio dele, e o ex-palmeirense “espanava” todos os chutes.
Se bem que – na história das Copas – há bons exemplos de jogadores brasileiros que entraram em campo na última hora e (sem grande categoria na comparação com outros craques) deram conta do recado. Exemplo mais recente: o volante Kleberson em 2002. Outro mais antigo: Amarildo (no lugar de Pelé, em 62).
Ok, não dá pra comparar Henrique com Amarildo… Mas se precisarmos dele em 2014, que o zagueirão seja pelo menos um novo Kleberson! Tomara que não seja necessário. Dá um certo medo, vendo as “espanadas” dele de perto, aqui no gramado perfeito da Comary…
Fonte: VI O MUNDO
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Felipão define titulares em treino aberto para família Huck e fechado para fãs

Por Bruno Winckler - enviado iG a Teresópolis  - Atualizada às 

O técnico Luiz Felipe Scolari fez o primeiro treino com definição de titulares da seleção brasileira na manhã desta quinta-feira na Granja Comary, em Teresópolis. A 14 dias da estreia na Copa do Mundo contra a Croácia, dia 12 de junho, em São Paulo, a CBF concedeu acesso especial ao apresentador Luciano Huck, que interrompeu a atividade ao lado dos filhos Joaquim e Benício. Do lado de fora do CT da seleção, crianças da região de Teresópolis gritaram os nomes de Neymar, Felipão e Fred, mas não tiveram acesso liberado pela CBF.




Bruno Winckler/iG
Luciano Huck assiste treino da seleção com os filhos


No campo, Felipão escalou o mesmo time titular que entrou em campo contra a Espanha em 30 de junho na final da Copa das Confederações: Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred. O time reserva teve Jefferson; Maicon, Dante, Henrique e Maxwell; Ramires, Hernanes, Fernandinho, Willian; Bernard e Jô. O único gol do treino foi marcado por Oscar.
Antes do treino coletivo os jogadores receberam o apresentador da TV Globo dentro do campo. Ele gravou um quadro para seu programa ao lado de um garoto deficiente numa cadeira de rodas. Todos foram muito festejados pelos jogadores.
A CBF informou que abrirá alguns treinos na preparação da seleção brasileira para alguns torcedores locais de Teresópolis. O grupo de 30 crianças vetado nesta quinta-feira é formado por estudantes de uma uma escola da cidade que teve acesso ao clube Comary, vizinho à sede da CBF. Era preciso um pedido prévio para liberar o acesso. Carlos Alberto Parreira disse nesta semana que a CBF pretende realizar sorteios nas rádios locais para moradores da cidade assistirem a um ou outro treino. 




Bruno Winckler/iG
Afastados mais de 200 metros do campo da Granja Comary, crianças de Teresópolis não tiveram acesso liberado
Fonte: Portal  IG
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As crianças que começam a acompanhar o futebol, principalmente em época de copa do mundo tem uma curiosidade natural com seus ídolos, os jogadores da seleção.

Os filhos de Luciano Huck não são diferentes.

Entretanto a CBF não pode permitir privilégios apenas porque Luciano Huck é funcionário da TV globo, a emissora que tem os direitos de transmissão dos jogos da copa.

Muitas crianças simples e autênticas, pessoas reais, passam horas nas proximidades da concentração da seleção querendo alguns segundos de proximidade com seus ídolos.

Algumas passam o dia inteiro aguardando uma oportunidade de visitar a concentração.

Já Luciano teve autorização da CBF para entrar no recinto, interromper a atividade dos jogadores, e com isso ganhar alguns minutos de importância, já que nestes dias que antecedem o início do mundial todas as lentes estão voltadas para a Granja Comary em Teresópolis.

Não é a primeira vez que a TV globo e seus funcionários misturam direitos de transmissão do evento, com inserções ao pior estilo reality show dos jogadores e , também , privilégios inconcebíveis, o que acaba afetando o trabalho de todos os profissionais de imprensa envolvidos na cobertura do evento.

O direito de transmissão dos jogos não assegura privilégios para os funcionários de globo.

Isso inclusive é prejudicial para a preparação dos jogadores, já que  junto com pessoas como Luciano Huck, inevitavelmente, existe um clima de exibicionismo  e ôba ôba.

Na copa do mundo da Espanha, em 1982, lembro de uma cena em que um repórter da TV globo teve exclusividade para entrevistar o jogador Zico, na véspera da fatídica partida contra a Itália, na piscina da concentração brasileira, com direito a entrevista com microfone estando ambos com sunga de banho, em um total clima de já ganhou.

Na copa da África, em 2010, o técnico  Dunga da seleção brasileira não permitiu tais privilégios para a tv globo, o que gerou um clima de perseguição da emissora com o treinador, que bateu no teto logo após a negativa de Dunga em liberar o jogador Luís Fabiano para um entrevista , exclusiva, com um funcionário da TV globo, Alex Escobar, que seria gravada e apresentada no programa Fantástico com o objetivo específico de auferir melhores índices de audiência para o programa.

Dunga agiu com razão, já que nem ele nem a seleção poderiam servir de alavanca e privilégios para  uma programação em decadência.

Logo após a eliminação da seleção para a Holanda, os funcionários das empresas globo envolvidos com a cobertura  da copa - no rádio, TV jornais - passaram a agredir violentamente o treinador Dunga sempre citando o caso da negativa da entrevista exclusiva para o Fantástico.

Na copa de 2006, na Alemanha, em que o treinador era o atual coordenador da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, os privilégios para os funcionários  das empresas globo aconteceram naturalmente, assim como facilidades para os jogadores, o que gerou uma crítica do jogador Kaká de que o profissionalismo passou longe na comissão técnica e no grupo de jogadores da copa de 2006.

Nestes dias que antecedem o mundial, a presença dos membros da comissão técnica, principalmente Felipão e Parreira, em programas das empresas globo já ganha contornos de saturação, onde um forte componente exibicionista também já se faz presente, também em alguns jogadores sempre disponíveis para as lentes e microfones.

Liberar o convívio dos jogadores com crianças da cidade, em horários específicos,  é algo excelente para todos os envolvidos.

A história nos ensina, com fatos, que privilégios para alguns setores da mídia, sempre foram nocivos para a preparação da seleção.

Cabe ainda alertar aos membros da comissão técnica, que a TV globo está em um acentuado processo de decadência e queda de sua audiência e com a copa espera recuperar algumas posições e , para isso, não medirá esforços em obter toda sorte de privilégios.

Já o povo brasileiro, que torce pelo sucesso da seleção, não tem nada a ver com os problemas de globo.

Só falta o programa do Luciano Huck ser transmitido diretamente da Granja Comary.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

O terror está no ar

Uma flechada na inocência

Por Luciano Martins Costa em 28/05/2014 na edição 800
Comentário para o programa radiofônico do Observatório da Imprensa, 28/5/2014
O noticiário de quarta-feira (28/5) destaca o protesto de indígenas e famílias sem teto, em Brasília, e o confronto que se seguiu quando um grupo de manifestantes se aproximou perigosamente do estádio Mané Garrincha, onde se encontrava em exposição o troféu que estará em disputa durante a Copa do Mundo de Futebol. Como parte das curiosidades deste país complexo, os jornais informam que um policial foi atingido na perna por uma flecha, o que chega a compor uma imagem curiosa no cenário futurista da capital federal.
Pode-se colher uma enorme variedade de análises na imprensa, nas últimas semanas, sobre a onda de protestos que começou em junho do ano passado como parte de uma campanha pela melhoria do transporte público nas grandes cidades. Depois vieram as manifestações de grupos específicos, que foram surgindo e desaparecendo, até que se consolidou a onda do movimento contra a Copa do Mundo, que flutua a bordo de todas as outras reivindicações e queixas que juntam pelo menos cinquenta ativistas e paralisam as cidades.
A observação das palavras de ordem e das justificativas de manifestantes e supostos líderes dos que pensam impedir a realização do evento mostra que o movimento se baseia em um punhado de convicções questionáveis, como a afirmação de que a Copa atrasa o atendimento de demandas importantes da sociedade.
A primeira delas fala de investimentos públicos que poderiam ter melhor destino se fossem aplicados em educação e saúde, e no geral ignora-se que a Copa resulta de um contrato de entidades brasileiras públicas e privadas com a Fifa, uma corporação privada sem fins lucrativos, muito parecido com os acertos que são feitos, por exemplo, para trazer ao país um festival de rock.
Os jornais demoraram, mas finalmente, há uma semana, a Folha de S. Paulo publicou uma reportagem esclarecendo que todo o investimento público feito pelo governo federal, por estados e municípios, relativos ao evento, soma R$ 25,8 bilhões, o equivalente a 9,9% das despesas anuais com educação. No entanto, ao mesmo tempo em que relativiza esse argumento dos ativistas contra a Copa, o jornal contribui para aumentar a confusão ao misturar a esses custos outros investimentos em infraestrutura, como a construção da usina de Belo Monte.
Escola de ativismo
Pode-se afirmar que os argumentos apresentados pelos manifestantes que tentam impedir ou atrapalhar a realização da Copa do Mundo no Brasil são pífios, falsos ou resultado da manipulação de dados. Mas não se pode apostar que haja alguma inocência nesses protestos, que agora invadem outras reivindicações, como a dos índios sem terra e dos trabalhadores urbanos sem teto.
Há, por trás do movimento contra a Copa, uma disciplina e uma organização que não combinam com a infantilidade de suas palavras de ordem. A mesma Folha trazia no domingo (25/5), na “Ilustrada”, o relato de uma palestra realizada em São Paulo (ver aqui), na qual o artista americano Sean Dagohoy, integrante de um coletivo chamado Yes Men, ensinava a uma centena de ativistas algumas táticas a serem usadas nas manifestações contra a Copa do Mundo. O objetivo, segundo a reportagem, é aproveitar ao máximo o “circo midiático em torno do megaevento no país”.
Na tal “oficina de ativismo” foram discutidas ideias como alagar a Arena Corinthians no dia da abertura da Copa, interferir nos telões do estádio e outras ações de boicote e sabotagem. O histórico do coletivo Yes Men, dedicado a ativismo cultural (ver site aqui), inclui intervenções em site de empresas, divulgação de informações falsas pela internet e outras iniciativas geralmente dirigidas contra grandes corporações ou governos.
O seminário em São Paulo foi organizado pelo coletivo intitulado Escola de Ativismo, que, segundo a Folha, é financiada, entre outras entidades, pela ONG ambientalista Greenpeace.
Uma leitura dos comentários, chamadas e temas priorizados pelo grupo nas redes sociais induz a acreditar que se trata de ativistas dedicados a estimular o protagonismo de jovens ansiosos por mudanças. Seus alvos tanto podem ser uma multinacional que causou um desastre ambiental como um governo democrático e o próprio sistema político. A tática é quase sempre produzir eventos que chamem a atenção da mídia. A motivação real está sempre dissimulada em palavras de ordem genéricas.
Uma das líderes do grupo afirma que eles querem “contribuir para que pessoas sejam agentes de mudança”. Não explicou que mudanças tem em mente.
Fonte: OBSERVATÓRIO DA  IMPRENSA
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O “NÃO VAI  TER  COPA” FALA INGLÊS !


O que o Greenpeace da Bláblá tem com isso ?


Coletivo americano Yes Men


O Conversa Afiada reproduz sugestão do Stanley Burburinho (quem será ele ?):

COLETIVO AMERICANO DE ATIVISTAS FAZ PALESTRA EM SÃO PAULO SOBRE TÁTICAS



SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

25/05/2014 02h03

Um grupo de cerca de cem ativistas, entre eles barbudos, mocinhas universitárias, skatistas e até rapazes com cara de advogado assistiam sem piscar à palestra do moço magrinho que tentava ensinar como mudar o mundo. Ou pelo menos chamar a atenção.

Sean Dagohoy, artista do coletivo americano Yes Men, acabava de mostrar como seu grupo fez para simular a página de uma gigante do petróleo e ridicularizar a empresa em anúncios falsos.

“Depois eu conto como fazer esses sites falsos”, dizia a uma plateia boquiaberta no espaço Matilha Cultural.

No centro cultural em São Paulo, Dagohoy deu uma “oficina de ativismo” há duas semanas, com a ideia de preparar manifestantes para agir durante a Copa, aproveitando o circo midiático em torno do megaevento no país.

Os membros do Yes Men, aliás, sabem muito bem como chamar a atenção e dominar as manchetes.

Há dez anos, num dos seus atos mais famosos, Andy Bichlbaum, um dos fundadores do grupo, deu entrevista à rede britânica BBC fingindo ser porta-voz da empresa Dow Chemical.

Ele prometia, em entrevista transmitida ao vivo, indenizar as famílias das mais de 3.000 vítimas de um vazamento de gás na Índia -ocorrido em 1984, o desastre é considerado o mais grave acidente industrial da história.

Em minutos, o valor de mercado do grupo americano caiu R$ 4,4 bilhões.

Da mesma forma, um dos Yes Men deu uma palestra em que se passava por um executivo da Organização Mundial do Comércio e sugeria retomar a escravidão na África.

Também fizeram circular uma edição falsa do jornal “The New York Times” anunciando o fim da guerra no Iraque, entre outros atos de ficção travestidos de realidade.

CRACK E CRAQUES

Durante as três horas do encontro, batizado de Yes Lab, Dagohoy pediu para que o público se dividisse em grupos e circulasse pelo espaço formando rodinhas para pensar em ações de protesto contra o Mundial de futebol.

Dessas conversas, que não podiam passar de dez minutos, surgiram ideias curiosas.

Um grupo sugeriu alagar o Itaquerão no dia de abertura da Copa. Outro queria sabotar telões do estádio para “mostrar imagens que desqualifiquem” o torneio, sem contar os que queriam vender papelotes de crack de mentira embrulhados com figurinhas dos craques do campeonato.

Em tom professoral, Dagohoy lembrava aos participantes que as consequências de atos como esses variam de país para país e que não podia se responsabilizar pela “eventual brutalidade daqueles que estão no poder”.

Em encontros assim, o grupo treinou ativistas que participaram do movimento Occupy Wall Street, em Nova York, e também estiveram em Istambul no calor dos protestos turcos do ano passado.

“Uma das lições que damos é que quando há uma escalada de violência, a melhor solução é responder com uma escalada de humor”, disse Dagohoy à Folha. 

Alguns dos exemplos foram pinçados do livro “Bela Baderna”, uma espécie de manual para ativistas, ou “caixa de ferramentas para a revolução”, como diz a obra.

O coletivo brasileiro Escola de Ativismo traduziu o livro, que tem alguns capítulos escritos pelos Yes Men, e organizou a palestra em SP.

Segundo Gabriela Juns, membro do grupo, o coletivo não financiou a vinda do artista, mas soube da viagem ao país e marcou o encontro -a “Escola” é financiada por entidades como o Greenpeace.
Dagohoy disse que vários coletivos bancaram a viagem a São Paulo, onde ficou hospedado num albergue.

Nina Liesenberg, uma das diretoras da Matilha, afirma que apenas cedeu o espaço. “Queremos contribuir para que pessoas sejam agentes de mudança”, conta ela.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Além dos grupos que orientam pessoas  sobre táticas de terrorismo a serem utilizadas durante a copa, esta última semana de maio teve mais detalhes sobre o clima de terror que alguns grupos, incluindo a velha mídia , desejam para o país.

As graves denúncias sobre os "ensinamentos" para alagar o estádio de abertura da copa e paralisar a cidade de São Paulo, não tiveram quase nenhuma visibilidade na velha mídia.

Entretanto, protestos contra a copa com menos de 100 pessoas em algumas cidades do país, tiveram grande repercussão nos meios de comunicação, principalmente nas emissoras de TV privadas.

Além disso, a semana foi marcada por uma avalanche de notícias sobre doenças e epidemias.

Terror 1 - a velha mídia noticiou com grande alarde a existência de uma nova doença transmitida pelo mosquito transmissor da dengue. Segundo a mídia, a doença já se manifestou na Guiana e pode ser um perigo real para o Brasil. O assunto, apresentado com os já conhecidos requintes de pânico, ficou dois dias no  noticiário e depois sumiu. Terror na região norte.

Terror  2 - a suposta epidemia de dengue que estaria assolando o estado de São Paulo foi apresentada como trágica , já que os quatro tipos dos vírus foram encontrados em pacientes.
O assunto também ficou por dois dias no noticiário e depois sumiu. Terror no sudeste, local de maior concentração de seleções estrangeiras.

Terror  3 . O ressurgimento da gripe suína - aquela que segundo um político eternamente candidato é transmitida através dos espirros dos porquinhos - foi noticiado pela velha mídia como um perigo para a Europa e, obviamente, um perigo em potencial para o Brasil com o advento da copa. Terror nacional.

Terror 4 - A morte, pontual, de uma pessoa por meningite  foi noticiada pela velha mídia com grande destaque e com os conhecidas expressões de pânico. Terror nacional.

Terror 5 - Também na velha mídia, proliferaram notícias sobre a "superbactéria"que estaria trucidando vidas nos hospitais do país. Neste acaso o absurdo da" informação" foi ainda maior , já que não existe a "superbactéria", mas sim, bactérias que em processos de mutação tornam-se resistentes a maioria dos medicamentos. O surgimento de bactérias resistentes é recorrente em locais propícios , como hospitais, por exemplo, sendo que não existe "A Superbactéria", mas sim processos de mutações de microrganismos. A notícia circulou por dois dias, em alto garu de  pânico e depois sumiu do noticiário. Terror Nacional.

Terror 6 - Com a chegada de frentes frias sendo  mais frequentes no país nesta época do ano, a velha mídia fez uma grande gritaria sobre o perigo das gripes , comuns no inverno. Neste caso, além do pânico costumeiro, o noticiário pelo menos informou e orientou os telespectador, de como e onde  se vacinar .Terror nacional.

Todos esses assuntos circularam com alto grau de pânico  e sensacionalismo na velha mídia durante esta semana.
Com a mesma velocidade como surgiram , desapareceram  do noticiário.

Para fechar a semana, Ronaldo veio a público pedindo para enfiar o cacete em manifestantes vândalos. 
Talvez torcendo e desejando que o cacete mate algum manifestante e com isso crie um clima de comoção e caos nacional que possa favorecer seu lado político.

Diante das notícias da semana, uma pergunta faz sentido:

Estaria em curso um processo de atentado terrorista com agentes biológicos e/ou contaminantes ?

Os Desinformados


Fonte: FRANCO ATIRADOR
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Alô coxinhas! Sonegação ultrapassa 25 vezes gasto com a Copa!

Enviado por  on 27/05/2014 – 4:54 pm
A sonegação do Brasil é “padrão Fifa”!
Já publiquei um post com estatísticas mostrando que o Brasil é o país que mais sonega impostos do mundo. A sonegação brasileira corresponde a 13% do PIB, contra apenas 2,3% nos EUA.
Acho que isso é um problema mais importante do que os estádios da Copa, não? Os estádios, mal ou bem, vão ficar aí para os brasileiros curtirem outros jogos de futebol. A sonegação é um dinheiro jogado no ralo.
Por que será que a Globo não adere à campanha contra a sonegação?
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Sonegação de impostos ultrapassa em 25 vezes gastos com Copa
Segundo sindicato, R$ 200 bilhões seriam suficientes para beneficiar mais de 2,7 milhões de pessoas com o Bolsa Família
Com a campanha Quanto custa o Brasil pra você?, a entidade defende que todos perdem a sonegação fiscal
A sonegação de impostos no Brasil ultrapassou em 25 vezes os gastos com as construções das arenas para a Copa do Mundo, uma cifra de cerca de R$ 200 bilhões correspondente aos cinco primeiros meses do ano, segundo dados do “Sonegômetro”, coordenado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).
Com a campanha “Quanto custa o Brasil pra você?”, a entidade defende que todos perdem a sonegação fiscal. “Estamos sempre falando sobre a alta carga tributária, mas também precisamos discutir o efetivo combate à sonegação e um sistema de cobrança mais justo para com os que ganham menos”, afirma o presidente do Sinprofaz, Heráclio Camargo.
Segundo o sindicato, R$ 200 bilhões seriam suficientes para beneficiar mais de 2,7 milhões de pessoas com o Bolsa Família ou na construção de cinco milhões de casas populares. O monitoramento foi lançado em 2013 e fechou o ano na marca de R$ 415 bilhões.
“A mesma administração que comemora um recorde de arrecadação – foram R$ 123 bilhões só no primeiro mês do ano, de acordo com a Receita Federal – já deixou de recolher quase que o mesmo valor por não cobrar de maneira mais eficaz os grandes devedores de impostos”, explica Camargo.
O estudo encomendado pelos procuradores da Fazenda mostra que se não houvesse sonegação, o peso dos tributos poderia ser reduzido em 28,2% e manter o mesmo nível de arrecadação.
Fonte: O CAFEZINHO



















Fonte: TIJOlAÇO
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Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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Não vai ter copa!

 Fonte: SQN
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Manifestações por melhorias no serviços públicos são válidas e necessárias.
Manifestações por mais democracia  por uma reforma política com uma assembléia constituinte exclusiva são importantes.
Protestar contra  a sonegação também, não é globo ?
O que é ridículo, patético e cômico é associar  os gastos com a copa do mundo com as necessidades da população.
Isso revela desinformação e alienação.

Amanhã vai ser outro dia

Folha': Dilma diz ao PT que fará a regulação da mídia

Jornal do Brasil
De acordo com assessores do PT, a presidente Dilma Rousseff teria cedido ao partido e decidido encampar, caso seja reeleita, a proposta de regulação econômica da mídia. A informação é divulgada na edição desta quarta-feira (28) da Folha de S. Paulo.
De acordo com o jornal, durante seu mandato Dilma engavetou a proposta, elaborada pelo governo Lula. A proposta defendia a criação de um Conselho de Comunicação para regular o conteúdo de rádios e TVs, e foi recebida com críticas por representantes do setor, que argumentavam que a medida seria uma espécie de censura.
Agora, assessores de Dilma afirmam, de acordo com a Folha de S. Paulo, que ela vai apoiarum projeto que regulamente e trate dos artigos 220 e 221 da Constituição. Os artigos determinam que os meios de comunicação não podem ser objeto de monopólio ou oligopólio e que a produção e a programação de rádios e TVs devem atender os princípios de produção regional e independente. Trata ainda da definição de como deve ser a publicidade.
De acordo com a Folha de S. Paulo, em recente reunião no Palácio da Alvorada, Dilma teria deixado claro a petistas não ter a intenção de regular conteúdo, mas sinalizou que concordava em tratar da parte econômica: "Não há quem me faça aceitar discutir controle de conteúdo. Já a regulação econômica não só é possível discutir, como desejável", disse.
O jornal informa que na segunda-feira (26), a Executiva do PT decidiu incluir a regulação dos meios de comunicação no programa do partido para a campanha presidencial. "A democratização da sociedade brasileira exige que todas e todos possam exercer plenamente a mais ampla e irrestrita liberdade de expressão, o que passa pela regulação dos meios de comunicação - impedindo práticas monopolistas - sem que isso implique qualquer forma de censura, limitação ou controle de conteúdos", afirma.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a inclusão do tema no programa petista foi acertada com Dilma, desde que ficasse bem claro que não haveria nenhuma proposta de controle de conteúdo. O jornal acrescenta ainda que historicamente, o PT e setores da esquerda miram o domínio da Rede Globo que, como líder de audiência, abocanha a maior fatia do mercado publicitário do setor.
A Folha de S. Paulo acrescenta ainda que a forma de tratar o assunto foi definida durante reunião da cúpula de campanha com a presidente há cerca de um mês, no Alvorada. Neste encontro, líderes petistas teriam comemorado a fala do ex-presidente Lula no encontro nacional do partido, quando ele defendeu a regulação da mídia num tom interpretado como senha para debater também um controle de conteúdo da imprensa.
De acordo com apuração da Folha, defensores do projeto de regulação da imprensa disseram na reunião: "Que bom que o Lula falou explicitamente que tem de regular a mídia." Ainda segundo o jornal, Dilma, sem criticar Lula, fez questão de definir até onde aceitava ir na discussão. Ela teria afirmado que muita gente "confunde regulação com controle de conteúdo, isso não posso aceitar", acrescentando que "temos de qualificar esse discurso" e que o "presidente Lula está discutindo regulação".
Folha conclui afirmando que na reunião, estava presente o comando da campanha pela reeielção, Dilma, Aloizio Mercadante (ministro da Casa Civil), o presidente do PT, Rui Falcão, e o ex-ministro Franklin Martins.
Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Franklin Martins diz que “não houve” mensalão e que a Globo quer “comandar o país”

Enviado por  on 28/05/2014 – 2:11 am
entrevista foi publicada, em outubro do ano passado, numa revista de Porto Alegre, chamadaBastião, cujos editores eu tive o privilégio de conhecer em Brasília na semana passada. Mas eu só li há alguns dias e logo constatei duas coisas: 1) ela ainda é super atual; 2) não circulou quase nada pela blosgosfera. Então ela é quase inédita!
Franklin Martins faz observações atiladas sobre a democratização da mídia. Ele observa que o Brasil promove mudanças lentas, porque a construção de maiorias costuma se formar mais vagarosamente no Brasil. Somos grandes demais, diversos demais. O processo de formar maiorias é mais difícil aqui.
Mas quando estas se formam, duram muito. Permanecem consolidadas com mais firmeza do que em outros países, que conseguem construir maiorias com mais agilidade, como a Argentina, onde tudo é mais rápido por ser o debate político muito concentrado apenas em Buenos Aires.
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Franklin observa que uma das funções da internet é criticar a grande mídia, e que esta, se quiser sobreviver, terá que se adaptar a estas críticas, que são saudáveis e democráticas.
Entretanto, o trecho que me chamou a atenção foi sua observação sobre a ruptura editorial da Globo, a partir da cobertura do mensalão. Franklin, que era comentarista político no Jornal da Globo, faz uma acusação grave ao jornalismo da emissora: ela se recusava a investigar a coisa mais importante, a origem do dinheiro do valerioduto, porque aquilo poderia atrapalhar a sua “teoria”.
Mais tarde, a Procuradoria, e Joaquim Barbosa – juiz responsável, desde o início, por acompanhar as investigações do Ministério Público – ajudariam a Globo a explicar a origem do dinheiro do valerioduto, ao encampar a tese do desvio do Fundo de Incentivo Visanet, em detrimento de um relatório da Polícia Federal, que dizia o contrário.
A PF, através do relatório do Inquérito 2474, assinado pelo delegado Luiz Flavio Zampronha, mostrava que a maior parte dos recursos de Marcos Valério tinha vindo de empresas controladas por Daniel Dantas, e que as negociatas de Valério tinham começado bem antes da era Lula.
Quanto ao Visanet, o Laudo 2828, também da PF, provaria que os recursos não estavam sob responsabilidade de Henrique Pizzolato, o único petista na cúpula do Banco do Brasil, derrubando a teoria de que havia um “núcleo petista” instalado dentro do BB, sob ordens secretas de Dirceu, para desviar os recursos necessários ao esquema de compra de voto.
“A Globo resolveu acabar com o pluralismo”, observa Martins, porque decidiu voltar a algo que estava em seu DNA: “comandar o país”.
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Franklin Martins torce para que a Globo não consiga realizar o seu intento (de comandar o país) em 2014. Nós também torcemos, caro Franklin. Nós também.

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Fonte: O CAFEZINHO
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Por que regular a mídia é um passo essencial para o avanço do Brasil

Postado em 28 mai 2014
Poder e dinheiro muito além do razoável
Poder e dinheiro muito além do razoável
O argumento mais imbecil contra a regulamentação da mídia é a que a associa com “censura”.
Na grande definição de Eça, há aí uma mistura de má fé cínica com obtusidade córnea.
Todas as sociedades desenvolvidas regulam sua mídia. Estabelecem regras para diversas questões que são simplesmente ignoradas no vale tudo nacional.
Por exemplo: direito de resposta. Na Dinamarca, se você comete uma injustiça cabal, é obrigado a se retratar rapidamente e em espaço nobre.
Por exemplo: a Veja atribuiu a Gushiken um gasto exorbitante com dinheiro público numa refeição. Isto se provou calúnia, mentira, e não fato.
Gushiken, atacado na honra, jamais teve uma reparação na revista.
É certo isso? É bom isso? É certo e é bom apenas para as empresas de mídia, que recebem licença para matar moralmente seus inimigos.
Fiscal tem que ser fiscalizado. A mídia se coloca como fiscal, sem ter aliás recebido delegação popular para isso, mas se recusa a ser fiscalizada. É um paradoxo, e é um horror para a sociedade.
Nos Estados Unidos, para evitar o monopólio de opinião (e de negócio) e estimular a pluralidade, nenhum grupo pode ser dono de múltiplas mídias, como a Globo.
A Globo usa seus diversos braços, ou garras, de forma selvagem, para asfixiar a concorrência.
Um executivo da Unilever me contou que, nas negociações sobre publicidade, a Globo enfia o G1 goela abaixo do anunciante.
Para a livre concorrência, é um pesadelo. Para o monopólio da Globo – que hoje detém 60% da publicidade do Brasil com apenas 20% da audiência – é um sonho. Para a sociedade, uma tragédia.
Veja na prática: uma única voz que represente o conservadorismo e os interesses da Globo se multiplica por todas as mídias, e isso manieta a opinião pública.
Merval Pereira, digamos. Ele está no Globo, na Globonews, na CBN, no G1 etc etc. Ou Míriam Leitão. Ou Jabor.
Mais uma vez, é bom para a Globo, e para os colunistas que são sua voz. Estes, graças à superexposição, acabam tendo enormes facilidades para ganhar dinheiro em palestras nas quais vão repetir o que a Globo quer que eles digam.
Você vai encontrar feroz resistência à ideia da regulação nas grandes empresas de mídia – e em seus colunistas. Estes extraem vantagens consideráveis do status quo. Seus mensalões são duradouros e protegidos com imenso cuidado por quem abastece seus bolsos.
Há um conflito de interesses entre os colunistas da grande mídia e a regulação. Isso não pode ser esquecido pelo leitor.
Para os políticos conservadores, vale o mesmo. No ambiente de grande concentração que há, está garantida a eles uma formidável cobertura pelas empresas de mídia.
Com uma desconcentração, essa mamata tende a desaparecer. Não serão protegidos escândalos de partidos amigos.
Há anos, para ficar num caso, Robson Marinho, do PSDB, exerce o inacreditável cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo sendo, comprovadamente, corrupto.
Isso só tem sido possível graças à leniência da grande mídia sobre corrupção em outros partidos que não sejam o PT.
O quadro atual favorece coisas como o acobertamento da sonegação bilionária da Globo, também.
A Folha, amiga e sócia da Globo, jamais cobriu um caso em que existem documentos apavorantes. Apenas para comparação: se a sonegação fosse da Carta Capital, Mino Carta já estaria na cadeia há muito tempo, sob pressão da Globo, Folha, Veja e Estadão.
Finalmente: é o estado atual de coisas que leva a uma família de mídia ter a maior fortuna do Brasil.
Você pode dizer o seguinte: por que o PT demorou tanto a colocar isso na pauta? Medo? Cálculo? Esperou a internet se consolidar como uma força alternativa para mitigar a previsível campanha anti-Brasil que virá?
Para mim, é uma mistura das duas coisas. Mas o que importa é que, ainda que com grande atraso, a regulação seja debatida.
Importante: as ruas terão que se manifestar, para que este avanço se realize.
Que manifestações como as de junho tornem impossível negar aos brasileiros um passo tão importante.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Amanhã vai ser outro dia.
Mais uma vitória da blogosfera, dos blogs sujos, que durante mais de dez anos, por vezes sozinhos, alertam para a necessidade de regulação da mídia no Brasil.
Tudo bem que é apenas uma declaração do PT e do governo Dilma, mas , ao que parece e diante do amadurecimento do tema em boa parte da opinião pública, esse é um caminho sem volta.
Depois da violenta campanha contra o governo e  contra o país que nos últimos dois meses a velha mídia colocou em cena, parece que o PT voltou a ser PT.
Reagiu e a partiu pra cima, como pediu Lula em um encontro com blogueiros.
Lembro que lá pelo ano de 2003, quando alertava para a necessidade de regulação da mídia, ouvia, de empregados amestrados de globo que esse era um assunto que não poderia ser debatido publicamente, como se os empregados de globo e a própria globo fossem detentores absolutos do monopólio da opinião, justo em um momento em que a internete emitia, aqui no Brasil, inequívocos sinais de consolidação de um espaço de produção de conteúdos múltiplos, tanto no campo do entretenimento como no campo no jornalismo, ainda que opinativo e de contraponto a velha mídia.
Ignorei olimpicamente as advertências dos amestrados e mantive  em evidência o assunto, mesmo que por vezes de forma isolada.
O ciberespaço cresceu e hoje, mesmo que ainda insistam em negar ou ignorar, tem um protagonismo importante nos debates de interesse nacional, a ponto, por muitas vezes, de pautar esse debate definindo até mesmo as agendas prioritárias.
Que junto com a reforma das mídias o PT também priorize outras reformas tão importantes para consolidação e avanço da democracia.