quinta-feira, 4 de outubro de 2018

A doença, a faca e a eleição

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A DOENÇA,  A FACA E A ELEIÇÃO

Essa tese é poderosíssima. Não vou dizer que ele é fascista. Nem que roubou o cofre da ex-mulher. Também nada vou escrever sobre seu DNA racista, homofóbico, misógino. Menos ainda que é contrário aos valores democráticos e civilizacionais. Vou deixar de lado a constatação de que é corrupto, já que seu patrimônio é incompatível com seus rendimentos. Hoje, não vou falar sobre constatações, verdades absolutas, vou abordar uma tese, a meu ver, poderosíssima. É sabido por todos que doenças de presidentes, chefes de Estado e políticos, aliados do Sistema, são ocultadas da população . Quando é o contrário são expostas ao extremo, como foram as doenças de Lula e Dilma, anos atrás. O episódio da facada, é repleto de erros e incongruências. Não houve sangue, médicos em procedimento cirúrgico de forma incompatível com os protocolos ( sem luvas, o que acarreta infecção no paciente e as mãos dos médicos deveriam estar sujas do sangue do paciente, em se tratando de uma abordagem na cavidade abdominal, supostamente cheia de sangue devido ao dito ferimento com objeto cortante ), um ferimento supostamente grave que exigiu intervenção cirúrgica complexa, e mesmo assim o paciente com 12 horas após a cirurgia é transferido de helicóptero e demonstrando sentir-se bem disposto, quando no novo hospital aparece sentado e com boa aparência, recebe inúmeras visitas de aliados políticos e de raríssimos familiares, não demonstra o abatimento ou perda de peso ( comuns em cirurgias com tal complexidade ) , grava vídeos de conteúdo político, até que todos são informados sobre a necessidade de uma nova cirurgia. Após a nova cirurgia, aí sim, o candidato revelou-se abatido e com perda de peso, o que é normal. Tudo inclina que o episódio da faca foi uma farsa eleitoral, e que o candidato já estava doente e também sabia que necessitaria de cirurgia urgente. A doença, ao que autoriza mentes atentas a especular, pode ser algo grave que inclusive comprometa o exercício da governabilidade pelo candidato, caso se eleja. Quanto a isso, não são trapalhadas ingênuas as declarações do vice do candidato, todas direcionadas ao Sistema, algo como um compromisso do vice ( em caso de assumir a presidência) em seguir o ideário neoliberal radical implementado após o golpe de Estado de 2016. Cabe lembrar que pouco ou nada se sabe sobre os médicos e prontuários envolvidos nesse caso, o que não ocorreu com Lula e Dilma, por exemplo. Quanto a farsa , esconder de debates um candidato incapaz de articular e expressar com clareza e conteúdo qualquer tema, e ainda apresenta- lo como vítima, pode ser uma estratégia de garantir um candidato do Sistema com chances reais de vitória. Ao longo da História são inúmeros os casos de doenças graves de políticos, inclusive presidentes e candidatos, que não foram informados ou foram informados de maneira que interessasse o Poder. Corre-se o risco, caso o candidato se eleja, de o país ser governado por um grupo de generais, que podem implementar políticas e práticas, até então, desconhecidas da maioria da população. E tudo isso acontecendo em um ambiente supostamente de eleições livres e de democráticas. Como disse, no início, é apenas uma tese, porém, com lastro histórico em semelhanças , e lastro quanto ao presente, no tocante a preservar e ainda radicalizar na implementação do ideário econômico implementado a partir de 2016, o que para a imensa maioria da população, seria uma tragédia.

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