Dilma é nota zero em “A” !
Edinho, BV da Globo só engorda a Globo !
De entrevista com Jim O’Neill, que criou o acrônimo BRICs, no Globo:
Os brasileiros não sabem se promover no palco internacional com confiança ou autoridade. E isso é um problema. Costumo trabalhar com um conceito que é Q (qualidade da ideia) X A (aceitação) = E (eficiência). Mas se A é zero, E também é zero. E, com frequência, o Brasil tem problemas com o A. Os americanos são sempre bons no A. O Brasil tem que trabalhar no A. O governo está meio que se escondendo. Numa era de tecnologias de mídia que funcionam 24 horas, sete dias por semana, você tem que ter uma mensagem simples, clara e crível.
Os brasileiros não sabem se promover no palco internacional com confiança ou autoridade. E isso é um problema. Costumo trabalhar com um conceito que é Q (qualidade da ideia) X A (aceitação) = E (eficiência). Mas se A é zero, E também é zero. E, com frequência, o Brasil tem problemas com o A. Os americanos são sempre bons no A. O Brasil tem que trabalhar no A. O governo está meio que se escondendo. Numa era de tecnologias de mídia que funcionam 24 horas, sete dias por semana, você tem que ter uma mensagem simples, clara e crível.
Fonte: CONVERSA AFIADA
__________________________________________________
Jim O'Neill foi preciso e exato em sua observação.
Todo o problema do Brasil se resume ao A.
De fato, boas idéias e boas iniciativas não faltam no Brasil, entretanto aceitá-las significa reconhecer a competência para criá-las e aí reside o X do problema, como diria Noel.
O brasileiro, vira-lata por excelência, não tolera o sucesso de seus conterrâneos e , consequentemente, não aceita ( A ) suas idéias, sua arte, sua ciência.
Por outro lado, A tem sido aceito de outras formas, como por exemplo o ato de bater panelas contra o governo federal , predominantemente na cidade de São Paulo que passa por uma escassez de água.
A eficiência não foi das melhores, já que Q não se mostrou uma boa idéia ( daí ter sido aceita), porém A teve grande aceitação.
Água que deveria estar também estocada em .... panelas, ou escassez que deveria motivar Q para bater ( A ) panelas.
Com isso, a equação de O'Neill aplicada no cenário das elites e parcelas da classe média brasileira, revela que além de vira--latas, essa parcela é de hienas, já que E sempre se apresenta como insignificante ou de pouco conteúdo, ou até mesmo como rejeito, refugo, ou algo similar.
Tomando como base a equação acima, E = Q x A, chegamos a uma conclusão muito interessante:
Nossos números tímidos de E, devem-se a baixa auto estima de uma grande parcela da população que contribui para A ser sempre zero, ou próximo de zero, fazendo com que Q não seja aproveitado, ou seja somente valorizado quando utilizado por outros povos.
Será que Jim O' Neill leu Nelson Rodrigues ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário