quarta-feira, 30 de abril de 2014

O Brasil que não passa na TV

O caro leitor que por acaso andou distraído nas últimas semanas e apenas assistiu jornal nacional, leu o globo e outras coisas da velha mídia, certamente deve estar com uma visão equivocada da realidade.
Assim sendo O PAPIRO disponibiliza rápidos conteúdos para que o  caro leitor se atualize e não pense que o  Brasil está acabando.  

 Produção do pré-sal vai a 428 mil barris/dia

Endinheirados brasileiros mantém R$ 577,2 bi aplicados no sistema bancário, longe da atividade produtiva

Consumo de leite ao final dos anos 90 era de 100 litros per capita/dia, hoje:170 litros per capita/dia

Choque de alimentos perde força e inflação desacelera no país

CNT: os que classificam o governo Dilma entre ótimo, bom e regular representam 72% do eleitorado

Fonte: CARTA MAIOR
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Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil
O Sistema Cantareira, principal reservatório de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo, atingiu mais um recorde negativo. Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o volume acumulado de água alcançou 10,9%, patamar mais baixo da história do sistema.

O volume de água do sistema caiu um ponto percentual desde a semana passada. Há um mês, o nível do sistema estava em 13,6%, volume já considerado preocupante. No ano passado, no entanto, as condições eram bastante diferentes: o reservatório registrava nível de 62%.

Para enfrentar a crise no abastecimento de água em São Paulo, que pode piorar nos próximos meses, considerados mais secos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse, na semana passada, que pretende propor a aplicação de multa aos consumidores que aumentarem o uso de água. No entanto, entidades de defesa do direito do consumidor avaliaram que a multa só será legal se o racionamento de água for adotado no estado.

Segundo Helena Turon Balbino, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (InMet), não há previsão de chuva para o estado de São Paulo nos próximos dias, pelo menos até sábado (3). "Tem possibilidade de chuva apenas no sudoeste do estado, na região de Presidente Prudente [que não engloba o sistema]", disse à Agência Brasil.

Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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DILMA E CISTERNAS
O QUE FEZ O ALCKMIN ?

Dilma, Lula, Campello e a mudança no Sertão
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Dona Eliana: "“A gente bebia água do chão, ia de madrugada para chegar antes dos bichos"

Nesta terça-feira (29), ao lado da Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e do Governador da Bahia, Jacques Vagner,  no evento Sertão Vivo, em Feira de Santana, a Presidenta Dilma Rousseff anunciou novos investimentos para ações de enfrentamento aos efeitos da estiagem na região do Semiárido brasileiro e lembrou os avanços conquistados, em detrimento a outros Estados, mais ricos, que sofrem hoje com a escassez de chuva.

Somente para o programa de cisternas mais de R$ 442 milhões serão liberados para garantir captação e armazenamento de água.

“São obras importantes para todos os estados do Nordeste. Elas também têm uma característica: são obras que vão garantir que o Nordeste tenha uma situação de conforto hídrico e segurança hídrica. É importante saberem que aqui no Nordeste tem mais obra de segurança hídrica que nos estados mais ricos da federação, e que tem problema de abastecimento de água. Porque no Nordeste se precaveram, e estão construindo soluções estruturantes”, disse Dilma.

Problema crônico do semiárido, que corresponde a 8% do território nacional, a seca fez inúmeras vítimas ao longo dos anos. A imagem de retirantes que fugiam da falta de água e partiam rumo a outras regiões fazia parte do retrato extraído do Nordeste do país. Realidade que mudou nos últimos anos e que se tornará tão rara quanto a água fora há algumas décadas. É o que garante a Presidenta.

“Nós queremos que quem passe por aqui encontre uma nova visão do que é a seca”, afirmou Dilma no evento.

Em uma região de elevadas temperaturas, que corta os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio grande do Norte, Sergipe, além do norte de Minas, com área de 900 mil Km², a alternativa encontrada pelo governo foi oferecer condições para que a população, ao invés de procurar novos horizontes, convivesse com a seca.

“Garantimos que a população resistisse à seca e ficasse em suas terras, disse Tereza Campello.

“Segurança hídrica, produtiva e social são os eixos que permitem essa convivência”, completou Dilma.



Como condição para isso, de 2011 até março deste ano,  foram entregues 545,7 mil cisternas e 54,7 mil tecnologias de apoio à produção agrícola. Desde o primeiro ano do governo Lula, em 2003, tecnologias de captação de água em 1.347 municípios do Semiárido e da franja do semiárido foram implantados, o que beneficiou cerca de 4,4 milhões de pessoas, ou 935,5 mil famílias.

Só de 2011, primeiro ano de mandato da Presidenta Dilma, a março de 2014, as ações já chegaram a mais de 600 mil famílias, o que totaliza 2,8 milhões de pessoas. “Hoje, no sertão (como a região é também conhecida) 17 bilhões de litros de água é a capacidade de armazenamento de água hoje. Estamos fazendo quase 900 mil cisternas em quase 11 anos.  A cisterna se tornou um patrimônio do sertão”, citou Campello.

Como alternativa mais viável, já que o solo do Semiárido não consegue armazenar água das chuvas por ser muito raso e a economia é basicamente de pecuária extensiva e agricultura familiar de baixo rendimento que entra em acentuado declive em períodos de seca, causando até mesmo falência de lavouras e animais, a cisterna é utilizada tanto para consumo quanto para produção.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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