terça-feira, 11 de julho de 2017

Causas vitais justificam gestos extremos


Carta Maior Retweeted
George Marques
✔@GeorgMarques


"Apagão" no Senado já dura meia-hora. Congressistas da oposição ocuparam mesa da presidência em protesto contra reforma trabalhista


Carta Maior @cartamaior

Coveiros impõem a treva: golpe corta luz do Senado para impedir debate sobre direitos trabalhistas. PSDB quer destruir Vargas desde FHC




Carta Maior Retweeted
Vanessa Senadora
✔@vanessasenadora


Estamos aqui na Mesa do Plenário tentando discutir a Reforma Trabalhista. Agora apagaram as luzes. Não querem que o povo veja o que acontece aqui

Fonte: CARTA MAIOR
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Mulheres param assassinato da CLT. 
Eunício vai mandar bater?

POR FERNANDO BRITO · 11/07/2017


Causas vitais justificam gestos extremos.

Três mulheres interromperam a monstruosa sessão do Senado onde se tenta rasgar a CLT.

Na cadeira de presidente, a Senadora Fátima Bezerra, que me honrou com a leitura matinal deste Tijolaço, ladeada por Gleisi Hoffmann e Vanessa Grazziotin fizeram Eunício de Oliveira, o “Índio” da Odebrecht e que, segundo a Época, apanhava pessoalmente suas malas na JBS mandou cortar o som e a luz do plenário.

As três, que não têm medo de cara feia, só sairão quando o acesso de trabalhadores for aberto, pois as galerias estão fechadas.

Vamos ver se o valentão vai mandar os brutamontes da segurança retirá-las.

Ou o pulha do Cristovam Buarque, com seus modos gentis com os ricos e feroz com os pobres vai ficar vermelho de vergonha ao ver o que é a valentia e o caráter que lhe faltam

Fonte: CARTA MAIOR
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Descobri

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Já se tornou uma rotina. Uma estranha rotina

Acontece todos os dias, ao longo de meses, por anos e anos

Por um lado parece não ter fim, por outro talvez signifique o fim de um modelo

Uma disputa acirrada entre dois lados bem definidos, decididos

Pensamentos antagônicos, práticas de tempos diferentes.

Tempo presente que agoniza, tempo futuro que ocupa seu lugar no presente.

A árvore, para um lado, a floresta, para o outro

De um lado a totalidade, representada por uma única pessoa

De outro lado, a fragmentação representada por centenas de pessoas

O passado e o futuro, se encontram no presente

Estão todos, da mídia, de alguma forma, lutando contra mim

Lutam, como se estivessem lutando contra um exército

A saúde de um, contra a doença de centenas.

A força de um, contra a fragilidade unida de centenas

A razão pós cartesiana de um contra uma razão decadente

Os arquétipos masculino e feminino integrados em um, contra o masculino e o feminino fragmentado em cada um.

Um amante da sabedoria contra inimigos do conhecimento

O dialógico contra o monológico

O caminho do equilíbrio contra o desequilíbrio a deriva

O que chega contra o que sai

Descobri que sou gigante, ou me tratam como se fosse

Descobri que são pequenos, e de fato são bem pequenos

Diariamente, por dias, notícias de jornais, músicas em emissoras de rádio, chamadas de colunistas, tentam, de alguma forma, sempre proporcional ao tamanho deles, me induzir à uma realidade que assim gostariam que acreditasse, ou imaginasse.

Acreditam que acredito, imaginam que imagino, viajam que viajo.

Descobri que sou poderoso, ou me tratam como se fosse

Descobri que eles tem muito poder, mas não são poderosos

Disputam narrativas comigo.

Eles, lá, no dia-a dia de qualquer pessoa, e eu por aqui, ouvindo-os pelo futuro que já chegou

Assistindo-os por vídeos com cores vivas na noite feroz

Lendo-os, em textos claros na tela orgânica.

Eles são muitos, porém, diante do novo, são poucos , são fracos, são impotentes.

Descobri que sou um exército do futuro em luta contra um exército do passado, no tempo presente.

Talvez esteja vivenciando uma comunicação diacrônica, conversando com o passado

Talvez esteja no futuro, conversando com eles que estão no passado, na camada do tempo que é o presente.

Descobri que sou genial, ou como são extremamente atrasados e limitados , dizem que sou genial

São repetitivos, como todos nós somos.

No entanto, padrões de repetição devem ser descartados quando deixam de ser bem sucedidos.

Repetem padrões ineficazes, tal qual um adulto que ainda repete padrões da infância, úteis para um universo infantil

Descobri todos de suas roupas, mesmo à distância.


Desde cedo meus pais me ensinaram que a gente se apaixona por caráter, não por carcaça
Não existe dúvida
A vida os uniu, mesmo a distância, separados
Tudo resolvido entre ambos
Fechados e decididos
Tranquilos e casados


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Um golpe faminto faz a fome voltar ao Brasil

Em 2002 o Brasil tinha 45 milhões de famintos e 22 milhões de indigentes (Ipea).
Em 2014 saiu do Mapa da Fome da ONU


David Kupfer e 'a destruição do futuro': golpe corta quase R$ 12 milhões por dia ou R$ 500 mil por hora da área de ciência e tecnologia
Elite financeira derruba todo governo com projeto de desenvolvimento, diz sociólogo Jessé Souza.

Brasil reduziu em 82% total de subalimentados entre 2002/14: maior queda entre 6 nações mais populosas da terra. 2017: a fome está de volta

Mas também suspenderam reajuste de 4% do Bolsa Família; reduziram a 10% a verba do Minha Casa para os pobres comparado a 2014; a fome está de volta

Fonte: CARTA MAIOR
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Em 2003, logo no início do primeiro governo de Lula, foi criado o programa Fome Zero, que depois foi atualizado e ganhou o nome de Bolsa Família. Ao longo dos governos de Lula e Dilma, o Brasil saiu do mapa da fome da ONU. Além disso, o Bolsa Família, desde 2003, instituiu o programa de cisternas no Nordeste - sugestão deste blog - para armazenamento de água da chuva, beneficiando milhões de brasileiros que sofriam com a escassez de água. O programa , em 2014, estava próximo de 1 milhão de cisternas instaladas, o que em número de pessoas beneficiadas supera a população do Uruguai. Um ano depois do golpe que derrubou Dilma a fome volta ao Brasil, assim como um desemprego em massa.

As mentiras sinceras e diárias de Globo

As “contas no exterior” de Lula e Dilma foram apenas (mais) uma mentira da Globo
Escrito por Miguel do Rosário, Postado em Redação

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Duas notas recentes publicadas na Globo, mostram a tentativa do grupo de construir uma saída narrativa para explicar a mentira publicada, com muito sensacionalismo, em todos os seus veículos: a de que Lula e Dilma tinham uma “conta no exterior”, com milhões de dólares, onde recebiam a propina da JBS.

A mentira foi publicada junto com a bomba das gravações de Temer e Aécio, feitas por Joesley Batista, seguidas da apreensão de duas malas com quinhentos mil reais, uma para Temer, outra para Aécio, em poder de seus respectivos operadores.

Era uma maneira desesperada que os dois blocos assumiram, de facto, o poder no país, de não prejudicar em demasia a narrativa do golpe. Afinal, se os sucessores de Dilma são tão bandidos, o impeachment foi um erro trágico e, portanto, seus articuladores, mídia e judiciário, tem de responsabilizados.

Com medo dessa nova narrativa, os golpistas (mídia e judiciário) tinham que dar um jeito de pôr Lula e Dilma na história.

No dia 20 de maio de 2017, os jornalões estamparam manchetes garrafais com a denúncia de que Lula e Dilma tinham contas no exterior, conforme depoimento de Joesley.







Lembro-me perfeitamente que a notícia conseguiu fazer assustar muito gente. Não durou muito, porém. Quando as pessoas começaram a ouvir ou assistir a gravação de Joesley, constaram rapidamente que ele não tinha falado nada daquilo. Era mais uma armação desonesta dos espertinhos do Ministério Público, que já admitiram que vêem a delação como uma mercadoria cujo preço sobe ou desce segundo o interesse do procurador. Os procuradores queriam menção aos nomes de Lula e Dilma, e Joesley inventou uma historieta inverossímil qualquer. Entretanto, mesmo a história de Joesley não incrimina Lula ou Dilma, porque ele não fala que a conta era de Lula ou Dilma, e sim que a conta era dele, estava em seu próprio nome. O que ele disse é que guardava nessa conta, em separado, o dinheiro reservado para doações ao PT. Ou seja, era um dinheiro que não tinha nada a ver com Dilma e Lula, os quais sequer sabiam da existência dessa conta.

A própria Globo, com medo de um processo, veiculou, no dia seguinte, sem destaque, um desmentido.

Entretanto, novas declarações de Joesley vão derrubando cada vez mais a mentira da mídia. A coluna de Lauro Jardim publicou nota, neste fim de semana, em que praticamente joga a toalha: não há prova alguma sequer de um extrato da conta vinculando-a ao PT ou a Lula e Dilma. Joesley fala em “dinheiro vivo” entregue ao PT via Guido Mantega, mas isso é apenas uma historieta, porque não apenas não há provas disso, como não se pode fazer qualquer relação desse dinheiro supostamente entregue a Mantega (para campanhas eleitorais) e a tais contas na Suíça.

A nota de Lauro Jardim traz ainda a informação de que Joesley teria usado o dinheiro da conta para comprar bens (para ele mesmo, Joesley) e repatriado o resto. Ou seja, não apenas a conta nunca foi de Lula ou Dilma, como também sequer era realmente uma conta exclusiva para doações para campanhas de Lula e Dilma. Era uma conta de Joesley, só dele, que ele usava como queria. Se usou algum dinheiro dessa conta para fazer doações, caixa 1 ou 2, para campanhas do PT, pode ter usado também para fazer doações para o PSDB.

Hoje, Ancelmo Gois, colunista do Globo, volta ao assunto, numa de suas notinhas bem escorregadias, desonestas, na qual diz que a delação de Joesley deve atingir Temer e Aécio. Confira a íntegra dela:

Sem Lula e Dilma: Joesley deve mirar em Aécio e Temer

POR ANCELMO GOIS10/07/2017 07:35

Nada contra. Mas pelo que Joesley Batista anda dizendo (de que não tem extrato das tais contas de Lula e Dilma na Suíça, no total de US$ 150 milhões), a delação dele parece ter endereço certo: Temer e Aécio.

A conferir.

É uma nota desonesta, porque as “tais contas de Lula e Dilma na Suíça” nunca existiram e isso já foi desmentido há tempos, inclusive no grupo Globo. Repetir a mentira após tê-la desmentido em seus próprios veículos é bem típico do jornalismo estilo pós-verdade da grande imprensa brasileira.

Não existem, portanto, não há nenhum extrato delas vinculando-as a Lula, Dilma ou PT.

Merval Pereira, um cretino desorientado, volta a falar nas contas de “Lula e Dilma” no exterior, como se não tivesse lido as notas publicadas no próprio Globo, como se não tivesse assistido ao desmentido na boca de William Waack no Jornal da Globo.

O nível de degradação do jornalismo da Globo chegou a tal ponto que não há sequer uma coerência interna. O colunista de política do jornal fala uma coisa que outro desmente. Claro, se a informação atinge o adversário do jornal, então é interessante manter sempre um grau de confusão na cabeça do leitor.

O importante é que a informação sobre as “tais contas de Lula e Dilma na Suíça” não seja nunca desmentida, na prática, de maneira muito enfática. O desmentido existe, num pé de página, apenas para se livrar de um processo judicial, mas a mentira continua sendo veiculada, de maneira aberta (por Merval Pereira) ou sorrateira (por Ancelmo Gois), porque é preciso continuar alimentando, diariamente, o antipetismo dos zumbis sem cérebro que a Globo produziu em todo país.

Fonte: O CAFEZINHO
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São tantas mentiras, diárias, ao longo de anos a fio, que não é mais novidade dizer que Globo mentiu. Novidade será o dia em que Globo publicar algo verdadeiro. Por outro lado, se a mentira é sempre publicada como verdade é porque um grande número de pessoas acredita no que vê, ouve e lê nos veículos da grande mídia, em especial Globo. No grupo daquelas pessoas que acreditam nas mentiras de Globo, destacam-se aqueles que são contrários, de oposição, ao PT e ao lulismo. Para esses, pouco importa se o conteúdo é mentiroso, o que vale é a difamação e desconstrução de PT e de Lula. Um outro grupo, não necessariamente raivoso com o PT e o lulismo, embarca nas mentiras porque acredita em qualquer coisa produzida pela grande mídia. São os mentalmente aprisionados pela mídia. Um terceiro grupo foi forjado nos últimos meses unica e exclusivamente para se manifestar contrários ao PT e Lula. São os zumbis acéfalos.

Mais um

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Mais uma vez um torcedor é morto em briga nos estádios de futebol. Um tiro no peito, local onde abriga sua paixão pelo Vasco da Gama, tirou sua vida. Aconteceu no sábado, no estádio do Vasco da Gama, ao final da partida contra o adversário Flamengo.Tem se tornado uma triste rotina, banalizada, assim como a violência nas grandes cidades, no cinema, na teledramaturgia, nos programas das emissoras de TV e de rádio. Em nome de brincadeiras e paixões, a violência explode, mutila e mata. Na realidade dos avessos, alegria e amor se expressam através de tristeza e ódio, apesar das aparências dos atores dessa dantesca cena nacional. Naturalmente, como sempre acontece, o assunto está na pauta da imprensa esportiva e no noticiário geral, no entanto, tudo com uma grande lacuna de esportividade e coerência. As baterias midiáticas se voltaram imediatamente para o controverso dirigente do Vasco da Gama, acusado de já por muitos anos de acirrar a rivalidade entre os times do Rio de Janeiro, especialmente entre Flamengo e Vasco da Gama. De fato, isso também é verdade, pois a verdade tem outros tantos elementos. A mesma imprensa que o acusa também é co-responsável pela situação de violência nos estádios de futebol. Com emissoras de rádio, jornais e emissoras de TV, alucinados em busca de míseros e salvadores índices de audiência e venda de jornais, faz-se de tudo. Os programas esportivos na grande mídia, de uma maneira geral, em pouco diferem das discussões apaixonadas e violentas entre torcedores de clubes, a ponto de um programa esportivo da hora do almoço na TV aberta ter sido punido pelo Ministério Público por incitar a violência entre torcidas. Se isso fosse pouco, a espanholização em curso do futebol brasileiro, pretendendo transformar apenas dois times em principais protagonistas de todas as competições - caso de Flamengo e Corinthians - já domina corações e mentes de grande parte dos torcedores, motivo a mais para a insatisfação com o estado arte do futebol brasileiro. "Coincidentemente", Corinthians e Flamengo, já disputados 1/3 do campeonato brasileiro, ocupam a primeira e segunda colação na tabela de classificação. O dirigente do Vasco da Gama, talvez seja punido pelo conflito do último sábado no bairro imperial de São Cristóvão. Parece que vivemos em um passado distante de navegadores, imperadores e bárbaros midiáticos. A corte que punirá, CBF, contribui junto com veículos da grande mídia pela falta de transparência em contratos e acordos sobre a comercialização dos campeonatos, assim como os favorecidos, privilegiam apenas os clubes com as duas maiores torcidas do país.

No sábado, dia do conflito, inúmeros torcedores ameaçaram veículos da imprensa acusando-os de fazer um tipo de jornalismo manco, capenga, direcionado aos interesses das duas maiores torcidas. Ou se passa a limpo a organização do futebol no país, democratizando-o, ou em se mantendo a situação atual mais e mais bandeiras de clubes de futebol cobrirão corpos sem paixão, sem coração, sem vida.


No passado, as torcidas organizadas do Rio de Janeiro quando seus times saiam na frente do placar, gritavam:
'mais um, mais um, mais um'.

sábado, 8 de julho de 2017

Mini

No blog do Ladislau Dowbor: 
'O semanário britânico The Economist tem chamado a mídia local brasileira de "mini-Berlusconis'



Fonte: CARTA MAIOR
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Atualíssimo

Darcy Ribeiro, atualíssimo

7 DE JULHO DE 2017 POR LUCIANA OLIVEIRA

Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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