quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Alta tecnologia para guardar lixo

Nova cúpula para proteger reator de Chernobyl é inaugurada

Domo tem como objetivo isolar o material radioativo do local

A cúpula projetada para cobrir e proteger o reator número 4 da central atômica de Chernobyl, na Ucrânia, foi finalmente posicionada no local da maior tragédia nuclear da história, que aconteceu em 26 de abril de 1986 na então União Soviética, e inaugurada nesta terça-feira (29). O transporte da cúpula, que representa um dos projetos de engenharia mais ambiciosos do mundo, durou duas semanas. Em formato de um domo, a estrutura foi "deslizada" até o reator.

A cúpula tem como principais objetivos confinar os materiais radioativos presentes na área, isolar o "sarcófago" construído emergencialmente há cerca de 30 anos para evitar uma maior contaminação nuclear e proteger os trabalhadores da região. A nova estrutura, feita de aço e desenhada para resistir ao menos 100 anos, tem 162 metros de comprimento, 275 metros de largura, 108 metros de altura, pesa de 25 mil toneladas e custou 1,5 bilhão de euros, financiados pelo Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD).

Mesmo com a cúpula posicionada e inaugurada, ela só entrará em operação no fim do ano que vem, quando todos os equipamentos necessários para o desmantelamento do "sarcófago" e do reator acidentado tiverem sido devidamente instalados. "Trata-se da maior
estruturamóvel já realizada até o momento e a Itália fez uma notável contribuição em relação a dinheiro e do ponto de vista científico e tecnológico", disse o embaixador italiano na Ucrânia, Davide La Cecilia. "Na realização da estrutura contribuiu a empresa Cimolai [da cidade italiana de] Pordenone que, em sua própria planta, criou as estruturas em aço de alta resistência que compõem a cúpula.

"Além disso, a Itália contribuiu também na segurança de Chernobyl com uma quantia próxima a 100 milhões de euros, depositados nos fundos específicos criados pelo BERD", afirmou o embaixador. Durante a madrugada de 26 de abril de 1986, um aumento súbito da potência no reator 4 resultou no sobrecarregamento do núcleo, o que provocou a explosão hidrogênio acumulado em seu interior. A tragédia foi o pior acidente nuclear da história, tendo contaminado grandes áreas da Ucrânia, da Rússia e de Belarus.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Uma cúpula com 162 metros de comprimento, 275 metros de largura, 108 metros de altura, 25 mil toneladas de peso, feita de aço e desenhada para resistir 100 anos, ao custo de 1,5 bilhão de euros. Uma obra de engenharia das grandes. No entanto, a cúpula será para proteger, pode-se dizer confinar, lixo. Isso mesmo, tudo isso para confinar lixo radioativo trinta anos depois do acidente que ainda produz vítimas, de forma silenciosa, invisível, sem estardalhaço midiático, afinal, para os nucleocratas e para os defensores da energia nuclear a eletricidade gerada pelas centrais nucleares é indispensável ao mundo, por ser economicamente viável e segura. Quanto as vítimas do acidente de 1986, que morreram e ainda morrem nos dias atuais, os culpados por essas mortes são as próprias vítimas, que estavam no lugar errado e na hora errada, dirão os defensores de uma tecnologia que gera lixo que mata, permanecendo ativo no ambiente por milhares, isso mesmo, milhares, de anos. Assim sendo, ao final de 100 anos nova obra para cuidar do lixo ? Nova cúpula e novos bilhões de dolares ?
Estranho ou irracional ?


Primeira página


                                         
             Nossos sentimentos às famílias e comunidades das vítimas do acidente aéreo


O assunto principal em toda a mídia mundial, não poderia ser outro. A tragédia da Chapecoense.

Proliferam memes, capas de jornais e performances em telejornais homenageando e reverenciando os mortos na tragédia que devastou o Brasil.

Todo o mundo foi pego de surpresa, mas, não deveria, como diz o poeta, tudo pode estar por um segundo. Porém, não adianta, ninguém imagina que essas coisas acontecem quando menos se espera, pelo motivo que ninguém espera que seja no momento em que acontecem. Sempre se pensa que vai acontecer, no futuro, com outras pessoas. Temos uma inclinação à um desejo de imortalidade, ou talvez seja um medo profundo em admitir que tudo passa, em algumas ocasiões de forma trágica e violenta, e na maioria das vezes pelo veredito inapelável do Senhor Cronos, o tempo.

Dito isto, a mídia mundial procurou traduzir esse sentimento, de várias formas e maneiras, onde prevaleceram imagens das vítimas do acidente e o sofrimento em todo o mundo.

No entanto, o tablóide popular Meia Hora, do Rio de Janeiro, foi além. Conhecido como um jornal que produz primeiras páginas criativas e bem humoradas sobre os problemas da cidade, o que já lhe rendeu alguns prêmios, o Meia, como é conhecido entre seus leitores optou pelo simples criativo e, assim sendo, foi genial.

Usando símbolos atuais das mídias digitais, o jornal mostra que até os campos de futebol pelo mundo choram a tragédia. Sem sensacionalismo e apelação, comum nos jornais populares, inclusive no próprio, o Meia, com muito pouco fez tudo, disse tudo, com sensibilidade poética e sem ficar no lugar comum.

PEC do fim do mundo e pancadaria

Descobriram que um dos carros incendiados ontem na Esplanada é de uma ex-namorada de Temer:


Fonte: CARTA MAIOR
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A foto que simboliza a aprovação da PEC 55

30/11/2016 Pedro Lorenzi Breier

(Coquetel do lado de dentro da "casa do povo" e sangue do lado de fora. Foto: Gisele Arthur)

Por Pedro Breier, correspondente policial do Cafezinho

A foto acima é simbólica do que está acontecendo no Brasil.

Do lado de dentro da Câmara, parlamentares desfrutam de um aprazível coquetel.

Do lado de fora, estudantes, trabalhadores e integrantes de movimentos sociais são covardemente atacados pela PM de Brasília.

A PEC 55, aprovada ontem em primeiro turno de votação pelos nossos bem alimentados senadores, vai fazer mais ou menos isso: drenar os recursos do Estado para o pagamento dos juros da dívida pública, alimentando insaciáveis banqueiros, enquanto estudantes e trabalhadores sofrerão na pele os efeitos do congelamento dos investimentos públicos pelos próximos 20 anos, mesmo que a receita do Estado brasileiro aumente.

Caso haja revolta (e vai haver), o Estado oferecerá o serviço premium destinado aos manifestantes de esquerda, um coquetel luxuoso de bombas, gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

O ‘aparelhamento do Estado pelo lulopetismo’ foi um mantra repetido à exaustão pela mídia corporativa durante os governos petistas.

O STF era usado como exemplo desse aparelhamento, acreditem. A presença de movimentos sociais em atos no Planalto também.

Mas quando a PM é absurdamente seletiva na escolha dos alvos de seus ataques covardes, o som do silêncio desta mesma mídia sobre o aparelhamento do Estado pela direita é ensurdecedor.

Algo em torno de 50 insanos manifestantes de extrema-direita pedindo intervenção militar conseguiram, sem maiores dificuldades, tomar de assalto a mesa diretora da Câmara, aos gritos de ‘viva Sérgio Moro’:

(Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

Ontem, 10 mil pessoas protestando pacificamente contra a PEC 55, do lado de fora do Congresso, foram atacadas brutalmente, sob a velha desculpa de que foi um grupo dos manifestantes que iniciou o quebra-quebra. Alguns parlamentares tentaram parar o massacre, mas ouviram dos policiais que a ordem era atacar.

A diferença entre os dois protestos? Um era da direita, o outro da esquerda.

A PEC 55 apenas transpõe esse aparelhamento do Estado pela direita, uma constante quando tratamos das ações das PMs estaduais, para todas as áreas.

‘Não tem outro jeito’, diziam os nossos apalermados senadores, ontem, durante a votação.

Nossos parlamentares fingem não saber que a PEC 55 é nada mais nada menos que a teoria econômica da direita, a austeridade, enfiada goela abaixo dos próximos 5 presidentes eleitos.

Depois de afundar a Grécia e não dar certo em lugar nenhum da Europa, a austeridade chega ao Brasil como a única solução possível. Não é maravilhoso o consenso que uma mídia concentrada e canalha pode produzir?

A teoria econômica desenvolvimentista, segundo a qual nos momentos de crise o Estado deve aumentar o investimento público para aquecer a economia, defendida por muitos economistas, dentre eles o ganhador do nobel Paul Krugman, simplesmente não existe para o oligopólio midiático.

Consequentemente, não existe também para os senhores de cabelo acaju que, em tese, representam o povo brasileiro.

Ficamos assim, portanto.

Aos deputados e banqueiros, coquetéis e recursos públicos.

Aos estudantes e trabalhadores, nada. Se protestarem, tiro porrada e bomba.

A direita é que sabe como aparelhar o Estado.

Fonte: O CAFEZINHO
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A batalha campal em Brasília é sinal do desgoverno que tomou o Brasil.

Postado em 30 Nov 2016
por : Diario do Centro do Mundo



Brasília, 29 de novembro de 2016

Publicado no Blog do Marcelo Auler.

POR EUGÊNIO ARAGÃO, ex-ministro da Justiça.

Já o dizia meu saudoso pai: os ignorantes usam o punho, enquanto os inteligentes usam a cabeça. Em outras palavras, o punho do ignorante entra em cena, quando seus paupérrimos argumentos se esgotam.

A batalha campal ocorrida terça-feira (29/11) em Brasília é um evidente sinal do desgoverno que tomou conta do Brasil depois do golpe parlamentar.

Um grupinho se incrustou nos palácios e ministérios da capital, sem capacidade de diálogo e de minimamente convencer a sociedade atônita sobre seus propósitos. Prefere mandar a “puliça” atacar indefesos manifestantes a se dar ao esforço da argumentação. Até porque argumentos não há que sustentem a degradação do Brasil a uma republiqueta de atores políticos vaidosos, ambiciosos e gananciosos.

Não há mais projeto nacional, não há metas nem de curto, nem de médio e nem de longo prazo. A economia está à deriva, por se interessarem seus gerentes públicos apenas por satisfazer as pretensões egoístas de rentistas e especuladores.

Ontem um amigo empresário do Norte me disse que a exportação de gado brasileiro caiu 90% e o setor está em polvorosa.

Com certeza não é um problema de falta de demanda externa, mas sim da mais tosca incompetência do desgoverno, incapaz de abrir novos mercados e de manter os já consolidados.

A comissão de comércio exterior da Federação Russa, por exemplo, insistiu em vão em se reunir com os técnicos do Sr. José Serra e não recebeu nenhuma confirmação sobre data que estava ficada, desde tempos, para dezembro. A reunião, parece, ficou para depois do carnaval.

A Embraer atravessa séria crise, de modo a demitir centenas de seus empregados especializados. Os estaleiros construídos para atender às demandas de equipamentos naval para exploração do pré-sal estão estagnados. Milhares de empregos foram riscados do mapa. O governo resolveu desistir do conteúdo nacional no setor.

O Almirante Othon, pai da energia nuclear brasileira foi colocado atras das grades, condenado a 43 anos de reclusão, mais do que a Sra. Susanne Richthofen, que fez matar pai e mãe.

E, no entanto, pouco interessou aos ávidos acusadores que a administração de meios nessa área estrategicamente sensível não se pode fazer por rotinas comuns, transparentes. Afinal, certos insumos para o programa não se adquirem pela internet pagando com Pay-Pal. Mas isso é muito complexo para procuradores ameganhados.

Ao mesmo tempo, assistimos um assombrador crescimento de grupos fascistas na sociedade. Pessoas embrutecidas pelo vício de uma linguagem violenta nas redes sociais se distraem colocando para fora seu ódio contra as forças democráticas. Sua presença, ontem, no banzé organizado pela “puliça” na esplanada dos ministérios, mostra sua disposição de jogar o país no caos. O “quanto pior melhor” só os aproveita. E quem apanha é a multidão pacífica que teve seu ato infestado por atos de provocação dos brucutus bolsonaristas.

Enquanto isso o Judiciário e o ministério público estão mais preocupados com seus umbigos, temerosos de qualquer iniciativa legislativa que os venha chamar à responsabilidade.

Não se vê ação contra esse massacre aos direitos individuais e coletivos, mas somente a cantilena do “combate” à corrupção, do julgamento falso-moralista da classe política, como se o Brasil só agora tivesse despertado para as mazelas do financiamento eleitoral e partidário.

Juízes, nestes tristes tempos, falam pelo cotovelo. Emitem juízos antecipados sobre processos em curso e até se sugerem a deputados e senadores como seus conselheiros… impressionante a ousadia da burocracia sobre a democracia. O poder que emana do povo já lhes deixou de ser sagrado há muito.

Não há luz no fim do túnel. A única saída desse estado desesperador é a organização da sociedade civil, para que tome em suas mãos a defesa da Constituição-Cidadã e exija a mudança urgente do desgoverno por um governo legítimo saído das urnas.

Essa demanda urgente não pode ser desvirtuada com a de setores pouco afeitos à democracia que namoram numa eleição indireta em 2017. Tratar-se-ia de mais um golpe dentro do golpe, para manter a sociedade longe do comando sobre seu destino.

Também não podemos contar com um proativo Supremo Tribunal Federal que venha a reinstituir a presidenta destituída à traição, pois essa corte mais está preocupada com sua própria imagem na mídia conservadora que ajudou a tramar o golpe contra a constituição.

Tenhamos, pois, esses dois objetivos claros em mente: a defesa da carta maior gestada numa constituinte eleita e a realização já de eleições para presidente. É o único meio de o Brasil sair do lamaçal em que os golpistas o jogaram.

E quanto aos inimigos da democracia, terão que pagar por seus atos covardes perante a História, que saberá avaliar a gravidade da conspiração por eles praticada contra o País.

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Droga lícita










O caro leitor gosta de coca-cola ?
Gosta?
Pois então veja as transformações que acontecem no seu organismo durante a primeira hora após ingerir uma latinha com 350 ml do refrigerante:

1. Após os primeiros 10 minutos

Uma latinha de refrigerante tem aproximadamente o equivalente a 10 colheres (chá) de açúcar (a Associação Americana de Cardiologia recomenda que esse consumo seja de 9 colheres diárias para os homens e 6 para as mulheres). Essa quantidade de doce, tomada de uma só vez, seria o suficiente para sobrecarregar seu corpo e deixá-lo enjoado, porém, o ácido fosfórico contido nessas fórmulas corta parte do sabor do açúcar e você, consequentemente, consegue engolir.

2. Após 20 minutos, aproximadamente

Há um pico de açúcar na sua corrente sanguínea e sua insulina – hormônio responsável pela redução da glicemia, a taxa de glicose no sangue, e que promove o ingresso de glicose nas células – vai às alturas.

Seu fígado responde a isso queimando qualquer açúcar disponível no organismo – e há muito disso nesse momento – e transforma boa parte em gordura.

3. Após os 40 minutos

Se seu refrigerante preferido tem cafeína, ela foi toda absorvida. Suas pupilas estarão mais dilatadas, sua pressão sanguínea mais alta e como resposta seu fígado libera mais açúcar no seu sangue. Os receptores de adenosina – agora ligados à cafeína – não “enxergam” a adenosina, um hormônio responsável pela diminuição do ritmo do corpo. Agora você não consegue relaxar e os vasos sanguíneos do seu cérebro estão comprimidos.

4. Após os 45 minutos iniciais

Seu corpo aumenta a produção da dopamina – um dos hormônios envolvidos na sensação de prazer. Fisiologicamente, o processo é muito similar ao que acontece com os usuários de heroína.

5. Após uma hora

O ácido fosfórico do refrigerante se liga ao cálcio, ao magnésio e ao zinco que estão no seu intestino. Isso, combinado com as altas doses de açúcar ou de adoçantes artificiais, aumenta a excreção do cálcio via urina.

6. Ao final da primeira hora, aproximadamente


A cafeína tem propriedades diuréticas. Nesse momento, se você for ao banheiro, seu corpo vai passar excretar junto com a urina, uma parte do cálcio, magnésio e zinco que deveria servir para manter seus ossos saudáveis, além de uma boa parte de eletrólitos – cargas elétricas que facilitariam diversas funções celulares, incluindo as ligações entre os neurônios – e água.

7. Finalmente, após mais de uma hora

Nesse momento você já foi ao banheiro e mandou embora todas aquelas substâncias do refrigerante, junto com diversos minerais, eletrólitos e água. O pico de glicose está em uma curva descendente e seu corpo quer mais (afinal, isso ativa os centros de prazer no cérebro). Você começa a ficar irritado. Alguém pode sugerir que é hora de fazer uma pausa e ir à lanchonete tomar um refrigerante. O ciclo, então, recomeça.

“É claro que o tempo de absorção e excreção dessas substâncias pode variar de pessoa para pessoa”, observa Marcela Kotait, nutricionista do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (Ambulim – IPq/HC-FMUSP). Fatores como peso, altura e se houve consumo alimentar junto com o refrigerante – entre outros – podem influenciar nessa dinâmica.

A dor, o luto e o lucro

Marconi @marconigalo
O Nacional de Medellín sugeriu que não haja a decisão e que o título fique com a Chape.
Atitudes assim nos faz acreditar em um mundo melhor.

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Camisa da Chapecoense quase dobra de preço em site e internautas criticam
  • 29/11/201617h55
    Do UOL, em São Paulo

    Reprodução/Twitter
  • Anúncio mostra preço de R$ 129,90 (à esq.) na segunda-feira e R$ 249,90 nesta terça

Fonte: BOL
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Nossos sentimentos às famílias e comunidades das vítimas do acidente aéreoMais uma tragédia da aviação.

Quando isso acontece as pessoas sempre se perguntam sobre os riscos da aviação. No entanto, poucos param para pensar quantos pousos e decolagens acontecem diariamente em todo o mundo. Não tenho esses números, porém, são muitos, talvez milhares, apenas por dia. Isso significa que a probabilidade de acontecer um acidente de grandes proporções é pequena, bem pequena, no entanto, acontecem. Isso também significa que não existem tecnologias que sejam 100% seguras, apesar do discurso de tecnocratas. Daí, devemos sempre lembrar que em todo o mundo existem centenas de instalações nucleares e, também uma gama de opções de loterias para aposta. Sim , a probabilidade de acertar um prêmio de loteria de números e bem pequena, mas pessoas acertam, assim como pessoas morrem em acidentes aéreos. Tentar entender porque essas pessoas são escolhidas, é uma tarefa pra lá de difícil. No entanto toda tragédia que causa grande comoção mundial ou em uma nação, abre canais. Explico. No ano de 1994, no dia 1° de maio, morria de forma trágica um dos maiores ídolos do país, Ayrton Sena. O país inteiro se emocionou com a morte de Sena. Uma dor coletiva. Menos de três meses depois, esse mesmo povo vibrava de alegria com a conquista do tetracampeonato mundial de futebol nos EUA. Pessoas ganham fortunas em loterias, e em seguida suas vidas se transformam em infernos, as vezes chegando a morte. Nada disso explica, porém inclina para se pensar sobre o assunto.

Na morte de muitas pessoas , fala-se em carma coletivo, de grupos, cidades, país.

       
 De certo, em comum, a dor de toda uma nação, isso quando as vítimas são compatriotas, pois se forem de outro país em acidentes da mesma proporção, a dor não é a mesma, as vezes nem existe, porém a dor dos familiares é a mesma, aqui, em Chapecó, no oriente médio, na África, em todo lugar.

Acidentes aéreos de grandes proporções geram grande preocupação e em vinte anos foram três em território brasileiro.

Dois acidentes nas imediações do aeroporto de Congonhas em SP e outro na selva do estado do Mato Grosso. A probabilidade é pequena, mas acontecem. Somando os três acidentes foram algo em torno de 400 mortes, e isso acontece porque o número de pousos e decolagens diárias é altíssimo e os 400 mortos estão dentro da probabilidade mínima. Mas em números absolutos são quatrocentos mortos e milhares de familiares que sofrem.

Visto desta forma, pergunta-se se a aviação não pode ser mais segura. Talvez possa, com certeza pode, mas em tempos de lucro máximo a tendência é uma "flexibilização" nos protocolos de segurança, seja em qualquer área. Isso não significa uma condenação a empresa boliviana proprietária do avião que conduzia a equipe da Chapecoense, jornalistas e tripulantes. Significa que em tempos de lucro máximo, o mundo vai se transformando em um vale tudo. E assim será nos próximos dias, semanas, quando as grandes empresas de mídia, ávidas por audiência e lucros, irão explorar o acidente de todas as formas, ângulos, maneiras, priorizando o drama dos familiares das vítimas ao extremo, sem qualquer respeito aos familiares e aos que se foram, apesar das aparências e emoções correlatas.

Por ocasião da morte de Tancredo Neves, em 1985, a Rede Globo pediu a família do presidente exclusividade na transmissão dos funerais, no que foi negado. Hoje, a selvageria é ainda maior.

De minha parte, já fui testemunha ao longo da vida de várias tragédias como a que hoje tomei conhecimento. Não deveria me surpreender, ficar emocionado, mas não é o que acontece. Pessoas, agora, e são muitas , estão sofrendo, e não se pode ignorar essa dor, seja aqui, em Chapecó, no oriente médio, na Africa...

Legado de Fidel

                          Legado de Fidel


VITOR TEIXEIRA


Esta noite milhões de crianças dormirão na rua.

Nenhuma delas é cubana"

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Brasil barata voa

Não é possível disputar o futuro sem propor salvaguardas diante de uma inércia climática que o Acordo de Paris talvez já não possa reverter

Fonte: CARTA MAIOR
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Degelo ártico ameaça resto do mundo

Relatório apresenta 19 pontos críticos em que mudanças climáticas na região polar podem causar impactos permanentes; temperaturas em partes do Ártico estão até 20 °C mais altas que a média .
Por Redação do OC –

O Ártico enfrenta mudanças climáticas bruscas que ameaçam os ecossistemas locais e podem ter consequências catastróficas para o restante do planeta. É o que mostra o Arctic Resilience Report, relatório resultante de cinco anos de pesquisa de cientistas do Instituto de Pesquisas Ambientais de Estocolmo.

O relatório apresenta 19 “pontos de virada” já em curso ou próximos de entrar em curso, que podem ser desencadeados pelo derretimento da banquisa (camada de mar congelado que recobre o Oceano Ártico) na região. Esses pontos de virada são caracterizados por mudanças rápidas ou bruscas em um sistema natural, que podem causar alterações irreversíveis em outros ecossistemas próximos. Verões sem gelo marinho, o colapso de sistemas de pesca do Ártico, transformação de paisagens e mudanças de solo e vegetação estão entre as possíveis consequências cujos efeitos poderiam afetar mais regiões do planeta.

Um desses pontos é o chamado “feedback de albedo”, ou a mudança no padrão de absorção de radiação pela superfície. Com o aquecimento global, o gelo e a neve (que são brancos e rebatem a maior parte da radiação solar de volta para o espaço) dão lugar à tundra, mais escura, que absorve radiação e esquenta mais a região. Isso, por sua vez, eleva a temperatura do solo, liberando gás metano da matéria orgânica antes congelada, que eleva ainda mais as temperaturas, num círculo vicioso. Já a mudança na distribuição de gelo no oceano pode causar mudanças que chegam até a Ásia.

O mais temido desses “pontos de virada” é a perda do gelo marinho permanente na bacia do Ártico, o que causaria problemas sérios para espécies como o urso polar, mas também mudaria os padrões meteorológicos em boa parte do hemisfério Norte, já que o regime de ventos na região é controlado em parte pelo Oceano Ártico. Embora o IPCC (o painel do clima da ONU) tenha descartado que o gelo da região já tenha atingido o ponto de virada, o monitoramento da banquisa em 2016 tem deixado os cientistas de cabelo em pé.

Pesquisadores medem gelo marinho no Ártico. Foto: ClimateVisuals

A extensão mínima de gelo marinho no verão foi a segunda menor registrada desde o início das medições com satélites, no fim dos anos 1970. E, neste inverno, o gelo está derretendo em algumas regiões em vez de se recompor, como seria esperado. Alguns locais têm registrado temperaturas até 20oC superiores à média para novembro.

“Sistemas sociais e biofísicos do Ártico estão profundamente ligados com os sistemas sociais e biofísicos do nosso planeta. Mudanças rápidas, dramáticas e sem precedentes nessa sensível região provavelmente serão sentidas em outros lugares. Como lembramos com frequência, o que acontece no Ártico não se restringe somente ao Ártico”, afirma o documento.

“O Ártico está passando por mudanças rápidas e dramáticas, e é fundamental e urgente desenvolver resiliência na região. Essa resiliência não depende apenas do comprometimento e imaginação das comunidades locais; a população precisa de apoio de governos e outros parceiros para encontrar soluções sabendo que terão auxílio externo para implementar seus planos”, conclui. (Observatório do Clima/ #Envolverde)

Fonte: ENVOLVERDE
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Um grupo de sete meninos brincava com bolas de gude. Em um determinado momento a disputa estava acirrada entre dois garotos. Em um triângulo marcado no chão de terra, quinze bolas dentro do triângulo estavam em disputa. Cada menino com sua bola tinha que retirar o maior número de bolas do triângulo, sem que a bola de ataque ficasse no interior do triângulo, A bola de ataque que ficasse no interior significaria a derrota e o vencedor levaria as quinze bolas. Retirar uma a uma, com técnica, estratégia, equilíbrio e paciência era o comportamento adequado para um bom jogador, já que uma bola de ataque que fosse acertada pela bola do adversário, também significaria a derrota daquele que teve a bola alvejada.

Na platéia, observando a disputa os outros cinco meninos que já tinham sido eliminados e ,assim sendo, também tinham perdido suas bolas que naquele momento estavam no interior no triângulo, Observavam aquilo que minutos atrás lhes pertencia, algo não muito agradável. No entanto, existia um motivo maior, uma esperança para aqueles cinco garotos. Caso ocorresse alguma divergência séria entre os dois concorrentes em que as partes não chegassem a um acordo, gerando inclusive muita discussão, a solução seria o barata voa, ou seja, todos os meninos pegariam para si o maior número de bolas possíveis. No calor da discussão um dos meninos gritaria, barata voa, e era um salve-se quem puder na disputa pelas bolas.

Em um mundo que mergulha no caos com um modelo econômico que não mais produz resultados e o planeta agonizando em decorrência do aquecimento global com os desdobramentos climáticos, é estranho, muito estranho que não exista uma grande mobilização mundial para salvar a vida na Terra. Ao contrário, o que se vê, como no governo atual no Brasil são agendas e programas de governo ainda mais ultrapassados e anacrônicos, em comparação com as necessidades das pessoas, do meio ambiente e do planeta. Ou seja, como as mudanças são inevitáveis e virão, o Brasil e o mundo estão no modo barata voa, onde elites predatórias querem pegar o máximo, de todas as formas, meios, ignorando a população e beneficiando uma minoria.

A luta no triângulo é feroz.