sexta-feira, 1 de abril de 2016

Ecossocialismo Moreno

Por uma Permacultura morena e ecossocialista

Acampamento Nova Palestina, do MTST, na Zona Sul de São Paulo
Acampamento do MTST, em S.Paulo. Teórico afirma: “organizar uma comunidade, trabalhar o conceito de biorregionalismo, a economia, as relações, a governança, a politização… aí está o grande desafio”
Cresce, no Brasil, interesse por novos métodos de viver e produzir. Mas ainda é branco e pragmático. É hora novo passo: o de associar-se às periferias, às maiorias e às lógicas não-capitalistas
Djalma Nery entrevista Thomas Enlazador
Se você não sabe o que é permacultura1, não se preocupe: isso não é um privilégio seu. Como grande parte das práticas e propostas do chamado ‘mundo alternativo’, esse conceito é praticamente desconhecido do grande público, circulando majoritariamente por entre círculos iniciáticos e por seus arredores imediatos. É fato que, com o passar dos anos – ainda que lentamente – cada vez mais pessoas tem tomado contato com a permacultura por meio de cursos, vídeos, palestras e espaços de difusão do conhecimento.
Uma observação rápida no perfil geral de seus principais promotores e entusiastas pode levar a uma confirmação da restritividade do conceito: homens, brancos, jovens, universitários, de classe média e classe média-alta. Esse é um fato que constato pela vivência pessoal e pela pesquisa de mestrado que venho desenvolvendo desde 2013 sobre a popularização da permacultura no Brasil, a ser defendida e publicada até o final de 2016.
Em fevereiro desse ano entrevistei o amigo e permacultor Thomas Enlazador, fundador do extinto Ecocentro Bicho-do-Mato e do IBC (Instituto Biorregional do Cerrado), entre diversos outros projetos. Com base nessa entrevista – e na importância que vejo em seu conteúdo – decidi redigir essa matéria para movimentar o tema.
Mais do que um punhado de técnicas, a permacultura apresenta um outro projeto de vida e de sociedade, integral e integrado, e que afeta todas as áreas da existência humana. Thomas lembra que não podemos nos restringir apenas aos seus aspectos técnicos, que muitos de nós já dominam:
fazer horta mandala e sanitário seco, qualquer um faz: você pega um PDF, bate a cabeça duas ou três vezes, mas faz. Fica profissional. Mas organizar uma comunidade, trabalhar o conceito de biorregionalismo, a economia, as relações, a governança, a institucionalização, a politização… aí é onde está o grande desafio, em especial do design social, sobre o qual venho me debruçando”.
Ele traça também um pouco da cronologia da permacultura brasileira, e faz sua crítica ao processo e à conjuntura:
A permacultura no Brasil já passou por vários momentos. Aquele momento inicial em que estava restrita a 4 institutos, depois uma segunda geração, uma terceira, uma quarta, quinta, acho que hoje já estamos indo pra sexta geração de permacultores nacionais, haja visto que a permacultura já vai fazer 25 anos, desde quando foi realizado o primeiro PDC2 nestas terras. A permacultura no Brasil carece de base social, de unidade em cooperação, confiança e estratégias conjuntas. (…) Um Brasil Permacultor precisa de PermaAtivistas. Articuladores Sociais da Permacultura, que farão o Eco para a popularização, visitação, integração, inclusão social e intercâmbios econômicos mais justos e cooperados em rede.
Latinizemos mais nossa permacultura, emancipemos politicamente nossos Ecoletivos e Organizações de Resistência e Defesa de Territórios. Por Gaia, por Nós e pelas Futuras Gerações. Chegamos ao limiar da transformação.
A permacultura enquanto conceito e movimento pode agir com maior postura e firmeza nos processos da construção política dos Estados, Nações, Municípios, Vilas, Bairros, Biorregiões, e nos espaços de controle e participação social. Neles podem e devem ser pautados as soluções propostas pela permacultura. A partir dessa incisão em instancias e articulações institucionais, abre-se o leque para implementarmos uma Cultura Politica Regenerativa, pautando a Permacultura como politica publica na co-criação de Planos Diretores, Saneamento, etc.
Trabalho por uma Permacultura Popular, Ecosocialista, Solidária, Cabocla e claro, com maior conexão espiritual com nossos ancestrais. Pela conexão com Pachamama, no respeito e na cura com as plantas de poder, no sacramento dos ritos e mitos, das intergerações e Biorregiões, de brancos, pardos, amarelos e negros, hippies e punks, de gays, trans e lésbicas, das nossas duas centenas de povos indígenas em franca ameaça, dos ribeirinhos, kalungas, mendigos e refugiados, dos favelados, dos atingidos por barragens, dos sírios, haitianos e ciganos… A Perma, Ecovilas e Práticas Sustentáveis ainda não estão acessíveis, e se encontram em universos econômicos elitizados. Os educandos de cursos de perma, moradores de ecovilas e afins são em geral, brancos, filhos de classes média e alta, com bom nível universitário. A maior concentração de iniciativas se encontra no Eixo Sul-Sudeste. São poucos negros, indígenas, pescadores, rendeiras, sem teto e sem terras. Estão ainda parcialmente excluídos, mas eles dariam uma base concreta na formação política e Ecossocialista da Permacultura Popular Libertária.
Não nos limitemos a criar tão somente um movimento de redução da nossa pegada ecológica, muito menos da permacultura como um fim, e sim um meio.
Engajamento na base social, formação política, ações diretas de desobediência civil não violenta, alianças politicas com campesinos, indígenas, comunidades tradicionais, que como a própria permacultura, estão (estamos) à margem do sistema. Sem essa postura, nos fechamos em uma “bolha de luz verde e pseudo-sustentável” que não emancipa comunidades e muito menos insere socialmente.
Enxerguemos para além do numero de painéis solares de nossos institutos ou ecovilas, dos basons e das bioconstruções, dos hectares de Safs e Selfies. Deveria assumir uma postura mais aguerrida. De ecovilas de refugiados, de sanitários secos na favelas, da agrofloresta nos sertões e rincões, embaixo da ponte com moradores de rua… E isso, acaba se refletindo no Brasil que vivemos hoje, pode ser perigoso se não nos posicionarmos. Não só para uma ditadura, como é o medo de alguns, mas para que se instale uma democracia de fachada, como já vivemos em alguns aspectos.
Estamos criando uma tendencia a uma elite de comunidades sustentáveis ambientalmente, e despolitizadas socioeconomicamente? Grande parte dos projetos no Brasil, incluindo as próprias ecovilas, acabam tendo posturas que refletem a postura de uma cidadão que se alheia a politica e se ocupa na construção do seu bem estar social e zona de conforto. Uma desprezo pela politica, mas uma visão de conformismo com o Capitalismo que acaba os encubando. Um arquétipo coxinha, só que com um recheio mais sustentável. Ao invés de ser uma coxinha de frango é uma coxinha de jaca. Ótimo! Que bom que é sustentável, que bom que é ecológico. Celebremos que ocupam esse espaço, e que indivíduos compromissados estão fazendo esse movimento ligado à sustentabilidade. Porém isso não basta! Se não houver emancipação e formação política da conjuntura biorregional, nacional e global das esferas socioeconômicas, ambientais e política, sem a busca pela unidade na construção de um Brasil EcoSocialista, Solidário e Diverso, continuaremos a permaculturar de nós pra nós mesmos”
1per1
Thomas ressalta também que, dentro das iniciativas
“(…) existem várias exceções. Várias não, algumas, que estão buscando levar a permacultura pros assentamentos do Movimento dos Sem Terra; pra produtores rurais; pro movimento mais campesino; para o Movimento dos Sem Teto, etc. Eu acho que a permacultura no Brasil precisa se voltar mais para os movimentos sociais e para as comunidades tradicionais, democratizar mais esses cursos, viabilizá-los financeiramente, e não transferir o custo dos cursos somente para as inscrições”.
Por fim, reconhece também
“(…) que a permacultura está começando a dar um salto no sentido de ser um pouco mais conhecida no Brasil. A gente ainda tem um abismo muito grande – institutos que cobram 2.500, 3.000 reais em um PDC, colocando-se como o melhor PDC do Brasil. Eu acho que a gente tem que sair um pouco dessa disputa, desse jogo de ego da permacultura. Eu acho que o momento agora é da permacultura se emancipar enquanto movimento, e trazer mais pra dentro esses permacultores antigos que não estavam muito conscientes da importância política da permacultura.”
É interessante citar que muitas pessoas justificam sua atração pela permacultura em seu caráter prático. Mais do que ‘falar’ de mudança, permacultura ‘é mudança em si’. Temos aí já um interessante salto qualitativo do discurso à ação, ainda que individual ou localizada. O que parece estar se anunciando nas discussões cada vez mais presentes no interior da ‘comunidade permacultural’ brasileira e mundial, é a proposta de um novo salto, onde, reconhecidos os limites da atuação local e individualizada, parte-se agora para uma articulação regional e global, na busca da ação e da prática comum balizada pelos princípios éticos da permacultura, pois o coletivo é sempre mais forte que o indivíduo.
No entanto, para esse salto, é indispensável difundir e popularizar cada vez mais esta proposta de transformação. Para além da constituição de uma rede de comunidades alternativas, o que se discute é tornar possível uma alternativa social ampla e inclusiva. E para isso, torna-se clara a necessidade de acessar a fração majoritária da população, composta pelas camadas sociais mais vulneráveis e excluídas.
Não se trata de convencer ninguém. Não é necessário converter pessoas, e nem é preciso uma maioria absoluta. Se for possível romper ao menos a zona do privilégio e do silêncio, e caminhar lado a lado com os movimentos sociais populares, urbanos e rurais, empoderá-los e ser por eles empoderada, a permacultura brasileira certamente se aproximará de seu objetivo de transformação social concreto e objetivo, aqui e agora.
Muito trabalho a ser feito; muita reflexão e mudança, sempre! O que vem depois da coxinha de jaca?
2 Sigla para ‘Permaculture Design Course’, ou Curso de Design em Permacultura: considerado por muitos a ‘porta de entrada’ para este universo. Possui um currículo básico que aborda todos os rudimentos e princípios centrais em, no mínimo 72h de curso.
Fonte: OUTRAS PALAVRAS
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A lição de Democracia que vem das ruas

Um repto ao 31 de março de 64:, em todo o país,a classe média democrática deixou o sofá e voltou à rua, p/ dizer: 'não, não vai ter golpe'






Vi


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April 01, 2016 at 04:04PM #NAOVAITERGOLPE #DILMAFICA #FORACUNHA 09/04 - A PRESSÃO VAI CONTINUAR - POVO NA RUA

Fonte: CARTA MAIOR
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Mesmo ausente, Globo se torna a principal protagonista da manifestação na praça da Sé
publicado em 31 de março de 2016 às 19:42

Da Redação
Os repórteres da Globo não circulavam entre a multidão.


Ou, se o fizeram, foi de forma disfarçada.

Havia cartazes variados: contra Aécio, Alckmin e o juiz Sérgio Moro.

Um único lembrava a morte de Vladimir Herzog pela ditadura militar, cuja missa foi celebrada na Catedral da Sé.

O tema mais presente na manifestação desta tarde/noite na praça da Sé, em São Paulo, foi a emissora da família Marinho.

O famoso refrão contra a Globo só foi menos ouvido que o “não vai ter golpe — e vai ter luta”.

Havia cartazes feitos à mão e impressos. Dezenas deles. Um orador se referiu à emissora como a “central do golpe”.

E, não é para menos.

A manipulação noticiosa continua acelerada.

Como o jornalista Leandro Fortes denunciou, hoje, em seu Facebook:

O Globo Esporte mostrou a imagem de três idiotas com nariz de palhaço que invadiram o treino do Palmeiras com uma faixa louvando Sérgio Moro para xingar a presidenta Dilma. Mas não mostrou a faixa levantada ontem, no Mané Garrincha, pelas torcidas do Flamengo e do Vasco contra o golpe e pela democracia no Brasil. Essa gente não pode vencer.

As faixas a que ele se refere são estas



Fonte: VIOMUNDO
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O Brasil democrático dá show e bota água no chope dos golpistas

31 de March de 2016

O povo foi às ruas mais uma vez. De novo de vermelho, mas também de verde e amarelo. De novo em todas as capitais do Brasil. E de novo deu show.

Haja mortadela pra tanta gente nas ruas em todas as capitais no Brasil.
Haja mortadela pra garantir que toda a esplanada dos ministérios tenha ficado lotada como nunca esteve nas manifestações pelo impeachment.

Haja mortadela pra transformar o ato da Praça da Sé, em São Paulo, em algo tão parecido com o primeiro comício das Diretas em janeiro de 1984.

O Brasil mostra mais uma vez que não estamos em 1964.

O país mudou. Há movimentos fortes que lutam por direitos.

E muita gente que acredita que a democracia é o nosso melhor caminho.

Há Chico Buarque de Holanda no Largo da Carioca.

Há intelectuais, artistas, professores, jornalistas que não babam pela Globo, advogados que têm vergonha da OAB, gente que não quer o país volte a ser uma republiqueta de bananas.

Esse povo não vai permitir que a nossa democracia seja atropelada.

Não vai aceitar que o golpe que está sendo desenhado pela turma de Temer e Eduardo Cunha, com a sociedade de Aécio e Serra, seja executado.

O Brasil é muito maior do que a união da turma das offshores com a daqueles que querem entregar o Pré-Sal.

No dia 31 de março, aniversário de 52 anos de um golpe que levou o Brasil à breca, o novo golpe ficou menor.

As ruas deram de novo uma lição de democracia.

E a partir de amanhã as contas do Congresso serão outras.

Podem anotar, não vai ter golpe.

O chope deles aguou.


Fonte: Blog do Rovai
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Novamente o golpe

É claramente Golpe o que estão querendo dar, para revolta daqueles que, como eu, lutaram durante vinte anos pelo restabelecimento da democracia no Brasil

Saturnino Braga


O Brasil, por duas vezes, recentemente, manifestou sua clara preferência pelo regime presidencialista, que é da tradição americana. E neste regime, não há hipótese constitucional para o Congresso depor um presidente porque em sua maioria não gosta dele ou acha que ele está governando mal. Isto é típico do parlamentarismo, que é um governo do Congresso, nomeado e demitido pelo Congresso, não escolhido pelo voto direto do povo.

No presidencialismo pode, sim, haver um impeachment do Presidente decretado pelo Congresso. Mas é preciso que fique bem demonstrado que o Presidente cometeu um grave crime de responsabilidade. E este caso não se aplica, absolutamente, à Presidenta Dilma Rousseff, que não cometeu nenhum crime, e que é reconhecida como pessoa de honestidade comprovada em toda a sua vida. Querer classificar como crime grave a chamada pedalada fiscal, que é mero artifício de contabilidade, cometido por muitos e muitos presidentes, governadores e prefeitos, é um evidente forjamento que, este sim, chega a ser criminoso, de tão absurdo, maldoso e até desavergonhado.

Então é claramente Golpe o que estão querendo dar. Para indignada revolta daqueles que, como eu, lutaram durante vinte anos pelo restabelecimento da democracia no Brasil; da democracia limpa, sem forjamentos jurídicos e políticos de golpes.

E, mais, no presidencialismo a oposição pode discordar de políticas e medidas praticadas pelo governo, pode votar contra elas mas não pode provocar a paralisia do Executivo através de uma duradoura crise de ingovernabilidade. O Congresso é um dos poderes da República, tão responsável pelo bem público quanto o Executivo e o Judiciário. Não pode forjar crises permanentes com o propósito de denunciar o Executivo como incompetente, sem capacidade governamental, e assim justificar um impeachment perante a nação.

Há 52 anos, precisamente neste dia 31 de março, desencadeava-se o golpe militar, que implantou uma ditadura de 20 anos, contra a qual muitos dedicaram suas vidas. Neste longo período, a política foi posta de lado e desvalorizada, desinteressando a juventude e causando, por isso mesmo, um vácuo na formação de novas lideranças, que tão gravemente repercute hoje.

Sem líderes políticos, sem participação da juventude, o poder econômico tomou conta das campanhas eleitorais e de toda a vida política através da corrupção. O golpe obviamente não vai corrigir isso mas com certeza agravar o quadro de desmoralização dos políticos.

É 31 de março de 2016, dia de denunciar e reverter o golpe; que é contra a Nação Brasileira, é desastroso para a Nação Brasileira, e tem de ser fortemente repudiado por todos os brasileiros!

Registro, com orgulho e satisfação, a posição assumida pelo meu Clube de Engenharia que, ao contrário da OAB, não adere ao golpe mas o repudia.

Fonte: CARTA MAIOR
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A justificativa do impeachment começou com a conversa barulhenta de que o governo é corrupto.

É claro que deve existir corrupção no governo. 
Se até no Vaticano existe corrupção entre santos, ou aspirantes a santos, não é nenhuma surpresa que entre reles mortais a corrupção exista.

Como a conversa de governo corrupto não colou já que vem sendo comprovado pelas investigações que a corrupção existe independente de partidos políticos que estejam no governo, a conversa barulhenta mudou mais uma vez.

Como as investigações da Polícia Federal não encontraram provas que pudessem acusar a presidenta da república de corrupção, o que seria um crime grave, a turma pró impeachment embarcou em pedaladas contorcionistas para justificar o pedido de impeachment.

Confundindo a opinião pública ao misturar as investigações da lava jato com o pedido de impeachment, a velha mídia, além de desinformar, contribuiu para formatar a consciência de uma legião de pessoas insatisfeitas com o governo da presidenta.

Assim sendo, a manipulação midiática tem contribuido para aprofundar a crise política no país, fazendo com que grande parcela da sociedade defenda o impeachment pelo simples fato de não gostar do governo, ou que a presidenta é corrupta, ou que o comunismo está chegando, e outros absurdos mais.

A medida que a população foi tomando consciência do quadro político, naturalmente os atos contra o impeachment cresceram pelo país e mesmo pelo mundo. 
E em todos os atos ficou claro que a população percebe no processo de impeachment uma tentativa de um golpe de estado para retirar do poder a presidenta do país, uma vez que não existe acusação de crime ou ato que venha a justificar o impedimento da presidenta.

Com a percepção do golpe crescendo em todas as camadas da população brasileira, a turma pró impeachment, o pessoal da conversa barulhenta, mudou mais uma vez o discurso, ao afirmar, como fez ontem o ex-presidente Fernando Henrique, que não é necessário  que o presidente cometa um crime de corrupção para sofrer  impeachment, já que não se trata de um processo jurídico, mas sim um processo político.

Então, o caro leitor que acompanha todo o processo político do país conclui que:
- não existe nenhuma acusação contra a presidenta;
- a presidenta não cometeu nenhum crime;
- o pedido de impeachment que tramita no congresso nacional não tem nada a ver com as operações da Polícia Federal, em especial a operação lava jato;
- o processo de impeachment é político

Ao que parece, os dois lados, a favor do impeachment e contra o golpe, convergem para uma compreensão de que o golpe, ou impeachment, tem motivações políticas.

No regime presidencialista brasileiro não se justifica trocar um presidente pelo fato do governo não ser bem avaliado pela população. Aliás, se justifica, sim, no momento das eleições, porém, qualquer abreviação do mandato sem comprovação de crime de responsabilidade cometido pela presidenta, configura-se, claramente, como um golpe de estado, uma ruptura democrática.

Assim sendo a tentativa de um golpe de estado - já podemos falar claramente em tentativa de golpe - acontece desde outubro de 2014, quando a presidenta Dilma foi encaminhada pela maioria da população brasileira para mais um mandato de quatro anos.

Esse processo de golpe, que se arrasta por 18 meses, tem sido patrocinado e conduzido pelas oposições políticas ao governo; partidos de oposição, a imensa maioria dos meios de comunicação privados e por alguns setores do empresariado, que não medem esforços para criar todas as condições para a ingovernabilidade.

Tanto é verdade que com o crescimento da resistência contra o golpe que acontece no país e pelo mundo, alguns setores da oposição já admitem que dificilmente o impeachment será aprovado no congresso nacional, a ponto de um dos maiores defensores do caos e da ingovernabilidade, o deputado Eduardo Cunha - legalmente acusado de corrupção e lavagem de dinheiro - ter afirmado, hoje, que caso impeachment seja derrotado no congresso as oposições farão de tudo para manter a ingovernabilidade.

Em defesa da Democracia, do estado de direito, das conquistas sociais, da governabilidade e da estabilidade política e social, que  políticos devem ter seus mandatos subtraídos, caro leitor? 




















Vi


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quinta-feira, 31 de março de 2016

É a chuva. #nãovaiterapagão#


Situação dos Principais Reservatórios do Brasil - 30/03/2016

REGIÃO SUDESTE / CENTRO-OESTE (situação atual 58,17%)

Rio Parnaíba


38,71% da regiãoSerra do Facão(3,23% da região)35,59%
Emborcação(10,65% da região)48,57%
Nova Ponte(11,21% da região)39,26%
Itumbiara(7,76% da região)60,2%
São Simão(2,50% da região)91,1%


Rio Grande

25,38% da regiãoFurnas(17,18% da região)74,75%
Mascarenhas de Moraes(2,15% da região)91,39%
Marimbondo(2,68% da região)90,06%
Água Vermelha(2,19% da região)99,38%

Rio Paraná

3,03% da regiãoIlha/3 Irmãos(3,03% da região)93,96%

Rio Paranapanema

5,77% da regiãoJurumirim(1,99% da região)93,54%
Chavantes(1,62% da região)96,72%
Capivara(1,94% da região)97,8%
Outras
(31,87% da região)

REGIÃO SUL (situação atual 97,95%)

Rio Iguaçu

50,93% da regiãoS. Santiago(16,30% da região)99,65%
G. B. Munhoz(30,39% da região)99,93%
Segredo(2,29% da região)98,35%

Rio Jucuí

16,08% da regiãoPasso Real(15,02% da região)90,15%

Rio Uruguai

29,77% da regiãoPasso Fundo(8,72% da região)99,25%
Barra Grande(15,21% da região)98,5%
Outras
(3,22% da região)

REGIÃO NORDESTE (situação atual 34,55%)

Rio São Francisco

96,86% da regiãoSobradinho(58,20% da região)33,35%
Três Marias(31,02% da região)35,97%
Itaparica(6,62% da região)35,39%
Outras
(3,14% da região)

REGIÃO NORTE (situação atual 57,92%)

Rio Tocantins

96,17% da regiãoSerra da Mesa(43,68% da região)24,19%
Tucuruí(51,53% da região)79,82%
Outras
(3,83% da região)
Fonte: OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA