sábado, 19 de setembro de 2015

Jornalismo de ficção

'Veja' e mais 11 frases sobre a mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
1) O pior analfabeto é o que lê a Veja.

2) A Globo não resolve nem o problema da novela das 9 e acha que tem a fórmula para resolver o problema do país.

3) O surdo irremediável é o que ouve a Jovem Pan.

4) Não dá para confiar mais nem na exatidão do dia que aparece na Folha.

5) Fé obtusa é acreditar não nos pastores evangélicos, mas nos editores do Jornal Nacional.

6) Os barões da imprensa merecerão respeito no dia em que aprenderem a fazer uma legenda.

7) Numa redação, você tem inteira liberdade para dizer sim, sim ou mesmo sim.

8) Jornais e revistas exigem toda sorte de corte de gastos do governo, excetuada a publicidade que é colocada neles.

9) O mundo fica subitamente melhor quando você não abre um jornal.

10) Não há uma pastilha na sede das Organizações Globo que não tenha sido fruto de dinheiro público.

11) Um macaco teria feito a Globo ser o que é, tantas as mamatas que Roberto Marinho recebeu dos governos.

12) Nenhum dono de jornal passaria num bafômetro que medisse a parcialida

Fonte: Blog do Miro
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O “puxa-saquismo” de O Globo ao MP da Lava-Jato

bajula
Tem gente sem um pingo de, dizia a minha mãe, simancol.

O Globo dá uma chamada na primeira página do seu site que é um primor de bajulação aos procuradores da Operação Lava-Jato:

Fim das doações de empresas é conquista da Lava-Jato
É?

A ação foi apresentada em setembro de 2011, três anos antes da deflagração da Lava Jato, com a prisão de Alberto Yousseff e, dias depois, de Paulo Roberto Costa, em março de 2014.

Prisões que ocorreram quatro meses depois de ter começado o julgamento,  em  11 de dezembro de 2013, quando o relator Luís Fux e o ex-presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, deram seus votos acolhendo a posição da Ordem dos Advogados.

No dia seguinte, 12 de dezembro, Luís Roberto Barroso e Dias Tóffoli votaram no mesmo sentido e o julgamento foi paralisado por um pedido de vistas de Teori Zavascki.

Quatro a zero.

Em 2 de abril de 2014, quando a Lava Jato ainda era um zumbido, Zavascki libera seu voto contrário e votam com a OAB os ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello, fazendo seis a um e formando maioria na corte.

No mesmo dia, Gilmar Mendes pede vistas e, aí sim, senta-se durante um ano e cinco meses sobre o processo, impedindo sua eficácia nas eleições de 2014.

Então onde é que a decisão do Supremo foi “conquista da Lava-Jato”? Aliás, nem isso é  sequer  dito na matéria, mas serve de pretexto para algum editor “malandro” enganar leitores incautos.

E para colocar os ministros do Supremo de cordeirinhos da turma do Paraná, como se muito constrangidamente, pela repercussão do caso, tenham abolido a grana de empresas da campanha.

É justamente o contrário e que pegou carona na Lava-Jato foi Gilmar Mendes, num voto-panfleto, para tentar manter as doações empresariais na legalidade.

Não é só mau jornalismo, não. É mau caráter na edição de um jornal

Fonte: TIJOLAÇO
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O Globo e as mentiras sobre o Equador

Chamorro*
reprodução
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Por Amauri Chamorro, de Quito, no site Opera Mundi:

No dia 30 de agosto, O Globo publicou uma reportagem de página inteira com a manchete “Resistência Sufocada. Com reeleição sem limites de Correa em jogo, Equador reforça repressão a manifestantes”. A matéria é, na verdade, uma soma de mentiras, desinformação e demonstra a linha editorial das Organizações Globo, habitualmente preconceituosa e sempre contrária aos governos progressistas na América Latina.

A Globo nasceu como um projeto da ditadura militar. Não é à toa que tem entre seus porta-vozes Alexandre Garcia, que foi empregado dos ditadores, e Arnaldo Jabor, cuja economia privada se resolveu depois que os Marinhos lhe deram um microfone giratório. Assim, quem consome produtos globais como Época, G1, O Globo, Globo News, CBN e o "Jornal da Globo", não é contaminado apenas por parcialidade disfarçada de “independência”, mas por mentiras que beiram à irresponsabilidade.

As marchas no Equador na realidade são resultado de uma lei que cria o imposto da herança que castigaria principalmente as fortunas administradas por falsas fundações sediadas em paraísos fiscais. A fúria da direita foi imediata e a sua reação se deu poucos dias depois do anúncio presidencial. Imagina se essa boa moda pega e Dilma propõe isso no Brasil?

Para seguir a cartilha de acusação contra o governo do Equador, onde uma bem sucedida revolução democrática serve de exemplo ao resto do continente, O Globo se sustenta no fato de uma franco-brasileira ter sido detida numa violenta marcha que tentava invadir o palácio presidencial para justificar uma inexistente reação violenta do governo equatoriano. O jornal afirma que manifestantes apenas querem impedir a aprovação de uma emenda constitucional que permitiria ao Presidente Correa ser novamente candidato em 2017, mas o faz a partir de três fontes explicitamente contrárias o governo, o que faz com que o texto não pare em pé.

Por fim, buscando esquentar seus argumentos, o jornal publicou uma micro-entrevista totalmente mutilada do Ministro do Interior, dados muito relevantes para a compreensão não só dos fatos, mas da conjuntura que vive o país. Por isso, eu me sinto na obrigação de contrastar a publicação.

Distorção jornalística

A franco-brasileira Manuela Picq, detida enquanto participava da violenta marcha que buscava cercar e tomar o palácio presidencial, é uma papagaia-de-pirata que procurava um lugar ao sol midiático. Diferentemente do que afirma O Globo, ela nunca foi presa, e nem obrigada a sair do país. Basta ler a entrevista da Ministra de Justiça, Direitos Humanos e Cultos do Equador, na Folha, para entender realmente o que aconteceu. No momento em que ela foi abordada junto com outros manifestantes, ela se apresentou como estrangeira, e por não estar em posse dos seus documentos, ela foi retida.

Depois de passar pelo atendimento médico, fora levada para um hotel onde se encontram estrangeiros sem a posse de seus documentos. Depois de uma decisão judicial, [1] ela foi colocada em liberdade e não foi deportada. Apesar de seu visto não permitir atividades políticas no Equador, ela saiu do hotel em uma nova marcha, iniciando uma sequência de entrevistas aos meios opositores. Após alguns dias, se confirma a revogação o visto, já que ela infringiu a lei equatoriana por participar de uma manifestação violenta. Além disso ela se diz jornalista, o que é totalmente falso. 

 A outra fonte utilizada pelo O Globo é Carlos Peréz Guartambel, namorado de Picq, que se autodenomina líder indígena e defensor do meio ambiente. O Globo omite que este sujeito foi representante de mineradoras e outras empresas autuadas por contaminação ao lençol freático. [2] Ele não diz que apoiava o governo e que quando seus clientes foram prejudicados e afetaram sua situação financeira, ele passou a ser de oposição. O Globo dá espaço para Guartambel afirmar que a polícia reagiu de maneira violenta contra os manifestantes, mas não aponta que o semi-indígena liderava a tentativa de cercar e tomar o Palácio (confira neste link).

Vale lembrar que Correa tem 61% de aprovação da sua gestão, comprovando assim que ampla maioria da população o apoia. Esta marcha apenas buscava gerar factóides com violência para ter o que mostrar aos meios internacionais.

A outra fonte do jornal é a ONG Fundamedios, que se apresenta como defensora da livre expressão, mas que representa apenas as empresas de comunicação é financiada pela Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), que não passa do mecanismo de financiamento da desestabilização política em diversos países. Em 2012, o embaixador dos EUA admitiu que a Usaid pagava 25 mil dólares mensais para Fundamedios. Apesar de indicar a suposta violência do Estado contra a oposição, nem O Globo, nem Fundamedios falaram sobre as bombas que explodiram contra meios públicos de comunicação e a sede do partido do Presidente Correa durante as “legitimas” manifestações.

A intencionalidade de O Globo em enganar se mistura à de Fundamedios, e fica absolutamente evidente quando afirmam que a declaração do “Estado de exceção” seria para permitir a repressão contra os manifestantes e não, como de fato o é, devido à erupção do Cotopaxi, maior vulcão ativo do mundo, que ocorreu dia 14 de agosto. Vale saber que o vulcão fica a apenas 50 km de Quito e suas cinzas já chegam em praticamente todo o país. Correa assinou este decreto com o intuito de poder mobilizar todos os recursos necessários para a assistência dos mais de 350 mil afetados. Ainda que absurdo, a oposição, alinhada com a oposição equatoriana e com a narrativa de O Globo, chegou a afirmar que o presidente teria dinamitado o vulcão.

O jornal carioca cumpriu seu papel como empresa de comunicação responsável pela desinformação da imensa classe média do continente. Como parte de um processo estritamente de inclusão ao mercado de consumo, e sem uma formação educacional e cultural que permitissem uma leitura crítica do seu novo papel na sociedade, esses milhões de incluídos no mercado de consumo estão à mercê das análises de Jabores, Leitões e Sarderbergs.

A matéria não traz à luz o fato de que a oposição dispõe de um mecanismo constitucional chamada de “Revocatória de Mandato”, que após recolher as assinaturas necessárias, imediatamente tem que ser convocadas novas eleições. A questão é que eles sabem que não vencerão. Correa arrasa nas urnas desde que se apresentou pela primeira vez. Pelas vias democráticas e constitucionais a oposição não tem chance, então o caminho é buscar eco nos meios de comunicação por meio de violência para fazer crer de que o Estado é opressor. Para se ter dimensão da realidade, há 133 policiais feridos e apenas 60 manifestantes foram detidos, e todos já estão em liberdade. Se fosse um Estado opressor, os números seriam totalmente distintos.

Revolução cidadã

Este pequenino país sul americano vive há 8 anos um processo de mudanças estruturais tão profundas, que podemos considerar que o país foi refundado. Algumas das metas atingidas pela Revolução Cidadã, são parte dos anseios da sociedade brasileira, inclusive da conservadora classe média e alta. No Equador, foi criada uma nova constituição que permitiu a reforma política, judiciaria, tributária e do executivo.

Rafael Correa conseguiu, a partir dessa lógica, mudar os índices de desenvolvimento equatorianos, que até então eram iguais aos dos piores países africanos. Assim, o Equador se transformou num modelo de desenvolvimento sustentável, segundo a ONU.

Desde que Correa chegou à presidência, a direção do país saiu das mãos das elites econômicas e políticas que desde a independência definiram o futuro do país. Nunca fora perdoado por isso. Antes, a situação era tão miserável, que até os indígenas que viviam nos grandes latifúndios eram contabilizados como parte da propriedade: “vendo uma fazenda de 30 alqueires e com 14 indígenas”. Era muito comum que as empregadas domésticas não ganhassem salários, num regime de escravidão tolerado socialmente. Elas trabalhavam apenas por comida e moradia e seus filhos, desde muito pequenos, também trabalhavam. Lavavam os carros, cortavam a grama. Ambos apanhavam no caso de quebrar um prato ou não cumprir com suas atividades. Ninguém me contou que era assim. Eu presenciei esses fatos. Hoje essas mães têm carteira assinada, previdência, pelo menos recebem um salario mínimo, e seus filhos estudam gratuitamente nas melhores do mundo com bolsas do governo. Já são mais de 10 mil estudantes.

Correa tem uma característica visceral em sua gestão, impensável para quem espera um protocolar estadista. A dureza da defesa de suas posições criou um estilo odiado por todos aqueles que não o admiram. Esse temperamento difícil e muito carismático já deu ao presidente 79% de aprovação do seu mandato. Por isso, nas manifestações de agosto estavam lado a lado as forças de oposição, Guartambel e Manuela Picq. Uma aliança pra lá de suspeita. Isso O Globo não comenta.

*Amauri Chamorro é Comunicador Social, formado pela Universidade de Sorocaba, cursando Mestrado em Comunicação Política pela Universidade Autónoma de Barcelona. Mais de 20 anos de experiência em estratégias comunicacionais, trabalha com governos, partidos e organizações sociais progressistas na América Latina.

Fonte: Blog do Miro
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Audiência: jn cai ainda mais    

publicado 18/09/2015        
       
Assim, vai chegar a zero
charge bessinha globo

Dilma à Globo: ódio não é liberdade de expressão 

Quem semeia o ódio, senão a Globo ? - PHA
charge bessinha globo enterro netflix

Coimbra: o PiG fez crescer a extrema-direita crescer   

publicado 19/09/2015
          
É a consequência de funcionar como a Fox News, de Murdoch
charge bessinha pig

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Laerte: Crise política é culpa da imprensa


Laerte-2
Por isso eu falo que dar um golpe não será tão fácil.
Não estamos na ditadura.
Os golpistas são apoiados pela imprensa corporativa (herdeira da ditadura) e uma parte dos estamentos judiciais, mas não tem qualquer controle sobre uma opinião pública rebelde e diversificada.
Não vão conseguir silenciar as vozes que se erguerão, cada vez mais alto, para acusar os golpistas de violarem a democracia e arriscarem um processo de estabilidade política que vínhamos construindo, a duras penas, desde o fim do regime militar.
Há um núcleo duro e crescente da opinião pública que está cada vez mais vacinado contra as armadilhas semióticas da grande mídia.
Nem todo mundo é analfabeto político.
Trecho da entrevista com Laerte, nosso grande cartunista:
Acho que a crise política é resultado – inclusive – da ação da imprensa há vários anos.
O modo como é construído o noticiário, se nunca foi neutro ou imparcial, vem se tornando mais e mais tendencioso, contribuindo para construir blocos de tendências.
As últimas eleições foram ocasião de episódios que beiram o crime, como a capa da revista Veja na véspera da votação.
As manifestações anti-governo vêm contando com apoio claro de jornais, revistas e tevês.
O crescimento dos movimentos pela derrubada do governo – através de impeachment ou não – vêm sendo alimentados,de muitas formas, pela mídia.
O próprio retrato da crise é enviesado.

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Exclusivo: Laerte fala das charges anti-golpe
Por Chico Alves, em seu blog.
18/09/2015
Laerte-1
A chargista Laerte é conhecida por botar o dedo nas feridas nacionais em seu espaço na Folha de S. Paulo. Ela surpreende a cada desenho, mostrando novos ângulos sobre fatos que já pareciam esgotados nos textos dos jornais. Na segunda-feira, no entanto, as redes sociais multiplicaram em proporções maiores que de costume a charge de Laerte que tratava do papel da imprensa na pressão pela saída da presidenta Dilma Rousseff. Além da abordagem surpreendente, a circunstância era especial: o desenho foi publicado na Folha um dia depois de um editorial de primeira página em que o próprio jornal cogitava a hipótese de Dilma sair do cargo antes de 2018.
A seguir, outra criação de Lerte bombou na internet. Também publicada na Folha, mostrava que desta vez o golpe em marcha dispensava a ajuda de militares. CH procurou a autora do desenho para falar do assunto. Nessa entrevista, ela fala da liberdade de criação no jornal e critica o noticiário da imprensa em geral, que classifica como tendencioso:
CH – A primeira charge, que mostra a imprensa encurralando a presidenta, é uma alusão ao editorial da Folha “Última chance”?
Laerte – Prefiro não dissecar minhas charges – elas devem dizer por si mesmas o que tem pra ser dito.
Mas a referência é ao modo como toda a “grande mídia” vem se comportando politicamente.
CH – Houve alguma pressão para que a charge não fosse publicada ou alguma advertência após a publicação?
Laerte – A Folha nunca fez pressão nesse sentido, com qualquer charge minha – nem fez advertência depois.
Está subentendido que chargistas, colunistas etc. são responsáveis por suas opiniões.
CH – Qual a sua avaliação da cobertura da imprensa sobre a crise política?Laerte – Acho que a crise política é resultado – inclusive – da ação da imprensa há vários anos.
O modo como é construído o noticiário, se nunca foi neutro ou imparcial, vem se tornando mais e mais tendencioso, contribuindo para construir blocos de tendências.
As últimas eleições foram ocasião de episódios que beiram o crime, como a capa da revista Veja na véspera da votação.
As manifestações anti-governo vêm contando com apoio claro de jornais, revistas e tevês.
O crescimento dos movimentos pela derrubada do governo – através de impeachment ou não – vêm sendo alimentados,de muitas formas, pela mídia.
O próprio retrato da crise é enviesado.
CH – Sobre a charge que mostra um golpe em marcha sem a participação de militares: quem você identifica como os condutores desse golpe?
Laerte – De novo, a charge deve falar por si. A personagem ali retratada veste terno e gravata – o que não define muita coisa hoje, eu sei. Achei que não precisava especificar mais que isso, quando o texto revela que a intervenção militar nem será necessária. A posição da figura, pedalando um “golpe”, deve (ou deveria) bastar.
CH – Como tem sido a reação do público a estas charges?
Laerte – Uma parte se reconhece na opinião ali implícita e festeja; outra parte se sente criticada (ou, equivocadamente, ofendida) e reage com críticas – às vezes, com insultos e com versões alteradas dos meus trabalhos.
É chato, mas temos vivido cada vez mais numa divisão radical de territórios de atuação política e social, com pouco espaço para reflexão. As charges – o humor, em geral – estão dentro dos modos de refletir, mas de um modo sui-generis.
Seu papel, em momentos tensos como os que vivemos, acaba sendo mais de reforço a determinadas posições do que de estímulo a uma ideia crítica geral. É coisa que me preocupa.
Não tem resposta fácil porque a charge precisa se articular com os movimentos que estão acontecendo – chargistas não são uma categoria de pessoas que pairem fora do tumulto da vida, como não o são artistas nem intelectuais.
(as charges neste post foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo)

Fonte: O CAFEZINHO
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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Perdeu

Record ultrapassa Globo pela primeira vez no horário nobre

Por iG Gente | - Atualizada às

"Os Dez Mandamentos" registra maior índice de audiência do que "A Regra do Jogo" e desbanca emissora carioca

A TV Record conseguiu bater a audiência da Rede Globo pela primeira vez na história. Com "Os Dez Mandamentos", a emissora paulistana atingiu a liderança na audiência durante o horário nobre televisivo na noite de quinta-feira (17).


 Divulgação/Record

Novela bíblica da Record desbanca Globo e atinge o primeiro lugar na audiência

A trama escrita por Vivian de Oliveira conquistou a marca de 20,9 pontos na média, enquanto "A Regra do Jogo" registrou 19,7 pontos para a TV Globo no Ibope. Cada ponto equivale a 67 mil domicílios na Grande São Paulo.

No capítulo exibido na noite de quinta-feira, Ramsés (Sérgio Marone) autoriza que Yunet (Adriana Garambone) retorne ao palácio e gera um conflito no reino.

O sucesso de audiência da novela fez com que a Record prolongasse a duração da trama, que ganhou mais 20 capítulos e chegou ao número de 170 episódios.

Fonte: IG
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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Frentes pela democracia


A Frente Brasil Popular (FBP) é o presente e o futuro



FBP

A tentativa de fazer o impeachment e novamente tornar o Brasil uma república de bananas provavelmente vai fracassar, porque felizmente o Brasil já não é uma república de bananas. Assim, as forças políticas que apoiarem o impeachment vão ficar, aos olhos da opinião pública, como símbolos do Brasil república de bananas. Do lado do progressismo, com o fim do financiamento de campanha por pessoas jurídicas, somente povo na rua e nas redes e doações financeiras de pessoas físicas (em geral de valor mais baixo) vão ganhar eleições. Portanto, só tem sentido uma estrutura política progressista com grande participação popular, como a Frente Brasil Popular (FBP), da qual o PT fará parte.
A história e as instituições democráticas do Brasil separarão o que foram acusações falsas contra o PT, como a farsa do “mensalão”, e o que foram erros políticos reais do partido, sendo que o principal foi, a partir especialmente do ano 2000, passar a financiar suas campanhas basicamente com doações de pessoas jurídicas. Com o julgamento do STF sobre o assunto a ser completado, e a não-constitucionalização das doações de pessoas jurídicas nas mudanças eleitorais feitas recentemente pelo parlamento brasileiro, termina a era das campanhas eleitorais bancadas por pessoas jurídicas. Assim, a Frente Brasil Popular (FBP), por mais que por enquanto não tenha finalidade eleitoral, vai ser confrontada pela realidade de que o Brasil, como país democrático, tem eleições e é assim que se chega ao poder no Estado. O desafio agora é construir bases firmes de democracia interna na FBP, garantindo um voto por pessoa e decisões tomadas por maioria. Quem sabe a FBP, se um dia tiver finalidade eleitoral, não possa organizar prévias abertas em que tod@s @s brasileir@s, independente de filiação, possam votar e escolher seus/suas candidat@s à presidência, governos de Estado e prefeituras?
No espectro político conservador, se o impeachment de Dilma fracassar, a perspectiva de vitória presidencial de Lula em 2018 e posteriormente de Fernando Haddad abrirá um período de desespero reorganizador, no qual tende a ser formada uma nova estrutura política conservadora, que venha a englobar o PSDB, sem que no entanto este necessariamente termine, a exemplo do que ocorrerá no progressismo. Mas o verniz progressista que o PSDB teve desde sua fundação já é fino demais, a ponto de ser contraproducente. Assim, o conservadorismo cada vez mais vai assumir o que é de fato, como estamos vendo claramente durante este ano de 2015. Somente para citar um exemplo de onde isto deve chegar, pode-se recordar que os partidos conservadores do Reino Unido, do Canadá e da Austrália se chamam…”Partido Conservador”.
Claro que tudo isto depende de que o impeachment fracasse. Se o impeachment ocorrer, o Brasil retrocederá décadas em seu desenvolvimento político, assim como ocorreu no golpe de 1964. Junto irá a América Latina e os países africanos inspirados pela democratização e o desenvolvimento do Brasil e da América Latina. Os BRICS sofrerão um abalo quase irrecuperável, com graves consequências para o mundo, inclusive a possibilidade de multiplicação de guerras regionais europeias como a do leste da Ucrânia. Cabe a cada um fazer sua parte neste momento. Uma leitura histórica da política brasileira indica que precisamos da Frente Brasil Popular (FBP) para renovar o progressismo brasileiro. Com democracia, rumo ao futuro! Clique aqui para se tornar um colaborador financeiro do culturapolitica.info.

Fonte: CULTURA POLÍTICA
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A urgência da Frente Brasil Popular

Onde estiver um militante do movimento social, onde estiver um democrata, um progressista, o espírito da Frente espera estar presente.


Roberto Amaral
                                                                                                       
Lidyane Ponciano
A Frente Brasil Popular, recém lançada em Belo Horizonte (5 de setembro), é a resposta das forças populares às articulações de direita que, derrotadas nas eleições de 2014, intentam depor a presidente Dilma Rousseff mediante o artifício de um impeachment sem base fática, sem arrimo jurídico, apoiado tão simplesmente no ódio dos derrotados sem consolo. Mas, para além de destituir a presidente, o projeto da direita visa ao retrocesso social. Seu instrumento é a tentativa de isolar a presidente e imobilizar o governo.

Coube à direita colocar na liça o ódio de classe. Cabe-nos responder ao desafio.

A Frente Brasil Popular é ampla, no sentido de que, não sendo estreita (esquerdista), está aberta a todas as forças que aderirem aos compromissos de seu Manifesto, e dois são os objetivos fundamentais: (1) barrar o golpismo e (2) fazer frente à onda conservadora que pervade a sociedade brasleira, açulando os instintos políticos mais primitivos, como a intolerância, o autoritarismo, o sectarismo. A Frente é nacional não apenas no sentido de que se expande por todo o nosso território, mas porque está preocupada com as questões nacionais, a começar pela nossa soberania, pela defesa da economia nacional, de nossas riquezes e de nosso patrimônio, ameaçado, de que serve de exemplo o projeto do grande capital de desnacionalizar e privatizar o pré-sal. A Frente é popular porque não resulta de uma engenharia de cúpula, nascida como exigência dos movimentos sociais que a criaram, que a animam e que a sustentarão. A Frente é politica – pois seus objetivos são políticos – mas não é partidária, nem hegemonizada por partidos; também não é antipartidária, pois está aberta aos partidos progessistas que dela desejem participar. Política, a Frente não é eleitoral. Não olha para os pleitos de 2016 e 2018, mas não descura de sua importância. A Frente é estratégica, mira o médio e o longo prazos, se candidata à defesa das teses progressistas e ao enfretamento do conservadorismo, mas reconhece a necessidade de atividades táticas, como, no imediato, a defesa do mandato da presidente Dilma. A Frente é democrática, pois tem no diálogo e na construção de consensos seu método de atuação, mas não tem a veleidade de ser única: não pleiteia o monopólio do movimento social; antes, espera estimular o maior número possível de iniciativas populares em defesa da demoracia, dos interesses dos assalariados e do avanço social.

Onde estiver um militante do movimento social, onde estiver um democrata, um progressista, o espírito da Frente espera estar presente.

A Frente, ao mirar o futuro, terá de, para o bem do país que queremos construir, de sobreviver às contingências de hoje, e para tal precisará de estabelecer prioridades. E, nas codições atuais, sua prioridade é a preservação do mandato da presidente Dilma, não como fim, mas como ponto essencial da resistência democrática, pois, alcançado o impeachment, por qualquer das muitas formas que os juristas de plantão sabem engendrar, estará aberta a porteira para a derrocada das conquistas sociais e econômicas dos últimos anos, estará aberto o caminho para a construção de uma sociedade autoritária. Será a vitório do retrocesso político e do neoliberalismo arcaico. Se não for detida, agora, a onda conservadora transformer-se-á em verdadeiro tsunami que a todos devorará, e muitos serão os anos necessários para a reconstrução de um projeto de avanços sociais fincado na emergência das massas. Pois a questão fulcral é mesmo essa: a direita de hoje como a direita em 1954 e em 1964 reage à emergência as massas, emergência sempre intolerável para nossas elites rentistas. Seu ponto de ataque é o mandato da presidente, o alvo simbólico, a primeira fortaleza a ser atacada, mas não a última: na sequência, como sempre, serão devoradas as franquias democráticas, restringidos os direitos dos trabalhadores, relevada a segundo plano a soberania nacional. O impeachment, uma vez alcançado – com o lamentável concurso de pessoas honradas como Hélio Bicudo que, não sabendo envelhecer, dá as mãos antes limpas para o abraço com Bolsonaro e Caiado – será o sinal para a destruição dos partidos de esquerda, a começar pelo PT, a destruição dos quadros-ícones da esquerda, a começar pela imagem de Lula. Iluda-se quem quiser e quem quiser que aposte no ‘quanto pior melhor’. É o mais curto caminho para o suicídio político.
 
Fonte: CARTA MAIOR
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Forum 21 faz reunião no Rio de Janeiro, dia 25


2014 se despede
Recebi esse importante comunicado por email.

Lançamento do Fórum 21 no Rio abre novas perspectivas à esquerda

Será lançado no próximo dia 25 de setembro, sexta-feira, no Rio de Janeiro, mais um capítulo do Fórum 21, Ideias para o Avanço Social. Será no auditório do Sindipetro-RJ, às 18h30.
"O objetivo do Fórum é funcionar como uma ‘usina de ideias’, apartidária e de caráter nacional, para qualificar o debate da esquerda” – sintetiza Joaquim Palhares, editor de Carta Maior e um de seus mais aguerridos organizadores.
Criado em dezembro, em São Paulo, logo depois do segundo turno das eleições presidenciais, o Fórum já está atuante em Porto Alegre e, no dia 8 de setembro, foi instalado em Brasília. No Rio, o local escolhido para o lançamento foi o auditório do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), na Avenida Passos, 34, às 18h30.
Militantes e ativistas de todas as áreas, acadêmicos, pensadores, estudantes, sindicalistas: todos estão sendo chamados a dar a sua contribuição. A gravidade do momento exige de cada um de nós, compromisso. A convocatória do Fórum 21 (leia abaixo, na íntegra), faz esse chamado às forças de esquerda:
“Muitos dos que estarão presentes na próxima plenária, enfrentamos uma ditadura violenta. E vencemos. O que temos pela frente agora é tão sério quanto isso, mas é a nossa tarefa” - desafia Palhares.
Anote e, mais importante, participe: 25 de setembro, sexta-feira, às 18h30, no auditório do Sindipetro-RJ, na Avenida Passos, 34, próximo à Praça Tiradentes.

CONVOCATÓRIA PARA O FÓRUM 21
É dispensável qualificar a gravidade do momento histórico brasileiro. Mas é imperioso acionar energias e convicções para romper a prostração que guarda relação de causa e efeito com a crise que nos consome.
Desde dezembro de 2014, dezenas de reuniões foram realizadas em residências, sindicatos e entidades da sociedade civil, na tentativa de encontrar saídas para a encruzilhada que capturou o país.
Entre elas, as iniciativas do Fórum21, que avançaram além da mera constatação dos impasses.
Mas que, a exemplo das demais, carecem ainda de interação, organicidade, calendário e recursos para assumir o protagonismo de uma frente progressista que todos sabemos ser necessário.
Mesmo nos piores momentos da vida brasileira, sob a repressão de um aparato ditatorial impiedoso e da censura mais esférica à opinião democrática e progressista, conseguimos reunir as reservas morais e intelectuais da nação para reagir.
Felizmente, não vivemos hoje sob uma ditadura das armas. Mas enfrentamos um compacto sistema de asfixia ideológica e financeira talvez inédito na história nacional. Ele sonega à sociedade o debate desassombrado do passo seguinte do nosso desenvolvimento, em meio a um recrudescimento da crise mundial; interdita projetos alternativos ao receituário conservador e desqualifica a política, portanto a democracia, como verdadeiro locus de um futuro hoje capturado pela usurpação dos mercados.
A nossa primeira resposta deve ser mais democracia. Inclui-se nesse mutirão de engajamento reavivar o Fórum21. Essa é uma tarefa que todos podemos e devemos assumir. Nos últimos dias reunimos com vários companheiros, dispersos em grupos de debates durante os últimos meses.
Com essa adesão ganhamos nova musculatura intelectual e organizativa para enfrentar os dias difíceis que estamos vivendo e os que estão por vir. Convido-os para uma ampla e aguerrida plenária do Fórum 21, à altura da gravidade que a crise brasileira e mundial cobra da consciência progressista e democrática nesse momento.
Encerramos lembrando que muitos dos que estarão presentes na próxima plenária enfrentamos uma ditadura violenta. E vencemos. O que temos pela frente agora é tão sério quanto isso, mas é a nossa tarefa.
“Um espaço de convergência e de debates, em rede, horizontal”
Em Brasília, o Fórum 21 foi lançado com a participação de cerca de 40 intelectuais, militantes políticos e representantes de movimentos sociais e de entidades da sociedade civil. participaram, na noite de 8 de setembro, da criação do capítulo Brasília do Fórum 21, definido pelos seus idealizadores como “um espaço de convergência e de debates em rede, horizontal, empenhado na conformação de sínteses programáticas que contribuam para a renovação do pensamento de esquerda no Brasil”.
Criado em São Paulo, em dezembro passado, o Fórum 21 surgiu na esteira das reuniões realizadas país afora, logo após o 2º turno das eleições presidenciais, com o objetivo de fazer frente ao avanço da onda conservadora e debater novas propostas para o país. Já está em pleno funcionamento também em Porto Alegre. O próximo passo é o capítulo dom Rio de Janeiro.
“O objetivo do Fórum é funcionar como uma ‘usina de ideias’, apartidária e de caráter nacional, para qualificar o debate da esquerda. Todos nós estamos carentes de um espaço para fazer o debate de propostas para o país e, em um fórum como este, cabem todas as propostas, todas as ideias ”, explicou o diretor-presidente da Carta Maior, Joaquim Palhares, membro do grupo executivo do Fórum 21, que coordenou a reunião em Brasília.
Segundo ele, o Brasil passa por um momento histórico grave e, por isso, é imprescindível que as forças sociais progressistas se unam em busca de alternativas. “Enfrentamos um compacto sistema de asfixia ideológica e financeira talvez inédito na história nacional. Ele sonega à sociedade o debate desassombrado do passo seguinte do nosso desenvolvimento, em meio a um recrudescimento da crise mundial; interdita projetos alternativos ao receituário conservador e desqualifica a política, portanto a democracia, como verdadeiro locus de um futuro hoje capturado pela usurpação dos mercados”, disse Palhares, citando o texto-convocatória para o evento.
Indagado como as diferentes correntes das diferentes esquerdas fariam para debaterem juntas, a despeito de todas as divergências, foi categórico ao conclamar os presentes a adotarem o aprofundamento da democracia como arma para vencer o conservadorismo e o discurso de ódio. “Não podemos perder a tolerância. Caso contrário, vamos virar esses caras de direita que estão nas ruas. E nós somos melhores que eles. Temos que aprender a conviver e a respeitar as divergências”, propôs.
Fonte: Carta Maior e Agência Petroleira de Notícias

Fonte: O CAFEZINHO
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Um PIG de mentiras

Lula desmente o PiG cheiroso     

publicado 17/09/2015                       
Instituto Lula rebate informação do jornal Valor Econômico.
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O Conversa Afiada reproduz nota à imprensa emitida pelo Instituto Lula:


Lula desmente jornal Valor


São Paulo, 17 de setembro de 2015,

O texto publicado na edição de hoje do jornal Valor Econômico, intitulado "Lula pressiona Dilma a mudar política econômica", não corresponde de forma alguma à verdade. Estranhamente, não houve contato da reportagem com o ex-presidente para checar as informações que foram publicadas, resultando em veiculação de supostas informações atribuídas a Luiz Inácio Lula da Silva, de forma irresponsável. A veiculação de especulações infundadas não contribui para o debate público e tem consequências negativas para o país. É desejável que o mais importante jornal de economia do Brasil não abra espaço para futricas.

Assessoria de imprensa do Instituto Lula
 
Fonte: CONVERSA AFIADA
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A história do “pacote Lula anti-Levy” só serve de muleta ao próprio Levy

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O ex-presidente Lula lançou nota desmentindo a reportagem publicada hoje pelo Valor onde diz-se  que ele estaria formulando  “um plano” para a economia que consistiria em “uma flexibilização das políticas monetária e fiscal, com redução da taxa de juros “na marra” e o afrouxamento do gasto público, para criar as condições de retomada da atividade econômica ainda que por um período limitado, de dois a três anos.”

Ou seja, até a eleição de 2018 e, claro, a sua própria apresentação como candidato.

Quem conhece um pouco de política e alguma coisa sobre Lula nem precisaria de desmentido para saber que isso não existe.

Pode existir – e existe – a divergência de Lula com um arrocho recessivo que, como se vem demonstrando há nove meses, só afunda mais a recessão e retroalimenta o processo de retração econômica e, com ele, o próprio déficit nas contas públicas.

Mas Lula não faria, tanto por ética quanto por lucidez, o papel de chamar a si aquilo que ele não tem como administrar sem o cargo de Presidente: o governo brasileiro.

Mais importante do que a história fantasiosa que se construiu para as repórteres é quem e porque foi construída.
É evidente que se o fez com inspiração dos setores “levistas”, e não exatamente  com a intenção de fazer a Presidenta Dilma não intrigar-se com Lula – os dois tem canal direto para concordar ou divergir direta e pessoalmente.

Mas com o objetivo duplo de, primeiro, fixar a imagem de Joaquim Levy de que não tem tido sucesso porque é boicotado, contrariado e sabotado em suas “sábias” (quais?) providências econômicas. E, segundo, de colocar Dilma numa posição de constrangimento em qualquer situação em que ela discorde do que propõe o Ministro da Fazenda, para que isso não seja apresentado como justificativa para o fracasso das medidas econômicas.

É provável que, para isso, tenha contado com o auxílio luxuoso de ministros petistas igualmente mal-sucedidos no que lhes compete: a articulação política.

Muito conveniente que se atribua, também, as dificuldades em aprovar o tal “pacote” por uma “oposição do lulismo” às medidas, quando o fato real é que a inviabilização das propostas parte da direita e do empresariado.

Que Lula discorda da condução da política econômica nos moldes em que está sendo feita, até aí morreu Neves. É só olhar os resultados e qualquer um discordará. Dizer, porém, que Lula age para derrubar a equipe econômica do Governo Dilma, a esta altura, seria o mesmo que afirmar que ele estaria apostando na queda da Presidente.

Ainda que se possa especular sobre o grau de divergência entre ele e Dilma, não faz sentido algum afirmar que possa existir uma iminente ruptura, menos ainda um ruptura traumática e só dá para colocar a hipótese de um “plano Lula” que resultasse na perda total de autoridade da Presidente no campo do delírio.
Ou, então, num também delirante “bota a culpa no Lula” pelos fracassos que não são seus.

Fonte: TIJOLAÇO
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Senhora distinta e invejosa morre afogada no mar morto

Publicado em 17/09/2015 às 06h32

Novela da Globo bate recorde negativo em dia de maior embate com “Os Dez Mandamentos”                   

 Novela da Globo bate recorde negativo em dia de maior embate com Os Dez Mandamentos
O cerco está apertando entre "A Regra do Jogo" e "Os Dez Mandamentos"

No dia de maior tempo de embate com "Os Dez Mandamentos", a novela "A Regra do Jogo" , da Globo, registrou seu pior índice de audência desde sua estreia, no dia 31 de agosto.
Ontem (16), dia em que as duas tramas se confrontaram por 40 minutos, das 21h04 às 21h44, os dois folhetins marcaram média prévia de 19,2 pontos. Se esses números se consolidarem, essa será a pior audiência da nova novela das 21h da Globo e, consequentemente, a pior do história da faixa horária na emissora.
Cada ponto equivale a 67 mil domicílios na Grande SP.
A Globo não teve como atrasar ontem a novela, tática que vem adotando para fugir do confronto com o folhetim bíblico.
Devido ao jogo de futebol exibido às quartas-feiras , a emissora teve de exibir a trama de João Emanuel Carneiro na faixa das 21h, batendo de frente com "Os Dez Mandamentos".
Em outras regiões importantes do país "A Regra do Jogo" também foi mal e viu a concorrente encostar.
Segundo dados prévios, no Rio, a trama das 21h da Globo marcou durante o confronto 20,5 pontos, ante 21,3 da trama da Record.
Em Belo Horizonte, a Globo marcou 19 pontos e a Record, 17,9.
Em Recife, "Os Dez Mandamentos" venceu marcando 24 pontos, ante 19,5 de "A Regra do Jogo".

Fonte: R7
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Aguinaldo Silva desobedece a Globo e posta piada sobre novela da Record; veja “meme”


Publicado hoje às 10h15 por Rangel Querino


Aguinaldo Silva só deve voltar ao horário nobre da Globo em 2017           
Aguinaldo silva-divulgação
Aguinaldo Silva deixou para trás o manual de conduta da emissora
O autor Aguinaldo Silva desobedeceu o manual de conduta da Globo e postou em sua conta no Twitter um ‘meme’ envolvendo a novela “Os Dez Mandamentos”, da Record, e a presidente Dilma nesta quarta-feira (16).
A emissora carioca proíbe os seus contratatados de comentar e fazer qualquer tipo de citação sobre as produções de outros canais nas redes sociais.
Veja o meme:
Vale Lembrar que em março o novelista fez uma publicação na rede de microblogs sobre o folhetim da Record que foi apagada posteriormente. “E a travessia do Mar Morto em Os Dez Mandamentos? Espero que a Record capriche nos efeitos especiais”, dizia a postagem.
Até o fechamento desta publicação, o meme continua no Twitter de Aguinaldo.
 
Fonte: IG
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Record comemora audiência de “Os Dez Mandamentos” e provoca a Globo

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“Os Dez Mandamentos” marca ótima audiência em todo o Brasil (Foto: Divulgação/ Record)

Afiliadas e filiais da Record vem comemorando a grande audiência que “Os Dez Mandamentos” vem alcançando em diversas praças pelo Brasil.
 
A Record Belém, que já alcançou a liderança por diversas vezes com a novela bíblica, fez um anúncio dizendo que já tem “2 meses ditando a regra do jogo”. Na capital paraense, a melhor praça da Record, “Os Dez Mandamentos” tem alcançando seus melhores índices, e o primeiro lugar com frequência.
Na Grande Florianópolis, apesar de não chegar à liderança, a RICTV comemora os ótimos resultados registrados em uma das melhores praças da Globo em todo o Brasil.
Já em Brasília, a emissora disse que “também dita a regra do jogo com ‘Os Dez Mandamentos’”. Na última segunda-feira (14), o folhetim assinado por Vivian de Oliveira marcou 15.0 pontos de média, 17.0 de pico e 20% de share na Capital Federal.
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Record Belém comemora liderança em audiência no horário nobre (Foto: Divulgação/ Record Belém)
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RICTV comemora audiência de “Os Dez Mandamentos” (Foto: Divulgação/ RICTV)

Fonte: IG
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Aguinaldo Silva, com sua aparência de senhora distinta, confundiu morto com vermelho.

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Afogado em mares, assim como globo com a queda irreversível de audiência, não consegue esconder a frustração e a inveja pelo sucesso da concorrente.
 
O perfil do telespectador de TV mudou e o que ainda proporciona alguma audiência para globo  são os telespectadores cristalizados, desatualizados, envelhecidos - não necessariamente na idade - passivos, reacionários e conservadores.
 
Globo nada hoje na década de 1970, em um mar morto, acreditando equivocadamente estar a frente de seu tempo.
 
Seja no entretenimento - novelas , por exemplo - ou na política, globo defende valores, percepções e práticas  de um tempo que passou, morreu e que a sociedade não mais deseja vivenciar no país.
 


 


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Globo não gosta de Jéssicas

É Fantástico: Depois de transformar críticas em elogios a Roberto Carlos, Globo retrata apartheid doméstico como história de amor

publicado em 14 de setembro de 2015 às 21:26
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Globo manipula até Cinema: “Fantástico” transforma “Que Horas ela Volta” numa fábula de amor entre patrões e empregados

por Rodrigo Vianna, no Escrevinhador

Ricardo Calil não entendeu nada. No blog que mantem no UOL, o crítico de Cinema estranhou a forma como o jornalismo da TV Globo tratou o filme “Que Horas Ela Volta?”.
O filme, diz Calil, é “uma reflexão crítica sobre as contradições sociais brasileiras centrada nas relações entre uma família de classe alta de São Paulo, sua empregada doméstica e a filha desta (que chega do Recife e fica morando um tempo na casa dos patrões). O filme de Anna Muylaert – que vem fazendo merecido sucesso mundo afora e foi escolhido como candidato brasileiro ao Oscar – revela o quanto ainda há de Casa Grande e Senzala nessas relações e o quanto o Brasil se libertou das heranças escravagistas nos últimos anos.”
Mas o programa dominical da Globo conseguiu transformar o filme estrelado por Regina Casé em “uma história de amor entre patrões e empregadas – ao colocá-lo lado a lado com duas histórias reais ‘edificantes’ que versam sobre o mesmo tema.”
O Jornalismo da Globo, dirigido por Ali Kamel, não gosta muito de explicitar contradições. O diretor de Jornalismo da Globo acredita que não há racismo no Brasil: “não somos racistas”, diz ele.
O curioso é que o filme de Muylaert é uma co-produção da Globo Filmes, braço cinematográfico da Rede Globo.
“Isso significa que a reportagem do “Fantástico” é um curioso caso em que se fez o marketing de um filme afirmando o contrário do que ele defende“, estranha Calil, que emenda: “Não se via nada parecido desde que a Globo transformou em elogios as críticas do filme Tim Maia a Roberto Carlos.
O crítico também reproduz entrevista da diretora – em que ela explica do que o filme trata…
– “O filme retrata a diferença social entre os personagens e a quebra de regras sociais pré-estabelecidas. Como você avalia essa relação patrão x empregadas no Brasil?
(Anna Muylaert) Acho que a PEC das empregadas deu um grande passo no sentido da profissionalização da doméstica, mas acho que ainda falta bastante para a sociedade brasileira abandonar seus arraigados hábitos coloniais.
– A PEC influenciou na construção do filme?
Eu escrevi este roteiro pensando em falar das regras de convivência sociais no âmbito doméstico. Essas regras separatistas, nós sabemos, não são faladas, mas estão aí. Quando eu criei a Jéssica tão segura de si, não estava pensando em política, mas em fugir de um clichê dramatúrgico da coitadinha da filha da empregada. Mas, quando o filme ficou pronto, todos reconheceram que ele estava falando de um Brasil pós-Lula. E eu concordei. Uma personagem como a Jéssica não seria verossímil antes de seu governo. Acho que, entre erros e acertos, houve uma melhora da autoestima do povo brasileiro. E a PEC das empregadas, sem dúvida, tem a ver com o final do filme. Acho que foi um grande passo para tirar o estigma do escravagismo e tornar a empregada doméstica uma profissional como qualquer outra.”
Ou seja, quem for ao cinema assistir a “Que Horas Ela Volta?” esperando encontrar uma história de amor entre patrões e empregados vai se sentir tão “satisfeito” quanto os espectadores que foram ver “Praia do Futuro” para reencontrar a macheza do Capitão Nascimento.

Fonte: VIOMUNDO
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Que Horas Ela Volta? e os patrões que não querem pagar FGTS a quem cria seus filhos
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(Regina Casé, a empregada Val, cuidando do filho dos outros)
Na tarde do dia em que iria assistir Que Horas Ela Volta?, fui ao supermercado. Na fila do caixa, observei que a moça que ia me atender conversava com uma senhora parecida com ela, ao mesmo tempo que fechava a conta de outro freguês. A caixa era uma jovem negra linda, de coque no cabelo, que chamou a minha atenção. A senhora com quem falava também tinha traços bonitos, embora mais velha e com aparência castigada. Reparei que a menina tratava a mulher pelo nome, mas achei que pareciam parentes. Tia e sobrinha, talvez?
Quando chegou a minha vez de pagar, perguntei: “Aquela senhora com quem você estava conversando era sua tia?” Ela respondeu: “Não, é minha mãe. É que ela trabalha como babá a semana toda, só vai para casa domingo de manhã. E a gente só se vê quando ela vem aqui no supermercado comprar alguma coisa.” Achei tão triste… “Puxa, que duro, né? Ela cuida dos filhos dos outros e mal vê os dela.” A mocinha concordou: “É, sim, uma vida difícil.”
Foi muito curioso ter vivido esta cena justo horas antes de ir ao cinema, porque o filme de Anna Muylaert trata exatamente disso: de uma babá que cuida, com todo amor e dedicação do mundo, do filho de outras pessoas em São Paulo enquanto a própria filha está sendo cuidada por parentes em um Nordeste distante. Conto essa história não porque tenha sido uma tremenda coincidência: as Val (a empregada vivida brilhantemente por Regina Casé) estão em toda parte Brasil afora, de preferência usando uniforme branquinho.
Esta, aliás, foi a primeira coisa que pensei ao assistir ao filme: o que será que um estrangeiro vai pensar ao descobrir este “segredo” brasileiro, o de que até hoje existe empregada doméstica vivendo em um quartinho dos fundos nas casas da burguesia? Que, em pleno século 21, mantemos este resquício da escravidão? Que ainda há doméstica sem o direito de nem mesmo ter sua própria casa, sua própria família e de poder cuidar dos próprios filhos?

Imaginem, este filme poderá ser indicado ao Oscar e visto por gente no mundo inteiro… O profundo sentimento de vergonha que dá de ser brasileiro diante destas cenas só não é maior do que a raiva de saber que, não faz muito tempo, houve uma revolta no País quando se deu às empregadas o direito de receber o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), como todo trabalhador. Esta gente esperneou por pagar direitos trabalhistas a pessoas que cuidam de seus filhos como se fossem delas! É um misto de ingratidão e descaramento que enoja. Pior ainda é lembrar que muitos destes patrões se sentirão incomodados se uma destas mulheres que criaram seus filhos sentar a seu lado em um avião.
No filme, os patrões de Val são aquele tipo de família paulistana pseudoprogressista, aparentemente moderninha, que “trata bem os empregados”. “Ela é quase da família” (atente para o “quase”), costumam dizer sobre a sua “Val”. Isto até a hora em que Val precisa receber, no quartinho onde vive, sua filha, que vem do Nordeste para prestar o vestibular –a filha dela, como a menina do supermercado, tampouco a chama de “mãe”. A fachada “humanista” dos donos da casa cai por terra na hora, ao ponto de mandarem desinfetar a piscina porque a adolescente pobre ousou entrar nela para brincar com o menino que Val criou enquanto a mãe dele se dedicava à carreira. “Que horas ela volta, Val?”
Não fosse por Jéssica (Camila Márdila), a filha de Val, passaríamos o filme inteiro com este nó na garganta, de raiva e vergonha. Jéssica chega para abalar: inteligente, cheia de convicções, é a legítima representante da geração que foi incluída pelos programas sociais dos últimos anos. Não deixa pedra sobre pedra nem na cabeça do espectador nem na de Val. Lava a alma. E faz pensar sobre a importância da conscientização política da juventude, tão negligenciada pelo PT nestes 12 anos em que está no poder… Com mais Jéssicas, o Brasil seria outro. E a vida das Vals, também.
Excelente filme. Não deixem de assistir

Fonte: SOCIALISTA MORENA
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Ainda não se tem notícia que a TV Globo manipulou o sistema solar.

No entanto, em breve, isso pode acontecer
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Tudo em globo vira fábula.

Até mesmo a queda acentuada nos índices de audiência da emissora é explicada por Globo como sendo resultado do excesso de conservadorismo da sociedade brasileira.

Ou seja, uma suposta rejeição baseada em sentimentos e emoções passageiras, já que o telespectador é fiel a emissora.

A realidade, por outro lado, é bem diferente já que os jovens, independente do conservadorismo , rejeitam o conteúdo das emissoras de TV's abertas, tendo em vista as inúmeras opções proporcionadas pelas novas tecnologias de informação e entretenimento.

Adicione a tudo isso críticas políticas e sociais - que ao que parece pelos artigos acima estão presentes no filme em questão - e logo tudo vira fábula e até mesmo um soco é retratado como um ato de afeto.

Realmente é fantástico.