quarta-feira, 24 de junho de 2015

Egito alienígena ?

Nasa mostra supostas pirâmides em Marte e leva a especulações sobre alienígenas

A nave Curiosity capturou as imagens e teorias da conspiração sugerem que estruturas são prova de civilização alienígena



Londres - A Curiosity, da Nasa, capturou imagens de pirâmides no solo de Marte e teorias da conspiração acreditam que estruturas são uma prova de civilização alienígena no planeta vermelho. As informações são do site britânico "The Mirror".

Imagens da Nasa mostram supostas pirâmides em solo marciano
Foto:  Reprodução Twitter

As pirâmides são praticamente do tamanho de carros e a maioria dos cientistas acredita que elas não são nada mais que formações rochosas. No entanto, o canal YouTube ParanormalCrucible vai mais longe, insistindo que aquele é "um projeto perfeito " e também "o resultado de um projeto inteligente e certamente não é um truque de luz e sombra".
Outras teorias estranhas sugerem que a pirâmide é simplesmente a ponta de uma estrutura maior enterrada no subsolo. Alguns espectadores apontaram que a misteriosa pirâmide poderia ter sido formada pelo vento.
Esta não é a primeira vez que se fala sobre vida alienígena em Marte. No início deste ano surgiu foto mostrando o que parecia ser um cogumelo e a sombra de um suposto trabalhador no solo do planeta vermelho.

Fonte: O DIA
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Alienígenas sabem que nós existimos, diz ex-astronauta da Nasa

Jornal do Brasil
Uma das perguntas mais sem respostas do mundo é com relação à existência ou não de vida além da Terra. Mesmo sem nenhuma resposta concreta em relação a esse assunto, o ex-astronauta da Nasa, John Grusnfeld diz que existe sim vida extra terrestre e que os aliens sabem da nossa existência.
“Nós deixamos marcas na atmosfera terrestre que podem ser captadas por um telescópio gigante a 20 anos-luz e que poderia nos identificar com alguma facilidade”, afirmou Grunsfeld durante uma palestra que ministrou na Conferência de Ciência e Astrobiologia, que aconteceu em Chicago, nos Eua.
As declarações dadas pelo ex-astronauta vão de encontro com o fato de que a Nasa pode ter encontrado fortes indícios de vida extraterrestre. No último mês de abril, Ellen Stofan, chefe de pesquisa da agência espacial, afirmou que dentro de no máximo 30 anos os humanos conseguiram as evidências de vida extraterrestre
Fonte:JORNAL DO BRASIL
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Até hoje as pirâmides existentes na Terra ainda geram dúvidas e questionamentos sobre suas origens, os métodos de construção e suas finalidades.

E eis que surge uma suposta pirâmide em Marte e os cientistas procuram logo definir como formações rochosas.

Nem projetos alienígenas nem trabalho da natureza podem ser definições para a formação do que aparece na imagem.

Cautela e estudos são o caminho natural das investigações científicas.

Palpites , delírios , invenções, sensacionalismo e outras coisas similares  são do campo da imprensa.

terça-feira, 23 de junho de 2015

A Onça Galileu

Nogueira e o fiasco da Globo:
República não acabou

Revista dos Três Patetas agoniza nas mãos de quem é pago para matar.

Bonner chora ao noticiar a morte de Roberto Marinho

Conversa Afiada reproduz artigo de Paulo Nogueira, extraído do Diário do Centro Mundo:

O ESPETACULAR FIASCO DA CAPA DA ÉPOCA QUE PROMETIA O FIM DA REPÚBLICA



por Paulo Nogueira

Quando cheguei à Editora Globo como diretor editorial, em 2007, topei com uma coisa que jamais imaginara ver na carreira.

A Época era a campeã de reclamações no Procon por causa de uma promoção em que prometia – ia escrever dava, mas não era bem o caso – um dvd para quem a assinasse.

Emails de queixas transbordavam dos canais normais da editora – assinatura etc – e, sem resposta, acabavam chegando aos editores.

Foi uma das maiores trapalhadas que presenciei no jornalismo e no mundo corporativo como um todo.

A Globo simplesmente não conseguia entregar os dvds, por conta de um planejamento esdrúxula e uma logística ainda pior.

E em vez de leitores tínhamos, na revista, compradores de dvs. Nas pesquisas com leitores, era constrangedor constatar que eles não liam a revista: simplesmente a recebiam por causa do brinde.

Por trás da operação estava o bom, o competente Fred Kachar, hoje diretor geral da editora e responsável por administrar a agonia dos títulos da casa.

Bem, lembrei dos dvds não entregues por causa da edição da semana passada.

A Época prometia, desta vez, não dvds, mas uma coisa muito maior: o fim da República, por conta da prisão do dono da Odebrecht.

Ele supostamente contaria tudo e a República acabaria.

O pobre leitor da Época passou o final de semana contando para os amigos que a República chegaria ao fim na segunda. E eis que não acontece nada senão uma reação fortíssima da Odebrecht que bate, como jamais ocorrera até aqui, nos fundamentos da Lava Jato.

Antes, a revista não entregou os dvds. Agora, sonegou o fim da República.

Os leitores deveriam se dirigir, de novo, ao Procon.

A sonegação virou, merecidamente, piada na internet.

Mas o bonito foi ver a reação do editor da Época, o Kim Kataguiri do jornalismo, Diego Escosteguy.

No Twitter, onde passou a fazer militância antipetista em vez de jornalismo, ele se manifestou, depois do fiasco, como um Napoleão das notícias.

Se a República de fato houvesse caído, ele não poderia estar mais autocongratulatório do que está.

Postou uma foto de Lula na Odebrecht, como se isso fosse revelador. Você encontra foto de toda a elite política na Odebrecht, ou na companhia de seus donos.

Disse que pegou o apelido de Brahma para Lula. Ora, quem não tem apelido?

Vou dar uma informação a ele. Na Editora Abril, seus patrões, os irmãos Marinhos, eram chamados por Roberto Civita de Três Patetas.

Uma vez, na saída de uma reunião do Conselho Editorial da Globo, José Roberto Marinho correu até mim, incomodado, para me perguntar se era verdade que Roberto Civita os chamava de Três Patetas.

Escosteguy é um exemplo da miséria jornalística que tomou as grandes empresas de mídia na louca cavalgada para derrubar o PT.

Você ascende não pelo talento, mas pela disposição em promover um valetudo contra o PT. A competência exigida é apenas esta – o antipetismo incondicional.

A Época conseguiu, por exemplo, publicar uma pesquisa no começo do segundo turno de um certo Instituto Paraná de acordo com a qual Aécio já estava eleito, tamanha a diferença que estabelecera.

Os assinantes minguam, as vendas em bancas minguam. Mas isso não é problema para Escosteguy, assim como o Ibope pavoroso não é problema para Ali Kamel.

Deles não se espera qualidade e nem a audiência que só a qualidade traz.

São pagos para matar.

Se um dia perderem o emprego será por terem fracassado nisso – matar o PT.


Fonte: CONVERSA AFIADA

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A grande mídia só pensa naquilo – pegar Lula

Por Alberto Dines em 23/06/2015 na edição 856

A 14 ª fase da Operação Lava Jato deveria chamar-se Operação Apocalipse, mas o comando da força-tarefa preferiu a citação latina, mais edificante, Erga Omnes, “contra todos” – perante a lei não há privilégios.

Mas a imprensa – sobretudo a hebdomadária – sempre agarrada à possibilidade de grandes emoções e trepidações, preferiu enxergar na prisão dos presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez (as duas maiores empreiteiras do país com obras nos quatro cantos do mundo), uma espécie de fim do mundo.

Na capa da Veja a seguinte chamada:

>> “A Queda do Príncipe dos Empreiteiros – A prisão de Marcelo Odebrecht leva a investigação do escândalo da Petrobrás ao patamar mais alto do poder na era Lula”

Na capa da concorrente, Época, o mesmo Marcelo Odebrecht em foto sombria, preto & branco, clima cataclísmico:

>>; “Ele ameaça derrubar a República – A força-tarefa prende Marcelo Odebrecht, uma empresa que explodiu em faturamento na era Lula”

Carta Capital, que fecha às quintas-feiras, evidentemente não conseguiu noticiar uma fato que ocorreu horas depois, na manhã da sexta-feira. Lástima: seria interessante comparar a sua entonação com as dos outros semanários. Certamente seria mais contida, menos histérica, sem aquela aposta de fim dos tempos.

Na apresentação de Veja, a ilusão de que a Polícia Federal está a um passo de prender o ex-presidente Lula. Na de Época, o suposto desafio dos Odebrecht ao governo: “Terão de construir três celas” (uma para o pai e antecessor de Marcelo, Emílio, outra para Lula e a terceira para Dilma).

Sem fôlego

Este é o estado do nosso jornalismo contemporâneo escancarado, sem inibições, por duas das maiores empresas de mídia brasileiras (Grupo Globo e Abril): no lugar de fatos e respectivas implicações, fantasias e inferências. Em vez de evidências e comprovações, conjecturas delirantes. A grande mídia quer porque quer pegar o ex-presidente Lula e não perde uma oportunidade para fomentar a imaginação dos seus leitores.

O governo Dilma não pode estar por trás do cerco da força-tarefa às grandes empreiteiras como as reportagens tentam evidenciar, a não ser que estivesse dominado por um surto suicida. Ao contrário, o governo prefere que as investigações fiquem circunscritas à esfera da Petrobras de modo que as empreiteiras possam continuar operando em outros projetos e obras sem engrossar a crise econômica.


A Operação Lava Jato está em curso há cerca de 460 dias e os nossos jornalistas investigativos ainda não conseguiram perceber que, desta vez, as investigações que contam e produzem resultados são as empreendidas pelo Estado, alheias ao voluntarismo dos grupos de mídia.
A imprensa está a reboque dos eventos, sem fôlego sequer para produzir balanços; e assim ficará, exangue e inapetente, enquanto seus paradigmas e doutrinas continuarem ditados pelas redes sociais.

Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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É alarmante o estágio atual do jornalismo brasileiro.

Um vale tudo escancarado para derrubar Lula e o PT.


Hoje, no jornal O Globo, o colunista Merval afirma , referindo-se ao PT, 'que a vaca está indo para o brejo'.


Talvez pelas enchentes de mentiras produzidas pela velha mídia que estejam alagando os pastos das elites e de parcela da classe média.


De fato, com um high Society cada vez mais decadente tem muito gado indo para o brejo, no entanto , Lula e o PT estão longe desse brejo fantasioso, idealizado, desejado ardentemente, obsessivo.


A perseguição insana contra Lula e o PT pode ser comparada a perseguição que a onça Galileu, da Turma do Pererê, sofre do fazendeiro, que faz de tudo de matar o bicho.


São muitas armações, como colocar um pequeno avião por controle remoto, um drone, para vigiar e  matar Galileu, ou ainda, criar uma grande obra de engenharia e forjar um acidente em que Galileu  morreria soterrado.


Assim como Lula, Galileu é do bem, não anda na contramão, e defende a justiça.


Quanto maior a perseguição, mais bem sucedido Galileu se torna, inclusive com reconhecimento mundial pelo seus feitos e talentos.


Tudo isso que acontece no Brasil em relação ao PT e Lula - só acontece no Brasil, já que no exterior Lula e o PT são referência pelos governos bem sucedidos - tem raízes profundas, já que  um governo de trabalhadores, com um torneiro mecânico na presidência da república, na visão das elites jamais poderia se tornar uma referência para o povo brasileiro.


Seria  algo revolucionário, paradigmático , contrariando o discurso secular das elites de que o povo brasileiro é incompetente, indolente, incapaz de traçar e trilhar os rumos de uma nação.


No entanto, esses 12 anos de governos do PT, foram , de certa forma, de profundas mudanças na vida do povo brasileiro, fato reconhecido  por líderes mundiais e organizações internacionais.


O torneiro mecânico, que hoje acumula  quase três dezenas de títulos Doutor  honoris causa, além de outras dezenas de títulos e comendas, fez e faz história.


Lula, hoje, reclama de que o PT perdeu a utopia, no entanto, isso  foi o preço pago pelo cumprimento da Carta ao Povo Brasileiro, divulgada ainda na campanha em 2002, como compromisso em não se afastar da arquitetura político e econômica mundial.


No entanto, o puxadinho construído por Lula promoveu uma revolução no país.


Para que isso acontecesse, os governos do PT tiveram que fazer o jogo da política enraizada  no país - construída pelas elites que querem acabar com o PT e que tão bem conhecem as práticas e porcentagens - e, talvez por ingenuidade, não esperavam que os maiores corruptos, bandidos e ladrões, iriam  denunciar o PT por crimes que tais ladrões praticam por séculos, em detrimento das necessidades do povo brasileiro.


É o que se observa no momento político do país.


Um bando alucinado, elites ,oposições e velha mídia, como profundos conhecedores , praticantes e beneficiários  do que existe de mais sujo na política brasileira, tentando de todas as formas através do conhecimento profundo dos crimes , incriminar Lula e o PT. 


Como conhecedores, em tudo fazem  para obter provas , mesmo forjadas se for o caso, que justifiquem seus desejos, suas obsessões, suas fantasias.


Imagine, caro leitor, um Ministério da Cultura que tenha políticas e programas voltados apenas para as pessoas do meio cultural, artistas de uma maneira geral .


Imagine, agora, um Ministério da Cultura que tenha políticas e programas  de cultura voltados para todo o povo brasileiro.


Pois bem, no primeiro caso está o Ministério das oposições, das elites e da velha mídia.

No segundo, o Ministério do PT.

Essa mudança de paradigma , tendo ministério da Cultura como metáfora,  foi o que aconteceu e acontece com os anos de governo do PT no tocante ao povo brasileiro e ao país.


E isso, as elites decadentes representadas pela velha mídia e oposições não toleram em hipótese alguma, pois veem o pais como uma propriedade de um pequeno grupo, do qual fazem parte.


Com a chegada do PT ao Poder em 2003, as elites acreditavam que em pouco tempo retirariam o PT do poder.


Tentaram , inicialmente de formas mais dissimuladas, no entanto não conseguiram.


Com a quarta vitória seguida do PT, essa elites firmaram um pacto de basta, chega e de tudo fazem, em um vale tudo escancarado que abandonou quaisquer resquícios daquilo que se entende por jornalismo, com o objetivo de impedir a quinta e provável vitória do PT em 2018, ano da Copa do mundo de Futebol da FIFA na Rússia, que terá transmissão exclusiva da TV Globo, Rússia que é mais um país  dos BRIC´s, também coisa de Lula e do PT.


segunda-feira, 22 de junho de 2015

Corporativismo mafioso

Globo sepultou CPI da máfia do futebol

Por Altamiro Borges

A prisão na Suíça de sete cartolas da Fifa – inclusive do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o velhaco aecista José Maria Marin – segue repercutindo na imprensa mundial. Já no Brasil, o bilionário escândalo de corrupção, que inclui propinas nas “transmissões televisivas”, simplesmente sumiu da mídia. A TV Globo, por razões óbvias, tirou o assunto da telinha. O “Jornal Nacional” quase não trata mais do espinhoso tema. Já os outros veículos, como em um pacto de mafiosos, também secundarizaram a cobertura do caso escabroso. Isto apesar da apuração do esquema, liderada pela polícia federal dos EUA (FBI) – não por motivações éticas, mas sim por interesses geopolíticos –, produzir bombásticas notícias quase diariamente.

Na semana retrasada, Chuck Blazer, o famoso “Mister 10%”, confessou diante de uma corte ianque que os cartolas da Fifa receberam propinas para escolher a França como sede da Copa de 1998. Segundo ele, os pagamentos ocorreram em 1992, quando a entidade ainda era presidida por João Havelange – um amigo íntimo da famiglia Marinho. “Entre outras coisas, eu concordei com outras pessoas em 1992 para facilitar a aceitação de propina”, afirmou. O delator também garantiu que o mesmo mecanismo foi usado para dar à África do Sul a sede da Copa de 2010. Neste período, o cartola Ricardo Teixeira – outro chegado da TV Globo e ex-presidente da CBF – integrava o Comitê Executivo da Fifa. Parte da propina foi paga pelo direito de transmissão dos jogos, confessou Chuck Blazer.

Antes destas revelações, o FBI já havia decidido investigar a atuação da máfia do futebol internacional nas escolhas da Rússia e do Catar para sediar as Copas de 2018 e 2022, respectivamente. Pelas já citadas razões geopolíticas, a decisão serviu para alimentar a especulação sobre a suspensão do torneio na Rússia, arqui-inimiga dos EUA. Este vendaval de denúncias acabou precipitando o anúncio da renúncia do cartola Joseph Blatter, que presidia a Fifa desde 1998 e que acabará de se reeleger para mais um mandato. Ele também atingiu o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke – que ganhou os holofotes da TV Globo ao criticar os preparativos da Copa do Mundo de 2014 e ao afirmar, arrogante, que o governo brasileiro merecia um “chute no traseiro”.

CPI, Polícia Federal e silêncio

No Brasil, o efeito desta avalanche de denúncias, que sempre partiu do exterior, foi a aprovação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o envolvimento dos cartolas nativos no escândalo. O requerimento foi apresentado pelo ex-craque Romário, senador do PSB carioca famoso por suas críticas à máfia da CBF, mas que sempre manteve relações amistosas com a famiglia Marinho. De imediato, a famosa “bancada da bola” exigiu presença na comissão – inclusive o senador mineiro Zezé Perrella, ex-chefão do Cruzeiro. Na mídia privada, a CPI da CBF teve até agora o mesmo destino do helicóptero da família do cartola, apreendido pela Polícia Federal com quase meia tonelada de cocaína. Virou pó! É difícil encontrar uma notícia na imprensa sobre a sua existência.

Por decisão do “republicano” ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a Polícia Federal também foi acionada para investigar as denúncias. Diferente da sua ação midiática na Operação Lava-Jato, até agora também não houve qualquer show pirotécnico contra os mafiosos do futebol. A apuração segue em total sigilo. Nem parece que existe. O que só reforça as suspeitas de compadrio e cumplicidade. Nos últimos 15 anos, a Polícia Federal já abriu 13 inquéritos para apurar escândalos envolvendo a CBF e o seu ex-presidente, Ricardo Teixeira. Nenhum deles teve qualquer resultado. Neste mesmo período, porém, a CBF patrocinou congressos, viagens e até cedeu a Granja Comary, centro de treinamento da seleção brasileira, para um torneio de futebol dos delegados da PF.

A Folha até registrou, numa notinha, estas sinistras ligações. “A relação da CBF com integrantes da PF se intensificou a partir de 2009. Ricardo Teixeira liberou R$ 300 mil para que a Associação de Delegados da Polícia Federal realizasse o 4º Congresso Nacional, em Fortaleza (CE). Foram quatro dias de evento. Teixeira foi um dos palestrantes na ocasião, onde falou sobre a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Meses depois, em 2010, a ADPF (Associação de Delegados da PF) realizou uma ‘pelada’ de futebol na Granja Comary, local usado pela seleção brasileira como centro de treinamento. Por três dias, a associação, que chamou o local de um dos ‘templos do futebol brasileiro’, reuniu delegados, peritos e policiais do Distrito Federal”. Na sequência, porém, o jornal sepultou o assunto.

A vida de luxo dos mafiosos

Motivos para um escarcéu midiático não faltam. Na semana passada, o Ministério Público Federal decidiu apurar se o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, cometeu irregularidade na compra de dois apartamentos de luxo em 2014, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A Receita Federal também investiga a mesma transação. Uma das coberturas, no valor de R$ 5,2 milhões, foi adquirida de uma empresa dos filhos do empresário Wagner Abrahão, antigo parceiro comercial da CBF e amigo do ex-presidente da entidade Ricardo Teixeira. Antes, em maio do ano passado, Del Nero registrou em cartório que comprou outro dúplex, no mesmo local, por R$ 1,6 milhão. Apesar das graves denúncias, o cartola se mantém irredutível à frente da confederação.

Também na semana passada, após intensa pressão, a Polícia Federal anunciou que indiciará o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, por “suspeita” de crimes financeiros. As operações “atípicas” foram identificadas pelo Coaf (Controle de Atividades Financeiras), ligado ao Ministério da Fazenda, que constatou que o cartola movimentou, entre 2009 e 2012, R$ 464,6 milhões. Nem o “Jornal Nacional” conseguiu, desta vez, encobrir o caso, que pode resultar no indiciamento do amigo da famiglia Marinho pelos crimes de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. A notícia até pintou na telinha da TV Globo, mas logo depois o escândalo da máfia do futebol brasileiro foi novamente abafado.

Pesadelo dos filhos de Roberto Marinho

Além dos cartolas da CBF, a Rede Globo é a maior interessada em que o caso seja logo enterrado. Ela detestaria ter seus executivos convocados a depor numa CPI para explicar como funcionam os contratos de exclusividade de transmissão dos jogos. Daí seu esforço para abafar totalmente o funcionamento da CPI. Os filhos de Roberto Marinho também devem perder o sono com as “delações premiadas” nos EUA do empresário-bandido J. Hawilla. No final de maio, William Bonner chegou a ler um editorial no Jornal Nacional tentando desvincular a imagem do império midiático do temido delator: "A TV Globo, que compra os direitos de muitas dessas competições, só tem a desejar que as investigações cheguem a bom termo e que o ambiente de negócios do futebol seja honesto".

A declaração “ética”, porém, não convenceu ninguém. Como lembra o jornalista Nelson de Sá, a emissora tem sólidas relações com empresário-bandido. Além de chefiar o esquema de propina na transmissão do futebol, ele é dono de uma afiliada do império global. “A TV TEM é a maior rede de afiliadas da Globo no interior paulista, em extensão, com base em cidades como São José do Rio Preto e Sorocaba e canais adquiridos junto à própria Globo, 12 anos atrás. Tem um faturamento anual de cerca de US$ 300 milhões, aproximando-se de redes nacionais como a Band. Como Hawilla declarou, a Globo foi sua sócia da TV TEM, com 10% do negócio, ao menos nos primeiros anos. Entre outros negócios, o vínculo da Globo com Hawilla se estende à própria programação nacional da rede. A produtora TV 7, que é parte da Traffic do empresário, realiza entre outros programas o ‘Auto Esporte’ e o ‘Pequenas Empresas, Grandes Negócios’”.

Estas e outras sujeiras ainda encobertas ajudam a entender porque a Rede Globo já sepultou a CPI da CBF e outras investigações sobre a máfia do futebol! Se depender da poderosa emissora, a Comissão Parlamentar de Inquérito, que terá 180 dias para apurar as irregularidades nos contratos das partidas de vários campeonatos, não dará em nada novamente. Se depender dela, as investigações da Polícia Federam terminarão em mais uma “pelada na Granja Comary”. Se depender do império global, o futebol brasileiro – paixão e patrimônio do povo – continuará sendo tratado como negócio privado e lucrativo de mafiosos. 

Fonte: Blog do Miro
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O futebol brasileiro precisa passar por uma

profunda reformulação.


Dentro do campo, se joga um futebol feio

e ultrapassado por aqui.


Fora do campo, CBF, Federações e alguns 

dirigentes de clubes representam o que existe 

de mais atrasado em gestão, onde a propina e 

enriquecimento ilícito ditam as regras do jogo.


Na imprensa esportiva o cenário é o mesmo, já 

que a maioria  dos jornalistas e de veículos de 

mídia é conivente com o status quo.


Assim sendo, não é de se estranhar que de um 

dia para o outro, o assunto da sujeira no 

futebol tenha sumido da mídia.


No entanto, agora surge uma denúncia de 

suposto arranjo de resultado de partida em 

jogo da Copa Libertadores da América, em 

2013.

Nevasca no Rio de Janeiro

O poder discricionário da imprensa

Por Luciano Martins Costa em 22/06/2015 
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 22/6/2015
O noticiário do fim de semana oferece aos estudiosos da mídia informativa um campo fértil para entender alguns dos dilemas da comunicação no nosso tempo. Para toda informação selecionada pelo sistema da imprensa hegemônica há uma contrainformação ou uma variedade de alternativas que podem oferecer interpretações diversas ou opostas ao que propõe a mídia tradicional. Então, por que predomina no imaginário da maioria a versão específica da imprensa?
Por exemplo, no caso da desastrada viagem de políticos brasileiros da oposição à Venezuela, a versão dos jornais, segundo a qual eles tiveram sua movimentação tolhida no caminho entre o aeroporto de Caracas e os endereços que pretendiam visitar, é colocada em dúvida por outras fontes, que dão conta de um trivial engarrafamento de tráfego. A insistência dos parlamentares em dizer que foram abandonados pelo embaixador brasileiro esbarra no esclarecimento de que o Itamaraty nunca lhes havia oferecido essa assistência.
Outro tema, o da possível rejeição de contas do governo federal por parte do Tribunal de Contas da União, se esvazia com a nota técnica pela qual o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin se responsabiliza por operações tidas como irregulares, tira a presidente Dilma Rousseff da mira e a exime de ter que responder por manobras que melhoraram o resultado do balanço orçamentário de 2014.
Por outro lado, as acusações que levaram à prisão de executivos de duas das maiores empreiteiras do país, inclusive os presidentes das empresas, são colocadas em dúvida por esclarecimentos publicados pelo grupo Odebrecht em anúncio pago publicado nos jornais de segunda-feira (22/6).
Em cada um desses temas, que compõem a agenda proposta pela mídia tradicional e multiplicada no universo hipermediado das interações digitais, o único fator que consolida uma versão e marginaliza as demais é a escolha do editor. Por consequência, aquilo que o público em geral considera como verdade é apenas uma das possibilidades de cada evento noticiado, definida pelo viés da imprensa.
Ou alguém tem dúvida de que, se o empresário Marcelo Odebrecht estivesse sendo investigado por obras no metrô de São Paulo, ele estaria respondendo a um eventual processo em liberdade?
E mais: que esse assunto estaria enterrado, assim como outros casos de corrupção, como o escândalo da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo, que foi esquecido pela mídia?

Condenações a priori

As discussões sobre a condução de processos que ganham holofotes na imprensa são inconclusivas, não apenas porque o jornalismo declaratório reflete o interesse da mídia tradicional, mas também porque altera o poder discricionário dos investigadores e da Justiça.
Essa relação convergente entre o desejo do investigador e do julgador – de ver confirmadas suas suposições – e a oferta, pela mídia, de um aval para essas versões, cria uma lente que pode distorcer os fatos. Por isso, é interessante observar como a nota publicada pela Odebrecht (ver aqui), que ocupa meia página de jornal, insere uma quantidade considerável de dúvidas nas acusações que ocupam muitas páginas dos mesmos diários. No entanto, o que predomina no imaginário do público, com toda certeza, é a convicção de que a empresa não apenas está envolvida no esquema da Petrobras, como era o eixo principal do suposto cartel.
A imagem de um empresário poderoso algemado mexe com as emoções, e a imprensa sabe manipular esse “espírito da Bastilha”. Alguns teóricos da comunicação observam que a mídia tradicional ganha uma espécie de sobrevida justamente quando exerce o papel de ancorar alguns aspectos das múltiplas informações que formam o ambiente hipermediado. Essa é uma função diversa daquela tradicional, de mediar os fatos tidos como relevantes.
O jornal Valor Econômico contribui para o entendimento de como se dá essa ancoragem, na reportagem principal do caderno especial de fim de semana, sobre como o foco se transforma em artigo de luxo no ambiente saturado de informação.
Ao selecionar os elementos que serão inseridos na agenda pública, e definir a versão predominante dos fatos, a imprensa está exercendo um poder discricionário – de prender o foco do público em um aspecto específico de acontecimentos complexos.
A imagem dos empresários algemados significa uma condenação a priori. Nesse contexto, a liberdade de imprensa, exercida com um viés específico, se reverte em cerceamento de outras liberdades, como o direito de alguém demonstrar que está sendo injustamente acusado de um crime.
Ao contrário do que costumam dizer os representantes da mídia tradicional, o exercício discricionário desse poder atenta contra o direito à informação.

Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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huffaker





MPF vai aos EUA procurar ajuda para destruir a Odebrecht


A Odebrecht tinha contratos no Iraque e na Líbia. Com a destruição desses países pelos EUA, a Halliburton, empresa norte-americana envolvida em todas as tramas sinistras de guerra dos últimos anos, assumiu os contratos de reconstrução nessas regiões. Sem licitação!
E agora, com setores golpistas do Ministério Público e do Judiciário indo para cima da Odebrecht, a Halliburton, já presente no Brasil, poderá herdar também os contratos em nosso país.
Que lindo será! Trocar a Odebrecht, a construtora nacional mais envolvida com nossa indústria de defesa, incluindo o projeto do submarino nuclear, pela Halliburton, a empresa de Dick Cheney, ligada à família Bush, representante de tudo que há de mais vil, sangrento e corrupto no império americano!
A Halliburton ganhou, sem licitação!, quase todos os contratos de reconstrução dos países destruídos pelo Pentágono. E ao mesmo tempo foi a empresa que pagou as campanhas de Bush!
Que modelo de ética e lisura eleitoral!
Enquanto isso, os procuradores querem destruir a Odebrecht porque ela pediu ajuda a Lula para expandir as exportações brasileiras – sem guerra nenhuma – junto ao continente africano!
Sem esconder sua intenção golpista e antinacional, o Ministério Público já avisou que irá aos EUA para pedir às autoridades americanas ajuda para destruir a Odebrecht. Já fizeram isso antes com a Petrobrás.
É como os EUA irem à Rússia para pedirem ajuda para destruir a Nasa!
Leia matéria abaixo, publicada há pouco no Estadão. Ao fim do post, a resposta dura da Odebrecht aos desmandos de Sergio Moro.
Repare na bajulação que o repórter faz aos EUA: “A força-tarefa do Ministério Público Federal terá das autoridades dos Estados Unidos – onde está a mais estruturada e eficiente rede de combate à corrupção do mundo – auxílio para tentar desmontar a complexa engrenagem que seria usada pela Construtora Norberto Odebrecht (…)”.
Que balela!
Os EUA é o país mais corrupto do mundo, em especial no que concerne a sua política externa. A guerra no Iraque, que matou mais de 1 milhão de pessoas, é a prova viva disso!
Qual o critério para se avaliar a corrupção de um país? Se usarmos o conceito de vidas humanas disperdiçadas, guerras ilegais, espionagem em massa, os EUA não ficariam em primeiro lugar?
Por acaso do Ministério Público americano investigou e puniu a corrupção por trás do lobby que levou à guerra no Iraque?
Onde estão as armas de destruição em massa?
O MPF não sabe que os EUA espionaram a Petrobrás e Dilma Rousseff? Não sabe que fizeram guerras para entregar contratos de construção civil às suas empreiteiras, deslocando as nossas?
Como assim o MPF vai aos EUA pedir ajuda para destruir a maior companhia brasileira de construção civil, engenharia e tecnologia?
Não sabe que empreiteiras americanas tentaram de tudo contra a Odebrecht, porque a companhia está construindo o aeroporto de Miami?
A Odebrecht venceu, na corte suprema dos EUA, um longo processo movido por empreiteiras americanas, por causa de Miami, mas não contava que seus piores adversários viriam de golpistas incrustrados em seu próprio país.
A República da Lava Jato enlouqueceu. Só que, desta vez, exageraram. Diferente de Hamlet, sua loucura perdeu o método.
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No Estadão.
REDAÇÃO
22 Junho 2015 | 05:00
MPF acionou autoridades norte-americanas para rastrear Bernardo Freiburghaus, que tem cidadania suíça e voltou para seu País, após seu nome surgir no escândalo da Petrobrás como pagador de propina da empreiteira fora do Brasil
Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Jamil Chade, de Genebra, Julia Affonso e Fausto Macedo
A força-tarefa do Ministério Público Federal terá das autoridades dos Estados Unidos – onde está a mais estruturada e eficiente rede de combate à corrupção do mundo – auxílio para tentar desmontar a complexa engrenagem que seria usada pela Construtora Norberto Odebrecht para pagamentos de propinas via empresas offshores em nome de terceiros e contas secretas no exterior.
A empreiteira é um dos alvos da 14ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Erga Omnes, que levou para a cadeia na sexta-feira seu presidente, Marcelo Bahia Odebrecht, e outros 11 executivos do grupo e da construtora Andrade Gutierrez – incluindo também o presidente, Otávio Marques Azevedo.
Órgãos de investigação dos Estados Unidos atuarão, a pedido dos nove procuradores da República da Lava Jato, na triagem dos depósitos de propina feitos em contas que eram do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa.
Primeiro delator da Lava Jato, Costa devolveu US$ 23 milhões apreendidos na Suíça e que são uma das provas materiais que o MPF acreditar ter do envolvimento da Odebrecht com o esquema de corrupção na estatal.
Acusado de ser o operador de propinas da Construtora Norberto Odebrecht, o doleiro Bernardo Schiller Freiburghaus – que está na Lista Vermelha de procuradores da Interpol – é figura central nessas investigações da Lava Jato no exterior em parceria com os Estados Unidos.
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O texto da Odebrecht publicado hoje nos jornais:
A Organização Odebrecht, em respeito a seus Clientes, Sócios, Investidores, Instituições Financeiras, Fornecedores, Usuários de seus Serviços, Amigos e Integrantes, expressa sua indignação com as ordens de prisão de cinco de seus executivos e de busca e apreensão em algumas de nossas empresas como resultado da 14a fase da Operação Lava Jato, ocorrida nesta última sexta-feira (19/06).
A decisão que decretou as prisões de nossos executivos e deferiu as buscas e apreensões, evidencia que passado mais de um ano do início da Lava Jato, a Polícia Federal não apresentou, como alegado na decisão judicial, qualquer fato novo que justificasse as medidas de força cumpridas, totalmente desnecessárias e, por isso mesmo, ilegais.
Na realidade os únicos elementos novos apresentados agora representam manifesto equívoco de interpretação de fato:
– O “depósito” supostamente feito pela Odebrecht na conta da empresa Canyon View Assets S/A, apontado como um dos principais fundamentos para a decretação das prisões, e amplamente difundido pela imprensa nos últimos dias como prova irrefutável de corrupção, não é um depósito. Trata-se de um investimento realizado por um dos réus da Lava Jato em títulos privados (bonds) emitidos por uma empresa da Organização Odebrecht e livremente negociados no mercado internacional, obrigatoriamente por meio de instituições financeiras e sem qualquer controle ou envolvimento da Odebrecht.
– Quanto ao e-mail de 21/03/2011, trocado entre nossos executivos, também amplamente divulgado pela mídia como prova de ilicitude, esclarecemos:
* a sequência de mensagens que antecede o referido e-mail, constante do Relatório Policial, mas omitida na decisão proferida, deixa claro que se tratam de discussões técnicas entre os executivos para a preparação de proposta visando a contratação de operação de sondas, entre partes privadas, sem qualquer ilegalidade. O uso isolado de apenas uma das mensagens trocadas retirou do seu real contexto a comunicação ocorrida.
* o termo “sobre-preço” utilizado no e-mail nada tem a ver com superfaturamento, cobrança excessiva, ou qualquer irregularidade. Representa, apenas, a remuneração contratual que a Odebrecht Óleo e Gás, como operadora de sondas, propôs à Sete Brasil, e que compreende o reembolso do custo de operação e manutenção (cost) das sondas, acrescido de uma remuneração fixa sobre o referido custo. Ou seja, representa a tradução do termo usual de mercado “cost plus fee”.
– Quanto à suposta vinculação da Odebrecht com empresas do Sr. João Antônio Bernardi Filho e com a Sra. Christina Maria da Silva Jorge, esclarecemos que o Sr. Bernardi deixou de integrar qualquer empresa da Organização Odebrecht há mais de uma década, e que a Sra. Christina nunca foi nossa integrante. A Odebrecht não possui, nem nunca possuiu, qualquer relação com as empresas das referidas pessoas.
A sustentação de prisão para evitar a reiteração criminosa, por não terem as autoridades competentes proibido a Construtora Norberto Odebrecht de contratar com a Administração Pública, principalmente no que concerne o último pacote de concessões que no momento é apenas um conjunto anunciado de intenções, é uma afronta aos princípios mais básicos do Estado de Direito. Tanto assim que a Controladoria Geral de União, a Advocacia Geral da União e o Ministro da Justiça afirmaram publicamente que as empresas somente podem sofrer restrições para contratar com a Administração Pública após julgadas e condenadas com observância do devido processo legal.
Outra afronta ao Estado de Direito é a presunção do conhecimento de fatos supostamente ilegais pela alta administração das companhias como medida suficiente para justificar o encarceramento de pessoas.
Ainda, a afirmação da decisão judicial de que as empresas da Organização Odebrecht nada fizeram para apurar em seu âmbito interno as supostas irregularidades não corresponde à realidade. Todas as nossas empresas possuem e praticam um Código de Conduta e um Sistema de Conformidade (compliance), efetivos e amplamente divulgados, em total alinhamento à legislação anticorrupção brasileira e internacional. Exemplo desta prática é a publicação de Fato Relevante pela Braskem na data de 02/04/2015.
Quanto aos pagamentos supostamente realizados pela Constructora Internacional del Sur, a Odebrecht reitera que nenhuma de suas empresas possui, nem nunca possuiu, qualquer vínculo nem efetuou qualquer pagamento à referida empresa.
A Odebrecht nega ter participado de qualquer cartel. Não há cartel num processo de contratação inteiramente controlado pelo contratante, como ocorre com a Petrobras, onde a mesma sempre definiu seus próprios orçamentos e critérios de avaliação técnico-financeiro e de performance.
Além disso, a Organização Odebrecht nunca colocou qualquer tipo de obstáculo às investigações. Ao contrário, seus executivos sempre se colocaram à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos. De fato, quatro dos cinco executivos presos já compareceram à sede da Polícia Federal em Brasília e prestaram depoimentos nos inquéritos da Lava Jato que tramitam perante o STJ e o STF. No âmbito da Justiça Federal do Paraná, forneceram todos os documentos solicitados e ofereceram-se formalmente para prestar depoimentos– depoimentos estes para os quais nunca foram convocados, e que teriam certamente esclarecido todos os pontos.
Ainda que profundamente perplexos e indignados pelo ocorrido, não nos deixaremos abater. Nosso modelo de gestão, baseado nos princípios de delegação e descentralização, assegura que nossas 15 áreas de negócio e mais de 100 empresas, lideradas de forma plena e independente por nossos executivos e por suas equipes, prossigam normalmente com o cumprimento de nossas obrigações, como sempre o fizemos, de forma reconhecida ao longo dos mais de 70 anos de nossa história, dos quais metade dela com presença no exterior.
Este é o nosso compromisso com os Clientes, Sócios, Investidores, Instituições Financeiras, Fornecedores, Usuários de nossos Serviços e Comunidades nos 21 países onde atuamos. Estamos convictos de que nossos mais de 160 mil integrantes manter-se-ão ainda mais unidos pela prática de nossa cultura empresarial e pelos laços de confiança que nos unem, reservando o orgulho de pertencer à Organização Odebrecht.
Finalmente, neste momento, expressamos a nossa solidariedade irrestrita e apoio às famílias dos executivos que injustamente tiveram cerceado seu direito constitucional de liberdade. Seguiremos juntos na defesa de nossos integrantes, e para tal continuaremos ainda mais à disposição das autoridades colaborando para que todas estas questões sejam rapidamente esclarecidas, convictos que a verdade virá à tona e que a justiça prevalecerá, pois acreditamos que os fatos ocorridos decorrem de equívocos de informação e interpretação.
Fonte: O CAFEZINHO
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Tem dias que o clima aqui da cidade é uma maluquice.

Uma parte da cidade amanhece com chuva forte.

Outra parte com o tempo nublado.

Uma outra com sol e céu limpo.

Outra mais com ventania.

Mais uma com clima seco e muito frio.

Outra com um calorão.

E uma última com temporal  com ocorrência de transtornos, como dizem os meteorologistas de TV.

E eis que surge a velha mídia e afirma que o dia na cidade está chuvoso.

Pois bem, foi mais  ou menos isso que o texto acima do OI descreve.

A velha mídia escolhe  um recorte da realidade e afirma que aquele recorte é a realidade total, isso quando não inventa uma realidade, algo, como: hoje neva no Rio de janeiro.

As escolhas da velha mídia para apresentar os fatos levam em conta seus interesses políticos, econômicos e doutrinários.

A realidade , em si, é um detalhe parreirístico, o que importa é a realidade criada e apresentada.

Interessante  é que os feiticeiros também acreditam que podem criar  e modificar a realidade.

Essa velha mídia é um vuelco atrás do outro.