segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Começou

ATUAÇÕES: 


Wágner comanda o Flu na vitória sobre o Friburguense

LANCEPRESS! 01/02/2015 - 21:55 Volta Redonda (RJ)
Wagner - Fluminense x Friburguense - Campeonato Carioca (Foto: Nelson Perez/Fluminense FC)

O "novo" Fluminense começou o Campeonato Carioca com o pé direito. Neste domingo, em Volta Redonda, o Tricolor venceu por 2 a 1 o Friburguense, e contou com a participação de seus grandes astros. Fred deixou sua marca, mas foi o meia Wágner o grande destaque. Sem os meias Cícero e Conca, negociados pelo clube, ele chamou a responsabilidade e comandou o meio de campo. 
FLUMINENSE, por João Matheus (joaoferreira@lancenet.com.br)

7,0
Diego Cavalieri
Não teve culpa no gol e foi bem quando exigido. No último minuto, fez uma defesa que garantiu a vitória do Fluminense.

5,5
Renato
Foi bem na defesa, mas quando subiu ao ataque não teve a mesma qualidade. Errou alguns passes e não criou muito.

5,5
Henrique
Após um 2014 de altos e baixos, começou bem a partida, mas deu certa bobeira no lance do gol do Friburguense.

6,5
Victor Oliveira
Ainda garoto, demonstrou maturidade e confiança na zaga tricolor. Não deu espaços para o rápido ataque adversário.

6,5
Giovanni
Foi pelo lado esquerdo que saíram as principais jogadas do Flu e isso muito graças a Giovanni, que participou do segundo gol.

6,0
Edson
Ficou preso à marcação e não apareceu como surpresa no ataque, algo que comum em 2014. Mas cumpriu bem o papel.

7,0
Jean
Peça fundamental na criação das jogadas, pois foi no pé dele que a maioria delas começou. Bom passe e posicionamento.

7,0
Vinícius
Estreou com o pé direito, literalmente, ao marcar o primeiro gol pelo Flu logo no início do jogo. Parecer ter boa técnica.

7,0
Wágner
Parece estar convivendo bem com o protagonismo no meio de campo, após saídas de Conca e Cícero. Liderou a equipe.

5,0
Lucas Gomes
Destoou do time no primeiro tempo, tanto que foi substituído no intervalo. Nas poucas vezes que tocou na bola, foi mal.

6,5
Fred
Pela posição que joga, depende dos companheiros para ir bem. Quando teve espaço, foi bem. E ainda fez gol de pênalti.

6,0
Marlone
Entrou bem melhor do que Lucas Gomes, o que não era muito difícil. Parece ser uma boa opção ofensiva para o Flu.

5,5
Walter
Segue pesado, mas mantém a técnica. Ontem, porém, não mudou tanta coisa no time quando foi utilizado.

5,5
Wellington Silva
Substituiu Renato, que não foi tão bem, mas já entrou com o time vencendo e ficou mais preocupado com a marcação.

7,0
Téc: Cristovão Borges
Diante de tantas perdas e contratações modestas, o time segue com padrão tático. Precisa ter atenção com a defesa.

Fonte: LANCE

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Começou o campeonato carioca e também começaram os delírios da imprensa.

No maior diário esportivo do país, o LANCE, a avaliação das atuações dos jogadores do Fluminense tangencia o delírio.


Na avaliação do lateral Renato, LANCE viu outro jogo, ou , imaginou estar avaliando o antigo jogador titular da posição, o agora são paulino Bruno.


Renato foi bem na defesa e no ataque, já que por duas vezes chegou na cara do goleiro do Friburguense - fruto de jogadas de criação -  falhando na finalização.


É um jogador que ataca tanto pelo flanco como partindo da lateral para o meio, onde criou com Vinícius boas jogadas. Tem futuro.


Vitor Oliveira, garoto de apenas 20 anos jogou bem na zaga, no entanto falhou feio em um cruzamento em que o atacante Ziquinha, do Friburguense por pouco não marcou, pois cabeceou a bola sozinho na frente de Cavalieri, que apenas olhou a  bola passar rente a trave. Boa estréia.


Giovanni também foi bem no jogo,no entanto as principais jogadas no primeiro tempo saíram pela direita, apesar do segundo do gol do Tricolor ter saído em uma jogada com Giovanni e Wagner.


Lucas Gomes, pela direita com Renato, criou boas jogadas no primeiro tempo, inclusive o lance que resultou no primeiro gol,pois saiu de um cruzamento para a área. 

Ainda no primeiro tempo fez outro cruzamento de linha de funfo, que resultou em um gol anulado, pois, segundo a arbitragem a bola teria saído.
Boa estréia e boa opção pela direita. 
Já Marlone que entrou no lugar de Lucas, apesar de correr e se movimentar precisa treinar os chutes a gol.

O maior destaque do estreantes ficou para Vinícius, que demonstrou técnica e boa movimentação. Com o entrosamento pode render mais.


No mais, nossa alegre e cômica imprensa esportiva continua a mesma.

Suja e primitiva

Japão coloca em órbita um satélite radar espião













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Tóquio, 1 Fev 2015 (AFP) - O foguete japonês H2A colocou em órbita neste domingo um novo satélite radar espião para completar um dispositivo de vigilância e defesa do território, em particular ante a ameaça da Coreia do Norte.

Segundo a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), o satélite de "compilação de informações", foi lançado com sucesso às 10H21 locais (23H21 de Brasília), da base de Tanegashima (sul).

O sistema de satélites espiões foi projetado no fim dos anos 90, em consequência dos temores provocados pela Coreia do Norte.

Permite, entre outras coisas, localizar objetos de pelo menos um metro de comprimento no solo, à noite ou através das nuvens, de uma altitude de centenas de quilômetros.

Também pode servir para recolher dados sobre os danos provocados pelas catástrofes naturais, como terremotos, tsunamis ou tufões.

Fonte: BOL
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Nos rejeitos nucleares, quem pode garantir?








por Washington Novaes*
fukushima4 Nos rejeitos nucleares, quem pode garantir?
Técnicos acompanham ações de descontaminação em Fukushima. Foto: AIEA/ Maio – 2014

Estranho mundo. Ao mesmo tempo que anuncia que implantará oito reatores nucleares “para fins pacíficos” no Irã – sob protestos de países europeus -, a Rússia começa a construir uma estrutura física para cobrir, 28 anos depois, o abrigo de rejeitos radiativos em Chernobyl, na Ucrânia, onde aconteceu o maior acidente nuclear da História. Enquanto isso, a mesma Rússia informa que vai demolir a “Chernobyl flutuante”, um navio repleto de lixo altamente radiativo de sua frota no Ártico – 21 anos depois que teve sua existência revelada pela revista New Scientist e agora reiterada (13/12/2014). Já o Japão revoga sua decisão de fechar todas as usinas nucleares – que tomara após o acidente na usina de Fukushima, atingida em 2011 por um tsunami – e até volta a exportar arroz daquela área.
Enquanto isso, o Brasil, embora pressionado pela Justiça, não sabe como e quando implantará um depósito definitivo e adequado para os resíduos das usinas Angra 1 e Angra 2, além da terceira unidade, em construção – ao mesmo tempo que a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados rejeita projeto que proibiria novas usinas enquanto não se implantar um depósito definitivo para o lixo nuclear.
O navio russo Lepse, a ser desmontado, tem uma carga radioativa comparável à de césio liberada em Chernobyl e que provém de quatro reatores. A União Europeia teme que essa carga escape e atinja campos de pesca no Ártico. Desde 1994 se oferece para retalhar o navio e remover suas partes para lugares mais seguros. Um grupo de ambientalistas europeus afirma que a recusa se deve ao receio de que se possa saber que o urânio ali contido era mais enriquecido do que permitiriam os acordos internacionais – e demonstraria quanto tempo um submarino militar poderia permanecer ao largo sem ser reabastecido.
O trabalho com o navio seguirá durante todo este ano e em 2016. Mas o problema não se resume a ele: 16 submarinos nucleares, também considerados “lixo”, permanecem ao largo, alguns repletos de combustíveis, e dois deles com reatores a bordo; um terceiro afundou em 2003, quando era levado para a desmontagem; um quarto tem furos no casco, causados por um acidente em 1981. E ainda não se sabe como se resolverá o problema, embora a Comissão de Proteção Radioativa da Noruega tema que a água do mar possa provocar vazamentos – e é apoiada por membros da Academia de Ciências da Rússia. Para complicar tudo, do lado oposto instituições das áreas de petróleo e gás receiam que o problema possa levar a restrições para explorações em áreas problemáticas no Ártico.
Já a decisão japonesa de rever suas posições em matéria nuclear se baseou não nas questões geradas pelo tsunami em Fukushima, e sim em motivos econômicos, uma vez que a suspensão de atividades nas usinas da área levaria a forte aumento nas importações de petróleo, gás e carvão. O país revogou também a decisão de reduzir em 25% suas emissões de carbono, calculadas sobre as de 1990.
As polêmicas têm sido muitas, com cientistas relembrando que no tsunami 18 mil pessoas morreram e 140 mil não puderam voltar para casa. Hoje, estão armazenados num contêiner (ainda não há incinerador) 33 mil metros cúbicos de roupas protetoras contra radiações descartadas por trabalhadores que ali operam (New Scientist, 8/11/2014).
Por aqui, os problemas e advertências levantados na área da geração nuclear parecem cair em ouvidos moucos. Já no começo do ano passado a imprensa informava que as usinas Angra 1 e Angra 2 produziam energia “além de sua capacidade máxima”, por causa da alegada redução no armazenamento de água em reservatórios, que ameaçava o abastecimento no País (Folha de S.Paulo, 17/2/2014). Três meses depois se noticiava (O Globo, 12/5/2014) que Angra 2 corria o risco de ser desligada em 2017, por causa da “saturação dos depósitos de rejeitos radiativos, segundo avaliação da Comissão Nacional de Energia Nuclear”. Para Angra 1 o risco sobreviria em 2018 ou 2019. E não se sabia o que será feito com os rejeitos de Angra 3, em construção. Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) havia constatado o “risco iminente de esgotamento dos depósitos de média e baixa radioatividade”, assim como nas piscinas de depósito dos resíduos de alta radioatividade.
Apesar de tantos problemas, continuava-se a discutir a construção de mais usinas, algumas delas no Nordeste, com os rejeitos depositados no Raso da Catarina, reserva ambiental – debaixo de muitos protestos. E um relatório da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) ao TCU informava (14/5/2014) que Angra 2 poderia ser desligada; a unidade de armazenamento de rejeitos precisaria ser construída, ao custo de R$ 577 milhões, para garantir a segurança até 2040 – mas a construção não começara. Para o depósito final o projeto previa investimento de R$ 261 milhões, de modo a que se assegurasse o término até 2019. Já em junho de 2014 a revista Ecológico informava que a União fora condenada a incluir em seu orçamento recursos para esse depósito final.
É, de fato, um tema espinhoso. Nenhum país encontrou solução para o depósito seguro de rejeitos radiativos. Os Estados Unidos, que têm mais de 400 usinas nucleares, começaram a implantar em Yucca Mountain, Nevada, o que pretendiam fosse essa solução final. Mas depois de gastarem mais de US$ 12 bilhões desistiram do projeto, ante as advertências de cientistas de que se tratava de região sujeita a frequentes abalos sísmicos.
O autor destas linhas esteve em Yucca Mountain, com o projeto ainda em andamento. Visitou as obras 300 metros abaixo do solo, sob a montanha. E ao sair entrevistou um representante do Departamento de Energia norte-americano, que assegurava ser tudo muito seguro. Mas quando perguntado (como já se relatou aqui) quem garantiria essa segurança, da qual os cientistas duvidavam, apontou para o céu e respondeu, seco: “Ele”. Ao que parece, a garantia foi retirada.
Fonte: ENVOLVERDE
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ONU confirma que 2014 foi o ano mais quente registrado na Terra


O ano de 2014 foi o mais quente registrado na Terra, confirmou nesta segunda-feira (2) a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma instituição especializada das Nações Unidas com sede em Genebra.

A temperatura média do ar no ano passado na superfície do planeta superou em 0,57 grau Celsius a média calculada para o período de referência 1961-1990, que foi de 14 graus. Também supera os máximos de 2010 (0,55 grau acima) e de 2005 (+0,54 grau), segundo a OMM.

"Nosso século conta com 14 dos 15 anos mais quentes. Acreditamos que este reaquecimento mundial se manterá, já que a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera e o aumento da entalpia (calor contido) dos oceanos nos levam a um futuro mais quente", disse seu secretário-geral, Michel Jarraud.

O ano de "2014 é, em valores nominais, o ano mais quente já observado, embora exista uma diferença muito pequena entre os três anos mais quentes", afirmou.

A organização meteorológica calculou que 93% do calor preso na atmosfera pelos gases de efeito estufa, que procedem da exploração de combustíveis fósseis e de outras atividades humanas, está armazenado nos oceanos.

Eles desempenham um papel essencial em termos de regulação térmica do sistema climático mundial. "A temperatura média na superfície dos oceanos alcançou novos recordes em 2014", adverte a OMM.

O organismo lembra que este máximo de calor em 2014 ocorreu na ausência de um verdadeiro episódio do El Niño, um fenômeno que reaquece o clima, e que ocorre quando as temperaturas da superfície do mar, mais altas que o normal no leste do Pacífico tropical, interagem com os sistemas de pressões atmosféricas.

A OMM publicou sua análise das temperaturas mundiais diante da perspectiva de negociações anuais sobre as mudanças climáticas que serão realizadas em Genebra de 9 a 14 de fevereiro. Estas negociações ajudarão a alcançar um acordo na cúpula sobre o clima que será realizada em Paris em dezembro.
Fonte: BOL
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É o lixo.

Lixo no espaço, lixo nuclear, lixo em qualquer lugar.

A órbita da Terra se transforma em uma grande lixeira, uma lixeira espacial, assim como o lixo doméstico que é jogado no terreno ao lado, vazio, baldio, ou mesmo um quintal.

Orbitam parafusos, ferramentas, pedaços de satélites, partes de roupas de astronautas, satélites desativados , satélites em operação e sabe-se lá o que mais.

Os anéis naturais do planeta Saturno são reproduzidos no planeta Terra em forma de lixo.

E há ainda o lixo nuclear, radioativo, que permanece em atividade por milhares de anos, e que ninguém sabe o que fazer com ele, o lixo, claro, sendo transportado de um lugar para outro, sem destino, sem solução.

Tudo é lixo, tanto lixo em forma líquida, sólida ou gasosa, sendo que este último, o gasoso, fica na atmosfera, criando uma grande camada que em alguns casos obriga as pessoas a usarem máscaras para poder respirar, sem contar o aumento de temperatura que provoca no planeta.

Grande parte do lixo gasoso deriva de equipamentos criados para que as pessoas se desloquem com maior rapidez e também de instalações que produzem coisas para que as pessoas ganhem tempo.


Ganhe-se muito tempo, porém perde-se tempo de vida respirando gases poluentes e nocivos e , em muitos lugares fica-se até mesmo com dificuldade de respirar.

O lixo líquido, é jogado nos rios, mares e lagoas, sendo que dos rios se retira grande parte da água necessária para o consumo.

Joga-se uma quantidade gigantesca de lixo nos rios, limpos, que ficam sujos, imundos, quase mortos e depois investe-se em grandes instalações para limpar a água que ficou suja.


Abaixo a foto de um rio, sujo. 
RN Lixo RioPinheiros 14 629x446 Tempestades sobre a economia brasileiraO nota PAPIRO
rio Pinheiros, que atravessa São Paulo, totalmente contaminado, em sua passagem por um bairro de luxuosas residências e escritórios. A poluição destruiu muitos mananciais da metrópole brasileira e contribui agora para as penúrias em seu fornecimento de água. 
Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

Rio que passa ao lado da casa de um chefe de área, chefe que despeja as suas fezes, dele, não as suas leitor, e de sua família no rio.


Estranho tudo isso.

Lixos sólidos são jogados por todos os lugares e para organizar o despejo do lixo criam-se os chamados lixões, montanhas gigantescas de lixo, que em alguns lugares chegaram a se transformar em atração turística.

O planeta do lixo, é assim pois a civilização que aqui vive, entende, prioriza e pratica, através de seu pacto civilizatório, que a importância das áreas cercadas, onde vivem pessoas supostamente afins, se dá pela quantidade de coisas que se pode acumular, coisas naturais, como grandes extensões de terra cercadas, ou coisas artificiais, fabricadas para serem usadas por pouco tempo e depois jogadas fora como lixo.

Quanto maior o número de coisas pertencentes aos membros de grandes áreas, mais importante é a área, assim como quanto maior o número de coisas que uma pessoa tem, mais importante é essa pessoa.

Grandes áreas tentam invadir e dominar outras grandes áreas, para tomar e se apropriar de mais coisas, mesmo que para isso destruam tudo e matem pessoas.

Pessoas, também , exploram outras pessoas para tomar mais coisas e com isso aumentar sua importância.

Pessoas e grandes áreas que detêm muitas coisas são as que mais sujam o ambiente, e por outro lado, não gostam de pessoas que tem poucas coisas, rejeitando-as como inferiores.


Interessante, e ao mesmo tempo muito estranho, já que todos necessitam dos recursos naturais e são semelhantes, no entanto se vêem como diferentes com supostas superioridades.

Além de tudo isso, são cruéis com outras formas de vida, que consideram como inferiores como animais e vegetais.

 'É uma civilização suja e muito primitiva, em um estágio ainda bem limitado de desenvolvimento, apesar de produzirem algumas coisas interessantes'

Assim terminou o breve relato dos visitantes, oriundos de um planeta da Galáxia de Andrômeda, que por aqui estiveram.

Tão logo perceberam como as coisas funcionam por aqui, trataram de ir embora.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Bons ventos

Contágio: uma semana após da vitória do Syriza, sua versão espanhola, o Podemos, inunda as ruas de Madrid neste sábado; Marcha pela Mudança figura como uma das maiores manifestações de massa da história do país. Governantes do arrocho na Espanha e Portugal exigem que a troika destrua a Grécia. E Logo

Fonte: CARTA MAIOR 

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Pablo Iglesias: 'podemos sonhar, podemos vencer'

Neste sábado (31), o Podemos levou milhares de pessoas para a Porto do Sol de Madri em um símbolo de uma 'mudança política imparável' na Espanha.

Les Espagnols manifestent en masse contre l'austérité

Samedi, 31 Janvier, 2015
Humanite.fr
Photo : Sergio Perez/Reuters
Le leader de Podemos, Pablo Iglesias (à gauche), dans la foule lors de la manifestation à Madrid, ce samedi 31 janvier.
Photo : Sergio Perez/Reuters
Véritable démonstration de force de Podemos ce samedi à Madrid. Des dizaines de milliers d'Espagnols ont "marché pour le changement" de la place de Cibeles, à Madrid pour relier la Puerta del Sol à l'appel du parti de Pablo Iglesias, qui espère suivre l'exemple de Syriza en Grèce lors des prochaines élections législatives.
La grande "marche pour le changement" à Madrid intervient moins d'une semaine après la victoire de Syriza, dont les dirigeants ont régulièrement fait campagne aux côtés de ceux de Podemos. Issus de deux des pays européens ayant vécu le plus durement la crise, avec encore plus d'un cinquième de leur population active au chômage, Podemos et Syriza partagent le même rejet de la troïka (Banque centrale et commission européennes, Fonds monétaire international). Selon eux il faut mettre fin à l'empire de la finance internationale qui oublie l'humain et poser la question d'une restructuration de la dette.

Suivez la manifestation en direct :
Aux cris de "Oui, nous le pouvons!" et "tic tac tic tac", les manifestants ont rappelé au président du gouvernement conservateur Mariano Rajoy que les sondages donnent le parti de gauche Podemos ("Nous pouvons") en tête des intentions de vote en vue des élections régionales en mai et législatives à la fin de l'année. Le rassemblement de samedi est le plus grand jamais organisé par le parti issu du mouvement des "Indignés". "Le vent du changement a commencé à souffler sur l'Europe", a déclaré Pablo Iglesias, le leader du parti, devant une foule compacte réunie place de la Puerta del Sol dans le centre de Madrid, brandissant drapeaux grecs et républicains de la gauche espagnole. La foule a écouté avec ferveur Pablo Iglesias, 36 ans, et sa jeune équipe, en scandant régulièrement, poing droit levé "Si se puede, si se puede! (Oui c'est possible!)".
"Les gens en ont marre de la classe politique", a déclaré Antonia Fernandez, une retraitée de 69 ans, expliquant qu'elle votait jusqu'alors pour le Parti socialiste mais que celui-ci s'est discrédité à cause de sa gestion de la crise économique et de son soutien aux mesures d'austérité. "Si nous voulons avoir un avenir, il nous faut des emplois", a-t-elle conclu.
Après sept années de crise profonde, l'Espagne est un des pays de la zone euro qui bénéficie de la croissance économique la plus soutenue mais ces bonnes statistiques ne se traduisent pas encore de manière significative sur le niveau de vie de la population, alors qu'environ un Espagnol sur quatre est au chômage. Dans ce contexte, la promesse du nouveau Premier ministre grec Alexis Tsipras de mettre fin à "l'humiliation et la souffrance" trouve un fort écho en Espagne.
La formation de Pablo Iglesias a bouleversé le paysage politique espagnol. Podemos qui se dit "ni de gauche ni de droite" a été fondé il y a tout juste un an à la suite du mouvement des indignés. Podemos a créé la surprise dès mai 2014 en obtenant 1,2 million de voix, cinq députés, aux Européennes. Depuis, son ascension dans les sondages a été fulgurante, dépassant régulièrement le Parti socialiste et parfois même le Parti populaire (droite) au pouvoir, devenant théoriquement la première ou deuxième force politique.
Plaza de la Puerta del Sol ahora. La imagen lo dice todo.

Fonte:  L' HUMANITÉ
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Primeiro a Grécia e ao que tudo indica a próxima será a Espanha.

Gente jovem,  idéias jovens que valorizam a vida e os direitos das pessoas .

Os ventos que sopram no sul da Europa bem que poderiam  contagiar setores de esquerda do Brasil.

Brasil , que resolve fazer o caminho inverso dos novos ventos e mergulha no atraso da austeridade, do arrocho.

Acorda, PT.
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Sou Syriza, e não é de hoje

O que pode vir por aí está na nossa cara. É só olhar para a Grécia, Espanha, Portugal, Itália. Não é casual que nestes países crescem as alternativas.


Luciana Genro Arquivo

A vitória da Syriza (Coalizão da Esquerda Radical) tem uma importância enorme, não só para os Gregos e europeus, mas para nós, brasileiros. A Grécia foi o laboratório mais recente de uma velha receita: diante da crise, austeridade. A ideia de um governo austero pode agradar os mais desavisados. Mas a Grécia nos ensina que a austeridade pregada pela Troika, pelos mercados, pela grande mídia, significa ataques aos direitos do povo.

Na Grécia estes ataques foram radicais: cortes nominais nos salários e aposentadorias, demissões em massa de servidores públicos, privatizações, cortes nos gastos sociais. A Grécia seguiu fielmente a receita exigida pelos mercados. Aliás, entregou aos mercados o comando da Nação. O resultado foi que 1 em cada 4 gregos está desempregado, 50% da população vive na pobreza, 60% da juventude está desempregada.

As primeiras medidas tomadas pelo governo Tsipras vieram no sentido oposto às pregações por austeridade: fim das privatizações, aumento do salário mínimo, energia gratuita pra 300 mil lares, readmissão de funcionários demitidos. Além disso, vai lutar pelo cancelamento de 50% da dívida grega e pela suspensão do pagamento da outra parte até que o país volte a crescer. Quanta diferença em relação ao PT!

Aqui no Brasil não vivemos uma situação tão dramática como a da Grécia. No entanto, é sabido que a crise vai se agravar nos próximos meses. A resposta que o governo Dilma dá a esta situação é a mesma, guardadas as proporções do tamanho da crise, que o governo do PASOK (socialdemocracia) e depois o da Nova Democracia (centro direita) deram ao problema grego, isto é, a dita austeridade e a submissão às vontades do mercado financeiro.  Com uma cara de pau impressionante à presidenta  Dilma afirma que não vai mexer nos direitos trabalhistas, ao mesmo tempo que anuncia restrições no acesso ao seguro-desemprego, justamente em um ano que, todos sabem, vai aumentar o desemprego. Ela também adotou o lema “Brasil Pátria Educadora” e ao mesmo tempo o Ministério da Educação foi o maior atingido pelos cortes anunciados: R$ 7 bilhões de um total de R$ 22,7 bi cortados do orçamento.  Vivemos um momento de desmoralização da eleição de Dilma. Parece que foi tudo uma encenação de mau gosto para enganar o povo. O recado de junho de 2013 realmente não foi ouvido pelas elites políticas!

Os jornais anunciam que o Brasil teve déficit nas suas contas pela primeira vez desde 1997 reforçando a idéia de que temos que cortar gastos. Insistem também em divulgar que a dívida pública federal fechou o ano em R$2,29 trilhões, com uma alta de 8,15% no ano. Mas não explicam as verdadeiras razões desta situação. Para onde foi este dinheiro? Por acaso o povo brasileiro está usufruindo de ótimas instalações de saúde? A educação está uma maravilha? O transporte público melhorou? Os servidores públicos estão ganhando muito bem? Não, nada disso. Tudo está ruim e, com a dita austeridade, vai piorar. O clamor por austeridade ignora a situação do povo, com desemprego crônico, baixos salários e serviços públicos degradados.

O que pode vir por aí está na nossa cara. É só olhar para a Grécia, Espanha, Portugal, Itália. Não é casual que nestes países crescem as alternativas aos partidos do sistema. O Podemos na Espanha pode ser o próximo a derrotar a velha política. 

Para defender a austeridade sempre dizem que “não há almoço grátis”. É verdade, para o povo não há. O que é distribuído em tempos de bonança econômica é rapidamente retirado nos momentos de crise. Mas tem gente almoçando, jantando e se empanturrando de graça sim. É para eles que está indo o grosso do dinheiro que aumenta a dívida e o déficit. Para exemplificar, o Bradesco lucrou R$ 15 bilhões em 2014, um salto de 25,6% em relação a 2013! E o Banco Central prevê novas altas de juros, que já está em 12,25% ao ano.

O mercado de "private banking" brasileiro caminha para alcançar R$ 1 trilhão em 2016, pois a previsão é de que quase 500 mil novos milionários entrem no mercado até lá, elevando o total de 319 mil para 815 mil em quatro anos. Nas estimativas do banco Credit Suisse, o Brasil terá uma das maiores taxas de crescimento de milionários do mundo no período, com 155% de aumento.

A austeridade não atinge os bancos e os milionários. Nem passa pela cabeça do austero Joaquim Levy diminuir a taxa de juros para estacar a sangria de recursos para pagamento da dívida, muito menos realizar a auditoria demandada na Constituição de 1988. Causou arrepios a todos os defensores da austeridade a proposta que defendi na campanha eleitoral de regulamentar o Imposto sobre Grande Fortunas ou acabar com os privilégios tributários dos bancos e especuladores. A casta parasitária, que nada produz e só vive dos ganhos financeiros, não perde a oportunidade de defender o arrocho mas não quer nem discutir a hipótese de taxar os milionários e atingir a cleptocracia dos banqueiros e seus aliados: os políticos do sistema e os grandes meios de comunicação que reproduzem, sem contraponto, o discurso dos mercados.

Me chamam de radical. Pois sou mesmo. Quero ir à raiz dos problemas, às suas causas. Sou Syriza, e não é de hoje.  
Fonte: CARTA MAIOR

 

Há vida inteligente no país, apesar da velha mídia

Haddad estatiza garagens para atrair empresas de ônibus

Por que o MPL não reconhece que o Haddad é melhor que os tucanos ?



A Prefeitura de São Paulo vai desapropriar todas as garagens de ônibus das empresas que exploram o transporte público municipal.

Os decretos que declaram essas propriedades áreas de utilidade pública foram encaminhados ao gabinete do prefeito Fernando Haddad (PT) e são o passo inicial do rito de estatização que tem prazo de cinco anos para ser consumado, com o pagamento do valor correspondente.

A medida antecipa o início do processo de licitação que deverá fazer uma reorganização radical no sistema de ônibus, com mudanças no serviço ao usuário e também no modelo de administração.


Fonte:CONVERSA AFIADA
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Antes tínhamos os sem-casa, agora estamos criando os ‘sem-cidade’”

Reprodução
Urbanista Raquel Rolnik fala sobre a crise das cidades no Brasil e como a ideia de estruturá-la a partir do transporte público pode ser algo revolucionário
 29/01/2015
Bruno Pavan,

De São Paulo (SP)
 A urbanista e professora Raquel Rolnik, da Universidade de São Paulo (USP), é inquieta por natureza. Desde o seu modo agitado de responder as perguntas dessa entrevista até a sua inquietação com os problemas das cidades modernas, zona de conforto não é algo com que ela trabalhe.
 Apesar dos avanços da entrada de milhares de pessoas no mercado consumidor, Raquel reforça a tese de que “da porta pra fora, nada mudou”. Ela também critica a gestão do Ministério das Cidades. “Num momento em que era absolutamente necessário fazer uma revolução nas cidades [...], estamos colocando no comando da política urbana no Brasil quem historicamente se beneficiou dela como ela sempre foi.”
 Ela também considera que as prefeituras devem comprar a briga da crise da água no estado de São Paulo. “Isso não pode ser uma decisão da empresa que vende a água, isso é uma decisão política, e como decisão política ela deve ser tomada pelos cidadãos liderados pela prefeitura”, criticou.

Brasil de Fato – De 2013 pra cá, o debate em torno da importância das cidades vem sendo pautado pelos sem-teto, pelo Passe Livre e mais recentemente em torno da questão da água. Por que as cidades apareceram com tanta ênfase no debate político?
 Raquel Rolnik –  Junho de 2013, na verdade, representou uma espécie de encontro nas ruas de uma série de organizações e mobilizações que já havia acontecendo desde o começo do milênio. Em 2013, elas têm diretamente a ver com o fato de que uma política geral macroeconômica que foi conduzida pelo governo Lula foi uma política de inclusão via consumo no mercado. Isso foi importantíssimo no sentido que jamais havia sido feito antes. As cidades sempre foram pensadas para privilegiar a mobilidade de poucos. Transporte coletivo era coisa de pobre, era uma política de quinta e que servia somente como extração de renda para os concessionários. Interessava como negócio, nunca como serviço. Na hora em que é ampliado o acesso ao mercado, os automóveis e motocicletas começaram a disputar o mesmo espaço que os 30% de quem tinha carro no início dos anos 2000. Como o alto número de carros congestionou tudo, se criou a crise da mobilidade que expôs o modelo segregado e excludente de cidade. Diante disso, a tarifa e o transporte são a ponta do iceberg, que coloca nu um modelo de cidade que bloqueia o acesso à cidade. Tem muito  a ver a explosão de 2013 com essa emergência da pauta urbana. As pessoas falavam: da casa pra dentro eu comprei TV, posso viajar, eu tenho computador, eu como muito melhor do que comia, mas da casa pra fora, ou seja, do nível do público,
da dimensão pública da vida ficou tudo uma porcaria, não mudou nada! Percebeu que não se compra cidadania no feirão da Caixa ou numa concessionária de carro. O que se demanda é uma transformação na dimensão pública, e a cidade é uma expressão mais clara e evidente disso. Temos que entender isso como um ciclo político porque movimentos de moradias já existiam, o que acontece agora é uma espécie de nova geração de movimentos de moradias que têm menos compromissos políticos com a institucionalidade existente e mais capacidade de mobilização.

 Sobre essa questão das cidades serem excludentes, algumas políticas estão sendo adotadas, como a implantação do plano diretor em São Paulo. Qual a importância dele, onde você acha que ele vai evoluir e onde não vai?
O Plano Diretor não é varinha de condão. Temos um modelo predominante de planejamento de gestão da cidade histórico, guiado pelo lucro imobiliário, extração de renda, isso é um modelo hegemônico, as transformações têm que ser muito mais radicais, e não é no campo de um documento que isso acontece. O que o plano fez foi traçar limites, dentro desta ordem dominante, que se bem apropriados pelos protagonistas destas lutas podem possibilitar avanços. Um exemplo é a histórias das Zonas Especiais Intersocial (ZEIS), é muito interessante a trajetória deste instrumento. Quando eu me formei em urbanismo nos anos de 1970, se pegava os mapas das cidades e não apareciam as favelas e periferias, era como elas não existissem. O primeiro movimento a fazer com que eles existissem foi o movimento para demarcar as favelas e alojamentos irregulares, como Zonas Especiais Intersocial, permitindo que eles fossem regularizados, depois este evoluiu um pouco no entendimento que da mesma maneira que o zoneamento reservava a terras para o uso comercial, residencial ou industrial, ele deveria reservar terras para a habitação popular. Então foram criadas as ZEIS de áreas vazias e subutilizadas. E isso tem avançado, em São Paulo tem sido um instrumento importante, não é algo que revoluciona já a cidade, mas é um avanço na luta pela moradia, um instrumento político fundiário. Esse plano também deu uma guinada porque a cidade está dando uma guinada cultural também na direção da valorização do transporte público como elemento estruturador da cidade e não as vias por automóvel. Agora o plano em si mesmo não produz nada, existe uma luta permanente pra que essas coisas sejam implementadas.

 Uma das coisas que estão na pauta é cobrar mais IPTU de prédios que não cumprem a função social, qual o avanço que isso traz?
Isso é uma coisa que já está definida desde a Constituição de 1988 e que até hoje não se implementa nas cidades. O IPTU nasceu diante da demanda que estava presente na emenda popular sobre a reforma urbana para combater a especulação imobiliária e sair em defesa da função social da cidade e da propriedade. O IPTU progressivo é uma instrumentalização dessa política no sentido de que a propriedade que não tivesse cumprindo a função social que o Plano Diretor lhe atribui estará sujeita a sanções e uma delas é que se ela não for ocupada vai ter que pagar um IPTU cada vez mais alto. Depois de mais de 20 anos, parece que vão realmente colocar essa cobrança em prática. Já tem uma lei aprovada no Estatuto da Cidade em 2001, no Plano Diretor de 2002 e uma regulamentação municipal. Não tem mais justificativa para não aplicá-lo.

 Iniciativas como a faixa exclusiva de ônibus e as ciclofaixas que estão sendo implantadas em São Paulo mudam a relação das pessoas com a cidade?
 Completamente. A prioridade para o transporte coletivo é uma revolução urbanística. A cidade passa a ser muito mais suporte pra vida coletiva do que pro usufruto individual. Esse processo é lento, porque temos uma cidade pensada para o contrário disso, mas ele pode significar uma mudança muito importante.

 Em um artigo recente você diz que as prefeituras também deveriam agir na questão da água no estado. Quais as posições que elas poderiam tomar quanto a isso?
 A água se transformou em uma mercadoria que é vendida e comprada. Como toda a mercadoria ela tem como base o lucro da empresa e não o bem estar e a qualidade de vida das pessoas. O que nós estamos vivendo agora já é a escassez e nesse momento a pergunta que não quer calar é: quem vai ter acesso à água e quem não? Isso não pode ser uma decisão da empresa que vende a água, isso é uma decisão política, e como decisão política ela deve ser tomada pelos cidadãos liderados pela prefeitura. A capital e os municípios da região metropolitana vão ter que assumir uma posição em relação a isso e definir quais são as prioridades: quem define o bairro que vai ter água e o bairro que não vai ter? Quem define se os hospitais e as escolas vão ter água ou não? A discussão está posta agora e diante dela não se deve travestir essa discussão numa questão técnica que a Sabesp resolve. Evidentemente as prefeituras têm um receio de puxar pra elas o problema, mas o posicionamento é no sentido de que elas devem exigir do governo do estado e da Sabesp uma posição muito mais transparente essas decisões de quem vai ter água e quem não vai, porque no fundo se trata disso. De fato o racionamento já está acontecendo, por mais que o governador diga que não, a decisão foi tomada. Agora, quem resolveu isso? Quem discutiu isso? Quem achou que isso é o melhor? Não tem nenhuma transparência é uma coisa oculta e não pode ser tratada dessa maneira.

 No âmbito do governo federal, o ex-prefeito Gilberto Kassab foi escolhido para ser o ministro das Cidades, que gerencia programas com grandes verbas. Que sinal o governo passa com essa escolha?
 Não vejo nenhuma diferença em colocar o Kassab ou deixar o ministério sob o comando do PP. Abandonou-se o Ministério das Cidades e a pauta da reforma urbana entrou para dentro da bacia da governabilidade. Foi uma posição política tomada na eleição do Lula e nós estamos vendo as consequências que é o desastre da política habitacional e urbana no Brasil. Num momento que era absolutamente necessário fazer uma revolução nas cidades e uma mudança muito radical na política urbana, e que eu acredito que existiria apoio muito grande da população para essas mudanças, estamos colocando no comando da política urbana no Brasil quem historicamente se beneficiou dela como ela sempre foi. Só tem duas coisas só que interessam nas cidades: a terra como ativo financeiro e os ativos eleitorais. Infelizmente, nós estamos nessa sinuca de bico desde 2006, e a política urbana foi uma das sacrificadas.

 Alguns analistas, como por exemplo o Marcio Pochmann, acusa o Minha Casa Minha Vida de deixar o cidadão longe dos serviços básicos das cidades como praças e postos de saúde. Você concorda com essas críticas? Como você vê o programa?
 Ele teve o mérito de disponibilizar um grande subsídio do poder público na habitação, coisa que não havia sido feito nunca, de ter o Estado garantindo o acesso à habitação e isso foi muito importante. Entretanto, ele tem dois problemas fundamentais: o primeiro é que ele não é um programa habitacional, é uma política de casa própria individual e ela não atende a totalidade das demandas muito variadas que existem hoje no Brasil. Ele tem um modelo insustentável que atinge as famílias mais pobres que não têm a menor condição de pagar o condomínio. Outro problema é exatamente esse: como as casas são produzidas pelo mercado é ele quem define qual vai ser a localização dos empreendimentos e ela é sempre a pior possível, onde não tem cidade. Então a gente tinha os sem-casa e agora nós estamos criando os “sem-cidade”. Nós já vimos esse filme porque essa política já foi aplicada no Chile, no México e na África do Sul e as consequências foram desastrosas.
Fonte: BRASIL DE FATO
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O renascimento de grandes cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo pode e deve acontecer pela reformulação dos transportes coletivos.

No Rio de Janeiro,  por conta das Olimpíadas de 2016, a cidade vem passando por grandes transformações , e o centro da cidade vem se transformando como um pólo disseminador do renascimento, principalmente no reordenamento dos transportes coletivos e na revitalização de áreas do local

Uma grande área do centro, imaginada como um arco, terá novas formas de mobilidade e uma redução drástica de veículos, ônibus e carros, além  de uma reurbanização das principais vias.

O transporte coletivo principal nessa área será sobre trilhos, com os veículos leves sobre trilhos.

A Central do Brasil, será um ponto de conexão de cinco modalidades de transporte coletivo, ônibus, metrô, trens, VLT e Teleférico. Poderia ter também a bicicleta.

Nos limites do arco, em alguns pontos diametralmente opostos,  espera-se que sejam construídos terminais para que  outras modalidades de transportes façam a conexão com os VLT's, metrô e outros, tornando a área central mais humanizada e livre do grande número de veículos automotores.

No entanto, nem tudo são flores, mas já é um caminho.

Consolidado o renascimento dessa área central , inclusive com moradias populares, espera-se que em seguida o arco passe a ter um alcance maior, para que a cidade , desta forma, siga o processo de renascimento, em círculos concêntricos, tal qual o movimento produzido por um pedra jogada no centro de um lago.

A cidade de São Paulo, de certa forma, com a novas medidas anunciadas pela prefeitura do PT deve seguir o mesmo caminho, partindo do ordenamento dos transportes coletivos.

Mesmo com o retrocesso e o atraso das idéias  marteladas diariamente pela velha mídia, a inteligência emite claro sinais de vida.

Construção de moradias populares no porto depende de construtora e Caixa

De cara serão 300 unidades. Outros 200 apartamentos também devem ser erguidos ao longo de 2015

FERNANDO MOLICA
Rio - O início das obras dos primeiros prédios no Porto Maravilha destinados a moradias populares depende da assinatura de contrato entre a Caixa e uma construtora — o empreendimento terá 300 unidades. Outros 200 apartamentos também financiados pelo Minha Casa, Minha Vida devem começar a ser erguidos este ano.
A Cdurp, companhia que representa a prefeitura no projeto do porto, negocia com o Ministério das Cidades fórmula para viabilizar a construção de mais duas mil moradias.

Sem gueto
Para receber os prédios, a prefeitura desapropriou 17 terrenos. Os edifícios ficarão espalhados pela área do Porto para evitar a criação de uma espécie de gueto destinado a pobres.

VLT 0800 
A prefeitura estuda a possibilidade de não cobrar tarifa no VLT, bondes modernos que circularão pelo Centro.

Fonte: O DIA
 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

DNA da Notícia. Vários olhares

Notícias que não dão manchete de jornal:

Escala de prioridade: Brasil teve o menor desemprego da história em 2014 (4,8%); no mesmo período, o governo federal registrou um déficit de 0,3%; adivinhe qual foi a manchete garrafal em duas linhas e cinco colunas no alto da primeira página da Folha desta 6ª feira?

Emprego com carteira assinada cresceu 59% no Brasil nos últimos 12 anos.

Brasil sobe duas posições no ranking e termina 2014 como 5º principal destino do investimento estrangeiro no planeta.

Ingresso de capital externo produtivo no Brasil foi de US$ 62 bilhões em 2014 e superou o de todas as economias do euro, por exemplo, muitas das quais sob uma receita de 'ajuste' que o conservadorismo quer replicar aqui.

Fonte: CARTA MAIOR
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A imprensa é contra a censura e defende a liberdade de expressão.
Os veículos de imprensa praticam a censura interna e ainda perseguem blogues e sites que não se alinham com o pensamento limitado estreito que predomina na velha mídia.otícias que são manchetes na velha mídia:


São Paulo é a locomotiva do Brasil.
Uma locomotiva do século XIX puxando uma grande composição com vagões de trem bala do século XXI.



TV Globo é vanguarda

Uma vanguarda que tem como principal atração um reality show, e que por mais de dez anos encontra-se em queda livre nos índices de audiência.

O campeonato carioca de futebol é um sucesso.
A média de público é ridícula e o nível técnico é baixíssimo



Não existe racionamento de água em São Paulo.

Em São Paulo, pessoas já brigam para coletar água suja que corre pelo meio fio como despejo de outros lugares, assim como muitos moradores se aproveitam das rápidas chuvas de final de tarde na capital para tomar banho na chuva.


Brasil em racionamento de energia elétrica
Com a crise da água, principalmente em terras paulistas, a velha mídia vislumbrou um possível caos energético, principalmente após uma pequena queda de energia em alguns estados do pa
ís.