quinta-feira, 2 de outubro de 2014

As vitórias políticas de Dilma

Arquivo

O que virá neste outro outubro?

Com as vitórias políticas conquistadas pela candidatura Dilma em setembro, 

a sua vitória se tornou até possível no 1º turno e muito provável em um 2º turno


Juarez Guimarães


Ao editar e enviesar seis pesquisas seqüenciadas às vésperas das eleições presidenciais, a Folha de S. Paulo e a Rede Globo, conectando o Jornal Nacional e a imprensa, o Ibope e o Datafolha, procuram esconder a grande derrota dos neoliberais neste mês de setembro e se reposicionar através da manipulação das emoções e expectativas dos brasileiros. Com o arbítrio de errar na margem de erro – contendo a ascensão de Dilma, segurando a queda de Marina ou dramatizando as possibilidades de Aécio ir a um eventual segundo turno – procura-se criar assim uma conjuntura eleitoral: se Dilma não vencer no primeiro turno, será uma vitória da Marina “sobrevivente” ao massacre petista ou uma vitória do “ressuscitado” Aécio, revigorado para um segundo turno.

Trata-se de uma grande mistificação: não é possível medir a incerteza, resolver estatisticamente a indeterminação, arbitrar as chances das leis dos grandes números em movimento, decidir antes o que será finalmente deliberado por quase uma centena e meia de milhões de brasileiros. O que está em fluxo e sujeito a muitas dimensões subjetivas não cabe nas margens de erro anunciadas.

Na verdade, esta primeira mitificação procura dar cobertura a uma segunda: a de que as eleições até agora se realizaram em um quadro de despolitização e de golpes baixos, como se fossem um jogo de pôquer em que os adversários disputam a arte de blefar e maximizar suas estratégias competitivas.

Foi exatamente o contrário o que ocorreu: desde o retorno à democracia, nunca tivemos eleições presidenciais tão politizadas no primeiro turno. Setembro iniciou-se com a disputa sobre o posicionamento da democracia brasileira frente aos direitos dos gays e aos compromissos de criminalização da homofobia. Logo em seguida, veio à tona a disputa sobre as relações entre a democracia e a macro-economia com a polêmica em torno à “autonomia do Banco Central”, a função estratégica dos bancos públicos e o sentido social e nacional do pré-sal. Prosseguiu com a polêmica sobre os meios republicanos de se aprofundar a luta contra a corrupção sistêmica, os compromissos com a reforma política, após o voto de mais de sete milhões de brasileiros em favor de um plebiscito em torno a uma Assembléia Constituinte exclusiva, e a necessidade de se fazer enfim a regulação democrática dos meios de comunicação, como está previsto na Constituição brasileira. E, finalmente, veio a público o debate aceso sobre a política externa brasileira a partir do discurso da presidente Dilma Roussef na ONU, enfocando a questão do clima, da paz e da construção de um mundo mais justo.

Chegamos assim à terceira mitificação, que organiza o senso-comum das mídias empresariais e dos candidatos neoliberais sobre o que ocorreu até agora nestas eleições presidenciais. Ela pretende esconder e encobrir a grande vitória política construída pela candidatura Dilma Roussef no sentido de reorganizar a legitimidade política das bases sociais, intelectuais e culturais do sentido de seu governo. Esta legitimidade havia sido desorganizada nos últimos anos pela ação concertada dos grandes meios de comunicação, orgânicos aos candidatos neoliberais. Agora, foi reposta uma narrativa política pública das conquistas, limites e, principalmente, de futuro das demandas democráticas, anti-neoliberais e republicanas do povo brasileiro.

É esta reconstrução de legitimidade que confere unidade a tanta movimentação eleitoral ocorrida, antes e após o trágico acidente que vitimou Eduardo Campos e seus companheiros. Se antes o caminho de nacionalização de Aécio estava sendo problematizado e contido, em um segundo momento, foi esta reposição de legitimidade do governo Dilma – claramente medida pela evolução de seus índices de aprovação - que foi capaz de desconstruir a farsa transformista da candidatura de Marina Silva. Na democracia, a construção de uma identidade política se faz também legitimamente pelo contraditório. Foi assim a reconstrução de sentido da narrativa do governo Dilma, inscrito na longa duração iniciada pelos governos Lula, que permitiu bloquear Aécio e descontruir Marina.

Chega-se assim ao final do primeiro turno em uma situação muito diversa daquela vivida no final do primeiro turno das eleições de 2010, quando a candidatura Serra dirigindo uma grande contra-ofensiva ideológica conservadora forçou a realização de um segundo turno. A cultura do país foi à esquerda no mês de setembro, dissolvendo os mitos criados que figuravam o país à beira da catástrofe e um governo corroído pela corrupção.

O que virá?

É a partir desta grande conquista política construída pela candidatura Dilma no mês de setembro que é possível prever que a sua vitória no primeiro turno é possível e a vitória em um segundo turno é muito provável. E é este sentimento base de auto-confiança reconquistada e não triunfalista que deve ser agora a referência.

A possibilidade da vitória de Dilma no primeiro turno existe porque não parece esgotada a dinâmica de ascensão de Dilma nem a outra dinâmica de queda de Marina e, por outro lado, não parece ainda consistente a tendência nacional a uma ascensão de Aécio.

Se este possível vier a ocorrer, será de fato a maior vitória política conquistada contra os neoliberais no Brasil. Acompanhada como parece vir de uma grande vitória do PT ao governo de Minas Gerais, ela teria um efeito devastador sobre o partido matriz do neoliberalismo brasileiro, o PSDB. O fenômeno Marina seria reduzido à sua própria realidade de ser incapaz de fazer convergir uma oposição sustentada. Haveria um efeito imediato sobre a disputa de eventuais segundo-turnos aos governos estaduais. Seria aberto, enfim, um novo período histórico possível de construção de uma hegemonia sólida do PT e de aprofundamento das transformações do Brasil.

Se ocorrer um segundo turno, ele não deve ser interpretado como um reinício das eleições porque a memória da polarização entre Dilma- Marina ou entre Dilma e Aécio já está inscrita na própria dinâmica do primeiro turno.

Se for contra Marina, será contra uma candidatura em queda, já com uma rejeição política alta e com gravíssimos problemas na construção de identidade e imagem. O reforço que receberia pela convergência midiática, pelo apoio do PSDB e forças conservadoras, pelo maior tempo na televisão teria a contra-partida de tornar mais implausível o discurso da “nova política” e exporia mais as contradições intrínsecas, os desvãos e as sombras, desta candidatura que se auto-proclama messianicamente ser a verdade e a luz.

Se for contra Aécio, muito provavelmente ele será candidato amargando uma provável grande derrota em seu próprio estado, sem um discurso claro e com alto grau de rejeição, provavelmente não sendo capaz de receber todo o arco de apoios que hoje vota em Marina.

São estas razões que confeririam a uma candidatura Dilma em um eventual segundo turno uma vitória política e eleitoral muito provável. Muito provável é diferente de quase certa: a força das candidaturas neo-liberais não é propriamente intrínseca aos candidatos, mas resulta da própria força do grande capital que os sustentam. Um sentimento presumido de triunfalismo nunca fez bem á esquerda e muito menos é justificado em um contexto no qual ainda não se firmou uma sólida hegemonia.

Política e comunicação

A grande lição que fica deste setembro para as esquerdas brasileiras é a necessidade de refundar – a palavra não poderia ser outra – a sua relação política com a comunicação pública. Foi o déficit estrutural público de comunicação que nos colocou em uma situação defensiva nos últimos anos, foi o acesso a um tempo diário de comunicação democrática com os brasileiros neste setembro que tornou possível a virada política sobre os neoliberais, é o déficit comunicativo que continuará a impedir a construção de uma hegemonia sólida da esquerda republicana, democrática e pluralista, no Brasil.

Por isto, foi tão importante a convicção expressa pela presidente Dilma aos blogueiros, em encontro recente, de que “está amadurecido o tempo” para uma regulação democrática e pluralista dos meios de comunicação no Brasil. Aliás, quando um autor de um sítio hoje muito freqüentado gargalhou ironicamente que uma notícia sobre pesquisas eleitorais divulgada em seu blog havia apavorado os mercados financeiros, gerando flutuações na bolsa de valores, ele fez uma brincadeira com um sentido de verdade: a melhor inteligência brasileira, seus intelectuais fortes, desde muito migraram do espaço fechado e viciado das mídias neoliberais e escrevem no espaço virtual.

Há uma nova consciência pública sobre a liberdade de expressão no Brasil e sobre a formação de uma opinião pública democrática. Por que os recursos públicos da democracia brasileira devem servir unilateralmente àqueles que monopolizam os meios de comunicação? Por que o projeto de uma TV pública nacional, democrática e pluralista, não ganha alento? Por que um projeto de regulação dos meios de comunicação, como prevê a Constituição de 1988 e como existe em um grande número de democracias ocidentais, não deve ganhar centralidade em um próximo período?

Se nas eleições de 2010, houve a passagem da liderança política de Lula à Dilma, esta vive hoje o melhor momento de sua construção política. Ela já está falando diariamente com a esperança de dezenas de milhões de brasileiros, conversando com ela, recebendo suas razões e afirmando seus valores. Este processo – o de sedimentar uma nova consciência programática da revolução democrática no Brasil – está apenas em seus inícios. O mito do Brasil catastrófico ficou para trás mas o norte de um Brasil mais profundamente democrático, republicano, inovador nos direitos e nas ciências, muito mais justo do que é agora, ainda precisa ser construído junto com o povo brasileiro.

E este desafio está agora à nossa frente, sejam estas eleições decididas no primeiro ou no segundo turno desta histórica eleição presidencial.

Fonte: CARTA MAIOR
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Histerismo e terrorismo midiático oposicionista














Brasil, 2 de outubro de 2014 aguardando as eleições presidenciais de 5 de outubro.

Uma onda de violência surge de uma hora para outra e  toma conta das principais cidades brasileiras.

Criminosos desfiam abertamente a polícia nos grandes centro urbanos.

Tiroteios acontecem a luz do dia, gerando medo e pânico na população das cidades.

Ônibus  são incendiados nas principais cidades brasileiras.

Um suposto terrorista invade hotel em Brasília e faz um funcionário refém com supostas bombas presas ao corpo.

As negociações com o "terrorista" duram oito horas, mobilizando  a atenção de todo  o mundo.

O "terrorista" se entrega e constata-se que  a arma e os explosivos eram de brinquedo.

Durante o sequestro o "terrorista' faz citações políticas, ao estilo oposição ao governo, atacando a presidenta Dilma.

A velha imprensa abafa as notícias sobre o perfil e as palavras do "terrorista".

Uma enxurrada de pesquisas de intenção de votos para presidente aparece na mídia.

A maioria das pesquisas é contratada pelos veículos de mídia.

A candiada a reeleição dispara na frente nas intenções de voto.

Surge a possibilidade real de uma vitória de Dilma em primeiro turno.

As oposições e a velha imprensa sempre contra o governo entram em peso na campanha contra a presidenta.

Proliferam nos jornais, telejornais e em noticiário de emissoras de rádio privadas, notícias negativas contra a presidenta.

Manchetes de jornais destacam escancaradamente que o objetivo agora, das oposições , é de atacar a presidenta Dilma.

Surgem novas denúncias de corrupção e favorecimento de empresas a presidenta Dilma - sempre apresentadas pela velha mídia como fatos consumados -, sem que se tenha tempo hábil até o dia das eleições para que se comprove tais denúncias.

O clima nos telejornais , nas emissoras de rádio e nos jornais impressos é de histerismo, gerando, ou tentando gerar,  uma onde de pressão e medo na população brasileira, justo dias antes das eleições.

Os noticiários das emissoras de rádio e de TV, disponibilizam um tempo desproporcional para falar mal do governo e da candidata a reeleição.

O noticiário sobre economia, nestes dias, é altamente negativo e escancaradamente mentiroso, induzindo a população a pensar que o país está em crise grave, sem rumo, sem controle.

Os analistas de política da imprensa oposicionista declaram abertamente em seus artigos que o momento é de união contra o governo, principalmente em um suposto segundo  turno .

Os boatos e mentiras proliferam nas redes sociais, sempre contra o governo.

As pesquisas de intenção de votos para presidente, curiosamente e estranhamente, passam a apresentar uma mudança brusca de intenção de votos da presidenta, inviabilizando através dos números apresentados a população uma vitória em primeiro turno.

Alinhados com o candidato Aécio no início da campanha, depois alinhados com a candidata Marina , e agora novamente alinhados com o candidato Aécio, a  maioria da velha imprensa manipula os fatos e o noticiário para eliminar a candidata Marina do segundo turno.

O candidato Aécio encontra-se estagnado nas pesquisas, em torno de no máximo 20% de intenção de votos, entretanto é apresentado pelos colunistas da velha mídia com um "crescimento imprevisível", mesmo que os números demonstrem o contrário.

O clima de pressão e pânico que a velha mídia espalha pelo país, vem repleto de "informações e notícias novas a cada dia" que tem por objetivo impedir as pessoas de votarem com tranquilidade e em paz.

O Brasil bem sucedido, brasileiro e soberano,  está sendo atacado pela velha mídia como sendo aquilo que não se deve tolerar mais, e com isso a velha mídia induz a população a não  medir esforços para derrotá-lo.

Nesta semana que antecede o dia das eleições estamos diante de uma gigantesca e orquestrada campanha, com viés de terrorismo, que tem por objetivo inicial sequestrar  o poder e depois, destruir os avanços conquistados  pelo povo brasileiro.

O  terrorismo midiático está em uma crescente, e de forma planejada espera atingir seu ponto máximo no dia da eleição.

Em meio a semana de terrorismo patrocinado e incentivado pela velha mídia, toda calma e discernimento se faz necessário para não se deixar enganar pelo clima de terror.

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Indústria supera terrorismo eleitoral, e cresce

industria-automotriz
















Fonte: O CAFEZINHO
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A decolagem das manipulações

terça-feira, 30 de setembro de 2014


Folha de S. Paulo estupra o gráfico para 

aproximar Aécio de Dilma


Fonte: SQN
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Impressiona o malabarismo da velha mídia.

Nos números, nos índices de intenção de votos e mesmo nos gráficos, é um vale tudo para apresentar uma realidade que não existe e, obviamente, não é real.

Na velha mídia,  a subida dos índices de intenção de votos de Dilma, estão sendo contidos  na margem de erro, de maneira que  não seja levantada a hipótese de uma vitória de Dilma em primeiro turno.

Na velha mídia , nenhum jornal, telejornal, colunista , analista e outros  comentam a hipótese de vitória de Dilam em primeiro turno.

Estão todos empenhados em criar uma "reação" de Aécio, passando Marina e indo para o segundo turno com Dilma.

É a estratégia da semana, além ,claro, das manjadas e surradas notícias de corrupção com demonização da Petrobras.

Uma vitória de Dilma em primeiro turno não é algo improvável, e seria ainda mais interessante se Aécio passasse Marina e  ficasse em segundo, porém, perdendo no primeiro turno.

Se esse cenário acontecer , vou rolar de tanto rir.

Para além de esquemas táticos





A campanha eleitoral  corre solta e o clima vai esquentando na reta final.
O assunto não pode ser outro nestes dias, entretanto, farei uma pausa para falar sobre o futebol.

O caro leitor, já percebeu que na nossa alegre e divertida imprensa esportiva, fala-se muito sobre futebol, esquemas táticos e outras coisas mais. 

A maioria dos intrépidos falantes pouco ou nada entende sobre futebol., apesar das intermináveis e cansativas explanações com ares professorais por parte de muitos analistas.

Com o final da copa do mundo, proliferaram análises , encontros e debates na velha imprensa esportiva, com o objetivo de identificar os novos esquemas táticos das equipes que por aqui jogaram durante o mundial.

Foi uma falação sem fim, que pouco contribuiu para o objetivo inicialmente proposto.

A copa acabou e o melhor time brasileiro, hoje, é o mesmo de 2013, antes do início da copa.

E é o melhor não apenas  por ter um excelente elenco, como muitos e cômicos analistas do esporte rotularam de forma definitiva para os leitores e ouvintes.

O cruzeiro é o melhor time  porque tem variações táticas, jogadas ensaiadas e claro, um bom elenco.

Quando o assunto é jogada ensaiada, a  alegre e divertida imprensa esportiva só sabe se referir as jogadas de bola parada, como faltas e escanteios.

De fato, o Cruzeiro tem um excelente aproveitamento em gols em jogadas de bola parada,  que em muitos casos foram decisivos para vitória do time na competição.

Entretanto, a bola parada mais poderosa  é pouco ou quase  nada comentada na imprensa,  e diz respeito a saída rápida proporcionada pelos goleiros.

O caro leitor que conhece futebol já percebeu que a maioria dos goleiros quando agarra uma bola encerrando um ataque do time adversário, imediatamente corre  para os limites da grande área a procura de um companheiro para iniciar um ataque, ou melhor um contra ataque.

Isso é coisa de goleiro, e a maioria dos goleiros  age dessa forma.

Ao procurar um companheiro, os goleiros se deparam com uma realidade terrível, pois a maioria de seus companheiros estão de costas para ele e caminhando em direção a intermediária de seu campo.

Ou seja, não estão disponíveis para receber uma bola e iniciar uma jogada.

Isso se explica, em parte, pois depois de um ataque e  uma pressão do time adversário, quando se evita o gol com a defesa do goleiro, a tendência é que todos os jogadores envolvidos no sistema defensivo ( não necessariamente apenas os zagueiros ) deem uma relaxada, respirem para reiniciar o jogo, e com isso se desliguem daqueles segundos preciosos e importantes para uma jogada ensaiada poderosa, que é  o contra ataque partindo do goleiro.

E o time do Cruzeiro, também tem essa jogada bem ensaiada, assim como tinha o time do Botafogo, em 2013, quando dirigido pelo treinador Osvaldo  de Oliveira.

No caso do time do Fluminense, o goleiro Diego Cavallieri, sempre procura um companheiro para um contra ataque, porém , raramente encontra alguém disponível.

Essa jogada com o goleiro não necessariamente  deve ser utilizada durante todo a partida, pois aumenta em muito o desgaste dos atletas, pois todos tem que ficar ligados naquele pequeno momento de relaxar, procurando espaços vazios e posicionamento adequado para iniciar um contra ataque. 
Isso independe  se o jogador é de zaga , do meio ou  do ataque. 
É função de todos. 
Dependendo do posicionamento, um zagueiro pode buscar um espaço e sair puxando o ataque.

Dito isto, cabe lembrar que em uma partida de futebol, e quem  joga ou já jogou sabe disso, lá pelo 25° minuto de jogo, os dois time já se conhecem bem no campo, já conhecem mais ou menos as estratégias de cada um, algumas jogadas ensaiadas e, como isso já se posicionam para neutralizar o adversário.

Além disso, depois do 30° minuto e por uns 10 minutos, os jogadores tendem a relaxar um pouco.

E é aí que entra o treinador, mudando estratégias de jogo e dando início a jogadas ensaiadas como a do goleiro, por exemplo.

Quando bem treinado, a partir do 30º minuto, e até o 40 º , ou mesmo final do primeiro ou segundo tempo, os jogadores são informados para ficarem atentos e sempre prontos para se deslocarem no momento do goleiro repor a bola. 
Isso pega o adversário de surpresa, pois até  esse momento do jogo a jogada não tinha sido feita, logo não era de conhecimento do adversário.

O excelente treinador Cláudio Coutinho, que foi treinador do Flamengo e da seleção brasileira que disputou a copa do mundo de 1978, sabia como poucos, como estudioso que era, como mudar o ritmo do jogo, introduzir jogadas ensaiadas em determinados momentos e depois parar com as jogadas, introduzindo outras, assim por diante. 
Também fazia isso em momentos do jogos onde o relaxamento dos jogadores é natural.

Exemplo, quando todos os jogadores tendem a relaxar em momentos de uma partida, ele acelerava o seu time. 
Para chegar a essa conclusões , Coutinho estudou ao futebol muito além dos esquemas 4-3-3, ou 4-2-2, ou ainda o bla´, blá blá atual da imprensa , que são o 4-2-3-1, ou o 3-5-2 e outros. 
Não que esses esquemas não tenham importância, ao contrário são de grande importância, porém um jogo de  futebol  tem muito mais detalhes e opções para mudanças que passam despercebidas pela maioria dos treinadores e obviamente se não são de conhecimento de treinadores menos ainda são de conhecimento da alegre imprensa esportiva.

Em outras palavras, para além dos esquemas táticos, o comportamento dos jogadores ao longo de uma partida de futebol tem características que se repetem e quando bem aproveitadas pelos treinadores , essas características e momentos do jogo podem e devem ser utilizadas como estratégias de mudança, como jogadas ensaiadas,que sempre irão surpreender o adversário.

Tudo isso combinado faz a diferença no sucesso de uma equipe durante a competição.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Isso muda tudo




E lá se vão os verdes. 
Verdes de que ?
De dólares, com certeza.

Marina, a verde da floresta, é bancada pelo dinheiro grosso do Itaú e de ONG's ligadas ao sistema financeiro.
O Partido Verde, que se auto denomina diagonal, ou seja, não é de esquerda e nem de direita, e quando governo no Brasil esteve sempre ao lado da direita  e do....dinheiro grosso.

O candidato do PV teve seu jingle  de campanha patrocinado pelo PSDB.

As grandes ONG' s internacionais ambientalistas são financiadas até mesmo por ...petroleiras.

É o dinheiro, a financeirização do meio ambiente, não existe outra alternativa, repetem os "ecologistas" ao melhor estilo Margareth  Tatcher.

Justo o dinheiro, o capitalismo , que é responsável pela destruição do meio ambiente e da vida, com grande e expressiva participação de gigantescas corporações que financiam... os políticos verdes, as ONG' ambientalistas, cientistas, institutos de pesquisa.

Não se pode esperar nada dos grandes fóruns internacionais sobre mudanças climáticas e questões ambientais.

São grandes circos, reproduzidos como "avanços civilizatórios " pelos palhaços da grande  mídia ocidental comprometida com o ... dinheiro pesado.

Não se pode esperar algo transformador de grandes ONG' ambientalistas  financiadas por grandes corporações que não tem o menor interesse em mudar o sistema atual.

Não se pode esperar nada de Partidos Verdes, alinhados sempre com partidos da direita até mesmo radical, onde se situa o...dinheiro.

É duro para os "renomadíssimos e premiadíssimos" ecologistas do Brasil e de todo mundo constatar essas verdades. 

É de enlouquecer, eclipsar a razão, mudar a todo instante  até mesmo de opinião, sem que antes destilem críticas sobre a verdade inexorável , clara, translúcida, como a luz  que  dá mais vida ao
arvoredo nas florestas de pé, sustentáveis, que motivaram uma vida de  luta daqueles que perderam a vida  na luta, sem se curvar ao destino tathcheriano. 

E esse é o único caminho para salvar a vida; a luta dos povos, das comunidades, de movimentos sociais que até mesmo de forma pro ativa, tentam impedir a destruição de seus habitats. 
Habitats, aliás, sempre defendidos "energicamente" pelos ecologistas de partidos políticos, grandes ONG's, em seus escritórios nos grandes centros urbanos em prédios verdes  e bem próximos de instalações de seus aliados,  a turma do dinheiro pesado.

Em seu mais novo livro, a jornalista e ativista canadense, Naomi Klein, aborda o capitalismo e as mudanças climáticas e, assim como vem alertando o PAPIRO, faz críticas a ineficácia dos fóruns internacionais,como as COP's e também ao papel duplo de partidos verdes, organizações não governamentais, cientistas e institutos que se apresentam  em defesa do meio ambiente. 
Também afirma, que os verdadeiros defensores e ativistas da vida e do meio ambiente, se situam nas comunidades, em movimentos sociais e mesmo em pequenas organizações que atuam de forma direta na defesa de seus ecossistemas.
O livro, Isso muda tudo: capitalismo vs clima, teve uma pequena resenha que o caro leitor pode ler em  www.cartamaior.com.br.

É provável que nas próximas reuniões das COP's, quem sabe até mesmo em  Paris no próximo ano,  os locais das reuniões passem para lugares isolados , com forte aparato de segurança contra a presença de manifestações, como ocorre nas reuniões da OMC, FMI, Banco Mundial, G-8 e outros.
Assim como aconteceu no final da década de 1990, na reunião da OMC em Seattle, quando milhares de manifestantes protestaram  nas ruas  próximas ao local da reunião.
Como foi a primeira grande manifestação, foi comum ouvir dos executivos, banqueiros e empresários presentes na reunião as seguintes questões:
- quem são eles ?
- porque protestam ?
- será que são hippies deslocados no tempo ?
- a que organização pertencem ?
- são de esquerda ?

Agora, em 2015, na reunião da COP, os ecologistas, políticos e membros de ONG', devem se surpreender também com os manifestantes e , certamente , não faltarão perguntas do tipo :
- quem são eles ?
- porque protestam ?
- será que são ecologistas tardios ?
- serão neo hippies deslocados no tempo ?

Não, eles não são nada disso, mas isso muda tudo, já que as verdadeiras mudanças necessárias para preservação e regeneração da vida no planeta tem que partir da iniciativa  dos povos.

Dos políticos, das corporações,  das ONG's,  dos "ecologistas premiadíssimos , nada se deve esperar, uma vez que a ideologia verde ambientalista foi capturada pelo capital e hoje é um anexo dos programas dos partidos de direita, ou até mesmo , são a nova direita disfarçada de defesa do meio ambiente.

A campanha eleitoral no Brasil, em curso, é esclarecedora no tocante ao papel desempenhado pela  nova direita, aqui em em outros países. 


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A morte da mentira

Bláblá engana os (cada vez menos) trouxas

Mestre Aldir Blanc, nas águas da Guanabara: afasta isso de mim !!!
Aldir: o jatinho tem mais fantasma que castelo inglês !


O Conversa Afiada reproduz dois gigantes: o Aldir e o Fernando Brito:

ALDIR BLANC E A SENSATA LUCIDEZ DIANTE DE UM MUNDO DOIDO

Há muito tempo nas águas da Guanabara, quando a inteligência não era atributo reconhecido em “bundinhas” bem vestidos e bem cuidados, os cariocas  amavam seus cronistas e poetas que, das cátedras de botequim , tinham vitalício direito, honoris causa,a serem acres,  sinceros, gozadores, iconoclastas e sempre, sempre, humanos.


Não viravam “celebridades”, não compravam apartamentos luxuosos à beira-mar, não apareciam em “bodas” das “Caras” dos consultórios de dentistas.


Mas eram amados e cantados, porque davam vazão, escrevendo,  ao que nos passava na vida e nas almas.


Aldir Blanc, que aprendi a admirar nos anos 70, ali pertinho da Praça Varnhagen, na voz da Elias Regina e nos limites mal definidos entre a Rua dos Artistas e a Dona Zulmira, é um destes caras, grandes caras,  que no põe um nexo aparentemente desconexo nas verdades a que nos desacostumamos e nos mostra, numa crônica sensacional,  que absurdo é o que parece sério nos jornais e na boca de gente muito bem arrumada que justifica essa bagunça que anda por aí.


Vale a pena ver que o velho – e novíssimo – Aldir ainda é um craque em puxar do cavaquinho pra cantar de galo e que, com ele, encara todo mundo.

MARINA CONTINUA ENGANANDO OS TROUXAS



Aldir Blanc

Na ONU, a presidente Dilma foi contra o bombardeio indiscriminado do tal Estado Islâmico, que ninguém sabe direito onde fica. Obama criticou a “indiferença” com que assassinos são tratados. Quer falar sobre assassinos, Obananamole? O mundo viu em, estado de choque, aviões implodirem as Torres. Milhares de mortos numa ação terrorista. Sem dúvida, um assassinato em massa terrível. Em resposta, os EUA e aliados invadiram, com as bênçãos de Cristo e falsos motivos, o Iraque e mataram milhares e milhares de inocentes. Casamentos eram pulverizados, festas de aniversário, idem. Seguia-se o cínico pedido de desculpas. O Afeganistão foi tão bombardeado que montanhas inteiras sumiram do mapa. Resultado: voltou a cultura do ópio, com um gatuno como chefe de governo. Sem contar os trágicos mortos por fogo amigo. O capanga dos EUA, Israel, massacrou crianças refugiadas em escolas na Faixa de Gaza. A CIA patrocinou um golpe no Egito — país onde os EUA têm prisões clandestinas para torturar. Todos os opositores do golpe militar, muito bem pago, foram sentenciados em bloco à morte. Em 2008, na maior fraude já vista, Wall Street quebrou o mundo! Quantas vítimas fatais fizeram em toda a Terra, por desespero, doenças cardíacas, depressões, suicídios, fome etc? Como avaliar o número de vítimas? Tropas especiais assassinaram Osama por vingança. Eu pergunto: os que perderam parentes e amigos na roubalheira podem matar safados do Lehman, Bear Sterns, Merrill, Sachs sem fundos, AIG and so on? Os que tiveram suas vidas destruídas têm esse direito? Quando Obamascarado venceu pela primeira vez, Gore Vidal disse: “Vocês estão loucos? Não vai mudar nada!” Na mosca!

Aqui na Brasunda, um avião também explodiu. Há quem diga que foi sabotado pela CIA, Mossad, a poderosa empresa transacional Testemunhas de Jeová e outros interessados. Das cinzas, surgiu a Fênix Redentora, Marina d’Arc, com a Bíblia na mão, e o apoio financeiro de Nhá Neca Setúbal. Houve, digamos, um fenômeno carismático (Hitler também tinha carisma). E o corpus mysticum de Marina entrou em levitação. Até que foi descoberto o seguinte: o avião que matou, por ação da Providência Divina (?), o governador Campos estava boladão. Tinha empresas por trás com mais fantasmas que castelo inglês. Os documentos da aeronave sumiram, a caixa-preta pifou, e todos mentiram sobre isso: Campos, a cúpula do PSB e Marina. Campos parou de mentir por motivo de força maior. Marina continua enganando os trouxas. Disse que governará racionalmente, que a Bíblia é só inspiração. O que a inspira? A Matança dos Inocentes? Um pai que sacrificaria o filho porque o Velho é um Deus ciumento? O absurdo e cruel sofrimento imposto a Jó? Os incestos e traições? Arcanjos da SS de lança-chamas queimando os alegres moradores de Sodoma e Gomorra, que tinham direito à sexualidade que quisessem?

Na trilha do clássico de Chico Buarque, afastem do povo brasileiro essa bíblia arcaica, cheia de dólares e mentiras.
Fonte: CONVERSA AFIADA 
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Marina, Aécio , a velha mídia e as mentiras do dia a dia.
São tantas e tontas as mentiras, mais tontas a medida que se aproxima o dia D, que já pode ser caracterizado como crime. 
Crime contra  o povo brasileiro, que fica privado de uma informação fidedigna.
Importante torna-se o papel dos blogues, "sujos e ideológicos" mas  que trazem conteúdos relevantes para a compreensão dos fatos.
E foi assim , De frente pro Crime, que Aldir retratou a realidade Marina-midiática:
tá lá um corpo  estendido no chão 
é o corpo da mídia, da mentira das oposições
em vez de rosto uma foto de um gol
Cobriram a cara do presunto  mentiroso com uma folha de jornal, E era do globo
em vez de reza uma praga de alguém
já vai tarde , coisa ruim, disse alguém se referindo a mentira estendida no chão
e um silêncio servindo de amém
ninguém aguenta , mesmo poucos segundos, em silêncio
o bar mais perto depressa  lotou 
onde tem presunto estendido  logo aglomera e o melhor lugar para ver a mentira morta é um bar, até porque ninguém é de ferro e uns tapinhas na goela não fazem mal.
malandro junto com  trabalhador
no botequim e na praia todos são iguais. No boteco, qualquer um, independente das roupas que veste ou da classe social, bebe seu chopp, de pé, no balcão. Na praia a igualdade se dá pela quase total ausência de roupas.
um homem subiu na mesa do bar e fez discurso pra vereador
tem sempre alguém esperto, achando que todo mundo é trouxa, dizendo que, se eleito, vai acabar com a violência, não vai ter mais crime e coisas mais.
veio o camelô vender anel, cordão e perfume barato
onde tem muita gente, camelô encosta. Os produtos são os mesmos, um cordãozinho da moda, um perfumizinho de celebridade  vindo do Paraguai , etc..
a baiana foi fazer pastel e um bom churrasco de gato
apesar da proximidade do bar, uma barraquinha com pastel e um churrasquinho é sempre garantia de sucesso. Pastel é nacional e a carne de gato  desce sem problema.
quatro horas da manhã baixou um santo na porta-bandeira
a morte da mentira midiática varreu a noite e gerou uma grande festa. Alguém, com certeza, puxou um samba e aí lembraram de pedir prá buscar a porta bandeira da escola de samba mais próxima.
e a moçada resolveu parar
Santo é coisa séria. Polícia, a moçada não respeita , mas quando desce um santo o pessoal dá um tempo ou mesmo vai embora.
sem pressa foi cada um pro seu lado
quatro horas da manhã já tá todo mundo cansado , afinal rolou um samba de primeira e o pessoal , de bermudas,  sandálias de dedo e levando a camisa dobrada no ombro, sai devagar para casa.
pensando numa mulher ou num time
mesmo satisfeitos com a morte da mentira, um presunto sempre puxa um reflexão, Nesses momentos, a mulher desejada ou o próximo jogo do time vem à tona com força, como significados da vida.
olhei o corpo no chão e fechei, minha janela de frente pro crime
Não só viu o crime, como mostrou os verdadeiros criminosos.





sábado, 27 de setembro de 2014

Marina. A criatura de Washington

Imprensa francesa desmascara Marina: 

ela é a direita

27 de setembro de 2014 | 07:36 Autor: Miguel do Rosário
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Um internauta atento nos repassa a informação de que o L’Humanité – um dos principais jornais da esquerda francesa, fundado em 1904, com papel importante no apoio à Resistência contra o nazismo, durante a II Guerra – publicou uma reportagem especial sobre a campanha eleitoral brasileira.
O gancho principal da matéria é Marina Silva. O jornal francês já entendeu o que ela significa, por isso o título (foto acima) deixa bem claro:

Marina,  a nova direita brasileira.
E a direita, no Brasil, não pode nem ser confundida com o conservadorismo austero porém nacionalista da direita europeia ou norte-americana.
A direita brasileira é a pior direita do mundo, porque além de ser antipovo, é também entreguista, antinacional, antidemocrática e golpista.
Na chamada de capa, o L’Humanité acusa Marina de ser uma “criação de Washington”.
ScreenHunter_4923 Sep. 27 08.26

Não duvido nada.
*
Por Leandro Cavalcante, no Facebook.
Até os franceses já sabem quem é a verdadeira Marina Silva, enquanto que ainda tem brasileiro que continua acreditando na tal da “nova política”.
“Marina Silva, a nova direita brasileira”, hoje nas páginas de L’Humanité (o principal jornal de esquerda da França).
A matéria destaca sobretudo que Marina não esconde seu lado neoliberal, é protegida pela mídia burguesa e é controlada pelo capital financeiro e por fundamentalistas religiosos.
Pelo menos o Mundo já tem consciência do que pode representar a vitória dessa criatura! #ArMarinaNam — em Paris.

Fonte: TIJOLAÇO
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Essa nova direita - uma vez direita e retrógrado sempre direita - ganhou uma visibilidade maior no mundo a partir do início dos anos da década de 1990, com a eleição  da chapa democrática  de  Clinton e Gore , nos EUA, mais precisamente no ano de 1992.

A chapa dos democratas venceu  o republicano Bush I, ex-combatente da segunda guerra mundial.
Era a renovação, " o novo" que surgia nas imagens de um  ex -combatente no Vietnã, no caso Gore, e um oriundo dos movimentos da era de Aquário que combatia  a guerra do Vietnã,  no caso Clinton.

Ambos, entretanto eram comprometidos com os mesmos ideais imperialistas e expansionistas dos EUA, porém, surgiam como novos, com discursos ecológicos, pacifistas e até mesmo com demonstrações de simpatia com os emergentes conceitos na ciência, como  as teorias do Holismo e da Complexidade.

Uma maquiagem perfeita para cooptar os jovens, cansados do discurso  conservador e belicista dos republicanos, representados por Reagan e Bush I e a década de 1980.

Como disse, apenas uma maquiagem, pois entre Reagan, Bush I, Clinton, Bush II e Obama, as diferenças eram mínimas, porém , conseguiram seduzir muitos corações e mentes nos EUA e no mundo.

A partir de Clinton, os conceitos de ambientalismo e ecologia ganharam muita visibilidade pelo mundo, conferindo aos verdes uma aceitação maior, já que até então eram apenas vistos como sonhadores ou coisas do tipo.

Os partidos verdes ganharam uma maior protagonismo, chegando inclusive ao governo de alguns países , como na Alemanha e na França.

Nos governos, se renderam ao ideário neoliberal, gerando uma onda protestos e de  decepção entre os simpatizantes da causa ecológica.

De uma maneira geral, os verdes em todo o mundo estão alinhados com o ideário da direita, porém são apresentados como   " o novo " , " a nova política " em uma estratégia para cooptar pessoas pouco informadas.

O caso brasileiro, de certa forma, repete  de forma tardia, o fenômeno do "novo" , que se deu já  nas eleições para presidente em 2010 e agora se repete com a candidatura  reacionária e de direita de Marina Silva.

Marina, por sua vez, cumpre a risca o script do " novo" com citações sobre conceitos na fronteira do conhecimento científico e uma " nova ética na política" , entretanto, suas convicções religiosas e seus aliados em um possível  governo  a colocam no campo da direita mais retrógrada e reacionária, assim como foi com Clinton e com o "ecologista de carteirinha", como FHC se referia a Al Gore.
Cabe lembrar que Gore também ganhou o Nobel da Paz, pelo seu documentário " Uma verdade Inconveniente"  onde aborda os desdobramentos das mudanças climáticas e as questões ambientais. Esqueceu-se , apenas, de citar que as informações contidas em seu  documentário foram  obtidas do trabalho incansável de cientistas e de  verdadeiros ativistas da causa ambiental.

A matéria do jornal  L'Humanité chama Marina da nova direita brasileira e também  como sendo uma criação de Washington para tentar mudar os governos bem sucedidos do PT, de  Lula e Dilma.

É bem provável que Marina seja uma criação dos EUA, já que o personagem que foi criado para Marina vestir, segue uma lógica que foi bem sucedida nos EUA, no início dos anos de 1990.