quarta-feira, 9 de julho de 2014

Brasil 1 X 7 Alemanha





E a seleção brasileira foi eliminada da final da copa do mundo.
Até aí  nada de anormal, já que uma eliminação  do torneio era algo previsto por muitos, em função do futebol que o time apresentou na copa.

O PAPIRO, em todas as crônicas dos jogos, alertou para o desempenho de um time que não convencia.

O que se discute foi a maneira como time saiu da competição.
Em apenas 15 minutos o time levou cinco gols, sendo que quatro gols em sete minutos.  
E tudo isso até os trinta minutos do primeiro tempo.
Até os catorze minutos de jogo, quando levou o primeiro gol, até que o time jogava de forma satisfatória.
O primeiro gol do time alemão desestabilizou por completo o time brasileiro, um branco total, uma pane geral. E foi a partir daí, que a fragilidade emocional de um time se revelou por inteiro.
Em uma partida de futebol levar um gol do adversário é algo normal e não se justifica que um time se descontrole por isso, salvo quando a equipe  não está bem preparada para vivenciar esse tipo de situação.
E foi o que aconteceu com  a seleção brasileira, descontrolada emocionalmente desde a copa das confederações no ano passado.

Não culpo os jogadores e nem a comissão técnica, mas vejo na ultrapassada estrutura organizacional do futebol brasileiro, com todos os seus  agentes periféricos e centrais que contribuem para essa estrutura, a principal causa para a derrota de ontem.

Dizer que o treinador escalou mal o  time, ou que convocou jogadores errados, como faz grande parte da imprensa brasileira, revela o atraso dessa estrutura e ainda alimenta a estagnação de algo que precisa ser renovado.

Em outras ocasiões, como na copa de 1994, a comissão técnica da época foi duramente criticada pela maioria da imprensa por mais de um ano antes da copa, com as mesmas críticas de que o treinador escalava mal o time, jogava errado e não tinha levado outros jogadores. 
Com a conquista do mundial, as críticas sumiram e vieram os aplausos.

A imprensa brasileira se comporta como um travesti, se veste como mulher  e desenvolve formas de mulher, porém obtêm prazer com a sua genitália masculina.

O futebol brasileiro está desatualizado dentro e fora de campo.
Nossos treinadores estão ultrapassados nos aspectos táticos, ainda jogando no erro do adversário e valorizando a malandragem e o anti jogo.
Foi marcante no jogo de ontem , em  que  até o primeiro gol da seleção alemã, dois jogadores brasileiros tenham se jogado para simular faltas e enganar o árbitro. 
Não que isso não aconteça com jogadores de outras praças, porém por aqui é exagerado e até mesmo serve com estratégia de jogo. 
Nos agentes periféricos que compõem a estrutura de nosso futebol isso não é diferente. 
Na TV bandeirantes, um programa esportivo, diário, da hora do almoço, já foi notificado pelo ministério público por incitar a violência entre torcidas organizadas. 
Na mesma Band, agora na copa, em programa de debates os participantes colaboravam para violência. 
Na rádio tupi, um comentarista analisando a cobrança de penaltis que definiu o jogo entre Holanda e Costa Rica, sugeriu que a provocação anti desportiva feita pelo goleiro holandês ao cobrador de penalti da Costa Rica, no primeiro de cinco penaltis,  fosse respondida pelo jogador costariquenho com uma agressão aos tapas no goleiro no holandês, pois assim , goleiro e jogador se envolveriam em uma briga e seriam expulsos fazendo com que  a seleção holandesa improvisasse um goleiro para defender os penaltis, já que naquele momento não são permitidas mais substituições. 
Disse ainda o comentarista, orgulhoso de seu comentário, que não existe mais malandragem no futebol. 
É a famosa lei de levar vantagem  e de ser 'esperto'.
A estrutura de nossos campeonatos, a CBF, as federações, dirigentes e imprensa, representam todo tipo de atraso de nosso futebol, ainda estão na vigência da  lei de levar vantagem.
Aliás, a imprensa, não apenas a esportiva, levou o título da grande vergonha dessa copa, ao mentir e omitir sobre a realidade da organização do evento. 

Um idiota a menos na TV?


O exemplo da Folha de SP, abaixo, revela de forma inequívoca a velha imprensa e o atraso em que se encontra:

Vai que é tua, Folha!

Folha erra 100% em tese escolhida para a Copa
Organização que foi  e é motivo de orgulho para todos nós, com reconhecimento mundial, pela grande festa que foi o evento. Festa que irritou os agentes do atraso e que, agora, com a queda da seleção brasileira, despejam toda a sua raiva por conta de nossa alegria com o sucesso o evento. 
' Como sou infeliz não suporto sua felicidade', típica manifestação de auto desconhecimento ainda na superficialidade de um processo de remoção de cascas para um desenvolvimento psicológico, assim se manifesta  a velha imprensa.
O Brasil renovou seu parque esportivo ,o hardware, é agora deve renovar seus torneiros e a formação de profissionais, o software, de maneira que o futebol  brasileiro e todos os agentes periféricos acompanhem a evolução do país. 
O futebol não pode esperar o beijo da novela para que times entrem em campo, e apenas uma rede de TV não pode ter exclusividade sobre os campeonatos de futebol.

Quanto a Scolari e Parreira, penso que o tempo deles passou, porém devem ser reconhecidos e reverenciados pelo que já fizeram de positivo pelo nosso futebol, e não serem agredidos, como se vê  hoje na maioria da imprensa, pelo fracasso da seleção nesta copa.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Bandidos

Cambistas padrão Fifa


Postado em 07 jul 2014
cambistas fifa

Ray Whelan foi detido nesta segunda-feira no Copacabana Palace.
As acusações são de lavagem de dinheiro, associação criminosa e comércio ilegal. Segundo a polícia, Whelan seria o chefe de Lamine Fofana, o empresário argelino preso na semana passada também por comércio ilegal de ingressos e que transita bem no futebol brasileiro. Alguns ex-jogadores brasileiros estão na mira da investigação.
Então vamos lá: quem é Ray Whelan? Diretor da empresa Match. Que empresa é a Match? Associada à FIFA, possui direitos exclusivos para a venda de pacotes para a Copa.
Em 2007, houve uma licitação e o Comitê Executivo da Fifa cedeu o contrato de exclusividade à Match. Pouco depois, Philippe Blatter adquiriu 5% da empresa. O sobrenome lhe é familiar? Sim, ele é sobrinho de Joseph Blatter, o manda-chuva.
Anteriomente, Philippe Blatter trabalhava como executivo-chefe de uma agência de marketing, a Infront, que também havia ganhado generosos contratos de direitos de marketing e de transmissão de TV da Copa do Mundo na Alemanha.
Um detalhe nada desprezível, é que a Infront ocupava o mesmo conjunto de escritórios em que Jean-Marie Weber organizava as remessas de propinas da ISL.
Vamos lá novamente: quem é Jean-Marie Weber? O “homem da mala”, o gerente de marketing da ISL que distribuiu 100 milhões de dólares a dirigentes esportivos, incluindo João Havelange, sogro de Ricardo Teixeira.
Tá captando a intrincada teia da ilibada Fifa?
O anúncio da concessão de exclusividade, tinha ares de preocupação com as vendas de ingressos no mercado negro. O texto oficial dizia: “O acordo fortalece ainda mais a luta da Fifa contra a venda não autorizada de ingressos. Graças a sua experiência e sua infraestrutura de monitoramento, a Match Hospitality terá condições de auxiliar a Fifa a reforçar os dispositivos que regulamentam a venda de pacotes de hospitalidade, prevenindo de maneira eficaz que vendedores não autorizados convençam clientes corporativos e pessoas físicas a comprarem tais pacotes diretamente deles”.
É para rir?
Em novembro de 2010, o contrato com a Match foi estendido até 2023.
Fonte: DCM
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A corrupção padrão Fifa

Por Luciano Martins Costa em 08/07/2014 na edição 806
Comentário para o programa radiofônico do Observatório da Imprensa, 8/7/2014
Os jornais brasileiros fazem de conta que não é com eles. O noticiário sobre a venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo corre nos telejornais, percorre os programas de rádio e ancora nas páginas dos diários como se fosse um caso comum, desses que frequentam a crônica policial.
Mas a mídia brasileira não havia determinado que o Brasil era incapaz de sediar uma Copa do Mundo “padrão Fifa”? E não era o “padrão Fifa” um modelo a ser seguido até mesmo nas obras do governo?
Pois a imprensa de todo o planeta informa que o chefe da máfia dos ingressos que tem atuado nesta Copa é intimamente ligado à direção da Federação Internacional de Associações de Futebol, a Fifa. Mais grave: é homem próximo da família do presidente da entidade, Joseph Blatter.
A detenção do britânico Raymond Whelan, diretor-executivo da empresa Match, que ganhou da entidade esportiva o direito de negociar os camarotes e ingressos de hospitalidade durante a Copa do Mundo no Brasil, foi preso pela polícia do Rio. A Match é controlada pela Infront, empresa que tem como acionista Phillipe Blatter, sobrinho do presidente da Fifa.
Whelan foi apanhado quando tomava um cafezinho no saguão do hotel Copacabana Palace, sede da Fifa durante o Mundial, ao lado de personalidades internacionais. Segundo as autoridades, ele é o ponto central do esquema de venda ilegal de ingressos que já levou à cadeia uma dúzia de outros protagonistas. O inquérito diz que Whelan chefiava uma espécie de máfia semioficial de cambistas ilegais.
As reportagens da imprensa brasileira e internacional deixam claro que o grupo não apenas faturava com a venda paralela de ingressos destinados a empresas e instituições, mas também é acusado de superfaturar preços de diárias de hotéis e outras despesas.
E o que tem isso a ver com a imprensa brasileira?
Tem tudo a ver, na medida em que o desmascaramento da quadrilha revela o que é, afinal, o “padrão Fifa”, tão incensado pelos jornais quando se dizia que o Brasil não tinha condições de realizar uma Copa de alta qualidade.

Um esquema criminoso
Antes de mais nada, convém fazer um reparo: desde que se iniciou, na arena do Corinthians, a grande festa do futebol mundial, um e outro, entre os mais veteranos comentaristas do esporte, se deslocaram do discurso hegemônico que havia dominado a imprensa – o vozerio do elogio solene ao “padrão Fifa”.
No mais, as manchetes estão nos arquivos para serem garimpadas – o discurso central da imprensa apresentava a Fifa como a entidade privada eficiente e correta, enquanto a parte brasileira – governos e empresas – era sempre mostrada como o lado sujo e desqualificado.
Pois bem: a realidade mostra que a entidade máxima do futebol mundial, uma organização privada sem fins lucrativos, é um antro de corrupção, compadrio e malversações de todos os tipos.
Por mais elaborados que sejam os discursos apresentados nas edições de terça-feira (8/7), tentando deslocar as responsabilidades para empresas terceirizadas encarregadas da negociação de bilhetes patrocinados, não há como ocultar o fato de que, se todas elas estão envolvidas em falcatruas, o esquema é oficial, comandado de dentro da própria Fifa.
Não é por outra razão que algumas federações de futebol, principalmente da Europa, tentaram impedir a reeleição de Joseph Blatter. Mas as suspeitas que vêm há muito tempo pesando sobre seu grupo não foram suficientes para alertar a imprensa brasileira. Durante semanas, meses, antes do início da Copa, o discurso hegemônico era o de louvação à Fifa e críticas a tudo que fosse nacional.
Ressalte-se que a crítica, como as denúncias de superfaturamento de obras, são parte do dever da imprensa, mas tudo foi colocado num contexto em que todo mérito era da Fifa.
O que se tem visto e reconhecido pela imprensa de todo o mundo é que, com a bola rolando, no que depende dos brasileiros as coisas correm bem, da segurança nas ruas à alegria com que os turistas e torcedores estrangeiros têm sido recebidos por aqui.
As más notícias – todas elas, das falhas na fiscalização até o escândalo da venda paralela de ingressos – caem no colo da entidade que controla o futebol profissional em todo o mundo.
Por essa razão, é de justiça repetir a frase de Juca Kfouri, que repercute na imprensa internacional: “Desmascarar a Fifa é o maior legado da Copa no Brasil”.

Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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Trombone alvorada weril

E foi a polícia brasileira que desbaratou essa quadrilha que atua desde 1998, na copa da França.
Na chefia um inglês, com ligações com a FIFA, que por sua vez tem ligações com a CBF, que como se sabe tem ligações com a TV Globo.
Lembra daquela canção do Chico:
" carlos que amava dora, que amava lia, que amava clara, que amava toda quadrilha "
E lembrar que muitos jornais estrangeiros, principalmente ingleses, antes da copa, alertavam para os perigos do Brasil no tocante a ação de bandidos.
O padrão FIFA de banditismo foi desmascarado pelo padrão de polícia brasileira .
Agora, junto com a velha mídia brasileira, a FIFA também leva o título de grande vergonha e de papelão da copa.

Enquanto isso a velha  imprensa brasileira está cheia de cuidados na divulgação da quadrilha.



Em cena os mentirosos e os bandidos de alta periculosidade:


 
Patrimônio de Aécio Neves cresceu quase cinco vezes mais que o de Dilma desde 2010; chamada no site do Globo: 'Em 4 anos, patrimônio de Dilma cresce 64%'; o de Aécio, segundo o jornal 'avança' 305%'                                                                                                            

O jogador Nederland bate um bolão

Jornalista da Band pensa que Nederland é o nome de Robben

Fonte: DCM
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É a imprensa esportiva, fazer o que ?

O caro leitor sabe que os jogadores das seleções que disputam  a copa usam uma camisa específica para o aquecimento antes do início das partidas.

No caso da seleção holandesa, a tal camisa, por sinal bonita e de bom gosto, tem nas costas o nome do país, Nederland, no local em que aparece o nome do jogador quando este utiliza a camisa de jogo.

A jornalista da Band Sports, esperta, inteligente e tagarela, ao ver o jogador Robben, conhecidíssimo, de costas, caminhando para o vestiário, tratou de informar os espectadores que ali estava o astro holandês  Nederland Robben.

Aliás não foi a primeira mancadaça da velha mídia nesta copa e nem será a última, já que a capacidade dessa gente para produzir bobagens e falar besteiras parece ser inesgotável.

Ontem, sem jogos da copa, a direção  Band permitiu que fosse ao ar um programa, Band na Copa, comandado pelo fanfarrão Milton Neves.

O programa, com formato das surradas mesas redondas de domingo, reuniu um grupo de comentaristas, uma apresentadora mulher - que por vezes ficava visivelmente constrangida com o repertório de grosserias que o bando destilava aos quilos -  e um indivíduo fazendo papel de faxineiro pois passava o programa todo simulando estar limpado as paredes e móveis do ambiente.

No time de comentaristas tinham ex-jogadores de futebol e jornalistas esportivos, algo em torno de mais ou menos seis pessoas.

O programa também teve a intenção de ser um espaço de humor, no que foi um fracasso gigantesco.

Todos falavam e gritavam ao mesmo tempo, com gestos agressivos, gargalhadas escancaradas e vez por outra uma coçada de saco. 
Um horror.

Em determinado momento a verborragia geral se concentrou em tentativas de análises sobre a contusão de Neymar

A maioria do bando afirmava de forma inequívoca que o jogador colombiano atingiu Neymar de forma proposital e pensada, que foi uma atitude covarde e violenta, e que a intenção foi clara em quebrar a terceira vértebra lombar do craque canarinho.

Para justificar tal tese ,todos se expressavam com a maior veemência possível, com gestos de briga, expressões fisionômicas  que sequer permitiam um contraditório e até mesmo declarações de que quaisquer pessoas que pensassem diferente deles não entendiam  nada de futebol. 
Um horror.

O bando , em determinados momentos, se assemelhava a uma reunião de trogloditas ávidos por sangue e vingança. 
Assim se comportando, não perceberam que aprovam a violência e valorizam a burrice.

Em determinado momento do programa, entrou no ar, em um grande telão ao fundo, o repórter da Band que acompanha diariamente a seleção brasileira na copa.  

Ao ser questionado pela máquina verborrágica que é Milton Neves, o repórter destoou do programa, com informações equilibradas e sensatas, o que gerou uma gritaria do bando, com todos ao mesmo tempo querendo discordar e impor suas idéias.
Destaque  negativo para o ex goleiro Ronaldo, que assusta ao  expressar suas idéias.

O programa seguiu, com piadinhas do tipo 'sou machão e provo que sou homem', saca essa ,caro leitor ? e todo mundo falando ao mesmo tempo.

Exigir da velha imprensa que seja letrada e culta já é  demais, porém educação e conteúdo para os espectadores é o mínimo que deveria ser apresentado.

Quase ao ponto de ter problemas estomacais  diante daquilo que se apresentava na tela, tirei o som da TV e liguei o rádio, que estava sintonizado, para meu desespero, em mais uma emissora do grupo Bandeirantes. 
Na rádio band news FM, especialistas e a apresentadora, discutam o papel do ataque da seleção brasileira com os jogadores Pato, Ganso e Luis Fabiano, nenhum dos três fazendo parte dos convocados .

Ao perceber mais um exercício de delírio, desliguei o rádio, saí do bando de trogloditas  e dei uma zapeada pela TV , chegando ao um programa esportivo, com o mesmo formato de debate, na TV Brasil. 

Os três debatedores que entrevistavam uma auxiliar de arbitragem, me proporcionaram um momento em que ainda é possível acreditar  em conteúdos interessantes e na inteligência das pessoas.

Com equilíbrio, conhecimento e bom senso dos apresentadores, ao chegar no programa da TV Brasil, tive a sensação de vivenciar a fantástica cena do filme 2001, Uma Odisséia no Espaço, em que um macaco joga um porrete de madeira para cima, e o porrete se transforma em uma nave espacial, simulando a passagem do tempo e a evolução do homem e do conhecimento.

domingo, 6 de julho de 2014

Revista ÉPORCA

Neymar fora da Copa:

torcida do 'Brasil aos cacos FC' esfrega as mãos, 'finalmente, a tragédia esperada'.

Vencerá o mau agouro conservador ou a raça dos que se superam na adversidade?

Fonte: CARTA MAIOR

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Oportunista, revista da Globo agora aposta na #CopaDasCopas
Com o Brasil nas semifinais depois de uma atuação épica de David Luiz e uma agressão covarde a Neymar, o time dos que acreditam no sucesso da Copa e da seleção brasileira passa a ter neoconvertidos; agora, é a vez das Organizações Globo, que vinham retratando um quadro bem diferente antes do Mundial; em maio de 2013, a revista Época perguntava "por que tudo atrasa no Brasil"; em janeiro deste ano, a bola era uma bomba-relógio com previsões sobre protestos e obras inacabadas; depois, na estreia da seleção um sorumbático "Não vai ser fácil" e previsão de uso político do Mundial, caso as coisas dessem certo; agora, diante do sucesso do torneio, Globo tenta sentar na janelinha da festa com uma capa dourada, seis estrelas na camisa e o slogan "Eu acredito!"; melhor bater na madeira...
247 - A revista Época, deste fim de semana, produziu uma capa que é um primor de oportunismo. Não o de craques como Romário e Ronaldo, que sempre souberam se posicionar dentro da grande área. Mas o dos caras-de-pau que parecem debochar da memória dos próprios leitores. Pintada de dourado, a capa da revista traz um bordão das torcidas nos estádios: "Eu acredito!". No subtítulo, a mensagem de que faltam apenas dois passos para a tão sonhada sexta estrela.

Se a Globo acredita no sucesso da Copa e da própria seleção, a conversão é bem recente. Nas capas anteriores sobre o Mundial, o tom foi, predominantemente, pessimista, além de contaminado pela agenda política da família Marinho.

Em junho do ano passado, jogando em tabelinha com a revista Veja, que previa estádios entregues apenas em 2038, Época retratou o País como uma tartaruga e perguntou na capa "por que tudo atrasa no Brasil?". Seis meses depois, a mesma Época parecia antever - ou torcer - para uma explosão social no País. A bola era uma bomba relógio, na capa "O risco-Copa". Dava-se razão até à impaciência de Joseph Blatter, chefão da Fifa, com a Copa no Brasil. "A impaciência parece justificada. Blatter lembrou que o Brasil foi o único a ter sete anos para organizar a Copa do Mundo. A Alemanha e a África do Sul tiveram seis. A Fifa também não queria uma Copa tão complexa como a que o Brasil decidiu organizar", dizia o texto.

Quando o torneio começou, no início de junho, outra capa de Época sobre a Copa. Tinha fundo preto e o sorumbático "Não vai ser fácil". Dizia-se ainda que o humor da nação estava por um fio, ou seja, que o Brasil, em vez de um sonho, poderia viver um pesadelo. No entanto, havia um pequeno "seguro", mas que não disfarçava a má vontade da Globo com o torneio. Se tudo desse certo, o sucesso seria explorado politicamente.

Como se sabe, a Copa deu certo dentro e fora de campo. Nas quatro linhas, o Brasil está nas semifinais, depois da vitória por 2 a 1 contra a Colômbia, marcada pela atuação épica de David Luiz e pela agressão covarde a Neymar. Enfrentará a Alemanha sem seu maior jogador e sem o capitão Thiago Silva, suspenso com dois amarelos. Ganhando ou perdendo, já terá feito um bom papel e será reconhecida pela torcida. Fora dos gramados, o Brasil também vive dias de sonho.

Uma festa que vinha sendo contida e adiada justamente pela postura de grupos de mídia, que disseminavam entre a população o medo de um vexame internacional. No entanto, a Globo agora acredita e já bordou até seis estrelas na camisa da seleção. Melhor bater na madeira.
 
Fonte: SQN
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Mídia não está à altura do país


Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A Copa do Mundo desnudou um dos maiores e mais relevantes problemas do país: o déficit de informação.

Talvez tenha sido o maior desastre jornalístico da história, mais do que o episódio das Cartas de Bernardes, o Plano Cohen ou a manipulação inicial sobre o movimento da diretas. Isso porque revelou métodos anti-jornalísticos não apenas para o público mais politizado e bem informado, mas em cima de um tema nacional - o futebol. E no momento em que as redes sociais já haviam acabado com a exclusividade que a mídia detinha na disseminação de notícias.

O episódio abriu uma enorme brecha na credibilidade dos grupos de mídia, em cima de pontos centrais:

- A não confiabilidade das informações.

- O fato dos grupos colocarem seus objetivos políticos acima do próprio interesse do país.

A informação correta é elemento central não apenas para a democracia como para o mercado.

Milhares de comerciantes, hotéis, pontos turísticos foram prejudicados pela redução do fluxo internacional provocada pelo terrorismo praticado pelos grupos de mídia em cima de informações falsas.

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E, fora da Copa, quais os critérios de análise de políticas públicas?

A política econômica é a de maior visibilidade devido aos indicadores existentes: PIB, contas externas, investimentos públicos e privados, emprego, questões fiscais etc. E nesse item o governo Dilma vai mal.

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Mas o governo Dilma não é apenas isso.

Há uma frente social importante, com o Bolsa Família, Brasil Sem Miséria, Luz Para Todos, Brasil Sorriso, Pronatec etc. Nesse campo, as informações são escondidas.

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E nos investimentos públicos? Tome-se o caso do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). É um programa bem sucedido ou não?

Há duas fontes de informação: os grupos de mídia e o governo.

Do lado dos grupos de mídia, a fiscalização do PAC segue a receita padrão Copa do Mundo. Se uma obra está 90% completa, a reportagem é sobre os 10% que faltam. Como o PAC engloba centenas de obras, basta selecionar algumas que não deram certo para passar ao leitor a sensação de que nada deu certo.

Ontem caiu um viaduto em Belo Horizonte. A obra era de responsabilidade da Prefeitura. As manchetes online dos grupos de mídia debitavam a queda ao PAC. Dá para confiar?

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Do lado do governo, é o oposto. Basta selecionar uma dúzia de obras que deram certo, para supor que o conjunto deu certo.

Depois, esse caos de informação é potencializado pelas disputas nas redes sociais.

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O próprio PAC tem um balanço bem feito, financeiro e físico. Mas não há um balanço qualitativo nem o peso das obras em relação às necessidades totais do país.

Por exemplo, o PAC divulga todas as obras rodoviárias que estão sendo feito ou já foram completadas. O que significam dentro da malha total brasileira? São significativas ou atendem a apenas um percentual ínfimo das necessidades?

O mesmo em relação as obras ferroviárias, à transposição das águas do rio São Francisco, às hidrovias.

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Em suma, tem-se um país moderno e um país anacrônico. Gestão pública consegue avanços mas grupos de mídia, até agora, não conseguiram atravessar o Rubicão da modernidade.
 
Fonte: Blog do MIRO
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Trombone alvorada weril

Horrível essa velha mídia
O pouco de credibilidade que restava da velha mídia, cai por terra com essa cobertura do pré-copa.
Horrível a velha imprensa.
O viaduto caiu e globo disse, em manchete, que caía um viaduto da copa.
Horrível o jornal nacional
Com caras e bocas forçadas, a dupla de atores apresentadores higiênicos, tentar passar uma imagem de torcida pela seleção de futebol.
Horrível o comportamento das elites.
Comunicador da TV globo, em plena copa, se lança no ramo da prostituição incentivando toda forma de exploração sexual.
Horrível o atraso dos veículos de comunicação do Brasil.
Vergonhosas as mentiras da mídia brasileira para todo o mundo.
 

Brasil 2 X 1 Colômbia




A vitória contra a boa seleção da Colômbia, foi, com certeza, a melhor apresentação da seleção brasileira nesta copa.
O resultado não reflete o que foi o jogo. Poderia ser de três ou quatro.
No jogo, o time brasileiro valorizou o coletivo, a aplicação, o comprometimento, a cooperação e a doação.
Foi um jogo fácil, o mais fácil até o momento.
O time colombiano entrou em campo com a responsabilidade de provar que era uma das melhores seleções dessa copa, e justo contra o Brasil, penta campeão mundial e os donos da casa.
A Colômbia tremeu, assim como qualquer equipe que fosse enfrentar o Brasil naquelas condições. 
No time brasileiro prevaleceu o conjunto, que, com a contusão de Neymar, acredito que será ainda mais forte nos próximos jogos.
Quanto ao lance que originou a contusão do nosso craque, não acredito que o jogador colombiano tivesse a intenção clara de apenas quebrar o jogador brasileiro.
O jogo já estava pelos 42 minutos do segundo tempo e o time colombiano  jogava desesperado  em busca de um empate e, foi o desespero, o maior inimigo da razão, que motivou a entrada do colombiano.
O desespero , desprovido da razão e da inteligência , é a expressão da burrice, da ignorância, da estupidez , e foi o que se viu na entrada do jogador colombiano tentando passar por cima de Neymar para recuperar a bola.
A vontade cega de vencer, o peso de ser considerado como um bom time, foram determinantes para a burrice do atleta colombiano. Não sei se tal manifestação foi do momento do jogo, ou se é parte integrante do desempenho daquele atleta.
Seja lá o que for, nos tempos atuais a burrice sempre caminha de mãos dadas com a violência, como formas de superação dos adversários, seja no esporte seja na política.
A burrice é o mais devastador dos poderes e, infelizmente prolifera nesse mundo.
Muitos atribuíram a agressão sofrida por Neymar, como um ato de covardia.
Não vejo dessa forma.
A covardia é premeditada, pensada e não foi o que aconteceu.
Se fosse um ato covarde, talvez o mundo hoje estivesse elogiando o colombiano, já que nas relações interpessoais, nas políticas de governos, nos governos ocultos que dirigem os países, se aplicam as mais cruéis e violentas covardias contra os povos,  privando bilhões de pessoas não apenas de viver o presente mas de terem expectativas para um futuro tranquilo.
O mundo atual, das sociedades manipuladoras, tem a covardia como um valor que é enaltecido diariamente.
Neymar ficou fora da copa, mas felizmente não terá nenhum tipo de sequela e voltará a jogar em pouco tempo.
Este blogue, ainda no início da copa , já alertava para a violência que jogadores talentosos, como Neymar e Messi, por exemplo, sofreriam no jogos.
No mundo atual, covarde e burro, ficaremos privados, por alguns meses do talento, da inteligência e da arte de Neymar, enquanto os ignorantes e estúpidos sequer sofrem punições e são ainda reverenciados como lutadores em defesa de suas bandeiras.
 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

O Bailarino

A encenação de Robben, que originou o penalty contra o México e deu a vitória para seleção holandesa, deveria ser punida pela FIFA como uma atitude anti desportiva, já que o atleta teve a clara intenção de enganar a arbitragem. 

  Robben, o holandês voador




Mídia Taiti

Folha confessa:
 'Copa melhora humor do país e Dilma cresce'. 
Talvez fosse mais honesto dizer:
 'Era o bombardeio do 'Brasil aos cacos' que fazia Dilma cair e a autoestima nacional afundar'

Datafolha: 60% afirmam que a organização do mundial orgulha o Brasil; 72% desaprovam os palavrões contra Dilma puxados do camarote do banco Itau, na abertura da Copa

Neymar recomenda terapia ao jornalismo da 'seleção aos cacos':
'Estou gostando desse trabalho com psicóloga ;acho que não é só para o futebol, para disputar uma Copa; vocês mesmo deveriam fazer [falou para os jornalistas]'

Preço dos alimentos registra deflação em São Paulo em junho: Índice da Fipe de preços ao consumidor sobe apenas 0,04% no mês e variação dos alimentos é negativa, menos 0,37%

Fonte: CARTA MAIOR
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Datafolha: mídia sofre goleada na Copa

Por Altamiro Borges


A pesquisa Datafolha, que aponta o crescimento de Dilma Rousseff de 34% para 38% das intenções de voto, confirma que a mídia tucana apanhou de goleada na Copa do Mundo. Com seu complexo de vira-lata e sua visão neoliberal de negação do Estado, ela fez baita terrorismo contra o megaevento com o nítido propósito de desgastar a imagem da atual presidenta. Não deu certo! Até a Fifa, outra tranqueira elitista e corrupta, já afirma que esta é a “Copa das Copas”. O sucesso parece que teve reflexos imediatos na pesquisa, que deve ser encarada como uma simples fotografia do momento, evitando-se qualquer salto alto – um desastre nos jogos e, mais ainda, numa eleição tão disputada!

A própria Folha confessa, amargurada, na sua manchete desta quinta-feira (3): “Copa melhora o humor do país, e Dilma cresce”. O jornal tucano foi um dos principais veículos do viralatismo nativo. Criou até um “protestômetro” para incentivar manifestações contra o evento. Na retranca “A Copa como ela é”, o diário abusou das notícias negativas – num “azedume” criticado até por sua ombudswoman. Agora, porém, a Folha admite a surra – dentro e fora dos campos. “A Copa do Mundo mudou o humor geral dos brasileiros e parece estar influenciando a avaliação do governo, as expectativas econômicas e até a eleição presidencial. No plano político, a presidente Dilma Rousseff (PT) é a maior beneficiada”.

Segundo o Datafolha, a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês. Já o orgulho com a realização dos jogos saltou de 45% para 60%. “De carona nisso, as intenções de voto em Dilma avançaram de 34% para 38% - a maior variação entre todos os concorrentes - e a aprovação do governo variou positivamente, de 33% para 35%. No mesmo período, o senador Aécio Neves (PSDB) oscilou de 19% para 20%. E Eduardo Campos (PSB) foi de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com Pastor Everaldo (PSC), estacionado em 4%”. Já na pesquisa espontânea, que é mais segura, Dilma subiu de 19% para 25% das intenções de voto.

Todo o pessimismo destilado pela mídia tucana nos últimos meses sofreu um momentâneo revés nestes dias dos jogos da Copa. “Na economia, a reversão do humor aparece em relação à expectativa de inflação (recuo de 64% para 58%), desemprego (de 48% para 43%) e poder de compra do salário (avanço de 27% para 32% dos que esperam melhoria). Agora, 30% acham que a economia do país irá melhorar. Eram 26% em julho. E 48% estão otimistas com a própria situação econômica. Eram 42% há um mês. O Datafolha mostrou também que, para 76%, os torcedores que xingaram a presidente no jogo de estreia da Copa, em São Paulo, agiram mal”, relata a incrédula e desesperada Folha.

A pesquisa, porém, não deve gerar ilusões. A Copa do Mundo termina no próximo dia 13 e o Brasil volta à normalidade. A campanha eleitoral começa de fato em agosto, com o início do horário eleitoral “gratuito” de rádio e televisão. O jogo será pesado, o mais sujo da história recente do país. A mídia tucana foi goleada na Copa, mas não desistiu da guerra. A própria pesquisa aponta para a maior probabilidade do segundo turno. Até os que xingaram e atacaram o evento, apostando num desastre do governo, agora se travestem de torcedores – é risível a foto de Aécio Neves com a camisa da seleção no aeroporto do Rio de Janeiro. Eles perderam esta partida, mas não desistiram do “futebol”.

Fonte: Blog do MIRO
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Trombone alvorada weril
Nessa  copa, a velha mídia é o Taiti da Copa das Confederações do ano passado. Apanha de todo mundo.

Até o Neymar andou sugerindo que os jornalistas frequentassem divãs.
O assunto do emocional dos jogadores ainda se estende , de maneira que fique para a população a idéia de uma seleção aos cacos, assim como o país.

Na esteira de mais uma manipulação, a mídia esportiva, principalmente das empresas globo, já começam a desenhar, através das inúmeras e "profundas análises" de seus especialistas, um discurso para uma possível eliminação da seleção brasileira.
Na rádio CBN, a rádio que troca a notícia, os comentaristas e especialistas, na noite de ontem, dedicaram a maior parte do tempo destinado aos assuntos  do time brasileiro  para demonizar o treinador.
Um jornalista, chegou ao ponto de afirmar que Felipão passa a maior parte do tempo nos treinamentos sem orientar os jogadores.

Nos jornais de globo, o que se percebe é uma campanha para chamar os jogadores brasileiros de medrosos e até mesmo expressões como cagões, surgiram hoje em primeira página. Tudo isso por conta do choro de alguns atletas.

Esse tipo de jornalismo, se é que é possível chamar isso de jornalismo, é péssimo para os jogadores.

A título de exemplo, guardando as devidas proporções e épocas, algo similar aconteceu com a seleção brasileira na Copa do mundo de 1954.
Na ocasião, ainda próximo da perda do título de 1950,  a seleção , que foi acusada também de medrosa na fatídica decisão contra o Uruguai, entrou na Copa de 1954 totalmente abalada, chegando ao ponto de distribuir pontapés e voadoras nos jogos , não só pelos jogadores como até mesmo por membros da comissão  técnica.

No momento de apoio aos jogadores , inclusive solicitado pelo treinador da seleção, um colunista de globo, ontem, escreveu claramente:
 - de minha parte não tem nenhum apoio.

O Taiti, pelo visto,  ainda quer disputar mais algumas partidas.