terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

PAPIRO , seis anos.

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1º de março de 2018, PAPIRO completa seis anos.

É heeeeeeeeeeeeeeeeexa !

Ano de copa do mundo e eleição ( ? ),

de Tuiuti e vampirão,

de conflitos e intervenção .

Ano em que no país se consolida um regime de exceção.

Foram praticamente duas mil e quatrocentas postagens, por enquanto. Informação, poesia, contos e outros tantos.

1º de março também é o aniversário de fundação da cidade do Rio de Janeiro, 453 anos. Carioca que no passado já votou em Tião, um nobre macaco, hoje tem como prefeito um bispo careta, e a cidade aos cacos.

O crime será duramente combatido, diz, agora, o interventor. No entanto, como ocorrido em outras ocasiões, as maiores vítimas serão ,o pobre, o preto, o carioca trabalhador.

Tambor e farol do Brasil, o Rio, agora, também é laboratório e jogada de um governo golpista e senil.

No dia 1º de março de 2012 o PAPIRO publicava sua primeira postagem:


' Primeiro de março. Estácio de Sá fundou a cidade. São Sebastião foi escolhido como santo padroeiro. São Jorge como santo protetor. Malandro de gravata passa por trabalhador. Rouba direto, sem nenhum pudor. O Cristo, no alto do morro, recebe todos de braços abertos, menos os moradores dos morros. O trenzinho leva ao corcovado. O bondinho ao pão de açúcar. Os trens suburbanos ao inferno. Aqui se encontra a estética do caos. O belo e o feio, o bom e o mau, o rico e o pobre, o vivo e o morto'.

De fato, aquilo que se acreditava ter morrido, voltou. De alguma forma, o vampirão da Tuiuti, no carnaval, bem avisou. De 2012 pra cá o carioca conviveu com Copa das Confederações, Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo e Olimpíadas. Cosmopolita, acostumado a diferentes tribos que por vezes redesenham a urbana realidade, observa o novo cortejo que em breve dará novos contornos, com coturnos, na sua cidade.

Acompanhando as novidades no balneário, o PAPIRO comemora, sem festas, apreensivo, mais um aniversário. Mesmo assim sabendo o que agora na cidade atraca, nada é mais vergonhoso do que para brincar o carnaval ter que deixar um dízimo na catraca.


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