sexta-feira, 27 de junho de 2014

Punição correta



Para Chiellini, punição a Suárez é "excessiva" e "alienante"

"Sempre considerei acima de erros a ação disciplinar por parte dos organismos competentes. Mas, no mesmo momento, sinto que é excessiva a fórmula proposta. Espero sinceramente que permitam a ele ficar ao menos perto de sua equipe durante as partidas – porque, para um jogador, tal proibição é muito alienante", disse Chiellini.

A Fifa cassou a credencial de jogador dada a Luis Suárez e o retirou escoltado da delegação uruguaia nesta sexta-feira. A punição imposta pela entidade tira o jogador das próximas nove partidas com a camisa celeste, e ainda o afasta de qualquer atividade relacionada a futebol até 26 de outubro. Desta forma, Suárez não pode permanecer com os companheiros uruguaios, não pode acompanhar jogos das tribunas ou arquibancadas e nem pode entrar em estádios.
Chiellini, por sua vez, enviou votos positivos a Suárez após o incidente entre eles. "Neste momento, meu único pensamento é para Luis e para sua família, que enfrentam um período muito difícil", afirmou o zagueiro italiano.

A mordida aconteceu na última terça-feira (24), no confronto entre Itália e Uruguai pela última rodada do Grupo D da Copa do Mundo. No final da partida, Suárez mordeu o ombro de Chiellini em uma bola cruzada na área italiana. No fim, os uruguaios venceram os italianos por 1 a 0 na Arena das Dunas e ficaram com uma das vagas da chave para as oitavas de final.
A derrota, segundo Chiellini, foi mais dolorosa que a mordida. "Dentro de mim, agora, não sinto alegria, ira ou vingança a respeito de Suárez por um incidente que acontecem em campo e que fica ali. A única coisa que sinto é raiva e decepção pela partida perdida", afirmou.
Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Não, Chiellini, a punição a Suárez não foi excessiva nem alienante, foi justa e que sirva de exemplo  para o mundo do esporte.
O futebol, naturalmente, é um esporte de contato físico e contusões graves em jogadores acontecem por conta dessa característica, porém, como se sabe, existem atos de violência e maldade que extrapolam o contato natural.
Uma mordida em um jogador adversário não é fruto de um choque ou contato e, ainda se revela com um dos atos mais primitivos de ataque.
Por não desejar vingança ou sentir raiva pelo que aconteceu, você demonstra a grandeza de seu caráter, porém, a justiça se baseia no cumprimento das normas e regras que regem o esporte, e , assim sendo, creio que a punição aplicada foi correta já que pela terceira vez o jogador uruguaio comete essa agressão e, infelizmente, pela primeira vez em solo sul americano.
A violência cometida por Suárez não é característica do futebol sul americano, como disse, de forma infeliz, um companheiro seu da Azzurra. A maior violência no futebol sul americano, ainda é fora dos estádios. Dentro do campo não só fomos os criadores como somos eternos admiradores do futebol arte, futebol esse que os atletas sul americanos  desfilam nos campos europeus ,encantam multidões, e ajudam a encher cofres de clubes e empresas.
Aliás, foram os europeus, na copa da Inglaterra , em 1966, que implantaram o futebol força com o intuito claro de barrar e impedir a arte e o talento dos sul americanos, principalmente a geração brasileira de jogadores como Pelé e Garrincha.  Aquela copa foi uma carnificina contra os sul americanos.
Hoje, com o futebol globalizado e movimentando milhões e milhões de dólares, a  maior violência para os amantes do esporte, é a mediocridade do futebol de resultados, que infelizmente também existe por aqui.
Também sinto pena em ver Messi e Neymar sendo caçados em campo apenas porque são talentosos e diferenciados na arte de tratar uma bola de futebol.

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