sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Penso, logo desligo


Terra quente

Acordo de Paris: Terra tem apenas 5% de chance de ficar dentro do limite de dois graus de aumento de temperatura

Acordo de Paris: O último trem para evitar o aquecimento climático já partiu. Mesmo que quiséssemos, não conseguiríamos respeitar o limite de dois graus

Instituto Humanitas Unisinos *


Um grupo de economistas, estatísticos e especialistas em atmosfera da Universidade de Washington começou a fazer os cálculos e publicou na Nature Climate Change as suas previsões para o ano de 2100. Mais do que dois graus: as chances de que o aumento de temperatura do planeta fique dentro desse limite são de 5%.

O objetivo da Conferência de Paris de 2015 de não superar um grau e meio tem uma probabilidade de ser irrisório: apenas 1%. A hipótese mais realista, de acordo com os cálculos dos pesquisadores, é de que o aumento se confirme em torno dos 3,2 graus.

Os esforços para aumentar as fontes renováveis estão dando efeitos, mas ainda não são suficientes. Daqui a 2100, a intensidade de dióxido de carbono (as emissões necessárias para obter um ponto de produto interno bruto) continuará caindo (em torno dos anos 2000, começou a cair na maioria dos países do mundo), mas não o suficiente. O PIBglobal subirá, de acordo com as estimativas, 1,8% ao ano, a intensidade de dióxido de carbono cairá presumivelmente 1,9%. Enquanto esses dois efeitos tenderão a se anular mutuamente, as Nações Unidas estimam que os habitantes do planeta chegarão a 11,2 bilhões em 2100.

Os dois graus são a melhor das hipóteses”, comenta Adrian Raftery, coordenador do estudo. “Para ficar dentro do objetivo, deveremos concentrar os nossos esforços em todas as frentes pelos próximos 80 anos.”

As emissões anuais de gases de efeito estufa, que atualmente são de 54 bilhões de toneladas de acordo com o UN Environment Programme, deveriam ser cortadas para 42 bilhões até 2030.

“Os objetivos de Paris – acrescenta o professor de estatística e sociologia da Universidade de Washington – são ambiciosos, mas realistas. O problema é que não serão suficientes para manter o aquecimento em até um grau e meio.”

Ainda no mesmo número, a Nature Climate Change publica um estudo que vem da Universidade do Colorado e tenta imaginar como a Terra reagiria diante de um cenário bastante improvável: a interrupção repentina, da noite para o dia, de emissões poluentes por parte do ser humano.

Em 2100, o aumento de temperatura registrado em comparação com a era pré-industrial seria igualmente de 1,3 graus. Culpa principalmente da inércia térmica dos oceanos e da longa permanência (séculos ou milênios) do dióxido de carbono na atmosfera. No ritmo da poluição atual, o ponteiro de um grau e meio será alcançado em 15 anos.

Para fechar o círculo, a revista divulga um terceiro estudo da Universidade da Carolina do Norte com o cálculo das consequências para a nossa saúde. Entre hoje e 2030, a poluição causada pelo aquecimento climática causará a morte prematura de 60 mil pessoas em todo o mundo (260 mil até 2100). Ao aquecimento, estão associados o aumento do gás ozônio no nível do solo e do particulado fino. As chuvas diminuirão, junto com o seu efeito de limpar da poluição o ar que respiramos.

O Conselho Nacional de Pesquisa da Itália, enfim, foi olhar quais são as consequências das mudanças climáticas sobre o Mediterrâneo. Na revista Scientific Reports de junho, um estudo do ISMAR, o Instituto de Ciências Marinhas do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália, em conjunto com a Universidade de Southampton e o Instituto de Ciência e Tecnologia do Mar de Túnis, havia revelado que o Mare Nostrum está se tornando cada vez mais quente e salgado. De 2005 até hoje, esse processo começou a galopar, e, hoje, a sua rapidez é duas vezes e meia maior do que na segunda metade do século XX.

“No Mediterrâneo – explica Katrin Schroeder, pesquisadora do ISMAR e uma das autoras do estudo – a evaporação supera as precipitações e o aporte dos rios. Na parte oriental, seca e temperaturas atingiram níveis recordes em comparação com os últimos 500 anos.”

* A reportagem é de Elena Dusi, publicada por La Repubblica, 31-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Fonte: CARTA MAIOR
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O lobbie do mercado, das petroleiras e outros que por muitos anos teve o apoio dos grandes meios de comunicação, foi eficaz.

Por anos, principalmente na década de 1990 e de 2000, martelou-se que os estudos sobre o aquecimento global não seriam conclusivos, ou até mesmo alarmistas, e, em assim sendo, não se faziam necessárias as mudanças. O resultado disso, é um distanciamento por parte da maioria das pessoas quanto ao assunto. Enquanto as pessoas se distraem , ignoram o que está acontecendo, a situação se agrava.


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Unidade para luta, já

Mais uma pra tirada do saudoso Tim Maia

3 DE AGOSTO DE 2017 POR LUCIANA OLIVEIRA


“Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita.”

E…

Bancada evangélica vota em peso pra salvar o capeta

Fonte- Blog da Luciana Oliveira
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Todas as pessoas que acompanham este blog sabem de minha orientação política. É um blog de esquerda, pelo ecossocialismo.

Naturalmente, defende que Temer seja deposto e em seguida sejam convocadas eleições livres e diretas.No entanto, todos sabem que Temer deixando a presidência não teremos eleições diretas, e sim indiretas, onde os grupos que lutam pelo poder certamente elegeriam alguém para acelerar o trabalho que Temer vem fazendo.

Seria ainda pior para o campo progressista. Por outro lado a permanência de Temer é imoral, assim como é imoral a liberdade de Romero Jucá, Aécio, e outros. Assim como é imoral e mesmo criminoso a quadrilha que assaltou e governa o país. O que fazer , deve se perguntar o caro leitor. As esquerdas, fragmentadas, nada ou muito pouco podem fazer para mudar esse quadro. A solução estaria nas ruas, com o povo, no entanto que vozes atualmente poderiam aglutinar as pessoas para reverter esse quadro, deve também se perguntar o leitor.O capeta é o sistema capitalista neoliberal e é contra esse sistema, contra esse modelo que se deve lutar. O congresso nacional nada se pode esperar, independente se a bancada é evangélica, da bala, do boi, ou outras. O sistema representativo se esgotou e nada , ou quase nada, se coloca na agenda de lutas por mudanças reais que venham a valorizar a totalidade da população brasileira.A mudança é de fundo, e só irá acontecer quando a maioria da população começar a sentir na pele os efeitos das reformas desse governo, ou de um outro caso Temer saísse da presidência. Assim sendo, por incrível que possa parecer, a permanência de Temer, já desgastado com a população, pode ser melhor para a organização de luta do que a entrada de mais um representante da oligarquia, que certamente alimentaria em grande parcela da população esperanças, anda que irreais, mas suficientes para inviabilizar movimentos de mudança.Temer permanecendo no poder pode ser útil, e parece que blogs de esquerda não enxergam, preocupando-se com uma árvore e não enxergando a floresta. Parte da esquerda também é burra.

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O mito da apatia e a urgência dos nossos dias
O vapor político que se acumula na fornalha da incerteza, das privações e do asco aguarda um sinal crível para se traduzir em ação política

Fonte: CARTA MAIOR

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Um mundo de doentes

A ONU sugere que as discriminações e o desrespeito aos direitos humanos devem ser prevenidos e definidos como doença

Para António Guterres, o desrespeito aos direitos humanos é uma doença e os governos precisam trabalhar em prevenção para evitar violações
Blog Saúde Publica(da) ou não - Sul21


Nota do blog: esta publicação é motivada pela coincidência parcial entre a mais recente manifestação da ONU e a proposta do Projeto Discriminação da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul como já abordamos aqui e aqui, cujo principal objetivo é a definição das Discriminações e/ou das Condutas Discriminatórias como uma questão de Saúde Pública.

Qual a importância de se definir a Conduta Discriminatória?
Em Medicina/Saúde Pública o melhor caminho para diminuir a ocorrência de um sofrimento e/ou de uma doença é a sua prevenção.
E o primeiro passo para isso é definir/diagnosticar o agente causador do sofrimento/sintoma/doença que acomete o ser humano.

Qual a provavel origem dessa hipótese de que o Discriminador seja um doente?
Provavelmente se origina de uma antiga definição do Doente Mental que é aquele que faz mal para si ou para outro(s). Por que alguém que faz tanto mal a outro deve seguir com uma denominação simples como discriminador racista, machista, etc., se ao mesmo tempo já tem uma definição de uma conduta criminosa pela Ciência Jurídica? Uma Conduta considerada criminosa pelo Direito requer um Diagnóstico/Definição pela Psiquiatria compatível com crime.

Por que a hipótese do discriminador como um doente não avança como verdade científica e aí servir como elemento de prevenção?
Vejamos alguns avanços importantes que ocorreram até agora com a participação da Ciência.
Homossexuais pressionaram a American Psychiatric Association -APA- e conseguiram que a Homossexualidade deixasse de ser considerada doença. Aqui no Brasil a Ciência Jurídica foi acionada para que a Conduta Discriminatória Racista e a Conduta Discriminatória Machista passassem a ser consideradas criminosas.
Homossexuais ainda tentam conseguir que a Conduta Discriminatória contra eles também seja considerada crime.
Infelizmente, até o momento, os Grupos Discriminados e seus apoiadores (lideranças políticas, organizações governamentais, ONGs, etc) não tiveram interesse, neste caso, em acionar a Ciência para prevenção das Condutas Discriminatórias, mesmo sabendo de seu “frenético crescimento”, apesar de avanços e conquistas já alcançados.

Desrespeito aos direitos humanos é doença, afirma Guterres
Na abertura da 34a Sessão do Conselho de Direitos Humanos, o secretário-geral da ONU pediu a defesa dos direitos de todas as pessoas diante do crescente populismo e extremismo. Para António Guterres, o desrespeito aos direitos humanos é uma doença e os governos precisam trabalhar em prevenção para evitar violações.

Desrespeito aos direitos humanos é uma doença e os Estados-Membros devem defender os direitos de todas as pessoas diante do crescente populismo e extremismo. Com estas palavras o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, participou da sessão de abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.

Ao se dirigir ao Conselho pela primeira vez desde que tomou posse como secretário-geral, Guterres apelou para governos se posicionarem pelos direitos humanos de maneira “imparcial”. “O desrespeito aos direitos humanos é uma doença (…) que tem se espalhado (…). O Conselho de Direitos Humanos precisa ser parte da cura”, afirmou o dirigente da ONU.

Ao dizer que o mundo hoje é “mais perigoso, menos previsível, mais caótico”, ele pediu que a prevenção seja prioridade para enfrentar as causas de conflitos e reagir com mais eficiência contra as violações de direitos humanos.

Ele enfatizou a importância da Declaração Universal de Direitos Humanos e pediu que o Conselho se “engage completamente” nos assuntos prioritários. “Cada vez mais temos visto o perverso fenômeno do populismo e do extremismo alimentando um frenético crescimento de racismo, xenofobia, anti-semitismo e outras formas de intolerância”, disse. Guterres.

“Minorias, comunidades indígenas e outros sofrem discriminação e abuso em várias partes do mundo”, afirmou, lembrando abusos contra refugiados e migrantes e pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais, trans ou intersex (LGBTI). O secretorio-geral também pediu proteção aos defensores de direitos humanos e jornalistas.

Zeid Ra’ad Al Hussein, Alto Comissário da ONU para Direitos Gumanos, fala durante a 34a Sessão do Conselho de Direitos Humanos – Foto: Elma Okic/ONU

Em seu discurso, o Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, afirmou que há muito a se proteger. “Sem o compromisso fundamental aos direitos humanos, à dignidade , ao valor da pessoa humana e à igualdade de direitos dos homens e mulheres em grandes ou pequenas nações, nosso mundo se transformará num caos de miséria e guerras”, alertou. “Nossos direitos, os direitos dos outros, o futuro de nosso planeta não pode, não deve ser jogado fora por negligentesespeculadores políticos”.

Já o presidente da 71a sessão da Assembleia Geral da ONU, Peter Thomson, pediu mais diálogo e cooperação para paz entre governos, o sistema ONU, a sociedade civil e o setor privado.

Fonte: ONU Brasil e texto completo

Fonte: CARTA MAIOR
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terça-feira, 1 de agosto de 2017

A Caminho da Paz

AMOR NOS TEMPOS DE CÓLERA
A caminho da paz

01 de agosto de 2017 às 15h39



Você já parou para pensar no tempo que a gente gasta reclamando?

Reparou quantas pessoas fazem foco no lado negativo da vida?

Fica parecendo que pessoas positivas são ingênuas, alienadas, inocentes…

Mas e se, ao contrário, elas estiverem em outra sintonia, focadas em outros valores?

São pessoas que têm procurado olhar para si mesmas para saber se suas práticas são compatíveis com seus discursos.

Afinal, nos dias de hoje, de transparência total, não parece inteligente pregar em público aquilo que não se pode defender no privado.

Dou um exemplo: não posso fazer discurso pela igualdade de gêneros se em casa não assumo igualmente das tarefas domésticas.

Não dá mais para ficar no sofá da sala esperando as coisas acontecerem.

Passa da hora de sair da zona de conforto e enfrentar nossos próprios limites, dogmas, condicionamentos…

A física ensina: não há movimento sem atrito.

Sim, é preciso coragem para arrumar a cozinha depois que a festa acabou.

Também não dá mais para ficar se queixando o tempo todo.

Lá no interior a gente diz: “dá uma enxada na mão dele!”

É hora de agir, minha gente!

Agir não pelos outros, mas por nós mesmos.

Durante um tempo a gente achou que dava para mudar as pessoas pelo verbo.

Mas a mudança não se dá pelo discurso, e sim pelo exemplo.

E mudar pelo exemplo requer do outro reflexão, tempo.

E tempo é sinônimo de paciência.

Como não controlamos o tempo, ele se impõe por sua própria lógica, num território em que batalha mais difícil é a do diálogo.

Só que dialogar requer entes de falar, ouvir.

E, neste sentido, algumas palavras são mágicas: gratidão, solidariedade, respeito, paz, AMOR…

Tudo parece tão idealizado, tão distante, não é?

Que tal se cada um de nós começar a praticar AGORA?

Ninguém será melhor que o outro, mas pelo menos assumirá integralmente sua responsabilidade em relação ao mundo, o que já está bom tamanho.

Fonte: VIOMUNDO

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Seja um pouco Fernão Capelo

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Já imaginou viver como Fernão Capelo, a gaivota ?

Não?

Pois então tente, se assim desejar, claro.

Você poderá mudar o mundo, ou pelo menos dar uma mexida no planeta.

Mesmo que nada disso consiga, você ao menos sairá da caixa e terá experiências únicas.

Provavelmente será alçado ao lugar de mestre, no mínimo, e terá muito a ensinar aos seus discípulos.

Por outro lado, e lembre-se que sempre existe o outro lado, você, enquanto mestre, será perseguido e invejado de todas as formas, maneiras e métodos, e ainda tentarão desqualificar suas habilidades e conhecimentos.

Não se preocupe, é assim mesmo, o novo assusta, e de alguma forma desencadeia insegurança em muitas pessoas. Seja paciente, com o tempo essas pessoas que o perseguem irão incorporar seus ensinamentos em suas vidas.

Colonialismo ideológico