quinta-feira, 6 de julho de 2017

Macarronada com frutos do mar

Fim do sonho na Copa de 82: Itália vence seleção de Zico, Sócrates, Falcão & Cia

Há 35 anos, na Espanha, carrasco Paolo Rossi fez os brasileiros chorarem a perda do tetra, marcando os gols na vitória de 3 a 2 sobre o time de Telê. Italianos chegam ao tri na Copa

A seleção brasileira tinha tudo para se tornar tetracampeã na Copa da Espanha, na qual jogou seu melhor futebol e passou facilmente pela primeira fase. Nela, vitórias de 2 x 1 sobre a URSS (gols de Sócrates e Éder), 4 x 1 sobre a Escócia (Zico, Oscar, Falcão e Éder) e 4 x 0 sobre a Nova Zelândia (Falcão, Serginho e dois de Zico) ampliaram ainda mais o favoritismo granjeado pela equipe do técnico Telê Santana na excepcional excursão à Europa, em 1981.

Quando soube qual seria a chave da Itália na segunda fase, o técnico da Azurra, Enzo Bearzot, disse que seu time enfrentaria "os atuais e futuros campeões", referindo-se à Argentina (vencedora da Copa de 1978) e ao Brasil.

O Brasil fez sua melhor partida da Copa ao estrear na segunda fase, eliminando o violento time da Argentina com um futebol bonito e eficiente: 3 x 1, gols de Zico, Serginho e Júnior e bela atuação de Falcão. Vencer em seguida a Itália, que derrotara a Argentina por 2 x 1 após uma campanha medíocre (três empates), parecia uma mera formalidade na inexorável conquista do título.

Mas Paolo Rossi discordava e entrou em campo disposto, naquele 5 de julho de 1982, a ser o carrasco do Brasil. Inspirado, marcou um gol logo aos cinco minutos. O Brasil empatou aos 12, gol de Sócrates. O segundo gol de Rossi, aos 25, fez o primeiro tempo terminar com vantagem italiana. Falcão empatou para o Brasil aos 23 minutos, com um belo chute de fora da área. O empate levaria a seleção à fase seguinte, mas ela continuou se lançando ao ataque e, aos 30, Rossi fez o terceiro e último gol da partida: Itália 3 x 2 Brasil. Era a eliminação. O tricampeonato até então era uma exclusividade do Brasil.

Naquela Copa, o futebol de Camarões e Argélia surpreendeu o mundo. Como a Itália, Camarões empatou os três jogos iniciais — a Itália só levou a vaga por ter feito um gol a mais. A Argélia derrotou Chile e Alemanha, mas foi eliminada por um jogo de comadres entre Alemanha e Áustria: os alemães marcaram 1 x 0 e deixaram de atacar, trocando apenas passes laterais. O resultado classificou os dois.

No dia 11 de julho de 1982, na grande final, a Itália derrotou a Alemanha Ocidental por 3 a 1 e sagrou-se campeã do mundo pela terceira vez.

Artilheiro. Paolo Rossi marcando o terceiro gol da Itália e tirando o Brasil da semifinal da Copa do Mundo 05/07/1982 / UPI


Craque. Sócrates marca o primeiro gol do Brasil no jogo com a Itália, mas a seleção acabou

Fonte: O GLOBO
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Existia um clima de confiança, alegria e entusiasmo por todo o país. A seleção de técnico Telê Santana encantava, e a certeza de mais um título mundial estava no ar, nas mentes, nos corações de todos os brasileiros. Até mesmo a granfina de Nelson Rodrigues - que quando foi pela primeira vez ao Maracanã assistir uma partida de futebol perguntou quem era a bola - que nada entendia de futebol vibrava com a seleção. Aquele dia 5 de julho, inverno no Rio de Janeiro, amanheceu atípico para a estação do ano. Um céu limpo, de um azul da cor da Azzurra, brilhante, e um calor pouco comum para a época do ano. Uma hora antes do início do jogo foi decretado feriado. Deixei o trabalho, a central nuclear de Angra poderia esperar, e me preparei para assistir mais uma vitória, pois assim acreditava, tinha a certeza dos loucos misturada com a paixão pelo futebol. Um coquetel que poderia ser explosivo. Até então não tinha vivenciado nenhuma frustração, decepção como sendo alguém apaixonado pelo futebol. Enquanto me preparava para subir na motocicleta, ansioso por chegar ao local onde assistiria ao jogo, por alguns segundos, talvez como um aviso, lembrei-me de meu pai, naquele ano já falecido e também apaixonado por futebol, que com a mesma idade que tinha naquele ano de 1982, sofreu a maior decepção de sua vida no futebol ao assistir a derrota da seleção brasileira na final da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã. Contava, e foram várias vezes, que deixou o estádio aos prantos e foi caminhado até a sua casa, no Bairro do Engenho Novo, atônito , meio perdido, não acreditando no que acabara de assistir. Ignorei aqueles rápidos e surpreendentes pensamentos, e continuei no ritual de vestir o casaco, luvas e o capacete, ainda na garagem da empresa onde trabalhava. Subi na DT 180, top de linha da Yamaha no Brasil em tempos em que era proibida a importação de motocicletas, e acionei o pedal de quique para ligar o motor. De imediato, o ruído nervoso e rebelde do motor de dois tempos, avisou que estava pronto para saída. E assim fiz, acionando a primeira marcha e subindo a pequena rampa que dava acesso à rua, no bairro de Botafogo. Um grupo de amigos iria se reunir na casa de uma amiga, no bairro da Glória, para comer, beber, assistir o jogo e comemorar mais uma vitória da seleção. Poucos quilômetros me separavam do destino, por ruas repletas de pessoas e carros que corriam, no dia de inverno no Rio de janeiro, com um céu azul brilhante, limpo. Todos naturalmente ansiosos , em busca de um lugar no topo do mundo, orgulho até então de um povo de baixa auto estima, carente de heróis, e que vivenciava os últimos anos de uma ditadura militar. Com a agilidade natural das motocicletas, percorri o pequeno percurso de Botafogo a Glória pela avenida litorânea do Flamengo, driblando carros, ônibus e passando na trilha estreita deixada pelos veículos, parados, ou em movimento lento, devido ao grande movimento de pessoas nas ruas naquele momento que antecedia o jogo. Ruas enfeitadas com as cores e bandeiras do país, fogos, comemorações, samba, muito samba, revelavam o clima de total confiança da população. Havia algo de cumplicidade entre as pessoas, que se cumprimentavam, desde que houvesse uma referência sobre o jogo, com camisa, bandeira, cores, palavras ao vento de um dia de azul brilhante e muito calor no inverno do Rio de Janeiro. Estacionei a DT, de cor vermelha comunista, na porta da casa da amiga e fui ao encontro, Estavam todos já posicionados, em cadeiras, sofá, poltronas e pelo chão. Cerveja e algum salgadinho para aliviar a ansiedade. Hino nacional, e a adrenalina subiu, com gente que até de pé se posicionou. Os gols foram saindo, com a Azzurra sempre na frente e sofrendo o empate, até o terceiro gol que definiu o placar final, ainda que todos os presentes acreditassem que um novo empate aconteceria, afinal, necessitavam de heróis, de ídolos, de um lugar no topo do mundo. Terminada a partida, não se sabia o que dizer. A dona da casa caiu em prantos, sendo consolada pelo marido. A todo instante se perguntava, e agora, como ficam todas essas pessoas nas ruas, os enfeites, as festas. Assistia aquilo tudo, imerso naqueles sentimentos de decepção e frustração, porém, não conseguia me expressar, apenas olhava, distante, atônito. Procurava entender e não obtinha respostas, até que me despedi de todos que não saíam da casa, talvez esperando pelo jogo que iria acontecer. Subi na DT, e a resposta foi imediata. Acionei a primeira marcha e saí por ruas desertas, em silêncio, pessoas cabisbaixas, outras arrumando brigas.

Segui pela avenida litorânea, mudo, sem pensar em que pensar, passando pelos bairros do Flamengo, Botafogo, Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Campo Grande , Santa Cruz, pela cidade de Itaguaí até parar no balneário de Muriqui, mais de 60 kms distante do bairro da Glória, onde assisti ao jogo em um dia de azul limpo e muito calor. Estacionei a DT na porta de um restaurante,onde apenas duas pessoas almoçavam, mudas, assim como os funcionários do estabelecimento comercial. Não sabia porque tinha chegado naquele lugar, não escolhi nem planejei, apenas segui tocando a DT rebelde pela orla,vazia, deserta, poucos carros, apreciando a paisagem do mar, em um dia de um azul estonteante. Sentei à mesa, pedi um suco de laranja e o cardápio, no que fui atendido de imediato pelo garçon que não proferiu uma única palavra. Olhava o cardápio e não encontrava o que procurava, o jogo tinha terminado e a seleção tinha perdido, mas insistia em achar algo, quem sabe aquela bola que não entrou poderia ter entrado na minha procura. Olhava e procurava, e não encontrava, até que , em um momento de súbita consciência, descobri que procurava por mim mesmo, e me achei, 60 kms distante de minha casa , olhando o mar azul. Foi então que chamei o garçon e pedi o prato, apropriado ao local e ao dia de um azul brilhante, estonteante:

Uma macarronada com frutos do mar.


Solução ?

A Coreia do Norte tem solução?

Ataques, sanções e manutenção da situação atual são todas alternativas péssimas

Imagem sem data divulgada pela agência oficial norte-coreana mostra Kim Jong-Un em visita a área militar na Ilha de Jangjae, no Sul do país - STR / AFP

Todas as alternativas para a resolução da crise envolvendo a Coreia do Norte são péssimas. A menos grave seria aceitar o status quo e reconhecer que o regime norte-coreano possui, além de armas nucleares, mísseis balísticos intercontinentais. Restaria, portanto, torcer para a teoria da “Mútua Destruição Assegurada” garantir que Pyongyang não use este arsenal.

A Coreia do Norte já pode há anos realizar um ataque nuclear contra Tóquio, que é o maior centro urbano do planeta, e Seul. Ambas ações provocariam milhões de mortos e o colapso da economia mundial. E o mundo, convenhamos, tem convivido com esta possibilidade, assim como conviveu por décadas com a possibilidade de a União Soviética aniquilar os EUA e a Europa Ocidental. A Coreia do Norte sabe que, se usar um armamento atômico, será pulverizada em alguns minutos. Seria a destruição assegurada conhecida da teoria dos jogos, que se provou correta na Guerra Fria, no conflito entre paquistaneses e indianos, e com a Coreia do Norte em relação à Coreia do Sul e ao Japão.

O que mudou nesta semana? O teste do míssil balístico intercontinental de Pyongyang na terça indica que, em alguns anos, a Califórnia poderá estar no raio de alcance da Coreia do Norte. Isto é, San Diego, Los Angeles e São Francisco se somariam a Tóquio e Seul como possíveis alvos dos norte-coreanos — com a diferença de terem todo o Oceano Pacífico de distância, enquanto a capital sul-coreana está a alguns quilômetros da fronteira. E mesmo agora dezenas de milhares de americanos já podem ser alvejados em bases militares na Coreia do Sul e no Japão. Não há motivo, portanto, para os EUA alterarem sua estratégia. Logo, o status quo atual, embora péssimo, é menos grave do que as alternativas. Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama fizeram este cálculo. A dúvida é se Donald Trump seguirá na mesma linha. Afinal, quais as opções?

Negociação: Para começar, Pyongyang não tem incentivos para abdicar de suas armas nucleares. O ditador Kim observou o que ocorreu com Saddam Hussein no Iraque e Muamar Kadafi na Líbia, que abdicaram de seus programas de armas de destruição em massa —ambos foram depostos do poder e acabaram mortos. Seu cálculo, em parte correto, é o de que seu futuro seria o mesmo se abrisse mão de seu arsenal atômico, biológico e químico. Note-se que o Irã é um caso distinto, pois o país não tinha ainda os armamentos, havia diferentes centros de poder e as sanções afetavam a classe média local, que vota. A Coreia da Norte já tem as armas, o poder está concentrado nas mãos de Kim e a população já vive na miséria, com o país isolado do comércio internacional.

No máximo, Kim aceitaria por um curto período os parâmetros propostos por Rússia e China de congelar seu programa nuclear e de mísseis balísticos em troca de os EUA suspenderem exercícios militares com a Coreia do Sul e reduzirem a presença naval na Península Coreana. Mas nada impede que o regime de Pyongyang trapaceie na sua parte do acordo, como fez no passado. Os EUA, por sua vez, tampouco concordariam porque sua presença na Península Coreana faz parte do xadrez geopolítico para conter a China, não apenas a Coreia do Norte. Isto é, o resultado de uma negociação seria pior do que o status quo atual, no qual os americanos mantêm forte presença militar na área, sem concessões aos norte-coreanos.

Ofensiva militar: Os EUA derrotariam a Coreia do Norte facilmente em uma guerra. O problema é que o custo seria enorme porque mesmo uma ação ultracoordenada e bem sucedida seria incapaz de impedir o regime de Pyongyang de reagir com o lançamento de armas químicas, biológicas ou mesmo atômicas contra Seul, a poucos quilômetros da fronteira. Centenas de milhares ou mesmo milhões de pessoas poderiam morrer neste conflito. Mesmo uma resposta com armas convencionais por parte de Pyongyang já seria devastadora nos primeiros dias. Em uma semana, o número de vítimas do conflito seria maior do que o da Síria em cinco anos de guerra.

Os EUA poderiam também, juntos com seus aliados, realizar uma ação cirúrgica contra Kim, similar às que Israel fez contra líderes do Hamas e às dos próprios americanos contra lideranças da al-Qaeda. A diferença é que o ditador da Coreia do Norte comanda um país com centenas de milhares de soldados, defesa antiaérea e controle total do seu círculo de poder. A chance de fracasso é enorme. E, mesmo que o eliminem, não se sabe como o país reagiria e quem assumiria o poder.

Fonte: O GLOBO
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Os EUA e seus aliados tem solução?
As alterações climáticas tem solução ?
A fome mundial tem solução ?
O desemprego mundial tem solução ?
Existe solução ao neoliberalismo ?
Davos é a solução ?
O racismo é a solução ?
A xenofobia é a solução ?
A crise civilizacional tem solução ?
A globalização com liberdade somente para o capital tem solução ?A crise é da Coreia do Norte ou dos EUA e seus aliados ?
Somente a população da Coreia do Norte vive na miséria?
Qual a solução para ditadura norte coreana ?
Qual a solução para a ditadura econômica mundial ?
Qual a solução para uma parcela da população dos EUA e de seus aliados que vivem na miséria ?
Guerras são a solução para resolução de conflitos ?
Qual a solução para acabar com o arsenal da Coreia do Norte que inclusive tem condições de atacar e destruir Tóquio ?
Qual a solução para acabar com o arsenal dos EUA e seus aliados que inclusive tem condições de destruir todo o mundo?
O  mudo necessita de países que se colocam na posição de xerifes ?

Globo, o câncer do Brasil

AMOR NOS TEMPOS DE CÓLERA

Foi assim

05 de julho de 2017 às 20h35


por Marco Aurélio Mello

Recebi um e-mail da advogada informando que a decisão sobre o processo sairia na tarde do dia seguinte.

Tratava-se de um recurso chamado Embargos Declaratórios.

Decidimos apelar à corte superior, no caso o Superior Tribunal de Justiça, porque havia acontecido algo no mínimo curioso.

Depois que fui condenado na primeira instância do Rio de Janeiro, recorremos ao Tribunal de Justiça (segunda instância).

Só que o desembargador relator não manteve a primeira decisão apenas, decidiu por conta própria aumentar o valor da indenização, o que não é permitido, salvo quando há um pedido expresso da acusação, o que não fora feito.

Mesmo assim, a avaliação dos advogados era a de que dificilmente conseguiríamos vencer, ainda que o texto que tivesse originado a ação fosse um texto de ficção, como numa novela, por exemplo.

Já estávamos decididos a não recorrer ao Supremo Tribunal Federal por duas razões: uma, teríamos que constituir advogado em Brasília, ou ficar na ponte aérea. Em ambos os casos não havia dinheiro; e outra, segundo os entendidos do Direito, a Suprema Corte tem má vontade em julgar ações de interesse individual, em detrimento das de interesse coletivo, ainda que o tema seja constitucional, como é o caso.

Do ponto de vista político, a avaliação que faço é que ninguém no STF, nesta altura do campeonato, quer se indispor com a famiglia Marinho, muito ao contrário.

Portanto, eu sabia que no dia seguinte deveria começar a pensar em como pagar a indenização.

Depois que a decisão saiu — claro — fiquei muito triste.

Aliás, estamos vivendo um momento histórico triste.

No último ano presenciamos uma nova modalidade de golpe de Estado, um conluio entre a oposição, os donos do capital nacional e internacional e a mídia.

Depois de deposta nossa presidenta, todos os programas sociais foram congelados no Orçamento da União.

E nosso sonho de nação justa e soberana começou a desmoronar com uma velocidade incrível.

Daqui a pouco vamos ter de recorrer ao FMI, pode escrever aí.

Com tudo isso estamos todos anestesiados.

Eu, do meu lado, chocado.

Foi quando o amigo Azenha me chamou.

Resolvi contar a ele o que havia acontecido na Justiça.

De pronto ele disse: “Monte um financiamento no Catarse. Eu vou te ajudar e você vai conseguir esse dinheiro. Procure a Conceição Lemes e peça para ela para te dar as dicas”.

A Conceição é a minha vizinha aqui do andar de cima, do blog da Saúde.

Ela é daquelas pessoas que fazem a gente lembrar que “as melhores coisas da vida não são coisas”.

Conceição havia acabado de apoiar a campanha da melhor amiga, que está muito doente, e conseguiu ser bem sucedida.

Mas nosso tempo era curto.

Estávamos numa quinta-feira e o Viomundo queria lançar a campanha já no Domingo, que é quando há menos notícia e a chance das pessoas estarem mais receptivas aumenta, segundo nosso gestor e guru.

Aliás, tocar o Viomundo com recursos próprios, como faz o Azenha, é só para os fortes.

Sem contar que dá um trabalhão.

Bom, voltando ao assunto, eu estava com viagem marcada para Minas Gerais para resolver questões de família.

Ainda assim comecei a trabalhar no projeto ainda na quinta-feira tarde da noite.

O primeiro passo era aprender a usar a plataforma de crowdfunding.

Manuais, tutoriais em vídeo, dicas…

Digerir tanta informação num curto espaço de tempo não era tarefa fácil.

Mas na noite seguinte já tinha um rabisco.

Enviei-o para algumas pessoas que pudessem palpitar, entre elas, a Conceição.

No sábado recebi uma resposta dura dela, mas muito importante: “Nada disso, você tem que fazer diferente.”

Não tive dúvidas.

Na noite de sábado reprogramei a plataforma inteira, amparado pelas orientações da amiga, e pela minha intuição, que resolveu dar o ar da graça.

Domingo de manhã tínhamos um projeto.

Com o apoio da Maraísa Ribeiro, a pescadora esportiva número um do Brasil, minha prima-irmã e ex-repórter da Globo, começamos a ativar as redes.

Enquanto eu disparava 52 e-mails personalizados e compartilhava conteúdo no Viomundo, no Facebook e no Twitter, a Maroca, como é carinhosamente chamada, replicava no FB e montava os grupos de Whatsapp.

Assim que o Azenha e outros jornalistas independentes entraram em ação a campanha engrenou.

Tive apoios imediatos do DCM, do GGN, do 247, do Tijolaço, da Rede Brasil Atual, do Barão de Itararé, dos Jornalistas Livres, do FNDC, do PCdoB, da Frente Ampla em Defesa do Brasil, do Minas Contra o Golpe, do Esse eh o NOSSO Brasil, do Latuff Brasil e de tantos outros que eu não sei, por uma razão que dá até vergonha de confessar: não criamos uma hashtag.

Se alguém tiver acesso a outros importantes grupos de apoio avise que a gente nomeia e agradece também.

Faço aqui um mea culpa.

Sou de uma geração que se alfabetizou digitalmente à unha.

Ainda que atue como comunicador na internet, não raro as ferramentas me soam estranhas e a tecnologia me assusta.

Mesmo com a falta da tal hashtag, que poderia turbinar ainda mais nossa ação, principalmente no Twitter, na noite de domingo já havíamos batido 20% da meta.

Em 24 horas 30%.

Em 48 horas 60%.

Hoje, terceiro dia, alcançamos 70%!

Qual é a razão deste sucesso estrondoso?

Não é o Marco Aurélio, ainda que eu tenha algum mérito, é claro.

O sucesso da campanha se deve a uma combinação importante de fatores, que para mim são mais importantes:

1. Tem um monte de gente de saco cheio da Globo;

2. Tem um monte de gente que rechaça injustiças, principalmente quando se trata de gigantes contra uma formiguinha;

3. Tem um monte de gente disposta a lutar por causas que considera justas, nem que tenha que por dinheiro do próprio bolso;

A Rede Globo sentiu o golpe.

Vocês podem ter certeza disso.

Nos corredores da emissora só se falava nisso hoje.

E entre os patrocinadores o desconforto é grande.

Afinal, ninguém gosta de por dinheiro num negócio que está ruindo, perdendo credibilidade e relevância.

Mas agora o mais importante é nós continuarmos mobilizados.

Não fossem as centenas de pequenas contribuições, de dez reais, não estaríamos aqui.

Portanto, minha enorme gratidão aos anônimos, aos que se dispuseram a tirar de um orçamento já tão apertado para colaborar com a causa.

Nossos adversários têm poder econômico e político, só que nós temos uma força maior: a solidariedade.

Estamos próximos da meta, mas ainda não a atingimos.

Toda ajuda na divulgação ainda é importante.

Até a vitória!

Fonte: VIOMUNDO
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Uma parada gigantesca

Ao menos tente responder





Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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No dia 27 do mês passado, logo ali, a grande mídia noticiou que um avião com uma carga de 600 kg de cocaína foi interceptado por um caça da Força Aérea Brasileira. O avião teria decolado da fazenda do atual ministro da agricultura do governo golpista de Temer.

Dois dias depois, a notícia sumiu, desapareceu, escafedeu-se do noticiário da grande mídia. O caro leitor sabe que 600 kg de cocaína é um bagulho muito doido, uma parada gigantesca, no entanto, a grande mídia ficou na encolha, quietinha, saindo de fininho e dando uma de migué.

Assim, de alguma forma, é o jornalismo da grande mídia. Aos amigos e aliados mesmo flagrados na parada, silêncio total. Aos inimigos e adversários, mesmo que honestos, ataques constantes com mentiras das mais variadas.

O caso desse bagulho retrata, de alguma forma, o Brasil atual na acirrada disputa política pelo Poder. A grande mídia, que sempre mentiu e omitiu ao longo da história, hoje, mente, manipula e omite ainda mais, usando de seu poder econômico e de seu palanque privilegiado para manipular uma grande parcela da população brasileira, os patos de ocasião. No entanto, um comportamento, um padrão que se repete por muito tempo propicia até mesmo aos patos uma nova compreensão da realidade dos fatos. O Brasil está parando e um número maior de pessoas rejeita o modelo atual. De um momento para outro, uma grande mobilização da sociedade pode acontecer. Aí, também, o bagulho vai ser muito doido, uma parada humana gigantesca.


quarta-feira, 5 de julho de 2017

Eu já sabia

Cruvinel: as pegadas americanas no Golpe

A embaixadora Ayalde e o agente da Chevron
publicado 03/07/2017



O Conversa Afiada reproduz artigo de Tereza Cruvinel:

"Anatomia do golpe: as pegadas americanas


O golpe em curso no Brasil é sofisticada operação político-financeira-jurídico-midiática , tipo guerra híbrida. E será muito difícil deslindá-la", diz o jornalista Pepe Escobar. E mais difícil fica na medida em que surgem contradições entre seus próprios artífices. A enxurrada de conversas que Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro e um dos operadores do Petrolão, teve e gravou com cardeais do PMDB, induz à ilusória percepção de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi apenas um golpe tupuniquim, armado pela elite política carcomida para deter a Lava Jato e lograr a impunidade. O procedimento “legal” que garantiu a troca de Dilma por Temer, para que ela faça o que está fazendo, foi peça de operação maior e mais poderosa desencadeada ainda em 2013 para atender a interesses internos e internacionais. E nela ficaram pegadas da ação norte-americana.
Interesses internos: remover Dilma, criminalizar o PT, inviabilizar Lula como candidato a 2018 e implantar uma política econômica ultra-liberal, encerrando o ciclo inclusivo e distributivista. Interesses externos: alterar a regra do pré-sal e inverter a política externa multilateralista que resultou nos BRICS, na integração sul-americana e em outros alinhamentos Sul-Sul.

As gravações de Machado desmoralizam o processo e seus agentes e complicam a evolução do governo Temer mas nem por isso o inteiro teor da trama pode ser reduzido à confissão de Romero Jucá, de que uma reunião de caciques do PMDB, PSDB, DEM e partidos conservadores menores, em reuniões noturnas, decidiram que era hora de afastar Dilma para se salvarem. E daí vieram a votação de 17 de abril na Câmara, a farsa da comissão especial e a votação do dia 11 de maio no Senado.

Um longo caminho, entretanto, foi percorrido até que estes atos “legais” fossem consumados. Para ele contribuíram a Lava Jato e suas estrelas, a Fiesp com seu suporte a grupos pró-impeachment e o aliciamento de deputados, o mercado com seus jogos especulativos na bolsa e no câmbio para acirrar a crise, Eduardo Cunha e seus asseclas com as pautas bombas na Câmara. E também as obscuras mas perceptíveis ações da NSA, Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, e da CIA, na pavimentação do caminho e na fermentação do clima propício ao desfecho. Os grampos contra Dilma, autoridades do governo e da Petrobrás, os protestos contra o governo, o desmanche econômico e a dissolução da base parlamentar, tudo se entrecruzou entre 2013 e 2016.

Se os que aparecem agora nas conversas gravadas buscaram poder, impunidade e retrocesso ao país de poucos e para poucos, os agentes externos miraram o projeto de soberania nacional e o controle de recursos estratégicos, em particular o petróleo do Pré-Sal. Não por acaso, a aprovação do projeto Serra, que suprime a participação mínima obrigatória da Petrobrás, em 30%, na exploração de todos os campos licitados, entrou na agenda de prioridades legislativas do novo governo.

Muito já se falou da coincidente chegada ao Brasil, em agosto de 2013, de Liliana Ayalde como embaixadora dos Estados Unidos, depois de ter servido no Paraguai entre 2008 e 2011, saindo pouco antes do golpe parlamentar contra o ex-presidente Fernando Lugo. Num telegrama ao Departamento de Estado, em 2009, vazado por Wikileaks, ela disse:. “Temos sido cuidadosos em expressar nosso apoio público às instituições democráticas do Paraguai – não a Lugo pessoalmente”. E num outro, mais tarde : “nossa influência aqui é muito maior que as nossas pegadas”.

O que nunca se falou foi que a própria presidente Dilma, tomando conhecimento dos encontros que Ayalde vinha tendo com expoentes da oposição no Congresso, mandou um emissário avisá-la de que via com preocupação tais movimentos. Eles cessaram, pelo menos ostensivamente. Ayalde havia chegado pouco antes da Lava Jato esquentar e no curso da crise diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos, detonada pela denúncia do Wikleaks de que a NSA havia grampeado Dilma, Petrobrás e outros tantos. Segundo Edward , o ex-agente da NSA que denunciou a bibilhotagem, “em 2013 o Brasil foi o país mais espionado do mundo”. Em Brasília funcionou uma das 16 bases americanas de coleta de informações, uma das maiores.

A regra de exploração do pré-sal e a participação do Brasil nos BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, India. Chia e Africa do Sul), especialmente depois da criação, pelo bloco, de um banco de desenvolvimento com capital inicial de US 100 bilhões, encabeçaram as contrariedades americanas com o governo Dilma.

Recuemos um pouco. Em dezembro de 2012, as jornalistas Cátia Seabra e Juliana Rocha publicaram na Folha de São Paulo telegrama diplomático vazado por Wikileaks, relatando a promessa do candidato José Serra a uma executiva da Chevron, de que uma vez eleito mudaria o modelo de partilha da exploração do pré-sal fixado pelo governo Lula: a Petrobrás como exploradora única, a participação obrigatória de 30% em cada campo de extração e o conteúdo nacional dos equipamentos. Estas regras, as petroleiras americanas nunca aceitaram. Elas querem um campo livre como o Iraque pós-Saddam. A Folha teve acesso a seis telegramas relatando o inconformismo delas com o modelo e até reclamando da “falta de senso de urgência do PSDB”. Serra perdeu para Dilma em 2010 mas como senador eleito em 2014, apresentou o projeto agora encampado pelo governo Temer.

No primeiro mandato, Dilma surfava em altos índices de popularidade até que, de repente, a pretexto de um aumento de R$ 0,20 nas tarifas de ônibus de São Paulo, estouraram as manifestações de junho de 2013. Iniciadas por um grupo com atuação legítima, o Movimento Passe Livre, elas ganham adesão espontânea da classe média (que o governo não compreendeu bem como anseio de participação) e passam a ser dominadas por grupos de direita que, pela primeira vez, davam as caras nas ruas. Alguns, usando máscaras. Outros, praticando o vandalismo. Muitos inocentes úteis entraram no jogo. Mais tarde é que se soube que pelo menos um dos grupos, o MBL, era financiado por uma organização de direita norte-americana da família Koch. E só recentemente um áudio revelou que o grupo (e certamente outros) receberam recursos também do PMDB, PSDB, DEM e SD.

Aparentemente a ferida em Dilma foi pequena. Mas o pequeno filete de sangue atiçou os tubarões. Começava a corrida para devorá-la. A popularidade despencou, a situação econômica desandou, veio a campanha de 2014 e tudo o que se seguiu.

Mas nesta altura, a espionagem da NSA já havia acontecido, tendo talvez como motivação inicial a guerra do pré-sal. Escutando e gravando, encontraram outra coisa, o esquema de corrupção. E aqui entram os sinais de que as informações recolhidas foram decisivas para a decolagem da Lava Jato. Foi logo depois do Junho de 2013 que as investigações avançaram. A partir da prisão do doleiro Alberto Yousseff, numa operação que não tinha conexão com a Petrobrás, o juiz federal Sergio Moro consegue levar para sua alçada em Curitiba as investigações sobre corrupção na empresa que tem sede no Rio, devendo ter ali o juiz natural do caso. Moro havia participado, em 2009, segundo informe diplomático também vazado por Wikileaks, de seminário de cooperação promovido pelo Departamento de Estado, o Projeto Pontes, destinado a treinar juízes, procuradores e policiais federais no combate à lavagem de dinheiro e contraterrorismo. Participaram também agentes do México, Costa Rica, Panamá, Argentina, Uruguai e Paraguai. Teria também muitas conexões com procuradores norte-americanos.

Com a prisão de Yousseff, a Lava Jato deslancha como um foguete. Os primeiros presos já se defrontam com uma força tarefa que detinha um mundo de informações sobre o esquema na Petrobrás. Executivos e sócios de empreiteiras rendiam-se às ofertas de delação premiada diante da evidência de que negar era inútil, só agravaria suas penas. O estilo espetaculoso das operações e uma bem sucedida tática de comunicação dos procuradores e delegados federais semeou a indignação popular. Vazamentos seletivos adubaram o ódio ao PT como “cérebro” do esquema.

As coisas foram caminhando juntas, na Lava Jato, na economia e na política. A partir do início do segundo mandato de Dilma, ganharam sincronia fina. Na Câmara, Eduardo Cunha massacrava o governo e a cada derrota o mercado reagia negativamente. A Lava Jato, com a ajuda da mídia, envenenava corações e mentes contra o governo. Os movimentos de direita e pró-impeachment ganharam recursos e músculos para organizar as manifestações que culminaram na de 15 de março. A Fiesp entrou de cabeça na conspiração e a Lava Jato perdeu todo o pudor em exibir sua face política com a perseguição a Lula, a coerção para depor no aeroporto de Congonhas e finalmente, quando ele vira ministro, a detonação da última chance que Dilma teria de rearticular a coalizão, com o vazamento da conversa entre os dois.

No percurso, Dilma e o PT cometeram muitos erros. Erros que não teriam sido fatais para outro governo, não para um que já estava jurado de morte. Mas este não é o assunto agora, nesta revisitação em busca da anatomia do golpe.

Em março, a ajuda externa já fizera sua parte mas as pegadas ficaram pelo caminho. O governo já não conseguia respirar. Mas, pela lei das contradições, a Lava Jato continuou assustando a classe política, sabedora de que poderia “não sobrar ninguém”. É quando os caciques se reúnem, como contou Jucá, e decidiram que era hora de tirar Dilma “para estancar a sangria”.

Desvendar a engrenagem que joga com o destino do Brasil desde 2013 é uma tentação frustrante. Faltam sempre algumas peças no xadrez. Mas é certo que, ainda que incompleta, a narrativa do golpe não é produto de mentes paranoicas. No futuro, os historiadores vão contar a história inteira de 2016, assim como já contaram tudo ou quase tudo sobre 1964.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Em 2013, o sempre antenado PAPIRO publicou a seguinte postagem quando da chegada da nova embaixadora americana para o Brasil.

Cuidado com ela !!!
Liliana Ayalde não falou sobre os temas sensíveis na pauta dos dois governos
A embaixadora americana, especialista em América do Sul, talvez tenha sido uma peça importante no golpe de estado que derrubou Lugo no Paraguai.
Assume o posto no Brasil um ano antes das eleições de 2014 e com olhos e mãos gigantescas nas reservas de petróleo do pré-sal.
Disse, logo na chegada, que "está muito ansiosa em conhecer o Brasil e sua diversidade cultural"
Ahhh ! Então tá.
Sugiro que levem a embaixadora para se deliciar com uma buchada de bode lá na Paraíba.

Os golpistas? Todos soltos?


    Golpe parou o Brasil: 57% da população vai cortar gastos em julho por falta de dinheiro; só 16% dos brasileiros tem folego para investir e consumir

    O Brasil está parando: Polícia Rodoviária paralisa atividades por falta de dinheiro; emissão de passaportes suspensa;reajuste do BF suspenso

  1. Fonte: CARTA MAIOR
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Sete

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1 - Quem conhece os outros é inteligente, quem conhece a si mesmo é iluminado.
Lao-tsé


2 - Não é a dúvida, mas a certeza que enlouquece.

Nietzsche


3 - Quanto menores são nossas necessidades, mais parecidos ficamos com os deuses.
Sócrates


4 - Vencer sem perigo é triunfar sem glória.
Corneille


5 - Quando a escuridão é suficiente, podemos ver as estrelas.
Charles Beard


6 - Louca pode ser a aventura, não o aventureiro.
Amyr Klink


7 - Eu me comemoro e canto para mim mesmo.
Walt Whitman



No ocultismo, os sete degraus da Consciência são os estágios que o homem deve percorrer até chegar a identificação com a Consciência Divina. Não necessariamente os sete pensamentos acima, no entanto se o caro leitor de alguma forma se identifica e vivencia tais pensamentos no seu dia-a dia está bem próximo da luz maior.

Rosacrucianismo

Os 7 Princípios da Moral Pitagórica: 

a) Retidão de propósitos
b) Tolerância na opinião
c) Inteligência para discernir
d) Clemência para julgar
e) Ser verdadeiro em Palavras e Atos
f) Simpatia
g) Equilíbrio

Os 7 períodos: 

a) Período de Saturno
b) Período Solar
c) Período Lunar
d) Período Terrestre
e) Período de Júpiter
f) Período de Vênus
g) Período de Vulcano

As 7 revoluções de cada período
As 7 regiões do mundo de desejos
As 7 regiões do mundo do pensamento