quarta-feira, 31 de maio de 2017

Turma boa, hein ?

Investigador faz lista com 9 assassinatos estranhos que podem ser ligados a políticos

"Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação..."

Vamos de teoria da conspiração?

Vamos lá : 
1) Modelo usada em entrega de grana é assassinada...http://www.viomundo.com.br/denuncias/advogado-contesta-versao-oficial-e-diz-que-morte-de-modelo-tem-ligacao-com-mensalao-tucano-em-minas.html

2) Empresário que comprou avião de Eduardo Campos é encontrado morto:

https://www.google.com.br/amp/g1.globo.com/pernambuco/noticia/2016/06/empresario-foragido-da-operacao-turbulencia-e-encontrado-morto.amp

3) Arthur Sendas, do Conselho da Petrobrás, morre assassinado; 

http://m.extra.globo.com/noticias/rio/empresario-arthur-sendas-morre-apos-levar-tiro-dentro-de-apartamento-594902.html

http://ataqueaberto.blogspot.com.br/2016/03/o-segundo-membro-do-conselho-de.html?m=1

4) Roger Agnelli, CEO da mineradora Vale, morre em queda de avião, após escrever carta com denúncia sobre corrupção na Vale endereçada à Dilma Rousseff (governo tenta substituí-lo desde 2011). Caixa preta do avião com dados do vôo não é encontrada; 

https://pensabrasil.com/mais-uma-bomba-antes-de-morrer-em-queda-de-aviao-inexplicavel-ex-presidente-da-vale-mandou-carta-a-dilma-veja-aqui/

5) Eduardo Campos morre em queda de avião. Caixa preta não é encontrada:
http://veja.abril.com.br/brasil/caixa-preta-nao-gravou-audio-do-voo-de-campos-diz-fab/

6) Executivos da Seguradora Bradesco, um dos principais acionistas da Vale, morrem, em queda de avião. Caixa preta é encontrada danificada, ilegível;

https://www.google.com.br/amp/m.folha.uol.com.br/amp/mercado/2015/11/1704819-presidente-da-bradesco-seguros-morre-em-queda-de-jatinho-em-mg.shtml

7) Ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo, morre ao cair do 11° andar;http://economia.ig.com.br/empresas/2015-11-09/ex-diretor-da-anp-morre-apos-queda-do-proprio-apartamento.html

08) Policial que denunciou Aécio é encontrado morto;

http://www.revistaforum.com.br/2016/03/26/policial-civil-que-fazia-denuncias-contra-aecio-neves-e-encontrado-morto-em-belo-horizonte/

09) Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, morre em queda de avião, às vésperas de homologar a delação de Odebrecht, em que ex-presidentes da República, o atual presidente do Senado e o atual Presidente da República e muitos outros da classe política tiveram seus nomes envolvidos.
http://g1.globo.com/politica/noticia/relembre-as-principais-decisoes-de-teori-zavascki-na-operacao-lava-jato.ghtml

E por aí segue a sinfonia das "teorias de conspirações

É tudo bandido

Joesley detalha como decidiu gravar Temer: ‘Entendo que existe um grupo, onde parte está preso, parte está no Poder’



Fonte: CARTA MAIOR
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E uma outra parte está na grande mídia, em Globo, por exemplo.
As grandes mídias agem como organizações criminosas, e já deveriam ter perdido suas concessões e seus proprietários e principais executivos deveriam estar na cadeia. Se o Judiciário não funciona para os crimes das elites, ocupe as mídias.

Lula lá. Ocupe as mídias

Paraná Pesquisas - cenário 2 
Lula     -     25%; 
Bolsonaro -17%; 
Marina    -  10%; 
J.Barbosa  -8,0%; 
Huck -        7,3%; 
Alckmin -   6,4%; 
Ciro   -        4,0; 
Caiado -      1,6%; 
Luciana   -  1,3%

Paraná Pesquisas - cenário 1 
Lula          -  26%; 
Bolsonaro -  16%; 
Doria     -     12%; 
Marina    -    11%; 
J. Barbosa -  8,0%; 
Ciro    -        4,3% 
Caiado    -    1,6%; 
Luciana   -    1,5%
Fonte: CARTA MAIOR
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Repúdio à nova agressão de Danilo Gentili

Do site do FNDC:

Liberdade de expressão não é salvaguarda para discursos de ódio, disseminação de preconceito e crimes de qualquer natureza. Por isso, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação vem a público prestar solidariedade à deputada Maria do Rosário, histórica defensora dos direitos humanos, e repudiar o discurso misógino, autoritário e criminoso do pseudo-comediante Danilo Gentili em vídeo publicado no Facebook nesta segunda-feira (29/5).

No vídeo, Gentili rasga uma notificação enviada pela deputada, esfrega os retalhos de papel na genitália, coloca de volta no envelope e orienta a parlamentar a "abrir a bunda e enfiar". Antes do espetáculo de mau gosto, Gentili destaca a parte da palavra "deputada", deixando à mostra somente "puta", numa clara adjetivação misógina. Em seu Twitter, a deputada informou que processará o "humorista", qualificando-o como "machista e autoritário".

Ao idealizar e propagar a campanha Calar Jamais!, de denúncias às violações à liberdade de expressão, o FNDC se coloca ao lado de jornalistas, comunicadores, blogueiros, intelectuais, estudantes, professores, militantes e ativistas de causas populares que enfrentam as mais diversas formas de censura e ataques à sua liberdade de expressão por parte do Estado e suas instituições, nas três esferas de poder, e também por parte da iniciativa privada, especialmente após o golpe articulado com ajuda dos setores mais obscuros da sociedade.

A defesa da liberdade de expressão e a luta por uma comunicação democrática são essenciais para a democracia. O FNDC reitera, no entanto, que não há nada de democrático em usar espaços em emissoras de rádio e televisão, que são concessões públicas, ou aproveitar a projeção destes meios, para incitar o ódio, ofender publicamente quem quer que seja. O exercício da liberdade de expressão e de imprensa requer responsabilidade.

A atitude de Danilo Gentili comprova a nocividade de uma mídia partidária e tendenciosa, que ano após ano faz florescer na população um sentimento de ódio e desprezo a todos os que atuam no campo da defesa dos direitos humanos e das minorias. Atitudes que não guardam qualquer relação com a liberdade de expressão. Esperamos que o poder Judiciário e o próprio Executivo não façam vistas grossas ao crime cometido por ele.

#CalarJamais
#MachistasFascistasNãoPassarão

Fonte: Blog do Miro
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Lula vence em todos os cenários. Também vence em pesquisas de 
todos os institutos de pesquisas de opinião. No entanto, perde nas pesquisas feitas por Globo, e quando citado naquela merda de jornal nacional é para falar mal , como mentiras, perseguição explícita. É o preferido pelo povo, em um momento do país que a solução para a crise deve ser a escolha do povo por um novo presidente. Todo Poder emana do povo, e por ele deve ser exercido. artigo 1º da Constituição Cidadã de 1988.

Fora, midiático mauricinho

Caiu a ficha: prefake em cerimônia em frente à sede da Prefeitura; o público, no viaduto do Chá: 'Fora, Dória, Fora, Dória! 'E a cracolândia?'



Fonte: CARTA MAIOR

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Qual a próxima fantasia do prefake ? Faustão, Luciano Huck, ou Ana Maria Braga ?

Seja desobediente, ocupe as mídias

A coisa anda braba, não consigo explicar pra garotada.

30 DE MAIO DE 2017 POR LUCIANA OLIVEIRA


No Almanaqueiras
Fabio Sa e Silva

O Brasil chegou ao fundo do poço. O presidente da Câmara diz que a agenda do Congresso é a agenda do mercado. O presidente da República será interrogado pela PF. A grande liderança da oposição a Dilma e um dos maiores responsáveis pelo golpe é pego em conversas onde se discute de tráfico de drogas a obstrução da justiça (sem que Deltan ou Celso de Mello façam comício). Dois Ministérios estão sem titular (Cultura e CGU). Enquanto isso, o pessoal infla bonecos do Janot e do Gilmar, retratando-os como “defensores de petistas” (logo eles…). E em SP, onde desponta a “novidade”, não sei o que é mais revelador: se Secretários de Direitos Humanos pedindo exoneração em série ou se o Secretário de Cultura dizendo que vai “quebrar a cara” de cidadão em audiência.

Fonte: Blog da Luciana  Oliveira
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Réquiem por um sonho. Por Nílson Lage

POR FERNANDO BRITO · 31/05/2017


Hoje (escrevo às 10h do dia 25 de maio, 69º aniversário da morte de Roberto Simonsen, 40ºda estreia de “Uma nova esperança”, da série Star Trek), quando o Brasil caminha para pendurar-se no cabide do Império do Ocidente como extenso e desfrutável espaço do domínio, acho por bem lembrar a história do sonho de um país soberano e independente, grande e próspero.

Começou com os Andrada – José Bonifácio, o naturalista, que sonhava com uma reforma agrária para dar terra a escravos libertados – e ganhou concretude com Irineu, nossa primeira ferrovia, nossa primeira aciaria, nosso primeiro estaleiro e nossa primeira presença financeira do mundo.

O Visconde de Mauá faliu em 1878, espremido por bancos ingleses, mas deixou de herança uma geração de engenheiros brilhantes e militares insubordinados que se formaram na escola militar com a ideologia do cálculo integral e a rigidez do pensamento positivista.

Dessa ninhada vieram Rebouças, que varou a Serra do Mar numa ferrovia incrível que ainda lá existe, e Euclides, que viajou como repórter aos sertões do Brasil e descobriu, com assombro, quão forte é, ainda assim, nosso mestiço pobre e inculto. Da mesma cepa descende o índio Cândido, soldado bravo que ordenava morrer, sendo preciso, mas jamais matar quem luta por sua terra.

Descendente mais remoto ainda é o promotor Getúlio, que governou na recessão com mão de ferro, criou a mística do trabalho e, depois, ungido pelo povo em votação direta, buscou a energia dos rios e escavou o óleo que diziam não haver por essas terras, pagando por isso com a vida.

Foi então que o projeto ganhou forma, no tumulto dos anos 50, tempo de Juscelino: ocupação do Oeste e da Amazônia, indústria mecânica, construção naval e aeronáutica, pesquisa nuclear – Álvaro Alberto – implantação da tecnologia no campo e reforma agrária, relações com todos os países. Este o norte do breve governo de Jânio, que condecorou Guevara e criou a Eletrobrás sonhada por Getúlio, e de Jango, em cerco permanente.

Houve um parêntesis, mas a bússola voltou a apontar esse caminho aos militares com a Embrapa fertilizando o cerrado, a indústria de defesa, o apoio ao MPLA de Angola e os demais eventos surpreendentes do governo Geisel.

Mais um parêntesis de quase vinte anos. O Brasil cedeu na informática, nos projetos nucleares, no domínio das telecomunicações e do espaço aéreo; quase entregou o petróleo e os bancos que alavancavam seu progresso. E mais cederia, não se alçasse ao poder um governo trabalhista conciliador que, no entanto, retomou o que pôde desses projetos, expandiu o ensino técnico, promoveu a mobilidade social e a formação universitária.

Foi demais a dose e a ressaca é amarga. Parece que o sonho acaba aqui, de morte prematura, jovem ainda no tempo das nações. Salvo eventos inesperados, será esquecido por novas realidades. Só tenho uma pena a mais, ao lembrar essa história: que, tendo sido tão rico de pensadores, poetas, canções, homens de ciência e sabedoria, possa terminar assim, sepultado por gente tão medíocre e cheia de ódios insensatos.

Fonte: TIJOLAÇO
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Carta Maior retweetou Greenpeace Brasil
Os Regressivos, mais um capítulo da série 'Predador'.
Patrocínio: parceria mídia, escória parlamentar, mercados, tucanato e classe média boba

Fonte: Carta Maior 
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O homem disse que tinha de ir embora – antes queria me ensinar uma coisa muito importante:
- Você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto de sua vida?
- Quero – respondi.
O segredo se resume em três palavras, que ele pronunciou com intensidade, mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos: - Pense nos outros.” - Fernando Sabino


' No final tudo dá certo, se não deu certo é porque não chegou ao
final ' - Fernando Sabino

A confusão é geral, de alguma forma retrato de um mundo caótico.
A parceria midiática contribuiu, em muito, para o caos que se percebe no país. O sonho não acabou, e nem acabará. Se chegou ao fundo do poço, é momento de subir, de preferência por cordas firmes e resistentes. Mercados e mídias apelam para a violência, como forma de intimidação política. Nada de violência e não se deve aceitar provocações, mas se vierem pra cima da gente, respondemos com paus , pedras , morteiros e tudo mais que possa causar danos. 


“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.” - Fernando Sabino


A classe média, em sua maioria, sempre serviu de massa de manobra para as elites e os mercados.Uma tolice classista, que se movimenta ao sabor de medos, fantasmas, preconceitos e interesses financeiros. Essa grande parcela da classe média vive em eterno conflito de identidade, se acha elite - o que não é - e rejeita uma parcela da classe média - o que de fato é -, daí estar sempre disponível para ser manobrada, conduzida, na maioria das vezes pelas elites e em poucas vezes pelas esquerdas. O foco principal neste momento do país é a narrativa sobre os fatos e acontecimentos. O movimento pelas diretas já, deve e pode crescer, no entanto, em paralelo e de imediato, um movimento para ocupar os grandes veículos de mídia se faz necessário e urgente. Sem desobediência civil não há chance para avançar; o legal e o ilegal, o certo e o errado, tem sido flexibilizados ao longo de alguns generosos meses em benefício de interesses das elites, mercados e parceiros. Tentativas de intimidação pela força, devem ser respondidas, com força, se necessário for. Além da confusão proposital produzida e incentivada pela grande mídia, adicione-se
o alto percentual de idiotice que se verifica em comentários das redes sociais, espaço onde a alienação é total. O pobre de direita, é de direita não por opção ideológica, mas por burrice, por alienação, por rejeitar a si próprio, resultado de anos de alienação produzida pelos grandes meios de comunicação do país .

Seja desobediente, ocupe os grande meios de comunicação.


“Antes de mais nada fica estabelecido que ninguém vai tirar meu bom humor” - Fernando Sabino


“Para os pobres, é dura lex, sed lex. A lei é dura, mas é a lei. 
Para os ricos, é dura lex, sed latex. A lei é dura, mas estica” - Fernando Sabino.

sábado, 27 de maio de 2017

Violação de direitos

Maria do Rosário: Condenação do Brasil de Temer pela ONU e OEA por violações aos direitos humanos indica agravamento da crise política

27 de maio de 2017 às 14h50

  
 por Conceição Lemes
Desde o golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff (PT), o Brasil vive uma escalada de violação dos direitos humanos sem precedentes nas  últimas três décadas.
O que aconteceu nessa semana foi sem precendentes.
No domingo passado (21/05), a barbárie promovida pelo prefeito de São Paulo, João Doria Jr (PSDB-SP), desalojando na base da selvageria pessoas que estavam sendo cuidadas no  Programa De Braços Abertos, que atendia usuários de crack na região da Luz, conhecida como Cracolândia.
Na manhã de quarta-feira (24/05), a chacina em Redenção, sul do Pará, a 860 quilômetros ao sul da capital Belém.Dez trabalhadores rurais sem terra foram mortos durante ação policial numa fazenda alvo de conflito agrário.
É considerado o pior massacre por conflito agrário desde a chacina de Eldorado do Carajás, em 1996, também no Pará, quando tropas da PM mataram 19 pessoas que participavam de uma marcha pacífica do MST. Até hoje nenhum dos responsáveis foi punido.
Na quarta-feira (24/05) à tarde, usando gases pimenta e lacrimogêneo e balas de borracha, o governo Temer reprimiu violentamente ato realizado em Brasília em defesa das Diretas Já, contra as reformas trabalhista e previdenciária do presidente usurpador.
Convocado pelas centrais sindicais, frentes Brasil Popular e Povo sem Medo e outros movimentos sociais, a repressão resultou em, pelo menos, sete pessoas detidas e 49 feridas, algumas gravemente, sendo uma por arma de fogo.
O trágico 24 de maio de 2017 culminou com o decreto do governo Temer, autorizando o uso das Forças Armadas para “garantia da lei e da ordem no Distrito Federal entre o dia 24 e o dia 31 de maio”.
Nesse mesmo dia, anunciou que se mobilizaram 1.200 membros do Exército e 200 fuzileiros navais para proteger os prédios públicos. Teve que revogar o tal decreto no dia seguinte, 25 de maio de 2017, tamanha a repercussão negativa.
Na quinta-feira, 25 de maio, o Brasil foi denunciado à Organização das Nações Unidas (ONU) por  violações aos direitos humanos ocorridas no governo Temer. Os deputados Paulão (PT-AL), Luiza Erundina (PSOL-SP) e Maria do Rosário (PT-RS) entregaram ao representante da ONU no Brasil o relato das violações, numa carta-denúncia.
A reação foi imediata. E dura.
“Instamos ao Estado brasileiro a redobrar seus esforços para promover o diálogo e proteger o direito à manifestação pacífica”, disse o Representante para América do Sul do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra. “A manifestação pacífica é uma forma de participação própria das sociedades democráticas, onde as pessoas podem exigir seus direitos humanos e exercer ativamente suas liberdades de opinião e de expressão”, acrescentou.
Os dois organismos condenam todo ato de violência e urgem aos manifestantes a exercer seus direitos à livre manifestação de forma pacífica, ao mesmo tempo em que reafirmam que a ação das forças de segurança deve respeitar em todo momento as normas internacionais de direitos humanos.
Adicionalmente, a CIDH e o Escritório Regional para a América do Sul do ACNUDH expressam sua profunda preocupação pelo uso excessivo da força por parte das forças de segurança do Estado brasileiro em operações tanto no marco do conflito de terras como no contexto da remoção urbana de dependentes químicos usuários de drogas ilícitas.
Por exemplo, recebeu-se informação preocupante sobre o uso recorrente da violência no marco do conflito agrário, em especial contra trabalhadores sem terra. Nesse contexto, no dia 24 de maio, dez pessoas foram mortas durante um despejo violento realizado pela polícia civil e militar em uma fazenda no estado do Pará. A CIDH e o Escritório Regional para a América do Sul do ACNUDH urgem as autoridades a investigar esses fatos e outros atos de violência, a fim de identificar e sancionar as pessoas responsáveis e assim combater a impunidade e evitar a repetição de atos similares.
Além disso, no dia 24 de maio várias pessoas resultaram feridas na região conhecida como Cracolândia, na cidade de São Paulo, durante uma operação de segurança para remover das ruas dependentes químicos usuários de drogas ilícitas. De acordo com a informação recebida, a operação teria incluído a demolição de um prédio que estava ocupado, o despejo de moradores e comerciantes da Cracolândia e o uso de bombas de gás e balas de borracha para reprimi-los.
A CIDH e o Escritório Regional para a América do Sul do ACNUDH urgem ao Estado a adotar mecanismos para garantir o estrito apego aos princípios gerais de legalidade, proporcionalidade e absoluta necessidade no uso da força em contextos de protesta social. Do mesmo modo, as armas de fogo devem estar excluídas dos dispositivos utilizados para o controle dos protestos sociais. O uso deste tipo de armas é uma medida extrema, e não deve utilizar-se exceto naquelas ocasiões em que as instituições policiais não possam reduzir ou deter com meios menos letais àqueles que ameaçam a vida e integridade de outras pessoas.
Ambas organizações instam às autoridades a levar a cabo as investigações correspondentes, julgar e sancionar os responsáveis. Além disso, chamam ao Estado a garantir e proteger a integridade física e a segurança dos e das manifestantes e a brindar as garantias suficientes para o exercício do direito à reunião pacífica, dentro do marco de suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos.
“Chamamos as autoridades brasileiras a garantirem o pleno exercício dos direitos humanos no marco de um Estado democrático de Direito, o qual é condição fundamental para a promoção e proteção efetiva dos direitos humanos no país”, disse Incalcaterra.
“Buscamos garantir os direitos humanos em uma situação bastante delicada no Brasil neste momento”, disse o Relator da CIDH para o Brasil, Comissionado James Cavallaro. “Urgimos ao governo brasileiro a cumprir com suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos. Isto inclui garantir o direito à manifestação e adotar políticas públicas que tenham como prioridade o respeito e a garantia do direito à vida, à integridade pessoal e outros direitos fundamentais”, pontualizou. O Comissionado Cavallaro expressou seu interesse pessoal em realizar proximamente uma visita ao país na sua condição de Relator para o Brasil.
Para a deputada federal Maria do Rosário, “a reação da ONU Direitos Humanos e da OEA revela não só preocupação mas reprovação internacional em relação às violações dos direitos humanos que estão ocorrendo no devido às ações do governo Temer, diz ao Viomundo.
“O posicionamento desses organismos internacionais indica que a crise política se agrava ao ponto de o governo usar mecanismos autoritários e a violência de Estado contra os manifestantes”, atenta Maria do Rosário, que foi ministra de Direitos Humanos no governo da presidenta Dilma.
“Ao usar forças policiais e um Decreto de exceção, o governo Temer desrespeita tratados internacionais que asseguram a liberdade de manifestação e condenam a prática de tortura, tratamento cruel, degradante e violência”, prossegue.
“A manifestação da ONU e da OEA condenando a prática de violência policial, inclusive citando o covarde assassinato de 10 trabalhadores rurais no Pará, mostra que os organismos internacionais de direitos humanos têm pleno conhecimento sobre o que ocorre no Brasil”, atenta.
“Ao mesmo tempo, a resposta do Itamaraty demonstra que o governo Temer sabe bem as consequências da combinação de grave crise política e isolamento internacional, diante do conhecimento mundial das violações aos Direitos Humanos no Brasil”, arremata.
O governo brasileiro repudia, nos mais fortes termos, o teor desinformado e tendencioso do comunicado conjunto de imprensa emitido hoje pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Causa espanto a leviandade com que o ACNUDH e a CIDH fantasiosamente querem induzir a crer que o Brasil não dispõe de instituições sólidas, dedicadas à proteção dos direitos humanos e alicerçadas no estado democrático de direito. A nota afasta-se dos princípios que devem fundamentar a ação desses órgãos, entre os quais o elementar respeito à verdade dos fatos. Em momento algum os autores da nota se preocuparam com a ameaça à segurança de funcionários públicos e de manifestantes pacíficos sujeitos a violência sistemática e claramente premeditada.
Os eventos do último dia 24 de maio foram contaminados pela ação organizada de criminosos que depredaram os prédios dos Ministérios da Cultura, da Fazenda, do Planejamento e da Agricultura, incendiando alguns, pondo em grave risco a integridade física de pessoas. A pronta resposta do governo federal, a começar pela retirada em segurança de pessoas da área conflagrada, sempre amparada na Constituição Federal e nos princípios internacionais de defesa dos direitos humanos, garantiu a integridade física de milhares de servidores públicos e de manifestantes pacíficos que foram aterrorizados por atos de vandalismo e agressão premeditada.
Em atitude que beira a má-fé, a nota evoca episódio de violência agrária no sul do Pará, que não tem qualquer relação com os acontecimentos do último dia 24 e que, além disso, já está sendo apurado por autoridade competente no quadro da legislação brasileira. Da mesma forma, o governo brasileiro lamenta que a ação das autoridades de São Paulo, que tampouco guarda relação com o ocorrido em Brasília, seja capitalizada pela nota, cinicamente e fora de contexto, para fins políticos inconfessáveis. O combate ao tráfico de drogas, bem como o apoio a dependentes químicos, enseja atuação da máxima seriedade, que é a marca das reconhecidas políticas públicas brasileiras no enfrentamento ao problema mundial das drogas.
O governo brasileiro atua amparado na Constituição Federal e de acordo com os princípios internacionais de proteção aos direitos humanos. É surpreendente e condenável que nota subjetiva e distante da realidade sacrifique o compromisso de seriedade e imparcialidade de organismos internacionais cuja ação o Brasil apoia e promove.
 Fonte: VIOMUNDO

O inimigo é o capítal

País cordial: só 31 pessoas foram presas por ordenar mortes no campo brasileiro desde 1985: no período ocorreram 1.834 assassinatos (El País)

Fonte: CARTA MAIOR
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LUTA DE CLASSES
26 DE MAIO DE 2017 POR LUCIANA OLIVEIRA



Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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No Brasil os ricos desde sempre oprimiram os pobres. Em algum
momento da história do país, pessoas lutaram para por fim a uma ditadura dos militares, e em seu lugar implantar uma ditadura do proletariado. Na luta de classes, queria se retirar uma ditadura para colocar outra ditadura, privilegiando os pobres. Será esse o caminho ? O comunismo desabou no leste europeu e o capitalismo, que aparece como vencedor , não triunfou, pois está longe de resolver os problemas cruciais da humanidade. A luta de classes continuará existindo, porém a solução não é o pobre tomar o poder para fazer o mesmo que o rico tem feito. O principal partido da classe trabalhadora no Brasil, ignora as questões ambientais. É uma luta de classes com um foco turvo. No mundo atual, a ação dos Poderes da República é ainda mais seletiva, privilegiando os ricos, ou em um entendimento mais amplo, o capital. O inimigo atual é o capital. É o capital que governa os países, inclusive governos da classe trabalhadora, como foram os governos de Lula e Dilma. O capital não tem humanidades, não se interessa por questões ambientais, visa apenas a acumulação e lucro. A luta deve ser contra o capital, criando formas de organização social que contemplem  formas de bem viver para todas as pessoas, mesclando o que de melhor comunismo e capitalismo podem oferecer, em um processo de sustentabilidade. O comunismo, em essência no seu conceito pleno, nunca existiu no mundo. A experiência mais próxima do conceito de comunismo foram os Kibuts, em Israel capitalista. O capital, governante do mundo, não gosta de gente, gosta de lucro, daí quem rouba um ovo de páscoa pode mofar na cadeia , já um político flagrado em crimes, se tiver recursos financeiros irá , de alguma forma, agradar o capital, por caminhos togados e sequer será preso. O capital quer lucros, não quer justiça, não quer ricos, não quer pobres. Lute como uma menina (Ana Júlia)
Mídia NINJA 
 @MidiaNINJAOntem em Nova York o coletivo @BRADONYC fez première americana do documentário "Lute como uma menina!" de Beatriz Alonso e Flávio Colombini.