quarta-feira, 12 de abril de 2017

Amanhã progressista

Futuro: a escuta forte da sociedade em um novo governo progressista terá que ser a norma, não a 
exceção. Ou nada feito

Fonte: CARTA MAIOR
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Com a lista de Fachin o golpe se revela por inteiro.

Não dá mais para dizer que não foi golpe.

Um outro dia vai nascer.

O presente, hoje, passou, é passado.

Que venham novas flores.

Eu já sabia

Lista Fachin confirma a notícia que corre o mundo: a mídia se aliou à escória para derrubar uma Presidenta honesta, dona de 54 milhões de 
votos

Fonte: CARTA MAIOR
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Poderia começar este texto assim:

Eu já sabia

Porém, vou poupar o leitor do lugar comum.

Desde o início do processo de impeachment de Dilma que se afirmava nas mídias alternativas tratar-se de um golpe de estado comandado pela grande mídia. E o povo engoliu o discurso midiático e foi às ruas, bateu panelas, e ajudou a derrubar a presidenta.

Hoje, com a lista de Fachin, a verdade veio à tona.

E agora, é a pergunta da vez.

A população vai aceitar um governo golpista que está enterrando o país e destruindo os direitos das pessoas ?

A grande mídia, hoje, encampa um discurso de que é a hora de passar o país a limpo.

Mas o que seria o limpo ?

Um arrocho maior no povo e o fim da política; esse é o desejo de globo e de toda a quadrilha que assaltou o país.

Passar o país a limpo é inaugurar uma reforma política, uma reforma midiática, que valorizem o processo democrático e coloque o país no rumo de uma democracia social, civilizatória, com menos desigualdades e uma forte presença do estado na economia.

É a hora do povo, nas ruas, para exigir o fim desse governo corrupto, golpista e a volta da democracia.

É a hora da Política.

Eu já sabia, a farsa midiática acabou.

sábado, 8 de abril de 2017

O caos mudial

30JUL 2015

BY AMORC GLPPOSTED IN AMORC-GLPPERMALINK


A PROPÓSITO DA NOVA ORDEM MUNDIAL



Serge Toussaint, FRC
Grande Mestre da Ordem Rosacruz para os países de língua francesa

Como vocês certamente sabem, algumas pessoas denunciam na internet a emergência daquilo a que chamam de « a Nova Ordem Mundial », chegando às vezes até mesmo a dizer que os rosacruzes participam ativamente desse processo que julgam negativo para o mundo. Com muita frequência essa teoria é relacionada com a da « conspiração internacional », a qual postula que indivíduos e grupos conspiram ou fazem complôs para exercer sua hegemonia sobre a condução do mundo. De fato, esse tipo de sermão não é novo, mas o uso da internet lhe conferiu uma ressonância mais ampla.

Certamente, por efeito da globalização, não se pode negar que a economia, a política e outros âmbitos da atividade humana tomaram uma dimensão internacional e se exprimem através de redes de influência que transcendem as fronteiras geográficas. Desta feita, existem efetivamente correntes políticas, econômicas e outras que buscam exercer influência sobre a marcha do mundo ou lhe dar esta ou aquela orientação. Mas disso a falar de nova ordem, de complô ou de conspiração… ? E o que seria então da « Antiga Ordem do Mundo »? Não teria ela também seus conspiradores e seus conluios?

Se formos julgar pelos discursos dos denunciantes da Nova Ordem Mundial ou da conspiração internacional, temos muitas vezes o sentimento de que estes emanam de ideólogos que “atiram para todos os lados” e veem inimigos em potencial em qualquer indivíduo ou grupo que não partilhe de suas opiniões quanto à política, à economia, às relações internacionais etc. Trata-se de uma atitude ao mesmo tempo sectária e paranóica que por si só se constitui ela própria numa manipulação de consciências. Na realidade, estes ideólogos fazem aquilo que reprovam nos outros quando estes é que fazem, utilizando para tanto a mentira, a confusão e o amálgama.

De qualquer forma, a AMORC não conspira nem tampouco faz complô contra ninguém, assim como também não busca de nenhuma forma instaurar, sozinha ou com outros, uma nova ordem mundial. Certamente, ela se dedica a despertar as consciências, mas sem distinção de raças, nacionalidades, religiões, opiniões políticas ou outros elementos aparentemente distintivos. A espiritualidade que ela propõe por sua filosofia e seu ensinamento nada tem de dogmático. Além disso, seus responsáveis sabem que ela jamais será um “movimento de massa” e que sempre reunirá uma minoria de indivíduos. Seus membros e simpatizantes, por sua vez, são pensadores livres.

Se por um lado eu me sinto totalmente estranho às noções de Nova Ordem Mundial ou de conspiração internacional, por outro eu desejo contudo o surgimento de uma Nova Consciência Internacional fundada sobre a partilha, a cooperação e a fraternidade entre todos os povos. Do meu ponto de vista, isto só se produzirá a partir do momento em que a grande maioria dos homens e mulheres compreender que todos formam uma única família de almas e que estão ligados por seu destino, o que pressupõe que despertem para ideais, se não espiritualistas, ao menos humanistas.

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Fonte: ORDEM ROSACRUZ - AMORC
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Viva cada quilombo e cada aldeia indígena

Viva cada quilombo e cada aldeia indígena






Fonte:  BRASIL DE FATO
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Em um momento de profundo retrocesso político, econômico e social tanto no Brasil como em todo o mundo, que a ancestralidade dos povos indígenas, quilombolas e amazônicos, presentes na maioria da população brasileira, possa se manifestar com cada vez mais intensidade em prol de uma restauração civilizatória.

Tico Santa Cruz e Renegado tinham razão; se a senzala descer mesmo, ninguém vai segurar06 de abril de 2017 às 16h21

  

por Emílio Rodriguez, especial para o Viomundo
Em 17 de abril faz um ano que o Brasil assistiu ao vivo a aprovação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados.
Faltam, portanto, 11 dias para rememorar aquele espetáculo de horror.
Com a música-hino  O morro mandou avisar (ouça, acima), os músicos Tico Santa Cruz e Flávio Renegado fizeram a análise mais brilhante do período do Golpe  parlamentar-jurídico-midiático  no Brasil.
Confiram comigo, verso a verso.
Pátria de Cunha
De listas obscuras
De mídia seletiva
De pouca alternativa
Em 15 de março, mais de 1 milhão foi às ruas contra a reforma da Previdência.
No 31 de março, 100 mil em Belo Horizonte, 50 mil em São Paulo e milhares em muitas cidades brasileiras….
A mídia, porém, insiste em achar que somos invisíveis, como se não existíssemos.
Já às manifestações da direita, a mídia dá sempre capa, mesmo que sejam um, fracasso como as de 26 de março de 2017.
E depois ainda tem a cara de pau de se dizer neutra…
A mídia apoiou o Golpe  para derrubar a presidenta Dilma. Jamais esqueceremos disso.
Ela tem lado. Os donos de sua voz são os banqueiros e o mercado financeiro que a financiam.
Então, quem estava certo há um ano?
Dizem estão lutando contra a corrupção
Mas essa gangue de ladrão rasga a Constituição
Para tentar voltar ao poder eles querem te foder
Vão rasgar a CLT, esse pato é você
Como sabemos, a terceirização aprovada e sancionada pelo usurpador Michel Temer rasgou a CLT.
E as reformas trabalhista e da previdência mostram que muita gente que apoiou a derrubada da Dilma vai pagar o pato junto com milhões de brasileiros de brasileiros que alertaram sobre quais eram reais motivos do Golpe de 2016.
De novo, quem estava certo há um ano?
Diz pra Rede Globo que o povo não é bobo
Repetir 64, retroceder tudo de novo
Se querem investigar, que investiguem geral
Quantos se salvariam no Congresso Nacional?
Deputado, Senador
Igreja e empreiteira
Conta no exterior
Fruto dessa roubalheira
Partidos, políticos
Quase todos envolvidos
E você vem me dizer que só um é o perigo
Desde o início, nós advertimos sobre o óbvio: a Lava Jato era seletiva para atingir um único partido, o PT.
Porém, o acordo de leniência da Odecrecht acabou com essa estratégia, mostrando que todos os partidos estavam envolvidos.
Os retrocessos são evidentes.
Com a PEC 241/55, os golpistas e aliados retirarão R$ 500 bilhões da educação em vinte anos.
Estão destruindo o Bolsa Família, o Fies, acabaram com o Ciência sem Fronteiras.
Com diz Tico Santa Cruz e Renegado: “Repetir 64, retroceder tudo de novo”.
Mais uma vez: quem estava certo há um ano?
Essa porra desse impeachment
É um golpe de Estado
Estamos vendo repressão violenta aos movimentos sociais, juiz tentando calar jornalistas…
Será que não temos o direito democrático de pensar diferente?
Será que não temos o direito de protestar contra o “roubo” de nosso direitos?
Perseguem pessoas que simplesmente querem dizer NÃO!
Aí, hein, quem estava certo há um ano?
Pra colocar no poder de novo, esse bando de safado
Interromper a lava-jato e escapar da prisão
Depois diz que resolveu e acabou a corrupção
No início de 2016, a Folha de S. Paulo revelou os famosos diálogos entre o senador Romero Jucá (PMDB) e Sérgio Machado, que escancaram que o Golpe foi dado para estancar a Lava Jato e escapar da prisão.
O objetivo deles nunca foi combater a corrupção, muito menos lutar pela ética na política.
Só usaram esse discurso para chegar ao poder. Depois, tchau.
Desculpe, insistir: Quem estava certo há um ano?
O povo indignado tem sua razão
Mas a luta deve ser pela reformulação
Reforma política, reforma geral
O alvo na verdade é o Congresso Nacional
Agora estão constatando o óbvio: todos os partidos receberam dinheiro de caixa 2 para as suas campanhas.
Logo, urgem a reforma política, o financiamento público e campanhas mais baratas.
Pela última vez: Quem estava certo há um ano?
Portanto, quem lutou contra o Golpe de 2016 não lutou apenas para tentar evitar a derrubada da presidenta Dilma.
Batalhou contra toda essa catástrofe que está atingindo o Brasil de hoje e do futuro.
Na vida, ter certeza de estar no lado certo da história faz toda a diferença.
Os golpistas estão destruindo o Brasil, retirando direitos, escravizando o povo.
Está na hora de aprendermos com a história dos abolicionistas.
Precisamos criar um novo movimento de caifazes.
Os caifazes eram abolicionistas que entravam nas fazendas e libertavam os escravos.
Temos de lembar homens como o advogado, delegado, promotor e juíz Antônio Bento de Souza e Castro (1843-1898).
Com ajuda dos ferroviários, eles transportavam  até Santos escravos, que ficavam no famoso quilombo do Jabaquara..
Não aceitaremos ser escravos da ditadura do usurpador que nós governa.
Seremos caifazes na luta contra a escravidão moderna da terceirização e da destruição de direitos do povo.
Fonte: VIOMUNDO

quinta-feira, 9 de março de 2017

Terrorismo midiático assola o mundo



Fonte: CARTA MAIOR
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Papa Francisco pede para que tenhamos cuidado com a grande mídia.
Penso que devemos ignorar e desprezar a grande mídia.
Em tempos de rede mundial de computadores, a grande mídia que deturpa, calunia e  desinforma deixa de ter utilidade, já que um grande numero de outras mídias disponibiliza informações de qualidade com conteúdos fidedignos.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Deu no Libé

Au carnaval de Rio, un air de samba antiagrobusiness

Par Chantal Rayes, Correspondante à São Paulo — 25 février 2017 à 11:39

La 9 février à Rio, la préparation du char de l'école Imperatriz-Leopoldinense à l’origine de la polémique. Photo Pilar Olivares. Reuters

L'école Imperatriz-Leopoldinense, huit fois championne du Brésil, entend faire défiler le chef indien Raoni et dénoncer le saccage des terres.

Au carnaval de Rio, un air de samba antiagrobusiness

Les Indiens du Brésil applaudissent, le secteur de l’agrobusiness fulmine : la cause indigène s’est invitée au carnaval de Rio, qui s’ouvre ce dimanche. Et son icône internationale, le mythique Raoni, l’un des leaders du peuple kayapo, sera de la fête. Flanqué de seize autres chefs indiens, le vieil homme au labret défilera sur l’un des chars allégoriques de l’école Imperatriz-Leopoldinense, huit titres de championne à son actif.

Intitulé la Clameur qui vient de la forêt, son enredo, ou chant carnavalesque, exalte les «fils oubliés du monde, seigneurs véritables de cette Terre». Et en particulier la lutte des Indiens du Xingu, réserve encerclée par les plantations, menacée par le défrichement comme par la construction du gigantesque barrage de Belo Monte, ce «Beau monstre qui vole les terres de nos fils/Dévore les forêts et assèche les fleuves». Très attendu, le défilé prévoit aussi des «ailes» (groupes thématiques de danseurs) qui brocardent «les yeux de la convoitise» ou encore «l’arrivée des envahisseurs»…
L’image de l’agrobusiness en prend un coup

La critique s’adresse à l’homme blanc en général, mais l’agrobusiness – accusé de détruire la forêt au nom de son expansion – s’est senti visé. Grand pourvoyeur de devises, courtisé par les gouvernants de tous bords, le secteur a riposté par une volée de condamnations. «Le pays de la samba est porté à bout de bras par l’élevage et l’agriculture», a ironisé, par exemple, l’Association brésilienne des éleveurs de zébu, jugeant «inacceptable ce spectacle de sensationnalisme et d’attaques infondées». Le sénateur Ronaldo Caiado, de l’Etat agricole du Goiás, a quant à lui insinué qu’Imperatriz aurait bénéficié de financements occultes. Ecologistes et indigénistes sont fréquemment accusés par les ruralistas (les représentants de l’oligarchie rurale) d’être au service d’intérêts étrangers pour discréditer la compétitive agriculture brésilienne…

Eviter les sujets qui fâchent : Imperatriz-Leopoldinense a rompu cette fois avec cette règle non écrite des sponsors – surtout entreprises, notamment multinationales – de la plus célèbre fête populaire au monde. Or, avec la crise, ces derniers se font rares, ce qui permet aux écoles de renouer avec leur liberté de ton. «Le carnaval de Rio, voire la polémique elle-même, confère une visibilité mondiale à la dure réalité des Indiens du Brésil, dont les droits sont bafoués, se félicite Gilberto Vieira dos Santos, secrétaire adjoint du Conseil indigéniste missionnaire (Cimi), une ONG liée à l’Eglise. L’image de "bon garçon" que tente de se construire l’agrobusiness en prend un coup.»
61 tués dans des disputes pour les terres l'an passé


Déstabilisée par ce tir de barrage, l’école de samba, qui se dit victime d’une «intense campagne diffamatoire», est sur la défensive. Les ruralistas lui reprochent tout particulièrement une de ses «ailes», intitulée «fazendeiros (grands agriculteurs) et leurs pesticides», et dont les danseurs sont censés défiler un spray à la main…

Mais après la discrète visite, le 21 février, d’une délégation de la Société rurale brésilienne (SRB), important syndicat patronal de l’agriculture, toute mention aux fazendeiros, ces héros d’une économie en récession, a disparu. L’aile incriminée a ainsi été rebaptisée «emploi indu des pesticides», afin de «dissiper le malentendu», nous explique Marcelo Weyland Barbosa Vieira, président de la SRB. Dans un pays qui figure parmi les plus grands consommateurs mondiaux de pesticides, «l’emploi indu des pesticides» ne serait «pas la norme», soutient le dirigeant ruralista. Et les conflits pour la terre qui ont fait 61 morts, dont 12 Indiens, en 2016? «Pas la norme», non plus. L’agriculture brésilienne, c’est bien connu, «figure parmi les plus socialement et écologiquement correctes de la planète»…
Pire que sous Lula et Rousseff

L’affaire tombe à pic, alors que les indigénistes dénoncent une «offensive» des ruralistas contre les droits territoriaux des Indiens, qu’ils jugent démesurés. Les plus de 300 peuples indiens du Brésil occupent 12,5% du territoire national, alors qu’ils ne comptent «que» pour 0,44% de la population. Et rien ne devrait pouvoir freiner l’expansion agricole d’un Brésil qui ambitionne de devenir la «ferme du monde».

Les ruralistas défendent un amendement constitutionnel qui donnerait au Parlement, où ils contrôlent 40% des sièges, le dernier mot sur la création de nouvelles réserves. «Autant dire qu’il n’y en aurait plus du tout si ce texte passait», met en garde Gilberto Vieira dos Santos, du Cimi, qui regrette que ce lobby ait l’oreille du président Michel Temer. Le militant le reconnaît : «La gauche, avec les anciens présidents Lula et Dilma Rousseff, a laissé à désirer sur la question indigène.» Mais avec le retour de la droite, «c’est encore pire».

Fonte: LIBÉRATION
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Valorização da cultura indígena e duras críticas ao agronegócio, estarão presentes no desfile da Imperatriz Leopoldinense.
Deu no Libé.

No Brasil ninguém é branco

'No Brasil, ninguém é branco', diz Anitta sobre apropriação cultural


Fonte: UOL
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Em tempos de rede mundial de computadores, onde miscigenação e trocas culturais são uma realidade pelo mundo, Anitta, aqui no Brasil mestiço, é acusada de apropriação cultural por usar um visual afro. Justo no Brasil, onde o povo - eu, você e a grande maioria - é uma mistura de índio, negro e europeu. 'No Brasil ninguém é branco', disse Anitta com clareza e precisão cirúrgica. Talvez tenhamos alguns brancos, raros, como Xuxa e Tafarel, como disse certa vez Chico.
Tal acusação reflete a ignorância sobre o momento mundial de trocas culturais e a realidade do país. Destila, de alguma forma, racismo, preconceito e patrulhamento cultural, e também ignora o caráter antropofágico do brasileiro. Imagine, caro leitor, um cidadão japonês, no Japão, sendo acusado por lá por se apropriar da bossa nova ou do chorinho, ritmos de grande sucesso naquele país.
Aliás, Anitta ficou mais bonita com seu novo visual;
Que batam os tambores, por todos os dias do ano.