quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Ártico 6°C acima da média

Algo muy preocupante está pasando este año en el Polo Norte. Temperatura 6º C más alta que la media histórica.



Fonte: Principia Marsupia ‏@pmarsupia

Neoalquimistas

Cientistas russos descobrem chave para extrair ouro a partir do carvão

A possibilidade de um dos sonhos mais antigos dos alquimistas – transmutar metais inferiores em ouro - acaba de ser conquistada, em parte, por um grupo de cientistas do Extremo Oriente russo. Mas a façanha, segundo os pesquisadores, não se consegue por meio de metais, mas sim de carvão.

De acordo com um comunicado publicado no site de uma divisão regional da Academia de Ciências da Rússia, é possível extrair ouro a partir do carvão, conforme procedimento detalhado pelos pesquisadores do Centro Científico de Amur, região no extremo leste do país.

Estes cientistas, depois de 15 anos de estudos sobre a composição de carvões de diversas origens, descobriram componentes tanto nocivos quanto benéficos acumulados nos filtros usados em usinas termoelétricas. Entre os elementos “benéficos”, eles afirmam que, para cada tonelada de carvão, é possível obter um grama de ouro.

A publicação explica que se trata de "um procedimento simples", que já está patenteado. Basicamente, a fumaça do carvão queimado passa por um processo de depuração. Primeiramente, os sedimentos são llulaavados com água e, em seguida, passam por uma filtragem especial na qual se consegue um concentrado com vestígios de ouro. O passo final é refinar o metal obtido para obter ouro de qualidade.

Os cientistas de Amur esperam obter ajuda do Centro de Inovação de Skolkovo, situado nos arredores de Moscou, para construir a primeira instalação experimental dedicada à produção do metal precioso com esta nova técnica.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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O ouro sempre mexeu com o imaginário das pessoas, desde tempos bem antigos.
Atualmente é possível encontrar ouro nas atividades de reciclagem de equipamentos de informática e telefonia. Computadores, telefones celulares e similares, em alguns de seus componentes tem substâncias com a presença do elemento ouro. Uma quantidade muito pequena, diminuta, porém em reciclagens de grande porte o ouro resgatado é bem interessante.
Se existe ouro nos equipamentos, natural que se tente resgatá-lo. Nada a ver com os alquimistas, ainda que a corrida seja pelo ouro.
No caso dos russos, a história , de alguma forma, tem alguma semelhança com os antigos alquimistas. Os cientistas russos conseguiram extrair ouro a partir do carvão, porém sem que ocorresse uma transmutação de átomos, como acreditavam os alquimistas. O ouro está lá, no carvão.
Por processos físico -químicos é possível extrair 1 grama de ouro para cada tonelada de carvão. Mais ou menos a mesma proporção para o ouro obtido na reciclagem de computadores.
Os alquimistas , de longas eras, acreditavam que seria possível transformar um metal em ouro, ou seja, um átomo em outro átomo de ouro. Não conseguiram, porém, de alguma forma intuíram que alguns átomos se transformam em outros, como foi provado no final do século XIX e início do século XX com a descoberta da radioatividade e o decaimento radioativo de alguns átomos.
Os alquimistas também perseguiram o elixir da vida, uma substância que poderia prolongar a vida das pessoas deixando-as imunes a doenças. Hoje, é sabido que técnicas da medicina associadas a estilos de vida saudáveis podem fazer com que pessoas vivam com saúde por um século e até um pouco mais. Para o futuro, não tão distante, técnicas de biotecnologia e genética poderão prolongar ainda mais o tempo de vida das pessoas.
Os alquimistas também acreditavam que seria possível a criação de vida humana artificial. Sobre esse assunto, os estudos e pesquisas atuais sobre inteligência e vida artificial criam possibilidades para o futuro que nem mesmo os mais criativos gênios da ficção científica poderiam imaginar.
Como se vê, os alquimistas não estavam tão distantes da realidade, e atualmente, uma legião de pessoas inspiradas na essência da Alquimia pratica a alquimia interior, que é a transmutação de opostos buscando maximizar a qualidade e resgatar a ecologia interior.
O ouro alquímico, em metáfora da vida atual, é a iluminação      
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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Expulsar o governo do golpe e restaurar a Democracia

Andrea Bolzon, do Pnud: 'desarmar a rede de proteção social existente no Brasil em meio ao agravamento da crise teria efeitos desastrosos'

Pnud: rede de proteção formada por programas sociais, salário mínimo e previdência impediu retrocessos nos indicadores de 2011 e 2014 


Onde estão as garrafais!? 
Pnud/Ipea: renda dos brasileiros cresceu média de 1,1% entre 2011/2014. 
Pobreza recuou 9,3% ao ano e miséria, 14% a.a

Fonte: CARTA MAIOR
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Dados do Pnud de 2011 a 2014



Com Dilma, qualidade de vida melhorou, mas em ritmo menor
'Rede de proteção' social impediu retrocessos nos indicadores


"Rede de proteção" impediu retrocessos na área social, diz pesquisadora

22/11/201610h30
Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília         Beto Macário/UOL  

Para pesquisadora do Pnud, programas como o Bolsa Família impediram "retrocessos"

Uma "rede de proteção" formada por programas de transferência de renda e pela Previdência Social impediram retrocessos nos indicadores sociais avaliados entre os anos de 2011 e 2014. A avaliação é da coordenadora do relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano), Andrea Bolzon, com base em dados divulgados nesta terça-feira (22) reunidos no estudo Radar IDHM, realizado em parceria por Pnud, Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Fundação João Pinheiro. Segundo Bolzon, "desarmar essa rede" em meio à crise econômica seria "desastroso".

O Radar IDHM é um estudo que compara 60 indicadores sociais produzidos pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios), feita anualmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre os quesitos levados em consideração no estudo estão elementos como a renda per capita, proporção de pessoas em situação de vulnerabilidade, expectativa de vida, mortalidade infantil e taxa de pessoas acima de 18 anos de idade com ensino fundamental completo.

O IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) é um índice criado em 2013 para avaliar a qualidade de vida nos municípios brasileiros. De acordo com o relatório, o IDHM do Brasil cresceu a uma taxa de 1,0% ao ano entre 2011 e 2014, saindo de 0,738 para 0,761. Quanto mais perto de 1, melhor o indicador. Essa média de crescimento anual é 41,18% inferior à registrada entre 2000 e 2010, quando o ritmo de subida foi de 1,7% ao ano.

Andrea Bolzon avalia que a existência de uma série de programas sociais, entre eles o Bolsa Família, e a capilaridade da Previdência Social impediram que o cenário de oscilações na economia entre 2011 e 2014 tivessem um impacto negativo nos indicadores sociais. Em 2011, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 4%, enquanto em 2014, o crescimento foi de apenas 0,5%.

"A rede de proteção que está armada no país fez com que a gente não tivesse um retrocesso maior. Se fôssemos um país sem essa rede, as alterações mais drásticas na economia seriam vistas com mais nitidez. Não vimos isso entre 2011 e 2014", afirmou Bolzon.

A coordenadora explica que os dados utilizados pela pesquisa não levaram em consideração a retração do PIB em 2015, que foi de 3,8%, segundo o IBGE.

Ela diz acreditar que o eventual avanço da crise econômica sobre o país vai trazer desafios para o país sobretudo em relação à população economicamente ativa que poderá ter de deixar os estudos para trabalhar.

"O que a gente pode perceber é mais gente tendo que deixar de estudar para ingressar ou retornar ao mercado de trabalho para ajudar a família. Isso pode criar um círculo vicioso que diminui as chances das pessoas de terem melhores qualificações", afirmou.

Bolzon disse avaliar com cautela as medidas de austeridade fiscal anunciadas pelo presidente Michel Temer (PMDB), como a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que estabelece um teto para os gastos públicos e a revisão de benefícios e programas sociais.

"O cenário ainda está se desenrolando. Não temos uma posição oficial sobre o assunto, mas estamos avaliando", disse. A coordenadora disse, porém, que "desarmar" a rede de proteção social existente no Brasil em meio ao agravamento da crise econômica teria efeitos desastrosos.

"Uma coisa é racionalizar essa rede e tirar benefício de quem não merece, de quem recebe de forma indevida. Outra coisa é desarmar essa rede como um todo. Desarmar a rede seria desastroso e nós perderíamos o que já conquistamos", afirmou a coordenadora.

E o que é o IDHM?

O IDHM é a sigla para Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Trata-se de um indicador lançado em 2013 que coleta dados dos Censos realizados pelo IBGE para medir a qualidade de vida nos municípios brasileiros. A metodologia usada no cálculo do IDHM é similar à usada pelas ONU (Organização das Nações Unidas) para calcular o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos países e leva em consideração três quesitos básicos: renda, educação e saúde.

Por que foi criado o Radar IDHM?

Porque o IDHM só avalia dados produzidos pelos Censos, que são realizados a cada 10 anos. A ideia é que o Radar IDHM ajude formuladores de políticas públicas a visualizar quais as tendências registradas pelos indicadores sociais entre os anos que não são abrangidos pelos Censos do IBGE.

Por que o Radar IDHM não apresenta dados do Brasil todo, como o IDHM?

Porque a base de dados usada pelo Radar é diferente da utilizada pelo IDHM. A fonte de informações para o Radar IDHM é a Pnad, e a do IDHM é o Censo.

É possível comparar uma pesquisa com a outra?

Não, justamente porque as fontes de informações são diferentes.



Fonte: BOL
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O PNUD afirma que entre 2011 e 2014 a qualidade de vida no Brasil melhorou.

Foram anos do primeiro governo Dilma, mesmo em meio a crise econômica mundial.

Em 2014, Dilma é novamente eleita para o período até dezembro de 2018.

Tão logo é confirmada a vitória de Dilma, tem início uma campanha político-jurídica-midiática para impedir a posse da presidenta eleita pela maioria da população brasileira.

Primeiro , a quadrilha inconformada com a eleição de Dilma pediu recontagem dos votos. Confirmada a legalidade da eleição a quadrilha alegou que Dilma teria cometido ilegalidades durante a campanha e logo, não poderia assumir o segundo mandato.

Confirmada a legalidade da eleição , Dilma assumiu o segundo governo em meio a uma forte campanha, objetiva e seletivamente dirigida, com o intuito de enfraquecer os políticos do PT, o programa de governo e a própria presidenta. No ano de 2015, a população brasileira conviveu com um mantra de péssimo gosto.

O mantra, produzido, implementado, divulgado e reverberado pela quadrilha, apresentava diariamente notícias, supostas notícias e futuras notícias, apenas, e tão somente apenas, sobre corrupção nos governos do PT. Tais noticias se desmembravam em uma enxurrada de opiniões que apontavam incompetência dos governos do PT, com mais desdobramentos sobre a impossibilidade de o governo se manter até o final de 2018. Tais opiniões eram apresentadas como notícias. Desta forma foi sendo criado um clima de que Dilma teria que sofrer impedimento e ser afastada do cargo. Para consolidar o clima, a quadrilha incentivou e movimentou multidões acéfalas, que saíram às ruas das cidades do país com as mandíbulas extremamente excitadas, apoiando o afastamento imediato da presidenta democraticamente eleita. Com este cenário, políticos foram cooptados para votar o impedimento de Dilma, já que o povo "unido e democrático" nas ruas , em grandes multidões, assim desejava. Consolidado o impedimento de Dilma, a partir de agora neste artigo claramente configurado como golpe de Estado, o governo que assume, o governo do golpe, é saudado pela quadrilha como a esperança para um Brasil justo, democrático, plural, que entrará nos trilhos, crescerá e se desenvolverá em passos compatíveis com sua pujança, retirando todo o entulho e todo atraso que marcaram os anos dos governos de Lula e Dilma.

Seis meses do governo do golpe e o Brasil, que segundo o PNUD andava bem nos trilhos com Dilma, ainda que devagar, mergulha em um retrocesso penhástico onde proliferam na população a esperança apenas de óculos, a prosperidade apenas através da sorte grande, o trabalho apenas como trabalho de procurar emprego, a alegria por ainda estar vivo.

No cenário de desolação em que se encontra a população brasileira, as mazelas sociais proliferam, como o crescimento vertical de todas as formas de violência, inclusive, e principalmente, a violência praticada pelo Estado contra a população.

Assim como no poema de Drumond, existe uma pedra no caminho.

Essa pedra , que impede a felicidade da população brasileira, é o governo do golpe.

Deve ser removido, imediatamente, pelo povo, para que o povo readquira a felicidade roubada. Felicidade que antes, ainda que devagar, andava nos trilhos.

Biodigestor em alta

Condomínio residencial do PR tem biodigestor que transforma lixo orgânico em gás de cozinha para os moradores


Por Web Rádio Água
Em Lixo
20 nov 2016

Já parou para pensar na quantidade de resíduos orgânicos que você produz na sua casa? Agora imagine a mesma situação em um condomíniocom 720 moradores. São quilos e mais quilos de matéria orgânica gerados diariamente, sem contar os dejetos que vão para o esgoto.

Pensando em viabilizar a destinação ambientalmente correta desse material e ainda gerar uma economia significativa na conta de energia elétrica de todos os moradores, a estudante Kelly Borne, da UNILA(Universidade Federal da Integração Latino-Americana), inventou um biodigestor capaz de transformar todo esse lixo em energia limpa.

O aparelho foi instalado em um condomínio residencial localizado no centro de Foz do Iguaçu, no Paraná, e todo o biogás que produz é utilizado pelos moradores como gás de cozinha ou, ainda, para aquecimento térmico. Tudo sem necessidade de processos de tratamento ou purificação!

Segundo as pesquisas de Kelly, o biodigestor chega a fornecer até 15,3 metros cúbicos de biogás por dia ao condomínio, podendo gerar uma economia anual de até R$ 10,8 mil na conta de energia.

A invenção levou o terceiro lugar no Prêmio Sanepar de Tecnologias Sustentáveis. Kelly recebeu R$ 5 mil pela ideia e pretende investir todo o dinheiro na implementação de um novo biodigestor em uma outra região do Paraná. Isso que é ter visão de futuro!

Fonte: BOL
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Biodigestor

A imagem mostra um equipamento para reciclagem de dejetos fácil de construir. Biodigestor anaeróbico é um equipamento usado para a produção de biogás, uma mistura de gases – principalmente metano - produzida por bactérias que digerem matéria orgânica em condições anaeróbicas (isto é, em ausência de oxigênio). Um biodigestor nada mais é que um reator químico em que as reações químicas têm origem biológica.

Fonte: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ
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Biodigestores para produção de gás ou mesmo para geração de energia elétrica, não são novidades.

Esse tipo de tecnologia que aproveita resíduos orgânicos sempre foi muito utilizado em propriedades rurais , e isso já por décadas, talvez séculos.

Com a expansão das redes de distribuição de energia elétrica e também programas de eletrificação rural, os biodigestores ficaram meio que fora de moda, ali em um canto, quase sem visibilidade. Dizia-se que com a expansão das redes energia elétrica , os biodigestores não teriam muita utilidade. No entanto, a partir de meados do século XX, a tomada de consciência ecológica e a necessidade de produção e utilização de energias renováveis e limpas, colocaram os biodigestores em cena como alternativas viáveis em um processo de transformação para uma economia sustentável.

Já por um bom tempo que os biodigestores deixaram de ser apenas uma opção da vida rural e passaram a ser utilizados em cidades, mesmo grandes centros urbanos, como uma importante tecnologia para a disposição e o tratamento do lixo, produção de gás de cozinha, gás para aquecedores para banho, gás para aquecimento residencial e ainda geração de energia elétrica com a queima do metano produzido, em grande escala ou em escala residencial.

No caso do artigo acima o biodigestor foi instalado em um condomínio residencial com 720 moradores, em centro urbano, aproveitando o lixo e produzindo gás para as residências.

Isto dito, não se pode aceitar que atualmente o lixo orgânico das cidades - pequenas, médias ou grandes - não seja utilizado em usinas para a produção do biogás. Talvez grandes lobbies impeçam que isso aconteça. Por outro lado, nada impede que residências e condomínios utilizem a tecnologia de biodigestores para produzir energia ou gás. Cabe lembrar que mesmo sendo uma tecnologia de fácil construção e aplicação, o leitor, caso deseje implantar a tecnologia, deve procurar a orientação de um profissional capacitado pois o conjunto envolve gás inflamável, tubulação, pressão, vedação, etc...

E por fim, o projeto acima do artigo, foi desenvolvido e aplicado por uma estudante da UNILA ( Universidade Federal de Integração Latino Americana ), criada pelos governos progressistas da América do Sul na década passada e que hoje, com o atraso avançando célere no continente sul americano, corre o risco de ser extinta, já que educação, conhecimento e desenvolvimento são coisas de comunistas.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Eppur si muove

Sanitarista detona estudo do CFM sobre o Mais Médicos: “Erros grosseiros levam a conclusões falsas; é cientificamente furado”21 de novembro de 2016 às 10h22



por Conceição Lemes

Saúde/Medicina é uma área do Jornalismo em que não dá para no dia seguinte simplesmente dizermos: “sinto muito, nós erramos”.

Em função de uma informação equivocada, podemos jogar o leitor numa roubada.

Levá-lo a adotar um tratamento que não funciona e lhe tirar a chance de cura, por exemplo.

Não dá para fazer Jornalismo em Saúde/Medicina na base do “eu acho” nem se fiar cegamente no dr. Google.

Há reportagens, artigos, de primeiríssima linha.

Mas há também de informes publicitários disfarçados de informação séria, passando por profissionais desatualizados a charlatães, vendendo soluções miraculosas.

Daí ser vital em toda reportagem de Saúde/Medicina eu, como jornalista, ouvir profissionais atualizados, competentes e éticos, para que a informação ao leitor seja baseada nas mais modernas evidências científicas.

Pois bem, a edição nº759 do Jornal Medicina, do Conselho Federal de Medicina (CFM), tem como uma das chamadas de capa: Estudo mostra que Mais Médicos não privilegia áreas vulneráveis.
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O artigo ocupa a página 5 inteira (na íntegra, ao final).
Algumas informações se destacam, a começar pelo título, subtítulo e intertítulo:
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No decorrer do texto, o jornal do CFM chega a outras conclusões. Uma delas é esta: (o negrito é nosso):
Segundo constatação do Conselho Federal de Medicina (CFM), que mapeou a localização dos mais de 17 mil bolsistas que atuavam até abril deste ano, 11.591 intercambistas, o equivalente a 68% do total, atuam fora dos locais mais carentes e mais vulneráveis.
Que o CFM é contra o Programa Mais Médicos, desde o seu início em 2013, não é novidade.
O ex-presidente Roberto Luiz d’Ávila (2010-2014) e o atual Carlos Vital Tavares Corrêa Lima (empossado em outubro de 2014) sempre fizeram críticas contundentes ao Mais Médicos.
A diferença é que, agora, neste artigo as críticas são baseadas num estudo feito pelo próprio CFM.
“Ao contrário do diz a matéria do CFM, os médicos do Mais Médicos estão, sim, atendendo às pessoas que mais precisam”, rechaça o médico sanitarista Hêider Pinto, coordenador do Programa no governo Dilma.
“O CFM usou métodos inadequados de análise, por isso chegou a conclusões falsas à luz da ciência”, afirma.
“Será que a vontade de criticar o Mais Médicos é tanta que cegou os editores a ponto de levar o CFM, uma entidade respeitada, a divulgar um estudo com erros grosseiros?, vai mais fundo o sanitarista.
Diante dessas divergências, esta repórter perguntou ao CFM:
1) Quem fez a pesquisa?
2) Pelo que eu noto a pesquisa trabalha com números absolutos. Por que não trabalha com proporções?
3) Em consequência, estudo considera os municípios de forma homogênea. É como se a cidade do Rio de Janeiro não tivesse a Rocinha, por exemplo. Por que os municípios foram considerados de forma homogênea?
A íntegra da resposta do CFM, via assessoria de imprensa, está abaixo. Atentem ao último parágrafo; o negrito é nosso.
A reportagem “70% não estão em áreas carentes”, publicada na edição nº 259 do Jornal Medicina, foi elaborada pela equipe de imprensa do Conselho Federal de Medicina (CFM), que considerou informações obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação junto ao Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde do Ministério da Saúde.
Informamos que as informações prestadas pelo Ministério não traziam o estabelecimento de atuação dos profissionais, motivo pelo qual não foram analisadas as alocações segundo bairro ou região administrativa dentro de um determinado município.
Vale ressaltar que a referida reportagem não tem caráter científico e teve como foco apenas dimensionar a distribuição geográfica dos 17.044 intercambistas do Programa Mais Médicos em atuação no País até abril de 2016.
Considerando que o CFM está falando para médicos e a medicina hoje é baseada em evidências, o mínimo que se poderia esperar que o tal estudo adotasse critérios científicos.
Em nenhum momento do texto foi dito que não era científico. Logo, supõe-se que fosse científico.
Em consequência, muitos médicos desavisados que leram o tal artigo devem ter arrumado mais um motivo para bater no Mais Médicos.
Só que, agora, com base num “estudo” com erros metodológicos.
Se fosse num jornal, revista ou site/blog para a população em geral, certamente choveriam críticas de médicos, detonando a falta de embasamento científico.
E eles estariam cobertos de razão. O fato de ser para público leigo não é habeas corpus para eu, Conceição Lemes, ou qualquer outro jornalista, fazer ou publicar estudo com conclusões meia-boca, sensacionalistas, apenas para destaque na mídia.
Numa publicação médica, fazer isso é um absurdo. Num veículo de um conselho de ética, simplesmente imperdoável.
“A análise do CFM comete dois erros relativamente primários em termos de pesquisa, que nem estudantes de Medicina cometeriam hoje em dia”, atenta Hêider Pinto. “Eles aprendem as noções básicas para fazer uma pesquisa geralmente no início do curso, na disciplina de iniciação científica.”
O primeiro erro é trabalhar com números absolutos em vez de proporções.
Tomemos este exemplo para facilitar a compreensão.
Município A: É pobre, tem 10 mil habitantes e recebeu 2 profissionais do Mais Médicos.
Município B: Tem 1 milhão de habitantes, melhores indicadores sociais e recebeu 20 médicos do Programa.
Qual dessas populações foi priorizada pelo Mais Médicos? A do município A ou do B?
Se você cravou Município B, porque em números absolutos recebeu maior quantidade de médicos, lamentamos informar: a sua resposta está errada.
A resposta certa é Município A.
– Como?! — alguns já questionaram. 
É preciso considerar o número de habitantes por médico.
Município A  recebeu 1 médico para cada 5 mil habitantes.
Já o Município B, 1 médico para cada 50 mil habitantes.
Ou seja:
1) Proporcionalmente o município pobre recebeu mais profissionais do Mais Médicos que o com melhores condições sociais.
2) A população mais pobre foi priorizada 10 vezes mais do que a do município mais rico.
3) Se o município mais pobre tivesse a mesma população que o mais rico teria de ter recebido 200 médicos em vez de 20, que é quanto o caso que demos como exemplo recebeu.
– Ah, mas as cidades mais populosas do Brasil receberam Mais Médicos em números totais do que os municípios menores…
Isso é verdade.
A razão é simples. As 200 maiores cidades do Brasil, por exemplo, concentram metade da população, ou seja, a mesma quantidade de habitantes que todos os outros 5.379 municípios.
“O segundo erro óbvio da pesquisa do CFM é considerar os municípios de forma homogênea”,  atenta Hêider Pinto.
A cidade do Rio de Janeiro é um ótimo exemplo para se verificar o equívoco.
A análise do CFM desconsidera que a média dos indicadores socioeconômicos do município esconde brutal diferença entre a situação da população da Zona Sul, a da Rocinha e da Zona Oeste, por exemplo.
Embora a média dos indicadores socioeconômicos da cidade do Rio de Janeiro seja alta para os padrões brasileiros, os da Zona Oeste e Rocinha estão muito abaixo da média do Brasil.
Se Rocinha e Zona Oeste fossem cidades, seriam municípios muito pobres.
Assim, considerar a cidade do Rio de Janeiro como homogênea e, portanto, com adequada quantidade de médicos e bons indicadores de saúde, leva à conclusão equivocada de que a Rocinha e a Zona Oeste têm também bons indicadores de saúde, médicos sobrando e, portanto, não precisam do Mais Médicos.
–  Se for aplicada corretamente a proporção, qual seria o resultado correto se forem usados os mesmos números adotados pelo CFM ? – alguns avançarão. 
Segundo o IBGE, a população estimada do Brasil para hoje, 20 de novembro de 2016,  é de 206,7 milhões de habitantes e o Programa Mais Médicos tem cerca de 18.200 médicos.
Se considerarmos o país como um todo, teremos um médico do Mais Médicos para  cada 11 mil habitantes.
Nas capitais e regiões metropolitanas, essa proporção é de um médico do Mais Médicos para 17 mil habitantes.
Já nos municípios com mais de 20% da população em extrema pobreza é de um médico do Mais Médicos para 6 mil habitantes.
Ou seja, enquanto para quem mora numa capital há um médico do Mais Médicos  para cada 17 mil habitantes, em uma cidade pobre há três médicos para essas mesmas 17 mil pessoas.
O mesmo  acontece quando avaliamos o Brasil por região.
Se no Sudeste há um médico do Programa  para cada 17 mil habitantes, no Nordeste há um médico para cada 8 mil.
Ou seja, a população do Nordeste tem proporcionalmente o dobro de médicos do Programa que a do Sudeste.
É por isso que, mesmo o Sudeste tendo 80 milhões de habitantes e o Nordeste 54 milhões, o Nordeste, em números absolutos, tem mais médicos do Mais Médicos do que o Sudeste.
O doutor Hêider pergunta: Você acharia correto pegar, por exemplo, os indicadores econômicos de Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Manaus e Porto Alegre, e, ao constatar que estão muito acima da média nacional, concluir que as populações dessas cidades seriam as que menos precisam de médicos?
Se você respondeu sim, este é outro erro.
“É claro que os municípios mais pobres têm proporcionalmente mais gente que precisa de médicos”, ele esclarece. “Por isso, o Programa Mais Médicos garante três vezes mais profissionais nessas localidades.”
Mas isso não significa que o Programa devesse desprezar comunidades inteiras nessas cidades com baixos indicadores sociais e que não contam com atendimento médico.
Em português claro: nos bairros mais ricos do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Manaus e Porto Alegre já há médicos brasileiros atuando muito antes do Mais Médicos.  E eles realmente não precisam do Mais Médicos.
Porém, há nas periferias mais pobres dessas mesmas cidades uma imensa população que ficava sem atendimento.
Mas, com o Mais Médicos essa população até então desassistida  passou também a ter direito concreto ao atendimento básico de saúde.
“Por tudo isso, me espanta uma instituição respeitada como o CFM publicar uma pesquisa com erros tão primários como esses”,  volta à carga o sanitarista Hêider Pinto. “É cientificamente furada.”
Considerando que os resultados do “estudo” não representam a verdade em termos científicos, estamos diante conclusões enganosas, para dizer o mínimo.
Alguns médicos mais rigorosos, desconhecendo a origem, talvez até carimbassem o “estudo” de “fajuto”, “ fraude”.
E, agora, CFM?
Sinceramente, eu, Conceição Lemes, como jornalista e cidadã,  acho inconcebível fazer proselitismo político em cima de um estudo mentiroso e de uma questão de saúde pública tão crucial a muitos milhões de brasileiros. Ultrapassa a crítica. Fere a ética humana. Chega a ser criminoso.
cfm-018cfm-019











Fonte: VIOMUNDO
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O estudo foi elaborado pelo Conselho Federal de Medicina - CFM - órgão máximo de regulação das práticas médicas no país.

De acordo com a análise apresentada, o estudo seria uma fraude, com o intuito já conhecido de desmoralizar e até mesmo inviabilizar o Programa Mais Médicos.

Se o leitor ficou surpreso pelo fato de um órgão de quem se espera a máxima retidão cometer uma fraude tida como grosseira, pois saiba que fraudes e manipulações do tipo são frequentes, isso em todas as áreas do conhecimento.

Para preservar interesses, teses científicas são elaboradas em prol de tais interesses, por profissionais e mesmo científicos contratados a peso de ouro.

O que dizer sobre as tentativas, ainda hoje em dia, em negar o aquecimento global, apenas para citar a mais conhecida das campanhas fraudulentas comandada por cientistas e entidades da ciência. Recordo, e acredito que o leitor se puxar pela memória também irá recordar, que quase semanalmente o jornal da band, da TV Bandeirantes, apresentava opinião de um Físico, com pós doutorado em Física, que negava com veemência o aquecimento global, utilizando-se para isso de estudos científicos, assim como os estudos apresentados pelo CFM.

Sempre que programas de governo mexam com privilégios de classe, sempre que novas tecnologias possam quebrar paradigmas ( o relógio de quartzo e o relógio de engrenagens ), sempre que uma descoberta científica proporcione poder para o povo, o sistema dominante, mesmo reconhecendo o valor de tais estudos e inovações, de tudo fará para adiar ao máximo sua aceitação e aplicação.

No entanto, mesmo assim ela gira.

Mentiras, disfarces e um faz de conta sem fim


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Execuções na cidade de Deus no dia da consciência negra é roteiro mal escrito.
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Essa é a capa do tablóide Meia Hora, de hoje 21.11.16, um jornal popular aqui do Rio de Janeiro.

O Rio Chora, é a manchete do jornal em referência a queda de um helicóptero da Polícia Militar em que morreram quatro policiais. Também sobre os sete corpos de moradores que foram encontrados no dia seguinte a operação que teve a queda da aeronave.

Até o momento tudo leva a crer que o helicóptero caiu devido a alguma falha mecânica na aeronave, já que os corpos dos policiais mortos não foram encontradas marcas de tiro, o mesmo , até o momento das investigações, com a fuselagem do helicóptero.

Isso significa que a situação financeira caótica do Estado do Rio de Janeiro pode ter contribuído para uma suposta manutenção inadequada da aeronave. A esse respeito, o PAPIRO se manifestou
através do artigo Estado de Exceção e Barbárie em 04.11.16. Abaixo um excerto do referido artigo:


.. A título de exemplo, na cidade do Rio de Janeiro a Polícia Civil tem apenas três helicópteros para combate ao crime. No momento, e já há algum tempo, dois estão fora de operação e mesmo nas delegacias da cidade falta até mesmo papel para registrar ocorrências. A Polícia faz uma campanha para receber doações. Do outro lado, quem não é criminoso é perseguido, detido e morto, pelas forças de segurança que deveriam proporcionar segurança à população...


Na ocasião o PAPIRO chamava a atenção para a precariedade da Polícia Civil. No mesmo dia, o Comandante da Polícia Militar , em público, declarou que a crise do Estado não iria afetar os equipamentos da Corporação. Ao que parece, afetou.
No dia após a queda da aeronave em que os quatro militares morreram, surgem sete corpos, no mesmo local da operação do dia anterior, de supostos criminosos envolvidos com o tráfico de drogas. Leia um tweet postado em CARTA MAIOR:
Murilo Cleto
✔ @MuriloCleto


Um helicóptero da PM cai por falta de manutenção e o BOPE mata e desova 7 na Cidade de Deus achando que ele foi derrubado por traficantes



A notícia acima é do jornal ESTADO DE SP, de hoje, 21.11.16.

Que Polícia é essa, deve estar se perguntando o leitor.

Certamente, depois de se perguntar sobre a Polícia, o leitor deve estar se perguntando que mídia é essa, que ao colocar o foco na dor de mais uma tragédia, omite, manipula e disfarça a verdadeira realidade do combate as drogas na cidade.

Morreram policias e traficantes, em um passado, no ano passado, no mês passado, ontem, hoje, amanhã e no futuro.

No entanto o narcotráfico e o comércio das drogas continua, firme e forte, movimentando bilhões de reais para a alegria das instituições financeiras pelo mundo. Morreram traficantes e policiais, mas amanhã teremos, imediatamente, novos traficantes e novos policiais nos lugares daqueles que morreram, e que em breve também morrerão para dar lugar a novos...

Enquanto policiais, muitos dedicados e corretos, lutam em uma guerra que só termina quando eles, os policiais, morrem, a população exposta aos conflitos por décadas não se beneficia em nada com essa política de combate as drogas, e ainda chora a dor de pessoas , por vezes tratadas como bandidos, que são mortas em conflitos,ou acidentalmente por conta dos conflitos.

Nesse conflito de enxuga gelo, a velha mídia disfarça a realidade, na medida que reproduz, diariamente, as cenas dos conflitos como sendo algo normal, corriqueiro, do dia-a-dia, parte da vida do cidadão carioca. Não, isso não é parte da vida do cidadão, não é tela quente ou temperatura máxima. É uma política ineficaz de combate as drogas e ao crime, que apenas beneficia o narcotráfico e as instituições financeiras, com o agravante de ser apresentada, talvez propositalmente, de forma superficial pela velha mídia.

Some-se a tudo o que foi dito, o fato de o Estado não ter , ou dizer que não tem, recursos financeiros suficientes para o bom e correto funcionamento das instituições. Se a guerra já é inócua por décadas, com esse novo cenário de penúria do Estado o resultado é o caos e a barbárie.

Em meio a esse caos, a velha mídia que deveria esclarecer a população e mediar um debate equilibrado sobre a questão das drogas vive em um mundo de faz de conta, a ponto de ontem no programa de Regina Casé, Angélica, esposa de Luciano Huck, ao lado do mesmo no programa de Casé , afirmar que o marido peida muito.

De fato, o odor midiático está insuportável.

sábado, 19 de novembro de 2016

Planeta em perigo

Para Chomsky, republicanos são os mais perigosos da história dos EUA

O Partido Republicano se tornou a organização mais perigosa da história por sua negação da crise climática e por sua postura com relação às armas nucleares

Do diário La Jornada, do México

“O Partido Republicano se tornou a organização mais perigosa da história da humanidade, por sua negação da crise climática e por sua postura com relação às armas nucleares”. A afirmação é do filósofo e linguista estadunidense Noam Chomsky.

Em entrevista publicada esta semana pela revista digital TruthOut, Chomsky recordou que o leito do último 8 de novembro nos Estados Unidos não produziram somente um novo presidente eleito (Donald Trump) como também uma redefinição do Congresso e da Suprema Corte.

“O resultado entrega o controle total do governo, do Executivo, do Congresso e da Suprema Corte nas mãos do Partido Republicano, que é se tornou a organização mais perigosa da história da humanidade”, comentou o linguista e crítico social.

Chomsky precisou que esse partido está dedicado a “apressar o mais rapidamente possível a destruição da vida humana organizada. Não há precedente histórico para essa posição”.

O acadêmico recordou que Trump defende que o país aumente rapidamente seu consumo de combustíveis fósseis, incluindo o carvão, além de desmantelar as regulações ambientais e retirar a ajuda a países em desenvolvimento que trabalhem na criação de energia sustentável.

Como candidato, Trump expressou que a crise climática era “uma fraude” criado pela China, e prometeu, em diversos foros, reativar a indústria do carvão nos Estados Unidos.

Neste sentido, Chomsky assegurou que Trump já está tomando os passos necessários para acabar com a Agência de Proteção Ambiental (EPA), ao adiantar que seu diretor será Myron Ebell, um “notório e orgulhoso” negador das mudanças climáticas.

Em outro âmbito, o principal assessor de Trump para temas energéticos é o multimilionário Harold Hamm, que anunciou suas expectativas de que o novo governo elimine regulações e implemente cortes tributários para o setor energético, que reavivem a produção de hidrocarburetos.

Por isso, Chomsky lembrou que as ações das empresas do setor energético se recuperaram notavelmente seus valores de mercado desde a eleição de Trump, em especial aquelas vinculadas ao carvão.

“É difícil encontrar palavras para descrever o fato de que os humanos estão enfrentando a pergunta mais importante da sua história: se a vida humana organizada sobreviverá tal como a conhecemos, quando a resposta dada pelos que têm o poder é acelerar a corrida rumo ao desastre”, lamentou Chomsky.

O acadêmico sustentou “observações similares” podem ser feitas com respeito a outros dos grandes temas vinculados à sobrevivência humana, como a ameaça de aniquilação nuclear, que vem estando presente no debate mundial há pelo menos 70 anos.

“Não é menos difícil encontrar palavras para descrever o surpreendente fato de que, em meio a uma massiva e extravagante cobertura eleitoral, nenhum desses temas recebeu mais que algumas leves menções. Eu não consigo encontrar as palavras adequadas para isso”, insistiu Chomsky.

A ONU (Organização das Nações Unidas) expressou que a crise climática é provavelmente a maior ameaça que a humanidade enfrenta. Um informe da entidade publicado em outubro passado diz que nos últimos vinte anos cerca de 4,2 bilhões de pessoas foram afetadas por desastres relacionados ao clima no mundo.
 Tradução: Victor Farinelli
Fonte: CARTA MAIOR
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