sábado, 8 de outubro de 2016

Lagoa de espuma



Lagoa Rodrigo de Freitas, área nobre da cidade do Rio de Janeiro.

Na manhã de ontem amanheceu com trechos cobertos de uma espuma branca, comum no Rio Tietê em São Paulo.

Isso aconteceu menos de dois meses depois das Olimpíadas, que no local recebeu as competições de remo e canoagem.

Para alguns a espuma é poluição da pesada, já para outros é fruto de proliferação de um tipo de alga.

No entorno da Lagoa, o metro quadrado está entre os mais caros da cidade.

Além da espuma, a Lagoa também produz mortandade de peixes, que por vezes provoca um odor insuportável na região.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

A chegada da triste e obscura Democracia Autoritária

EUA pagaram mais de US$ 500 milhões para produzir vídeos falsos da al-Qaeda. 



Fonte: JornalOGlobo ‏@JornalOGlobo
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O Golpe nasceu em Washington

A Rússia sabe

publicado 06/10/2016


Via Sputnik:

Senador russo: mudança de poder no Brasil não foi realizada sem intervenção externa

A mudança de poder no Brasil não pode ter passado sem intervenção externa, uma das causas foi a política soberana e independente que o país estava realizando nos últimos anos, considera o presidente do Comitê Internacional do Conselho da Federação, Konstantin Kosachev.

Durante um encontro com jovens representantes de círculos político-sociais e mídia dos países da Améãorica Latina e Espanha, realizada hoje (6) em Moscou, um dos representantes do Brasil expressou a opinião que a destituição de Dilma Rousseff do cargo de presidente poderia ter sido realizada com participação dos EUA, que estão interessados em receber recursos energéticos do Brasil.

"Estou pronto a compartilhar suas avaliações de que a mudança de poder no Brasil não podia ser realizada sem uma intervenção externa", disse Kosachev. Segundo ele, uma das causas foi a política soberana e independente que o país estava realizando nos últimos anos.

Ele sublinhou que ultimamente a Rússia avançou muito na cooperação bilateral com o Brasil, inclusive no quadro do BRICS.

Em 31 de agosto, o Senado do Brasil votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Em resultado de uma votação em separado, foi deliberado que ela não será impedida de ocupar cargos governamentais.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Vídeos e áudios falsos. Isso é o EUA.

No caso do golpe, parece claro que os golpistas no Brasil cumprem ordens. É a turma do 'Sim Senhor' lá do início da ditadura militar no Brasil, lembra ?

O golpe é um processo, e o 'Sim Senhor ' chegou como um rojão pelo país.

Para se proteger da turma do rojão só pedindo auxílio ao ladrão, como na canção do Julinho da Adelaide.

Nuvens negras no céu da terra do cruzeiro.

Como já descrito por outros blogues, hoje, o golpe entra na fase de corte. Entrega do pré-sal, destruição dos direitos trabalhistas, sufoco nas novas regras para aposentadoria, destruição em massa dos velhinhos aposentados e pensionistas e, por fim, mas sem esgotar os cortes, a cabeça de Lula para que seja exposta em praça pública.

A dinâmica de tais ações golpistas no Brasil tem uma escandalosa semelhança com as práticas vigentes nos EUA, onde o conceito de Justiça dá lugar ao de Vingança sempre que por lá se deseja punir adversários mesmo que tais adversários não sejam criminosos, mas tenham cometido o "crime" de impor algum tipo de derrota ao governo daquele país. Com isso, o Brasil entra atualmente na fase de implementação da Democracia Autoritária, ou Ditadura Democrática, como estamos assistindo nos dias atuais.

O operário Lula e o Brasil respeitado em todo o mundo e ainda ensaiando trilhar caminhos soberanos, foi assimilado pelo país da obesidade mórbida como uma humilhação, uma afronta, uma derrota vergonhosa que deveria ser vingada no momento adequado.

Caso Lula não peça asilo em outro país, será preso, pois a Vingança determina a criação de provas que através da Democracia Autoritária vigente justificam "claramente" a prisão.

Afinal foram gastos 500 milhões de dólares para produzir em determinado momento para determinados fins, videos falsos sobre a al-Qaeda, isso segundo notícia publicada hoje em um arauto do golpe, o jornal O Globo.

Depois de Lula, preso ou exilado, o rojão se voltará para fazer o mesmo com pessoas e sites formadoras de opinião que se manifestem contrários a Democracia Autoritária. Além disso, o bunker midiático golpista, continuará, como tem feito, a incitar uma parcela da sociedade para agir com cada vez com mais violência, contra pessoas e grupos com opiniões contrárias ao regime da Democracia Autoritária. Na Democracia Autoritária, a repressão contra pessoas de opiniões contrárias ao regime, é feita por parcela da sociedade civil, do gentio, que cumpre a função de centurião do regime, reprimindo os contrários em todos os ambientes e situações do dia-a-dia das pessoas.

Por outro lado, rebeldes de grande visibilidade serão convocados ao silêncio, que caso não cumpram, terão o mesmo destino de Lula, a prisão ou o exílio.

Os sinais estão por aí, e são inequívocos, como a mensagem  de TIJOLAÇO  sobre  Folha de SP, e o ame-o ou deixe-o:


O fascismo voltou pra ficar. 
“Brasil, ame-o ou deixe-o”

POR FERNANDO BRITO · 07/10/2016
Fonte: TIJOLAÇO

Na Democracia Autoritária a opinião é crime, e sendo uma opinião contrária ao regime também significa que o autor não ama o país.

pessoa 1 - ele chegou hoje pela manhã  no trabalho, como sempre 
                  no mesmo horário, e não falou 'bom dia' pra mim, como
                  sempre faz todos os dias com um sorriso e em voz alta, 
                  logo concluo que ele não gosta mais de mim e vai me
                  demitir.
pessoa 2 -  ele não deu bom dia porque estava  afônico, sem voz

Ou seja, criticar o regime da Democracia Autoritária, não significa falta de amor pelo país, pode ser até o contrário.

Por outro lado, entregar de bandeja bilionárias e gigantescas reservas de recursos naturais do país à empresas estrangeiras, pode significar um total desprezo com a nação, uma vez que tais recursos podem ser empregados como um motor de um projeto desenvolvimentista, que beneficiaria milhões de desgraçados brasileiros.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Resistência

Sopro de inspiração

6 DE OUTUBRO DE 2016

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Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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Pedra do Sal, no Rio, é palco de uma roda de samba marcada pela resistência
06/10/2016 13h34
Anderson Baltar
do BOL, no Rio de Janeir

 Imagem: Diego Mendes/BOL

Roda de samba da Pedra do Sal reúne todas as tribos em local histórico

O grupo busca valorizar a essência do samba, por isso, as vozes não são microfonadas, apenas os instrumentos de cordas. "A intenção é trazer os cantos guturais dos tempos da escravidão. O samba sai puro, sem qualquer tipo de maquiagem", conta Pimentel.

Em meio à revitalizada região portuária do Rio de Janeiro, a poucos passos da Praça Mauá e do Boulevard Olímpico – menina dos olhos da cidade em tempos olímpicos, encontra-se uma verdadeira joia da cultura popular carioca: a Pedra do Sal. Local simbólico para a comunidade afro-brasileira que ocupou o Rio de Janeiro desde o século 17, a pedra tem esse nome por conta de ter sido um atracadouro para o comércio de sal nos tempos coloniais. Muitos anos depois, o espaço é o porto seguro para um intenso trabalho de preservação do samba e sua ancestralidade.

"Estamos aqui para lutar pela essência do samba. É uma luta política, ideológica e pedagógica, no sentido de que marcamos terreno e procuramos difundir essa tradição para as novas gerações", explica o percussionista Walmir Pimentel, um dos líderes do movimento e porta-voz da Roda de Samba da Pedra do Sal, que há dez anos ocupa o histórico endereço todas as segundas-feiras a partir das 19h. Montada em meio ao larguinho ao final da rua Argemiro Bulcão, a roda tem uma característica que a distingue de todas as outras: as vozes não são microfonadas, apenas os instrumentos de cordas. "A intenção é trazer os cantos guturais dos tempos da escravidão. O samba sai puro, sem qualquer tipo de maquiagem", afirma Pimentel.

A data da roda não foi escolhida por acaso. Segunda-feira é um dia com uma simbologia muito forte para os cultos de matrizes africanas. Na umbanda, é dia de Preto Velho. No candomblé, saúdam-se Omolu e Exu. Através dos batuques mais ancestrais, as entidades são louvadas e o local serve de ponto de encontro de sambistas, que geralmente nesse dia folgam de seus compromissos nas casas de show. O grupo, atualmente, é formado por Walmir Pimentel (percussão), Wando Azevedo (surdo), Paulo Cesar Correia (percussão), Peterson Vieira (percussão), Rogério Família (cavaco), Juninho Travassos (cavaco) e Juninho Silva (violão).

Samba para todos

Num cenário informal, os músicos se posicionam no meio do largo, em frente à Bodega do Sal, bar que teve a iniciativa de organizar o evento e até hoje fornece toda a logística. André Peterson, proprietário da Bodega, é testemunha ocular do crescimento da importância cultural da Pedra do Sal. Morador do local desde a infância, ajudava a mãe, Irene, a administrar o Alho Poró, um pequeno restaurante vizinho. Com a compra do bar, a roda, que já acontecia, ganhou mais destaque – muito antes do surgimento do projeto Porto Maravilha, que revitalizou toda a região portuária carioca. "O sucesso daqui foi imenso e começou a atrair muita gente. Tanto que, há sete anos, criamos outra roda, que acontece às sextas", conta Peterson.

Diego Mendes/BOL

Sentadas na Pedra do Sal, a paranaense Amanda (esq.) e a norte-americana Loren se divertem no intervalo da roda

Os dois eventos têm públicos diferentes. A roda de sexta-feira é mais frequentada pelo pessoal que sai do trabalho no Centro da Cidade e procura dar uma relaxada.

É o Samba de Lei, comandado pelo músico Wagninho e que já gerou importantes frutos para a nova geração de bambas cariocas. Todas as segundas-feiras, em paralelo à roda, ele oferece oficinas de percussão para mulheres no andar superior da Bodega. Desse trabalho surgiu o grupo Moça Prosa, que começa a conquistar uma legião de adeptos no circuito do samba carioca.

Já a roda de segunda-feira tem um perfil bastante eclético. Pela Pedra do Sal circula desde uma quantidade expressiva de universitários a turistas de todas as partes do Brasil e do mundo. Várias barracas são montadas no entorno e vendem bebidas e iguarias típicas de quem está acostumado a seguir os batuques pela cidade. O povo da roda tem suas próprias barracas e o proprietário da Bodega não esconde sua preocupação com todo o comércio do entorno. "Prejudica um pouco nas vendas, não nego. Mas nem por isso vamos deixar de fazer o samba acontecer", assinala Peterson.

Sentadas na pedra durante o intervalo dos músicos, a paranaense Amanda Viegas e a norte-americana Loren Lorenzo diziam estar encantadas com o ambiente. A brasileira o conheceu no ano passado, quando fez um trabalho temporário no Rio de Janeiro. Ao receber a amiga californiana de férias na cidade, fez questão de levá-la à Pedra do Sal em sua primeira saída noturna. "Eu adoro samba e me apaixonei por aqui desde a primeira vez que vim. Aqui o samba flui com toda espontaneidade, bem diferente do que vemos nas casas de shows", explica Amanda, que é fã de Arlindo Cruz e Maria Rita. Sua amiga, que vivia a primeira experiência com o samba, declarou-se completamente emocionada com o que presenciava. "Nunca tinha ouvido samba nos Estados Unidos e estou enfeitiçada. Essa música fala direto com a nossa alma", derreteu-se Loren.

Símbolo de resistência

Emoção e ancestralidade. Essa é a marca da roda da Pedra do Sal, que, se depender de seus idealizadores, nunca irá se perder, apesar da Zona Portuária carioca estar na moda. Walmir se queixa do comportamento de muitos frequentadores eventuais, que insistem em conversar perto da roda e reclamar da falta de microfones. "A gente tenta conscientizar e explicar que esse é o conceito, que nós nos sentimos bem assim. Mas eu fico extremamente chateado com esse tipo de postura. Na Olimpíada, tivemos alguns problemas, mas nós não vamos deixar de ser um ponto de resistência", enfatiza.

Diego Mendes/BOL

Sem microfone e cercados pelo público, músicos fazem "samba puro"

A resistência se manifesta também no repertório. A intenção dos músicos é fugir completamente do chamado "Top 10" das paradas para tocar canções menos badaladas. "Gostamos de trazer para o público músicas pouco conhecidas, mas que são verdadeiras joias. Não tocamos só o lado B, C ou D de Cartola, mas também de compositores menos reconhecidos, como Baiaco, Brancura ou Wilson Batista", explica Walmir. O samba-enredo também não é esquecido, porém dentro dessa mesma dinâmica. Quando a reportagem do BOL esteve no local, o grupo tocou, dentre outros, sambas pouco lembrados de escolas que estão nos grupos de Acesso, como Caprichosos de Pilares e Tupy de Braz de Pina.

Mesmo sendo diferente do habitual na maioria das rodas, a qualidade do repertório sobrepõe-se e conquista quem está em volta da roda. Os movimentos, que eram tímidos no começo, se intensificam. Por volta das 22h, o local está completamente tomado de gente, que se une em torno dos músicos e não esmorece nem com a chuva fina que insiste em cair. Bem colado à roda, o autônomo Vinicius Quintella canta todas as músicas e bate na palma da mão no ritmo da canção.

"Estou aqui todas as segundas-feiras, não perco por nada. E não é só o samba que me traz aqui. O lugar é fantástico, exala ancestralidade. A energia é única. Além do mais, vemos gente de todos os tipos por aqui. É uma mistura que demonstra exatamente o que é o Rio de Janeiro, onde todo mundo pode curtir junto, sem discriminação", afirma Vinicius, fã de Candeia, João Nogueira e Roberto Ribeiro.

É nesse ambiente, onde, no passado, as baianas faziam seus rituais religiosos e Hilário Jovino Ferreira fundou o rancho Reis de Ouro – o primeiro a sair no Carnaval, revolucionando a folia carioca -, que o samba resiste avesso aos modismos e sem fazer concessões. "O importante aqui é marcar posição. Quanto mais simples, mais nobre é o samba. Esperamos que as novas gerações sigam essas pegadas", finaliza Walmir Pimentel.

Roda de Samba da Pedra do Sal
Endereço: Rua Argemiro Bulcão - 1, Saúde (zona portuária), Rio de Janeiro (RJ)
Dia e horário: segundas-feiras, 19h
Entrada: gratuita

Fonte: BOL


Ele quer enganar a gente

Manifesto em favor do arco-íris

Querer tirar o vermelho do Brasil é querer tirar o Brasil do Brasil: palavra Brasil tem a mesma raiz de brasa. Tirar o vermelho é reduzi-lo a cinzas.
Flávio Aguiar

5 de outubro de 2016: o governo anuncia que quer tirar o Brasil do vermelho.

Não é bem assim. Porque este governo está transformando o Brasil num cheque sem fundo para os brasileiros, mas especial e sem limite para as multinacionais, as petroleiras, as financeiras.

Na verdade o que o governo quer é expulsar o vermelho do Brasil.

Não vai dar certo.

Pra começo de conversa, o governo teria de aprovar uma PEC reformando o arco-íris.

Ou proibindo de vez que o arco-íris apareça no Brasil. Mas aí ele teria de proibir também o nascente e o poente. E o planeta Marte.

O vermelho está em toda parte.

Está na camiseta do Internacional, do América, do Bangu, do Flamengo, do Remo, do São Paulo e de muitos outros times brasileiros. Não que os outros times não tenham direito a outras cores. Claro que têm. Porque o Brasil ainda é, apesar do novo governo, o Brasil de todas as cores. O Brasil do arco-íris, até do ultra-violeta e do infra-vermelho, do branco e do negro, tudo misturado.

O vermelho está em doze das bandeiras dos estados brasileiros. Até na do estado de São Paulo! E a do Espírito Santo tem uma faixa cor-de-rosa.

E ele está também nas bandeiras de inúmeros países: Portugal, França, Itália, Albânia, Croácia, Montenegro, Dinamarca, Noruega, Equador, Bolívia, México, Japão, Egito, Angola, África do Sul, Nova Zelândia… apenas para citar alguns. Até na bandeira dos Estados Unidos o vermelho aparece!

O vermelho está no rabanete e no tomate, e portanto está no molho bolonhesa e na pizza. Está em algumas das pimentas. Na fruta do café, na maçã, na romã, no morango, na framboesa, na rosa e no cravo, no hibisco e no gerânio, etc., etc., etc

O vermelho está na alma do churrasco…

O Brasil é vermelho. Querer tirar o vermelho do Brasil é querer tirar o Brasil do Brasil. Porque a palavra Brasil tem a mesma raiz de brasa, braseiro, brasear, esbraseado… Querer tirar o vermelho do Brasil é querer reduzir o Brasil a cinzas.

O vermelho está nas meias e nos paramentos dos cardeais. E também subiu à cabeça dos cardeais - os pássaros. E está na crista dos galos e das galinhas.

O vermelho é a cor exclusiva das esquerdas? Ora, ora, nos Estados Unidos os republicanos, que são normalmente mais reacionários do que os democratas, se identificam pela cor vermelha, e os democratas, que normalmente são menos reacionários do que os republicanos, pela cor azul.

O vermelho une a humanidade. Porque é a cor do sangue dos africanos, dos europeus, dos americanos, dos asiáticos, dos oceânicos, dos moradores do Ártico e dos visitantes da Antártida e também dos que moram na linha do Equador. É a cor do sangue de homens e mulheres, de crianças e idosos, de LGBTs e heterossexuais… Como se vê, o vermelho não tem preconceitos.

Se os glóbulos vermelhos parassem de se reproduzir, os seres humanos morreriam sufocados.

Acho que o governo se empolgou com sua foto, a inaugural. Aquele bando de homens de terno preto mas de alma apenas branca.

E agora está querendo tapar o Brasil arco-íris com a sua peneira.

Porque não dá para proibir apenas o vermelho.

Tem que destruir o arco-íris.

Por isto, defendamos o arco-íris. O nosso Brasil arco-íris e de tudo quanto é cor. E fica declarado que daqui por diante o 5 de outubro será o dia do arco-íris.

Fonte: CARTA MAIOR
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O governo do golpe lançou hoje essa tal campanha "vamos tirar o Brasil do vermelho"
Claramente com duplo sentido, em referência as esquerdas e com desdobramentos perigosos.
Assim como a "grávida" da foto, ele quer enganar a gente.
                      GOVERNO  TEMER                         Mulher com barriga falsa

Golpe Austroposeidon magnificus

Cientistas anunciam descoberta do maior dinossauro do Brasil, com 25 metros

Museu de Ciências da Terra/Divulgação
05/10/201613h09
Titanossauro Austroposeidon magnificus tinha 25 metros de comprimento

Fonte: BOL
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Não deixa de ser curioso, e também significativo, que no momento em que o Brasil do golpe acelera para o passado e no Rio de Janeiro a idade média ressurge, cientistas tenham descoberto o maior dinossauro no Brasil.

Os pequenos gigantes e o paraíso

Resende vence e avança à semifinal da Copa Rio
05/10/2016 20:21

Atual bicampeão da Copa Rio, o Resende carimbou, nesta quarta-feira (05/10), a classificação para a semifinal da edição 2016 da competição. Comandando as ações da partida desde o início, o Gigante do Vale venceu o Angra dos Reis por 2 a 0, gols de Robinho e Wandinho, no estádio do Trabalhador. Agora, o Resende está a quatro jogos do tricampeonato do torneio.

Feliz com o resultado, o técnico Toninho Andrade destacou a atuação da equipe e disse esperar uma partida complicada contra o Friburguense, adversário da semifinal:

"Foi uma vitória importante, com autoridade. A equipe fez um bom jogo. Criamos muitas chances de gol, e poderíamos ter feito até um placar mais elástico. Mas o mais importante foi a vitória. Teremos um confronto muito difícil contra o Friburguense, pela semifinal. Agora, temos que recuperar o time para o jogo de sábado. Vamos em busca de fazer uma boa partida e trazer uma vantagem para o jogo de volta, que vai ser em casa", disse o treinador.

O Gigante do Vale se classificou para a semifinal ao terminar na liderança do Grupo B, com 17 pontos, ficando a frente da Portuguesa pelo saldo de gols.
imgCapa















Fonte: FERJ
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Essa é a realidade da maioria de jogadores de futebol, profissionais, do Estado do Rio de Janeiro e mesmo do Brasil.

Equipes que não disputam competições nacionais, ou mesmo regionais, e que tem o campeonato estadual, que se encerra em abril/maio, como principal competição do ano.

Na foto, o jogo entre Resende e Angra dos Reis, times da primeira e segunda divisão de profissionais do Estado do Rio de Janeiro, respectivamente, em jogo da Copa Rio, competição criada e organizada pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro para manter os times em atividade durante todo o ano.

O jogo realizado no campo do Resende, na cidade de mesmo nome, na região do Vale do Paraíba.

O Gigante do Vale em campo, como é conhecido o time do Resende, e seu estádio, com o placar da década de 1950 e o apoio publicitário, fixo, dos 'Extintores Paraíso", em pintura no muro na lateral do campo.

Um paraíso inalcançável para a maioria dos times de futebol do Rio de Janeiro e do Brasil.

Em um momento em que se discute no Brasil a reformulação dos campeonatos estaduais com redução do número de equipes e do tempo de disputa, qual será o futuro de milhares de profissionais, trabalhadores, empregados em centenas de clubes por todo o Brasil ?

Que os campeonatos estaduais sofram redução no números de clubes participantes e no número de datas, parece ser o caminho correto. No entanto, se faz necessário que o calendário nacional tenha competições, nacionais ou mesmo regionais, que contemplem a maioria dos clubes de futebol do país, garantindo atividade para os clubes e para trabalhadores durante toda a temporada, ano após ano. A realidade do futebol brasileiro não está nos altos salários de alguns jogadores profissionais do futebol, todos, claro, badalados pela mídia. A maioria dos profissionais do futebol no Brasil, tem salários, quando pagos em dia, de até dois salários mínimos.

Dos pequenos clubes, ou clubes de menor investimento como a imprensa assim se refere para não chamá-los daquilo que de fato são, ou seja, pequenos, surgiram e surgem, ainda, grandes talentos do futebol brasileiro.

Reduzir e otimizar os campeonatos estaduais, e, ao mesmo tempo, estudar e viabilizar competições nacionais e/ou regionais para a maioria dos trabalhadores do futebol brasileiro de maneira que o paraíso seja ao menos um sonho para os pequenos, como o Gigante do Vale, por exemplo.

O Rio de Freixo como referência nacional

No Rio de Janeiro, é Freixo versus trevas

Por Bepe Damasco, em seu blog:

O Rio de Janeiro é uma cidade de inegável vocação cosmopolita e vanguardista. Tida e havida como uma espécie da caixa de ressonância do país na política, na cultura e nas artes, o Rio é plural e libertário por excelência, ditando costumes e comportamentos. Os cariocas e os visitantes sabem que o ar daqui está impregnado de liberdade.

Mas, todo esse patrimônio civilizatório está ameaçado pela candidatura do bispo da Igreja Universal, Marcelo Crivella, à prefeitura. Já imaginou o Rio ter um prefeito que considera o homossexualismo pecado e crime? Já pensou o Rio ter um prefeito que só consegue enxergar a questão das drogas através da lente da repressão e da porrada? Já pensou o Rio ter um prefeito cuja mente turvada por dogmas religiosos o leva a criminalizar o aborto, e não encará-lo como um direito das mulheres e uma questão de saúde pública?

Uma das maiores conquistas da humanidade, e que lhe custou milhões de vidas, foi a separação entre igreja e Estado. Pois, por mais que negue, Crivella na prefeitura significa contaminar o Estado laico com o vírus letal do fundamentalismo religioso. Não pode dar certo.

A dimensão religiosa de cada ser humano merece todo o respeito, bem como o merecem os que, como eu, não professam nenhum tipo de credo religioso. Exatamente por isso é extremamente nocivo para o regime democrático a mistura de política com religião.

Basta ver o estrago causado pelo ativismo político de figuras abjetas como Malafaia e Feliciano. Aliás, Malafaia já iniciou sua pregação das trevas em defesa de Crivella. Com ele, certamente marcharão os próceres da onda de ódio, preconceito e intolerância que vem alcançando setores crescentes da sociedade. Nesse ponto não cabe tergiversações: parcela significativa da população se aproxima de forma alarmante de valores totalitários e fascistas.

Barrar esse avanço obscurantista no Rio acaba sendo um dever da cidadania. Não se trata gostar ou não do candidato Marcelo Freixo, ou de comungar com as posições de seu partido, o PSOL. Neste momento, o buraco é bem mais embaixo. O resultado geral das eleições municipais é inequívoco quanto à vitória das forças do atraso e do golpe, antinacionais e antipopulares até a medula. O desafio dos democratas e progressistas cariocas é fazer do Rio, com a vitória de Freixo, um bunker de resistência ao retrocesso.

Freixo e seu partido se colocaram ao lado da democracia, na luta contra o golpe midiático-jurídico-parlamentar. Agora, com a ida ao segundo turno no Rio, têm uma oportunidade de ouro para deixar o sectarismo de lado, conquistando o apoio de todas as forças que acreditam numa cidade ainda mais humana, libertária e plural, onde as cartas não sejam dadas pela máfia do transporte e pela especulação imobiliária.

Fonte: Blog do Miro
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A eleição é municipal, mas por acontecer na cidade do Rio de Janeiro, a mensagem deve ser nacional. A cidade do Rio de Janeiro, em termos populacionais, é algo em torno de 1,5 Uruguai.

O PSol não pode se fechar e as esquerdas, centro esquerda e centro, sem exceções, devem ser unir em torno da candidatura da esperança, em um projeto ousado, vanguardista, diametralmente oposto ao adversário local e ao governo do golpe.

Fazer do Rio de Janeiro um projeto piloto para o país.

PS. Por que até o momento , alguns blogues e sites progressistas não se manifestaram, de forma afiada, sobre o segundo turno no Rio de Janeiro ?