quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Globo contra a verdade

A Globo é contra a inclusão ou foi só muleta para Temer? Veja a vaia…

POR FERNANDO BRITO · 08/09/2016


A atitude da Globo de não transmitir a bela festa de abertura das Paraolimpíadas não é só uma traição à luta das pessoas portadoras de deficiência que, dentro e fora do esporte, superam a discriminação e o preconceito de que são vítimas.

Também é um desrespeito à sua obrigação de concessionária de um serviço público, estabelecida na Constituição, de ter como princípio ter “finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas” e guardar “valores éticos e sociais da pessoa e da família”.

É tudo isso, mas não foi por isso que ela privou os brasileiros de assistirem, na TV aberta, a celebração da igualdade humana para além das diferenças.

Foi para “esconder” Michel Temer – mais do que ele próprio e a organização do evento o fizeram – das vaias e do coro de “Fora Temer” que, por três vezes, tomou conta do estádio do Maracanã.

Como se ainda fosse possível, na era da internet, que um monopólio de televisão faça as coisas “não existirem”, por não serem vistas.

Para que se sustente o discurso de que os protestos são “mini”, de 40, de 50 pessoas?

Não é apenas odioso que se faça isso com um evento que tem tantas características de humanidade, mostrando o que o desprezo à democracia é, essencialmente, um desrespeito à diversidade.

É inútil, porque apenas retarda a percepção da realidade como ela é: o Brasil estar sendo governado por um presidente clandestino, incapaz de encarar seu povo.

Um presidente que não se sustenta e que precisa das muletas da manipulação midiática para se manter de pé é um rato, perto daqueles homens e mulheres que desfilaram, ontem, mostrando que a superação depende de coragem, não da covardia.

Fonte: TIJOLAÇO
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Mídia Ninja ultrapassa o PiG!

Quá, quá, quá!
publicado 08/09/2016
print09091
Via Mídia Ninja:
Mídia NINJA ultrapassa Veja, Folha, Estadão e O Globo em engajamento no Facebook.
Uma semana após a consumação do golpe, a Mídia NINJA supera os principais veículos da imprensa corporativa brasileira na rede de Zuckerberg.

Fonte: CONVERSA AFIADA

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Mídia fascista



Fonte: BRASIL DE FATO
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Micão no G-20

Temer não tem nem nome no G19 

E Brazilian leader ele não é... Só se for para o Sérgio Machado

publicado 06/09/2016


No portal da CTB:
Lista de presença do G20 omite nome e cargo de Michel Temer

Nem o G20 reconheceu o cargo de presidente usurpado por Michel Temer com a consolidação do golpe na última semana. Em sua primeira participação no encontro do G20, que reúne as 20 maiores economias do mundo todos os anos, o presidente não-eleito foi o único líder que não teve o nome citado na lista de presença da reunião. Em vez de apresentar o nome de Michel Temer, a lista elencou "líder brasileiro".



Leia na íntegra a nota de apresentação dos líderes em português:

O 11º Encontro do G20 será sediado em Hangzhou, Zhejiang, em 4 e 5 de setembro. Os seguintes líderes dos países-membros do G20 irão comparecer ao encontro a convite do presidente Xi Jinping:

- Presidente Mauricio Macri, da Argentina; líder brasileiro; presidente François Hollande, da França; presidente Joko Widodo, da Indonésia; presidente Park Geun-hye, da ROK; presidente Enrique Pena Nieto, do México; presidente Vladimir Putin, da Rússia; presidente Jacob Zuma, da África do Sul; presidente Recep Tayyip Erdogan, da Turquia; presidente Barack Obama, dos EUA; primeiro-ministro Malcolm Turnbull, da Austrália; primeiro-ministro Justin Trudeau, do Canadá; chanceler Angela Merkel, da Alemanha; primeiro-ministro Narendra Modi, da Índia; primeiro-ministro Matteo Renzi, da Itália; primeiro-ministro Shinzo Abe, do Japão; primeira-ministra Theresa May, do Reino Unido; presidente Donald Tusk, do Conselho Europeu; presidente Jean-Claud Juncker, da Comissão Europeia; vice-primeiro-ministro da Arábia Saudita, príncipe Muhammad bin Salman Al Saud da Arábia Saudita; presidente Idriss Deby, de Chade; presidente Abdel Fatah al-Sesi, do Egito; presidente Nursultan Nazarbayev, do Casaquistão; presidente Bounnhang Vorachith, de Laos; presidente Macky Sall, de Senegal; primeiro-ministro Lee Hsien Loong, de Cingapura; primeiro-ministro Mariano Rajoy, da Espanha; primeiro-ministro Prayut Chan-ocha, da Tailândia; secretário-geral da ONU Ban Ki-moon; presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim; diretora do FMI, Christine Lagarde; diretor-geral do WTO, Roberto Azevedo; diretor-geral Guy Ryder, da Organização Internacional do Trabalho; presidente Mark Carney, do Financial Stability Board; a secretária-geral Angel Gurria, da OECD, etc..

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Talvez por não ser citado, Temer tenha comprado sapato novo.
Será que ele se trancou em algum lugar para chorar ?

A população brasileira quer diretas já para presidente

Para enfrentar ação articulada Alckmin-Temer, organizadores querem cordão de parlamentares, personalidades públicas e artistas

05 de setembro de 2016 às 21h10

por Luiz Carlos Azenha

A PM paulista agiu de forma deliberada para tocar terror e desencorajar participação nas próximas manifestações, concluiram hoje em São Paulo líderes de movimentos sociais, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) e o senador Lindberg Farias (PT-RJ).

Eles estavam presentes quando policiais dispararam sem motivo contra cerca de duas mil pessoas que ainda estavam na dispersão da marcha de domingo, no Largo da Batata, Pinheiros, zona Oeste de São Paulo.

As milhares de pessoas que participaram do ato — 100 mil, no cálculo dos organizadores — desceram tranquilamente a avenida Rebouças, sem incidentes.

A maioria era de mulheres e jovens. Quando encontravam os grupos de policiais que monitoravam a marcha, cantavam um de dois refrões: “ai que coincidência, não tem polícia, não tem violência” ou “vai acabar, não acabou, vai acabar a Polícia Militar”.

Segundo organizadores, 400 pessoas foram destacadas para evitar a ação imprópria de manifestantes, o “vandalismo” que vem sendo destacado pelo Grupo Globo, a central do golpe que construiu a narrativa para justificar a derrubada de Dilma Rousseff.

Uma análise das ações da PM paulista nos últimos dias demonstra que os soldados agem com sangue nos olhos.

Num episódio denunciado pela TV Record, o motorista de uma viatura da PM atropelou um manifestante com o intuito de prendê-lo. Usou o automóvel como arma.

Em outra cena, um policial atira gás de pimenta dentro de um bar em que pessoas apenas diziam que não pretendiam tirar “selfies”com PMs — não havia ali objetivo que não o de vingança — tarefa que não consta das atribuições de quem detém o monopólio da violência estatal.

Cenas que você pode ver acima, filmadas por Daniel Arroyo, mostram que a PM atirou bombas de gás inclusive no meio do trânsito. Se uma delas acertasse o interior de um automóvel poderia afogar o motorista ou passageiros — e se houvesse uma criança? Na estação de metrô da Faria Lima, onde a PM atirou bombas, uma imagem registra um bebê sendo conduzido às pressas para longe da fumaça.

O ex-ministro Roberto Amaral, atingido por uma bala de borracha no braço,registrou em seu blog:

Ao final, [o ato] começou a dispersar-se, pacificamente, repito, recebendo dos organizadores a recomendação de ‘evitar provocações’. Não adiantou, porque o projeto da PM era espancar (como forma canhestra de intimidação) respondendo a provocações ou não. Já distantes do centro da aglomeração, que, repito se dispersava, ordeira e pacificamente, estávamos, além de mim, os médicos Aitan e Helenita Sipahi, septuagenários como eu, o deputado Paulo Teixeira e o senador Lindbergh Farias, que dava uma entrevista. Foi quando nos vimos atingidos por uma onda de gás lacrimogênio e eu senti no braço esquerdo um forte impacto seguido de dor aguda. Havia sido atingido por um projetil de borracha. Já era muito difícil respirar, a garganta ardia, nossas vozes sumiam, os olhos lacrimejavam, a visão se tornara turva e, sem alternativas, corremos em busca de saída que era simplesmente sair do foco e procurar respirar. Fomos amparados por jovens populares que nos guiaram pelas ruas do bairro. Atrás de nós explodiam bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral e lá no fundo jatos d’água. O cenário me fez retornar aos anos de chumbo da ditadura militar. Assim se inaugura a ‘ditadura constitucional’ de Temer-Alkcmin. Nunca foi tão necessário resistir.

A juíza Kenarik Boujikian passou por experiência semelhante na manifestação anterior: teve um ferimento no supercílio, conforme registrou em texto publicado no Viomundo.

NÃO TEM LADO

O homem que comandou a repressão no Largo da Batata é o tenente-coronel Henrique Motta. O UOL registrou que, confrontado por um manifestante, ele afirmou que politicamente não tem lado. “Eu represento o Estado. Eu estou aqui para manter a lei e a ordem”.

Uma visita à página do oficial da PM no Facebook demonstra, no entanto, que ele compartilha de forma contínua posts antipetistas.

Um deles ironiza a estudante Deborah Fabri, da Universidade Federal do ABC, que teve o olho esquerdo perfurado na explosão de uma bomba. “Quem planta rabanete, colhe rabanete”, diz o post.

Motta também reproduziu opinião de jornalista segundo a qual a culpada pela perda parcial de visão de Deborah foi a presidente derrubada Dilma Rousseff.

Na ação da PM pode haver uma dose de acerto de contas contra aqueles enxergados como adversários ou inimigos políticos.

ARTICULAÇÃO


Para o deputado federal Paulo Teixeira e o senador Lindberg Farias, no entanto, a ação da PM domingo foi articulada com o governo federal.

O objetivo seria esvaziar as próximas manifestações. Como indício, o fato de que o hoje ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, foi secretário de Segurança Pública de Geraldo Alckmin.

Teixeira se referiu à prisão de 26 jovens pela PM antes do protesto da Paulista. Eles foram encaminhados ao DEIC, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais.

Um delegado do DEIC pretendia enquadrá-los por formação de quadrilha. “Qual foi o crime?”, perguntou Teixeira. “Não houve vítima”, acrescentou. O delegado disse que seria um “crime de mera conduta”.

Os presos ficaram mais de 8 horas sem acesso a advogados. Um deles denunciou que um PM tentou “plantar” uma barra de ferro como prova de que ele estaria disposto a cometer violência.

Na audiência de custódia, o juiz concordou com os advogados de defesa e determinou que todos fossem colocados em liberdade.

Além de denunciar a truculência policial à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA, o senador Lindberg disse que seria necessário provocar o Ministério Público Estadual de São Paulo, responsável pelo controle externo da polícia. Isso já foi feito pela Associação dos Juízes pela Democracia.

Para as próximas manifestações a intenção é de organizar cordões de isolamento formados por parlamentares, personalidades e artistas.

A Frente Brasil Popular e a Frente Brasil Sem Medo anunciaram quatro mobilizações ainda em setembro: dia 7, com concentração na praça Oswaldo Cruz e passeata pela Brigadeiro Luís Antonio; dia 8, concentração às 17 horas no Largo da Batata; dia 13, em Brasília, contra a redução de direitos do funcionalismo público; dia 22, das centrais sindicais contra as reformas trabalhista e previdenciária.

“Temer tem pavor da mobilização popular”, disse o senador Lindberg. Depois do que viu domingo em São Paulo, concluiu “podemos chegar a 200, 500 mil pessoas nas ruas”.

Fonte: VIOMUNDO
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Não se pode perder o foco.

Segundo pesquisa que foi realizada pelo Senado, e que foi abduzida pela grande mídia, 70% da população rejeitam Temer e 92% da população apoiam eleições diretas para presidente ainda este ano.

Diretas Já, este é o foco independente de partido político.

É notório que os golpistas sentiram o efeito das significativas manifestações de rua de domingo passado. Declarações de membros do governo golpista e de jornalistas da força tarefa do golpe demonstram preocupação com o avanço da resistência popular, ou , melhor dizendo, o avanço da Democracia.

Os conflitos durante as manifestações tem diferentes origens e motivações:

- grupos entram nas manifestações apenas para produzir violência e quebra-quebra;

- outros grupos são infiltrados nas manifestações pelo governo do golpe, também com o objetivo de gerar violência e consequente repressão policial.

Nos dois casos acima, o jornalismo do golpe atribui ao movimento Diretas Já a responsabilidade pela violência, o que não é verdade.

Aliás, produzir mentiras é o normal no jornalismo golpista, que agora, também, anda abduzindo pesquisas de opinião.

Ainda em relação aos conflitos durante as manifestações, deve-se destacar a violência pensada e aplicada pela Polícia, também com o objetivo de gerar mais violência, pânico e horror nas ruas.

As próximas manifestações certamente irão crescer em significado e no número de manifestantes.

A proposta de colocar cordões de isolamento formados por parlamentares, personalidades e artistas é interessante, desde que tais pessoas sejam de diferentes orientações políticas, de esquerda e de direita, e que tenham grande visibilidade na opinião pública por conta de suas posições políticas.

O desejo por eleições diretas já para presidente ultrapassa questões político-partidárias.
 
O foco, é sempre bom lembrar, está nas Diretas Já.

A repressão golpista continuará sentando o cacete, porém isso não irá afastar os manifestantes. Em pouco tempo, um mar de gente tomará as ruas das cidades em todo o pais pedindo eleições diretas para presidente e, claro, Fora Temer.

Temer não pode governar, não pode aplicar suas medidas de arrocho contra o povo. Temer não foi eleito, sua agenda de genocídio contra a maioria da população brasileira não foi escolhida nas urnas.

O foco é Diretas Já.

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O rio que desceu a Paulista já mudou o país

O noticiário borbulha de recuos e dúvidas 'da base' em relação à agenda de arrocho, vendida até domingo como 'salvação da lavoura'.

por: Saul Leblon


O que era verdade no Brasil até sábado, deixou de sê-lo a partir de domingo.

Um banho de rua a renovou a agenda da nação.

O levante de 100 mil pessoas contra o golpe desautorizou a soberba conservadora e sacudiu a letargia de setores progressistas.

Gigantesca no tamanho, ampla na pluralidade e democrática nas bandeiras, a mobilização que tomou conta de São Paulo depois de o governo ter tentado proibi-la, reafirmou a experiência social: nas encruzilhadas da história, os fatos caminham à frente das ideias.

Hoje, a ‘naturalização’ do golpe na mídia cedeu lugar à discussão de uma viabilidade difícil, vinculada ao êxito improvável de um leque de medidas antissociais postas em xeque pela rua.

O protesto mudou o país pautado pela mídia, reordenou fatos, naufragou versões, lavou a poeira da prostração, desmentiu a correlação de forças pró-golpe, inoculada pelo colunismo isento.

Da avenida icônica do capitalismo brasileiro, a correnteza percorreu cinco quilômetros até o estuário popular do Largo da Batata, na zona oeste da capital, onde o terror uniformizado do PSDB de São Paulo tentou substituir a política por porrada.

Perdeu duplamente, como polícia e como política.

A estética de uma tropa de ocupação esmagando o anseio democrático pacífico informa melhor sobre a natureza de quem governa do que o incansável jogral do poder e da mídia.

O chanceler Serra terá dificuldades crescentes na escalada que se prenuncia para convencer de que não é o punho de renda de uma usurpação violenta do poder.

A desmenti-lo emerge a força de novas narrativas que saíram da rua para redesenhar a percepção interna e internacional do país,

Quais?

Em primeiro lugar, a que desmentiu o divisor de águas mais geral, que dava o jogo como decidido.

Não está.

O golpe de mão de 61 senadores que se avocaram mudar o pacto da sociedade sem consulta-la não resolveu, antes agravou os conflitos da delicada transição de desenvolvimento vivida pelo Brasil.

Parte expressiva da sociedade recusa a tutela não solicitada.

Em segundo lugar, o caudal de domingo esfarelou a tese conservadora de que ‘apenas’ simpatizantes do PT e de Dilma não aceitariam ‘a solução constitucional’ cometida no dia 31 de agosto;

Definitivamente, é maior que isso.

A indignação que verteu para ruas e avenidas no domingo, drenou geografias sociais e políticas bem mais amplas: mais para máxi do que para o ‘míni’, do chanceler; mais para os cem mil, do que para os ‘40 vândalos’, do presidente usurpador.

O erro conservador não se limita ao cálculo das proporções.

A terceira revelação trazida pelas águas da história toca um ponto crucial.

A reportagem de Carta Maior tem chamado a atenção para ele, um fenômeno silencioso mas progressivo nas manifestações contra o impeachment: o afluxo de extratos de classe média mais estabelecidos e de meia idade para a rua.

Neste domingo, o que era silencioso ganhou voz e peso de um protagonista tão marcante quanto a presença da juventude e das forças populares que tomaram a Paulista.

E isso não é pouco.

Na verdade, é muito.

Significa que a régua de corte da rejeição à ruptura constitucional de 31 de agosto subiu as escadarias da pirâmide de renda e refletiu o teto de tolerância de um segmento formador da opinião pública.

Gente que ainda lê e assina jornais, por exemplo, vazou seu inconformismo para a rua, entre outras razões, talvez, porque os jornais que lê, assina ou assiste já não contemplam mais suas convicções democráticas.

Era preciso leva-las diretamente ao asfalto.

E eles deram o passo para além da hesitação do conforto e da cautela.

Há desdobramentos dentro disso e eles remetem ao passo seguinte da luta contra o golpe.

O rio da história que desaguou no Largo da Batata, sugestivamente, não defendia esse ou aquele partido, essa ou aquela liderança política.

Nos cinco quilômetros de percurso do planalto à várzea do Pinheiros, gentilmente assombrados pela cavalaria motorizada de Alckmin em arranques valquirianos, não se ouviu outra palavra de ordem, exceto uma causa.

A mais devastadora de todas à sobrevivência de um golpe de Estado: o clamor por eleições diretas.

Quarta novidade derivada dessa: a largueza desse jorro encorpa e dá pertinência histórica à proposta do ex-presidente Lula, apresentada dois dias antes da manifestação, na reunião do Diretório Nacional do PT.

Qual seja, opor ao golpe uma Frente Ampla à moda uruguaia, que comporta partidos, centrais, movimentos, personalidades, intelectuais, juristas e artistas de todos os matizes e colorações progressistas e democráticas da sociedade.

Entenda-se por isso que a maior liderança política do país e principal esteio do PT não reivindica a direção da resistência ao golpe. Propõe-se a participar dela em regime colegiado com outras forças credenciadas pela rua e pelo mandato da trajetória e da biografia.

Finalmente, mas não por último: a consolidação e a expansão desse escudo dificultará, sobremaneira, a promessa do golpe ao mercado de curar os desequilíbrios fiscais –a ‘gastança petista-- agravando desequilíbrios sociais e humanos que compõem a secular desigualdade brasileira.

O noticiário das últimas horas está cravejado de recuos, dúvidas e sinais de defecção ‘da base’ em relação à agenda de arrocho, vendida até domingo como a salvação da lavoura nacional.

A dissipação coloca Temer num corner entre a sobrevivência política da sua ‘base’ e a ganância imediatista do mercado.

Esse garrote tem um calendário apertado de ajuste das tarraxas.

A escória parlamentar que ‘legitimou’ o assalto ao poder em aliança com a mídia, o dinheiro e o judiciário é o flanco mais imediatamente exposto dos quatro.

Primeiro, nas eleições municipais de outubro próximo; e, em 2018, em um sortido cardápio de escrutínios para presidente, governadores, senadores e deputados.

Aceitará ir para a linha de frente do matadouro, decepar direitos e escalpelar conquistas, como exigem o PSDB e a mídia --que condicionam o apoio à entrega do serviço, e o mercado financeiro, que ameaça revogar o único lastro do governo, a ‘melhora’ das expectativas?

O rio que desceu a Paulista corroeu e continuará a erodir os barrancos dessas margens frágeis.

O conflito entre a rua e a agenda da qual o golpe é refém é inconciliável.

O governo-abutre não reserva qualquer espaço à principal tarefa do desenvolvimento, que é justamente civilizar o mercado pela universalização de direitos, como aspira a cidadania brasileira.

O que se preconiza é de uma violência inexcedível em regime democrático e muito provavelmente incompatível com ele.

Uma esmagadora engrenagem foi acionada para tomar de volta tudo aquilo que transgrediu os limites da democracia formal, e que o ciclo iniciado em 2003, com as limitações sabidas, exacerbou em um resgate social inconcluso, mas transgressivo para a tolerância secular da plutocracia.

Um paradigma de eficiência feito de desigualdade ascendente, incompatível com a Constituição Cidadã de 1988, é a panaceia vendida agora como fatalidade à nação.

O que se ameaça é regredir aquém do ciclo da redemocratização, que contestou a eficiência econômica construída à base de ditadura, tortura e censura.

Talvez tenha sido aí que se rompeu o limite do tolerável para a classe média não petista, crítica –e até muito crítica-- dos erros recentes do PT.

Mas que deixaria a condição de indiferença quando ficou claro que o legado da geração que –direta ou indiretamente-- devotou a juventude à luta contra a ditadura, atravessou a idade adulta na campanha das Diretas-já e não aceita viver em um país aquém das estacas fincadas ali, estava sendo triturado em nome de uma restauração tardia, anacrônica e globalmente contestada da agenda neoliberal dos anos 90.

Esse sentimento ecumênico dá à bandeira da Frente Ampla o requisito de um protagonista social que a conduza.

A semente que está na rua já venceu a prostração, a indiferença e o conforto das delegações e desabafos digitais.

Cada vez mais, cobrará coerência organizativa em todas as instâncias democráticas, a partir de agora.

A das eleições municipais, inclusive.

A inércia ainda suscita cenas como a do recente debate entre candidatos a prefeito de São Paulo, quando Erundina e Haddad realçaram mais as divergências – justas, respeitáveis-- do que a premente e delicada convergência que estão desafiados a ajudar a construir.

A inércia é compreensível.

Mas a ficha precisa cair.

A determinação central da vida brasileira mudou.

Passa da hora de o campo progressista superar sectarismos e prioridades corporativas para enxergar a floresta além da clareira particular de cada projeto secundário.

Forças incontroláveis buscam atrelar destino da nação a uma disjuntiva em que, para vencerem, a sociedade terá que ceder a cidadania, renegar o passado, renunciar ao futuro, divorciar-se da esperança.

Acontecerá se o escudo progressista piscar e se dividir.

O interregno neoliberal implantado pelo PSDB nos anos 90 foi um ensaio disso. Só possível dissimulado na catártica operação de guerra de um país unido contra a hiperinflação.

Nunca mais as urnas endossaram o lacto-purga da panaceia mercadista.

Derrotada em 2002, 2006, 2010 e 2014, a nova oportunidade só se apresentou agora – ainda assim para um golpe, a salvo das urnas.

Embala-a nada menos que a nitroglicerina acumulada pela sobreposição de um ciclo de desenvolvimento que se esgotou, associado a uma crise mundial capitalista, que se arrasta há oito anos.

O prazo de capacitação para uma alternativa democrática é exíguo.

Mas ganhou seu protagonista encorajador nas manifestações do último fim de semana.

A Frente Ampla é o ponto de fusão disso. Seu desafio agora é dar ao ‘rio de domingo’ a vazão transformadora que magnetize a repactuação do país e negocie a retomada do desenvolvimento justo, ansiado pela maioria da sociedade

Fonte: CARTA MAIOR


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A sexta extinção

A sexta extinção e o capitalismo global


Ritmo atual de eliminação de espécies na Terra só é comparável ao que liquidou dinossauros. Quais as causas da crise. Como ela se relaciona à privatização do Comum

Por Ashley Dawson | Tradução: Antonio Martins - 02/09/2016
O texto a seguir é a introdução de Extinction: A Radical History[“Extinção: uma história radical”]de Elizabeth Kolbert
160902-SextaExtinção2Sua face havia sido retalhada. Prostrado sobre a poeira rubra, para ser devorado pelos abutres, seu corpo permanecia intacto, exceto pela fenda obscena no lugar onde antes estavam seus magníficos dentes de dois metros. Satao era um dos chamados “dentuços”, um elefante africano com uma cepa genética rara, que produz dentes tão grandes que chegam a tocar o chão, o que os torna uma grande atração do Parque Nacional Tsavo East, no Quênia.
As belas presas também tornaram Satao particularmente valioso para os traficantes de marfim, que o atingiram com setas envenenadas, cavocaram sua face para chegar a seus dentes e abandonaram sua carcaça às moscas. A horrível morte de Satao, um dos maiores elefantes da África, é parte de uma onda violenta de caça clandestina que varre o continente. Em 2011, 25 mil elefantes africanos foram massacrados por seu marfim. Outros 45 mil foram mortos nos anos seguintes. Se o ritmo atual continuar, uma das duas espécies de elefantes africanos, o elefante das selvas, cujas populações declinaram em 60% desde 2002, terá desaparecido da África em uma década.
A imagem de Satao, estendido sem face na poeira, é chocante. Embora o elefante, enquanto espécie, provavelmente não esteja fadado à extinção (alguns indivíduos permanecerão livres em reservas e zoológicos), a dizimação de suas populações selvagens lembra-nos da onda maior de extinções, a sexta já testemunhada pelo planeta Há apenas algumas dezenas de milhares de anos, durante o Pleistoceno, a Terra abrigava uma imensa variedade de animais muito grandes e espetaculares. De mamutes peludos a tigres de dente de sabre e a animais menos conhecidos, mas igualmente exóticos, como preguiças gigantes e tatus do tamanho de carros, uma megafauna vagava livremente pelo mundo. Hoje, quase todos estes enormes animais estão extintos: mortos, a maior parte das evidências sugere, por seres humanos. À medida em que se espalhava pelo planeta, o Homo Sapiens dizimou populações da megafauna em todos os lugares onde se fixou. A humanidade, em essência, devorou os degraus imediatamente abaixo, na cadeia alimentar, ao varrer a biodiversidade. A África, nosso lar ancestral, é praticamente o único continente a reunir alguns remanescentes da biodiversidade pleistocênica. Na morte cruel de Satao e seus iguais, testemunhamos a destruição final da megafauna remanescentes, o jogo final de uma época de defaunação épica, ou massacre animal.
Mas não é apenas a megafauna carismática, como elefantes, rinocerontes, tigres e pandas que está sendo empurrada para a extinção. A humanidade vive em meio, e á a causa de dizimação maciça da biodiversidade global. De humildes invertebrados como besouros e borboletas a várias populações de vertebrados terrestres, como morcegos e pássaros, as espécies estão caminhando para a extinção em ritmo recorde. Por exemplo: desde 1500, 322 espécies de vertebrados terrestres desapareceram, e as populações das que não pereceram mostram uma redução de cerca de 25%, em todo o mundo. As populações de invertebrados estão igualmente ameaçadas. Os pesquisadores normalmente concordam que a atual taxa de extinção deve ser considerada catastrófica: ela ocorre numa velocidade entre mil e dez mil vezes maior que a verificada antes que o ser humano começasse a exercer pressão significativa sobre o ambiente. A Terra está perdendo cerca de cem espécies por dia. Além desta onda de extinções, que os biólogos consideram capaz de eliminar 50% das espécies animais e vegetais existentes, também está declinando de modo dramático a abundância de espécies em regiões específicas, o que ameça o funcionamento dos ecossistemas. Esta extinção em massa é, portanto, uma expressão – e causa – pouco percebida da crise ambiental contemporânea.
Embora a onde de extinção em massa seja global, a destruição de espécies está concentrada num pequeno número de núcleos geográficos. Isso deve-se ao fato da diversidade estar distribuída de maneira não uniforme. Em terra firme, as florestas tropicais são seu principal berçário. Embora cubram apenas 6% da superfície terrestre, seus habitats terrestres e aquáticos abrigam mais de metade das espécies conhecidas do planeta. Conforme explica E.O.Wilson, os trópicos são o principal abatedouro da extinção, suas grandes extensões verdejantes divididas em fragmentos que minguam rapidamente, suas espécies animais e vegetais lutando para se adaptar à destruição de habitats, às espécies invasivas, à penetração da agricultura e, cada vez mais, às mudanças climáticas provocadas pelo homem. Da grande Bacia Amazônica às florestas tropicais da África Central e Ocidental, às florestas da Indonésia, Malásia e outras partes do Sudeste Asiático, os seres humanos estão eliminando os lares de milhões de espécies. Ao fazê-lo, não estamos apenas condenando à extinção vasto número de espécies (a grande maioria das quais sequer foi identificada, ainda), mas também colocando em risco nossa própria presença no planeta.
A publicação de obras acessíveis de jornalismo científico, tais comoThe Sixth Extintion [“A Sexta Extinção”], de Elizabeth Kolbert, o ataque à flora e fauna do planeto começou a se tornar conhecido. O livro de Kolbert conduz os leitores a uma viagem aterrorizantes. Ela entrevista botânicos que seguem a trilha da destruição nas montanhas andinas, e biólogos que acompanham a acidificação dos oceanos. A atual onda de extinções, explica Elizabeth, segue-se a cinco eventos anteriores de extinção em massa, que devastaram o planeta no último mio bilhão de anos.
Pode-se pre ver que a onda atual seja a pior catástrofe para a vida na Terra desde o impacto de asteroide que destruiu os dinossauros. Ao refletir sobre esta realidade melancólica os acadêmicos começaram a escrever sobre “culturas de extinção”. Em resposta a esta preocupação crescente, o governo de Obama, nos Estados Unidos, constituiu há pouco uma força de trabalho sobre o tráfico de espécies selvagens, e começou a discutir as redes de comércio que ligam o massacre de elefantes e rinocerontes a sindicatos do crime como o Janjaweed e o al-Shabab, que usam os altos lucros obtidos no mercado ilícito de espécies selvagens para financiar suas operações.
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No entanto, iniciativas como as de Obama resultam muito frequentemente numa “guerra a pequenos gatunos”, que ignora as causas estruturais por trás da destruição dos habitats e morte devastadora de animais. Os núcleos de biodiversidade dos, afinal, estão localizados no que Christian Parent chama de “trópicos do caos”. Nas latitudes tropicais do planeta, Parenti identifica uma convergência catastrófica, uma alinhamento extremamente destrutivos, de três fatores: 1) militarização e fragmentação étnica, relacionadas com o legado da Guerra Fria em nações pós-coloniais; 2) falência dos Estados e ruptura social ligada às políticas de “ajuste estrutural” impostas aos países do Sul por instituições como o Banco Mundial, desde 1980; e 3) fenômenos alimentados pela mudança climática, como a desertificação. Parenti escreve sobre o impacto desta convergência catastrófica sobre povos e Estados, mas o quadro que ele oferece, sobre as tensões que afetam o Sul Global, fica incompleto quando não se considera as relações entre a humanidade e o mundo natural, em seu sentido mais amplo. Não é possível entender a convergência catastrófica sem discutir a dizimação da biodiversidade em curso no Sul Global. Nem, inversamente, compreender a extinção sem uma análise da exploração e violência às quais as nações pós-coloniais foram submetidas.
A extinção é o produto de um ataque global sobre os bens comuns: o grande tesouro de ar, água, plantas e criações culturais coletivas como as línguas, que foram tradicionalmente vistas como herança de toda a humanidade. A natureza, a maravilhosa e abundante vida selvagem do mundo, é essencialmente um repertório livre de bens e trabalho que o capital tenta capturar. Conforme argumentaram crítico como Toni Negri e Michael Hart, políticas agressivas de liberalização comercial propõem a privatização dos Comuns – transformando ideias, informação, espécies animais e vegetais e mesmo o DNA em propriedade privada. Subitamente, coisas como as sementes, que antes circulavam livremente em todo o mundo, pelas mãos dos camponeses, tornaram-se commodities escassas. As corporações do agrobusiness modificam-nas, para que se tornem estéreis após a primeira geração. Os agricultores no Sul global chamaram-nas de “sementes suicidas”. A destruição da biodiversidade global deve ser vista, em outras palavras, como um enorme – e talvez derradeiro – ataque contra a riqueza comum do planeta. A extinção de espécies deve ser vista, junto com a mudança climática, como a principal fronteira das contradições co capitalismo contemporâneo.
O capital precisa expandir-se a um ritmo cada vez maior, ou mergulha em crises, gerando a queda de valor de ações, títulos e propriedades – além de fechamento de fábricas, desemprego em massa e revolta política. À medida em que o capitalismo expande-se, porém, ele converte cada vez mais em mercadoria o planeta, eliminando sua diversidade e fecundidade – basta pensar nas sementes suicidas. Se a tendência inerente do capital a criar o que Vandana Shiva chama de “monoculturas da mente” já gerou muitas crises ambientais localizadas, esta tendência insaciável consume agora ecossistemas inteiros, ameaçando o ambiente do planeta como um todo. Não há, hoje, nenhuma instituição efetivamente capaz de lidar com a “degradação cancerosa” do ambiente, que segundo David Harvey é produzida pela obsessão do capital por crescimento contínuo.
Ainda assim, o capital precisa transformar continuamente a natureza em mercadoria, para sustentar seu crescimento. O ritmo catastrófico das extinções de hoje, e o grande declínio da biodiversidade, representam uma ameaça concreta à própria reprodução do capital. A Sexta Extinção é o exemplo mais claro da tendência da acumulação de capital a destruir suas próprias condições de reprodução. À medida em que o ritmo da especiação (a evolução de novas espécies) é cada vez menor que o ritmo de extinção, tornam-se mais visíveis os riscos de devastação – ou mesmo aniquilação –, pelo capital, das bases biológicas de que ele depende.
O livro Extinção: uma História Radical pode ser visto como uma obra essencial sobre a extinção para ativistas, cientistas e estudiosos da Cultura, assim como para membros do público geral que buscam compreender um dos grandes acontecimentos de nossa época – ainda que frequentemente desprezado. A extinção é uma realidade material e, ao mesmo tempo, um e discurso cultural. Eles modelam as percepções populares do mundo e legitimam uma ordem social desigual. Para responder adequadamente a esta crise planetária, precisamos transgredir as fronteiras que separam a ciência, o ambientalismo e a política radical. Inclusive porque a extinção não pode ser compreendida isolada de uma crítica ao capitalismo e ao imperialismo.
Extinção: uma História Radical começa com um debate sobre a noção do Antropoceno. Utiliza este termo não apenas para lançar questões fundamentais sobre quando começou a sexta onda de extinções em massa, mas também sobre quem, exatamente, é responsável por ela. O segundo capítulo sublinha as diferentes facetas da extinção que são produtos do capitalismo – das primeiras formas modernas de devastação da fauna, como a caça às espécies dotadas de pelos aos episódios de massacre em massa, como a caça às baleias, que emergiu em sintonia com a revolução industrial. Este capítulo também discute formas de ecocídio colateral, como a devastação de corais e a extinção relacionada com espécies invasivas, assim como formas de guerra ecológica, como o uso de agente laranja no Vietnã e a poluição do delta do Niger. O terceiro capítulo do livro lança um olhar sobre o biocapitalismo de desastre: a multiplicidade de respostas políticas, econômicas e ambientais do capital à crise de extinção.
Este capítulo destaca não apenas os fracassos evidentes dos esforços para enfrentar a extinção em meio a lógicas capitalistas, mas também a tendência crescente a abrir uma nova rodada de acumulação, usando a biologia da síntese para enfrentar a crise. Ao final, o capítulo sobre conservação radical explora várias soluções anticapitalistas para a crise de extinção, baseadas em justiça social e ambiental.
O espectro da extinção assombra a imaginação popular de hoje. A cultura contemporânea está cheia de representações de zumbis, pragas e outras representações espetaculares da catástrofe ambiental. Para os que habitam as nações rigas do Norte Global, tais representações são fantasmas de um mundo terrível à espreita. Mas para bilhões de pessoas em todo o mundo, que Ranajit Guha e Juan Martinez-Alier chamam de “pessoas dos ecossistemas”, cuja sorte está intimamente imbricada com a fauna e flora do plenta, a questão da extinção está diretamente relacionada com sua própria sobrevivência presente e futura.
A carnificina com um elefante como Satao pode enriquecer alguns gatunos, mas ela empobrece dramaticamente o ecossistema que habitamos. Só estamos começando a compreender o impacto da liquidação da grande vida selvagem, como os elefantes nos seus habitats. Mas está ficando claro que estes buracos abertos na rede da vida têm efeito dramático, em cascata. À medida em que milhões de espécies são descartadas a biodiversidade que sustenta o sistema planetário, nós mesmos e os ancestrais que comecemos entra em risco. Esta catástrofe não pode ser reduzida – muito menos revertida – sob a atual lógica capitalista. Enfrentamos uma escolha clara: transformação política radical ou extinção em massa cada vez mais profunda.
Professor de Inglês em Cuny, Nova York. Autor de Mongrel Nation eThe Routledge Concise History of Twentieth-Century British Literature, e do as well as a short story in the anthology Staten Island Noir.
Fonte: OUTRAS PALAVRAS
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Ação e Reação

1 - AÇÃO


Fonte: BRASIL DE FATO


2 - REAÇÃO

Fora Temer DCM Online
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO






F

Michelzinho no cantinho

Obrigado, internet!
 5 de set de 2016


           
 Fonte: André DahmerConta verificada‏@malvados
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Em reuniões de cúpula, como a do G-20, o lugar de um chefe de estado na famosa foto não é por acaso.

Ao centro, sempre estará o chefe de estado do país onde acontece a reunião e, ao seu lado, tanto pela direita como pela esquerda, os chefes de estado com maior prestígio no momento.

Quanto mais distante do centro, menor o prestígio.

Só para recordar, em uma reunião do mesmo G-20 na Inglaterra, Lula, na foto, sentou-se ao lado esquerdo da Rainha Elizabeth. Nessa mesma reunião o primeiro ministro da Itália, na ocasião Silvio Berlusconi, envolvido em escândalos sexuais, foi parar no canto ao alto, bem distante do centro.


Michel Temer, como golpista, foi jogado para o canto.


Temer sonhava com isso....rsrsrs Não rolou...