segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A violência da polícia de SP


A repressão não vai vivar escândalo aqui; vai virar no mundo

POR FERNANDO BRITO · 05/09/2016


No final da semana, o amigo Rodrigo Viana fez, para a TV Record, ótima reportagem onde mostrava um veículo da polícia paulista avançando em alta velocidade contra um manifestante, atingindo-o com o pára-lamas e, em seguida, colocando o rapaz no compartimento de presos.

Uma cena de covardia e barbárie que, infelizmente, já não vira escândalo nacional, como se fosse algo corriqueiro e aceitável.

Afinal, já se espanca e algema advogados, já se desce a borduna até em jornalistas da BBC...“Sai, lixo…”

Nem fiquei espantado com os comentários facinorosos com que se reagiu a isso na internet, do tipo “se não quiser apanhar fica quietinho em casa”.

Recordo-me do chiste macabro do tempo da ditadura: “o que você acha disso? não acho nada, o último que achou não acharam mais”.

Está claríssima a estratégia de esperar as manifestações se dispersarem ao final e provocar grupinhos para criar “vandalismo e depredações”.

Infelizmente, com o apoio integral da mídia, que pede o “prende e arrebenta”, como fez a Folha ( e O Globo também) em um editorial reduzido a pó, hoje, por Gregório Duvivier, em “carta” dirigida a “Dona Folha”:

Não sei se por ignorância ou cinismo, a senhora ignorou o fato de a Alemanha nazista não ter sido criada pelos “fanáticos da violência”. Como bem lembrou Bruno Torturra, a Alemanha nazista se consolida quando Hitler culpa os tais baderneiros pelo incêndio do Reichstag e cria um Estado de exceção com o objetivo de “reprimir baderneiros” – igualzinho a senhora tá pedindo.
Quando o Reichstag pegou fogo, os jornais pediram medidas de emergência contra os “baderneiros” em editoriais muito parecidos com o seu. Hitler não teria ganhado terreno sem uma profusão de jornais pedindo “mais repressão aos grupelhos” – jornais estes que, vale lembrar, depois foram proibidos de circular.
O golpe de 64 não foi obra do “extremismo”, mas daqueles que alegavam querer combatê-lo. Quem instaura a ditadura não são os baderneiros, são os apavorados. Só há golpe quando há medo. Quando a senhora contribui com o medo, a senhora contribui com o golpe.

Dramaticamente, é imperioso reconhecer que o único possível freio à escalada ditatorial brasileira está lá fora, no mundio que já não é o mundo da Guerra Fria dos anos 60.

O “cantinho” arranjado para Michel Temer na foto do G-20, dentro de alguns dias, vai parecer um camarote de luxo, perto do isolamento em que o Brasil ficará.

Fonte: TIJOLAÇO
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"Ministro" de Temer foi quem massacrou em SP
Alexandre de Moraes continua Secretário da Porradaria

publicado 05/09/2016


Reprodução: Mídia Ninja/Jornalistas Livres

Preliminarmente, o interino "ministro" da Justiça (sic) do Golpisto era o Secretário de Segurança do Governo proto-fascista do Geraldinho Cantareira, que está mais para SS do que para Opus Dei.

Moraes ainda é, de fato, Secretário de Segurança de SP.

E, portanto, foi ele quem baixou o cacete numa manifestação de 100 mil pessoas, que gritavam "Fora Temer!", pacífica e DEPOIS que a manifestação tinha acabado.

Moraes foi advogado do PCC e presidiu uma das fases mais violentas da polícia mais homicida do Brasil, a de São Paulo.

A obra prima da gestão de Moraes foi a chacina de Osasco, em que soldados da PM, em diferentes ações, mataram 19 cidadãos.

Foi alguém em cana, responsabilizado?

Não.

Provavelmente estavam todos, os homicidas, ontem, domingo, descendo o cacete em manifestantes pacíficos.

É a turma que cega a Deborah e não sossega enquanto não produzir um cadáver.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Ao vivo: Lindbergh Farias e Paulo Teixeira denunciam a violência da PM de Alckmin

05 de setembro de 2016 às 12h09
tevê FPA transmite ao vivo a entrevista coletiva do senador Lindbergh Farias e do deputado Paulo Teixeira sobre a violência sofrida por eles ontem no ato contra o governo golpista, em São Paulo. A coletiva acontece no no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo..

Fonte: VIOMUNDO
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Ok. Mas eu queria saber se, precisamente, a violência coincidiu com o início do Fantástico e se foi ao ar, ao vivo. 

Fonte: Stanley Burburinho
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Quem ordenou a covarde violência da PM?


Fotos: Eduardo Figueiredo / Mídia NINJA

Por Altamiro Borges

Durante três horas, mais de 100 mil pessoas caminharam pacificamente neste domingo da Avenida Paulista até o Largo da Batata na marcha pelo "Fora Temer". Não houve qualquer ato de violência ou vandalismo. Pelo contrário, os próprios manifestantes ajudaram a desviar os carros - já que o governo não acionou seus fiscais de trânsito, como sempre fez nos atos golpistas pelo "Fora Dilma". A marcha ocorreu na maior tranquilidade e alegria, inclusive com o criativo refrão: "Que coincidência. Não tem polícia e não tem violência".

Só no final do protesto, quando a maioria já rumava para suas casas, é que a tropa de choque da PM agiu com brutalidade, disparando balas de borracha, gás lacrimogêneo e jatos d'água. A selvageria causou desmaios e pessoas feridas. Foi um típico ato de provocação. Uma covardia. Quem ordenou a brutal violência? Durante todo o trajeto, um forte esquema policial acompanhou os manifestantes. Ele até provocou, disparando suas sirenes desnecessariamente e exibindo o pesado armamento. Mas não interveio. Seguiu a ordem do comando militar, contendo seu ódio sanguinário. Já no final da marcha, a tropa de choque baixou a porrada e não poupou nem crianças e idosos.

Quem deu a ordem? O truculento governador Geraldo Alckmin (PSDB), que nunca escondeu a sua origem na ditadura militar e a sua simpatia por seitas fascistas? Ou a repressão foi planejada pelo ministro da Justiça, o troglodita Alexandre de Moraes, ex-secretário de segurança do governo tucano de São Paulo? Ou ela serviu apenas para os holofotes da mídia golpista, que deixou de registrar as cenas da pacífica marcha do "Fora Temer" para destacar as imagens da violência?

O parlamento - seja a Câmara Federal ou a Assembleia Legislativa de São Paulo - precisa urgentemente apurar quem foi o responsável pela repressão. Também é preciso acionar os fóruns internacionais, na ONU e OEA, para exigir o fim da violência da ditadura Temer. Não dá para tolerar tamanha regressão no legítimo direito de manifestação dos brasileiros!
Fonte: Blog do Miro
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Diretas já

Pra que nossa esperança seja mais que vingança. Seja sempre o caminho que se deixa de herança pra sobreviver
4 DE SETEMBRO DE 2016

Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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Novo Tempo
Ivan Lins



No novo tempo, apesar dos castigos

Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos

Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

No novo tempo, apesar dos perigos

Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta

Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver

Pra que nossa esperança seja mais que a vingança

Seja sempre um caminho que se deixa de herança

No novo tempo, apesar dos castigos

De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga

Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

No novo tempo, apesar dos perigos

De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados

Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver

No novo tempo, apesar dos castigos

Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas

Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

No novo tempo, apesar dos perigos

A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça







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sábado, 3 de setembro de 2016

Em breve serão milhões nas ruas

Parece que são grupos mínimos', diz Temer sobre protestos contra impeachment

Perguntado se os protestos comprometiam o início de seu governo, Temer insistiu no que considera o caráter inexpressivo das manifestações

03/09/2016 10:03:46
ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - Efetivado no cargo há três dias, o presidente Michel Temer afirmou neste sábado que as recentes manifestações contra seu governo são promovidas por "grupos mínimos" e têm caráter antidemocrático por supostamente envolverem depredações. "O tal do 'Fora Temer', tudo bem. É um movimento democrático", declarou em entrevista na China.



Perguntado se os protestos comprometiam o início de seu governo, Temer insistiu no que considera o caráter inexpressivo das manifestações. "As 40 pessoas que estão quebrando carro? Precisa perguntar para os 204 milhões de brasileiros e para os membros do Congresso Nacional que resolveram decretar o impeachment", disse em entrevista a jornalistas brasileiros. "O que preocupa, isto sim, é que se confunde o direito à manifestação com o direito à depredação."

Na sexta-feira, cerca de 400 pessoas participaram em São Paulo do quinto dia de protestos contra o governo Temer. A manifestação foi pacífica, mas terminou com oito prisões depois que um grupo de "black blocs" depredou pontos de ônibus e quebrou vidros de concessionárias de carros.

O presidente disse ser "mais do que natural" que seu governo não tenha "apoio" neste momento, mas em seguida atribuiu o fato ao desconhecimento da população em relação aos ocupantes da presidência e da vice-presidência. Temer também considerou previsível a realização de manifestações, considerando o momento "politicamente mais complicado" gerado pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Fonte: O DIA
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DataTemer diz que não há protestos contra o Golpe
As manifestações em todo o país não vêm ao caso
publicado 03/09/2016


Eis as 40 pessoas calculadas pelo DataTemer


Do Blog do Esmael Morais:

Temer provoca as ruas que lutam pela democracia: ‘são apenas 40 pessoas’

O ilegítimo Michel Temer (PMDB), da China, provocou as ruas que exigem ‘Diretas Já’ e a volta da normalidade democrática no Brasil.

Na tentativa de criminalizar os movimentos sociais que condenam o golpe de Estado, Temer disse neste sábado (3) que são grupos “inexpressivos” e “mínimos” que quebram carros.

Segundo o ilegítimo, “são 40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso”, ironizou Temer ao afirmar que “não foi uma manifestação democrática”.

A provocação do golpista não faz sentido, pois só em Curitiba houve duas manifestações. A primeira com 10 mil e a segunda com 12 mil pessoas. Em São Paulo, foram cinco protestos até ontem (2) — todas elas com milhares nas ruas. Outras capitais e cidades importantes do país também protestaram contra o golpe de Estado, chegando na casa dos milhões de brasileiros.
Temer participa hoje da cúpula do G20 em Hangzhou, na China.

Após a cassação da presidente legítima Dilma Rousseff houve uma escalada na repressão policial. Uma estudante de 19 anos, de São Paulo, ficou cega com estilhaços de uma bomba de efeito moral da PM.

Neste domingo (4), manifestações pelo ‘Fora Temer’ e pelas ‘Diretas Já’ ocorrerão em várias partes do país.

Somente 40 pessoas irão a esses protestos, como disse Temer? A conferir.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Temer é um Sarney à procura de um Plano Cruzado. Um perigo

POR FERNANDO BRITO · 03/09/2016


Michel Temer não tem a legitimidade do voto.

Não tem a hegemonia das forças políticas.

Não tem apoio público e, pior, a sua rejeição só faz crescer e ficar mais aguda.

Tem a mídia, mas não muito, porque esta está prontíssima a exigir, e já, o “serviço” de detonar os direitos sociais.

Tanto quanto o querem o PMDB e o DEM.

Seus formuladores políticos são Moreira Franco e Eliseu Padilha, cuja capacidade de raciocínio estratégico é, no máximo, facilitar o troco.

Mas Temer não tem o que foi decisivo para desfechar seu golpe, ainda que formalmente ele tenha se dado no parlamento e no arremedo de tribunais que temos.

Não tem mais a maré de classe média da Paulista.

Ao contrário, a maré que, visivelmente, toma corpo nas ruas lhe é hostil.

Não adianta dizer na Folha que “são pequenos grupos, parece que são grupos mínimos, né? (…) Não tenho numericamente, mas são 40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso. ”

A  imagem de Florianópolis, uma das capitais mais conservadoras do país, mostram o mar de gente que adere ao Fora Temer.

Fora, e furiosamente, fora.

Enganam-se redondamente quem acha que isso “é o PT”.

Não é.

Temer precisa de um milagre que o possa fazer sair á rua, porque não haverá possibilidade de dirigir este país durante dois anos e meio, quase, atrás de cercadinhos.

Ele sabe que não o fará apenas com a degola social e trabalhista.

Sabe que não virá dinheiro de fora senão, essencialmente, para as rentáveis aplicações de renda fixa – com seus inacreditáveis 50% de rendimentos desde o início do ano.

E a ânsia em ser o que não é – um presidente legítimo e um herói nacional – “o homem capaz de unir o país”, lembram? – é o que o tornam mais perigoso.

Temer é um animal acuado por todos os lados, inclusive o dos que compõem seu governo.

Fonte: TIJOLAÇO
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O governo do golpe emite sinais de preocupação com a resistência nas ruas.

Afirmar que são grupelhos, 40 ou 50 pessoas quebrando carros, é ignorar a realidade, é querer construir uma realidade paralela, é ser grande mídia.

A maioria da população brasileira rejeita o governo de Temer, isso é fato.

Essa mesma maioria quer escolher o presidente, escolher um projeto de país. Isso também é fato.

Já neste domingo, amanhã, uma multidão irá percorrer as ruas de várias cidades brasileiras.

Depois de amanhã, também.

Por todos os dias, até que Temer entenda que a vontade do povo tem que prevalecer. Aliás, foi citando as manifestações que apoiavam o golpe, a vontade do povo guiado midiaticamente, que muitos parlamentares justificaram seus votos pelo impeachment.

Se foi justo reconhecer que a maioria desejava a saída de Dilma, também é justo reconhecer que a maioria quer a saída de Temer.

O inexpressivo Temer irá entender, talvez de forma dramática, o caráter expressivo das manifestações populares.

Enquanto Temer ocupar um lugar para o qual não foi escolhido, não terá governo.

Mídia golpista

Folha e Estadão pedem mais repressão nos atos contra o golpe e Temer atende prontamente
02 de setembro de 2016 Pedro Lorenzi Breier


(Charge: Ribs)

Por Pedro Breier, correspondente policial do Cafezinho

Dois dias depois de uma estudante perder a visão de um olho por conta de mais uma ação truculenta da PM de São Paulo, a Folha publica um editorial com o título 'Fascistas à solta'.

Crítica à repressão violenta às manifestações, típica de ditaduras e regimes fascistas?

Lógico que não.

Afinal, a Folha, assim como a Globo, apoiou a ditadura.

Fascistas não são os comandantes do aparato militar do Estado, que mandam seus soldados para cima de civis que estão exercendo seu direito constitucional à livre manifestação.

Fascistas são os que estão protestando.

No final do editorial consta o seguinte: 'Democracias incapazes de reprimir os fanáticos da violência são candidatas a repetir a malfadada República de Weimar, na Alemanha dos anos 1930, tragada pela violência de rua até dar lugar à pior ditadura que jamais houve'.

O jornalista Bruno Torturra demonstrou o absurdo dessa frase em poucas linhas de um post no Facebook:
A ironia - para não dizer duplipensar - é que a República de Weimar tornou-se de fato uma ditadura nazista quando, sob a paranóia fabricada em torno dos socialistas, um incêndio mal esclarecido no Reishtag consolidou Hitler no poder para, justamente, "reprimir os fanáticos que poderiam dar lugar à ditadura".
Nojo é eufemismo.
O professor de Gestão de Políticas Públicas Pablo Ortellado também botou o editorial da Folha em seu devido lugar
O editorial da Folha de São Paulo de hoje merece nada menos do que o adjetivo de canalha e está a altura do seu jornalismo mediocre, engajado e partidarizado que escondeu e distorceu resultados de pesquisa que mostravam que o Brasil queria eleições gerais; que escondeu resultados de pesquisa que mostravam o apoio da população as ocupações dos secundaristas e que promoveu a ação policial violenta contra manifestantes no 13 de junho de 2013. Pois depois de uma abusiva e violenta sequência de ações repressivas da polícia contra manifestantes que deixou toda sorte de feridos, uma manifestante cega, um jornalista sem dentes e fez ataques gratuitos com bombas a bares e residências, o jornal não se levanta contra o abuso, não se levanta em defesa da vida humana e da preservação do direito de protesto, mas contra os manifestantes reduzidos a esses bodes expiatórios que são os black blocs. Seu editorial reduz milhares de manifestantes ao modo de atuação de um pequeno grupo de dez ou vinte pessoas; depois, mostra profunda indignação com a quebra de vidraças, mas não parece se importar ao dano permanente que a ação da polícia causou a integridade física de dezenas de seres humanos; omite toda a sorte de injustificáveis e arbitrários abusos policiais que aconteceram nas últimas noites; por fim, manipula a trágica morte do cinegrafista da Band em 2014, vítima de um acidente causado por manifestantes e atribui ela a black blocs, sem que haja a mais remota evidência disso. Todo esse esforço retórico é feito para desqualificar os protestos contra o governo Temer -- num ridículo, farsesco e enviesado tratamento que nunca foi dispensado aos protestos pró-impeachment que tiveram a participação direta de grupos neonazistas e o apoio ativo desta mesma ignóbil Polícia Militar. Parabéns Folha de São Paulo, você, quando quer, sabe fazer comunicação de pior qualidade do que a Veja! Você é uma vergonha aos bons jornalistas que emprega!
O Estadão vai ainda mais longe em seu editorial: diz que Dilma incitou os manifestantes à violência: 'o discurso de despedida da ex-presidente, por exemplo, é um claro estímulo à extrapolação dos limites legais para as manifestações de protesto contra o governo'.

Não há absolutamente nada no discurso de Dilma que dê remotamente margem para essa interpretação.

O Estadão considera Alckmin, o comandante da polícia que mais mata do Brasil e que deu origem a enormes manifestações de rua em 2013 ao reprimir violentamente um protesto do Movimento Passe Livre, 'hesitante' na repressão aos protestos e pede 'medidas duras' contra manifestantes:
Se as autoridades responsáveis – de modo especial o governador paulista, sempre hesitante nesse assunto – não tiverem a coragem de adotar medidas duras, mas necessárias para impedi-la, essa escalada da violência alimentada pelo ressentimento e pelo revanchismo colocará em risco, real e imediato, as liberdades fundamentais dos cidadãos.
O presidente Temer Golpista, como bom pau mandado dos grupos que o alçaram ao poder, já atendeu aos pedidos de mais repressão feitos pela Folha e Estadão: autorizou o uso das Forças Armadas na Av. Paulista, domingo, quando ocorrerá mais uma manifestação contra o golpe, a despeito da autoritária e ideológica proibição do governo de São Paulo.

Não podemos nos intimidar e assistir de casa o Estado agredir os seus próprios cidadãos.

Domingo, todos às ruas.

Fora Temer.

P.S.: Guilherme Boulos acaba de anunciar que Alckmin recuou e o 'Fora Temer' começará às 16h30min na Paulista, domingo:

URGENTE: SECRETARIA DE SEGURANÇA RECUA E NÃO ATACARÁ MANIFESTAÇÃO NO DOMINGO!

A Secretaria de Segurança de Alckmin recuou da tentativa de impedir a manifestação de domingo pelo #ForaTemer. Recuaram da posição de "não autorizar qualquer manifestação na Avenida Paulista no domingo" e solicitaram à organização do ato um tempo a mais para poderem encerrar as atividades da tocha paralímpica, até as 16h30.

A manifestação seria realizada de toda forma, conforme Nota publicada mais cedo pelas Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. Aceitamos a alteração de horário para deixar claro de que lado está a intransigência e não dar pretexto à repressão da Polícia Militar.

O ato ocorrerá no domingo, na Avenida Paulista (Masp), conforme a definição dos movimentos. A concentração passa a ser as 16h30.

O crescimento da mobilização fez Alckmin recuar! Vamos todos/as tomar as ruas no domingo!

A repressão não deterá a luta!

Fora Temer! Diretas Já

Fonte: O CAFEZINHO
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Ele se trancou no banheiro e não para de chorar!

Foi chamado de "golpista"!

publicado 03/09/2016


De amigo navegante que deveria ser dramaturgo:

- alô!

- dona Marcela?

- sim.

- o Michelzinho foi chamado de golpista, entrou no banheiro e tá chorando sem parar. Disse que só sai se a senhora vier buscá-lo.

- Que horror fazer isso com uma criança. Estou indo agora mesmo pra escola.

- Não senhora, estamos ligando do Planalto...

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Não podem falar que o New York Times ou que o Le Monde são petistas. O viés da mídia nacional a favor do golpe foi total e inequívoco.

Meu afastamento deve servir para uma análise muito séria das consequências de termos 4 grupos de mídia controlando toda a informação no Brasil

Fonte: Dilma Rousseff
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A grande mídia brasileira é notícia. E não é notícia boa.

Que a grande mídia brasileira, os tais quatro grupos, é anti-democrática e atua em bloco contra os interesses da maioria da população brasileira, isso todo mundo sabe. Até mesmo a parcela da classe média que se acha elite, que pouco sabe e nada nunca soube, sabe, como migalhas de seu raso conhecimento, que a grande mídia é golpista.

Como golpista e defensora de interesses de classe, jamais tolerou um governo de origem popular, democrático e libertário.

Desde a eleição de Lula, em 2002, que a grande mídia trama para aplicar um golpe. Viralizaram as declarações de Senador aliado dos grupos midiáticos, de acabar com essa raça, em referência a um desejado processo de impeachment contra Lula ainda na metade de seu primeiro mandato.

Dilma acerta quando se refere ao papel da grande mídia no golpe, mas errou, assim como Lula, em não enfrentar os grupos midiáticos propondo uma regulamentação dos meios de comunicação, como estabelecido na Constituição.

Aliás a discussão sobre o papel concentrador e golpista da mídia no Brasil vem de longa data. O povo, em determinado momento de nossa história republicana reconheceu na mídia um inimigo, e como é de costume na reação das massas, atacou, depredou e incendiou instalações de emissoras de rádio e jornais.

Não é ,Globo ?

Pedalada na Constituição

GOLPE NO BRASIL
Dois dias após impeachment, governo Temer sanciona lei que autoriza pedaladas fiscais

Publicada nesta sexta-feira, a lei flexibiliza o remanejo do Orçamento, justificativa principal do afastamento de Dilma

Redação
São Paulo (SP), 02 de Setembro de 2016 às 18:02

Presidente não eleito, Michel Temer, e presidente da Câmara, Rodrigo Maia / Marcelo Camargo / Agência Brasi

O governo não eleito de Michel Temer, representado por seu interino e presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM/RJ), sancionou e publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira (2) a Lei 13.332/2016, que flexibiliza as regras para abertura de créditos suplementares sem a necessidade de autorização do Congresso.

Grosso modo, a letra autoriza as pedaladas fiscais, justificativa do afastamento de Dilma Rousseff pelo Senado na última quarta-feira (31).

A Lei tem origem no Projeto do Congresso Nacional (PLN) 3/16 e foi aprovada no dia 23 de agosto. O texto autoriza o governo a reforçar, por decreto, até 20% do valor de uma despesa prevista no orçamento de 2016, mediante o cancelamento de 20% do valor de outra despesa. Até então, o remanejamento era restrito a 10% do valor da despesa cancelada.

"Fica autorizada a abertura de créditos suplementares, restritos aos valores constantes desta Lei, excluídas as alterações decorrentes de créditos adicionais abertos ou reabertos, deste que as alterações promovidas na programação orçamentária sejam compatíveis com a obtenção da meta de superávit primário estabelecida para o exercício de 2016", destaca o artigo 4º da Lei.

A mudança na lei orçamentária também possibilita que o governo cancele recursos incluídos por emendas coletivas do Congresso Nacional e direcione os recursos para outras áreas de seu interesse, com exceção das emendas de execução obrigatória previstas na Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO).

Segundo a Agência Senado, o governo não eleito alega que a mudança na lei torna a gestão orçamentária mais flexível, podendo haver, inclusive, o remanejamento de despesas para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

De acordo com os argumentos legais utilizados para oimpeachment, Dilma foi afastada de seu mandato como presidenta exatamente por ter usado os créditos suplementares sem a autorização do Congresso.

Fonte: BRASIL DE FATO
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Reconheça que foi golpe, porque está ficando feio pra sua cara

3 DE SETEMBRO DE 2016 POR LUCIANA OLIVEIRA



Não foi preciso mais que dois dias para comprovar que o presidente empossado fará o que outros fizeram e pelo que, só Dilma Rousseff foi condenada à perda de mandato. Foi sancionada a Lei 13.332/2016, que torna menos duras as regras para abertura de créditos suplementares sem a necessidade de autorização do Congresso.

Isso mesmo, as chamadas pedaladas fiscais, manobras praticadas em vários governos que foram utilizadas como pretexto para o afastamento da presidente eleita, foram flexibilizadas.

Agora a permissão para o remanejamento de uma despesa que era de 10% subiu pra 20%, graças ao Projeto do Congresso Nacional (PLN) 3/16 aprovado no dia 23 de agosto.

“Fica autorizada a abertura de créditos suplementares, restritos aos valores constantes desta Lei, excluídas as alterações decorrentes de créditos adicionais abertos ou reabertos, deste que as alterações promovidas na programação orçamentária sejam compatíveis com a obtenção da meta de superávit primário estabelecida para o exercício de 2016”, destaca o artigo 4º da Lei.

A mudança permite ainda que o governo cancele recursos incluídos por emendas coletivas do Congresso Nacional e destine como bem entender, excluindo apenas as emendas de execução obrigatória previstas na Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO).

Se quiserem, podem inclusive, remanejar despesas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Michel Temer colocou Rodrigo Maia, o presidente em exercício, para sancionar a Lei que pra bom entendedor reforça a tese de que Dilma Rousseff foi condenada sem crime.

Com a mudança na lei orçamentária, o governo amplia a ciclovia para que pedalem com mais ‘segurança’.

Quem também contrariou seu discurso foi a advogada, autora do impeachment, Janaína Paschoal, que até o julgamento andou com a Constituição Federal debaixo do braço como se fosse a Bíblia.

Ao saber que seu cliente, o PSDB, iria ajuizar mandado de segurança para pedir que a segunda votação que manteve a habilitação de Dilma fosse anulada, implorou nas redes sociais para que ignorassem o que prevê a Constituição como sanção ao impeachment.

A orientação da advogada é coerente, para o cliente.

Para quem derramou lágrimas sobre o livro que chamou sagrado, não.

“Na condição de amante, apaixonada pela Constituição Federal, não tinha alternativa”, disse ao justificar o pedido de impeachment.

O PSDB e aliados contra a manutenção dos direitos políticos de Dilma, foram ainda mais descarados no desprezo à Constituição Federal. Mudaram de ideia sobre recorrer do segundo julgamento, só porque o a defesa de Dilma pediu a anulação do julgamento.

“Após fazer uma avaliação dos efeitos do fatiamento da votação do impeachment e de tomar conhecimento da iniciativa da defesa da ex-presidente Dilma Rousseff, que solicita a anulação da sessão de ontem do Senado, o PSDB, DEM e PPS decidiram protocolar nesta sexta-feira (02) um mandado de segurança coletivo junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo da ação é ver reconhecida a ineficácia do segundo julgamento, em razão da evidente inconstitucionalidade da decisão, corroborada por eméritos juristas.”

Assinaram a nota a Executiva Nacional do PSDB, Executiva Nacional do DEM e Executiva Nacional do PPS.

A orientação da advogada chegou tarde e todos que diziam agir na defesa intransigente da lei maior foram desmascarados.

Só falta ‘cair a ficha’ de quem acreditou na boa fé dos autores e dos articuladores do impeachment.

A parcela da sociedade que torceu para que políticos investigados por corrupção tomassem o poder precisa admitir que foi ludibriada.

Pra que carregar o fardo da hipocrisia, prisão perpétua a quem gosta de ser enganado?


Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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Senado toma decisão que inocenta Dilma

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A decisão do Senado Federal de sancionar a lei 13.362/2016 que altera regras para remanejar o orçamento (http://migre.me/uT3LX) cria elementos concretos para a anulação do impeachment.

Dois dias após a condenação de Dilma Rousseff por suposto crime administrativo - pela assinatura de decretos orçamentários -, o Senado flexibilizou as regras para abertura de créditos suplementares sem necessidade de autorização do Congresso.

Ne legislação penal vale o princípio de que a nova lei mais benéfica apaga a pena do réu. Denomina-se de "abolitio criminis", retroagindo quando em benefício do réu.

Se a defesa de Dilma apresentar essa questão ao Supremo, deixará o Supremo e o governo em maus lençóis. O Supremo, pelo fato de não ter como não reconhecer o princípio legal; o governo por ter dado atestado de inocência à ex-presidente.

Se o país vivesse a plena democracia, o impeachment cairia na mesma hora. É a hora da verdade para o Supremo.

Fonte: Blog do Miro
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Sem-vergonha, Senado aprova autorização para Temer pedalar à vontade
Fonte: Esmael Morais @esmaelmorais

Blog do Mello: Senado torna legais 'pedaladas' usadas para cassar 54,5 milhões de votos de Dilma
Fonte: Blog do Mello @blogdomello

Congresso legaliza pedaladas que usou como pretexto para derrubar Dilma. “Não tiveram nem o pudor de disfarçar”:
Por isso, Diretas já
Fonte: Mineiro13 @mineiropt13

Reunião PT, nesta 6ª feira: Lula avisou que seria breve: falou por mais de uma hora, pediu oposição dura, defesa do pre-sal e frente ampla com diretas já

Mercosul de protestos

Según organizadores, 200.000 personas salieron a la #MarchaFederal a decir "Basta de ajuste neoliberal en Argentina"





Os protestos se espalham, contagiam, assim como poderosas ondas.

Em 2013, com o grande protesto no Brasil, até mesmo cidades paraguaias aderiram e o povo foi às ruas. Se por aqui, até hoje, não se sabe ao certo as motivações para aquele protesto, não pergunte o que aconteceu no Paraguai.

No entanto, hoje, as motivações são bem definidas, já que brasileiros e argentinos, ao que emerge das ruas, não irão aceitar uma agenda ultra neoliberal que pretende, em nome de uma suposta modernidade, acabar com direitos conquistados.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Derrotado

Juiz solta preso: ladrões de verdade dão o Golpe

"Fora Temer" vira jurisprudência
publicado 02/09/2016

Os Golpistas recebem singela homenagem na Av. Paulista (Créditos: Rovena Rosa/Ag. Brasil)

No Blog do Esmael:
Juiz federal protesta contra golpe em alvará de soltura de preso comum

O juiz Carlos Alberto Simões, da 17ª Vara da Justiça Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, resolveu protestar de maneira inusitada contra o golpe de Michel Temer (PMDB).

O magistrado emitiu alvará de soltura com a seguinte frase: “efetivamente, o custodiado está a ganhar seu pão, enquanto os bandidos deste país, que deveriam estar presos, estão soltos dando golpe na democracia”.



O indiciado foi preso no centro de BH por estar vendendo cigarros ilegais e o juiz declarou que “não há causa justa para a manutenção da prisão”.

Dilma Rousseff disse ontem (31), após sua deposição, que foi substituída por um “governo de corruptos” e “sem votos”.

A imprensa internacional também vai nessa direção apontando um golpe de Estado liderado por um “sindicato de ladrões”.

Ainda bem que existem juízes justos nesse país!

Fonte: CONVERSA AFIADA
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