terça-feira, 24 de maio de 2016

Se Temer não sair, imediatamente, será comido pelo povo

‘Tese do golpe é alucinação e conto da carochinha’: a Globo pode economizar 50 anos e pedir desculpas já.

Postado em 24 May 2016
Não é um jornal: é uma vergonha
Não é um jornal: é uma vergonha
A Globo não tem que esperar mais 50 anos para se desculpar pelo seu papel no golpe.
Pode pedir desculpas agora.
Veja o que um editorial seu afirmou pouco antes que Jucá descrevesse involuntariamente, em detalhes, a trama sinistra que derrubou Dilma.
O título era: “A farsa do ‘golpe’ construída pelo lulopetismo’. (Lulopetismo é uma típica expressão dos direitistas fanáticos. É o equivalente ao ‘comunismo leninismo’ dos anos 60.)
“Acreditar no conto da carochinha do ‘golpe’ é aceitar a participação do STF numa operação para defenestrar Dilma. Só numa alucinação.”
Ora, ora, ora: alucinação.
Isto quer dizer, então, que Romero Jucá, um dos líderes do golpe, teve uma alucinação ao citar, na já histórica conversa gravada com um investigado na Lava Jato, os contatos com integrantes do Supremo.
Gilmar Mendes, para ficar num caso, jamais se prestaria a debater o golpe com os golpistas. Foi alucinaçãocoletiva a visão infame da foto em que Gilmar aparecia com Serra no curso do golpe.
Também foi alucinação coletiva uma declaração do superlativo conservador Celso Mello destacada pela Globo: “Dilma comete um gravíssimo equívoco ao tratar impeachment como golpe.”
Ora, ora, ora: gravíssimo.
Quem cometia um gravíssimo equívoco, eminente juiz: Dilma ou vossa excelência?
Tudo isso – o editorial do Globo, a afirmação terminante de Mello – apanhei no Twitter de Romero Jucá. É divertido, sob muitos aspectos, ver como os golpistas se comportaram nos últimos meses.
Jucá escreveu coisas assim:
  • “A presidente Dilma está apelando para um enredo já ultrapassado. Falar em golpe é o que falou o Collor há muitos anos.”
  • “Dilma mancha imagem do Brasil com tese do golpe.”
  • “O Eduardo Cunha não é o PMDB. Ele é um quadro e vai ser investigado. Não somos contra a Lava Jato. Nós apoiamos a Lava Jato.”
  • “Se o PMDB assumir o governo, apoiará e cobrará rapidez na investigação e no julgamento da Operação Lava Jato.”

Aqui, no item 4, a frase foi extraída de uma entrevista foi concedida a um dos jornalistas mais envolvidos no golpe, Josias de Souza, do uol, aquele blogueiro que em pleno 2016 copia o texto da Veja da década de 80.
No Twitter de Jucá, você tem a reconstrução da narrativa falsa, indecente, criminosa do golpe de acordo com os golpistas.
Há uma completa manipulação e inversão dos fatos. Dilma, como escreveu Jucá, é quem teria manchado a reputação do Brasil no exterior – e não ele mesmo e seus comparsas na conspiração plutocrata.
Mas nada se compara, neste capítulo, ao que a Globo fez neste tempo todo para iludir os brasileiros, suprimir 54 milhões de votos e chacinar a democracia.
Os Marinhos e, acrescente-se, seus servos – os jornalistas que se prestaram a um papel indescritivelmente sujo. Há aí uma diferença sobre 1964: lá, o golpe na Globo foi obra de Roberto Marinho. Agora, foi um trabalho coletivo de patrões e empregados como Merval, Sardenberg, Míriam Leitão, Kamel, Waack e por aí vai.
Todos estes golpistas da Globo, a começar pelos três irmãos Marinhos, estarão mortos daqui a 50 anos.
É bom que eles se desculpem agora, portanto.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Gente os golpistas hoje tão MUITO ENGRAÇADOS. Converse com um você também.




To aguardando a condução coercitiva de Romero Jucá pela@policiafederal e a ampla divulgação no @jornalnacional




Faça como @romerojuca: pegue sua blusa da CBF e lute contra a corrupção!




Conforme palavras de Romero Jucá o primeiro a ser "comido" será o Aécio. Kkkkkkkkkk




@romerojuca lança seu novo sucesso, com dedicatória exclusiva para Rosa Weber do @STF_oficial
Viu Rosa, pq é GOLPE?




com a saida de romero jucá do ministerio governo temer perde um dos seus principais rostos, dizem analistas
A confissão de @romerojuca coloca em questão todos os votos "Sim" no @SenadoFederal e na @CamaraDeputados?
"Quem não conhece o esquema do @AecioNeves?"
A( ) Janot
B( ) Sérgio Moro
C( ) @STF_oficial
D( ) Manifestantes com a camisa da CBF

Fonte: O DIA
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Golpe, golpe, golpe, golpe, golpe, golpe, golpe, golpe,golpe, golpe, golpe. Está bom ou precisa desenhar ?

Temer e Jucá são um sucesso na imprensa mundial

Cerra vai responder a todos esses bolivarianos!
publicado 24/05/2016
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The Guardian': Gravação de ministro revela conspiração para derrubar Dilma Rousseff


Após escândalo o ministro Romero Jucá foi afastado do Governo de Michel Temer 


Jornal do Brasil

Hoje às 11h27 - Atualizada hoje às 11h45

O jornal britânico The Guardian publicou nesta segunda-feira (23) uma reportagem sobre a gravação do ministro Romero Jucá publicada por um jornal de grande circulação do Brasil, onde se consegue perceber uma trama em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O Guardian afirma que as transcrições sugerem que os esforços para retirar a presidente do cargo eram parte de uma conspiração para anular uma vasta investigação de corrupção que tomou conta da elite política do país.

The Guardian fala que o novo gabinete inclui sete ministros implicados no inquérito da Lava Jato

Tais revelações prejudicam a credibilidade do governo interino liderado por Michel Temer, acrescenta o jornal The Guardian, que também fala que o novo gabinete inclui sete ministros implicados no inquérito da Lava Jato, acusados por receber propinas e lavagem de da Petrobras


'Financial Times': Crise com Jucá ameaça desestabilizar governo Temer



Jornal aponta que ex-ministro é um dos vários membros da equipe sob investigação


Jornal do Brasil
Financial Times deu destaque em sua edição à crise criada no governo de Michel Temer (PMDB) pela divulgação do áudio em que um dos principais articuladores do impeachment de Dilma Rousseff, Romero Jucá (PMDB), defende a necessidade de afastar a mandatária para "romper a sangria" da Lava Jato. O jornal cita trechos da conversa com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e aponta que tal crise ameaçou desestabilizar a gestão Temer, justamente no momento em que o peemedebista pretende lançar um programa econômico "ambicioso". Mas a decisão de Jucá de deixar o cargo "rapidamente", ponderou o periódico, pode ajudar a limitar o dano político. 
A menção ao senador Aécio Neves (PSDB) na conversa entre Jucá e Machado também ganhou espaço. "A dupla discutiu como Aécio Neves, o líder do principal partido de oposição, o PSDB, também poderia ser consumido pelas investigações de corrupção se o impeachment não se concretizasse", diz o FT, indicando os trechos em que Machado diz que estariam todos na bandeja para ser comidos, e Jucá afirma que o tucano seria o primeiro.


FT destaca trecho da escuta em que Jucá diz: "Nós temos que mudar este governo para romper sangria"
FT destaca trecho da escuta em que Jucá diz: "Nós temos que mudar este governo para romper sangria"

Não ficou fora da visão do jornal britânico ainda o fato de Jucá ter mencionado que estava em conversa com militares, que teriam garantido manter a calma durante a crise política, e com alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que teriam indicado que as investigações da Lava Jato continuariam enquanto Dilma Rousseff permanecesse no poder, devido a sua impopularidade com a mídia. 
"O Sr. Jucá é um dos vários membros da nova equipe ministerial de Temer que estão sob investigação no caso da Petrobras, no qual membros da antiga coalizão do governo do PT de Dilma Rousseff são acusados de tramar com executivos da companhia e empreiteiros para obter subornos e propinas", diz o jornal britânico. 
FT publicou o trecho da escuta em que Romero Jucá diz: "Nós temos que mudar este governo para romper a sangria". O fato de Jucá estar sendo investigado pelo caso da Petrobras e fazer parte da liderança do novo governo, junto com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), que também está sob investigação na Lava Jato, ficou em evidência, assim como o afastamento do peemedebista Eduardo Cunha do comando da Câmara dos Deputados, em meio a envolvimento com o "petrolão".
Fonte: JORNAL DO BRASIL
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The Intercept: depois de Jucá, a mídia vai admitir que se trata de um golpe?



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Foto: Mídia NINJA
Novo Abalo Político no Brasil: é Hora da Mídia Começar a Dizer “Golpe”?
Por Glenn Greenwald, em The Intercept
O país acordou hoje com a notícia das secretas e chocantes conversas envolvendo um importante ministro do recém-instalado governo brasileiro, que acendem uma luz a respeito dos reais motivos e agentes do impeachment da presidente democraticamente eleita, Dilma Rousseff. As transcrições foram publicadas pelo maior jornal do país, a Folha de São Paulo, e revelam conversas privadas que aconteceram em março, apenas semanas antes da votação do impeachment na Câmara. Elas mostram explícita conspiração entre o novo Ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o antigo executivo de petróleo Sergio Machado – ambos investigados pela Lava Jato – a medida em que concordam que remover Dilma é o único meio para acabar com a investigação sobre a corrupção. As conversas também tratam do importante papel desempenhado pelas mais poderosas instituições nacionais no impeachment de Dilma, incluindo líderes militares do país.
As transcrições estão cheias de declarações fortemente incriminadoras sobre os reais objetivos do impeachment e quem está por trás dele. O ponto chave da conspiração é o que Jucá chama de “um pacto nacional” – envolvendo as instituições mais poderosas do Brasil – para empossar Michel Temer como presidente (apesar de seus múltiplos escândalos de corrupção) e terminar com as investigações uma vez que Dilma fosse removida. Segundo a Folha, Jucá diz que o Impeachment levaria ao “fim da pressão da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Lava Jato.”
Não está claro quem é o responsável pela gravação e pelo vazamento da conversa de 75 minutos, mas a Folha reportou que elas estão atualmente nas mãos do Procurador Geral da República. Jucá é líder do PMDB, partido do presidente interino Michel Temer, e um de seus três homens de confiança. Novas revelações serão provavelmente divulgadas nos próximos dias, tornando mais claras as implicações e significados destas transcrições.
As transcrições contêm duas revelações extraordinárias que podem levar toda a imprensa a considerar seriamente chamar o que aconteceu no pais de “golpe”: um termo que Dilma e seus apoiadores vem usando por meses. Quando discutia a conspiração para remover Dilma como um meio de finalizar a Lava Jato, Jucá disse que as forças armadas do Brasil apoiam a conspiração: “Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir.” Ele disse ainda que os militares “estão monitorando o MST,” o movimento rural de trabalhadores que apoia os esforços do PT pela reforma agrária e redução da desigualdade, e que liderou protestos contra o impeachment. 
A segunda revelação – e talvez mais significante – é a declaração de Jucá de que assegurou o envolvimento de juízes na Suprema Corte do Brasil, a instituição apontada pelos defensores do impeachment como salvaguarda da credibilidade do processo e utilizada para negar a teoria do golpe. Jucá afirmou que “tem poucos caras [no STF]” a quem ele não tem acesso. O único ministro da Suprema Corte que ele alega não ter contato é Teori Zavascki, que foi apontado por Dilma e de quem – notavelmente – seria impossível obter apoio para barrar a investigação (a ironia do impeachment é que Dilma protegeu a investigação da Lava Jato da interferência daqueles que querem impedi-la). As transcrições também mostram ele dizendo que “a imprensa quer tirar ela,” e que “essa porra não vai parar nunca” – falando sobre as investigações – até que ela saia.
As transcrições fornecem provas para quase todas as suspeitas e acusações expressas há tempos pelos oponentes do impeachment a respeito daqueles que conspiram para remover Dilma do poder. Durante meses, os apoiadores da democracia brasileira defenderam dois argumentos sobre a tentativa de remoção da presidente democraticamente eleita: (1) o propósito principal do impeachment de Dilma não era acabar com a corrupção ou punir os corruptos, mas justamente o oposto: proteger os verdadeiros corruptos dando-lhes poder com a saída de Dilma e, logo, permitindo que terminassem com as investigações da Lava Jato; (2) os defensores do impeachment (liderados pela oligarquia midiática nacional) não têm qualquer interesse em limpar o governo, mas tomar o poder que jamais conquistariam democraticamente, para então impor uma agenda de direita e a serviço das oligarquias, que a população brasileira não aceitaria.
As duas primeiras semanas do recém-instalado governo de Temer mostram grandes evidências para ambos os argumentos. Ele nomeou vários ministros diretamente envolvidos em escândalos de corrupção. Um importante aliado que vai liderar a coalização de seu governo na Câmara dos Deputados – André Moura – é um dos políticos mais corruptos do país, alvo de múltiplas investigações criminais, não só por corrupção mas também por tentativa de homicídio. O próprio Temer está profundamente implicado em casos de corrupção (ele enfrenta a possibilidade de se tornar inelegível pelos próximos oitos anos), e está correndo para implementar uma série de mudanças de direita e orientadas para as oligarquias do país, que o Brasil jamais permitiria democraticamente, inclusive medidas, como detalhado pelo Guardian, para “suavizar a definição de escravidão, reverter a demarcação de terras indígenas, cortar programas de construção de casas populares e vender ativos estatais em aeroportos, serviços públicos e os correios”.
Mas, ao contrário dos acontecimentos das últimas semanas, essas transcrições não são meras evidências. Elas são provas: provas de que as principais forças por trás da remoção da Presidente entenderam que removê-la era o único meio de se salvarem e de evitarem que sejam responsabilizados por sua própria corrupção; provas de que os militares brasileiros, as principais organizações de mídia, e sua Suprema Corte foram conspiradores ativos na remoção da presidente democraticamente eleita; provas de que os agentes do impeachment viam a presença de Dilma em Brasília como garantia de que as investigações da Lava Jato continuariam; provas de que nada daquilo tinha a ver com a preservação da democracia brasileira, mas com sua destruição.
Por sua parte, Jucá admite que essas transcrições são autênticas mas insiste que foi tudo um mal-entendido e que seus comentários foram retirados do contexto, chamando isso “also banal.” “Aquela conversa não é um pacto sobre a Lava Jato. É um pacto sobre a economia […] É um pacto para se tirar o Brasil da crise,” disse ele em uma entrevista, nesta manhã, ao blogger de política do UOL Fernando Rodrigues. A explicação não é minimamente razoável à luz do que ele disse na gravação, bem como da explícita natureza conspirativa da conversa, na qual Jucá insiste numa série de encontros particulares, em detrimento de encontros em grupo, para evitar suspeitas. Líderes políticos já estão pedindo seu afastamento do governo.
Desde a instalação de Temer como presidente, o Brasil tem visto intensos e crescentes protestos contra ele. A mídia brasileira – que vem tentando desesperadamente glorifica-lo – tem evitado a publicação de pesquisas por algumas semanas, mas os últimos dados mostrar que Temer tem apenas 2% de apoio e que 60% da população querem seu impeachment. A única pesquisa recentemente publicada mostrou que 66% dos brasileiros acreditam que os legisladores votaram pelo impeachment em benefício próprio – uma crença reforçada pelas transcrições – enquanto apenas 23% acreditam que foi em prol do país. Ontem, em São Paulo, a polícia colocou barricadas na rua onde fica a residência de Temer por conta de milhares de manifestantes que se dirigiam ao local; a polícia usou mangueiras e gás lacrimogêneo para dispersar os protestos. O anúncio do fechamento do Ministério da Cultura levou artistas e simpatizantes a ocupar secretarias de cultura em todo o país em protesto, o que forçou Temer a reverter a decisão.
Até agora, o The Intercept, como a maioria da mídia internacional, se absteve de usar a palavra “golpe” apesar de ter sido (como muitas outros meios de comunicação) profundamente crítico da remoção antidemocrática de Dilma. Estas transcrições compelem a um reexame desta decisão editorial, particularmente se não surgem evidências para pôr em questão a razoabilidade do significado das declarações de Jucá ou seu nível de conhecimento. Um golpe parece, soa e cheia exatamente como esta recém revelada conspiração: assegurando a cooperação dos militares e das instituições mais poderosas para remover uma presidente democraticamente eleita por motivos egoístas, corruptos e ilegais, para então impor uma agenda a serviço das oligarquias e rejeitada pela população.
Se o impeachment de Dilma continua inevitável, como muitos acreditam, essas transcrições tornarão muito difícil a permanência de Temer. Pesquisas recentes mostrar que 62% dos brasileiros querem novas eleições para eleger seu presidente. Esta opção – a opção democrática – é a solução mais temida pelas elites do Brasil, porque elas estão apavoradas (com bons motivos) com a possibilidade de que Lula ou outro candidato que as desagrade (Marina Silva) possam ganhar. Mas essa é a questão: se, de fato, é a democracia que está sendo combatida e aniquilada no Brasil, é hora de começar a usar a linguagem apropriada para descrever isso. Estas transcrições tornam cada vez mais difícil para as organizações de mídia evitarem fazê-lo.

Fonte: O CAFEZINHO
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Um golpe suave e espinhoso, assim como uma rosa

    O trabalho magnífico dos coletivos Mídia Ninja e Jornalistas Livres rompe o garrote da mídia e mostra o levante democrático em curso no país.
    Fora Temer em Vitória (ES) segue em direção à sede do PMDB. Ato chegando próximo à cabeceira da 3º Ponte. Via NINJA ES
      Jornalismo investigativo, eis a pauta do Jucá: 
a) quem é o boi de piranha para distrair a população; Cunha? 
b) quem são os milicos e togas do golpe?

Golpe quer impedir que Dilma se desloque pelo país e tenha contato direto com o povo. 
Dilma deve intensificar viagens.

Jornal Valor: 'Temer bateu com a mão sobre a mesa e assegurou que sabe tratar “com bandidos”. Dúvida: está se referindo ao seu ministério?

Tudo bem invadir o regime democrático com a farsa do impeachment detalhada pelo operador Jucá?

 
Fonte: CARTA MAIOR
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O Brasil deve pedir desculpas a Dilma

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Ninguém falou agora do seguinte: como fica Dilma no meio desta sujeira toda que foi e é o processo de impeachment?

A decência impõe que o impeachment seja anulado e Dilma reconduzida ao lugar de onde foi retirada por um bando de corruptos: o Palácio do Planalto.

Os fatos conhecidos sobre o impeachment são estarrecedores. As declarações gravadas de Romero Jucá confirmam plenamente a péssima impressão causada na já histórica sessão da Câmara que votou pelo sim.

O pior pecado depois do pecado é a publicação do pecado, escreveu Machado de Assis. Este é o golpe. Era uma trama sinistra, mas seus autores podiam fingir que não era. Agora não dá mais. O pecado foi publicado. É de ciência de todos.

Uma mulher honesta sitiada por homens desonestos desde que ganhou de Aécio. Como ela poderia governar? No Congresso, Eduardo Cunha liderava com seus métodos de bandido psicopata o movimento para derrubá-la, auxiliado por capangas como Aécio e Serra.

Nos subterrâneos, o vice Temer conspirava. Toda a mídia, como disse Jucá, se engajou no golpe. Ministros do STF se juntaram aos golpistas, na narrativa crua de Jucá.

Na Lava Jato, Moro promovia operações tratadas como circos espetaculares pela Globo, e destinadas a minar Dilma.

Manifestações de analfabetos políticos manipulados pela mídia receberam da mesma Globo um tratamento delirantemente vip.

Sabotagem, sabotagem e ainda sabotagem.

Um pedido de impeachment estapafúrdio foi aceito por Cunha apenas como vingança por não ter sido apoiado pelo PT na comissão de ética que discute suas múltiplas delinquências.

Era um pedido tão sem nexo que arrolou como razão de impeachment as chamadas pedaladas fiscais, práticas contábeis comuníssimas na política nacional.

Os juristas responsáveis pelo pedido de impeachment se revelaram duas das piores coisas que o direito brasileiro jamais produziu: Hélio Bicudo e Janaína Paschoal.

Não houve uma só etapa do impeachment que não estivesse manchada de lama, para não falar das bizarrices. Numa das maiores delas, Teori esperou uma eternidade para atender ao pedido de afastamento de Cunha. Os argumentos da Procuradoria Geral eram tais e tantos que foi solicitada uma pena de 138 anos de cadeia para Eduardo Cunha.

Mesmo assim, ele conduziu todo o processo na Câmara, dando a ele uma velocidade inversa à que deu nos trabalhos da comissão de ética que pode e deve cassá-lo.

Teori agiu incrivelmente tarde. E não só então. Desde março está em suas mãos a homologação da delação premiada de Sérgio Machado, e é nela que está a conversa em que Jucá desmascara, involuntariamente, o golpe.

Teori parece não ter sentido algum de urgência. É como se estivéssemos numa crise corriqueira na Suécia, e não numa dramática, sanguinolenta tentativa de golpe contra uma mulher íntegra que ousou combater a corrupção.

Tudo isso posto, o Brasil deve desculpas de joelhos a Dilma pela injustiça desumana que fez a ela.

E deve também devolvê-la ao posto a que ela chegou pelos votos de 54 milhões de pessoas

Fonte: Blog do Miro
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O complô estava cantado

A conversa entre Jucá e Machado não é o crime; é a prova do crime

publicado 24/05/2016

De um amigo navegante, uma seleta do Golpe anunciado:
Ciro Gomes
http://cearanews7.com/ciro-gomes-acusa-pmdb-e-psdb-de-planejarem-golpe-para-derrubar-dilma-e-em-seguida-barrarem-lava-jato

Gleisi Hofmann
https://www.youtube.com/watch?v=LWW-jmN4SBo

Henrique Fontana
https://www.facebook.com/ptnacamara/videos/786538058113466/

Lula, na reunião da Aliança Progressista (25/4)
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-04/lula-diz-que-impeachment-e-articulado-por-uma-quadrilha-legislativa

“Uma aliança oportunista entre a grande imprensa, os partidos de oposição e uma verdadeira quadrilha legislativa, que implantou a agenda do caos”, disse Lula em discurso.

Uma das razões da ação para a saída de Dilma é, segundo Lula, abafar as investigações e o combate à corrupção no país. “Os golpistas querem voltar ao poder para controlar, justamente a polícia. Intimidar o Ministério Público e a Justiça, como fizeram no passado. Para restabelecer o reino da impunidade que sempre os preservou”.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1774182-juca-nao-falou-sobre-economia-ao-citar-sangria-ouca.shtml

JUCÁ - [Em voz baixa] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.

MACHADO - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva ele para depor no caso da Lava jato]

JUCÁ - Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento...

MACHADO -...E burro [...] Tem que ter uma paz, um...

JUCÁ - Eu acho que tem que ter um pacto.

[...]
Fonte: CONVERSA AFIADA
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