terça-feira, 26 de abril de 2016

Parar o país e atacar tudo aquilo que os ladrões defendem. A guerra está apenas começando

Brasil em chamas contra o golpe



Foto: Jornalistas Livres

Por Altamiro Borges

Os golpistas nativos - alguns deles teleguiados pelos "falcões" dos EUA - achavam que repetiriam no Brasil a mesma experiência dos "golpes suaves" no Paraguai e Honduras, sem enfrentar resistências. Eles menosprezaram a capacidade de reação das esquerdas sociais e políticas do país, que a cada dia intensificam as mobilizações e deixam explícito que não aceitam o impeachment de Dilma e, muito menos, o governo ilegítimo de Michel Temer, o Judas, e Eduardo Cunha, o chefão da máfia. Nesta quinta-feira (28), o #BrasilEmChamas" mostrou que não haverá a paz do cemitério, com o bloqueio de estradas e avenidas e a paralisação de várias universidades. Vão amadurecendo as condições para a realização de uma poderosa greve geral no Brasil em defesa da democracia e dos direitos sociais.

Segundo o próprio site UOL, da famiglia Frias, os protestos desta manhã agitaram o país. O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) bloqueou estradas em oito Estados e no Distrito Federal. Somente em São Paulo, foram 14 bloqueios na região metropolitana. "O objetivo da mobilização é denunciar o golpe em curso e defender os direitos sociais, que entendemos estarem ameaçados pela agenda de retrocessos apresentada por Michel Temer caso assuma a Presidência”, informou o MTST nas redes sociais. Já a União Nacional dos Estudantes (UNE) promoveu "aulas públicas" em diversas faculdades, paralisando as aulas. Em São Paulo, a PM de Geraldo Alckmin - que protege os capangas armados da Fiesp - tentou intimidar os jovens em uma universidade da capital paulista.

Reproduzo abaixo o relato de Gisele Brito, do jornal Brasil de Fato, e volto em seguida:

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MTST bloqueia estradas em nove estados contra o golpe

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e outros grupos integrantes da Frente Povo Sem Medo promovem atos de bloqueio de vias em nove estados do país, a partir das 7h da manhã desta quinta-feira (28). Em São Paulo, os manifestantes fecharam ao menos 10 pontos de grande circulação da cidade. A ação é contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, considerado por eles um golpe à democracia, e pela manutenção e avanços em políticas públicas e direitos sociais.

Na capital paulista, os sem-teto fecharam a Avenida Jacu Pêssego, a Radial Leste, as Marginais do Tietê e do Rio Pinheiros, a Giovanni Gronchi, a Avenida Belmira Marin, a Estrada de Itapecerica, a Rodovia Raposo Tavares e a Via Anchieta. Além da circulação de pessoas, os pontos são importantes vias de circulação de mercadorias. Com isso, o movimento pretende dar um recado à classe política e a setores do empresário que vêm apoiando um golpe institucional, como declaram.

Ações semelhantes também ocorrem no Rio de Janeiro - na Ponte Rio-Niterói -, no Rio Grande do Sul, Goiás, Ceará, Pernambuco, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal e em Sumaré, no interior de São Paulo.

“Eles podem dar um golpe institucional, podem estar vencendo no Congresso; mas nas ruas, eles não vão ter sossego, não vão ganhar no tapetão”, afirmou Natália Szermeta, da coordenação estadual do MTST em SP.

Para o movimento, falta legitimidade ao deputado Eduardo Cunha (PMDB) para conduzir o processo de impedimento e para o vice Michel Temer assumir a presidência do país. Apesar dele ter sido votado na mesma chapa que Dilma, a população não o teria escolhido, caracterizando o golpe, afirmam.

Posicionamento

Em março, o MTST divulgou um manifesto fazendo severas críticas ao governo Dilma, mas mantendo posição contrária ao golpe. "Por mais que tenhamos críticas a esse governo, não achamos que os problemas políticos se resolvam golpeando a democracia, passando por cima da Constituição. O que está acontecendo é um golpe feito por dois corruptos notórios. Um deles, o Eduardo Cunha, já é réu. No Brasil, as pessoas não votam para vice, votam para presidente”, disse o comunicado.

Na semana passada, Guilherme Boulous, da coordenação nacional do movimento, havia indicado que a ação estava sendo preparada. Em um vídeo divulgado na última sexta-feira (23), o militante afirmou que o impedimento da presidenta era uma “farsa encenada por mais de 300 picaretas”, se referindo aos deputados federais que votaram pela abertura do processo. Ele também disse que o "jogo não está vencido” e enfatizou a importância da união e reinvenção da esquerda do país, campo político que tem dado apoio à presidenta Dilma e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, desde que o partido deles, o PT, chegou ao poder, em 2003.

“Reinventar a esquerda passa pelo projeto de radicalização da nossa democracia. Se há algo que ficou claro é que esse sistema político faliu. Está esgotado, não produz mais nada para esse pais. Reinventar também passa pelo combate aos privilégios do 1% que sempre mandaram no Brasil e continuaram mandando nesses anos todos. Combater esses privilégios é fazer reforma urbana, reforma agrária, tributária, auditoria da dívida pública. Ou seja, enfrentar a dívida histórica do estado brasileiro com a maioria do seu povo”, afirmou Boulos.

Coletiva de imprensa

Conforme o MTST divulgou nas redes sociais, na tarde desta quinta-feira haverá uma coletiva de imprensa, em São Paulo, para apresentar o balanço do dia de lutas e dar mais esclarecimentos sobre os objetivos das ações.


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Primeiro de Maio e greve geral

As mobilizações contra o golpe prosseguem nos próximos dias. No domingo, os atos do Primeiro de Maio terão como eixo central a defesa da democracia e dos direitos sociais. CUT, CTB, Intersindical e entidades populares promovem manifestações unitárias em todas as capitais e em várias cidades do interior. Na sequência, no dia 5 de maio, ocorrerão manifestações em frente aos portões da TV Globo e de suas afiliadas para denunciar o "golpismo midiático".

A exemplo do que já ocorreu nas últimas semanas, também podem pipocar novos atos espontâneos contra o retrocesso. O clima é de efervescência. Com base nele, as centrais sindicais já discutem a realização de uma greve geral na véspera da votação da admissibilidade do impeachment no Senado. O aumento da mobilização já preocupa os políticos golpistas - alguns deles até têm evitado retornar às suas cidades - e causa temores no "deus-mercado". Nos últimos dias, vários burgueses - inclusive o presidente do Santander - advertiram para "o risco do caos social". Ou seja: o jogo ainda está sendo jogado!


Fonte: Blog do Miro
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Com trancaço nacional, MTST e Frente Povo Sem Medo respondem ao golpe dos ladrões liderado por Temer e Cunha

28 de abril de 2016 às 10h00

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Contra “agenda de Michel Temer”, MTST fecha vias em 8 Estados e no DF
O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) promove manifestações na manhã desta quinta-feira (28) em defesa de direitos sociais e contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O alvo principal dos protestos é o vice-presidente Michel Temer.
Segundo os organizadores, cidades de pelo menos oito Estados e do Distrito Federal foram palco dos protestos dos movimentos da Frente Povo Sem Medo, que bloquearam ruas e avenidas.
De acordo com o próprio MTST, são 14 bloqueios na região metropolitana de São Paulo.
As manifestações aconteceram simultaneamente em Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Goiânia, Belo Horizonte, Uberlândia e Brasília.
“O objetivo da mobilização é denunciar o golpe em curso no país e defender os direitos sociais, que entendemos estarem ameaçados pela agenda de retrocessos apresentada por Michel Temer caso assuma a Presidência”, diz comunicado do MTST nas redes sociais.
“Não aceitaremos golpe. Nem nenhum direito a menos”, completa a nota.
São Paulo
Em São Paulo, por volta das 6h40, os manifestantes fecharam rodovias como a Régis Bittencourt (nos dois sentidos, altura do km 29 em Taboão da Serra) e a Raposo Tavares (nos dois sentidos, altura do km 219, perto do Rodoanel) com queima de pneus — a Raposo foi desbloqueada por volta das 7h40, enquanto a Régis começou a ser liberada por volta das 8h05.
A rodovia Anchieta foi bloqueada entre os km 23 e km 24, sentido São Paulo, mas liberada por volta das 8h30.
A pista local da marginal Tietê (sentido rodovia Ayrton Senna, na altura da ponte da Casa Verde), a avenida Giovanni Gronchi (nos dois sentidos, altura da rua Nelson Gama de Oliveira) e a avenida Radial Leste (nos dois sentidos) também foram bloqueadas por volta das 7h — as duas últimas foram desbloqueadas por volta das 8h50.
A marginal Pinheiros (sentido Castelo Branco) tem bloqueios em dois pontos: ponte do Socorro (desbloqueada por volta das 8h20) e ponte do Jaguaré.
Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, a avenida Jacu Pêssego foi fechada nos dois sentidos às 7h na altura do cruzamento com a avenida Ragueb Chohfi.
Cerca de 100 pessoas participaram da interdição, gritando palavras de ordem contra Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“Não tem arrego; ou negocia ou não vai ter sossego”, cantavam. A Polícia Militar reagiu com balas de borracha, iniciando a dispersão. Um manifestante foi detido, e a via foi desbloqueada por volta das 7h45.
Rio de Janeiro
No Rio, os movimentos da Frente Povo Sem Medo fecharam nesta manhã a ponte Rio-Niterói, principal ligação entre a cidade de Niterói e a capital fluminense, na região metropolitana do Estado.
A ponte Rio-Niterói também foi bloqueada pelos manifestantes
O protesto ocorreu no acesso à rodovia (BR-101). Os manifestantes colocaram barricadas de fogo na pista sentido Niterói, no perímetro da avenida do Contorno. Eles carregavam faixas e cartazes com palavras de ordem contra Temer.
O bloqueio provocou um longo congestionamento que se estende até a altura do município de São Gonçalo.
O tráfego começou a ser liberado após intervenção do BPRv (Batalhão de Polícia Rodoviária), segundo informações da Polícia Militar. No entanto, as condições do trânsito na região são péssimas.
Por volta das 8h30, havia registro de mobilização dos sem-teto na avenida Brasil, na altura de São Cristóvão, bairro da zona norte da capital fluminense.
Curitiba
Na capital paranaense, a rodovia do Contorno Sul foi bloqueada por cerca de cem pessoas na altura do km 593.
O Movimento Popular por Moradia, que integra o MTST desde 2015, organizou a manifestação. As informações são do “Paraná Portal”.
No protesto de Curitiba, os grupos responsáveis se concentram na “resistência à interferência abusiva do Judiciário, em especial do Dr. Sergio Moro, na política institucional do país, com o intuito de desarticular os governos Lula-Dilma e estabelecer uma nova ordem pró-EUA”.
Fortaleza
Manifestantes do MTST realizam dois bloqueios em Fortaleza. Um grupo ateou fogo em pneus da BR-116, no km 8, e e provocou densa fumaça no local. A manifestação ocorreu em apenas no sentido praia-sertão da estrada.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que, por volta das 8h15, o trecho foi liberado e o trânsito normalizado.
O grupo seguiu em marcha para a sede do Incra e se aglomera na avenida José Bastos. Eles reivindicam reunião com o órgão. A polícia não informou o número de manifestantes.
Fonte: VIOMUNDO
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Post: protestos antecipam ruptura se Temer assumir

Manifestantes fecham trinta estradas
publicado 28/04/2016
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Do jornal americano Washington Post:
Manitesfações  de protesto contra o processo de impeachment que ameaça a Presidente Dilma Rousseff ocuparam dezenas de estradas em trinta cidades, provocando longas filas, na hora do rush dessa quinta-feira 28/abril. Os organizadores dizem que fecharam 30 estradas. Essa foi uma amostra da ruptura civil que os que defendem a presidente ameaçam realizar.

Brazil’s anti-impeachment protesters block highways at rush hour

NITEROI, Brazil -- Demonstrators protesting the impeachment process threatening Brazilian President Dilma Rousseff occupied dozens of highways in major cities during rush hour Thursday morning, causing long backups. Organizers claimed that 30 highways in nine Brazilian states were blocked.

It was a taste of the civil disruption that the president’s supporters threaten if, as seems likely, Brazil’s Senate decides to suspend her and stage an impeachment trial in a vote next month.

An overwhelming majority of lawmakers in the Chamber of Deputies, the lower house of Brazil’s National Congress, have already voted in favor of Rousseff’s impeachment on charges that she manipulated government accounts.

Many lawmakers voting for her ouster blamed an enormous corruption scandal at state-run oil company Petrobras that has implicated members of Rousseff’s Workers’ Party and its coalition allies.

Rousseff has not been formally accused of any corruption offenses, and Brazil is split between those who demand her removal and those who say she is the victim of a bloodless, right-wing coup.

“You are either in favor of impeachment or against it. There is no maybe,” said Felipe Peçanha, 27, from the independent media collective Midia Ninja, which published photos and video from roadblocks across Brazil.

In Sao Paulo, a dozen major highways were blocked by red-shirted protesters from the Homeless Workers’ Movement. Local television reported traffic chaos in South America’s biggest city. Roadblocks were also reported in Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre and the capital, Brasilia.

“We will not accept the coup,” said a statement from the People Without Fear Front — an umbrella group of about 30 left-wing organizations behind Thursday’s roadblocks. Protesters say Rousseff’s vice president, Michel Temer, will reduce pensions and the housing and cash transfers that poorer Brazilians receive if he takes over.

In Niteroi, around 50 protesters from the Homeless Workers Movement blocked the main access highway to the road bridge that crosses the bay to Rio de Janeiro — the Olympic city's equivalent of the Brooklyn Bridge — with a row of burning tires. They waved banners and chanted: “Here are the people, unafraid to fight.”

The group says it represents 40,000 families, many from the outer suburbs of Brazilian cities where public services such as sanitation are shoddy and crime and poverty are constant threats. It organizes members to occupy unused land and then negotiates with the government to build them low-cost homes.

“To achieve housing is the first step,” said Vitor Guimarães, 25, a political science graduate and one of the group’s unpaid coordinators. “From there, you go to a whole conjunction of rights.”

Those protesting in Niteroi said housing was as important to them as the fight against Rousseff’s impeachment.

Jessica Celestino, 23, said the protests would end “when I have a house.” Elizabete Fernandes, 48, said she thought impeachment was “horrible.”

Just over half an hour after the Niteroi demonstration started, the protesters filed off the highway, firemen hosed down the smoldering tires, and the traffic began to roll. Bystanders said they supported the protest.

On May 1, Brazilian unions plan nationwide demonstrations and cultural events to protest impeachment and demand “more rights and democracy.”

But Ricardo Ismael, a professor of political science at Rio's Pontifical Catholic University, said the protests will make no difference. "The tendency is that the Senate will give impeachment," he said.

Guilherme Simões, 31, who marshaled the Niteroi demonstrators, said that even if Rousseff is removed, the activists would confront a Michel Temer administration with more protests and occupations.

“The coup looks consolidated. But the role of social movements is to face this government of the traditional right,” Simões said.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Todo Poder emana do Povo e em seu nome será exercido
















Fonte: Blog do Miro
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Guardian dá outra sova em Marinho
Respeitado jornal inglês trata a Globo como é: Golpista



David a João Roberto: 
história da Globo e da família Marinho no Brasil é infame

A partir do The intercept:
JOÃO ROBERTO MARINHO ME ATACOU NO GUARDIAN E TENTOU ENGANAR O MUNDO.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Ex-premier italiano diz que Dilma sofre perseguição política

Massimo D'Alema afirmou que saída seriam novas eleições

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Comício das Diretas Já levou um milhão de pessoas à Candelária em 1984

Aconteceu no dia 10 de abril de 1984, um dia de semana, em um dia típico de outono na Cidade do Rio de Janeiro.

Nada de manifestação na praia de Copacabana aos domingos como as manifestações que acontecem atualmente.

A manifestação por eleições diretas foi no centro da cidade, na Av. Presidente Vargas, local de manifestações políticas, espontâneas, transformadoras, revolucionárias.

A praia de Copacabana tem sido, historicamente, o local de manifestações da Parada Gay, mas que , neste ano de 2016, reuniu manifestações de pessoas favoráveis ao impeachment de Dilma, como ocorreu no dia 17 de abril. 

Coisa de gente comandada por emissora de televisão.

Os meses de abril, maio e junho, historicamente, são meses de grandes manifestações políticas na cidade do Rio de Janeiro.

Naquele 10 de abril de 1984, o carioca ocupou o centro da cidade por eleições diretas para presidente da república, em defesa da Democracia, da restauração democrática , da liberdade, da justiça.

O carioca queria varrer de vez a ditadura, o autoritarismo, a violência do Estado, e vibrou ao ouvir o 1° artigo da Constituição Brasileira nas palavras do jurista Sobral Pinto:


"Todo Poder emana do povo, e em seu nome será exercido"

                                                            10 de abril de 1984 - carioca pede diretas já 
Passados 32 anos daquele memorável dia, o Brasil , assiste hoje, abril de 2016, incrédulo, uma quadrilha de bandidos ladrões de alta periculosidade, ratazanas,  manobrando para assaltar o Poder ,tal qual fizeram em 1964 com o golpe civil-militar que instalou uma ditadura sanguinária de 21 anos no país.
bessinha sim sim sim
17 de abril de 2016 - votação pela admissibilidade do processo de impeachment na Câmara dos Deputados
Os 54 milhões de votos que elegeram Dilma presidente em 2014, o poder que emanou do povo, estão sendo usurpados por uma quadrilha de bandidos, com apoio de uma parcela da população brasileira que gosta de se manifestar, pelo menos aqui no Rio de Janeiro, aos domingos na praia de Copacabana.

Os ladrões e bandidos querem rasgar a constituição do país.

                                                            17 de abril de 2016- Constituição no lixo
A História teima em se repetir, colocando em cena praticamente os mesmos personagens, tanto do lado dos que lutaram pela Democracia como do lado dos golpistas.

A farsa do golpe, hoje com um verniz democrático-parlamentar- jurídico-midiático, se materializa através de um processo de impeachment de Dilma sem fundamento jurídico, mas que políticos ladrões validam o processo perante a opinião pública como sendo um julgamento político, logo, válido no jogo político.






História que se repete
Campanha pelo impeachment é violentamente sexista, avalia NYmag. Revista norte- americana publica artigo onde critica: perseguição contra Dilma evidencia um pesado e histórico preconceito contra as mulheres
“Não há dúvidas de que o processo de impeachment advém de um longo histórico de tratamento misógino relegado à Dilma”

“Como esses homens disseram, ‘tchau, querida’, o Brasil se prepara para dizer olá novamente ao passado que – apesar dos imensos esforços de Rousseff e outros – não foi deixado para trás”


Se assim for, cabe ressaltar que a ação popular, o povo ocupando e se manifestando nas ruas, pode interferir no jogo político.

Todo Poder Emana do Povo E Em Seu Nome Será Exercido.

O golpe em curso, que para os golpistas na novilíngua trata-se de um jogo político, é um golpe dos quatro Poderes - Executivo (Temer), Legislativo, Judiciário e Imprensa - contra o quinto Poder, o Poder do Povo.

                        Injustiça com Pilatos
                     
A charge do sempre genial Aroeira, desta vez, foi injusta.
Injusta com Pôncio Pilatos, bem entendido.

Porque até ele, dizem versões, ficou perplexo com a decisão da turba de que Jesus Cristo deveria ser executado e Barrabás, poupado.

                                                        Fonte: TIJOLAÇO
Por outro lado, é certo que a maioria da população brasileira está insatisfeita com o atual governo. No entanto, insatisfação não é motivo para impeachment, que somente pode acontecer quando caracterizado um crime grave cometido pelo presidente da república. Não existe nenhum crime grave, de responsabilidade, cometido pela presidenta Dilma. Então é golpe. Não, não é golpe, dizem os que defendem o impeachment. Dizem ainda que a Presidenta não é criminosa, não cometeu crimes, que o processo de impeachment é político e motivado pela voz das ruas, como afirmaram vários parlamentares. Ora, se o processo é motivado pela voz das ruas que deseja a saída da presidenta, essa mesma voz das ruas não deseja que o vice assuma a presidência. Ou ainda, essa mesma voz das ruas, a maioria do povo brasileiro, deseja mudanças no comando do país com eleições livres e diretas para presidente em outubro deste ano.

Eleições diretas para presidente este ano é algo que não estava no script do golpe, já que a participação do povo no processo de impeachment em curso só é aceitável quando o povo estiver nas ruas comandado por aqueles que defendem o impeachment, como no caso das manifestações na praia de Copacabana, por exemplo.

Hoje, a filha do maçom das trevas afirmou que eleições diretas para presidente da república este ano seria um golpe. Não. Não seria um golpe.Talvez seja a saída mais sensata para uma crise criada por ratos que desejam usurpar a vontade do povo. No entanto, pelas pesquisas de intenção de votos, nenhum dos defensores do impeachment, a maioria ratos fortes e bem nutridos, aparece com chances de sequer passar para um segundo turno em possíveis eleições de outubro. Aliás, tem sido assim por 13 anos. A maioria da população brasileira tem rejeitado ratos históricos que hoje desfilam com desenvoltura pelos salões do Poder em articulações por cargos , poder e verbas, em um ilegítimo, impopular, sem voto, governo do Maçom das Trevas.

A voz do povo, tão citada e enaltecida pelos golpistas para justificar um assalto à democracia, é ignorada quando se manifesta com soluções para crise, como no caso de eleições para presidente em outubro deste ano.

Se submeter a vontade do povo, nunca foi e não é a vontade de grupos historicamente contrários a Democracia no Brasil.




























segunda-feira, 25 de abril de 2016

A Dança dos Vampiros do Congresso

Aparece o “Ibope fantasma”. E as notícias são ruins, muito ruins para a direita.

unir
Na coluna de José Roberto de Toledo, do Estadão, os números da pesquisa Ibope que vem sendo cuidadosamente escondida da população.
E que são a prova da inviabilidade política de Michel Temer.
“A pressão popular por uma chegada antecipada é grande: 62% querem eleger um novo presidente já. Pouca gente aprecia as alternativas. Só 25% defendem a permanência de Dilma e meros 8% preferem um governo do vice Michel Temer. O problema para a imensa maioria dos eleitores é que esses 8% concentram-se em Brasília – em especial no Congresso, no Palácio do Jaburu, no Supremo e – a ver – no Tribunal Superior Eleitoral.”
Entre quem diz ter votado em Dilma em 2014, as opiniões estão divididas: 45% são pró-continuidade, e 44%, pró-eleição. Entre os que votaram em Aécio Neves (PSDB), três em cada quatro gostariam que Dilma e Temer saíssem, e um novo eleito entrasse: 77%, contra 13% pró-Temer. 
Colocado em ordem direta: embora a maioria não queira nenhum dos dois, há três brasileiros que preferem ter Dilma presidente do que Temer lá.
Não consta da análise de Toledo, mas ontem o jornal O Globo informa que a pesquisa foi parcialmente feita antes do show de horrores do impeachment na Câmara.
O restante da pesquisa, embora na minha opinião irrelevante no momento, mostra, do lado tucano,  Aécio com 11% de intenção de voto; Alckmin com 6% e Serra com 7%.  Considerados os que “só votariam neles”, as taxas são de 5%, 1% e 2%, respectivamente.
Não há pesquisa sobre Temer. Generosamente, fica-se com o Datafolha, que lhe dá 2% de intenção de voto.
No Ibope-fantasma, Marina tem 12% e 6%, segundo os mesmos critérios. Já Bolsonaro, 5% e 4%, o que denota solidez que dificilmente perderia. Ciro Gomes fica com 4% e 1%.
E Lula, o maldito?
19% votariam nele com certeza e 14% só mesmo nele.
A pesquisa mostra todos com altos índices de rejeição: entre os 46% de Marina e os 65% de Lula, todos estão no mesmo patamar que diziam, antes, ser o dos candidatos inviáveis, o de 40%.
Só quem fica de fora dele, com 34%, é Bolsonaro.
O que serve, apenas, para mostrar que não dá para considerar mecãnicamente os índices de rejeição, porque hoje ela é a tudo e a todos.
Mas fica claro que quem tem garrafas para vender – como candidato e como articulador – é justamente o cidadão que se dedicam a destruir há quase dois anos.
Lula é o fantasma que os assusta e os faz fugir de eleições.
Fonte: TIJOLAÇO
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Ibope: Lula lidera em votos definidos com 19%, seguido por Marina e Aécio; Bolsonaro encosta em Alckmin e Serra; Temer tem 8% antes de se entregar às bancadas BBB

Fonte: VIOMUNDO
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Talvez a pesquisa Ibope, que ficou alguns dias escondida, explique porque os jornais de hoje, segunda-feira, dão destaque a vazamentos da Lava jato que poderiam levar Lula à prisão.

Os golpistas, sem legitimidade perante a maioria da população, segundo as pesquisas, agora querem a todo custo tirar Lula do circuito político. Prendendo ou até mesmo matando o líder do PT.

Um golpe sem legitimidade não pode ser aprovado pela Comissão do Senado que inicia hoje os trabalhos. No entanto, os senadores que dizem ouvir a voz do povo certamente aprovarão o golpe na Comissão. Seria interessante que os senadores dissessem que vozes teriam ouvido para aprovar o golpe impopular.

Que os senadores saibam ler a voz do povo através de uma pesquisa que foi feita antes do vexame de 17 de abril último, na Câmara dos Deputados :

- 8% aprovam Temer na Presidência;

- 25% defendem a permanência de Dilma na Presidência,

- 62% querem eleger um novo Presidente já.

Os senadores, aprovando o processo de impeachment - golpe -, estarão ao lado de apenas 8%.

É a voz do povo ou a voz das trevas ?

Querem tirar Dilma, sem um crime comprovado, querem prender Lula, sem também crimes comprovados, para depois, quem sabe, poder fazer eleições diretas para presidente.

Ouvindo a voz das trevas - a Plutocracia - o senado estará ouvindo a voz daqueles que por muitos anos, nos subterrâneos, aguardam e desejam o momento da grande festa. 


A Dança dos Vampiros, um belo filme de Roman Polansky, se materializará no Brasil através do golpe, onde os mortos -vivos sairão sedentos de suas sepulturas para comemorar a volta das trevas no país do cruzeiro.
Cabe ainda ressaltar, que o percentual de 25% que defendem a permanência de Dilma na Presidência é algo significativo,1/4 da população brasileira.
De certo e significativo, e´que a esmagadora maioria da população brasileira quer mudança, e essa mudança não é a figura vampiresca de Temer entrando pela porta dos fundos.



Com a palavra o Senado, que se não souber ler a realidade, que venha a voz e a força das ruas.

sábado, 23 de abril de 2016

Canis Lupus Familiaris Circense

Reflexos do baile de domingo

temermauricioricardo
Seis dias depois do circo e o país ainda está escandalizado.
Difícil superar a vergonha.
Adeptos mais que confessos do golpe, como Nelson Motta, fingem-se chocados com as cenas de fisiologismo e mediocridade dantescos que eles próprios patrocinaram.
Não querem entender que a mediocridade dos que disseram o “sim” em nome de um falso Deus e da falta de amor aos seus filhinhos – que filho merece pais que se acanalham? -, apesar de horrível, é menos vergonhosa do que a deles, que nenhum pudor tiveram de usá-los  como instrumentos de seus incontidos desejos.
Desejos tão obsessivos que não puderam esperar 2018.
Os vitoriosos estão cobertos de vergonha, da mancha que não se lava.
Consumem ou não a tomada de poder, ela é indelével e inevitavelmente exposta.
Se a escória parlamentar se mostrou na TV, seus mandantes não podem mais se desvincular deles.
Aliás, nem se livrarem deles poderão, seja na prática, porque lidam com um bandido que fez o que fez com garantias,  seja moralmente, porque foi o comandante de campo de sua guerra suja.
Nelson Motta, por exemplo, pode dizer que a neta de nove anos tampava os olhos diante daquelas cenas. E menina, na sua pureza, pode tentar fugir do horror, mas ele, no seu comprometimento, não vai poder escapar da pergunta: mas vovô, porque o senhor está torcendo por eles?
É perceptível um sentimento geral de nojo no país.
Nojo é algo que fermenta e explode, mais cedo ou mais tarde.
Se dali se parir um governo, será um governo maldito desde a sua concepção.
É por isso que, com tudo o que dispõe, de apoio parlamentar, do dinheiro, das empresas e sobretudo da mídia que trata o filho como se não fosse produto da mãe monstruosa de domingo, o “pré-governo” Temer se mostra tão fraco e incapaz de atrair senão para obutim do governo e do Estado brasileiro.
É um governo de saque e o saque, embora doce, fica marcado à testa do saqueado
Fonte: TIJOLAÇO
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Caindo na real, coxas querem agora dividir a conta pela vitória de Cunha. Pode?

Postado em 23 Apr 2016
Parabéns
Há uma espécie de mea culpa de parte de certos coxinhas que foram às ruas pedir a prisão dos corruptos, o fim da roubalheira etc e que agora assistem Michel Temer e Eduardo Cunha tomarem de assalto o Brasil.
No Facebook — cada vez mais parecido com um elevador quebrado com uma festa de família disfuncional dentro –, essa gente anda publicando memes e gifs com frases como “um passo de cada vez” ou “o próximo é o Cunha”.
Os mais animados estão participando de uma petição da Avaaz que tem, no momento em que escrevo, 1,3 milhão de assinaturas.
Cunha, naturalmente, está rindo. Vitorioso absoluto no golpe que culminou no domingo de votação, exibindo um sorriso crocodilesco durante a sessão, sua bancada informal quer agora retribuir o favor prestado.
Articula-se uma anistia para o canalha. Um deputado do próprio PMDB, Osmar Serraglio, afirma que o Conselho de Ética “não vai dar em nada, uma vez que o Cunha tem maioria lá”.
Para Serraglio, Cunha conquistou a simpatia de seus apaniguados por ter feito o processo tramitar com tamanha rapidez. O julgamento dele deve se estender para depois de julho.
Paulinho da Força declara que “ele ganhou força”. Marco Feliciano acredita que o homem “é um gênio”.
Chico Alencar Alencar acha que a grande esperança “para a democracia e para a Câmara” é que o Supremo aja com rapidez e condene ou afaste o presidente da Câmara, mas os ministros já se manifestaram no sentido de que não pretendem se mexer tão cedo.
A petição serve para dar risada ou aliviar uma ou outra consciência, e olhe lá. Cunha venceu.
Sendo otimista, idiotas úteis que engordaram as manifestações sem fazer parte dos “movimentos” eram isso: idiotas úteis, e não palhaços mal intencionados.
Mas, mesmo para esses supostos inocentes, fica complicado aceitar as desculpas. Afinal, eles foram para a Paulista com fascistas que batiam em jovens que estavam com bicicleta vermelha. Eles viram isso ocorrer.
Eles estavam ao lado de energúmenos que xingaram adversários em restaurantes e hospitais e não falaram nada. Eles toparam o jogo da indignação seletiva. Eles canonizaram um juiz de primeira instância.
“Nosso juiz”, me disse uma dessas madalenas, que agora publica palavras de ordem fofas contra o Cunha e se declara surpresa com o Temer.
A cicatriz causada pelo ódio propagado por eles não vai se curar tão cedo. Michel Temer e Eduardo Cunha são a conta que, infelizmente, todos teremos de pagar.
Mas vai sair mais cara para cada cidadão de bem que votou no Aécio, não aceitou o que veio das urnas, protestou com camisa da CBF e jogou uma gangue no colo do país. Deus os perdoe.
 Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Um cão, quando tomado por um surto de raiva, ataca, morde, estraçalha a vítima, para depois se recolher em aparente tranquilidade.

O golpe em curso teve o apoio de uma matilha alucinada, treinada e conduzida pelos grandes meios de comunicação do país, com destaque negativo para o Grupo Globo.

Isso é fato, independente de quaisquer questionamentos.

O que acontece agora, a medida que nos aproximamos do sétimo dia daquele circo de horrores, é um movimento dos treinadores da matilha por um discurso "civilizado, democrático e plural". Que lindo, que bonito.

Na rádio CBN, do Grupo Globo, durante a semana pós catarse, a emissora disponibilizou entrevistas e debates sobre um capitalismo mais civilizado, que a emissora chama de capitalismo do bem. Que lindo, que bonito.

Nelson Motta, também durante esta semana, "ficou chocado" com o circo dos horrores e principalmente com as vestimentas - horrorosas , meu Deus, segundo o almofadinha - dos parlamentares que vomitaram seus votos no microfone da Casa Baixa.

Depois do surto de raiva, e também depois do vexame internacional, os treinadores da matilha flexibilizam seus discursos em nome de uma civilidade que jamais fizeram jus, já que diariamente, ao longo de meses, criaram as condições para o estado da arte que se observa no momento no país.

Agora não dá para voltar, pois não se transforma arte final em rascunho.

Os corruptos de fato, assim como Cunha, estão vencendo a batalha política, e a matilha alucinada que pediu o fora dos corruptos caminha para ocupar o lugar que lhe foi reservado pela História: A lata do lixo.

Os treinadores, Nelson Motta e similares, assim como as organizações provedoras de recursos para que a ruptura democrática venha a se consolidar, também tem seus lugares reservados na História.

Lugares, aliás, que ao longo de décadas sempre ocuparam, independente da situação política e econômica do país.

O suposto governo do Maçom das Trevas tratará o povo brasileiro na forma de canis lupus familiaris circense.