sábado, 26 de março de 2016

Um golpe de estado para salvar 300 picaretas

Francisco Luís: Divulgação de possível acordo de leniência da Odebrecht alopra golpistas

publicado em 25 de março de 2016 às 18:32
temer, cunha, aécio, fhc, serra e alckmin-001
por Francisco Luís, especial para o Viomundo
 “Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.” Eduardo Alves da Costa* (Leia o PS do Viomundo)
Para entender o que se passa no momento atual do Brasil, temos de rever a narrativa dos acontecimentos, visto que a aceleração do processo do impeachment da presidenta Dilma Rousseff  tem relação com a provável delação da Odebrecht, se seria ampla ou restrita ao PT.
Em 22 de março, em nota publicada na imprensa, a Odebrecht menciona estar tratando de um acordo de leniência com a Controladoria Geral da União (CGU), desde dezembro de 2015.
O acordo de leniência, como no caso da Siemens e o esquema de corrupção no Metrô e na Companhia de Trens Metropolitano de São Paulo dos governos tucanos paulistas, tem de ser amplo.
Ou seja, tem de denunciar tudo o que sabe e entregar as provas do que fala,  inclusive os pagamentos de propinas.
O acordo garante proteção judicial aos informantes, desde que não mintam e mantenham segredo dos depoimentos.
O acordo deve também investigar ação de cartel  no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão do Ministério da Justiça atingirá  inclusive governos estaduais e municipais.
A nota da Odebrecht aponta ainda para  isto:
“Apesar de todas as dificuldades e da consciência de não termos responsabilidade dominante sobre os fatos apurados na Operação Lava Jato – que revela na verdade a existência de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do país -, seguimos acreditando no Brasil”
A direita entrou em pânico, especialmente o PSDB paulista.
A Odebrecht tem mais de R$ 50 bilhões de contratos, sendo que o principal é concessão da linha 6 do metrô paulista.
É bom lembrar a bomba denunciada aqui no Viomundo pela repórter Conceição Lemes e que a grande mídia segue ignorando: Empreiteiras denunciadas na Lava Jato tem contratos de R$ 210 bilhões com os governos paulistas
O PSDB paulista e os demais golpistas já sabiam disso com antecedência e resolveram agilizar o processo impeachment antes que o acordo de leniência da Odebrecht se concretizasse.
Estranhamente o Ministério Público Federal parece não querer o acordo de leniência
Circulam boatos de que a condição para isso se concretizar seria o Odebrecht denunciar Lula.
Acontece que as listas da Odebrecht, contendo os nomes da linha de frente do golpe — foram vazadas.
Uma derrota para a direita, já que um dos motivos da aceleração do impeachment era impedir que elas viessem a público.
Basta ver a reação da Globo sobre a divulgação de parte das informações das planilhas da Odebrecht. Ainda mais, com a denuncias de que o golpe é para acabar com a Lava Jato, feitas pelo deputador federal Alessandro Molon, da Rede.
O fato é que a ação da  Odebrecht matou o discursos da ética da direita e denunciou a sua hipocrisia, promovendo  o verdadeiro abraço dos enlameados.
Também aloprou os golpistas, que querem acelerar o impeachment para que nada seja apurado.
Em sua coluna diária na Folha de S. Paulo, a jornalista Mônica Bérgamo afirma o que foi divulgado da Odebrecht é apenas um aperitivo e que um possível acordo de leniência “poderia atingir não apenas quase todo o universo político, mas também setores do Judiciário, da diplomacia, dos militares e até do Ministério Público”.
A cada dia fica mais claro que o golpe, na verdade, é para acabar com as investigações da Lava Jato e implantar uma pauta neoliberal no Brasil. Por exemplo: fim de direitos trabalhistas, como décimo-terceiro, férias remuneradas, fundo de garantia, programas sociais, como o Bolsa Família, e de acesso de estudantes à universidade, como Prouni, Pronatec, Fies; entrega do pré-sal às petroleiras internacionais. 
PS do Viomundo:  A Geração Editorial esclarece:
Os 15 versos na abertura deste artigo  fazem parte, desde 1968, quando foram escritos, de um longo poema do brasileiro Eduardo Alves da Costa, que nasceu em Niterói e vive desde a infância em São Paulo.
Por algum motivo, foram logo atribuídos pelo escritor Roberto Freire, na epígrafe de um de seus livros, ao poeta russo Wladimir Maiakovski.
O equívoco foi corrigido, mas a falsa autoria pegou: os versos foram transformados em pôster pelos líderes estudantis que combateram a ditadura militar, nos anos 70; transformados em inscrição da camiseta amarela da campanha pelas Diretas Já, nos anos 80: e, traduzidos para vários idiomas, transformados em corrente na Internet, nos anos 90. Aí, o autor já não era nem Eduardo nem Maiakóvski, mas Gabriel García Márquez, Bertolt Brecht, Wilhelm Reich e Leopold Senghor, entre outros.
Essas explicações estão na apresentação do livro No Caminho, com Maiakóvski, de Eduardo Alves da Costada, publicado pela própria Geração Editorial

Fonte: VIOMUNDO
____________________________________________________
Paulinho da Força e Roberto Freire estão na lista de propinas da Odebrecht
Defensores do impeachment, cada deputado aparece relacionado a R$ 500 mil



Um dos principais defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff e grande aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o deputado federal Paulinho da Força (SDD-SP) figura na lista de políticos beneficiados com propinas da construtora Odebrecht, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo deste sábado (26).
De acordo com planilhas apreendidas pela Polícia Federal às quais o jornal teve acesso, Paulinho da Força recebeu R% 500 mil como "pagamentos via bônus". As informações constam em um e-mail encontrado no computador de um dos executivos da construtora, na Operação Acarajé.
Outro grande entusiasta do impeachment, o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) tem seu nome citado no e-mail com o valor de R$ 500 mil ao lado. Além dele, a ex-vereadora Soninha Francine (SP), do mesmo partido, está associada a um segundo repasse também de R$ 500 mil.
Paulinho da Força e Roberto Freire são grandes entusiastas do impeachment na Câmara Federal
Levantamento do Estadão mostra que oficialmente o PPS não recebeu nenhuma doação de empresas do grupo Odebrecht em 2012. Roberto Freire disse que o partido recebeu R$ 500 mil e que encaminhou um comprovante de doação de uma empresa distribuidora de bebidas. Ele alega que naquela época foi informado que o dinheiro era da Odebrecht.
Já Paulinho da Força, ao ser questionado pela reportagem do jornal, afirmou que "provavelmente" recebeu dinheiro da Odebrecht em 2012, quando disputou a Prefeitura de São Paulo.
Fonte: JORNAL DO BRASIL
____________________________________________________



Internauta cruza planilha da Odebrecht com dados do TSE


financiamento-de-campanha-empresc3a1rio-feliz
Um internauta se deu ao trabalho de cruzar os números da planilha da Odebrecht com os dados do TSE.
O resultado, segundo ele, explica porque a mídia e a Lava Jato resolveram abafar.
Como as autoridades investigativas e própria mídia não parecem interessadas em apurar nenhuma verdade, mas apenas corroborar condenações já determinadas antecipadamente pela mídia, e como ainda não temos equipes grandes de análise de dados, temos que apelar para a generosidade e curiosidade dos internautas.
Confira a imagem abaixo para ampliar.








Fonte O CAFEZINHO
__________________________________________________

sexta-feira, 25 de março de 2016

A Processo do Golpe Descarrilou

Lava Jato: a narrativa sai dos trilhos

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A Operação Lava Jato desenrolou-se, nos últimos dois anos, seguindo uma narrativa com início, meio e fim. Uma história que devia terminar com Lula preso e responsabilizado pela montagem de um mega-esquema de corrupção para financiar a manutenção do PT no poder. Caracterizado como podre e corrupto, o partido, no final da história, também poderia ter seu registro cassado e desaparecer de cena. De Dilma, cuidaria o Congresso com o impeachment. Alguns fatos recentes, entretanto, estão ameaçando o o curso da narrativa. Por isso a lista da Odebrecht agora foi posta pelo Juiz Moro sob sigilo, depois de ele ter autorizado a divulgação do grampo Dilma-Lula. Por isso o Ministério Público praticamente dispensou a “colaboração definitiva” da empreiteira.

Em agosto do ano passado, quando José Dirceu foi preso às vésperas do protesto do dia 16 daquele mês contra Dilma e o governo, a narrativa fez uma forte inflexão. Registramos neste blog, no dia 25 de agosto: “Lava Jato muda narrativa para chegar a Lula”. Falando sobre a 17ª. Fase, em que Dirceu foi preso, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, porta voz mais frequente do comando de Curitiba, afirmou repetidas vezes em relação a Dirceu: "Chegamos a um dos líderes principais, que instituiu o esquema, permitiu que ele existisse e se beneficiou dele". E estabeleceu a comparação com o mensalão de 2005: “O DNA é o mesmo: compra de apoio político”. Com muita insistência afirmou que o esquema “teve início no governo Lula” e perguntado se o ex-presidente também seria investigado respondeu:"nenhuma pessoa no regime republicano está isenta de ser investigada". A frase inteira em que ele responsabiliza Dirceu foi claramente insinuante: "Não descarto que existam outros cabeças mas chegamos a um dos líderes principais, que instituiu o esquema, permitiu que ele existisse e se beneficiou dele".

Vieram as outras fases. A Odebrecht foi a única empreiteira que, mesmo tendo seu principal executivo e herdeiro preso, recusou-se a fazer acordo de delação. Nas fases seguintes, não foram encontradas provas de que Lula era “o outro cabeça” ou a principal cabeça do esquema Petrobrás. Ele então começou a ser investigado pelas obras no sítio de Atibaia e por reformas no apartamento que não chegou a comprar. Dava no mesmo, ou quase.

O cerco a Lula foi se fechando ao mesmo tempo que o Congresso avançava contra Dilma com o impeachment. Quando ela chama Lula para ajuda-la a resistir e a soerguer o governo, e o nomeia ministro, Moro dá o tiro de escopeta da divulgação ilegal dos grampos. Foi aí que a narrativa começou a sair dos trilhos. Moro expôs-se mais que o devido, para além do previsto no script.

A base social de Lula e do PT também foi às ruas. A consciência jurídica manifestou-se contra o impeachment por razões políticas, que assim sendo, ganha outro nome, como disse Renan Calheiros. O nome de golpe.

E para completar, com a operação Xepa invandindo suas sedes em várias cidades, a Odebrecht informa em nota que está disposta a fazer uma “colaboração definitiva” sobre fatos que se relacionam com a existência “de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoal”. Opa, de um sistema? Na narrativa original estava escrito “um partido”.

E começa o vazamento da lista com mais de 300 nomes do “sistema” que receberam dinheiro da empreiteira. Doações legais ou ilegais? Não importa, pois as doações das empreiteiras ao PT não são consideradas como “propinas”.

O “sistema”, segundo a lista, é antigo, remonta aos anos 1980. Opa, isso contradiz o procurador que afirmou sem sombra de dúvida que ele “foi instituído no governo Lula”.

O Ministério Público então avisa que não tem interesse pela delação da Odebrecht. Ela poderia ser um tiro fatal na narrativa.

Mas aí vem Pedro Correa, um velho político das franjas do sistema, com uma delação em que espalha bala para todo lado. Afirma até que FHC comprou a emenda da reeleição com a ajuda do Banco Itaú.

Encalacra o PSDB, o TCU e todo mundo.

O país também tem direito à delação de Pedro Correa. Só falta ela ser protegida por sigilo, como nenhuma outra foi.

Definitivamente, a narrativa está saindo do script original.

Está se caracterizando a existência de um “sistema” de financiamento da política a partir do Estado mas não um financiamento público transparente e lícito. Tal sistema se baseia no financiamento pelo Estado a partir dos contratos com grandes empresas fornecedoras, e nele os operadores de dentro e fora do Estado embolsam uma boa parte. Baruscos e companhia. Um sistema que gera e realimenta a corrupção, qualquer que seja o partido no poder.

Esta verdade não interessa à Lava Jato e aos que dela se valeram para fomentar a crise. Não interessa ao “sistema”.

Mas é a partir dela que poderemos realmente passar o sistema político a limpo para o bem da democracia. Se ele for mantido, mesmo com Lula defenestrado da cena política, Dilma afastada e o PT banido para a terra do mal, mesmo com as empreiteiras sangradas, abrindo espaço para empresas estrangeiras, outras crises virão.

A palavra do momento é acordão. Faz-se o impeachment e na poeira todos escapam. Com isso, as ruas não podem concordar. Nem as que estão contra Dilma, nem as que combatem o golpe.

Fonte: Blog do Miro

______________________________________________________________

Pelo que bem entendi, o golpe saiu dos trilhos e, com isso, agora, tenta-se o golpe no golpe.

O golpe no golpe seria o tal acordão, que livraria o sistema que opera a corrupção, mas teria que sacrificar Dilma com um impeachment. 

Justo uma pessoa honesta e correta, e mulher, seria a sacrificada para que o sistema pudesse continuar operando, ladrões roubando, a lava jato seria flexibilizada e não aconteceria nenhuma reforma politica, ou seja, o sistema político-partidário continuaria o mesmo com os mesmos de sempre. Para isso vale incorporar no processo aspectos sexistas.

Em hipótese alguma as pessoas contrárias ao impeachment aceitariam tal manobra.

 Já a turma do fora Dilma, a favor do impeachment, e que quer o fora por conta da corrupção, se aceitar essa manobra estará se declarando a favor da corrupção.

Ao que parece, o golpe não apenas saiu dos trilhos como acidentou-se nas ruas, ferindo muita gente de um dos lados da disputa.

Se o golpe saiu dos trilhos e acabou por revelar como o sistema funciona, envolvendo todo o universo político-partidário do país, surge uma oportunidade extraordinária em se fazer uma verdadeira reforma política.

 No entanto , tal reforma só será possível sem o acordão e com o processo de impeachment sendo barrado no congresso.

Para que isso aconteça, ou melhor, para que a pressão por uma verdadeira reforma política ganhe corpo, o lado que é contrário ao golpe do impeachment, agora golpes, deve ocupar, tomar, inundar ainda mais as ruas da cidade do país, principalmente nas manifestações marcadas para o dia 31 deste mês.

 Somente com grandes manifestações  e com presença significativa da população nas ruas - que a cada dia adquire consciência do que está em jogo - todo esse processo golpista será derrotado.

Cidade de São Paulo evolui na mobilidade

São Paulo sai da 7ª para a 58ª posição em ranking mundial de congestionamentos

A prefeitura de São Paulo estabeleceu no ano passado o limite de 50 km/h para circulação nas vias arteriais.
A prefeitura de São Paulo estabeleceu no ano passado o limite de 50 km/h para circulação nas vias arteriais.
Cidade do México é a metrópole com o mais alto índice do mundo, seguida por Bangkok, na Tailândia, e Istambul, na Turquia.
Por Redação do EcoD –
A cidade de São Paulo caiu 51 posições no TomTom Trafic Index, o mais importante ranking mundial de medição de congestionamentos, feito em 295 metrópoles com mais de 800 mil habitantes, em 38 países. Posicionada em 7º lugar entre as mais congestionadas do mundo em 2013, a capital paulista figura agora na 58ª posição na medição fechada em 2015.
A perda de posições retrata melhoria na fluência do trânsito paulistano. Segundo a prefeitura, isso se explica por medidas adotadas pela administração municipal no período analisado, como a realização de obras viárias, a ampliação dos corredores exclusivos para ônibus, o aumento da fiscalização, as mudanças de mão em vias estratégicas e, especialmente, a redução nos limites de velocidade de trânsito.
Fundado em 1991 com o objetivo de apurar condições de tráfego nas grandes cidades do mundo e apoiar a construção de soluções para gargalos de mobilidade, o TomTom divulgou nesta semana o seu quinto ranking mundial. A Cidade do México é a metrópole com o mais alto índice do mundo, seguida por Bangkok, na Tailândia, e Istambul, na Turquia. A cidade do Rio de Janeiro foi apontada como a quarta mais congestionada, à frente da capital da Rússia, Moscou.
Com base no Índice de Nível de Congestionamento, o TomTom considera para a feitura do ranking o tempo gasto pelo condutor de um veículo de transporte individual (automóvel) num trajeto determinado em horários de pico e em situações de pistas livres, entre 22h e 5h. A diferença em horas estabelece a classificação de cada cidade.
Vida no trânsito
No Rio de Janeiro, o quarto lugar no ranking mundial indica que, os motoristas gastam 165 horas de vida por ano dentro de congestionamentos. A 58ª posição de São Paulo indica que, os condutores paulistanos perdem por ano 103 horas no trânsito lento ou parado. Entre as duas capitais ficou Salvador, na Bahia, Recife, em Pernambuco, e Fortaleza, no Ceará, respectivamente em 7º, 8º e 41º lugares. Os motoristas na capital baiana gastaram 160 horas do ano em seus trajetos, num aumento de 67 horas sobre 2014.
A prefeitura de São Paulo estabeleceu no ano passado o limite de 50 km/h para circulação nas vias arteriais. O resultado se verifica numa forte redução nos acidentes de trânsito, queda brusca no índice de mortalidade e maior fluência na mobilidade veicular, com redução do tempo gasto nas viagens dentro do perímetro urbano.
Entre dez capitais brasileiras, São Paulo apresentou um índice de 29% de tempo extra gasto no trânsito, contra 47% para o Rio, 43% em Salvador e Recife e 33% em Fortaleza.

Fonte: ENVOLVERDE
______________________________________________________________


A cidade de São Paulo, que pouco andava, passou a andar mais depois da chegada do prefeito Fernando Hadadd.
A maior cidade do estado que não pode parar estava travada.
Necessário, a partir de agora, destravar o estado.
E lembrar que foram muitos os protestos de paulistanos contra as medidas tomadas pela prefeitura.

Protestos contra a construção de ciclovias, contra faixas exclusivas para ônibus e, também, protestos e previsões catastróficas; como por exemplo, o aumento dos congestionamentos de trânsito, em caso da redução de velocidade nas principais vias da cidade.

Na velha mídia, principalmente os telejornais e nos programas de final de tarde, proliferaram comentários e "análises profundas produzidas por grandes especilaistas" sobre o caos que seria a cidade com as novas medidas adotadas pelo prefeito.

Como já virou rotina, a velha mídia errou feio, e como as medidas adotadas estão produzindo bons resultados, a velha mídia ignora o assunto.

Segundo os paulistanos radicais, as medidas adotadas que melhoraram o trânsito e a mobilidade da população, são ações de comunistas.

Cresce o movimento contrário ao golpe-impeachment

Agressão a D. Odilo é loucura, mas pode não ser apenas a loucura

odilo
Por mais que o caso tenha sido minimizado e abafado, a agressão de uma fanática a D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, por uma transtornada mental, é gravíssimo.
Os presentes ao ato asseguram, registra o Nassif, que a moça gritava que o arcebispo e a CNBB não iriam servir, com a Igreja, aos “comunistas”
Fonte: TIJOLAÇO
_________________________________________________________________
1 - Ambiente histérico criado pela orquestração golpista favorece impulsos irracionais: D.Odilo, ataques de rua, menino com camisa da Suíça
2 - A temporada de delações incômodas e a escalada de atos pela legalidade em todo o país põem o golpe em alerta:cheiro de virada no ar e na rua

3 - Filme húngaro aborda o estilhaçamento da sociedade atual na metáfora de 200 cães de rua que se revoltam. Arrebatador

White God - A vingança dos oprimidos


4 - Movimentos ligados ao Hip Hop divulgam carta de apoio à democracia, Lula e Dilma

Imprensa internacional denuncia o golpe no Brasil
Enquanto a Globo abre os caminhos para a marcha do Estado policial no país, periódicos internacionais alertam sobre a ofensiva contra o Estado democrático.

Enquanto o PIG (Partido da Imprensa Golpista), Organizações Globo à frente, abre os caminhos para a marcha do Estado policial no país, periódicos internacionais alertam o mundo sobre a ofensiva contra o Estado democrático de direito no Brasil.

Publicações como o Der Spiegel (Alemanha), The Economist (Inglaterra), El País (Espanha), Público (Portugal), The Guardian (Inglaterra), Página 12 (Argentina) e até mesmo a rede de televisão Al-Jazeera, entre outras, denunciam a ameaça contra a democracia brasileira. E mais: boa parte desses veículos destaca o protagonismo da mídia brasileira no golpe. 

Fonte: CARTA MAIOR
_________________________________________

#Periferiascontraogolpe: 

Não vai ter luto, vai ter luta

publicado em 24 de março de 2016 às 14:39

Fonte: VIOMUNDO
____________________________________________________________
O cerco golpista se desmoraliza

Por Jandira Feghali

As capitais brasileiras pulsaram democracia no último dia 18. Emoção, alegria e, principalmente, respeito ao Estado democrático de Direito, tomaram as ruas de nossas cidades. Foi em paz que milhares de brasileiros mostraram que não aceitarão rupturas institucionais ou se intimidarão frente a onda fascista que pretende derrubar um governo legitimamente eleito pela maioria. A cada dia, cresce no seio do país o sentimento de luta contra o golpe alimentado pela intolerância, a grande mídia e aqueles que pretendem chegar ao poder a qualquer custo.

Nos últimos dias, inúmeros artistas se insurgiram, com coragem e altivez, contra arbitrariedades cometidas. Além deles, nossa juventude e os movimentos sociais e culturais da periferia também se posicionaram, em vídeos gravados ou presentes nos atos da Frente Brasil Popular. A classe artística se somou ao coro de defesa de nossa democracia. Atores, grupos de dança, bandas, cineastas, professores e escritores, perfilados em diversos momentos. Um desses, na Fundição Progresso, no Rio, reuniu nomes como Gregório Duvivier, Renata Sorrah e Elisa Lucinda.

Diferente de 1992, com Collor, não há consenso no país sobre o impeachment de Dilma. E não há porque não existe uma prova sequer de que tenha cometido crime. Não há porque a sociedade não aceitará derrubar um Governo em função de crises, dificuldades econômicas ou insatisfações. É preciso respeitar o voto de 54 milhões de brasileiros que optaram em 2014 por este projeto.

As evidências do golpe surgem a todo instante. Na Comissão do Impeachment, da qual faço parte pelo PCdoB, conseguimos impedir uma manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que tentou aditar denúncias com delações sem provas para reforçar o pedido de afastamento da presidente Dilma. Logo ele, réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no Supremo Tribunal Federal.

Poucos sabem que o que se debate na Comissão é a edição de seis decretos orçamentários, para os quais não se acha um só argumento para que se enquadre a presidente em crime de responsabilidade.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mesmo dividida, tentou fechar apoio ao golpe, numa espécie de releitura de 1964. Mas é preciso registrar que milhares de advogados ergueram suas vozes contra essa postura. Nas últimas semanas, até conselheiros antigos pediram desfiliação da entidade.

O cerco está se desmoralizando. Dentro do Parlamento, com tantas ilegalidades, nas ruas, onde a sociedade se torna mais consciente no papel da Grande Mídia – principalmente a TV Globo – de criar um clima artificial de instabilidade, e no Judiciário, onde o ministro Teori Zavascki desautorizou o juiz Sergio Moro na condução arbitrária e repleta de ilegalidades, como a divulgação dos grampos envolvendo a presidenta Dilma.

Está mais claro que nunca que é preciso defender a democracia e o Estado Democrático de Direito. É preciso unir todos os progressistas, democratas e defensores da liberdade. Qualquer tentativa de impeachment nas condições postas é uma clara ruptura de nosso processo democrático. E a sociedade sabe disso.

* Jandira Feghali é médica e deputada federal (PCdoB/RJ).

Fonte: Blog do Miro
________________________________________________________________

Movimentos populares vão a Brasília em defesa da democracia

Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo esperam levar 100 mil pessoas ao protesto marcado para o dia 31, o qual também criticará o ajuste fiscal
Fonte: BRASIL DE FATO
________________________________________________

Povo tranca a porta da Globo

Mobilização em São Paulo cresce: o povo não é...
publicado 25/03/2016
Conversa Afiada publica fotos da manifestação em defesa da democracia, realizada na noite desta quinta-feira (24), na sede da Rede Globo em São Paulo:







Fonte: CONVERSA AFIADA
_______________________________________________________________

ONU Mulheres condena violência sexista praticada contra Dilma

"Nenhuma discordância política pode justificar a banalização da violência de gênero"


Fonte: JORNAL DO BRASIL
_______________________________________________________________




quinta-feira, 24 de março de 2016

A sopa de letrinhas de globo

Veja como seria a nossa reportagem para substituir a sopa de letras do Jornal Nacional: Odebrecht lista 17 “parceiros históricos” da empreiteira na política, 11 são do PMDB

publicado em 24 de março de 2016 às 02:56
Captura de Tela 2016-03-24 às 03.41.41
Entre o Jornal Nacional e a madrugada na GloboNews, o PSDB sumiu!
Da Redação
Foi mais uma noite histórica do Jornal Nacional. Por “falta de tempo” ele simplesmente desistiu de fazer jornalismo.
A “incerteza” calou a Globo.
Logo ela, que reproduziu ipsis literis as transcrições de conversas do ex-presidente Lula como se fossem verdades definitivas.
A Globo que nos trouxe o depoimento de um porteiro sobre o triplex do Guarujá e condenou Lula por palestras, pedalinhos e pelo barquinho de lata. O Jornal Nacional que foi a Las Vegas observar o laranjal da Mossack&Fonseca mas não descobriu uma certa Vaincre LLC, dona de uma certa mansão.
Na noite desta quarta-feira o Jornal Nacional simplesmente trocou o jornalismo por uma sopa de letras. Imaginem só, a Globo com suas centenas de produtores, repórteres e editores simplesmente fugiu da pauta.
Ao colocar no ar um emaranhado de siglas, a Globo deu mais um show de manipulação: igualou o PSOL ao PMDB, e passou longe da fina flor do impeachment na contabilidade da empreiteira. Igualou o PCB, que já desmentiu a emissora, ao PT e ao PSDB.
Enquanto isso, um simples blogueiro sujo imprimiu os documentos, pôs-se a analisá-los e, em algumas horas, produziu uma versão que acredita estar razoavelmente próxima da verdade factual: a Odebrecht é dona do PMDB.
Talvez isso explique o motivo de o JN refugar: enterrar o PMDB, agora, atrapalha a agenda do impeachment. Mas, vamos à reportagem para a qual certamente não faltaria tempo:
Apresentador do JN: Trezentos e dezesseis políticos de vinte e quatro partidos aparecem na contabilidade de doações de empresas ligadas à empreiteira Odebrecht nas eleições de 2010, 2012 e 2014.
Apresentadora do JN: Nomes e valores constam de papéis apreendidos no apartamento do executivo Benedicto Barbosa Silva Junior, presidente da Odebrecht Infraestrutura.
Repórter: Os nomes e valores que aparecem nas planilhas demonstram que a empreiteira irrigou todo o sistema político brasileiro nas três últimas eleições. Não é de hoje.
As listas mencionam políticos que a Odebrecht considera “parceiros históricos”.
Captura de Tela 2016-03-24 às 10.07.03
Nesta categoria aparecem o ex-presidente da República José Sarney, o atual presidente do Senado Renan Calheiros, o atual presidente da Câmara Eduardo Cunha e os senadores Romero Jucá e Henrique Alves, todos do PMDB. A empresa também considera “parceiros históricos” o atual governador e um ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão e Sergio Cabral e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Jorge Picciani.
No Rio de Janeiro a Odebrecht toca importantes obras de infraestrutura, como o Porto Maravilha e uma linha do Metrô.
Outros parceiros “históricos”mencionados nas planilhas são o senador Cássio Cunha Lima e o ex-governador Teotonio Vilela Filho, ambos do PSDB; José Agripino, presidente do Democratas, os senadores Garibaldi Alves Filho (PMDB), Eunício Oliveira (PMDB), Francisco Dornelles (PP) e Lindbergh Farias (PT) e os deputados estaduais cariocas Paulo Melo (PMDB) e André Correa (PSD).
Dos 17 “parceiros históricos”, 11 são do PMDB.
As empreiteiras lideram o ranking de doações na política brasileira.
Entrevistado: Pedro Campos, autor de A ditadura dos empreiteiros
[Na construção de Brasília] reuniram-se empreiteiras de vários Estados e começaram a manter contato, se organizar politicamente. Depois, passaram pelo planejamento da tomada de poder dos militares e pautaram as políticas públicas do país. Cresceram exponencialmente no regime militar. Todos os indícios são de que a corrupção não aumentou. O que a gente tem hoje é uma série de mecanismos de fiscalização que expõe mais, bem maior do que havia antes. Na ditadura não tinha muitos mecanismos fiscalizadores, e que o havia era limitado.
Repórter: O que pode ser a contabilidade paralela da Odebrecht foi apreeendida numa fase da Operação Lava Jato.
Alguns políticos receberam codinomes.
O atual chefe do Gabinete Pessoal da presidente da República, Jacques Wagner, do PT, aparece como Passivo. O governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, é o Caseiro. O senador Randolfe Rodrigues, que era do PSOL, é Múmia. Raul Jungmann, do PPS, Bruto. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, do PMDB, Nervosinho. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Caranguejo.
Entrevistado: Eduardo Cunha, presidente da Câmara
Não sei o que quiseram dizer com isso, quem apelidou é quem tem que dizer. Eu só recebo doação de caixa 1, não recebi diretamente da Odebrecht na minha conta, mas efetivamente a Odebrecht doou para o PMDB, alocada em outras campanhas do PMDB, e provavelmente parte a meu pedido.
Nas eleições de 2010, Eduardo Cunha aparece como beneficiário de três doações de empresas ligadas à Odebrecht, totalizando R$ 5 milhões. Uma das doações é destinada ao PMDB, mas as duas outras foram, segundo os papéis, para o Diretório Nacional do Partido Social Cristão, o PSC, e para o Partido da República, PR.
É um indício de que a empreiteira fazia doações a terceiros a pedido de lideranças políticas.
Em 2010, o prefeito do Rio Eduardo Paes não participou de eleições. Mesmo assim, aparece nas planilhas como beneficiário de nove doações com o codinome Nervosinho. De acordo com as anotações, Paes destinou um milhão e oitocentos mil reais ao PMDB, ao PTB, ao PDT e a candidatos ao Congresso, como o vereador carioca Luiz Carlos Ramos, o Homem do Chapéu, que tentou se eleger deputado federal.
Candidato a governador de São Paulo em 2010, o atual ministro Aluizio Mercadante aparece como beneficiário de doações feitas ao PTB e ao PRP de São Paulo, partidos que se aliaram ao PT naquela disputa. Também foi contemplado o candidato a senador Ciro Moura, do Partido Trabalhista Cristão, o PTC.  Segundo as planilhas, foram ao todo 200 mil reais. As alianças políticas são importantes para definir o tempo de televisão das coalizões.
Há pelo menos uma tabela comparando a doação feita pela empresa com o desempenho do candidato: no primeiro turno da eleição municipal de 2012, o tucano José Serra aparece na lista com doação de R$ 3,2 milhões, mas teve apenas 30,8% dos votos, contra 29% do petista Fernando Haddad na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Naquela eleição, segundo os documentos, a Odebrecht doou para candidatos do PT em 17 estados. Os que mais receberam foram Patrus Ananias (Belo Horizonte), Nelson Pelegrino (Salvador) e Gleisi Hoffmann (Curitiba) — R$ 1,5 milhão cada. O nome dela aparece associado ao do então ministro Paulo Bernardo. Fernando Haddad, candidato em São Paulo, segundo os papéis recebeu R$ 1 milhão.
A Odebrecht investiu em regiões onde tinha interesses econômicos diretos.
Sempre de acordo com os documentos, no entorno do Comperj, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, a empresa destinou 200 mil reais a candidatos indicados pelo deputado estadual André Correa; doou $ 1 milhão ao candidato a prefeito de Macaé, Dr. Aluizio, do PV, outro milhão à candidata do PR à Prefeitura de Campos, Rosinha Garotinho. Investiu em candidatos a prefeito e vereador nas cidades de Mirante do Paranapanema e Teodoro Sampaio, em São Paulo; Euclides da Cunha, na Bahia; Mineiros, Perolandia e Cachoeira Alta, em Goiás.
A empreiteira não faz discriminação ideológica. De acordo com os papéis, em 2012 doou 300 mil à candidata do PCdoB à Prefeitura de Porto Alegre, Manuela DÁvila, que recebeu o codinome de Avião, e 500 mil cada aos candidatos do PRB e do PDT à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomano e Paulinho da Força.
O atual prefeito do Rio, cogitado para ser candidato do PMDB ao Planalto em 2018, é quem mais aparece na documentação. De acordo com as planilhas, ele também recebeu a maior doação individual, de R$ 3 milhões.
Iintegrantes da tropa de choque do impeachment no Congresso aparecem na contabilidade da Odebrecht: Roberto Freire, do PPS; Jutahy Magalhães Junior e Raul Jungmann, do PSDB; Rodrigo Maia, Mendonça Filho e José Carlos Aleluia, todos do Democratas.
Os prefeitos de Belo Horizonte e Salvador, Márcio Lacerda (PSB) e ACM Neto (DEM) também aparecem na lista.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, é descrito como beneficário de um repasse de R$ 120 mil e Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, segundo a lista recebeu doação de R$ 400 mil. O nome da presidente Dilma não aparece nos papéis.
A Polícia Federal vai investigar se todos os valores que constam dos documentos foram repassados legalmente.
Apresentador do JN: Deixamos de apresentar esta reportagem porque a corrupção foi introduzida no Brasil pelo PT, os papéis provavelmente são falsos e não podemos neste momento nevrálgico comprometer os que se empenham na derrubada do governo Dilma e na prisão do Lula. Boa noite
Fonte: VIOMUNDO
_______________________________________________________

Jornal cocô nacional

Fernando Morais e o cocô que o jn absorve

A Globo e a família Marinho são inimigas do Brasil
publicado 24/03/2016
bessinha privada
Conversa Afiada reproduz o melhor do Fernando Morais, em seu irado Facebook:
o jornal nacional é inacreditável. qualquer papel higiênico sujo de cocô que chegue à redação do jn, e que contenha acusações ao lula, à dilma, ao pt e ao governo, é dado como verdade absoluta e escancarado nas manchetes.

como o listão da odebrecht traz nomes de tucanos de farta plumagem - entre eles o josé serra, tratado como "o 333" - o bonner disse que a ética recomendava esperar as comprovações. e não deu nenhum nome. já está tudo na internet, mas o jn não deu.

depois as pessoas acham que estou radicalizando quando digo que a família marinho e as organizações globo são inimigas do brasil e assim devem ser tratadas.

repito: a família marinho e as organizações globo são inimigas do brasil e assim devem ser tratadas.
Fonte: CONVERSA AFIADA
____________________________________________________