sexta-feira, 25 de março de 2016

A Processo do Golpe Descarrilou

Lava Jato: a narrativa sai dos trilhos

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A Operação Lava Jato desenrolou-se, nos últimos dois anos, seguindo uma narrativa com início, meio e fim. Uma história que devia terminar com Lula preso e responsabilizado pela montagem de um mega-esquema de corrupção para financiar a manutenção do PT no poder. Caracterizado como podre e corrupto, o partido, no final da história, também poderia ter seu registro cassado e desaparecer de cena. De Dilma, cuidaria o Congresso com o impeachment. Alguns fatos recentes, entretanto, estão ameaçando o o curso da narrativa. Por isso a lista da Odebrecht agora foi posta pelo Juiz Moro sob sigilo, depois de ele ter autorizado a divulgação do grampo Dilma-Lula. Por isso o Ministério Público praticamente dispensou a “colaboração definitiva” da empreiteira.

Em agosto do ano passado, quando José Dirceu foi preso às vésperas do protesto do dia 16 daquele mês contra Dilma e o governo, a narrativa fez uma forte inflexão. Registramos neste blog, no dia 25 de agosto: “Lava Jato muda narrativa para chegar a Lula”. Falando sobre a 17ª. Fase, em que Dirceu foi preso, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, porta voz mais frequente do comando de Curitiba, afirmou repetidas vezes em relação a Dirceu: "Chegamos a um dos líderes principais, que instituiu o esquema, permitiu que ele existisse e se beneficiou dele". E estabeleceu a comparação com o mensalão de 2005: “O DNA é o mesmo: compra de apoio político”. Com muita insistência afirmou que o esquema “teve início no governo Lula” e perguntado se o ex-presidente também seria investigado respondeu:"nenhuma pessoa no regime republicano está isenta de ser investigada". A frase inteira em que ele responsabiliza Dirceu foi claramente insinuante: "Não descarto que existam outros cabeças mas chegamos a um dos líderes principais, que instituiu o esquema, permitiu que ele existisse e se beneficiou dele".

Vieram as outras fases. A Odebrecht foi a única empreiteira que, mesmo tendo seu principal executivo e herdeiro preso, recusou-se a fazer acordo de delação. Nas fases seguintes, não foram encontradas provas de que Lula era “o outro cabeça” ou a principal cabeça do esquema Petrobrás. Ele então começou a ser investigado pelas obras no sítio de Atibaia e por reformas no apartamento que não chegou a comprar. Dava no mesmo, ou quase.

O cerco a Lula foi se fechando ao mesmo tempo que o Congresso avançava contra Dilma com o impeachment. Quando ela chama Lula para ajuda-la a resistir e a soerguer o governo, e o nomeia ministro, Moro dá o tiro de escopeta da divulgação ilegal dos grampos. Foi aí que a narrativa começou a sair dos trilhos. Moro expôs-se mais que o devido, para além do previsto no script.

A base social de Lula e do PT também foi às ruas. A consciência jurídica manifestou-se contra o impeachment por razões políticas, que assim sendo, ganha outro nome, como disse Renan Calheiros. O nome de golpe.

E para completar, com a operação Xepa invandindo suas sedes em várias cidades, a Odebrecht informa em nota que está disposta a fazer uma “colaboração definitiva” sobre fatos que se relacionam com a existência “de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoal”. Opa, de um sistema? Na narrativa original estava escrito “um partido”.

E começa o vazamento da lista com mais de 300 nomes do “sistema” que receberam dinheiro da empreiteira. Doações legais ou ilegais? Não importa, pois as doações das empreiteiras ao PT não são consideradas como “propinas”.

O “sistema”, segundo a lista, é antigo, remonta aos anos 1980. Opa, isso contradiz o procurador que afirmou sem sombra de dúvida que ele “foi instituído no governo Lula”.

O Ministério Público então avisa que não tem interesse pela delação da Odebrecht. Ela poderia ser um tiro fatal na narrativa.

Mas aí vem Pedro Correa, um velho político das franjas do sistema, com uma delação em que espalha bala para todo lado. Afirma até que FHC comprou a emenda da reeleição com a ajuda do Banco Itaú.

Encalacra o PSDB, o TCU e todo mundo.

O país também tem direito à delação de Pedro Correa. Só falta ela ser protegida por sigilo, como nenhuma outra foi.

Definitivamente, a narrativa está saindo do script original.

Está se caracterizando a existência de um “sistema” de financiamento da política a partir do Estado mas não um financiamento público transparente e lícito. Tal sistema se baseia no financiamento pelo Estado a partir dos contratos com grandes empresas fornecedoras, e nele os operadores de dentro e fora do Estado embolsam uma boa parte. Baruscos e companhia. Um sistema que gera e realimenta a corrupção, qualquer que seja o partido no poder.

Esta verdade não interessa à Lava Jato e aos que dela se valeram para fomentar a crise. Não interessa ao “sistema”.

Mas é a partir dela que poderemos realmente passar o sistema político a limpo para o bem da democracia. Se ele for mantido, mesmo com Lula defenestrado da cena política, Dilma afastada e o PT banido para a terra do mal, mesmo com as empreiteiras sangradas, abrindo espaço para empresas estrangeiras, outras crises virão.

A palavra do momento é acordão. Faz-se o impeachment e na poeira todos escapam. Com isso, as ruas não podem concordar. Nem as que estão contra Dilma, nem as que combatem o golpe.

Fonte: Blog do Miro

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Pelo que bem entendi, o golpe saiu dos trilhos e, com isso, agora, tenta-se o golpe no golpe.

O golpe no golpe seria o tal acordão, que livraria o sistema que opera a corrupção, mas teria que sacrificar Dilma com um impeachment. 

Justo uma pessoa honesta e correta, e mulher, seria a sacrificada para que o sistema pudesse continuar operando, ladrões roubando, a lava jato seria flexibilizada e não aconteceria nenhuma reforma politica, ou seja, o sistema político-partidário continuaria o mesmo com os mesmos de sempre. Para isso vale incorporar no processo aspectos sexistas.

Em hipótese alguma as pessoas contrárias ao impeachment aceitariam tal manobra.

 Já a turma do fora Dilma, a favor do impeachment, e que quer o fora por conta da corrupção, se aceitar essa manobra estará se declarando a favor da corrupção.

Ao que parece, o golpe não apenas saiu dos trilhos como acidentou-se nas ruas, ferindo muita gente de um dos lados da disputa.

Se o golpe saiu dos trilhos e acabou por revelar como o sistema funciona, envolvendo todo o universo político-partidário do país, surge uma oportunidade extraordinária em se fazer uma verdadeira reforma política.

 No entanto , tal reforma só será possível sem o acordão e com o processo de impeachment sendo barrado no congresso.

Para que isso aconteça, ou melhor, para que a pressão por uma verdadeira reforma política ganhe corpo, o lado que é contrário ao golpe do impeachment, agora golpes, deve ocupar, tomar, inundar ainda mais as ruas da cidade do país, principalmente nas manifestações marcadas para o dia 31 deste mês.

 Somente com grandes manifestações  e com presença significativa da população nas ruas - que a cada dia adquire consciência do que está em jogo - todo esse processo golpista será derrotado.

Cidade de São Paulo evolui na mobilidade

São Paulo sai da 7ª para a 58ª posição em ranking mundial de congestionamentos

A prefeitura de São Paulo estabeleceu no ano passado o limite de 50 km/h para circulação nas vias arteriais.
A prefeitura de São Paulo estabeleceu no ano passado o limite de 50 km/h para circulação nas vias arteriais.
Cidade do México é a metrópole com o mais alto índice do mundo, seguida por Bangkok, na Tailândia, e Istambul, na Turquia.
Por Redação do EcoD –
A cidade de São Paulo caiu 51 posições no TomTom Trafic Index, o mais importante ranking mundial de medição de congestionamentos, feito em 295 metrópoles com mais de 800 mil habitantes, em 38 países. Posicionada em 7º lugar entre as mais congestionadas do mundo em 2013, a capital paulista figura agora na 58ª posição na medição fechada em 2015.
A perda de posições retrata melhoria na fluência do trânsito paulistano. Segundo a prefeitura, isso se explica por medidas adotadas pela administração municipal no período analisado, como a realização de obras viárias, a ampliação dos corredores exclusivos para ônibus, o aumento da fiscalização, as mudanças de mão em vias estratégicas e, especialmente, a redução nos limites de velocidade de trânsito.
Fundado em 1991 com o objetivo de apurar condições de tráfego nas grandes cidades do mundo e apoiar a construção de soluções para gargalos de mobilidade, o TomTom divulgou nesta semana o seu quinto ranking mundial. A Cidade do México é a metrópole com o mais alto índice do mundo, seguida por Bangkok, na Tailândia, e Istambul, na Turquia. A cidade do Rio de Janeiro foi apontada como a quarta mais congestionada, à frente da capital da Rússia, Moscou.
Com base no Índice de Nível de Congestionamento, o TomTom considera para a feitura do ranking o tempo gasto pelo condutor de um veículo de transporte individual (automóvel) num trajeto determinado em horários de pico e em situações de pistas livres, entre 22h e 5h. A diferença em horas estabelece a classificação de cada cidade.
Vida no trânsito
No Rio de Janeiro, o quarto lugar no ranking mundial indica que, os motoristas gastam 165 horas de vida por ano dentro de congestionamentos. A 58ª posição de São Paulo indica que, os condutores paulistanos perdem por ano 103 horas no trânsito lento ou parado. Entre as duas capitais ficou Salvador, na Bahia, Recife, em Pernambuco, e Fortaleza, no Ceará, respectivamente em 7º, 8º e 41º lugares. Os motoristas na capital baiana gastaram 160 horas do ano em seus trajetos, num aumento de 67 horas sobre 2014.
A prefeitura de São Paulo estabeleceu no ano passado o limite de 50 km/h para circulação nas vias arteriais. O resultado se verifica numa forte redução nos acidentes de trânsito, queda brusca no índice de mortalidade e maior fluência na mobilidade veicular, com redução do tempo gasto nas viagens dentro do perímetro urbano.
Entre dez capitais brasileiras, São Paulo apresentou um índice de 29% de tempo extra gasto no trânsito, contra 47% para o Rio, 43% em Salvador e Recife e 33% em Fortaleza.

Fonte: ENVOLVERDE
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A cidade de São Paulo, que pouco andava, passou a andar mais depois da chegada do prefeito Fernando Hadadd.
A maior cidade do estado que não pode parar estava travada.
Necessário, a partir de agora, destravar o estado.
E lembrar que foram muitos os protestos de paulistanos contra as medidas tomadas pela prefeitura.

Protestos contra a construção de ciclovias, contra faixas exclusivas para ônibus e, também, protestos e previsões catastróficas; como por exemplo, o aumento dos congestionamentos de trânsito, em caso da redução de velocidade nas principais vias da cidade.

Na velha mídia, principalmente os telejornais e nos programas de final de tarde, proliferaram comentários e "análises profundas produzidas por grandes especilaistas" sobre o caos que seria a cidade com as novas medidas adotadas pelo prefeito.

Como já virou rotina, a velha mídia errou feio, e como as medidas adotadas estão produzindo bons resultados, a velha mídia ignora o assunto.

Segundo os paulistanos radicais, as medidas adotadas que melhoraram o trânsito e a mobilidade da população, são ações de comunistas.

Cresce o movimento contrário ao golpe-impeachment

Agressão a D. Odilo é loucura, mas pode não ser apenas a loucura

odilo
Por mais que o caso tenha sido minimizado e abafado, a agressão de uma fanática a D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, por uma transtornada mental, é gravíssimo.
Os presentes ao ato asseguram, registra o Nassif, que a moça gritava que o arcebispo e a CNBB não iriam servir, com a Igreja, aos “comunistas”
Fonte: TIJOLAÇO
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1 - Ambiente histérico criado pela orquestração golpista favorece impulsos irracionais: D.Odilo, ataques de rua, menino com camisa da Suíça
2 - A temporada de delações incômodas e a escalada de atos pela legalidade em todo o país põem o golpe em alerta:cheiro de virada no ar e na rua

3 - Filme húngaro aborda o estilhaçamento da sociedade atual na metáfora de 200 cães de rua que se revoltam. Arrebatador

White God - A vingança dos oprimidos


4 - Movimentos ligados ao Hip Hop divulgam carta de apoio à democracia, Lula e Dilma

Imprensa internacional denuncia o golpe no Brasil
Enquanto a Globo abre os caminhos para a marcha do Estado policial no país, periódicos internacionais alertam sobre a ofensiva contra o Estado democrático.

Enquanto o PIG (Partido da Imprensa Golpista), Organizações Globo à frente, abre os caminhos para a marcha do Estado policial no país, periódicos internacionais alertam o mundo sobre a ofensiva contra o Estado democrático de direito no Brasil.

Publicações como o Der Spiegel (Alemanha), The Economist (Inglaterra), El País (Espanha), Público (Portugal), The Guardian (Inglaterra), Página 12 (Argentina) e até mesmo a rede de televisão Al-Jazeera, entre outras, denunciam a ameaça contra a democracia brasileira. E mais: boa parte desses veículos destaca o protagonismo da mídia brasileira no golpe. 

Fonte: CARTA MAIOR
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#Periferiascontraogolpe: 

Não vai ter luto, vai ter luta

publicado em 24 de março de 2016 às 14:39

Fonte: VIOMUNDO
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O cerco golpista se desmoraliza

Por Jandira Feghali

As capitais brasileiras pulsaram democracia no último dia 18. Emoção, alegria e, principalmente, respeito ao Estado democrático de Direito, tomaram as ruas de nossas cidades. Foi em paz que milhares de brasileiros mostraram que não aceitarão rupturas institucionais ou se intimidarão frente a onda fascista que pretende derrubar um governo legitimamente eleito pela maioria. A cada dia, cresce no seio do país o sentimento de luta contra o golpe alimentado pela intolerância, a grande mídia e aqueles que pretendem chegar ao poder a qualquer custo.

Nos últimos dias, inúmeros artistas se insurgiram, com coragem e altivez, contra arbitrariedades cometidas. Além deles, nossa juventude e os movimentos sociais e culturais da periferia também se posicionaram, em vídeos gravados ou presentes nos atos da Frente Brasil Popular. A classe artística se somou ao coro de defesa de nossa democracia. Atores, grupos de dança, bandas, cineastas, professores e escritores, perfilados em diversos momentos. Um desses, na Fundição Progresso, no Rio, reuniu nomes como Gregório Duvivier, Renata Sorrah e Elisa Lucinda.

Diferente de 1992, com Collor, não há consenso no país sobre o impeachment de Dilma. E não há porque não existe uma prova sequer de que tenha cometido crime. Não há porque a sociedade não aceitará derrubar um Governo em função de crises, dificuldades econômicas ou insatisfações. É preciso respeitar o voto de 54 milhões de brasileiros que optaram em 2014 por este projeto.

As evidências do golpe surgem a todo instante. Na Comissão do Impeachment, da qual faço parte pelo PCdoB, conseguimos impedir uma manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que tentou aditar denúncias com delações sem provas para reforçar o pedido de afastamento da presidente Dilma. Logo ele, réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no Supremo Tribunal Federal.

Poucos sabem que o que se debate na Comissão é a edição de seis decretos orçamentários, para os quais não se acha um só argumento para que se enquadre a presidente em crime de responsabilidade.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mesmo dividida, tentou fechar apoio ao golpe, numa espécie de releitura de 1964. Mas é preciso registrar que milhares de advogados ergueram suas vozes contra essa postura. Nas últimas semanas, até conselheiros antigos pediram desfiliação da entidade.

O cerco está se desmoralizando. Dentro do Parlamento, com tantas ilegalidades, nas ruas, onde a sociedade se torna mais consciente no papel da Grande Mídia – principalmente a TV Globo – de criar um clima artificial de instabilidade, e no Judiciário, onde o ministro Teori Zavascki desautorizou o juiz Sergio Moro na condução arbitrária e repleta de ilegalidades, como a divulgação dos grampos envolvendo a presidenta Dilma.

Está mais claro que nunca que é preciso defender a democracia e o Estado Democrático de Direito. É preciso unir todos os progressistas, democratas e defensores da liberdade. Qualquer tentativa de impeachment nas condições postas é uma clara ruptura de nosso processo democrático. E a sociedade sabe disso.

* Jandira Feghali é médica e deputada federal (PCdoB/RJ).

Fonte: Blog do Miro
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Movimentos populares vão a Brasília em defesa da democracia

Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo esperam levar 100 mil pessoas ao protesto marcado para o dia 31, o qual também criticará o ajuste fiscal
Fonte: BRASIL DE FATO
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Povo tranca a porta da Globo

Mobilização em São Paulo cresce: o povo não é...
publicado 25/03/2016
Conversa Afiada publica fotos da manifestação em defesa da democracia, realizada na noite desta quinta-feira (24), na sede da Rede Globo em São Paulo:







Fonte: CONVERSA AFIADA
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ONU Mulheres condena violência sexista praticada contra Dilma

"Nenhuma discordância política pode justificar a banalização da violência de gênero"


Fonte: JORNAL DO BRASIL
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quinta-feira, 24 de março de 2016

A sopa de letrinhas de globo

Veja como seria a nossa reportagem para substituir a sopa de letras do Jornal Nacional: Odebrecht lista 17 “parceiros históricos” da empreiteira na política, 11 são do PMDB

publicado em 24 de março de 2016 às 02:56
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Entre o Jornal Nacional e a madrugada na GloboNews, o PSDB sumiu!
Da Redação
Foi mais uma noite histórica do Jornal Nacional. Por “falta de tempo” ele simplesmente desistiu de fazer jornalismo.
A “incerteza” calou a Globo.
Logo ela, que reproduziu ipsis literis as transcrições de conversas do ex-presidente Lula como se fossem verdades definitivas.
A Globo que nos trouxe o depoimento de um porteiro sobre o triplex do Guarujá e condenou Lula por palestras, pedalinhos e pelo barquinho de lata. O Jornal Nacional que foi a Las Vegas observar o laranjal da Mossack&Fonseca mas não descobriu uma certa Vaincre LLC, dona de uma certa mansão.
Na noite desta quarta-feira o Jornal Nacional simplesmente trocou o jornalismo por uma sopa de letras. Imaginem só, a Globo com suas centenas de produtores, repórteres e editores simplesmente fugiu da pauta.
Ao colocar no ar um emaranhado de siglas, a Globo deu mais um show de manipulação: igualou o PSOL ao PMDB, e passou longe da fina flor do impeachment na contabilidade da empreiteira. Igualou o PCB, que já desmentiu a emissora, ao PT e ao PSDB.
Enquanto isso, um simples blogueiro sujo imprimiu os documentos, pôs-se a analisá-los e, em algumas horas, produziu uma versão que acredita estar razoavelmente próxima da verdade factual: a Odebrecht é dona do PMDB.
Talvez isso explique o motivo de o JN refugar: enterrar o PMDB, agora, atrapalha a agenda do impeachment. Mas, vamos à reportagem para a qual certamente não faltaria tempo:
Apresentador do JN: Trezentos e dezesseis políticos de vinte e quatro partidos aparecem na contabilidade de doações de empresas ligadas à empreiteira Odebrecht nas eleições de 2010, 2012 e 2014.
Apresentadora do JN: Nomes e valores constam de papéis apreendidos no apartamento do executivo Benedicto Barbosa Silva Junior, presidente da Odebrecht Infraestrutura.
Repórter: Os nomes e valores que aparecem nas planilhas demonstram que a empreiteira irrigou todo o sistema político brasileiro nas três últimas eleições. Não é de hoje.
As listas mencionam políticos que a Odebrecht considera “parceiros históricos”.
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Nesta categoria aparecem o ex-presidente da República José Sarney, o atual presidente do Senado Renan Calheiros, o atual presidente da Câmara Eduardo Cunha e os senadores Romero Jucá e Henrique Alves, todos do PMDB. A empresa também considera “parceiros históricos” o atual governador e um ex-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão e Sergio Cabral e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Jorge Picciani.
No Rio de Janeiro a Odebrecht toca importantes obras de infraestrutura, como o Porto Maravilha e uma linha do Metrô.
Outros parceiros “históricos”mencionados nas planilhas são o senador Cássio Cunha Lima e o ex-governador Teotonio Vilela Filho, ambos do PSDB; José Agripino, presidente do Democratas, os senadores Garibaldi Alves Filho (PMDB), Eunício Oliveira (PMDB), Francisco Dornelles (PP) e Lindbergh Farias (PT) e os deputados estaduais cariocas Paulo Melo (PMDB) e André Correa (PSD).
Dos 17 “parceiros históricos”, 11 são do PMDB.
As empreiteiras lideram o ranking de doações na política brasileira.
Entrevistado: Pedro Campos, autor de A ditadura dos empreiteiros
[Na construção de Brasília] reuniram-se empreiteiras de vários Estados e começaram a manter contato, se organizar politicamente. Depois, passaram pelo planejamento da tomada de poder dos militares e pautaram as políticas públicas do país. Cresceram exponencialmente no regime militar. Todos os indícios são de que a corrupção não aumentou. O que a gente tem hoje é uma série de mecanismos de fiscalização que expõe mais, bem maior do que havia antes. Na ditadura não tinha muitos mecanismos fiscalizadores, e que o havia era limitado.
Repórter: O que pode ser a contabilidade paralela da Odebrecht foi apreeendida numa fase da Operação Lava Jato.
Alguns políticos receberam codinomes.
O atual chefe do Gabinete Pessoal da presidente da República, Jacques Wagner, do PT, aparece como Passivo. O governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, é o Caseiro. O senador Randolfe Rodrigues, que era do PSOL, é Múmia. Raul Jungmann, do PPS, Bruto. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, do PMDB, Nervosinho. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Caranguejo.
Entrevistado: Eduardo Cunha, presidente da Câmara
Não sei o que quiseram dizer com isso, quem apelidou é quem tem que dizer. Eu só recebo doação de caixa 1, não recebi diretamente da Odebrecht na minha conta, mas efetivamente a Odebrecht doou para o PMDB, alocada em outras campanhas do PMDB, e provavelmente parte a meu pedido.
Nas eleições de 2010, Eduardo Cunha aparece como beneficiário de três doações de empresas ligadas à Odebrecht, totalizando R$ 5 milhões. Uma das doações é destinada ao PMDB, mas as duas outras foram, segundo os papéis, para o Diretório Nacional do Partido Social Cristão, o PSC, e para o Partido da República, PR.
É um indício de que a empreiteira fazia doações a terceiros a pedido de lideranças políticas.
Em 2010, o prefeito do Rio Eduardo Paes não participou de eleições. Mesmo assim, aparece nas planilhas como beneficiário de nove doações com o codinome Nervosinho. De acordo com as anotações, Paes destinou um milhão e oitocentos mil reais ao PMDB, ao PTB, ao PDT e a candidatos ao Congresso, como o vereador carioca Luiz Carlos Ramos, o Homem do Chapéu, que tentou se eleger deputado federal.
Candidato a governador de São Paulo em 2010, o atual ministro Aluizio Mercadante aparece como beneficiário de doações feitas ao PTB e ao PRP de São Paulo, partidos que se aliaram ao PT naquela disputa. Também foi contemplado o candidato a senador Ciro Moura, do Partido Trabalhista Cristão, o PTC.  Segundo as planilhas, foram ao todo 200 mil reais. As alianças políticas são importantes para definir o tempo de televisão das coalizões.
Há pelo menos uma tabela comparando a doação feita pela empresa com o desempenho do candidato: no primeiro turno da eleição municipal de 2012, o tucano José Serra aparece na lista com doação de R$ 3,2 milhões, mas teve apenas 30,8% dos votos, contra 29% do petista Fernando Haddad na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Naquela eleição, segundo os documentos, a Odebrecht doou para candidatos do PT em 17 estados. Os que mais receberam foram Patrus Ananias (Belo Horizonte), Nelson Pelegrino (Salvador) e Gleisi Hoffmann (Curitiba) — R$ 1,5 milhão cada. O nome dela aparece associado ao do então ministro Paulo Bernardo. Fernando Haddad, candidato em São Paulo, segundo os papéis recebeu R$ 1 milhão.
A Odebrecht investiu em regiões onde tinha interesses econômicos diretos.
Sempre de acordo com os documentos, no entorno do Comperj, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, a empresa destinou 200 mil reais a candidatos indicados pelo deputado estadual André Correa; doou $ 1 milhão ao candidato a prefeito de Macaé, Dr. Aluizio, do PV, outro milhão à candidata do PR à Prefeitura de Campos, Rosinha Garotinho. Investiu em candidatos a prefeito e vereador nas cidades de Mirante do Paranapanema e Teodoro Sampaio, em São Paulo; Euclides da Cunha, na Bahia; Mineiros, Perolandia e Cachoeira Alta, em Goiás.
A empreiteira não faz discriminação ideológica. De acordo com os papéis, em 2012 doou 300 mil à candidata do PCdoB à Prefeitura de Porto Alegre, Manuela DÁvila, que recebeu o codinome de Avião, e 500 mil cada aos candidatos do PRB e do PDT à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomano e Paulinho da Força.
O atual prefeito do Rio, cogitado para ser candidato do PMDB ao Planalto em 2018, é quem mais aparece na documentação. De acordo com as planilhas, ele também recebeu a maior doação individual, de R$ 3 milhões.
Iintegrantes da tropa de choque do impeachment no Congresso aparecem na contabilidade da Odebrecht: Roberto Freire, do PPS; Jutahy Magalhães Junior e Raul Jungmann, do PSDB; Rodrigo Maia, Mendonça Filho e José Carlos Aleluia, todos do Democratas.
Os prefeitos de Belo Horizonte e Salvador, Márcio Lacerda (PSB) e ACM Neto (DEM) também aparecem na lista.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, é descrito como beneficário de um repasse de R$ 120 mil e Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, segundo a lista recebeu doação de R$ 400 mil. O nome da presidente Dilma não aparece nos papéis.
A Polícia Federal vai investigar se todos os valores que constam dos documentos foram repassados legalmente.
Apresentador do JN: Deixamos de apresentar esta reportagem porque a corrupção foi introduzida no Brasil pelo PT, os papéis provavelmente são falsos e não podemos neste momento nevrálgico comprometer os que se empenham na derrubada do governo Dilma e na prisão do Lula. Boa noite
Fonte: VIOMUNDO
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Jornal cocô nacional

Fernando Morais e o cocô que o jn absorve

A Globo e a família Marinho são inimigas do Brasil
publicado 24/03/2016
bessinha privada
Conversa Afiada reproduz o melhor do Fernando Morais, em seu irado Facebook:
o jornal nacional é inacreditável. qualquer papel higiênico sujo de cocô que chegue à redação do jn, e que contenha acusações ao lula, à dilma, ao pt e ao governo, é dado como verdade absoluta e escancarado nas manchetes.

como o listão da odebrecht traz nomes de tucanos de farta plumagem - entre eles o josé serra, tratado como "o 333" - o bonner disse que a ética recomendava esperar as comprovações. e não deu nenhum nome. já está tudo na internet, mas o jn não deu.

depois as pessoas acham que estou radicalizando quando digo que a família marinho e as organizações globo são inimigas do brasil e assim devem ser tratadas.

repito: a família marinho e as organizações globo são inimigas do brasil e assim devem ser tratadas.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Histórico do Golpe

Wikileaks mostra ligação entre Moro e EUA
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Olha o que eu descobri: uma mensagem diplomática norte-americana, vazada pelo Wikileaks, com citações sobre Sergio Moro, o Judiciário brasileiro e a Polícia Federal.

O bilhete fala de um seminário de cooperação, realizado em outubro de 2009, com a presença de membros seletos da PF, Judiciário, Ministério Público, e autoridades norte-americanas, no Rio de Janeiro.

Não é classificado. Não tem aparentemente nada de explosivo (a menos que tenha me passado despercebido).

Entretanto, acho mais importante saber disso do que ficar, como a Globo, divulgando áudios íntimos da família de Lula.

Acho importante saber disso sobretudo à luz do que temos visto: a destruição deliberada de toda a indústria de construção civil brasileira, sob o pretexto da luta contra a corrupção.

Tudo sob patrocínio da Globo e do juiz que Faz a Diferença.

Prender e fechar bancos, que não constroem uma ponte, ninguém quer.

É preciso fechar as empresas que constroem o Brasil, e encarcerar seus executivos.

É exatamente o que faz os EUA no oriente médio. Destrói os países para que suas empreiteiras ganhem dinheiro na construção civil das cidades devastadas.

O deputado federal Wadih Damous tem denunciado as conexões internacionais da Lava Jato, uma operação que acumula tantas ilegalidades que deveria ser inteiramente anulada.

Reparem, no bilhete, na submissão declarada das autoridades brasileiras aos EUA, dizendo que não somos preparados e queremos aprender com eles.

É de um viralatismo colonizado atroz.

A relação entre a nossa PF, MP, Judiciário, e os EUA, tem de ser melhor apurada.

O Brasil entregou seu galinheiro à raposa?

Disponibilizo o bilhete ao debate aberto das redes sociais, para que especialistas e nacionalistas leiam e tirem suas conclusões.

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Leiam e comentem.

O link do bilhete no Wikileaks é este:

https://wikileaks.org/plusd/cables/09BRASILIA1282_a.html

Você também pode vê-lo no Slideshare abaixo:

Wikileaks sergiomoro from Miguel Rosario

Fonte: Blog do Miro
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'El País': Obama afirma estar confiante de que o Brasil sairá da crise
Em visita à Argentina, presidente dos EUA diz que país voltará a ser um líder mundial significativo
Matéria publicada nesta quinta-feira (24) no El País, conta que o presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta quarta-feira (23) durante sua visita à Argentina que precisamos de um “Brasil forte e eficaz”, ao ser consultado em Buenos Aires por sua opinião sobre os acontecimentos atuais no país, informou a agência EFE. “Esperamos que resolva sua crise política de uma forma eficaz. É um grande país. É amigo dos dois países”, disse Obama, referindo-se à Argentina, onde realizou uma reunião com Mauricio Macri na sede do governo em Buenos Aires.
Segundo a reportagem, Barack Obama quer terminar sua presidência com uma mudança radical da imagem dos Estados Unidos na América Latina. Em Buenos Aires, justo quando se completam 40 anos de uma terrível ditadura que contou com o respaldo inicial dos EUA, Obama pediu o rompimento com a "desconfiança" que esse passado provocou e ainda afirmou que nos anos setenta seu país "aprendeu a lição" de que deveria pôr os direitos humanos como prioridade na política externa.
Obama e Macri
Obama chegou a Buenos Aires depois de uma viagem a Cuba que ele mesmo definiu como "histórica". E desde o primeiro momento quis fazer história também na Argentina, onde sua visita é polêmica porque ocorre no momento do 40º aniversário da ditadura. Como aceno para esse mundo dos direitos humanos na Argentina, que tanto o critica, Obama recordou que decidiu abrir os arquivos militares dessa época 10 anos antes de completados os 50 anos determinados por lei e pediu o rompimento da tradicional "desconfiança" da esquerda latino-americana em relação aos Estados Unidos
Sem fazer uma crítica cabal do papel dos EUA nas ditaduras latino-americanas nem muito menos citar nomes como o de Henry Kissinger, o polêmico ex-secretário de Estado, Obama quis de fato enviar uma clara mensagem às vítimas e a toda a América Latina para que entendam que os EUA já não são o mesmo país que invadiam o continente ou influíam nos golpes de Estado por meio da CIA. Chegou até a dizer que a Argentina serviu preciosamente "como experiência" para mudar essa política de apoio às ditaduras.
Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Os documentos do Wikileaks revelam uma ligação do juiz Sérgio Moro com os EUA.

Wikileaks, que vaza documentos e informações, mas que a velha mídia não gosta de publicar ou comentar.

Quando questionada e criticada pelos vazamentos do áudio envolvendo Dilma e Lula, Bonner, no jornal Nacional, disse que a TV Globo não produz grampos, em uma referência à divulgação do áudio como um trabalho jornalístico.

Já em relação aos vazamentos do Wikileaks...

Obama, em viagem a Argentina, afirmou estar confiante de que o Brasil sairá da crise, porém não disse para que direção será essa saída que o deixa tão confiante.

Disse, ainda, que os EUA, em seu governo, implementaram uma nova política para a América Latina, deixando de lado as intervenções com golpes na região.

Esqueceu-se de dizer que Hillary Clinton, então secretária de estado de seu governo, apoiou o golpe em Honduras que retirou do governo o presidente Zelaya e, que os EUA se calaram diante do golpe no Paraguai que destituiu Lugo.

Cabe ainda lembrar que poucos meses após o golpe no Paraguai, a embaixadora dos EUA que servia naquele país foi transferida para o Brasil, no final de 2013.

Pelo histórico intervencionista dos EUA na região, e pela declaração de Obama de que esse tipo de política não mais existe - justo em um momento que o Brasil sofre uma ameaça de golpe - não deixa de ser uma coincidência relevante que após a chegada da nova embaixadora americana, especialista em América Latina, o Brasil esteja em um processo que pode culminar com um golpe de estado, modelo século XXI, que venha a destituir do cargo uma presidenta democraticamente eleita.

A respeito da nova embaixadora americana, que chegou ao Brasil no final de 2013, veja, abaixo, a postagem do PAPIRO na ocasião:
segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Cuidado com Ela



Nova embaixadora dos Estados Unidos chega ao Brasil


Agência Brasil
Brasília - A nova embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, chegou a Brasília hoje (16) e disse que pretende fortalecer a parceria estratégica entre os dois países nos próximos anos. A diplomata fez um comunicado à imprensa, pouco depois de desembarcar na capital, e restringiu-se a comentários sobre a satisfação de ser a representante norte-americana no país e a importância das relações entre o Brasil e os Estados Unidos.
Liliana Ayalde não falou sobre os temas sensíveis na pauta dos dois governos, que estão em momento de tensão em decorrência de denúncias de espionagem à presidenta Dilma Rousseff, à Petrobras, a outras autoridades e a cidadãos. A embaixadora não deu informações sobre a confirmação da viagem da presidenta aos Estados Unidos neste mês ou sobre como serão conduzidas as relações entre os dois países de agora em diante.

Liliana Ayalde não falou sobre os temas sensíveis na pauta dos dois governos
Liliana Ayalde não falou sobre os temas sensíveis na pauta dos dois governos
"Eu e a minha família estamos ansiosos de poder viajar pelo Brasil, conhecer a diversidade do povo e estabelecer amizades com os brasileiros em todos os lugares que vamos visitar. Este é um tempo importante para as relações [entre o Brasil e os EUA], cheio de oportunidades e de possibilidades. Juntos, estou certa de que podemos expandir e aprofundar os laços que existem entre essas duas importantes e grandes nações", disse.
Liliana Ayalde substitui o diplomata Thomas Shannon, que ficou no posto durante três anos e meio e deixou Brasília no último 6. A substituição estava prevista há três meses. Diplomata de carreira, ela serviu no Paraguai e na Colômbia e demonstra conhecimento sobre a América Latina, a exemplo de seu antecessor.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Cuidado com ela !!!
A embaixadora americana, especialista em América do Sul, talvez tenha sido uma peça importante no golpe de estado que derrubou Lugo no Paraguai.
Assume o posto no Brasil um ano antes das eleições de 2014 e com olhos e mãos gigantescas nas reservas de petróleo do pré-sal.
Disse, logo na chegada, que "está muito ansiosa em conhecer o Brasil e sua diversidade cultural"
Ahhh ! Então tá. 
Sugiro que levem a embaixadora para se deliciar com uma buchada de bode lá na Paraíba.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Jovens contra o golpe

The Nation: Os “Millenials”, conhecidos como Geração Y, estão saindo às ruas 
para defender a Democracia no Brasil

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Manifestantes em apoio à presidente do Brasil Dilma Rousseff e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo, Brasil, na sexta-feira, dia 18 de março de 2016 (foto por Andre Penner - AP)​


Você não ficaria sabendo disso pela mídia, mas um enorme número de pessoas surgiu para preservar o Estado de Direito e as conquistas da Democracia social

por Greg Grandin, no The Nation

Fonte: O CAFEZINHO
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A Legalidade tomou conta das ruas e redes sociais!

Os Golpistas acordaram o Legalismo do brasileiro


A defesa da Legalidade é maior que o PT, a Dilma e o Lula !
publicado 22/03/201
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Estudante perseguido no Rio, em 1968. Foto imortal do gênio baiano/carioca Evandro Teixeira
De todos os cantos do Brasil, de todos os Faces, Twitters, Instagrams, whatsapps, passeatas, centros acadêmicos, sindicatos, botequins, de todas as classes, de todos os níveis de Educação, o gigante despertou: o gigante da Legalidade !
O Golpe despertou o legalismo que estava sob uma suposta letargia, apatia, alienação do brasileiro !
No suposto apolitismo dos que se beneficiaram com os programas sociais e pareciam tucanos !
Mentira 
Eles estavam vivos e ninguém os via, porque na Globo, como se sabe, o importante não é o que ela divulga, mas o que ela NÃO divulga !
Havia uma outra falácia: o brasileiro não tem memória !
Tem, sim !
Agora se sabe !
Tem a memória da resistência heroica da rede da Legalidade de 1961, do Golpe hediondo de 1964, da eleição revolucionária do Lula, da eleição da Dilma e da tentativa de sequestrar a eleição no dia seguinte à vitória consagradora !
Tem memoria !
E sabe de que lado está o seu interesse !
O interesse nacional !
E o interesse de classe.
Porque os Golpistas querem manter seus privilégios – as regalias do 1% e seus dóceis escribas. 
Os golpistas descobriram, repentinamente, depois da prisão do Lula e a divulgação criminosa dos grampos da Dilma, que o brasileiro está disposto a sair das redes sociais e ir para as ruas - e para as trincheiras, se for preciso !
Para defender a Legalidade !
E esse movimento é maior do que o PT.
E maior do que a Dilma e o Lula !
De repente, se ouve, na voz rouca das redes sociais, esse grito libertador: não vai ter Golpe !
E chega às ruas.
Onde as luzes se acenderam !
Fonte: CONVERSA AFIADA
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