terça-feira, 14 de julho de 2015

A massa que a TV globo organiza, não passa pelos projetos de futuro que as massas do mundo desejam.

A quem serve a volta dos “blackblocs”?

13 de julho de 2015 | 22:57 Autor: Fernando Brito
blackbloc
Eles foram trazidos no limbo onde submergiram desde o “não vai ter Copa”, há dois anos.
Não existiam mais, mas reapareceram na pacífica – até suas provocações se iniciarem – passeata contra a redução da maioridade penal, hoje, na Avenida Paulista.
Viraram uma cabine da PM e fizeram algumas depredações.
Será que desta vez ainda vão iludir aos tolos que podem ver algo de libertário em quem entra nos movimentos para produzir contra eles antipatia e rejeição pelos atos de agressão que promovem?
Movimentos “espontâneos”, uma ova.
Ou vamos esquecer que essa turma despertou a onda de selvageria que marca a política brasileira hoje?
Quem se enfraqueceu, depois deles, a direita que dizem odiar ou a esquerda que lhes foi tolerante e os tratou com uma ingênua e estúpida simpatia ou tolerância?
Muita gente bem intencionada, àquela época, deixou esta turma se criar, quando deveriam ter sido postos a correr como agentes provocadores que são.
“Esquerda” sem base social e de porrete na mão para tomar a frente de movimentos políticos legítimos dá nisso, no que deu de prejuízo às causas legítimas o desempenho desta gente.
Aquela “voz das ruas” só deu eco aos piores tipos de fascistas provocadores que pululam hoje na política brasileira.
Os Batman viraram cabos eleitorais dos Bolsonaros, é bom lembrar.
Tomara que, desta vez, menos gente se iluda e seja condescendente com esta turma.
A volta dos “blackblocs” não veio do nada.
Veio para servir aos interesses de quem quer conflito e quebra da ordem democrática.
Fonte: TIJOLAÇO
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Respondendo a pergunta do texto acima de TIJOLAÇO, diria que os blackblocs servem à direita, servem à esquerda e , também, à nenhum dos dois lados.

Em um mundo atual, onde a opressão vem se tronando uma regra através de uma ditadura econômica, as primeiras vozes de descontentamento vem dos jovens.

Foi assim no referendo recente  da Grécia, onde o NÃO venceu basicamente pelo apoio dos jovens daquele país, que, corretamente, não enxergam um futuro tranquilo e próspero no modelo  de mundo atual.

A democracia atual não existe, já que os mercados e corporações ditam as regras e sequestram países, como desejam fazer agora com o acordo da Grécia com a União Européia.

Nessa ditadura mundial, onde a democracia é apenas um verniz, o voto pouco altera as regras gerais e o os Poderes são submissos ao capital, muitos, pelo mundo, entenderam que outras formas de protagonismo político são necessárias para para salvar o futuro.

A ação black bloc é um desses protagonismos e pode ser interessante se bem organizada.

No caso do Brasil, a ação black bloc  foi sequestrada pela direita, que manipula os atos do grupo como sendo manifestações únicas contra o governo federal.

Nos anos da década de 1960 e 1970, muitas pessoas lutaram contra um regime opressor instalado no Brasil, e não foi uma luta usando o voto e a cordialidade.

O regime opressor atual, talvez até pior do que aquele dos anos citados acima, não pode ser combatido apenas com o voto ou com passeatas.

Assim sendo, reproduzo, abaixo, postagem do PAPIRO, do ano de 2013, por ocasião das manifestações de rua.


Hoje, domingo 23.06.13, o jornal o globo destaca em  manchete de primeira página o seguinte:
" Juventude Desiludida"

De fato, globo acertou na manchete.

A juventude  em todo o mundo está desiludida e essa onda chegou aqui no Brasil.

Na Europa, nos EUA, nos países árabes, a juventude nas ruas demonstrou sua insatisfação.
Insatisfação com o que, especificamente ?

Em comum , independente se no Brasil, nos EUA, na Europa, na África e até mesmo na estação espacial em órbita da terra, todos os jovens estão desiludidos com a maneira de fazer política dos políticos atuais, com a destruição da natureza, com a falta de perspectiva no futuro, com a privatização de todos os serviços que transformam a vida em uma mercadoria, com o modelo político econômico hegemônico mundial, com o poder econômico representado pelas grandes corporações que orbitam  os governos e até mesmo dirigem os países  e em  essência são a  fonte da roubalheira e da corrupção em todos os cantos, com a democracia representativa que poucas possibilidades oferece para a participação direta do cidadão nas questões de interesse coletivo, etc..

Todas essas insatisfações, em maior ou menor grau dependendo do país ou região do planeta, estão presentes em todas as grandes manifestações pelo mundo.

O maio de 68 pós- moderno, como se refere o globo hoje em um de seus artigos, começou com o colapso do sistema mundo atual com a grave crise financeira de 2008 que continua nos dias atuais ceifando vidas em todos os continentes.

Os jovens nas ruas em todos os países mandam uma mensagem bem clara de rejeição ao mundo atual, claro, com as especificidades de cada país.

O jornal o globo, assim como toda a velha e ultrapassada mídia brasileira e mundial ,é defensor incondicional do sistema mundo atual, com seu modelo político corrupto ( que favorece grandes corporações com as de mídia, por exemplo) .

Assim sendo, o globo finge estar ao lado dos manifestantes com a intenção clara de redirecionar as manifestações.

Ao fazê-lo, o globo e toda a  velha mídia brasileira e mundial desejam o  oposto daquilo que os manifestantes reivindicam.

Para as grandes e ultrapassadas corporações de mídia o avanço da democracia, como desejam os manifestantes, é intolerável.

A mudança do modelo político econômico só é desejável para essas corporações se esse modelo aprofundar o ideário ortodoxo do neoliberalismo, ou seja, produzir mais e mais privatizações de todo o patrimônio do povo , como desejam com os recursos do pré-sal, com a saúde pública e com a educação.

A corrupção e a roubalheira, tão alardeada pela velha mídia como problemas graves do país, é fonte de enriquecimento e maior acumulação por parte das grandes corporações e de políticos em uma simbiose com  um fazer político eclipsado do povo.

A corrupção existe porque existem corruptores e corruptos, em uma ambiente onde a prática possa acontecer livremente.

Cabe lembrar que os grande ladrões corruptos  são protegidos pela velha mídia e enaltecidos como grandes inteligências , e ainda , quando acusados de seus crimes, são favorecidos com habeas corpus velozes produzidos por membros da suprema corte, o que nos leva a crer que o judiciário não é imaculado como se apresenta diante das generosas câmeras de tv  quando por ocasião de espetáculos jurídicos.

Possíveis salvadores da pátria togados se alimentam ,  e muito da corrupção, apesar das aparências.

O Poder hegemônico mundial, tanto o  econômico como o político, atua para conter todo e qualquer avanço da democracia e das liberdades e direitos do cidadão .

Isso pode ser visto, provado e comprovado nos países que buscam caminhos alternativos na política, na economia e na liberdade dos povos.
 
Falo dos países da América  Latina, laboratório progressista e de vanguarda do mundo decadente atual.

Assim sendo é de suma importância não se deixar confundir com as manifestações legítimas do povo ( que a velha mídia não apoia)  com as manifestações  que visam conter os avanços na América Latina, apesar das aparências.

A massa que a tv globo organiza, não passa pelo futuro que as massas do mundo desejam.
Os jovens do Brasil  estão desiludidos e assim como os jovens de todo o mundo gritam que desejam um outro mundo.




sábado, 11 de julho de 2015

Curta PAPIRO - 11.07.2015

 
 Curtas



1 - O Guerreiro do Povo
Guerreiro do povo





2 -  Francisco Critica Pedro Alvarez Marinho




3 - Jornal Falha de SP 'Cubriu' Bem





4 - A Dança dos Vampiros

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5 - O Amor é Lindo  II.  Casados e Felizes                                                                                      
   




6 - Os  Golpistas de Ontem e Nunca Mais

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quinta-feira, 9 de julho de 2015

A foice, o martelo e o teclado. O triângulo equilátero do ecossocialismo

Papa elogia governo de Evo Morales e ganha uma “cruz comunista” de presente

Foto: Lusa
Em seu discurso, Franscisco criticou o consumismo e a degradação ambiental, além de destacar a violência doméstica, o alcoolismo e o machismo como ameaças à família; Morales saudou o papa e disse que ele representa “esperança”, presenteando-o com uma cruz formada por uma foice e um martelo








Morales dá a Francisco um Cristo crucificado sobre foice e martelo


  • 09/07/2015

  • Da Fórum

  • O papa Francisco chegou ontem (8) à Bolívia e foi recebido pelo presidente do país, Evo Morales. Os dois trocaram presentes no Palácio do Governo, em La Paz. O pontífice elogiou a gestão do líder indígena, recebeu uma cruz formada com um martelo e uma foice, e também o “Livro do Mar”. Morales ainda deu a Francisco a medalha Condor dos Andes, condecoração máxima da Bolívia, e a distinção Luis Espinal, que foi criada para reconhecer quem possua uma fé religiosa e se destaque por defender os pobres, marginalizados e doentes.
Em seu discurso, o presidente saudou a melhoria nas relações com a Igreja, após um passado turbulento. “Em muitos momentos históricos, a Igreja foi utilizada para a dominação, subjugação e opressão. Agora, o povo boliviano te recebe com alegria e esperança”, disse Morales. “Nós te recebemos como o principal representante da Igreja Católica que vem apoiar a libertação de nosso povo boliviano.”
Na Catedral de La Paz, o religioso falou sobre a “especulação financeira” e o consumismo dos dias atuais. “Se a política se deixa dominar pela especulação financeira, ou a economia se deixa reger apenas pelo paradigma tecnocrático e utilitarista da produção máxima, não poderão sequer compreender – e muito menos resolver – os grandes problemas que afetam a humanidade”, afirmou.
Em sua fala, ele abordou ainda temas como a degradação ambiental, além de destacar a violência doméstica, o alcoolismo e o machismo como ameaças à família. Ele pediu uma “particular atenção à justiça distributiva” e uma aposta na cultura e na educação “ética e moral”, que cultive “atitudes de solidariedade e corresponsabilidade entre as pessoas”.
Ao final do encontro, o papa seguiu para o aeroporto de El Alto para o segundo voo do dia, rumo a Santa Cruz de la Sierra, evitando assim os efeitos de altitude da capital. Para evitar problemas, Francisco bebeu uma infusão de folhas de coca, camomila e anis.
Fonte: BRASIL DE FATO
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E tudo começou no final da década de 1990.
Os protestos anti-globalização pelo mundo, e na América do Sul a eleição de Hugo Chávez , na Venezuela.
A partir de então, o continente sul americano foi tomado, pouco a pouco, de novos governos progressistas de esquerda.
Com quase duas décadas desse processo, que muitos diziam que seria breve, as vozes do fim do mundo , hoje, se fazem ouvir  do Vaticano, na Europa,  na emblemática figura do Papa Francisco, argentino, sul americano.
Não por acaso, já que nada em política é por acaso, uma violenta ofensiva conservadora , retrógrada e nazifascista com objetivos claros de golpes de estado tenta se impor no continente sul americano, de Chávez, Maduro, Lula, Dilma, Morales, Correa, Bachelet, Mujica, Vásquez,  Lugo, Kirchners e Francisco, justamente após a  escolha de Jorge Mario Bergoglio como Papa. 
Ao receber como presente de Morales uma cruz com uma foice e um martelo, os povos da América do Sul saúdam Francisco nas três pontas do triângulo, a foice, o martelo e o teclado. O campo, a fábrica e a escola. Os alimentos, os bens manufaturados e o conhecimento. Tudo integrado em um triângulo equilátero, com a mãe Terra ao centro. O ecossocialismo,  que talvez melhor simbolize o socialismo do  século XXI idealizado pela revolução Bolivariana , pela revolução Zapatista e pelo Bem Viver dos povos indígenas da America Latina.
Na economia do descarte, tão criticada corretamente por Francisco, o que hoje corre o sério risco de ser descartado é o próprio capitalismo em sua versão selvagem e desregulada.
Todas as formas e expressões de violência, criticadas por Francisco, tem origem na expressão atual do capitalismo no mundo.


Desnorteada com o discurso do Papa na Bolívia, mídia foca em crucifixo e ignora História; veja o discurso de Francisco

publicado em 10 de julho de 2015 às 00:13
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As fotos escolhidas pelos editores para ilustrar a entrega do crucifixo, ao contrário da que aparece acima, buscam mostrar o papa Francisco supostamente contrariado (Foto Agência Boliviana de Informação)
Por Luiz Carlos Azenha
O Papa Francisco fez um discurso anticapitalista ontem na Bolívia, referindo-se ao sistema econômico como “ditadura sutil”.
Foi no Segundo Encontro Mundial de Movimentos Populares, em Santa Cruz de la Sierra.
“A distribuição justa dos frutos da terra e do trabalho humano não é mera filantropia. É um dever moral”, afirmou.
Também disse que a concentração da mídia é instrumento de “colonialismo ideológico”, pois “a concentração monopólica dos meios de comunicação social pretende impor pautas alienantes de consumo e certa uniformidade cultural”.
O papa pregou “mudança de estruturas” e disse que mesmo entre a elite econômica que se beneficia do sistema “muitos esperam uma mudança que os libere dessa tristeza individualista que os escraviza”.
Para João Pedro Stélide, líder do Movimento dos Sem Terra, que estava presente, o discurso do papa foi “irretocável”, ao atacar a busca do lucro sem considerações sociais e ecológicas como um dos grandes problemas da atualidade.
O colunismo brasileiro preferiu focar no presente inusitado que o presidente da Bolívia, Evo Morales, deu a Francisco: um Cristo crucificado em foice e martelo.
Na Folha, Igor Gielow chamou de “aberração” sem explicar a origem do presente.
É a reprodução de uma escultura do sacerdote espanhol Luis Espinal, que tinha ligação com movimentos sociais bolivianos e foi assassinado por paramilitares em 1980.
Fez parte da programação do papa em solo boliviano uma homenagem a Espinal, que era jesuíta como o atual pontífice.
A “aberração” a que se referiu o colunista da Folha demonstra o quanto ele desconhece a História dos jesuítas no período colonial.
Na introdução de A República Guarani, de Clovis Lugon, Antônio Cechin descreve:
Na América Latina, entre o século 16 e o século 18, a expansão da Companhia de Jesus (jesuítas), exerceu um papel de contrapartida humanista e espiritual da conquista militar e da dominação política. A metodologia de ação dos padres consistiu em reagrupar os índios em cidades-paróquias autônomas, propícias ao ensino e à evangelização. Surgiram assim 33 “Reduções” da Província Jesuíta do Paraguai, edificadas e habitadas pelos Guarani. Graças às disposições metafísicas desses Índios, a suas afinidades espirituais e culturais com os Jesuítas, à ação ao mesmo tempo prudente e audaciosa desses últimos, aquilo que se chamou “República Comunista Cristã dos Guarani” iria ser, durante 150 anos (1610 a 1768), o teatro de uma experiência humana e religiosa única, portanto sem similar na história, permitindo aos índios aceder ao estatuto de cidadãos livres, em tudo semelhantes aos espanhóis e, em muitos aspectos, culturalmente superiores a esses.
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Foto arquivo pessoal
No bairro que fica bem atrás do Palácio Miraflores, em Caracas, o 23 de Enero, um dos bastiões do chavismo, eu vi pessoalmente numa parede a imagem de Che Guevara retratado como Cristo, de metralhadora na mão.
Hugo Chávez era ao mesmo tempo socialista e católico fervoroso. Bebia na fonte de Enrique Dussel, o filósofo argentino radicado no México autor dentre muitos outros de Filosofia da Libertação,Teologia da Libertação e Ética da Libertação, nascidos de reflexão sobre a história da Igreja Católica durante a colonização das Américas.
Nosso ponto é que o espanhol Luis Espinal não é maluco por ter juntado numa escultura Cristo, a foice e o martelo, que acima de tudo são símbolos de camponeses e operários.
Independentemente de você concordar ou não com isso, existe uma longa tradição de cristianismo “de esquerda” ou de socialismo “cristão” na América Latina.
Obviamente, o jornalismo “ligeiro” desconhece isso.
O governo boliviano desmentiu oficialmente boatos disseminados pelas redes sociais segundo os quais o Papa teria manifestado desconforto ao receber o presente.
Francisco, segundo difundido por parte da mídia boliviana, teria dito “não se faz isso” ao receber o presente, quando o áudio deixa claro que ele afirma “não sabia disso” ao ouvir a explicação de Evo Morales sobre a escultura.
Em outras palavras, a direita midiática boliviana pirou com o progressismo de Francisco e, por extensão, a brasileira.
Fonte: VIOMUNDO

Aécio pensa que é presidente
Às vezes, as poses de algumas celebridades são tão marcantes que alguns famosos se arriscam a imitá-las. Nesta foto, por exemplo, o apresentador Danilo Gentili vive seu dia de Kim Kardashian, a famosa socialite americana. A foto repercutiu nas redes sociais e Gentili ganhou elogios pelo bom humor 


quarta-feira, 8 de julho de 2015

O Brasil não é zona sul




quarta-feira, 8 de julho de 2015


O ato falho espetacular de Aécio

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Freud já dizia que os atos falhos (um nome trocado, uma palavra fora do lugar…) são uma das formas mais eficientes para se buscar o que anda no inconsciente de cada um de nós.

Aécio Neves deu uma demonstração clara de que o velho Freud é, tantas vezes, mais importante para se compreender o mundo do que Marx e Weber.

Vejam só o que disse o candidato derrotado na última eleição presidencial, durante entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul:

“O que nós dissemos na convenção que me reelegeu, neste domingo, presidente da República, é que o PSDB é um partido pronto para qualquer que seja a saída.”

Haha… Esse Aécio morre sempre pela boca. Em 2014, chegou ao segundo turno com a eleição na mão. Mas aí falou demais: chamou Dilma de “leviana”, mostrou ao eleitor sua arrogância de garoto que jamais arrumou a própria cama; e seus eleitores no Sul e em São Paulo também falaram que Dilma tinha apoio de “nordestinos vagabundos”, de “pobres e ignorantes”.

Isso tudo mexeu com os brios do povo nordestino, dos trabalhadores e mesmo de quem estava ressabiado com o PT.

Aécio morreu pela boca em 2014. A cena dele e dos amigos (entre eles, Luciano Huck), naquele domingo de segundo turno, na hora em que a TV mostrou que Dilma iria ganhar a eleição, indica um rapaz que acredita merecer a presidência por direito divino. “Como assim, não ganhamos?”

Não, Aécio! Você não ganhou, e nem tampouco foi reeleito “presidente da República” – como deixou escapar de maneira espetacular na entrevista para a rádio do Sul, nesse início de julho.

Aliás, é importante observar que Dilma (por escolhas erradas no início do segundo mandato) tem hoje apenas 10% de ótimo/bom. O grande líder da oposição deveria então estar tinindo, pronto pra ganhar qualquer pleito que se fizesse hoje no país. Certo?

Não! Aécio aparece com 35% dos votos num Datafolha recente. Ou seja, a base lulista está arredia com Dilma, mas não se bandeou pros lados do garotão que vive no Leblon e é senador por Minas.

O neto de Tancredo acha que ganhou a presidência. Deixou escapar isso no ato falho revelador. Por isso, é preciso dizer em alto e bom som: você brinca com a democracia, Aécio!

Você adoça a boca de golpistas, Aécio, porque no inconsciente acha que merecia estar lá, na cadeira de Dilma. Só que o povo brasileiro não concorda com isso.

Você morreu pela boca em 2014, Aécio! E morrerá de novo…

Abra bem os ouvidos e escute: você não foi eleito presidente!

E não meta o nariz onde não foi chamado.

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Do Portal Terra

Nesta terça-feira (7), o senador Aécio Neves deu a sua primeira entrevista após ser reeleito presidente nacional do PSDB. Em conversa de mais de 20 minutos com o programa Timeline , da Rádio Gaúcha, o tucano direcionou suas críticas às afirmações de Dilma Rousseff (PT) feitas ao jornal Folha de S. Paulo, que foram publicadas também nesta terça. Entre uma forte declaração e outra, ele se confundiu e afirmou que “foi reeleito presidente da República” na convenção de seu partido no último domingo (5) .

“O que nós dissemos na convenção que me reelegeu, neste domingo, presidente da República, é que o PSDB é um partido pronto para qualquer que seja a saída. Inclusiva a permanência da presidente. O fato concreto é que ela perdeu as condições políticas de conduzir o Brasil à uma saída rápida para essa crise”, disse.

Alertado pelos apresentadores do programa, que se divertiram com o erro, Aécio se corrigiu e desconversou sobre uma possível candidatura à presidência em 2018. “Não, presidente do PSDB! Estamos longe de 2018. E o partido tem quadros muito qualificados. Temos o governador de São Paulo (Geraldo Alckmin), o senador José Serra. Temos que ter a responsabilidade de não antecipar cenários. Nem sabemos se a eleição será mesmo em 2018″, afirmou.

Sobre a entrevista cedida por Dilma à Folha, o senador declarou ter a sensação de que a presidente está “acoada” [sic do Escrevinhador - errou Aécio, ou errou o Terra?] sem conseguir enfrentar “a gravidade da situação econômica e política do País”.

“Chega a ser patética. Na verdade, ela busca se sustentar na sua trajetória política (e reconheço a trajetória da presidente, nós todos a respeitamos), mas não enfrenta com clareza os reais problemas que estão à sua frente. Essas questões que se colocam hoje, como a fragilização crescente de seu governo, a perda de iniciativa no Congresso, as denúncias de corrupção que não cessam e os problemas fiscais discutidos pelo Tribunal de Contas, mostram que a sensação de vácuo de poder não é obra da oposição, como ela quer fazer crer. Essa é mais uma oportunidade perdida para ela assumir sua responsabilidade. Ela zomba da inteligência dos brasileiros”.

Fonte: Blog do Miro
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Aécio perdeu o tom, o dom, o rumo e o prumo.

Perdeu, mais uma vez, já que sempre que não aceita a derrota , perde, mais um pouco, do pouco  que um dia pensou que tinha.

Com o governo com baixa popularidade, segundo as pesquisas de opinião, Aécio pensa que o caminho é a negação do caminho da democracia.

Aécio, como muitos outros políticos , jornalistas e talvez você, caro leitor, não sabe que pesquisa de opinião sobre popularidade de um presidente recém eleito, sempre, ou quase sempre, terá do eleitor uma certa cobrança por ter dado seu voto para o vencedor. 
O brasileiro pensa que como ajudou a eleger o presidente, talvez um favor em que não vê ressarcimento direto, tem o direito de rejeitá-lo, ao menos em pesquisa de opinião.  
Algo como criticar uma pessoa ao extremo para depois dar um prêmio.
Para o brasileiro sempre deve existir algum tipo de compensação, e o justo , o correto, o retilíneo, é sempre lembrado  e enaltecido em rodas de conversas e debates.

Todos , ou pelo menos a maioria das pessoas vê a doação de órgãos como algo essencial, no entanto, é bem provável que o caro leitor não conheça uma pessoa sequer que tenha assumido, em vida, que doará seus órgãos. 
No entanto, quando questionado, o brasileiro é perfeito e se sente importante diante de um microfone, câmeras ou questionamento político em pesquisas de opinião.

Esse comportamento as vezes contraditório, dissimulado se faz presente no dia a dia das pessoas.

Assim sendo, como elegeu Dilma e o PT em outubro último, o brasileiro irá cobrar e exigir o impossível do governo e, como o governo não terá condições de atender será "rejeitado", criticado, principalmente por seus eleitores, que fizeram o "favor" de votar na presidenta.

Com a campanha da velha mídia e das oposições contra o governo, a"rejeição" aumenta e, oportunistas de plantão, inocentes de raízes, cambaleantes da inteligência, fissurados no cognitivo acreditam que podem  retirar um presidente democraticamente eleito.

O Brasil não é zona sul, Aécio, diz a letra da música de um mineiro , Milton Nascimento.

Conhecer o Brasil, deveria ser o primeiro passo para qualquer pessoa que deseja entrar na vida política.

Esperteza não é sinônimo de inteligência e oportunismo nem sempre significa maturidade.

Enquanto isso, o Brasil que não conhece o Brasil, vê a imprensa mundial, em diferentes matizes ideológicas, afirmar que existe uma tentativa de golpe de estado contra um governo democraticamente eleito.

Os inocentes do Leblon não sabem sobre a imprensa estrangeira.

Se tamanhas bobagens  político- midiáticas -oposicionistas em prol de um golpe de estado não fossem suficientes para envergonhar o país, a velha mídia consegue chegar em locais jamais imaginados, quando associa crise grega com Lula e o PT. 

O ridículo explode em comentários de jornalistas e colunistas.

Já o eterno candidato, José Serra, que assim como seus correligionários não conhece o  Brasil, pensa que o povo brasileiro é bobo.

O Brasil não é para principiantes.

A propósito, caro leitor justo e reto, qual teria sido a última vez que o caro leitor doou sangue, algo justo e indispensável em sua opinião ?




DO ‘GRANMA’ À ‘FOX’, ‘IMPEACHMENT’ É 

TRATADO COMO ‘TENTATIVA DE GOLPE’


Reportagem no jornal oficial de Cuba sobre 'tentativa de golpe' contra Dilma Rousseff
Reportagem no jornal oficial de Cuba sobre ‘tentativa de golpe’ contra Dilma Rousseff
A imprensa internacional vem acompanhando de perto os discursos relacionados à baixa popularidade do governo de Dilma Rousseff e a reemergente tese de que pode haver impeachment da presidente. Desde o início do ano, são recorrentes as reportagens que falam sobre a fragilidade da política brasileira em meio à crise econômica que atinge o país.
A visão externa, entretanto, costuma ser crítica à proposta de antecipar o fim do mandato de Dilma. Este blog Brasilianismo já argumentou em mais de uma ocasião que, independentemente de simpatizar ou não com o governo, em termos de imagem internacional, a estabilidade institucional da política brasileira é um marco que ajudou a fazer com que o Brasil fosse visto no resto do mundo como um país sério e confiável. O mundo inteiro desconfia de repúblicas instáveis e em que as “regras do jogo” são alteradas com frequência e presidentes são trocados fora das regras eleitorais – mesmo se fosse considerado o impeachment como um processo institucional e legal.
Na samana passada, o colunista do ‘Financial Times’ Joe Leahy voltou a dar destaque ao risco de impeachment e à vulnerabilidade do governo. Mas mesmo ele, que escreve para um dos jornais mais críticos à política econômica do governo Dilma desde antes da eleição do ano passado, coloca ressalvas ao atual clima de crise e diz que a impopularidade de Dilma “não parece inteiramente merecida”.

Texto publicado no site da 'Fox' chama impeachment de golpe
Texto publicado no site da ‘Fox’ chama impeachment de golpe

Nesta semana, uma nova demonstração de que a ideia de impeachment não é bem vista internacionalmente ganhou as páginas de veículos tão díspares quanto o jornal oficial de Cuba, “Granma”, e a rede de comunicação mais conservadora da política dos EUA, “Fox”. Os dois ecoaram um recente manifesto que denuncia o discurso sobre impeachment como “tentativa golpista”.
“Uma constelação de organizações brasileiras divulgou uma declaração denunciando o que descrevem como uma tentativa da direita de derrubar a presidente Dilma Rousseff”, diz o site da “Fox”, considerada a “porta-voz” da direita norte-americana, com informações de agências de notícias internacionais.
“O descontentamento com o resultado das eleições de 2014 e com as decisões dos governantes têm todo o direito de fazer oposição e manifestar-se, mas não de incitar o ódio e a derrubada da presidente eleita nas urnas”, diz o comunista “Granma”, citando o manifesto.

Facebook do Lula tira um sarro do Sarnemberg

E ainda ganha dinheiro para dizer besteira na Globo, Globonews, Estadão, Globo, G1 e CBN.

Sarnemberg é aquele que, na companhia do Ataulpho (ver no ABC do C Af), previu que oFachin não seria ministro do Supremo.

É aquele que, sem a moldura da Globo, receberia cruzados como cachê de palestra.

Aí, ele resolveu culpar o Lula e a Dilma pela crise grega.

Quem procura acha…


https://pt-br.facebook.com/Lula

Carlos Alberto Sardenberg, analista
 (sic – PHA) de economia de Rede Globo, Globonews, Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e CBN desenvolveu uma explicação original para a crise econômica da Grécia. Diferente de economistas de renome internacional, como Paul Krugman e Joseph Stiglitz (além de Piketty e Sachs – veja no post extraido do Tijolaço – PHA) , para ele a culpa da crise grega é de Lula e Dilma.

Ele leu no site do Instituto Lula os registros de um encontro do atual primeiro-ministro, Alex Tsipras, com o ex-presidente Lula em 2012, e concluiu que a situação no país europeu piorou graças ao “aconselhamento” do ex-presidente e da presidenta. Já Krugman e Stiglitz acham que Tsipras está no rumo certo.
(Piketty e Sachs, também – PHA)

A imagem é uma brincadeira, mas a análise de Sardenberg sobre a Grécia foi real. Será que ele não está exagerando?


Fonte: CONVERSA AFIADA