quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O crime venceu ?

O juiz do Porsche tem direito de defesa ou vamos metê-lo numa cela da PF?

25 de fevereiro de 2015 | 08:24 Autor: Fernando Brito
porsche
O Dr. Flávio Souza, colega e aluno da escolinha do Dr. Sérgio Moro, mostrado ontem cedo aqui, horas depois foi flagrado dirigindo, gostosamente, o Porsche apreendido de Eike Batista, além de guardar, com alto espírito público, uma picape do empresário na garagem do seu prédio.
Ele, o juiz vingador, que ameaçava “esmiuçar a alma” do réu, “pedaço por pedaço” parece ter começado pelo pedaço mais agradável e invejado.
Eike decorava a sala de sua casa com um Lamborghini, o Dr. Flávio parece ter preferido decorar o Fórum com o carrão.
Abriu-se contra ele uma sindicância, não um processo criminal por peculato.
Muito menos fez-se a prisão – neste caso em flagrante, porque o carro ali estava, no momento da denúncia – contra o magistrado.
Ao contrário, o Juiz Flávio ainda tem a caradura de dizer à Folha que isso é praxe.
“É absolutamente normal, pois comuniquei em ofício ao Detran que o carro estava à disposição do juízo. Vários juízes fazem isso.”
Será que os valentes integrantes do Ministério Público vão pedir a prisão provisória de Sua Excelência, numa cela coletiva com “privada em público” até que ele confesse, talvez em “delação premiada” que são os outros “vários juízes (que) fazem isso”?
Não seria o caso de um “ato exemplar” de Justiça?
Terá o Dr. Flávio o privilégio que não teria, certamente, o funcionário da garagem do Tribunal se decidisse “dar uma voltinha” com o possante?
Não, o Dr. Flávio deve responder por seus atos como qualquer pessoa e não pode ser coagido, pela prisão, a delatar os outros juízes bandalhos.
Tem o direito que não se lhe “esmiuce a alma”, mas apenas seus atos.
Pois, meu caro amigo e querida amiga, o Dr. Flávio é um ser humano e um cidadão e não deve ser submetido a ilegalidades, não importa o quão imoral tenha sido o ato praticado. O critério para a prisão é o da periculosidade e o de ter capacidade de impedir ou distorcer a investigação do crime, o que até se poderia alegar neste caso, “forçando a barra”.
Quando publiquei o post de ontem, saltava aos olhos que o Dr. Flávio havia perdido o decoro ao sair da posição de juiz isento e austero para a de  “vingador da corrupção”.
E o decoro, como se sabe, é a antessala da violação.
Por isso, caro amigo, quando encontrar um moralista arrogante, que se quer mostrar “paladino da honestidade”, cuide da carteira e prepare o estômago.
E lembre que o Vinícios de Moraes, há uns 50 anos, cantou: “O homem que diz “sou”, não é!”
Fonte: TIJOLAÇO
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O Brasil vai mal, infelizmente e mesmo com os anos em que avançou com os governos do PT.
Mesmo que nossos políticos deixem a desejar em muitos aspectos , não se pode computar , somente à eles, a culpa pela decadência  mesmo que momentânea do país.

Mesmo que a corrupção exista em todas as esferas de todos os governos, não se pode dizer que somente os corruptos mancham a imagem  do Brasil.

Mesmo que a imprensa tente afundar o pais diariamente para depois entregar nossas riquezas às empresas estrangeiras, seu alcance aliado a sua mediocridade envergonham o povo, no entanto sua irrelevância é cada vez mais acentuada para os corações mentes bem informados.

Mesmo que o mundo esteja em uma profunda e acentuada crise econômica , que muitos analistas admitem de bom grado tratar-se de uma crise civilizacional, não se justifica a decadência que assistimos.

Em momentos de crise, não apenas no Brasil como em todo o mundo, o Poder Judiciário deveria ser o ponto de equilíbrio, de serenidade para as demais  instituições e sociedade
.
No entanto, o que se vê, é o oposto.

Em meio a crise que vivenciamos, o que mais envergonha o brasileiro é justamente o que deveria ser justo, o Poder Judiciário.

Ao longo de pouco meses, pouco mais de ano, precisamente, a população brasileira tem assistido atos, ações e palavras, impensáveis quando proferidas por magistrados.

A lista é grande:
 - o ministro do STF,  Gilmar Mendes,denunciou um grampo sem áudio  e sem vídeo. Telepático ?

-  o país presenciou, de forma vergonhosa pela emissora de TV, ao vivo, um bate boca entre os ministros do STF, Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes , no nível das melhores discussões de botequim;

-  o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa e o  ministro, também do STF , Gilmar Mendes, são figuras carimbadas em eventos sociais onde aparecem ao lado de celebridades, como jogadores de futebol, artistas, apresentadores de programas de TV, jornalistas ( somente do jornal o globo ) e famosos. Cabe lembrar que espera-se de membros da suprema corte do país um comportamento discreto e equilibrado, e se possível, que sequer sejam conhecidos da maioria da sociedade  como ocorre em democracias como a França e os EUA, por exemplo. Por aqui , tais ministros aparecem até em camarotes de desfile de escolas de samba,

- comportamento discreto e equilibrado sempre demonstrado pelo Juiz  Fausto de Sanctis, que no entanto foi acusado por ministro do STF de estar se comportando de forma inadequada para um magistrado.

- o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, foi acusado , por diversas vezes, inclusive pela Ordem dos Advogados do Brasil,  de não respeitar os procedimentos legais e ainda atropelar os fatos no julgamento da ação penal 470, conhecida como mensalão,

- a  juíza do STF, Rosa Weber, durante o julgamento de um réu da ação penal 470, declarou que não precisava de provas concretas e objetivas para condenar alguém,

- O juiz Sérgio Moro, envolvido nos julgamentos da operação lava jato, vaza  para a imprensa- talvez propositalmente e com outros objetivos para voos maiores - informações sobre o andamento das investigações assim como informações , em forma de clipinp, sobre os depoimentos dos acusados,algo inaceitável em democracias maduras e civilizadas, onde se espera decência e imparcialidade do Judiciário,

- o mesmo juiz Sérgio Moro, encarcerou, sem julgamento, alguns altos executivos de empreiteiras acusados de envolvimento em propinas em obras da Petrobras, de maneira que os citados executivos fiquem detidos em condições degradantes e desumanas, talvez como forma de torturá-los para obter os depoimentos que interessem ao excelentíssimo. No entanto, um ladrão e corrupto confesso que se enriqueceu através dos esquemas de corrupção, teve sua pena reduzida por colaborar com a investigação. O crime compensa ?

- o juiz Flavio Souza, encarregado de julgar o caso do empresário Eike Batista, vem a público e afirma em alto e bom som, que vai esmiuçar a alma do acusado,

- o mesmo Juiz Flavio Souza, talvez envaidecido com seus quinze minutos de fama proporcionados pela sua declaração de Poder - e ainda declarações sobre sua vida pessoal em uma total evasão de privacidade - resolve passear com um dos bens apreendidos do empresário, um automóvel porshe e, quando questionado sobre o passeio , disse ser normal entre juízes esses procedimentos, ou seja, bens apreendidos pela Justiça ficam a disposição dos juízes.

- e o juiz que foi abordado em blitz da lei seca, , aqui no Rio de janeiro e mandou uma carteirada - em delírio de autoridade - para a agente  de fiscalização que o abordou ? Cabe lembrar que o juiz dirigia o veículo ilegalmente e, quando lembrado, corretamente , pela agente de que ele não era Deus, ainda processou a agente e obrigou-a a pagar uma indenização por danos morais.,

- um outro juiz, aqui no Rio de Janeiro, não teve tanta sorte. Ao dar uma carteirada - em delírio de autoridade - em um policial bombeiro em um posto de salva vidas na orla carioca, levou um soco direto no nariz, proferido pelo policial , e caiu no chão. Não se sabe o desfecho do caso nem o estado atual do nariz do excelentíssimo.

- por outro lado, juizes que que cumprem suas funções com dignidade e correção, são assassinados, como o caso da juíza Patricia Acioli, aqui no Rio de Janeiro, que julgava policiais envolvidos em esquemas de corrupção. Entre os policias estava um comandante, um coronel,  de um quartel  da Polícia Militar.

Diante dos fatos , e são muitos, tem-se a sensação  acompanhada pelas evidências de que o crime venceu, a ponto de desvirtuar o comportamento dos magistrados, fazendo destes, senhores da verdade, acima das leis , e tudo isso com apoio explícito dos meios de comunicação que passam para a grande parcela de incautos da sociedade que o trabalho da Justiça chegou para colocar os corruptos e ladrões na cadeia.

Em um país onde a Suprema Corte, assim como os magistrados dessa corte,  e demais juízes são noticia diariamente nos meios de comunicação, pode-se afirmar que o Judiciário não anda nada bem.

Quem irá julgar os juízes donos de verdades absolutas que não precisam de provas para condenar pessoas, distribuem carteiradas,  e ainda pensam que podem esmiuçar almas?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Tudo errado

Juiz é flagrado usando carro apreendido de Eike Batista

Defesa do empresário recebeu imagens do veículo estacionado em vaga que seria do magistrado, na Barra da Tijuca

PALOMA SAVEDRA
Rio - O juiz titular da 3ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro, Flávio Roberto de Souza, é acusado pela defesa de Eike Batista de usar o Porsche Cayenne do empresário. O magistrado foi flagrado na manhã desta terça-feira usando o carro - que foi um dos quatro veículos de luxo apreendidos na megaoperação da Polícia Federal nas residências de Eike - na Barra da Tijuca, onde mora.



Porshe estava estacionado na garagem que seria do magistrado: vaga 239 do Edifício Liberty Place, do condomínio Parque das Rosas, na Barra da Tijuca
Foto:  Divulgação

"Isso é um ato de afronta à lei. Um abuso. Os bens têm que estar com a Justiça, não com o juiz. Essa informação chegou até nós e foi verificada e reverificada", declarou o advogado Sérgio Bermudes, que fará uma representação contra o magistrado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ainda nesta terça-feira. "Ele tem que sofrer sanção administrativa que pode redundar na remoção do cargo dele de juiz", explicou o advogado. 
Segundo Bermudes, o Porshe foi estacionado na vaga 239 do Edifício Liberty Place, do condomínio Parque das Rosas, na Avenida Jornalista Ricardo Marinho 300, na Barra. Esta não é a primeira vez que o juiz responsável pelo caso se envolve em polêmica. "A suspeição do magistrado já foi arguida em decorrência de declarações que ele deu à imprensa e contrárias ao Eike. Ele tem que dar a sentença, não antecipar o seu entendimento acerca das partes", justificou o advogado. 
A defesa de Eike acusa ainda o juiz de perseguir o empresário: "Ele vem mostrando há muito tempo uma indisposição com Eike. Ele é um torturador moral, não faz Justiça, quer causar sofrimento. O porquê disso tem de ser questionado com o psiquiatara dele", disse. 
Relembre o caso



Juiz foi flagrado saindo do condomínio e andando em via da Barra da Tijuca com Porshe de Eike Batista
Foto:  Divulgação

No dia 6 de fevereiro, a Polícia Federal apreendeu diversos bens do empresário Eike Batista - como carros de luxo e até um piano -; de seus dois filhos mais velhos, Thor e Olin; de sua ex-mulher, Luma de Oliveira, e da mãe de seu terceiro filho, Flávia Sampaio, em duas residências do milionário, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio.
A operação foi realizada em cumprimento à decisão da 3ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio, proferida ontem, determinando o bloqueio dos bens de Eike, que responde por ações fraudulentas no mercado financeiro.
Além dos bens de Eike Batista, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão de bens da mãe de seu terceiro filho, Flávia Sampaio.
Entre os bens, foram apreendidos sete carros, entre eles um Lamborghini Aventador LP700-4 - avaliado em R$ 2,8 milhões, e que era usado para decorar a sala do empresário - e um Porsche Cayenne. Os agentes também levaram R$ 90 mil em dinheiro, celulares, computadores, quadros e até um piano.
A decisão do juiz Flávio Roberto de Souza tinha como objetivo, em caso de condenação do empresário, garantir o pagamento de indenizações e multas a credores. Ainda segundo a Justiça, Thor, Olin, Luma e Flávia, foram beneficiados com doações do empresário.
Eike é acusado de falsidade ideológica, formação de quadrilha, indução do investidor ao erro, uso de informações privilegiada e manipulação de mercado. Até o momento, havia apenas um processo pela prática dos dois últimos crimes. Porém, outros processos correlatos estão sendo unificados, com as denúncias que ampliaram as acusações.

Fonte: O DIA
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A escolinha do professor Moro

23 de fevereiro de 2015 | 06:02 Autor: Fernando Brito
almajuiz
É melhor rasgar logo a Lei Orgânica da Magistratura e a Constituição Federal.
Porque a partir do exemplo de Sérgio Moro, que elevou ao cubo o “animus escoiciandi” de Joaquim Barbosa, não existe mais.
O que estrá escrito no artigo 36 da lei, que ao Juiz é proibido ” manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem” não vale mais.
Ontem, no jornal popular das Organizações Globo, o Extra, o juiz Flávio Roberto de Souza, que preside o julgamento de Eike Batista, diz, nada mais nada menos que vai “esmiuçar a alma” do réu.
Isso mesmo, esmiuçar a alma, porque Sua Excelência assume o papel de Deus, porque não vai julgar penas fatos, mas a alma.
Apela até para a sua fé budista dizendo que, por isso, tem “muita facilidade de saber quando a pessoa está mentindo ou falando a verdade”.
 – Vou esmiuçar a alma dele. Pedaço por pedaço.
Como é que é, Doutor?
Quer dizer que se o senhor for espírita, vai ouvir os espíritos?
Virou, perdoem a expressão, zona.
E não adianta tirarem, avisa ele, o processo de Eike de suas mãos depois deste show de “penetração de almas”.
O Dr. Flávio já avisa que, se tirarem este, tem outros contra ele sob sua autoridade…
- Ainda que o tribunal me tire desse processo, ele não me tira do caso.
E ainda debocha dizendo que, se isso acontecer, “eu falaria pra você a música daquela cantora: Tô nem aí… Tô nem aí para o que vão decidir”
Que beleza!
Eu não tenho a menor simpatia pelo Eike Batista e acho que ele deve ter ótimos advogados, que vão fazer picadinho deste juiz.
Mas é inacreditável o que está se passando em certos setores do Judiciário.
Ficou fácil arranjar um brilhareco na mídia com essas exibições ridículas.
Não acontece nada, mesmo, não é?
A escolinha do Professor Sérgio Moro “captou a vossa mensagem, querido Mestre”.
E o salário, óóóóóóóó

Fonte: TIJOLAÇO
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Então o juiz que já começou errado, pois não poderia dar uma declaração como a que consta no jornal ( jornal ?) extra, resolve agora tirar uma onda de play boy e circular com um dos carros apreendidos.

O que estaria o juiz esmiuçando, ao fazer uso indevido de um bem apreendido pela Justiça ?

O poder de sedução do automóvel em que foi flagrado ? 
Um sonho de consumo ?

E quem vai julgar o comportamento desses juizes que se comportam , não como deuses, como afirma Brito no seu texto, mas sim como mentores de Deus, conhecedores de almas,  seguidores de Buda - ufa !, por pouco - e outros poderes mais que fazem com que sejam imortais, eternos, intocáveis.

Como é do conhecimento do caro leitor, foram apreendidos pela justiça, vários bens do empresário Eike Batista, inclusive uma jóia, com formato de um ovo.

Já que o Juiz está tirando onda com o automóvel porshe de Eike, o que poderia estar fazendo com o ovo, por exemplo ?

Budista, que prega o desapego, e ,logo aproveitou para circular com um carro luxo.

A alma do juiz se revela.



Esse é o caminho

Brasil tem a 6ª maior indústria química do mundo. Com o pre-sal poderá se tornar um player global num dos setores mais competitivos do planeta. Esse trunfo está ameaçado pela determinação conservadora de parar o Brasil através da Lava Jato. Nesta 3ª feira, no Rio, a CUT, petroleiros, intelectuais e Lula lançam campanha em defesa do país e da Petrobras, contra a insanidade neoliberal

Fonte: CARTA MAIOR
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Acordo de leniência vem aí !

Merval é contra …

“Quem corrompe é a pessoas física, não a empresa”
Saiu no Globo, para desespero do Ataulfo (ver no ABC do C Af):

‘SE A EMPRESA ATENDER AS REGRAS, NÃO É INTERESSE DO ESTA


Advogado-geral da União Luís Inácio Adams afirma que acordos de leniência não influem em nada na punição penal

por Vinicius Sassine

Globo – Auditores e procuradores contestaram sua afirmação de que os acordos de leniência na CGU não terão efeito na esfera penal. E a representação no TCU diz que os acordos atrapalharão as investigações do MPF. O que o senhor diz?
Adams – A representação não pede que o Cade deixe de fazer os acordos, mas somente a CGU. Ocorre que só os acordos no Cade têm influência na esfera penal. Pela lei específica, um processo penal por cartel só é interrompido para a primeira empresa que fizer o acordo de leniência. O Cade já fez 49 acordos desde 2003. No âmbito da Lei Anticorrupção, não há repercussão alguma na esfera penal. As multas penais não são reduzidas, os processos penais não são interrompidos.


Globo – O acordo de leniência garante que a empresa se livre da declaração de inidoneidade e do impedimento de novos contratos públicos?
Adams – Sim. Não faz sentido a empresa fazer o acordo e ser declarada inidônea.


Globo – Por que defende os acordos?
Adams – O objetivo da penalização não é fechar a empresa, mas combater a corrupção pelo exemplo e pela mudança de práticas. Isso não impede que a investigação avance, não afeta em nada a área penal. Declarações passadas de inidoneidade, como no caso da Delta Construções, resultaram no fechamento das empresas. Essa é a preocupação do governo. Se a empresa atender as regras, não é interesse do Estado que seja fechada. Quem corrompe é a pessoa física, não a empresa.


Globo – A AGU se movimenta para que os acordos sejam fechados?

Adams – Os acordos são fechados a pedido das empresas. A AGU tem procurado e conversado com os órgãos interessados: MPF, Petrobras, CGU, TCU. Isso é bom, dá credibilidade maior ao processo. A mudança de práticas empresariais e o ressarcimento são os principais pontos. As ações de ressarcimento na Justiça não acabam nunca. É bonito botar a manchete e não ter nunca um ressarcimento.


Globo – O senhor estimula as empresas a fazer uso do instrumento de leniência?
Adams – Eu acho que as empresas vão ter de enfrentar esse dilema, pois a penalização prevista em lei será aplicada. As empresas podem entender que são inocentes. Mas, se considerarem que existem indícios, esse é um caminho. Se existe complacência na leniência, como dizem, também existe nos acordos de delação premiada. Vão esperar o ressarcimento para daqui a 20 anos? Ou (o ressarcimento) já existirá agora?


Globo – A falta de regulamentação da Lei Anticorrupção contribui para essas diferentes interpretações?
Adams – Não é a falta de regulamentação que está causando a confusão. A lei já resolve, por si só, a leniência.

No mesmo Globo, a colona (também no ABC do C Af) do Ataulfo Merval se vale de um jurista para considerar o acordo de leniência “manobra sem efeito”.
Isso é uma ótima notícia !

NavalhaO Ataulfo é contra.

Ele e o professor Joaquim Falcão, no mesmo Globo Overseas, autor de orelha de livro (sic) de Ataulfo, que profetiza como a Cassandra da Praia de Botafogo: esse acordo de leniência não vai valer nada, amanhã !

Amanhã, professor Falcão, estaremos todos mortos, diria inglês famoso…

Todos mortos … só que a Globo do Ataulfo morrerá antes que nós, professor, como prevê aquele ilustre Mesquita

A verdade é que, depois do acordo de leniência teremos a Construbrás, apoiada num PROER, e num grande acordo que pode ser articulado pelo professor Bresser, desde que preservados o emprego e os direitos dos trabalhadores.

O Dr Moro, os delegados aecistas, os procuradores fanfarrões e a Globo não vão quebrar a Petrobras, nem o Brasil !

Quá, quá, quá !


Em tempo: o Ataulfo e o professor Falcão poderiam se debruçar sobre o magnífico escândalo que envolveu a empresa americana Lockheed e o Governo do Japão para fornecer aviões à empresa comercial japonesa ANA -

http://www.rcrinc.com/tanaka/ch4-3.html

Foi uma propina muitas vezes superior ao que supõe do Dr Moro.

A Lockheed fechou, amigo navegante ? Ou continua a ser uma das maiores fornecedoras do Pentágono ?

Se o Pentágono declarasse a “inidoneidade” de seus fornecedores, perderia a guerra contra Granada …


Paulo Henrique Amorim

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Esse é o caminho.

Não se pode fechar as empresas de engenharia - empreiteiras - envolvidas nos esquemas de corrupção, tendo em vista a relevância da Petrobras para a economia do país.

Os corruptos devem ser punidos, e as empresas não podem parar, as obras devem continuar e os contratos devem ser cumpridos.

O PROER, no governo de Fernando Henrique salvou os bancos.

Os EUA não fecharam a maior montadora de automóveis do país em momento de crise, ao contrário, irrigaram os jardins secos.

Na crise de 2008 as instituições financeiras receberam uma enxurrada de dinheiro do estado americano.

Por aqui deve-se fazer o mesmo e a idéia de uma Construbras é bem interessante , viável, e certamente se bem costurada, quando apresentada a população receberá apoio da maioria do povo brasileiro, o que significará uma grande vitória para o governo.

O projeto das oposições e da velha mídia é parar e quebrar o país para criar um clima de impeachment.



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Mídia e Judiciário - Os neo criminosos

Folha confirma Guantanamo da Lava Jato

22 de fevereiro de 2015 | 11:09 Autor: Miguel do Rosário
noam-chomsky
O Brasil recebeu hoje a confirmação de uma denúncia já veiculada pelo blog Conversa Afiada.
A jornalista Monica Bergamo, flor rara no pântano da nossa imprensa,revelou a rotina dos executivos mantidos presos por tempo indeterminado pelo juiz Sergio Moro.
Os presos da Lava Jato estão sendo mantidos em condições degradantes nas dependências da Polícia Federal do Paraná.
Permanecem amontoados, aos quatro, em cubículos minúsculos, usando um buraco no chão como latrina.
São obrigados a comer com as mãos.
São humilhados constantemente pelos agentes.
Agora se entende porque Sergio Moro ganhou um prêmio da Globo.
O neoliberalismo é assim. Para banqueiros, a proteção dos deuses. FHC liberou aos bancos, quebrados por incompetência e corrupção, mais de R$ 300 bilhões.
Para executivos de empresas que empregam centenas de milhares de pessoas, e que constituem um nó central da economia brasileira, o inferno dantesco.
Só quem tem vida boa na PF é Alberto Youssef, o único que foi preso e condenado diversas vezes, e que, por ser tucano e ter um advogado tucaníssimo, tem o privilégio até de receber uma bela fisioterapeuta na cadeia.
O objetivo, naturalmente, é torturá-los até que delatem o PT.
Como não aceitaram, então continuam presos, mesmo que ainda não haja nenhuma condenação contra eles.
Tem um lugar que faz igualzinho: Guantanamo, a prisão americana na ilha de Cuba.
Os delatores, como Pedro Barusco, doente terminal, ou Paulo Roberto Costa, cuja família começou a ser integralmente perseguida, optaram pela delação e receberam imediatamente liberdade.
A imprensa e seu público fascistoide aplaudem, naturalmente.
Os pobres não são barbarizados? Então democratizemos a barbárie!
A demagogia fascista encontra em nossa mídia um terreno fértil para florescer.
Afinal, como explicava Joseph Pulitzer, inspirador do principal prêmio de imprensa e literatura nos EUA: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”.
Só nos resta perguntar: o Brasil caminha para uma ditadura midiático-judicial?
Quem virá nos salvar?
Fonte: TIJOLAÇO
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Imperdível: O convite do professor Weber para que Joaquim Barbosa compareça ao ato em defesa da Petrobras

publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 11:05
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Prezado colega Joaquim Barbosa,
Você cobrou a exoneração do Ministro da Justiça por ter recebido advogados das construtoras, alegando no seu Twitter: “Reflita: vc. defende alguém num processo judicial. Ao invés de usar argumentos/métodos jurídicos perante o juiz, vc. vai recorrer à Política?”
Permita-me ponderar, caro colega da UERJ, a Política com P maiúsculo, conforme você bem escreveu, é a mais nobre das atividades humanas, pois é a partir dela que se constrói uma sociedade rumo ao eldorado ou rumo ao abismo.
É conveniente deixar claro que todos nós queremos a punição de corruptos, o fim da corrupção e a repatriação dos bilhões evadidos. No entanto, esse problema da Petrobras & construtoras está indo muito além disso. Já extrapolou as decisões (aplaudidas) de um único juiz e passou a ser uma questão de Estado.
Explico: (1) Países ricos são aqueles que têm autonomia tecnológica, isto é, dominam o conhecimento que transforma a natureza em riqueza, desde os projetos de engenharia até o produto final. (2) Dentre as grandes empresas sediadas no Brasil, praticamente apenas a Petrobras & construtoras têm autonomia tecnológica. As outras grandes empresas, por serem mundiais, produzem bens aqui mas não desenvolvem a tecnologia no Brasil. (3) Quem domina a tecnologia tem o poder das decisões econômicas e a primazia dos melhores lucros.
A Petrobras é responsável por cerca de 10% dos investimentos realizados no País, cujo efeito multiplicador no crescimento da economia é exponencial. São razões de estado, portanto, que deveriam levar o governo a interceder politicamente no show de horrores que está provocando paralisação de setores produtivos da economia, desemprego e redução do PIB.
O que a Petrobras e construtoras têm de perene são as suas máquinas, equipamentos, outros bens materiais, o petróleo, trabalhadores e tecnologia, sinônimo de conhecimento, que nada têm a ver com os desvios de dinheiro provocados por meia dúzia de dirigentes ironicamente colocados em liberdade “premiada”.
Digo, por experiência própria vivenciada no poder executivo estadual, que a corrupção pode ser totalmente debelada sem prejudicar as (únicas) grandes empresas nacionais que desenvolvem tecnologia de forma autônoma.
Infelizmente, ao contrário do que se esperava, a forma seletiva de divulgação de passos inconclusos e não julgados do processo ‘lava-jato” está acarretando mais malefícios do que benefícios, até porque as tais delações (absurdamente) premiadas saíram dos bafos de bandidos confessos.
Mas isso agora é o de menos. O pior é ver os negocistas e golpistas de plantão se aproveitando de todo esse caldeirão de manchetes cientificamente encomendadas para enlamear, não os corruptos, mas a empresa Petrobras e as construtoras visando à enfraquecê-las para desnacionalizá-las.
Reflita, caro Joaquim, (i) com tantas instituições há décadas sugando bilhões de dólares da nossa economia sem qualquer reação do judiciário, ministérios públicos e imprensa; (ii) com um processo criminoso de privatizações que aniquilou empresas e inteligências brasileiras sem que houvesse um só pio desses órgãos; (iii) e o que vemos agora é a exploração malévola para destruir o que de melhor nos resta na engenharia brasileira.
Se o problema fosse realmente punir corruptos, eles não estariam em liberdade premiada. O alvo é realmente quebrar as últimas grandes empresas nacionais de engenharia; e logo a engenharia, um dos ramos do conhecimento que mais cria postos de trabalho em todas as áreas.
Isso é muito triste para um país que já tem mais de 70% do seu PIB controlado por não residentes. Será que você e o voluntarioso juiz Moro conseguem enxergar que existe algo que vai muito além dos “argumentos/métodos jurídicos” a que você se refere?
Nenhum “argumento/método jurídico” pode estar acima dos interesses da sociedade, nem pode ser usado para, por consequência, desgraçar a vida de milhares de famílias inocentes que dependem do funcionamento pleno das empresas nacionais que geram conhecimento e riquezas.
Lecionei durante 36 anos na Faculdade de Engenharia da universidade a qual você pertence, a UERJ. Sabemos o quanto é árduo a formação de engenheiros desenvolvedores de tecnologia. E o que temos visto em todo esse episódio do “petrolão” é a lubrificação dos dutos que podem, mesmo que não houvesse intenção, levar o nosso petróleo gratuitamente para alhures e destruir o que nos resta de tecnologia própria nas empresas de energia e construção civil-mecânica.
Acredite, caro Joaquim, os abutres já estão a grasnar: “entreguem tudo às empresas estrangeiras”; e, se elas tomarem conta do pedaço que nos resta, adeus à soberania e à tecnologia nacional. E isso, acredito, nem você nem o juiz Moro querem. Certo?
Seria muito bom que juristas de escol colocassem os seus saberes para impedir a alienação de riquezas e patrimônios nacionais.  Que achas da ideia? Se você puder convide o juiz Moro e apareçam em dois atos em defesa da Petrobras e Soberania Nacional: dia 24/02, terça-feira, às18h, na Associação Brasileira de Imprensa, e no dia seguinte, 25/02, quarta-feira, às 17h, no Clube de Engenharia.
O que está em jogo são os destinos soberanos do Brasil. Quebrem-se os políticos e dirigentes corruptos, mas não a grande estatal e a engenharia nacional.
Cordialmente.
Weber Figueiredo da Silva, D.Sc.
Professor na Engenharia do CEFET-RJ
Fonte: VIOMUNDO
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Democracia, para os endinheirados da direita, só é válida quando eles, os endinheirados, estão no poder.

Quando isso acontece, independente dos meios para se chegar ao poder, não faltam declarações elogiando o sistema democrático:


" ressurge a democracia", dias gloriosos virão", estampou o jornal o globo no dia 1º de abril de 1964 após o golpe de estado que destituiu o presidente - no exercício legal do cargo - João Goulart.


Era muita democracia, não apenas no Brasil como em toda a América do Sul e, logo, deveria ser contida , pois democracia demais pode expor as verdades sobre os endinheirados da direita.


Instalou-se uma terrível ditadura militar no Brasil- e nos países da América do Sul - saudada pela velha mídia  e pela população decente como a "chegada da democracia", "dias gloriosos que virão".


Era a "democracia" desejada por aqueles que detestam o regime Democrático, que não conseguem conviver com opiniões e projetos contrários aos seus interesses.


No entanto, a "democracia" teria sido restaurada, pelo menos era o que diziam os jornais , em primeira página, levando um grande número de pessoas a acreditar que a ordem chegara, assim como o progresso, o futuro sonhado, a vitória da "democracia".


No entanto, para que milhões de pessoas sigam  e acreditem nos conteúdos da velha mídia, não basta uma notícia de um dia, uma semana, um mês.


São necessários  anos, talvez muitos, de um processo informativo direcionado para colar nos corações e mentes das pessoas as "verdades", no caso, a "verdade" sobre  a "democracia' que estava sendo restaurada.


Naqueles anos, já distantes, a participação das forças armadas tinha um papel importante no restabelecimento da "ordem democrática", e, de fato, assim aconteceu não apenas no Brasil  como em todos os países da América do Sul em que a Democracia existia em excesso.


Inaceitável tanta liberdade, pensavam os senhores endinheirados á época, que começa a ficar distante no correr do tempo, porém estacionaria, até os dias atuais,   no processo civilizatório  e evolutivo.


Meio século  se passou do "ressurgimento da democracia"e o que vemos são as mesmas idéias  retrógradas, sempre que a Democracia  resolve colocar no Poder, governantes  que os endinheirados não aceitam, não gostam, não querem.


A participação das forças armadas saiu de moda no "processo de restauração da democracia " nos países da América do Sul, o que não impediu que saudosistas investissem , aqui e ali, contra democracias em excesso.


Na maioria da vezes tais investidas não lograram exito, estão fora de moda, apesar de saudadas pelos folclóricos Bolsonaros.


No entanto as idéias e práticas dos endinheirados de direita, muito presentes na velha mídia, continuam as mesmas, estacionarias, como naqueles  já distantes anos.


Algo tem que ser feito para "restaurar a democracia", e não pode , ou não é desejável que se faça como nos bons e velhos tempos de tropas e tanques mirando e atirando em abelhas, formigas que se  movimentavam em usas organizações comunitárias.


Assim sendo, e com o processo Democrático em toda a América do Sul estabelecido, de fato, e através de eleições livres e diretas, as tropas e tanques do passado ganharam ares e vestimentas de legalidade, nas palavras e ações de pessoas supostamente intocáveis, até mesmo saudados com os  novos deuses da pós modernidade, que não poupam esforços, ações e palavras para "restaurar a democracia" e fazer com que "dias gloriosos invadam nossas vidas " que segundo os anos a fio do noticiário da velha mídia , estariam sendo assoladas por práticas de excessiva libertinagem, fruto de regras frouxas e nada éticas no processo democrático vigente.


É preciso apertar as regras, ser mais duro, usar técnicas modernas para confissões.


É preciso , de qualquer maneira tomar o poder.


E tanto é assim , que pelo mundo, e também  no Brasil, a "justiça" deve ser feita, a qualquer custo, para por um freio, um basta, nas ditaduras que germinam sempre  em nome das liberdades e que estariam levando o mundo democrático, próspero e civilizado, a um estado de barbárie crescente, colocando  mesmo em risco todo o processo civilizatório alcançado nas últimas e vibrantes três décadas de luta do bem contra o mal.


Para garantir a vitória de "democracia', do bem contra o mal, flexibilizações se fazem necessárias e urgentes nas leis que asseguram as liberdades e direitos , já que estas  tem sido distorcidas em prol de práticas indecentes e reprováveis pela sociedade  justa e civilizada.


E assim tem sido, sem tanques e tropas nas ruas, mas com magistrados e proprietários de veículos de mídia. que substituíram os uniformes militares pelas togas e os tanques pelas canetas.


É o novo método de "restaurar a democracia"! e pavimentar o caminho para "os dias gloriosos que virão"


Os tanques estão fora de moda, assim como o carro modelo gordini.


A tortura voltou, não apenas no Brasil como em todo o mundo, assim como o  racismo e o fascismo.


Os novos militares torturam e a mídia apóia e conduz sua parcela na população para o apoio necessário a tais praticas, tudo em nome de um mundo educado, civilizado e próspero, que não pode ser destruído por excessos democráticos.