sábado, 24 de janeiro de 2015

Primeiro tomamos Manhattan

Syriza avança na Grécia: 

últimas pesquisas antes da eleição de domingo dão ao partido de Alexis Tsipras uma dianteira de 5 a 10 pontos em relação ao conservador Nova Democracia; revés da direita será a primeira grande derrota de Merkel no euro e pode incentivar outras rupturas.

Fonte: CARTA MAIOR 

_____________________________

Pirueta histórica. 

A esquerda avança na Europa

24 de janeiro de 2015 | 10:37 Autor: Miguel do Rosário
syrizaepodemos
(Na foto: Alexis Tsipras, de braço erguido, candidato do Syriza e favorito nas eleições deste domingo, ao lado de Pablo Iglesias, líder do Podemos, partido de esquerda espanhol, também favorito nas eleições deste ano.)
A história é uma dama maliciosa e cheia de surpresas.
Quando todos os analistas dizem uma coisa, ela dá uma pirueta e toma o caminho contrário.
Muito se falou sobre o irreversível avanço da direita na Europa.
Pois bem. Na Espanha, o Podemos, liderado por Pablo Iglesias, lidera as pesquisas para as eleições presidenciais ao final deste ano.
Segundo pesquisa publicada pelo El Pais, principal jornal espanhol, o Podemos teria 28,2% dos votos, contra 23,5% dos socialistas e 19% do PP.
Podemos é um partido de esquerda, ou “anti-austeridade”.
Austeridade é o conceito que os ricos europeus inventaram para continuar cevando a classe média e os mais pobres.
Enquanto os ricos continuam na boa, pagando cada vez menos impostos, em virtude da facilidade crescente com que escamoteiam seu dinheiro e seus negócios em paraísos fiscais, os governos aumentam a carga tributária sobre os trabalhadores e reduzem os investimentos.
Na Grécia, todas as pesquisas apontam a vitória do Syriza, liderado pelo jovem Alexis Tsipras. A última pesquisa, divulgada nesta sexta-feira, mostra o partido com 6 pontos à frente do partido de centro-direita Nova Democracia, atualmente no poder.
Será a primeira vez, em quase 200 anos, que a esquerda chega ao poder na Grécia.
Em outras ocasiões, lideranças socialistas ou comunistas gregas foram duramente reprimidas, presas, exiladas.
O avanço da esquerda na Europa é uma consequência democrática e natural da crise financeira vivida pelo continente após 2008.
Os europeus assistiram, aterrorizados e perplexos, seus governos esvaziarem os cofres públicos e dar todo o dinheiro a bancos privados.
Ou seja, pobres e classe média se tornaram mais pobres para os ricos se tornarem mais ricos.
A imprensa europeia está cheia de reportagens sobre a explosão da desigualdade na Grécia.
No Liberación desta sexta-feira, há uma matéria sobre o maior magnata grego, Dimitris Melissanidis, dono da Aegean Oil, companhia de petróleo que abastece a marinha americana.
Melissanidis é dono de outras centenas de empresas, em toda a Europa.
A reportagem fala das ameaças de Melissanidis a um jornalista de uma publicação mensal de Atenas, a Unfollow, que havia publicado uma denúncia de sonegação e contrabando de gasolina contra o bilionário, baseado em relatórios do fisco grego.
Mais ou menos a mesma coisa que divulgamos aqui contra a Globo, sendo que a Globo, ao invés de praticar crimes com petróleo, o faz com informação.
O jornalista, Lefteris Charalambopoulos, explicou que a grande mídia grega ignorou as denúncias, e tampouco fez caso das ameaças do bilionário à sua pessoa, cujo áudio vazou para a internet.
A mesma coisa que aconteceu aqui: a grande mídia blinda seus amigos.
Não é a primeira vez que Melissanidis ameaça jornalistas. E não é a primeira vez que a grande mídia o protege.
Essa é uma das coisas que explica a ascensão do Syriza, contra toda a grande mídia grega.
Na última quinta-feira, o candidato da Syriza, Alexis Tsipras, fez um discurso ao lado de Pablo Iglesias, o líder do Podemos, diante de milhares de pessoas, em Atenas.
Juntos, eles cantaram alguns versos de First We Take Manhattan, de Leonardo Cohen, que se transformou numa espécie de hino revolucionário dessa nova juventude “transviada” (tradução da música aqui).
Os analistas dizem que a Grécia nunca viveu uma eleição tão nervosa, tão polarizada entre esquerda e direita, entre o novo e o velho.
A história, essa maliciosa dama, continua aprontando das suas.

Fonte: TIJOLAÇO
____________________________________________________________


A vitória da esquerda na Grécia será um terremoto na Europa, que certamente ficará abalada.

A provável vitória do Podemos na Espanha, seria a reconstrução da Europa pós terremoto que se avizinha.

Isso teria implicações em todo o mundo, inclusive na América Latina, que mais uma vez terá a visita ainda este ano do Papa Francisco, agora na próspera e de esquerda Bolívia.

Um sinal para o Brasil, que segue neste início de segundo governo Dilma  um caminho oposto ao que se desenha  no momento.

Enquanto isso na vizinha Bolívia a nova esquerda floresce com um mix do melhor do socialismo, das tradições indígenas, do cristianismo e do capitalismo.

Acorda, Dilma. Levy seria ótimo para um governo do PSDB.

Que a frente de esquerda que se organiza no Brasil  , traga também novos ventos. 

Fora PT e fora PSDB.


First We Take Manhattan - Primeiro Tomamos Manhattan
 
Eles me sentenciaram a vinte anos de tédio
Por tentar mudar o sistema por dentro
Eu estou chegando agora, chegando para recompensa-los
Primeiro tomamos Manhattan, então tomamos Berlim


Eu sou guiado por um sinal no céu
Eu sou guiado por esta marca de nascença em minha pele
Eu sou guiado pela beleza de nossas armas
Primeiro tomamos Manhattan, então tomamos Berlim


Eu realmente gostaria de viver ao teu lado, querida
Eu amo o teu corpo, teu espírito e tuas roupas
Mas você vê aquela linha se movendo pela estação?
Eu lhe disse que era um deles


Ah, você me amou como um perdedor, mas agora você está preocupada porque eu posso vencer
Você sabe como me parar, mas não tem a disciplina
Quantas noites eu rezei por isso, para deixar o meu trabalho começar
Primeiro tomamos Manhattan, então tomamos Berlim


Eu não gosto do seu negócio da moda, senhor
E eu não gosto dessas drogas que o mantém magro
Eu não gosto do que aconteceu à minha irmã
Primeiro tomamos Manhattan, então tomamos Berlim


E eu lhe agradeço por todos estes itens que você me mandou
O macaco e o violino de madeira
Eu pratiquei todas as noites, agora estou pronto
Primeiro tomamos Manhattan, então tomamos Berlim

Eu sou guiado


Ah, lembre de mim! Eu costumava viver pela música
Lembre de mim! Eu lhe trouxe mantimentos
Bem, é Dia dos Pais e todos estão feridos
Primeiro tomamos Manhattan, então tomamos Berlim


Reformulação

Fred de bola cheia no Fluminense

Tricolor de coração, atacante abre mão de uma fortuna na China

Marcelo Bertoldo
Rio - Se a novela Conca não teve um final feliz para a torcida do Fluminense, os capítulos finais da trama que envolve o futuro de Fred se encaminha para um desfecho positivo e duradouro. Ontem, em dia de despedida, o argentino nem sequer apareceu nas Laranjeiras. Liberado pela diretoria, o meia acertou últimos detalhes de sua transferência para o Shanghai Dongya. Já Fred, mesmo com uma proposta milionária da China, decidiu continuar.

Fred continua no Fluminense em 2015
Foto:  Carlos Moraes

Nos EUA, o vice de futebol, Mário Bittencourt, o gerente Fernando Simões, e Francis Melo, empresário de Fred, fecham os moldes do novo contrato, que terá duração de quatro anos. A dívida de R$ 4 milhões — referente a 20 meses de atraso no pagamento de direito de imagem — faz parte do acordo. Ciente do risco de perder os medalhões bancados pela Unimed, ex-patrocinadora do clube, o técnico Cristóvão Borges crê na permanência do atacante: “Não estou preparado. Com perdas de jogadores importantes, você enfraquece. Temos de achar maneiras de ficar bem, de evoluir. As conversas estão adiantadas para que ele fique. Ainda não posso confirmar. Mas a chance é muito grande.”
Confiante, Cristóvão banca a escalação de Fred no jogo-treino contra a Cabofriense, hoje, às 9h30, nas Laranjeiras. Poupado da Florida Cup, o artilheiro pediu mais tempo para aprimorar a forma física. Como tinha conhecimento da proposta por Conca desde o início da pré-temporada, o treinador já começou a pensar na montagem da equipe e disse que ninguém é insubstituível.
“Nós perdemos um ídolo, um grande jogador, mas vamos procurar nos adaptar”, avisou Cristóvão.
Funcionários sofrem com atraso de salário
O clima de incerteza financeira no Fluminense não afeta apenas os jogadores. O atraso no salário dos funcionários está perto de completar dois meses. O 13º também não foi quitado. A diretoria trabalha nos bastidores para conseguir a liberação de verbas bloqueadas pela Justiça, mas funcionários que recebem até dois salários mínimos reclamam da falta de prazo para a solução do problema.
A equipe do jornal ‘Ataque’ foi procurada por diversos funcionários. Um deles pediu para não ser identificado, mas fez questão de fazer um desabafo. “A situação está complicada. As contas não param de acumular em casa. Tenho aluguel e IPTU para pagar, material escolar dos filhos para comprar... E ninguém nos dá uma posição oficial”, lamentou.
O presidente Peter Siemsen retorna ao Rio este fim de semana. Em companhia da cúpula do Fluminense, ele tem negociado com novos patrocinadores. Depois de fechar com a Viton 44 (por R$ 14 milhões/ano) e Frescatto (por R$ 4milhões/ano), o mandatário espera regularizar as finanças do clube com novos acordos.

Fonte; O DIA
__________________________________________________________


O tempo de Fred no Fluminense passou.

O fim da parceria com a Unimed  revelou que o clube seguia um modelo de gestão  pouco profissional.

Por diversas vezes, O PAPIRO chamou a atenção para os problemas de interface na gestão administrativa existentes entre a antiga patrocinadora e a direção do clube .

Esses problemas de interfaces mal definidas, que agora vieram à tona com a saída da patrocinadora, colaboraram  para o rompimento com a Unimed e revelaram um modelo de manutenção de alguns atletas totalmente incompatível com a realidade do futebol brasileiro.

Como resultado, hoje a antiga patrocinadora quer se ver livre dos jogadores que mantêm contratos, enquanto o clube deseja preservá-los, sem , no entanto, ter  condições financeiras para mantê-los.

Felipe Garcia, Bruno, Fabrício, Valência e Carlinhos. Diguinho, Chiquinho, Conca e Rafael Sobis.

Quase que um time completo já saiu do Fluminense este ano e outros  pagos pela antiga patrocinadora deveriam fazer o mesmo caminho.

No entanto, não é o que a diretoria do clube deseja, pois se movimenta para manter Fred, Valter, Cícero, Jean e Wagner.

Desses cinco jogadores, apenas Jean e Wagner deveriam permanecer no clube, com contrato exclusivo com o clube e livre da patrocinadora antiga.

Fred, Cícero e Valter deveriam ser negociados imediatamente, aliviando a folha de pagamento do clube e, com isso, garantindo que todos os demais atletas e funcionários do clube recebam seus vencimentos  sempre  em dia, condição essencial para manutenção de um grupo coeso e focado nas competições.

Cabe lembrar que Fred, desde que chegou ao Fluminense em 2009, jogou, apenas, a metade dos jogos que o clube fez no período citado.

Uma relação  custo/benefício duvidosa.

Valter vive as voltas com problemas de peso, algo incompatível para um atleta de um esporte de alto rendimento.

Cícero, que já passou pelo clube na campanha da Libertadores da América de 2008, é um jogador que , tecnicamente oscila muito, acima da média e , devido a isso, torna-se um investimento de alto risco que não deve ser assumido pela atual diretoria no momento de implantação de um novo modelo de gestão no clube.

Com a saída de Fred, Cícero e Valter, jogadores como Michel, Gérson, Robert e Kennedy, todos da base do clube  e com futuros promissores,  terão mais espaço e com certeza, irão brilhar nas competições.

Além disso, o treinador não terá a obrigação de implantar um estilo de jogo - ultrapassado- voltado pra as finalizações de Fred.

O momento do clube é de reformulação, e requer ousadia da diretoria, que até então tem um planejamento  focado no clube, livre de paixões , o que é o correto.

Crise no idioma mandarim - sem trocadilhos -  significa perigo e oportunidade.

Que a diretoria saiba aproveitar a oportunidade e fazer uma reformulação ousada e completa, para o bem do clube, seus funcionários e todo o departamento de futebol.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

McDonald's. O maior gerador de merda

McDonald's está em decadência?


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Por Altamiro Borges

Um dos símbolos do capitalismo mundial e do imperialismo ianque, a rede de fast-food McDonald's está passando por um período de acentuado declínio. Nesta segunda-feira (19), o site da "Economist" divulgou longa reportagem sobre as dificuldades da multinacional - que engorda as crianças, estimula péssimos hábitos alimentares, abusa da publicidade infantil e esfola seus milhares de funcionários no mundo inteiro, entre outros crimes. A matéria aponta algumas das razões da queda nas vendas globais da empresa desde meados do ano passado.

"Os restaurantes da rede McDonald's estão entre as maiores histórias de sucesso do capitalismo americano. Fundada num único estabelecimento simples em 1948, a ênfase da rede de fast-food no serviço rápido e no cardápio padronizado ajudou-a a se expandir para mais de 35 mil endereços em todo o mundo. O negócio foi rentável: depois de um período de instabilidade no início da década de 2000, o preço das ações da empresa foi de US$ 12, em 2003, para mais de US$ 100 ao final de 2011. Mas agora o McDonald's perdeu o brilho. As vendas globais estão em queda desde julho".

O que deu errado? - pergunta a Economist, porta-voz dos interesses do capital. Segunda a publicação, a atual crise do McDonald's decorre de "problemas operacionais em todo o mundo. Em particular, a unidade asiática - responsável por quase um quarto da renda global da empresa - foi atingida por vários escândalos de vigilância sanitária. As vendas na China tiveram queda acentuada depois que revelou-se em julho que um de seus fornecedores usava carne bovina e de frango com o prazo de validade expirado. Mais recentemente, vários fregueses japoneses informaram ter encontrado pedaços de plástico e até um dente na comida". 

No ano passado, alguns estabelecimentos da rede na Rússia também foram fechados temporariamente por inspetores locais, "aparentemente como retaliação pelas sanções anunciadas por europeus e americanos contra o país em decorrência da intervenção militar na Ucrânia. Alguns políticos russos chegaram a pedir que a empresa fosse expulsa do país de uma vez". Mas os problemas não ocorrem apenas nas filiais no exterior. O McDonald's enfrenta dificuldades em sua própria casa, nos EUA. 

"Há a concorrência de rivais do fast-food como Burger King, que aumentam sua fatia do mercado com uma versão mais simples e barata do cardápio do McDonald's. E a rede sofre a pressão de restaurantes de padrão um pouco mais elevado e estética 'casual' como Shake Shack e Chipotle Mexican Grill, em rápido crescimento. Estes têm afastado os fregueses - principalmente os mais jovens - dos nuggets de frango do McDonald's, por exemplo, ao oferecer comida de qualidade um pouco melhor, um alto nível de personalização e serviço parcial de atendimento nas mesas".

Diante deste cenário preocupante - para a empresa e não para seus frequentadores -, Economist até dá alguns conselhos. "O McDonald's parece ter duas opções: imitar rivais como Burger King e retornar às raízes, ou incrementar suas instalações e concorrer com nomes como Shake Shack. A rede parece tentar ambas as coisas... Enquanto tenta se reinventar, talvez a rede descubra que livrar-se de sua imagem tradicional será uma tarefa bem mais difícil". E olha que a mídia venal - mundial e brasileira - protege um bocado a imagem desta gulosa multinacional. 

Fonte:  Blog do Miro
______________________________________________________


Os lanches do McDonald's são caros e de pouco valor nutricional, além de quando consumidos em excesso, frequentemente, levam a obesidadee outras doenças.

O estilo do McDonald´s, ao que parece, vai se esgotando pelo mundo, já que cada vez é maior o número de pessoas que veem na alimentação um caminho natural para se ter uma boa saúde.

O McDonald´s está na contramão de tudo que possa representar uma boa saúde.


Outro aspecto é o crescente movimento slow food, onde alimentação não deve ser apenas uma simples ingestão de qualquer coisa no tempo mais rápido possível, de maneira a não se perder tempo.


Uma boa alimentação, com calma, é ganho de tempo e de vida.


O McDonald´s está na contramão de tudo que possa representar ganho de vida.


O atendimento nas lojas do McDonald´s é frio e impessoal, onde os clientes  se posicionam em pequenas baias para ingerir o mais rápido possível o "alimento", praticamente sem nenhum contato  com o atendente.


Cada vez mais, as pessoas que se alimentam fora de suas casas, querem um local tranquilo , um atendimento personalizado e uma variedade de opções de pratos saudáveis, nutritivos , saborosos e com um preço justo.


O McDonald's está na contramão de um atendimento humanizado.


As outras cadeias de fast food que vão ganhando mais clientes e com isso derrubando a hegemonia do McDonald's, certamente já perceberam esses movimentos das pessoas quanto aos hábitos alimentares, no entanto não significa que sejam referência para uma boa alimentação saudável.


O que emerge, de forma clara, é  que o estilo McDonald´s de alimentação de andróides se esgota, dando lugar a algo mais humanizado e menos nocivo a saúde humana.


Por outro lado, esse novo modelo das novas redes de fast food, em breve também se esgotará, pois a mega tendência que vem moldando essas mudanças, diz respito a alimentação cada vez mais natural, livre de transgênicos e  com produtos orgânicos e isentos de agrotóxicos.


O McDonald's está na contramão da mega tendência.


O aspecto mais claro da decadênca do McDonald's  está na maneira de se  consumir os alimentos, de forma rápida, sem mastigar devidamente e corretamente os alimentos.


Quando isso acontece, os alimentos chegam ao estômago e os nutrientes, que muitas vezes se processam com o ato de mastigação, não são aproveitados pelo organismo, indo parar em outro lugar, o lugar de descarte.


Considerando que os alimentos são pobres em nutrientes e o estilo de consumo sugere a rapidez em consumí-los, pouco se aproveita no organismo.

Assim sendo o McDonald's é o maior gerador de merda do planeta, a mesma merda que Bill Gates sugere como solução para extração de água para os pobres.

Armação no esporte bretão

Estudo revela que mais de mil partidas podem 


ter sido manipuladas


Uefa encomenda levantamento, que estudou cerca de 40 mil jogos. Destes, 1,4 mil estão sob suspeita pela entidade


Michel Platini - Eurocopa 2020 (Foto: Fabrice Coffrini/ AFP)
A credibilidade da elite do futebol está em jogo. Principal empresa de monitoramento de apostadores no esporte bretão, a Sportradar investiga aproximadamente mil partidas que podem ter tido seus resultados manipulados no mundo desde 2009. Contratada pela Uefa, ela diz que o número não inclui o Brasil, que é taxado como um país de 'alto risco' no que tange à manipulação de resultados.

Segundo o "Estadão", 40 mil jogos foram observados pelos especialistas da empresa. Desse montante, mais de 1,4 mil foram considerados suspeitos. A Sportradar classificou 997 partidas como 'altamente suspeitas', e o problema maior é que elas tenham sido compradas por apostadores que, cientes do placar, faziam aplicações milionárias em casas de apostas da Ásia.

O estudo mostra um dado alarmante: as ligas inferiores não são as mais antingidas. Suspeita-se que a manipulação é feita três vezes mais intensamente nas divisões de elite. Do total, 78% dos casos registrados são de partidas das primeiras divisões.

E o levantamento vai além: 88% dos casos são de jogos de campeonatos nacionais na Europa, América do Norte, Ásia e Oceania; 6% seriam de duelos internacionais de clubes e outros 6% envolveriam seleções. Menos de 1% seria proveniente do futebol feminino ou categorias de base.

A empresa não fez o levantamento no Brasil porque, segundo o "Estadão", a CBF ou alguma federação não fez o convite para a realização de uma análise da situação. Apesar disso, o país entra na seara dos locais de 'risco'. A justificativa é que nas casas de apostas da Ásia há possibilidade de se colocar um montante de dinheiro em jogos da segunda divisão de São Paulo, por exemplo. Ao mesmo tempo, os clubes estão com dívidas, o que poderia agregar elementos para a atuação de grupos criminosos, comprando árbitros e jogadores.

Fonte: LANCE

__________________________________________________________________



Em seis anos mas de mil partidas de futebol podem ter tido seus resultados manipulados.

Não, não é no Brasil, isso acontece na Europa, o futebol mais rico  e "organizado"do planeta.

O futebol europeu, é cantado e admirado pela imprensa esportiva brasileira como um exemplo de técnica e organização.

Na rádio CBN, do grupo globo, o futebol europeu é enaltecido quase que diariamente, enquanto o futebol brasileiro e sul americano  em geral é constantemente retratado como atrasado, desorganizado e ainda sobram chacotas para os jogadores brasileiros, sem o mínimo de respeito com profissionais.

As competições sul americanas , como a Taça Libertadores e a Copa Sul americana, são veementemente criticadas pela desorganização e baixo nível dos espetáculos e das péssimas condições dos equipamentos esportivos.

Até mesmo um jogo de uma equipe brasileira pela Taça Libertadores de América, o Fluminense, na cidade de Guaiaquil  no Equador contra a equipe local do Emelec, foi motivo de chacota na rádio CBN por ser a cidade daquele país um grande produtor e exportador de bananas e derivados.

Agora, provavelmente, estamos diante do maior escândalo de manipulação de resultados de partidas de futebol que se tem conhecimento na história desse esporte.

E isso na Europa, a decadente Europa.

O Brasil , como afirma o artigo do LANCE, não foi monitorado, mesmo sendo considerado pelos europeus como uma praça de alto risco para manipulação dos resultados de partidas.

É bem provável, quase certo, que manipulações de resultados aconteçam em campeonatos pelo Brasil, considerando que o grupo Globo e CBF , que comandam o futebol no país, não inspiram confiança no tocante a lisura e a ética, haja visto o grande número de denúncias envolvendo ex-presidentes da CBF e a própria emissora detentora dos direitos de transmissão dos principais campeonatos nacionais e regionais.

No entanto, por aqui nada é apurado, todos estão soltos, vivendo até mesmo em outros países para fugir de possíveis constrangimentos com a justiça.

Diante dessa denúncia, nossa alegre e colonizada imprensa esportiva provavelmente dirá que a organização do futebol europeu é tão boa, que até mesmo crimes como a manipulação dos resultados são investigados e apresentados.

Curiosamente, quando se trata de investigação do governo brasileiro sobre corrupção de uma maneira geral, nossa imprensa não adota o mesmo discurso.

Seletividade a parte, uma liga nacional  comandada pelos clubes, seria o caminho de independência para o futebol brasileiro.

A mesma liga, que embrionariamente se configurou como o clube dos 13 e que foi , propositalmente, eliminada pela Rede Globo.

Fatos , Fotos e Seletividade

Que tal a manchete da novilíngua da Folha, desta 6ª feira? 
'País cogita racionar energia; SP estuda subir tarifa de água'. 
Fatos: reservatórios de hidrelétricas mais baixos estão com 17% a 18% de capacidade; já a Cantareira tucana estrebucha abaixo de 6%.
Folha, uma credibilidade que secou'

Fonte: CARTA MAIOR
_______________________________________________



A foto acima é de uma mãe carregando sua filha de 3 anos no colo, após sair de uma delegacia no centro do Rio de Janeiro, onde prestou depoimento.
A criança foi atingida por uma bala perdida , na perna, enquanto brincava, fruto de um tiroteio entre a polícia militar e supostos traficantes do local.
Como sempre acontece nesses casos , a versão apresentada pela polícia para a ação policial é contestada pela população.
A foto apareceu hoje nos jornais O Dia e Manchete online, na internet , e é provável que tenha aparecido em outros jornais impressos.
A mãe, com uma expressão que mistura revolta e alívio, protege sua filha, já medicada, certamente após o depoimento na delegacia.
Protege, com o carinho natural, do ferimento sofrido pela  pequena e também das lentes dos fotógrafos, já que com a mão esquerda tenta tapar o rosto da menina, preservar a criança de um exposição desnecessária.
Pobre e  moradora de uma comunidade da Cidade Nova, no centro do Rio de Janeiro, é o que pode fazer para que sua filha não sofra ainda mais, agora depois de ferida, com uma exposição irracional que só faz sentido para imprensa e sempre com pessoas pobres.
Se a cobertura que a imprensa faz de casos como esse servisse para mudar o quadro de violência de que são vítimas pessoas inocentes, se poderia afirmar que tem valido a pena.
No entanto, não é o que acontece, já que a imprensa se limita a divulgar a versão da polícia e a indignação dos moradores, repetindo a mesmo blá, blá blá sempre que alguém é vítima de uma bala perdida.
Nenhuma análise crítica e, depois de dois ou três dias o assunto some do noticiário, até que outra criança venha a ser atingida, para se tornar notícia por dois dias, onde jornalistas, fotógrafos da imprensa, estarão sempre de plantão na porta da delgacia para registrar a criança, ferida , ou mesmo morta.
Nenhuma foto dos policias responsáveis pela ação que resultou no ferimento de uma pessoas inocente, nenhuma crítica à ação da polícia, sempre violenta.quando se trata de ações em comunidades pobres.
Sim, somente com pobres, já que recentemente um programa de TV, da Rede TV, resolveu colocar uma grua para bisbilhotar a casa de uma artista - e era em andar alto -para registrar imagens da filha da artista global.
A artista moveu e ganhou uma ação na justiça contra a invasão.





Outra foto, também hoje nos jornais, também é notícia, no entanto com o aval do fotografado, talvez em uma de suas estratégias de marqueting.

Sim, é bem provável que assim seja, já que quando foi alvo de humor, com imitações por um programa de TV acionou a justiça para impedir a paródia que faziam com sua imagem de apresentador.

Comparando a paródia, com a foto acima, certamente a paródia poderia ser entendida como um elogio ao homem do Baú.

O homem do Baú, e agora das cores, não faz nada por acaso e sabe muito bem explorar sua imagem nos meios de comunicação.

Independente do estilo, algo de foro íntimo, a foto não surgiu por acaso.


Reprodução


















Outra foto que hoje é notícia em todos os jornais, é a foto acima da cantora Claúdia Leite.
Em todos os jornais em que aparece, o destaque é para o maiô cavado da cantora.
Quanto a sua arte, suas músicas, nada se comenta nos jornais.
Fico imaginando se cantores, quando estiverem por baixa, resolverem aparecer de sunguinha.
Já imaginou o Péricles ou Arlindo Cruz de sunguinha cavada ?



Saindo das fotos, ontem se teve notícia de que o Brasil estaria importando energia elétrica do Paraguai e da Argentina, por conta do " caos total que assola o país" segundo os veículos da velha mídia. A importação de energia foi manchete de destaque no jornal O Globo,sim , sempre ele.

Hoje, lendo um artigo em TIJOLAÇO, do sempre atento Brito, descubro que o Brasil de fato importa energia elétrica dos países citados. Leia o artigo de TIJOLAÇO:




O escândalo da importação de energia é de 0,12% do que o Brasil gasta!

22 de janeiro de 2015 | 20:16 Autor: Fernando Brito
energia


A imprensa, com estardalhaço, anuncia que o Brasil está importando energia da Argentina e Paraguai.
Está.Exatos 90 megawatt, ontem.
O equivalente a estrondosos 0,12% dos 73.780 MW consumidos ontem no país.
Uma quantidade, como se vê, ridícula, embora, nesta seca, qualquer 10 mil réis sejam úteis.
Irrelevante, sob qualquer aspecto.
Mas o Brasil importava energia antes?
Sim, e muito mais.Peguei, ao acaso, um dia de 2002, na crise energética tucana.
Importamos 673 MW da Argentina e do Paraguai no mesmo dia 21 de janeiro de 2002.
Ou 1,89% da carga de 35.647 MW consumida pelo país, proporcionalmente 15 vezes mais.
(Sim, porque o consumo – e a produção – de energia mais que dobraram de Fernando Henrique para cá, embora a população tenha crescido pouco mais de 20%)
Não me recordo de qualquer escândalo por isso.
Até porque, de lá para cá, importamos ou exportamos energia ( e, aí, até 1.000 MW) conforme as disponibilidades da região sul do Brasil e dos países vizinhos.
Mas, agora, qualquer defeito local, a maioria das distribuidoras de energia, vai virar “prova” de que estamos na iminência de um baita apagão.
O jornalismo, no Brasil, é a política.


Ainda hoje, vários veículos da velha mídia apresentam dados sobre a violência  que jornalistas e profisssionais da imprensa e da mídia em geral, vem sofrendo nos últimos anos.
Segundo o estudo a violência vem aumentando contra a imprensa.
No entanto, as maiores vítimas da violência no campo das opiniões e do jornalismo, são os sites e blogues alternativos, já que vários jornalistas e/ou blogueiros tem sido processados e perseguidos justamente por  profissionais da grande imprensa e mesmo da mídia em geral.
Esse dado importante não tem sido citado pelos veículos da velha mídia. No entanto, imagem de um cinegrafista morto por disparo de um sinalizador em manifestação aqui no Rio de Janeiro, foram repetidas mais uma vez ontem, inclusive com direito a depoimento da viúva do cinegrafista e suposta expressão de dor no rosto da apresentadora do telejornal ao final do depoimento da viúva.
A respeito do caminho perigoso e caótico que a velha mídia e seu jornalismo resolveram trilhar nos últimos anos, vale a leitura do artigo publicado no Blog do Miro:

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015


Liberdade da mídia é seletiva e covarde

Por Paulo Pimenta, no blog Viomundo:

Toda a vez que o debate sobre os limites do humor emerge, a mídia – especialmente a brasileira – diz que é preciso “ir até o fim” para se garantir a liberdade de expressão. “Não podemos recuar”, afirmam uns. “Não vamos deixar nos intimidar”, dizem outros.

Mas dentro desse “limites do humor” é comum vermos por parte da mídia uma naturalização da violência, da cultura do machismo, da homofobia, do preconceito às minorias e intolerância às diferenças. Será mesmo que essas “gracinhas” fazem parte de um script tão inofensivo assim? Sabemos que não. O humor “apenas” por ser humor não está desprovido de um caráter ideológico em seu conteúdo.

O deboche e menosprezo ao negro só foi coibido a partir da lei que criminalizou o racismo no país. O que hoje se repudia com veemência, as piadas contra negros, antes era aceito como algo natural, que “fazia parte”.

Nesse mesmo contexto, está o PLC 122/2006 que criminaliza a homofobia. Enquanto o Congresso se omite, parte da mídia reforça em seus humorísticos uma cultura de que os gays são passíveis de serem ofendidos e humilhados, quando deveria promover uma cultura que negasse a discriminação e valorizasse o reconhecimento ao direito de sermos diferentes uns dos outros.

Daí, alguns questionamentos, qual o papel social da mídia com relação a esses temas? Não deve haver mesmo limites para o humor?

É claro perceber que os humorísticos da mídia brasileira, em grande parte, não buscam produzir uma consciência crítica da nossa população em relação às minorias. Pelo contrário, na medida em que eles reafirmam o preconceito, produzem um retrocesso no pensamento coletivo, contribuindo para um sistema de diferenciação, segregação e exclusão.

Mas, e quando a mídia passa a ser o alvo das críticas ou piadas, ela mantém o mesmo argumento de que o humor deve prevalecer a todo custo? Claro que não.

Ela reage de forma autoritária quando é zombada ou satirizada em razão de seus erros e, especialmente, suas grandes fantasias jornalísticas. Rapidamente, ela age, seja dentro do seu próprio campo ou indo até ao Poder Judiciário, para impedir qualquer prejuízo a sua, já abalada, credibilidade.

A mídia é inteligente o suficiente para saber que a quebra do monopólio da informação e uma opinião naturalizada na sociedade de que ela combate a pluralidade de opiniões e engendra todos os esforços na direção de um pensamento único, atendendo a seus próprios interesses, ameaçaria também a hegemonia daqueles que a financiam.

Assim, a liberdade de expressão da mídia brasileira é seletiva e covarde. É uma concessão para poucos. A liberdade de expressão – não a que ela diz defender de maneira hipócrita, mas a que põe em prática – gira para impedir que haja qualquer retrocesso em um sistema arcaico de privilégios. Por isso, ela própria conhece, mais do que ninguém, os limites dessa liberdade de expressão, até onde pode ir e sobre o quê e quem falar.

A mídia brasileira sempre esteve preparada, aparelhada e unida para manter o status quo e abafar as vozes daqueles que discordam do projeto político e da agenda que ela própria tem para o Brasil. Entretanto, ao que parece, a mídia brasileira demonstra dificuldades para lidar com as críticas para além da sua seção de cartas do leitor, em que ela exerce o filtro, tampouco como protagonismo possível que as novas tecnologias têm permitido aos cidadãos e à sociedade civil de romper com lógica vertical da comunicação.

Um episódio que ocorreu em 2010 nos dá a clareza de quão longe a mídia brasileira está disposta a ir para calar os que fazem piadas com ela ou questionam sua hegemonia. Naquele ano, os irmãos Lino e Mário Bocchini criaram o blog Falha de S.Paulo, de análises e críticas satíricas a matérias e conteúdos veiculados no tradicional diário paulista.

Imediatamente, 17 dias depois, o jornal Folha de São Paulo obteve liminar e censurou o blog, que saiu do ar. Além disso, os autores estão sendo processados pela Folha de S. Paulo.

Segundo os irmãos e jornalistas Bochini, o blog Falha de S.Paulo está há mais de 4 anos censurado por uma decisão judicial, movida justamente por um dos veículos que se diz defensor da liberdade de expressão e que, ao lado de mais meia dúzia, forma o oligopólio da comunicação no país.

Pois bem, estranho é o fato desse oligopólio, que se autoproclama “guardião” e “defensor intransigente” da liberdade de expressão, e está sempre tão disposto a levar os limites do humor “às últimas conseqüências”, não enxergar o caso Folha versus Falha como censura, já que cada vez que um veículo jornalístico tem sua atuação limitada pela ação do Poder Judiciário fala-se em censura, e a grande mídia e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) bradam em favor da liberdade de expressão no país.

É curioso também observar que na época em que o caso Falha versus Folha ganhou repercussão, a MTV Brasil em um de seus programas utilizou logotipo idêntico ao usado pelo Falha que satirizava a Folha. Entretanto, nenhuma ação foi movida contra o Grupo Abril, antiga proprietária da MTV Brasil. “Lobo não como lobo”, já diz um velho ditado popular.

Recentemente, o recurso dos criadores do blog Falha de S.Paulo chegou ao STJ. A pergunta é: Folha vai manter sua posição de censura contra os irmãos Bochini, admitindo, então, que há limites para o humor; ou vai rever sua posição, mesmo que judicialmente desfavorável a si mesma? Talvez, para a Folha e para o oligopólio da mídia haja uma terceira via, algo como “não façam comigo o que faço com vocês”. É possível.

Está claro que a Folha de S.Paulo mira muito além dos irmãos Bochini. Insatisfeitos com a crescente audiência de blogs noticiosos na internet – que impõem uma nova agenda à Secom da Presidência da República com relação a “tal” mídia técnica – e decadentes em sua credibilidade e alcance, Folha é a porta-voz da hora do oligopólio da comunicação brasileira que busca intimidar e enfraquecer a blogosfera, jornalistas independentes, tuiteiros que ousam interpretar nas entrelinhas da imprensa e alertar, com posições críticas e contrárias, a insistente tentativa de imposição de uma agenda neoliberal que a mídia tem para o Brasil e a manutenção de um sistema de privilégios.

O recado está dado: “o monopólio da informação e da livre manifestação do pensamento é nosso, e qualquer tipo de crítica será censurado. E se possível, ainda queremos, buscar uma indenização daqueles que insistirem em nos desafiar”.

O jogo é o mesmo, mas as regras são diferentes. Nos editoriais impressos e eletrônicos continuaremos a assistir ao mise-en-scene da defesa intransigente da liberdade de expressão, mesmo que por trás das câmeras a pluralidade de ideias, que hoje transita, especialmente, pela blogosfera, continue a ser combatida.

* Paulo Pimenta é jornalista formado pela UFSM e deputado federal pelo PT do Rio Grande do Sul.