segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Sujeiras de globo

Mãe do dançarino DG reclama do "Esquenta!" e diz que Regina Casé é farsante


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27.abr.2014 - A auxiliar de enfermagem Maria de Fátima Silva, mãe do dançarino DG, participou do "Esquenta", que homenageou o filho encontrado morto na comunidade -Pavãozinho, no Rio Reprodução/TVGloboPavão
A auxiliar de enfermagem Maria de Fátima da Silva, mãe do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, que trabalhava no programa "Esquenta!" (Globo) e foi encontrado morto em abril deste ano na comunidade Pavão-Pavãozinho, afirmou, durante um debate do evento Sernegra, que discutia, na última quinta-feira (20) em Brasília, discriminação racial, que foi impedida de fazer declarações contra a polícia durante sua participação no "Esquenta!" que homenageou o dançarino, dias depois do assassinato.
A mãe do dançarino ainda chamou a apresentadora Regina Casé de mentirosa. "A mídia usou o tempo todo a imagem do meu filho. Setenta e duas horas [depois] da morte dele, houve um convite. Praticamente me arrancaram da minha casa, me levaram para a TV e limitaram o que eu devia falar", disse a auxiliar no debate, que também contou com a participação do deputado federal Jean Willys. O vídeo que mostra o evento na íntegra pode ser visto aqui. "Ela [Casé] disse para mim que eu só deveria responder o que eles me perguntassem."
Reprodução
Maria de Fátima da Silva, mãe de DG, durante debate em Brasília na última quinta
Maria de Fátima ainda afirmou que ela e seus familiares, que incluíam duas mulheres grávidas, foram "trancados" em um pequeno cômodo, de 3 m x 3 m, até o início das gravações. "O único local que a gente podia circular era o salão de beleza. Foram me oferecer unha e cabelo. Eu estava 80 horas sem dormir. Eu ia querer unha e cabelo? Eu queria uma solução imediata que esclarecesse a morte do meu filho", reclamou a auxiliar de enfermagem. "A Regina Casé é uma farsa , uma artista, uma mentirosa. Mentirosa!", gritou a mãe do dançarino.
De acordo com ela, durante a sua participação na atração, "alguém" jogou uma suposta agenda do programa em sua bolsa, que trazia em uma página, escrita à mão, a frase "solta as fotos sensacionalistas, que é para a mãe chorar". "Em nenhum momento do programa vocês viram ela falar de violência da polícia, e quando eu ia falar, eu era cortada", afirmou.
A mãe do dançarino ainda disse que, em outra página dessa suposta agenda --cujo conteúdo ela prometeu revelar em redes sociais-- estaria registrado que Regina Casé "nunca quis fazer programa para pobre nem periferia", mas um "programa de vanguarda", que teria sido barrado pelo diretor J.B. de Oliveira, o Boninho. A auxiliar de enfermagem encerrou sua fala sendo muito aplaudida pela plateia, que passou a gritar: "O povo não é bobo! Abaixo a Rede Globo!".
O programa "Esquenta!" em homenagem a DG foi ao ar em 27 de abril. Neste domingo (23), a apresentadora não mencionou o assunto no "Esquenta!", mas, no início da atração, disse que chegou lá "triste e arrasada", sem revelar o motivo. 
Fonte: BOL
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Mãe de jovem assassinado revela

como a Globo a manipulou


O povo não é bobo …
A partir de Mauricio Stycer no Twitter

MÃE DE DANÇARINO MORTO CRITICA REGINA CASÉ: ‘É UMA MENTIROSA’


Maria de Fátima Silva, mãe do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, conhecido como DG, criticou a Globo e, principalmente, Regina Casé, pelo Esquenta especial em homenagem ao filho dela, que trabalhava no programa e foi morto a tiros em abril no Rio de Janeiro. Durante um debate sobre negros no Brasil, na última quinta (20), em Brasília, disse que foi censurada pela emissora e chamou a apresentadora de farsante e mentirosa. O vídeo do debate está na internet.


“A Regina Casé é uma farsa. Ela é uma artista, é uma mentirosa! Mentirosa!”, gritou a mãe de DG no evento, sendo aplaudida pela plateia. Ela continuou: “Alguém jogou na minha bolsa uma agenda do programa escrita à mão, na qual dizia: ‘Não pode falar que foi a polícia, solta as fotos sensacionalistas para a mãe chorar’. Em nenhum momento, vocês que assistiram ao programa viram a Regina Casé falar de violência, contra a polícia. E toda vez que eu mencionava, era cortada”, relembrou.


A mãe de DG revelou prometeu divulgar o conteúdo completo da agenda na internet. A agenda, no entanto, tem uma contradição que leva ao questionamento de sua autenticidade. O texto manuscrito, segundo Maria de Fátima, diz que Regina Casé teria seguido ordens de J.B. Oliveira, o Boninho, para não fazer um programa de “vanguarda”, mas “de pobre”. Boninho não manda no Esquenta. O diretor de núcleo do programa é Guel Arraes.


Fonte: CONVERSA AFIADA
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O “estagiário” da Globo apronta mais uma…
23 de novembro de 2014 | 12:16 Autor: Fernando Brito
errei
O incansavelmente bem humorado Stanley Burburinho pegou mais uma “arte” do que ele chama de “estagiário” da Globo encarregado de fazer os infográficos usados na Globonews.
Desta vez, com um índice de 4,7% de desemprego que “vira”, no gráfico, quase igual a um de 6,7% e bem maior que outros, de 4,8 e de 5,7%.
Parece que o “estagiário” gostou daquela história da margem de erro de “mais ou menos dois por cento”
Em janeiro, repare no detalhe da imagem, já havia feito prodígios com a nossa taxa de inflação.
Mas é claro que isso é sempre casual.
Honi soit qui mal y pense.
Maldito seja quem vir nisso maldade, como já mandava bordar em seu manto D. Pedro, com o dístico da sua Ordem da Jarreteira.
O mais provável é o obvio: apenas um erro.
Mas contra o Governo e pelo “mau-humor” econômico, erro vira “acerto” na boca dos agourentos comentaristas.
A coisa já foi melhor no “padrão Globo de qualidade”.

Fonte: TIJOLAÇO
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A semana começa e de cara duas notícias sobre manipulações produzidas pela TV globo.

A primeira, no alto desta postagem, é gravíssima pois envolve o assassinato de um dançarino que trabalhava no programa Esquenta, apresentado por Regina Casé.

Ao que tudo revela, o dançarino foi vítima da violência policial do Rio de Janeiro e a direção de globo, censurou Regina Casé , e mesmo a mãe do dançarino, de falarem sobre a violência policial que vitimou o jovem que trabalhava no programa de Casé, a rainha pós-moderna brega dos pobres que assistem a programação da TV globo.

Que na globo a mentira reina, isso até os organismos unicelulares sabem.

No entanto, o que se revela é que globo tem protocolos para preservação de policiais, mesmo policiais suspeitos de crimes. 

Algo que todo mundo já desconfiava.

O Esquenta não está cheirando bem, talvez fosse melhor dar uma resfriadinha, pois o odor pode se tornar insuportável.

A outra manipulação já é uma repetição, pois já ocorreu em vários programas de globo, onde gráficos de barras são usados para passar informações subliminares ao telespectador.

No caso acima, um desemprego de 4, 7 % no Brasil, pelo gráfico de barra aparece praticamente idêntico ao desemprego de 6,7 % no Chile e maior do que as taxas de 5,7% no Peru e 4,8% no México.

Não é a primeira vez que globo comete esses "erros" que sempre são atribuídos pela emissora  a alguma desatenção de seus funcionários.

Impressiona como são desatentos os  funcionários de globo.




sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Time sem vergonha



Em 4 de setembro deste ano escrevi o artigo abaixo - MAIS UM ANO PERDIDO - onde afirmava que o Fluminense não estava disputando vaga na Libertadores e sim , na melhor das hipóteses, uma vaga na pré-libertadores.


Passados 75 dias e 18 jogos do artigo abaixo, nada mudou no cenário do tricolor.

Faltando três rodadas para o término do campeonato brasileiro, o Fluminense apenas tem raras chances de uma vaga na pré-libertadores, isso se for aberto um G- 5 no campeonato brasileiro e, como previ no artigo citado, o time terminará o campeonato com um aproveitamento de algo em torno de 51%, com uma pontuação entre 65 e 57 pontos, o que torna a vaga na pré-libertadores algo quase que impossível.

Dito isto, mais uma vez o time fez um papelão jogando em casa, no Maracanã, contra a modesta, porém aguerrida e determinada, equipe da Chapecoense. 
Os jogadores do Fluminense entraram em campo imbuídos de uma soberba, achando que por estarem jogando contra uma equipe modesta venceriam o jogo quando quisessem. 
Erraram mais uma vez.

Também errou o treinador, que adotou um estilo de jogo ultrapassado e , justo o treinador que no início da competição apresentava um estilo de jogo moderno e vibrante para o time.
O time do Fluminense tem um padrão de jogo ultrapassado e a maioria dos jogadores  parece que sente um peso enorme nas pernas. 
É um time sem vibração, sem garra, sem determinação, sem vontade e com jogadas previsíveis. 

Ao final do vexame de ontem, o principal jogador do time - Fred -  foi entrevistado e atribuiu o papelão que proporcionaram  como  " coisas do futebol ". 
Disse ainda, em tom de crítica ao torcedor, que o torcedor é passional , pois quando o time ganha os jogadores são guerreiros e quando o time perde o time é de jogadores sem vergonha. Errou também em sua declaração.
Não são apenas os torcedores que são passionais, ou que tem alterações de humor com o futebol. 
O próprio jogador Fred, quando entrevistado após uma vitória de sua equipe, demonstra alegria, bom humor e apresenta várias explicações para o sucesso obtido no jogo, ficando um bom tempo a disposição dos repórteres. 
Jamais ouvi do jogador depois de uma vitória, em entrevista após o jogo, de forma seca e rápida como ontem, que a vitória " são coisas do futebol". 
Isso demonstra que os jogadores também são passionais ?
Talvez, assim como os torcedores , os jornalistas, repórteres e até o Papa. 
Se nada disso existisse, ou seja as variações de humor com os resultados, talvez o futebol nem existisse, e a razão não estaria sendo manifestada de forma tão clara neste artigo.
Logo , sair de campo criticando os torcedores e ainda dizendo seco e rápido que a derrota são " coisas do futebol", é fugir das responsabilidades , é tergiversar é ser sem vergonha, como corretamente gritaram os torcedores que estavam ontem no Maracanã.

A direção de futebol do Fluminense deve fazer uma profunda reformulação no elenco.
Agradecemos a todos os jogadores que escreveram um belo capítulo na História do clube, porém entendemos que já passou da hora de mudarem de ares, para o bem deles - jogadores - e do clube.

Como torcedores passionais e racionais que somos , queremos um time de jogadores jovens, comprometidos com o clube, vibrantes , comprometidos com a essência do futebol , e que entrem em campo com chuteiras e não com chinelos de salto alto.

 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014


Mais um ano perdido




E o Fluminense não para de aprontar.
A bola da vez foi a eliminação precoce - mais uma - na Copa Sul americana.
E não adianta o discurso de maratona de jogos, pois a maratona é igual para todos os times.
A outra eliminação inadmissível foi na Copa do Brasil.

Definitivamente algo precisa ser feito no clube.
O elenco de jogadores do Fluminense, com jogadores qualificados e salários altíssimos, não pode em hipótese alguma ser eliminado das competições citadas da maneira como aconteceu.
Ninguém mais aguenta ouvir dirigentes, membros da comissão  técnica e jogadores com o discurso de que está tudo bem.
Não está , e não é de hoje que mudanças precisam acontecer.
E as mudanças que me refiro não passam por troca de treinadores.

Desde julho de 2013 quando o time foi eliminado na Taça Libertadores , o elenco do Fluminense deveria passar por uma reformulação, uma oxigenação.
É público e notório que existem jogadores com vontade de vencer, com espírito competitivo, enquanto um "grupo unido" joga de forma burocrática e com pouca competitividade.
Certamente depois de mais uma eliminação, os jogadores, comissão técnica, membros da diretoria e grande parte da imprensa esportiva, dirão que o time está bem no campeonato brasileiro, em 5° lugar, lutando pelo título e por uma vaga na libertadores de 2015 e que esses comentários são exagerados.
Não é de todo verdadeiro.

O Fluminense deixou de brigar pelo título do campeonato brasileiro não pela distancia que o separa do líder - 12 pontos - e sim pelo futebol pouco competitivo e irregular que apresenta para um time que almeja o título.
No tocante a uma vaga na libertadores de 2015, também é mentira que o time esteja na briga.
No máximo pode-se afirmar que o time briga pela  última vaga, na pré-libertadores.
Os números não mentem:
Nas nove rodadas do campeonato brasileiro antes da copa do mundo, o time somou 15 pontos ganhos, o mesmo número de pontos  que o time somou  nas nove rodadas depois da paralisação da copa.
Nos últimos treze jogos que o time jogou  depois da copa do mundo ( 9 do brasileiro, 2 da copa do Brasil e 2 da sul americana) o time teve 6 vitórias 2 empates e 5 derrotas, um  aproveitamento de 51%.
Ganhou 6 jogos e deixou de ganhar 7. 
É pouco para o elenco que tem.

Os treze jogos depois da copa são uma amostra significativa para avaliar o comportamento do time e projetar o desempenho da equipe nos 20 jogos restantes do campeonato brasileiro.
Mantendo um aproveitamento de 51%, o time terminará o campeonato brasileiro  na faixa de 60 pontos ganhos, o que dificilmente o colocaria na última vaga, a vaga para disputar a libertadores.
Os números estão aí, só não vê quem não quer.

A campanha do Fluminense no campeonato brasileiro, caminha para uma campanha de time coadjuvante na competição. 
Muito pouco para o elenco que tem e pelos salários que paga .

Também de nada adianta o time conseguir uma vaga na pré-libertadores e disputar a competição com o mesmo time. 
Talvez seja eliminado na fase pré e nem alcance a fase de grupos.
O time não sabe administrar  as vantagens, em jogos e em competições.
Assim sendo, Cristóvão jamais conquistará  a América.

Além do mais é visível um certo descontrole emocional em parte do elenco, já que  3 jogadores foram expulsos nos últimos  5 jogos, o que prejudicou ainda mais o time.
Nos últimos 13 jogos depois da copa, o time jogou 4 de forma excelente, 4 de forma burocrática e 5 se comportando como um bando em campo.
Não se sabe como o time irá se comportar nos jogos.

Uma reformulação no elenco, feita de forma planejada e responsável, deve ser implementada com urgência.
Os dirigentes, comissão técnica e jogadores não devem esperar o apoio da torcida nos jogos restantes do campeonato brasileiro.
O torcedor consciente vai deixar de comparecer aos estádios em jogos do time.
Os  torcedores que comparecerem certamente irão protestar, e com toda razão.

De minha parte já deixei de lado o campeonato brasileiro deste ano.
Vou , a partir de agora, acompanhar os preparativos da Vila Isabel para o carnaval de 2015  e torcer pelo tricolor suburbano, o Madureira, que faz uma bela campanha no campeonato brasileiro da série C.

Esse Fluminense não me representa.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dinheiro bicudo

'Veja' está preocupada com o facebook da equipe do Lava Jato, sob investigação da PF; os policiais externavam apoio a Aécio enquanto vazavam 'informações' do doleiro Youssef.
'Veja' deu uma capa com isso que quase tirou a eleição de Dilma; sobraram rastros da parceria?

Empreiteiro preso, da UTC, diz que o 'Dr. Freitas', Sergio da Silva Freitas, ex-executivo do Itaú, era o arrecadador de Aécio junto à turma.
Nenhum veículo do jornalismo isento deu isso na primeira página.

A lisura de toda a operação Lava Jato pode estar resumida neste episódio: o delegado tucano da PF, Marcio Adriano Anselmo, expõe o diretor da Petrobras, José Carlos Consenza, à execração pública, como corrupto. 
Arguido, confessa não ter provas. 
Era só presunção ideológica.

Escândalos que não abalaram o Brasil: o caso Banestado envolveu remessas fraudulentas de R$ 150 bilhões das privatizações; tinha entre seus personagens o mesmo doleiro Alberto Youssef e o juiz Moro. Não deu em nada. Por quê?

Fonte: CARTA MAIOR
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O “maior roubo” foi o dos tucanos no Banestado

Youssef, porém, é seletivo. Só lava de quem prejudique a Dilma … – PHA



O Conversa Afiada reproduz esclarecedor artigo do deputado Iriny Lopes, da Carta Maior:



O Caso Banestado, a Petrobras e o feitiço do tempo


A Lava Jato tem ligação com o Caso Banestado mais do que se possa imaginar. Caso se tivesse ido até as últimas consequências, a situação poderia ser outra.


“Foi o maior roubo de dinheiro público que eu já vi”. A declaração do deputado federal oposicionista Fernando Francischini, do PSDB, não é sobre a Petrobras, ou o que a mídia convencionou chamar de Mensalão, mas sobre o Escândalo do Banestado (Banco do Estado do Paraná). O Banestado, por meio de contas CC5, facilitou a evasão de divisas do Brasil para paraísos fiscais, entre 1996 e 2002, na ordem de R$ 150 bilhões. O caso se transformou em na CPMI do Banestado, em 2003, da qual fui integrante em meu primeiro mandato.



Foi uma longa investigação que resultou no relatório final com pedidos de indiciamento de 91 pessoas pelo envio irregular de dinheiro a paraísos fiscais, dentre eles o ex-presidente do Banco Central do governo FHC, Gustavo Franco, o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, Ricardo Sérgio de Oliveira, que foi arrecadador de fundos para campanhas de FHC e José Serra, funcionários do Banestado, doleiros e empresários.


Na época da CPMI, o presidente da comissão, o então senador tucano Antero Paes de Barros, encerrou os trabalhos da CPMI antes que o relatório fosse apresentado. O motivo principal era poupar seus pares, sobretudo Gustavo Franco e Ricardo Sérgio de Oliveira. A ação do PSDB para soterrar o relatório tinha como objetivo impedir que a sociedade tomasse conhecimento de um amplo esquema de desvios de recursos públicos, sobretudo vindos das privatizações do período FHC, para contas em paraísos fiscais. A história que não saiu na mídia está contada no livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Jr., lançado em 2011.



O desfecho das investigações levadas adiante pela Polícia Federal e mesmo de parte do Ministério Público Federal morreu na praia. Algumas pessoas, é verdade, foram condenadas, mas só laranjas, gente muito pequena perto do enorme esquema de corrupção.



O enredo do Banestado parece semelhante ao caso Petrobras, mas tem uma diferença: neste momento há uma determinação da presidenta Dilma em não deixar “pedra sobre pedra” sobre o caso da petrolífera, algo que não aconteceu no governo FHC – o Procurador da República na gestão tucana, Geraldo Brindeiro, mesmo sabendo dos malfeitos desde 1998, só decidiu pela abertura de processo quando estava de saída, no apagar das luzes da gestão tucana e pressionado pela abertura de uma CPMI.



A importância de o governo federal demonstrar empenho para que tudo fique esclarecido é determinante para se erradicar um mecanismo perverso de desvios de dinheiro público, de relações entre a iniciativa privada e o universo político e que determina, inclusive o perfil dos eleitos, principalmente no Congresso Nacional.



A Operação Lava Jato tem ligação com o Caso Banestado mais do que se possa imaginar. Se no caso Banestado se tivesse ido até as últimas consequências, provavelmente estaríamos hoje em outro patamar. As condenações necessárias a políticos, grandes empresários e doleiros, teria evitado a dilapidação de recursos públicos em todas as instâncias. A impunidade amplia os limites de corruptos e corruptores. Basta lembrar do esquema de licitação fraudulenta dos metrôs e trens de São Paulo, que atravessou mais de uma década de governos do PSDB, e a ausência de investigação e punição para entender do que estamos falando.



Os personagens do enredo da Lava Jato remetem, não por acaso, a muitos do Banestado, inclusive Alberto Youssef, que conseguiu não responder pelos crimes de corrupção ativa e de participação em gestão fraudulenta de instituição financeira (Banestado), por acordo, com MPF de delação premiada, em 2004.


Youssef entregou o que quis e continuou sua vida criminal sem ser incomodado até este ano, quando o juiz federal Sérgio Fernando Moro, responsável pelas prisões da Operação Lava Jato – este também outro personagem coincidente com Banestado, resolveu que o doleiro cumpriria quatro anos e quatro meses de cadeia, por uma sentença transitada em julgado.


“Após a quebra do acordo de delação premiada, este Juízo decretou, a pedido do MPF, a prisão preventiva de Alberto Youssef em decisão de 23/05/2014 no processo 2009.7000019131-5 (decisão de 23/05/2014 naqueles autos, cópia no evento 1, auto2)”, diz o despacho de Sergio Moro, datado de 17 de setembro deste ano. (ver mais em http://jornalggn.com.br/sites/default/files/documentos/acao_penal_no_5035707_sentenca_youssef.pdf).


Além de Youssef, do juiz Sérgio Moro, as operações de investigação do Banestado e da Lava Jato tem como lugar comum o Paraná. Apesar do Banestado ter sido privatizado, Youssef e outros encontraram caminhos que drenaram recursos públicos para paraísos fiscais a partir de lá.


Se no caso Banestado foram remetidos R$ 150 bilhões de recursos públicos adquiridos nas privatizações da era FHC para contas fantasmas em paraísos fiscais, na Petrobrás a estimativa da Polícia Federal até o momento é que tenham sido desviados R$ 10 bilhões.


Importante ressaltar que pouco importa os valores. A verdade é que estamos pagando uma conta do passado, em que parte das instituições fez corpo mole e deixou crimes dessa natureza prescreverem. Essa omissão (deliberada ou não) nos trouxe até aqui. Não por acaso, Alberto Youssef está de novo em cena. Sua punição no caso Banestado foi extinta em 2004 e quando revogada, neste ano, foi apenas para que MPF e Judiciário não passassem recibo de seus erros anteriores. Deram um benefício a alguém que mentiu e continuou sua trajetória criminosa.


Por isso tudo é admirável a disposição da presidenta Dilma, em encarar um esquema que mistura grandes empresários multinacionais, políticos e criminosos de porte. Afinal, que ninguém se iluda: numa dessas pontas tem o narcotráfico, o tráfico internacional de armas e toda ordem de ilícitos que se alimenta e retroalimenta a lavagem de dinheiro.


Dito isso, acho importante destacar o que é fundamental ser feito a partir da Operação Lava Jato:


1- Apoiar todas as ações que visam investigar, julgar e condenar corruptos e corruptores;


2- Constatar que as investigações comprovam que o financiamento empresarial das campanhas eleitorais, supostamente baseado em doações de empresas privadas, na verdade está apoiada, ao menos parcialmente, em desvio de recursos públicos;


3- Que portanto, para além de atos criminosos, estamos diante de um mecanismo sistêmico que corrompe cotidianamente as liberdades democráticas, pois no lugar do voto cidadão o financiamento privado reintroduz de fato o voto censitário;


4- Que este é mais um motivo para apoiarmos a reforma política, especialmente a proibição de todo e qualquer financiamento empresarial;


5- Por fim, conclamar os funcionários das empresas corruptoras a virem a público contar o que sabem, para que se possa colaborar com a Justiça. E vigiar para que as instituições envolvidas não se deixem manipular, no processo de investigação e julgamento, pelos mesmos interesses políticos e empresariais que se faz necessário punir.


Todo o Brasil sabe, afinal, que a corrupção institucionalizada esteve presente na história do Brasil, nos períodos democráticos e especialmente nos períodos ditatoriais. O desafio proposto pela presidenta Dilma, de não deixar “pedra sobre pedra” é imenso e depende das instituições cumprirem o seu dever.


O que Dilma quer, o que eu quero e toda a sociedade brasileira deseja é não ver a repetição dessa história e seus velhos personagens livres para reprisar o mesmo roteiro policial. Concordo com a frase do deputado oposicionista Francischini, que o Banestado foi o maior escândalo de corrupção de que se teve notícia no país.

Portanto, tenhamos memória e que ela não seja seletiva e nem refém do feitiço do tempo.

 

Fonte: CONVERSA AFIADA

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Como ser tucano sem ser hipócrita: um texto para a história

21 de novembro de 2014 | 11:50 Autor: Fernando Brito
anesia
O empresário Ricardo Semler, que ficou nacionalmente conhecido com seu best-seller “Virando a própria mesa – uma história de sucesso empresarial Made in Brazil”, escreve hoje, na Folha, o melhor texto que já li sobre o escândalo da Operação Lava-Jato.
Semler esclarece logo que não é petista, mas tucano, filiado ao partido por nada mais que gente como Montoro, Covas, Serra e FHC. E que votou contra Dilma.
Tem suas convicções neoliberais, certamente, mas não é um cínico.
E diz com todas as letras que a corrupção nunca foi tão pequena no Brasil.
O que não é, claro, razão para tolerá-la ou para “deixar para lá” a roubalheira, mesmo que em escala melhor.
Semler dá uma bordoada em quem acha que tudo está acontecendo “contra” Dilma e é claro ao afirmar que é ela quem está criando as condições para que a lama venha à tona: “É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer outro presidente. Com roubalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio governo”
É algo para que se faça o que jamais recomendo aqui, por deixar que cada um chegue às suas conclusões. Mas que, neste caso, o faço: reproduzir e mandar para todos.
Leia, e você vai ler de um tirada só, sem parar, porque a honradez intelectual e moral  não tem partido.

Nunca se roubou tão pouco

Ricardo Semler
Não sendo petista, e sim tucano, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para este país
Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos de persistentes tentativas, nada feito.
Não há no mundo dos negócios quem não saiba disso. Nem qualquer um dos 86 mil honrados funcionários que nada ganham com a bandalheira da cúpula.
Os porcentuais caíram, foi só isso que mudou. Até em Paris sabia-se dos “cochons des dix pour cent”, os porquinhos que cobravam 10% por fora sobre a totalidade de importação de barris de petróleo em décadas passadas.
Agora tem gente fazendo passeata pela volta dos militares ao poder e uma elite escandalizada com os desvios na Petrobras. Santa hipocrisia. Onde estavam os envergonhados do país nas décadas em que houve evasão de R$ 1 trilhão –cem vezes mais do que o caso Petrobras– pelos empresários?
Virou moda fugir disso tudo para Miami, mas é justamente a turma de Miami que compra lá com dinheiro sonegado daqui. Que fingimento é esse?
Vejo as pessoas vociferarem contra os nordestinos que garantiram a vitória da presidente Dilma Rousseff. Garantir renda para quem sempre foi preterido no desenvolvimento deveria ser motivo de princípio e de orgulho para um bom brasileiro. Tanto faz o partido.
Não sendo petista, e sim tucano, com ficha orgulhosamente assinada por Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e FHC, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para este país.
É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio governo.
Votei pelo fim de um longo ciclo do PT, porque Dilma e o partido dela enfiaram os pés pelas mãos em termos de postura, aceite do sistema corrupto e políticas econômicas.
Mas Dilma agora lidera a todos nós, e preside o país num momento de muito orgulho e esperança. Deixemos de ser hipócritas e reconheçamos que estamos a andar à frente, e velozmente, neste quesito.
A coisa não para na Petrobras. Há dezenas de outras estatais com esqueletos parecidos no armário. É raro ganhar uma concessão ou construir uma estrada sem os tentáculos sórdidos das empresas bandidas.
O que muitos não sabem é que é igualmente difícil vender para muitas montadoras e incontáveis multinacionais sem antes dar propina para o diretor de compras.
É lógico que a defesa desses executivos presos vão entrar novamente com habeas corpus, vários deles serão soltos, mas o susto e o passo à frente está dado. Daqui não se volta atrás como país.
A turma global que monitora a corrupção estima que 0,8% do PIB brasileiro é roubado. Esse número já foi de 3,1%, e estimam ter sido na casa de 5% há poucas décadas. O roubo está caindo, mas como a represa da Cantareira, em São Paulo, está a desnudar o volume barrento.
Boa parte sempre foi gasta com os partidos que se alugam por dinheiro vivo, e votos que são comprados no Congresso há décadas. E são os grandes partidos que os brasileiros reconduzem desde sempre.
Cada um de nós tem um dedão na lama. Afinal, quem de nós não aceitou um pagamento sem recibo para médico, deu uma cervejinha para um guarda ou passou escritura de casa por um valor menor?
Deixemos de cinismo. O antídoto contra esse veneno sistêmico é homeopático. Deixemos instalar o processo de cura, que é do país, e não de um partido.
O lodo desse veneno pode ser diluído, sim, com muita determinação e serenidade, e sem arroubos de vergonha ou repugnância cínicas. Não sejamos o volume morto, não permitamos que o barro triunfe novamente. Ninguém precisa ser alertado, cada de nós sabe o que precisa fazer em vez de resmungar.

Fonte: TIJOLAÇO
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Mais um papelão da velha mídia e das oposições.

O desespero pela quarta derrota consecutiva para o PT e o surto na tentativa de manipular o noticiário das investigações da Polícia Federal, atribuindo tudo de errado e corrupção ao PT, começa a desabar.

Até mesmo tucanos reconhecem que o governo Dilma é o governo que mais combate a corrupção.

Depois desse surto gigantesco, a velha mídia e as oposições terão muito trabalho para costurar e organizar seus estados internos.

A mídia perde ainda mais na pouca credibilidade que ainda tem
.
As oposições que na última década tem se revelado fracas e inoperantes, se revelam ainda mais fracas e desprovidas de ideias pró ativas para o país.

Por outro lado, o PT e o governo Dilma se fortalecem ainda mais junto a opinião pública.

Momento para colocar em prática a  reforma da mídia.
 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Cachaça em alta

Revolta da Cachaça: nosso primeiro exercício de democracia


A revolta virou até peça de teatro
No dia 8 de novembro foram completos 354 anos do estopim da Revolta da Cachaça, que o jornalista/escritor Pedro Doria considera como "o primeiro exercício de democracia do Brasil" (leia aqui). Durante cinco meses, entre novembro de 1660 e abril de 1661, o Rio de Janeiro foi governado pelos próprios nativos. Apesar de pouco lembrada ou valorizada, essa insurreição ocorreu 24 anos antes da Revolta de Beckman, no Maranhão, uma das primeiras registradas no período colonial brasileiro (leia aqui). E é extremamente sintomático que uma das primeiras revoltas brasileiras, senão a primeira, tenha sido motivada pela "marvada" cachaça...
Para ser mais preciso, o estopim foi a quebra de um acordo que envolvia a permissão da venda de cachaça. Esse acordo havia sido feito Salvador Correia de Sá e Benevides, governador do Rio naquela época, pertencente à terceira geração da família Sá no comando do território, desde o fundador da cidade, em 1565, Estácio de Sá. No início de 1659, visando obter mais recursos para reaparelhar suas tropas coloniais, Salvador instituiu uma nova taxa sobre as posses dos habitantes. Como a economia local estava em crise e a população não podia arcar com mais esse imposto, os vereadores sugeriram que, em troca, o comércio de cachaça fosse liberado.

Salvador Correia de Sá e Benevides
Assim, os cariocas teriam um novo canal de subsistência e de geração de renda. Salvador de Sá aceitou e liberou esse comércio por decreto, em 31 de janeiro de 1660. Porém, desde o ano anterior, o governo português havia proscrito a cachaça no Brasil, determinando, inclusive, que fossem destruídos todos os alambiques da Colônia, inclusive os navios que transportassem o produto. Tal medida visava proteger a produção portuguesa de vinho e de bagaceira (cachaça ibérica), que começavam a perder mercado para a "branquinha" brasileira. Portanto, ao liberar o comércio da cachaça no Rio, Salvador de Sá estava contrariando uma determinação do rei.
Rapidamente, a Companhia Geral do Comércio do Brasil forçou a revogação do decreto e a venda de cachaça voltou a ser proibida. Acontece que o governo do Rio de Janeiro não deixou de cobrar a nova taxa criada - e que só tinha sido aprovada pelos vereadores se houvesse a contrapartida da liberação do "mé". Tal situação provocou um clima geral de rebeldia na cidade (tanto pelo aumento dos impostos quanto, presumo, pela vedação do acesso à pinga). Aproveitando a insatisfação popular, os senhores de engenho do Norte da Baía da Guanabara, atuais municípios de São Gonçalo e Niterói, começaram a fazer reuniões e conspirar contra o governo de Salvador de Sá.

Cidade do Rio de Janeiro, no século XVII
A oportunidade de uma ação concreta viria no início de novembro de 1660, quando o governador do Rio fez uma viagem à São Paulo - e deixou em seu lugar um tio, Tomé de Sousa Alvarenga, encarregado expressamente da cobrança de taxas, mesmo que à força. Na madrugada de 8 de novembro, liderados pelo fazendeiro Jerônimo Barbalho Bezerra, os revoltosos atravessaram a Baía de Guanabara e, sob o toque de sinos, convocaram o povo a se reunir em frente à Câmara. Prenderam Alvarenga, saquearam as casas da família Correia de Sá e enviaram uma carta à Portugal com uma série de reclamações e acusações contra a família que mandava no Rio há décadas.

Nesse curto período, os revoltosos governaram com total apoio popular. Mas Salvador de Sá, o governador destituído que continuava em São Paulo, ainda tinha o comando da frota da Companhia Geral do Comércio. Ele aguardou que estes navios retornassem de Portugal ao Rio, para a regular coleta de produtos da Colônia, em 6 de abril de 1661, e atacou a cidade com uma tropa de índios tupis. Pegos de surpresa, os rebeldes não opuseram resistência. Muitos foram presos e enviados a Lisboa para serem julgados. O líder, Jerônimo Barbalho Bezerra, foi decapitado e sua cabeça exposta em praça pública. Salvador de Sá parecia ter retomado o poder. Só parecia...

Luísa de Gusmão liberou geral
O Conselho Ultramarino decidiu acatar muitas das denúncias dos rebeldes derrotados e destituiu Salvador de Sá definitivamente do governo do Rio. Ele teve que ir a Portugal para explicar seus excessos e a família Sá perdeu todo o prestígio e o poder político que mantinha desde a fundação da cidade. Os revoltosos condenados foram libertados. Mais que isso: ainda em 1661, a regente Luísa de Gusmão liberou a produção da cachaça no Brasil. A medida impulsionou o tráfico com Angola e a economia carioca. O comércio local continuava vedado, mas a repressão era nula. Prova disso é que João da Silva e Sousa, que governou o Rio de 1670 a 75, era o principal contrabandista.

Fonte:  FUTEPOCA
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Não se pode negar que a marvada faz parte da nossa identidade, e que o perfil anárquico do Rio de Janeiro vem de longa data.

Até a maior autoridade da cidade era contrabandista.

E  foi uma mulher que liberou geral a marvada. 
Sugiro que Luisa de Gusmão seja proclamada a madrinha da cachaça e que a data de aniversário de seu nascimento seja decretado feriado na cidade do Rio de janeiro, com comemorações, festas, eventos para a população degustar a marvada e outras atividades.

Talvez isso ajude a explicar que a fiscalização e a repressão , em todas as esferas possíveis, aqui no Rio funcionam não de acordo com as leis, mas sim em função das decisões e consensos da população. Um bom exemplo é a energia elétrica. Algumas distribuidoras de energia elétrica cobram taxa de gato aos moradores. Ora, o gato é roubo de energia, já que a população entende, corretamente, que esse é um serviço que deveria ser gratuito. Como as companhias distribuidoras de energia não conseguem acabar com  os gatos, passaram a cobrar uma taxa de gato às residências que desviam energia elétrica da rede. Cabe lembrar, que os funcionários das companhias de distribuição de energia elétrica são muito requisitados para fazer os gatos, o que fazem com preços acessíveis à todos os moradores. 

Salvador de Sá virou nome de rua, a mesma rua onde se encontra a sede da  escola de samba Estácio de Sá e onde , também, recentemente, um quartel da Polícia Militar foi assaltado e 40 pistolas foram roubadas.

Isso é que dá mexer com a cachaça.