segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Perdedores golpistas em surto grave

Caio Castor: 

Na Paulista, pedido de impeachment e ataques a quem discorda

publicado em 2 de novembro de 2014 às 20:10
de novembro de 2014 | 13:12 Autor: Fernando Brito
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Frame do momento em que a arma do deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, foi exibida no palanque; o Viomundo só pode oferecer este conteúdo exclusivo graças a nossas assinantes, a quem agradecemos (torne-se um deles clicando aqui!)
Fonte: VIOMUNDO
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Golpistas atacam família em Brasília

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Foto do vidro quebrado do carro do cidadão atacado por tucanos psicóticos

Na manifestação de tucanos pró-intervenção militar, realizada ontem em Brasília, alguns mais exaltados atacaram um carro que passava por ali, com adesivos de Dilma.
Quebraram o vidro do carro e machucaram a mãe, que cortou o braço.
A filha pequena está em estado de choque.
O pai foi imediatamente à delegacia registrar um boletim de ocorrência.
A grande mídia só dá destaque às manifestações pró-golpe, mas não fala sobre a violência implícita nos discursos de ódio proferidos.
E não informa sobre os relatos de violência e sobre os germes fascistas em gestação no país, sobretudo em São Paulo e Brasília.
O governo não pode mais ficar calado. Essa violência não pode prosperar.
Ao mesmo tempo, a gente sabe que se trata de um processo político, então a violência tem de ser canalizada para o debate político.
Os argumentos fascistas são muito fracos. Podem ser vencidos facilmente com algumas entrevistas e comunicados públicos.
Tipo assim:
“O Brasil não vai virar Cuba, porque ainda não temos médicos suficientes para enviarmos à África, para ajudar no combate ao ebola”.
“A ditadura brasileira foi o período mais corrupto da nossa história”.
Mas alguma coisa tem de ser feita. O poder não tolera o vácuo. Sem resposta, a direita vai continuar expandindo-se na consciência de mais brasileiros.
Há setores interessados em que nos tornemos um país dividido, com guerra de facções nas ruas. Isso apenas interessa à oposição golpista, para fomentar o caos.
O mais perigoso nisso tudo é que, se o governo não reagir politicamente, a direita mais uma vez manipulará a insatisfação popular para justificar quebra-quebra, instabilidade política, e contará com o apoio, às vezes ingênuo, de setores da ultra-esquerda, anarquistas e black blocs.
E o governo ficará novamente entre a cruz e a espada.
Se reprimir, terá a pecha de amigos dos opressores, gerando mais protestos. Se não reprimir, demonstrará fraqueza e será derrubado, com apoio do povo, que pedirá alguém de mão forte.
A grande maioria dos brasileiros é, naturalmente, contra a violência política. Entretanto, sem uma orientação por parte do governo eleito, a população seguirá o primeiro a demonstrar força.
Terminada as merecidas férias, Dilma deveria instituir uma relação de comunicação direta constante com o povo brasileiro, ou então nomear algum ministro para fazê-lo.
Um programa semanal, na TV, para contar os problemas do governo, pedir sugestões para resolvê-los; e ouvir as demandas do povo.
Aumentar juros e cortar verbas, sem explicar ao povo (de forma direta e simples) o que está acontecendo, é a receita do caos.
Comunicação não custa nada, basta ter coragem!
E tem de fazer isso sem perda de tempo, porque dessa vez a mídia não está dando nem a tradicional trégua pós-eleitoral.
O pau já começou.
PS: O Eduardo Guimarães, do blog da Cidadania, fez uma entrevista com o pai agredido, o cidadão Antônio Felipe Gonçalves.
*
Blog da Cidadania – Antonio, seu relato sobre a agressão de que foi vítima com sua família diz que tudo ocorreu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, correto?

Antonio Felipe Gonçalves – Foi na Explanada. A gente estava passando pela manifestação pró Aécio, pró-golpe, pró-qualquer-coisa, com duas pistas [da avenida] fechadas. Conduzi meu carro pela pista mais externa, mais distante da manifestação, mas, quando viram nosso carro, vieram pra cima.

Blog da Cidadania – Mas por que atacaram seu carro? Tinha algum adesivo, alguma coisa?

Antonio Felipe Gonçalves – Sim, sim, tinha um adesivo grande de Dilma no vidro traseiro e no vidro lateral esquerdo tinha um adesivo com o número 13.

Blog da Cidadania – Você acredita que quantas pessoas atacaram seu carro?

Antonio Felipe Gonçalves – Não pude contar, mas quero ressaltar que do alto do carro “trio-elétrico” incentivavam os agressores xingando a mim e à minha família de “petistas ladrões”, “mensaleiros”, “bandidos” e foi nessa hora que a turba veio pra cima mesmo com bandeiras na mão, batendo no carro e, de repente, tacaram alguma coisa na janela do carro – provavelmente, uma pedra – que estourou o vidro do passageiro, onde minha esposa estava.

Blog da Cidadania – Sua esposa se feriu?

Antonio Felipe Gonçalves – Os estilhaças cortaram um pouquinho o braço dela.

Blog da Cidadania – E a sua filha também estava no carro?

Antonio Felipe Gonçalves – Minha filha de seis anos e minha sogra estavam no carro.

Blog da Cidadania – Além de atirar a pedra, fizeram mais alguma coisa?

Antonio Felipe Gonçalves – Chutaram a lateral do carro. Está todinha amassada.

Blog da Cidadania – A sua filha deve ter ficado muito assustada…

Antonio Felipe Gonçalves – Quando eu vi como ela estava em pânico, avancei com o carro para perto da Polícia, que estava a 5 metros da gente e não fez nada. Ficou assistindo depredarem meu carro.

Blog da Cidadania – Você fez um boletim de ocorrência, certo?

Antonio Felipe Gonçalves – Fiz. E, agora [domingo] pela manhã vou fazer a perícia e poderei pegar o boletim hoje ou amanhã.

Blog da Cidadania – Você tem testemunhas de tudo isso?

Antonio Felipe Gonçalves – Na hora só tinha gente deles, além da minha família acuada dentro do carro. Mas o local está cheio de câmeras que por certo filmaram tudo. E o que é mais esquisito é que quando eu cheguei à delegacia para fazer o B.O., a polícia já sabia que eu estava indo pra lá…

Blog da Cidadania – Você ainda não tem o B.O., mas tem o número do protocolo?

Antonio Felipe Gonçalves – Tenho, sim. Ocorrência 14.115/2014

Blog da Cidadania – Antonio, você está me dizendo que esse protesto em Brasília foi organizado por um deputado ou candidato a deputado pelo PSDB?

Antonio Felipe Gonçalves – Uma matéria do Correio Brasiliense de ontem diz que um dos organizadores foi um advogado chamado “Matheus Sathler”. Procurei o nome dele na internet e descobri que foi candidato do PSDB a deputado distrital.

Fonte: O CAFEZINHO
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Manifestações com deputado federal portando arma na cintura, agressões à pessoas eleitores de Dilma, pedidos de retorno de uma ditadura militar, pedidos de impeachment de Dilma.


Tudo isso aconteceu em São Paulo e Brasília.

Já o PSDB disse que não apoiou as manifestações e ainda o Senador Álvaro Dias atribuiu a infiltrados do PT os gritos pela volta da ditadura.

Ora, estão brincando com fogo.

Diante dos fatos  que revelam de forma inequívoca que pequenos grupos não aceitam a democracia - teve até deputado armado -  e dizer que o PSDB não tem nada a ver com tudo isso e que ainda a culpa é de infiltrados do PT, é de um cinismo sem precedentes.

O que se viu foram discursos patéticos e uma predisposição para atos de violência, sem o menor compromisso com as regras da democracia.

Pela primeira vez, desde 2002, o PSDB chegou a disputar um segundo turno com alguma chance de vitória, porém,  ficou apenas na chance.

Deve ser muito  difícil para os grupos mais radicais da extrema direita, representados pelo PSDB, mais uma derrota para o PT.

Vida que segue, em 2018 teremos novas eleições para presidência da república e até lá o PSDB tem tempo suficiente para apresentar de forma clara um programa de governo, algo que não apresentou nestas eleições nem  nas eleições passadas.

As campanhas do PSDB sempre se basearam em ataques aos governos do PT e , para isso, contam com o apoio incondicional de toda a velha mídia, a ponto de surgirem notícias forjadas e falsas sem o menor compromisso com a realidade, como no caso da reportagem da revista veja sobre o doleiro, Dilma e Lula, com repercussão sem qualquer tipo de análise crítica em toda a mídia.

As campanhas baseadas apenas em denúncias, que em sua maioria não se provam, fazem por criar um clima de confronto, favorecendo a emergência de grupos radicais  que ainda no calor das eleições produzem delírios , que poderiam ser cômicos, caso não descambassem para a violência e a intimidação.

Quem porta uma arma de fogo está pronto para usá-la.

O foco desse retrocesso civilizatório, como sempre, é o estado de São Paulo que atualmente está na vanguarda da seca, seja pela água, seja por vitórias contra o PT.

Que essas manifestações tem um forte componente cômico e patético, isso é fato, porém cabe lembrar que todo tipo violência e de tentativa de mudança das regras estabelecidas devem ser cortadas pela raiz.

Agredir uma família apenas porque portavam no carro um adesivo de Dilma, é irracionalidade extrema.

É sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de ar e que o PSDB perdeu mais uma vez.

sábado, 1 de novembro de 2014

O México encolheu

Onde anda a Shakira, para protestar contra massacre no México?

publicado em 31 de outubro de 2014 às 18:58
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Onde anda a Shakira?
México deveria ser o exemplo
por Jair de Souza, especial para o Viomundo
Nos primeiros meses deste ano, pudemos constatar através dos grandes meios de comunicação de todo o mundo uma forte campanha de denúncias contra o governo da Venezuela. Este movimento recebeu o significativo nome de “SOS Venezuela”. E a campanha não se limitava aos meios de comunicação.
Em eventos artísticos, como na entrega dos prêmios Oscar, Grammy, artistas da farândula mundial, que sequer sabiam onde se localizava a Venezuela, apareciam dando entrevistas, ou através de suas contas twitter, expressando sua preocupação com a perseguição política posta em prática pelo governo de Nicolás Maduro.
Semelhante preocupação também vinha das chamadas organizações “defensoras dos direitos humanos”, entidades como Human Rigth’s Watch, Anistia International e tantas outras financiadas pelas fundações mantidas por George Soros pelo mundo afora.
O que estava ocorrendo na Venezuela para justificar uma campanha de denúncias de tal magnitude? Bem, é que nas eleições presidenciais recém concluídas, o representante chavista Nicolás Maduro tinha derrotado o candidato da direita unificada Capriles Randonski.
E, em sua inconformidade com a permanência do chavismo no comando do governo, a ala terrorista da oposição direitista decidiu que era hora de “sair” do chavismo fosse como fosse.
A partir desta decisão, puseram em andamento seu plano de “guarimbas”. Ações de terrorismo urbano visando criar pânico e soçobra no país para gerar condições de uma intervenção internacional — leia-se, capitaneada pelos EUA — que, finalmente, depusesse do governo o chavismo e o entregasse aos cidadãos de “bens” — ou seja, aos aliados locais do grande capital multinacional.
Nesse processo guarimbero, foram assassinadas mais de 40 pessoas (em sua amplíssima maioria, gente que simpatizava com o Governo).
Com seu poder de articulação mundial baseado nos interesses de classe, as corporações midiáticas da Venezuela inundaram o planeta com “informações” que atribuíam ao governo as mortes que os grupos terroristas de oposição causavam.
Foi assim que, no mundo inteiro, o que se via, escutava ou lia através dos meios de comunicação eram as “agressões” que as forças de segurança pública venezuelanas desfechavam contra os “pacíficos” manifestantes da oposição. Vocês se lembram disso?
Porém, o centro de meu interesse no momento não é a Venezuela.
Hoje eu quero tratar de um país que, segundo a Veja, a rede Globo, a Band, a CNN, o grupo Clarín da Argentina, assim como a quase totalidade das corporações midiáticas de nossa planeta, deveria ser visto como o modelo a ser seguido por todos os demais países da América Latina: o México.
E por que o México deveria ser um exemplo a seguir? É fácil entender.
Do conjunto dos países latinoamericanos, nenhum aceitou assimilar de modo tão amplo as diretrizes traçadas pelos formuladores geopolíticos dos Estados Unidos, por meio de instituições como o FMI, o Banco Mundial, entre outras.
Assim sendo, o México passou a fazer parte do chamado Tratado Norte-Americano de Livre Comércio  – NAFTA, por sua sigla em inglês –, com o que eliminou-se toda e qualquer barreira para a participação do capital estadunidense na economia mexicana.
Que beleza, não é mesmo? Por fim, gente de inteligência avançada entendeu o que deve ser feito para tirar a América Latina da penúria, bradavam (e bradam) os defensores do neoliberalismo e nossa mídia corporativa.
Se ainda não chegaram a uma situação paradisíaca, devem estar próximos a atingí-la. Com tudo a favor, como não melhorar?
Mas, o que de fato está acontecendo com o México?
Não sei por quê, mas, nos últimos anos, em lugar de trazer o México à tona das notícias para reforçar junto àqueles que seguem defendendo os “arcaicos” pensamentos antineoliberais, nossa mídia corporativa parece ter optado por ignorá-lo. Que pena, não é mesmo?
No entanto, aqueles que decidem encontrar informações sobre o que anda ocorrendo por lá acabam por encontrá-las. E isto não é nada bom para os que apregoam as benesses do neoliberalismo.
A partir de sua adesão ao NAFTA, a economia mexicana entrou num processo de forte deterioro, a miséria e os problemas sociais se multiplicaram de maneira geométrica.
A estatal do petróleo, PEMEX (a PETROBRAS deles) se abriu para o capital multinacional e, depois de quase um século de controle nacional, agora quem dá as cartas na questão do petróleo são as multinacionais do ramo.
A dificuldade de as empresas mexicanas concorrerem com as empresas dos EUA e Canadá levou à quebra um grande número das primeiras, com a consequente elevação do desemprego.
Com a falta de oportunidades de trabalho, aumentou enormemente o número de pessoas que procuram cruzar a fronteira  – apesar da perseguição que sofrem nesta tentativa — em busca de trabalho do outro lado.
Com os problemas do desemprego, da miséria, da falta de autonomia para decidir seu próprio destino, o México se tornou um país inteiramente vulnerável às arremetidas dos carteis do tráfico de drogas.
Podemos dizer, sem medo de cometer um erro, que na atualidade os carteis do tráfico de drogas do México nada têm a invejar de seus congêneres colombianos.
A presença do poder do tráfico de drogas pode ser sentida em quase todas as instituições estatais do México.
A influência exercida por eles se estende aos níveis federal, estadual e municipal. E aqueles que ousam denunciá-los são vítimas de violentas e mortíferas represálias por parte das bandas armadas dos traficantes.
Chegando ao ponto principal de meu atual interesse, temos o recentíssimo episódio de Iguala, no estado de Guerrero  – onde se encontra a conhecida Acapulco. Por aqui  – e por nenhum outro país da América Latina –, a gente não tem recebido muitas notícias pelos grandes meios sobre os acontecimentos de Iguala. O que houve por lá que deveríamos saber?
Em 26 de setembro deste ano, 43 estudantes da Escuela Rural Normal de Ayoztinapa que protestavam contra a vinculação das autoridades municipais com o tráfico de drogas foram sequestrados e desaparecidos até o dia de hoje. Há uma lamentável sensação de que todos eles tenham sido exterminados de modo vil e desumano.
No processo de sua busca, foram descobertas fossas comuns com restos humanos calcinados, o que dificulta sua identificação, referentes a 28 pessoas. Seriam eles dos estudantes sequestrados, ou seriam de outras infelizes vítimas? De todas as maneiras, o panorama é monstruoso e aterrorizante.
Com o pouco interesse do governo do estado de Guerrero e da Presidência da República em dar solução a este crime abominável, os familiares dos estudantes desaparecidos tiveram que ir à luta por sua própria conta para fazer com que o mundo tivesse conhecimento de um crime tão monstruoso como este.
E o que estão dizendo os artistas da farândula mundial que andavam tão preocupados com as ações do governo da Venezuela? O que andam dizendo Shakira, Rihanna, Juanes, Alendro Sanz e tantos outros? Claro que nada, absolutamente nada. É que eles, como artistas, não se metem nessas coisas!
A menos, claro, que se trate de um país que não faz parte do grupo de amigos dos Estados Unidos.
Se um caso como o de Iguala tivesse acontecido na Venezuela, na Bolívia, no Equador, na Nicarágua, na Argentina, eles já estariam pedindo a entrada de tropas internacionais (entendamos, dos Estados Unidos) para garantir a “defesa dos direitos humanos”.
E por falar em direitos humanos, vocês têm sentido o peso das campanhas de repúdio a este horripilante crime por parte de HRW, Anistia International ou das outras organizações mantidas por George Soros?
E as corporações midiáticas, vocês notam uma forte campanha de denúncia presente na Veja, na Folha, na Globo, na Band, etc., para chamar a atenção do público para tanta monstruosidade cometida por traficantes em conluio com forças políticas no exemplar Estado do México  – o nome oficial é República de los Estados Unidos Mexicanos?
Assim é, o caminho escolhido pelos políticos que dirigem o México é o que nossas corporações midiáticas e seus apoiadores neoliberais gostariam que nós também trilhássemos.

Fonte: VIOMUNDO
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Sharira, Bonno Vox e outros que defendem, ou dizem defender, os direitos humanos.

Por onde andam quando ao assunto é o México país onde reina o neoliberalismo pleno, tão admirado pelos colunistas da mídia brasileira ?

O México vive um processo de regressão, onde o crime, a miséria e a barbárie  reinam.

É o neoliberalismo em sua expressão plena.

Aqui no Brasil o México desapareceu do noticiário.

País era sempre citado pelos Jabostas e Leitoas da velha mídia como referência para o Brasil.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Democratizar a mídia


Jornalismo corrupto: 

advogado do doleiro Youssef desmente pela 2ª vez a edição de Veja produzida para a campanha de Aécio; fatos: 

I) o depoimento de Youssef na 3ª feira (21) não menciona Lula ou Dilma;

II) nunca existiu a retificação da 4ª feira (22) em que se baseou a capa de aluguel

Fonte: CARTA MAIOR
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A ‘nova direita’ brasileira lembra cada vez mais a velha direita venezuelana

Postado em 31 out 2014
Herdeiro do Estadão em evento do PSDB
Herdeiro do Estadão em evento do PSDB
O direita brasileira lembra cada vez mais a venezuelana.
Tumultua, dá golpes baixos, mente — se agarra loucamente, enfim, a privilégios que fizeram do Brasil um dos grandes campeões mundiais em desigualdade.
Veja esta questão da recontagem de votos pedida pelo PSDB.
O mesmíssimo expediente foi utilizado pela direita venezuelana depois que Maduro venceu Caprilles.
A mídia venezuelana – como a brasileira, a voz da direita enraivecida – tentou de todas as formas transformar a vitória nas urnas de Maduro e do chavismo numa fraude para justificar a tentativa de golpe branco.
Observadores estrangeiros isentos acompanharam as eleições venezuelanas. Jimmy Carter, pessoalmente, investigou o método eleitoral da Venezuela e o classificou como um dos mais seguros do mundo.
Mas nada disso deteve o tumulto promovido pela direita.
Lá, como todos sabiam que ia acontecer, a recontagem apenas confirmou a vitória de Maduro.
A mesma coisa ocorre agora no Brasil.
Não bastam todas as delinquências durante a campanha: o uso de pesquisa fajuta por Aécio, a complacência da mídia amiga em investigar coisas como o helicóptero dos Perrelas e o aeroporto de Cláudio – e sobretudo a capa criminosa da Veja em cima das eleições.
Não bastam também as monstruosidades pós-eleições, como a torrente de insultos aos nordestinos partida da direita, dos quais o mais simbólico foi o de Diogo Mainardi na Globonews.
Não basta nada, na verdade: agora, o ataque é dirigido contra os votos dos brasileiros.
É a plutocracia contra a democracia, como escreveu recentemente Paul Krugman, Nobel da Economia. Ele estava se referindo aos Estados Unidos, mas podia estar falando do Brasil, tamanhas as semelhanças.
O filósofo Paulo Eduardo Arantes, professor aposentado da USP, fez há poucos dias considerações interessantes sobre o que definiu como “nova direita” brasileira.
Para ele, ela surgiu depois das Jornadas de Junho. Seu objetivo, segundo Arantes, não é fazer política e conquistar votos: é apenas impedir qualquer mudança no status quo.
Ele nota o que classifica como “relação assimétrica” entre a “nova direita” e a esquerda. A esquerda – moderada, como ele corretamente assinala – se vale dos instrumentos clássicos de fazer política.
A direita atropela qualquer coisa. E, para reforçar a assimetria, é bancada pelas grandes corporações.
O novo governo Dilma está sendo forçado a realizar uma coisa que Luciana Genro na campanha disse ser vital quando você quer promover uma sociedade mais igualitária: contrariar interesses.
Lula, como o grande conciliador que sempre foi, evitou isso ao máximo em seus oito anos, e foi seguido por Dilma.
A maior demonstração disso está nas bilionárias verbas publicitárias federais que nestes anos todos abasteceram os cofres da voz da direita: as grandes companhias de mídia.
Sem enfrentar essa voz a assimetria de que fala o filósofo será cada vez maior.
O primeiro passo, aí, seria um simples choque de capitalismo.
Examinar, a partir da chamada base zero, o quanto se está colocando de dinheiro público na grande mídia para verificar quanto é justo que se coloque.
Isto está em todo manual de administração.
O SBT, para ficar apenas num caso, merece 150 milhões de reais por ano?
Isto se chama meritocracia.
A real meritocracia, não aquela cínica que Aécio usou demagogicamente em sua campanha.
Fonte: Diário do Centro do Mundo
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Depois da eleições e com a quarta derrota seguida, a direita brasileira deseja inviabilizar o governo, paralisar o país, criar todo tipo de conflito para inviabilizar a governabilidade.

Para isso conta com o apoio de grande parcela do congresso nacional, o novo aliado da velha mídia.

Se o governo federal não agir com firmeza para dar um basta nesses golpistas, como por exemplo com a imediata regulação da mídia, o povo deve ir às ruas  e, o que aconteceu em frente as instalações da editora Abril recentemente será café pequeno em comparação com o que pode vir a acontecer.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Pensadores do Millenium em crises existenciais

Altamiro Borges: 

A turma do Millenium está colérica

publicado em 30 de outubro de 2014 às 14:24
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A turma da Millenium está colérica
Os frequentadores do Instituto Millenium, o bordel dos barões da mídia, estão coléricos. Eles não aceitam o resultado das eleições de domingo, não toleram a democracia e desprezam o voto popular.
Rodrigo Constantino, já apelidado de “moleque maluquinho”, postou em seu blog hospedado na criminosa “Veja” que houve fraude nas urnas eletrônicas e que Dilma Rousseff “ainda corre risco de impeachment”.
Outro mais velhaco, o patético Arnaldo Jabor, escreveu em sua coluna no golpista “O Globo” que “a burrice tem avançado muito” no Brasil.
Talvez ele tenha se olhado no espelho! Já William Waack, Merval Pereira e outros “globais” nem escondem a sua decepção com o resultado!
Para a turma do Instituto Millenium, que prega diuturnamente contra a democracia e recebe fortunas dos impérios midiáticos e das corporações empresariais, a reeleição de Dilma é um catástrofe.
“É o triunfo das toupeiras”, afirma Jabor. Para ele, a votação da petista evidenciaria que “a sociedade está faminta de algum tipo de autoritarismo”.
Num tom meio doentio, o colunista da Rede Globo decreta que o “nosso futuro será pautado pelos burros espertos, manipulando os pobres ignorantes.
Nosso futuro está sendo determinado pelos burros da elite intelectual numa fervorosa aliança com os analfabetos”.
Mantida esta toada, em breve este senhor poderá ser internado em alguma clínica!
Já o “jovem” Rodrigo Constantino, com suas velhas ideias golpistas e elitistas, nem demanda maiores preocupações. É, mesmo, um “moleque maluquinho”.
Formado na escola de Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi, ele adora adjetivos e holofotes da mídia. Não tem consistência.
Para ele, o problema do país é “o câncer populista e demagogo chamado PT”.
É com este visão tacanha que ele afirma que o Brasil está dividido “entre brasileiros mais produtivos e aqueles que vivem das benesses estatais, ou seja, os pagadores e consumidores de impostos”.
Nem os donos do Instituto Millenium levam o rapaz muito a sério. Ele é tratado mais como um jovem serviçal!

Fonte: VIOMUNDO
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Em uma democracia chamar todos que não se alinham com uma determinada candidatura de burros e ignorantes, soa como burrice, ou ignorância, ou prepotência, ou totalitarismo, ou  todos, ou ainda pode ser um surto.

Sugiro que neste momento de gigantesca frustração para os eleitores de Aécio, qualquer declaração, artigo, deve ser pensada três vezes, pois corre o risco de vir contaminada pela cólera, e com isso se tornar em apenas um xingamento, uma demonstração de frustração, uma declaração de incompetência por não ter vencido, ou o conjunto de tudo isso, que nada mais é que uma conversa com o espelho.

Talvez as pessoas mais exaltadas, como o cineasta do Millenium, Arnaldo Jabor, deveriam tomar um cházinho, dar uma relaxadinha  e entender que a vida e feita de vitórias e derrotas.

Tudo bem que é a quarta derrota seguida e isso deve ser muito doloroso, ainda mais para pessoas e organizações que sempre se acharam como formadores de opinião, elites intelectuais e pior de tudo, pensam que são os detentores da verdade.

Quando Jesus disse para Pilatos que tinha a verdade, seu fim foi a morte em uma cruz.

A verdade são respostas, e todos os novos dias são vésperas dessas respostas, assim sendo, caro Jabor, tente outra vez daqui a quatro anos, quem sabe você tenha a resposta que procura.

Um alvo bem definido

Marcelo Salles: O povo derrotou o golpe midiático

publicado em 30 de outubro de 2014 às 13:37
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O Brasil é maior que a Globo (ou “o povo derrotou o golpe midiático”)
Por Marcelo Salles (*)
Essas eleições entram para a História do Brasil como o momento mais nítido em que as corporações de mídia tentaram impor sua vontade ao povo. Mais do que em 1989, com a famosa edição do debate entre Lula e Collor. Mais do que em 2006, quando o foco do debate foi deslocado para pilhas de dinheiro expostas ad nauseam.
Em 2014 apostaram todas as fichas, e a contrário de outras vezes não o fizeram veladamente. Assumiram seu papel de partido político de oposição, conforme conclamou Judith Brito, diretora-superintendente do Grupo Folha, vice-presidente da ANJ e colaboradora do Instituto Millenium.
Faltando 11 dias para o segundo turno do pleito, os institutos de pesquisa davam empate técnico entre os dois candidatos – Aécio Neves à frente 2 pontos, dentro da margem de erro.
Como resposta, a militância de esquerda foi às ruas, os movimentos sociais organizados reforçaram sua participação na campanha e a candidata à reeleição partiu para o enfrentamento nos debates. O mote era um só: comparar os governos tucanos e petistas, o que garantiu vantagem a Lula e Dilma em praticamente todos os setores.
Em oito dias, Datafolha e Ibope registraram crescimento de Dilma. No primeiro, de 49% para 53%; no Ibope, de 49% para 54%. Enquanto isso, Aécio caiu de 51% para 46% (Ibope) e 51% a 47% (Datafolha). Dilma encerrou a campanha com vantagem de 6 a 8 pontos de vantagem, cenário praticamente impossível de ser invertido em tão pouco tempo.
Aí surgiu a capa da revista Veja na sexta-feira, antevéspera do pleito, acusando, sem provas, Lula e Dilma de terem conhecimento de desvios na Petrobrás. De sexta até domingo a Veja atingiria algo entre 500 mil e 1 milhão de pessoas. A maioria das quais, no entanto, já tinham o voto decidido para Aécio. A capa da veja, por si só, merecia o repúdio na medida em que foi dado pela campanha do PT. A própria presidenta Dilma usou parte do tempo de propaganda eleitoral para denunciar a revista.
No entanto, foi o Jornal Nacional do sábado, véspera da eleição, o grande responsável pela interferência na vontade popular. No primeiro bloco, Dilma recebeu 5 minutos, com destaque no suposto medo de avião e nos problemas com a voz. Enquanto Aécio teve direito a 5’55’’ a apresentá-lo como alguém incansável, que trabalha durante o voo e aparece com a esposa e os filhos no colo (“um cara família”). Em outro trecho, as imagens saltadas em repetição durante comícios, com a bandeira do Brasil nas costas, revelam, como num filme de ação, um homem destemido que estaria preparado para conduzir o destino da Nação.
Logo no início do segundo bloco, o JN exibiu extensa reportagem sobre a capa da Veja. Aí, o que era de conhecimento de até 1 milhão de pessoas que já votariam Aécio, alcançou 30-40 milhões de pessoas, entre os quais um sem número de indecisos. Isto na véspera do pleito, sem que houvesse tempo para se organizar a estratégia de enfrentamento desse verdadeiro crime midiático. Como resultado, a vantagem de 6-8 pontos de Dilma caiu drasticamente, e quando terminou a apuração das urnas o resultado foi 51,5% x 48,5%.
O povo derrotou o golpe midiático e deu a vitória a Dilma. Agora o povo quer a democratização dos meios de comunicação, tarefa prioritária para o próximo governo.
(*) Marcelo Salles é jornalista.

Fonte: VIOMNDO
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Armação contra Dilma começa a ser desmontada

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Carta Capital e Tijolaço escrevem hoje sobre uma estranha nota publicada discretamente no Jornal O Globo.
Nela, informa-se que a PF suspeita de armação na denúncia do doleiro contra Dilma e Lula às vésperas do segundo turno da eleição presidencial.
No depoimento que deu na terça-feira, Alberto Youssef não havia citado Lula ou Dilma.
No dia seguinte, um de seus advogados pede, então, para que houvesse uma retificação, e insere uma frase ambígua sobre Lula e Dilma.
A frase acrescentada foi essa: “Youssef disse acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem.”
Só isso.
O suficiente, porém, para a Veja estampar uma capa acusatória, e antecipar a distribuição da revista, tentando aplicar um golpe midiático contra Dilma.
É incrível que a nossa grande mídia, diante da repercussão gigante do episódio, não tenha dado destaque à suspeita da PF.
Quer dizer, incrível nada.
Previsível.

Fonte: O CAFEZINHO
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“Denúncia” de Youssef foi plantada no depoimento por “retificação”

29 de outubro de 2014 | 16:13 Autor: Fernando Brito
golpe

Janio descreve crime da Veja e pergunta se PF vai deixá-lo impune
30 de outubro de 2014 | 08:18 Autor: Fernando Brito
castigo
Como mostrado ontem aqui, o mecanismo criminoso usado para permitir à Veja publicar sua capa-panfleto a pouco mais de dois dias das eleições presidenciais foi uma trampa primária, cheia de rastros  que, sob o silêncio geral, está clamando por ser iluminado e ter seus autores responsabilizados.
Janio o faz, organizando a lógica espúria e incrível da manipulação de um depoimento policial-judicial com o fim específico de produzir matéria-prima para uma publicação escancaradamente engajada a uma das candidaturas. E matéria-prima de quinta categoria, um simples suposição lançada a quem desonestamente se dispunha em transforma-la em “verdade incontestável.
Em um país com instituições que se prezassem, a esta altura, o Congresso estaria exigindo apuração, a Polícia, o Ministério Público e o próprio Judiciário estariam identificando a extensão e as responsabilidades de um atentado contra um processo que deveria ser tratado com seriedade e isenção ímpares, pela sua gravidade e a imprensa revelando a uma espantada opinião pública os detalhes da montagem abjeta e flagrante que se urdiu.
Não foi assim, por muito menos, que ocorreu com com Rupert Murdoch, o magnata da mídia? Ou será que a Inglaterra é um país “bolivariano”, que persegue a mídia empresarial?
Leiam o artigo de Janio de Freitas, que deveria fazer corar a qualquer delegado de polícia, promotor, juiz ou jornalista minimamente cioso da verdade e de seus deveres funcionais e éticos.
Mas que, infelizmente, como ele mesmo diz, tende a caminhar para uma “operação-abafa”.

Um fato sem retificação

Janio de Freitas
Antes mesmo de alguma informação do inquérito, em início na Polícia Federal, sobre o “vazamento” da acusação a Lula e Dilma Rousseff pelo doleiro Alberto Youssef, não é mais necessário suspeitar de procedimentos, digamos, exóticos nesse fato anexado à eleição para o posto culminante deste país. Pode-se ter certeza.
Na quarta 22, “um dos advogados” de Youssef “pediu para fazer uma retificação” em depoimento prestado na véspera por seu cliente. “No interrogatório, perguntou quem mais sabia (…) das fraudes na Petrobras. Youssef disse, então, que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem. A partir daí, concluiu-se a retificação.” Ou seja, foi só a acusação.
As aspas em “vazamento”, lá em cima, são porque a palavra, nesse caso, sem aspas será falsa. As outras aspas indicam a origem alheia de frases encontradas a meio de uma pequena notícia, com a magreza incomum de uma só coluna no estilo em tudo grandiloquente de certos jornais, e no mais discreto canto interno inferior da pág. 6 de “O Globo”, de 29/10. Para precisar melhor: abaixo de um sucinto editorial com o título “Transparência”, cobrando-a da Petrobras.
Já no dia seguinte à “retificação”, “Veja” divulgou-a, abrindo o material ao uso que muitos esperaram por parte da TV Globo na mesma noite e logo por Folha, “O Estado de S. Paulo” e “Globo”. Nenhum dos três valeu-se do material. Se o fizessem, aliás, Dilma, Lula e o PT disporiam de tempo e de funcionamento judicial para para uma reação em grande escala, inclusive com direito de resposta em horário nobre de TV. O PT apenas entrou com uma ação comum contra “Veja”.
O que foi evitado a dois dias da eleição, foi feito na véspera. A explicação publicada, e idêntica em quase todos os que se associaram ao material da revista, foi de que aguardaram confirmar o depoimento de Youssef. Àquela altura, Lula, Dilma e o PT não tinham mais tempo senão para um desmentido convencional, embora indignado, já estando relaxados pelo fim de semana os possíveis dispositivos para buscarem mais.
“O Globo” não dá o nome de “um dos advogados”. Até agora constava haver um só, que, sem pedir anonimato, foi quem divulgou acusações feitas em audiências judiciais, autorizado a acompanhá-las, que nem incluíam o seu cliente. Seja quem for o requerente, pediu e obteve o que não houve. Retificação é mudança para corrigir. Não houve mudança nem correção. E o pedido do advogado teve propósito explícito: os nomes de quem mais sabia da prática de corrupção na Petrobras. Uma indagação, com o acusado preso e prestando seguidos depoimentos, sem urgência. E sem urgência no processo, insuficiente para justificar uma inquirição especial.
O complemento dessa sequência veio também na véspera da eleição, já para a tarde. Youssef foi levado da cadeia para um hospital em Curitiba. O médico, que se restringiu a essa condição, não escondeu nem enfeitou que encontrara um paciente “consciente, lúcido e orientado”, cujos exames laboratoriais “estão dentro da normalidade”. Mas alguém “vazou” de imediato que Youssef, mesmo socorrido, morrera por assassinato.
O boato da queima de arquivo pela campanha de Dilma ia muito bem, entrando pela noite, quando alguém teve a ideia de telefonar para a enlutada filha da vítima, que disse, no entanto, estar o papai muito bem. O jornalista Sandro Moreyra já tinha inventado, para o seu ficcionado Garrincha, a necessidade de combinação prévia com os russos.
A Polícia Federal suspeita que Youssef foi induzido a fazer as acusações a Dilma e Lula, entre o depoimento dado na terça, 21, e a alegada “retificação” na quinta, 23. Suspeita um pouco mais: que se tratasse de uma operação para influir na eleição presidencial.
A Polícia Federal tem comprovado muita e crescente competência. Mas, nem chega a ser estranho, jamais mostrou resultado consequente, quando chegou a algum, nos vários casos de interferência em eleições. Não se espere por exceção.


Campanha de Aécio fraudou números de pesquisa. 

E daí? Daí, nada, ora…

30 de outubro de 2014 | 09:46 Autor: Fernando Brito

fraudeminas
Enquanto Suas Excelências, os ministros do TSE, aplicam seu tempo, seu esforço e nosso dinheiro em sofisticadas e caríssimas máquinas de identificação biométrica e em obrigar a “Veja” a dar “direito de resposta” só durante a madrugada, onde quase não se acessa o seu site, a fraude eleitoral campeia solta e impune no Brasil.
Tão solta e impune que seus participantes não se acanham dar entrevistas sobre o assunto nos jornais. como fazem hoje à Folha os estatísticos do tal instituto Veritá (mais propriamente, Inveritá), dizendo que os números divulgados, em nome da empresa, pela campanha de Aécio Neves não guardavam qualquer valor estatístico.
Está lá, na edição da Folha de hoje, em matéria do repórter Ricardo Mendonça:
“Informações de uma pesquisa de intenção de voto do instituto Veritá usadas na propaganda de segundo turno do tucano Aécio Neves são comprovadamente enganosas.Quem confirma é o próprio dono do instituto que fez o levantamento, Adriano Silvoni. E também o estatístico responsável pelas pesquisas do Veritá, Leonard de Assis.”
Dizem eles que o publicitário Paulo Vasconcelos, responsável pela propaganda de Aécio, “pediu para que o Veritá fornecesse os dados das entrevistas feitas só em Minas”, que não seriam amostra válida para o Estado.
E os dois, bonzinhos, os deram dizendo -“olha lá, Paulinho, isso não vale, viu?”.
“Eles não podiam usar nesse contexto”, diz Assis. “Nós avisamos [...] Usou na garganta. Não representa Minas. Não é o real cenário do Estado.”
Que lindo!
O publicitário diz que divulgou o que saiu no jornal Hoje em Dia, cujo editor diz que as recebeu do Veritá, mas não sabe como.
E a pesquisa, quem contratou?
Diz o estatístico que ela aparece como o Veritá sendo contratado por si mesmo, porque “o contratante não queria aparecer”.
A história desta fraude está rolando na internet, com declarações dos próprios envolvidos, sem que nenhuma ação tenha sido tomada no âmbito judicial.
Suas Excelências, como aquela santa que protegia lugarem bem pouco santos, olham, impávidos, mais preocupados em que Joaquim não vote no lugar do Manoel, com as urnas biométricas, bem definidas pelo presidente do TRE do Rio como “a solução de um problema que não existia” .
Fraudar pesquisas eleitorais é crime, que dá de seis meses a um ano de cadeia.
Mas parece que o MP e a Justiça não levam muito a sério esta lei, não é?
Fonte: TIJOLAÇO
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Há um forte odor de gás sulfídrico no ar.

O gás sulfídrico tem um odor semelhante ao odor de ovo podre.

Em outras palavras, a coisa está fedendo.

Que a notícia de veja foi uma armação para influenciar a eleição, isso todos nós já desconfiávamos.

Não foi a primeira vez, já que nas eleições passadas o expediente foi o mesmo de eleições passadas..

Quando questionado porque a notícia foi sair justo na véspera da eleição, um diretor de veja assim se manifestou:

-" a notícia relevante deve ser sempre publicada e notícia não escolhe dia para sair"

No caso de eleições para presidente, as notícias tem dia e hora marcada para sair , e são sempre contra o PT e o governo.

A divulgação segue um certo revezamento, quando não é veja, é globo ( em 2006 sobre os aloprados do PT e a montanha de dinheiro).

A tal declaração de um criminoso confesso que nesses dias se tornou a grande referência ética da velha mídia, foi motivo de dúvida pela Polícia Federal e, mesmo assim ganhou imediatamente repercussão como fato verdadeiro em todos os veículos da velha mídia.

Velha mídia, que no início do 2º turno contratou, através da revista época de globo, o instituo Veritá do Paraná que apresentou uma pesquisa em que Aécio aparecia praticamente eleito, tamanha era vantagem que o playboy das Minas Gerias ostentava sobre Dilma.

Também a pesquisa do Veritá teve grande repercussão em toda a mídia e o mercado ficou contente, fazendo com que a bolsa subisse naqueles dias.

Também exalou uma notícia, que diretor do instituo Veritá é ligado ao PSDB do Paraná, inclusive com cargo no governo daquele estado.

O vazamento gasoso também trouxe a informação que o boato sobre a morte - por assassinato - da referência ética de velha mídia - o doleiro - teria partido da bancada  estadual de deputado do PSDB do Paraná.

Que foi uma armação, parece não existir dúvida.

O que deve ser feito, a partir de agora , é uma investigação para identificar e punir os criminosos.

Enquanto o odor insuportável  se espalha pelo país, a velha mídia continua em campanha, comemorando sem qualquer disfarce as derrotas do governo no congresso, principalmente no que diz respeito sobre a criação dos conselhos populares.

Cabe ressaltar que a proposta de criação de conselhos populares, apresentada por Dilma, foi em atendimento aos manifestantes de junho de 2013, como também foi em atendimento as manifestações a proposta de reforma política com plebiscito e uma constituinte.

A velha mídia, que durante e logo após as manifestações de junho de 2013 se colocou ao lado dos manifestantes, hoje comemora as derrotas que o governo e a população sofreram no congresso.

Aliada de políticos encastelados no congresso e que são avessos ao avanço  de democracia, a velha mídia, diante dos fatos, cria e organiza seu bloco político, independente de partidos políticos que historicamente apoia nas eleições.

Organizando-se no espectro mais reacionário da sociedade, a mídia trabalha para inviabilizar o governo democraticamente eleito pelo povo.

Esquece-se, ou não percebe com isso, que o povo - independente de esquerda ou direita, PT ou PSDB - pode voltar às ruas e que a velha mídia e os políticos profissionais podem ser o alvo de novas manifestações.

Em meio a mais um crime violento cometido pela grande imprensa, o Observatório da Imprensa sugere que qualquer regulação da mídia deve ser feita pela própria mídia.
Ou seja, globo cuidando de veja, que cuida de folha, que cuida do estadão, que cuida de globo, que cuida de band....

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK !