quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O imortal tresloucado e o junho de 2013

"Parece que junho de 2013 não aconteceu", diz especialista

Mídia Ninja
Após virada conservadora nas eleições, diretor do Inesc, José Antonio Moroni, teme estagnação da luta por direitos com ascensão conservadora no Congresso e vê mobilização como essencial para avançar nas pautas sociais
07/10/2014
Integrante do colegiado de gestão do Instituto de Estudo Econômicos e Sociais (Inesc), José Antonio Moroni avalia que as manifestações de junho de 2013 tiveram pouquíssimo impacto no processo eleitoral, já que as candidaturas que pautavam reformas sociais e democráticas não foram eleitas. O especialista vê com pessimismo a ascensão conservadora no Congresso Nacional e teme estagnação na luta pela conquista de direitos.
“Em relação às eleições, parece que junho de 2013 não aconteceu. As manifestações tiveram pouco impacto no processo eleitoral. Isso porque, ou nosso sistema político é tão rígido que é impermeável a qualquer tipo de manifestação popular, ou por que foi um momento conjuntural que não tinha uma agenda política clara e não foi capaz de tensionar o sistema político”, diz.
A maior prova disso, para Moroni, é que as candidaturas mais progressistas, que pautavam reformas sociais, políticas e democráticas, e que tentaram dar voz as insatisfações da população saíram enfraquecidas do processo eleitoral. “As forças políticas que teriam mais condições de dialogar com o processo de junho de 2013 não saíram fortalecidas. As pautas extremamente conservadoras foram reforçadas. O Congresso do ano que vem será mais conservador que o de hoje e assim conseguirá dar menos respostas às demandas de junho. Cristalizou o velho, no pior sentido da palavra.”
Um dos questionamentos dos protestos, por exemplo, era a fragmentação do sistema político, com um número alto de partidos: 33 ao todo. No entanto, em 2015, o Congresso Nacional saltará dos atuais 22 partidos com representação para 28, em geral os mais ligados às oligarquias políticas, como observa Moroni.
“A governabilidade fica muito mais difícil com mais fragmentação, sem força hegemônica. A tendência vai ser de não enfrentar questões mais progressistas a não ser que tenhamos mobilização para enfrentar o Congresso”, diz. “Isso é reflexo da estratégia do PT de não ter enfrentado as reformas estruturais necessárias, como a reforma política, a democratização da mídia e a formação política da sociedade.”
No pleito eleitoral decidido ontem (5), parlamentares conservadores avançaram de maneira representativa no Legislativo federal. A bancada do PSDB na Câmara ganhou 11 cadeiras, passando de 44 para 55, um crescimento de 25%. Já a bancada do PT perdeu 20% dos deputados, passando de 88 para 70. Apesar disso, a ala petista ainda continua a maior.
No Senado, que renovou um terço da Casa, cinco dos novos 27 parlamentares são do PMDB. O PSDB e o PDT têm quatro cada, o PSB elegeu três, mesmo número do DEM, enquanto PT, PTB e PSD conseguiram eleger dois cada. PR e PP fizeram um. A maior bancada a partir de 2015 será a do PMDB, com 19. Em seguida, ficam o PT, com 13, e o PSDB, com 10.
Para o especialista, o segundo turno das eleições presidenciais tende a ser mais conservador do que o primeiro, porque tanto Aécio como Dilma vão disputar o eleitorado mais reacionário. “Independente disso, todos os direitos que avançamos na Constituinte de 1988 estarão ameaçados, seja a reforma da previdência ou a saúde e a educação pública, por exemplo. Acho que se apresenta uma conjuntura de restrições de direitos por causa do avanço conservador.”
“O conservadorismo se caracteriza por querer manter as estruturas da sociedade como estão, baseadas na desigualdade de gênero, de raça, de orientação sexual e, sobretudo, de renda. É não mexer nos mecanismos de concentração da riqueza. Os conservadores aceitaram, até certo ponto, alguma distribuição, como o Bolsa Família, contanto que não mexesse na estrutura dessa sociedade desigual”, analisa. “Com o fortalecimento desse ponto de vista nas eleições, a tendência não é só barrar qualquer avanço, mas retroceder, atacando a pauta de direitos sociais e trabalhistas, e fortalecendo o setor privado, que financia as campanhas.”
Fonte: BRASIL DE FATO
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Mais uma vez junho de 2013 está na berlinda.
Até hoje não se conseguiu um consenso sobre o que teria motivado as manifestações do ano passado.
Não foram organizadas por partidos políticos, por sindicatos, ou por qualquer organização representativa de setores da sociedade.
A multidão rejeitou os políticos - sem exceção -, os governos, a mídia, os partidos e , em sua maioria, exigiu serviços públicos de qualidade.
Sem governos, sem partidos  políticos e sem mídia  fica difícil.
O que se conclui dai, que a multidão está insatisfeita com os governos (todos os governos ), com os partidos políticos  ( todos os partidos ) , com a mídia ( toda a mídia tradicional )  e atribui a essas instituições  a baixa qualidade do serviços prestados.
O foco dos manifestantes estava nos serviços essenciais, transporte, saúde e educação públicas e, em menor escala , segurança pública. Alguns também protestaram contra a ...corrupção e também pediram mais democracia  
Nenhum manifestante protestou contra a falta de emprego, contra recessão econômica, contra a falta de oportunidades- como acesso a universidades e  ensino técnico, trabalho, emprego- contra investimentos do governo em infraestrutura  -portos, aeroportos, energia, rodovias, hidrovias - contra o déficit de moradias, contra a falta de crédito para aquisição de bens de consumo, contra políticas públicas para redução da pobreza e da miséria e outros temas não menos importantes.
Veja, caro leitor, que ao redor do mundo que segue os preceitos macroeconomicos do neoliberalismo, as multidões que foram às ruas , o fizeram para protestar contra tudo aquilo que por aqui no Brasil não se protestou. Foi assim na Espanha, nos EUA, em Portugal, na França, na Itália, na Irlanda , na Islândia, na Inglaterra e outros.
E porque aconteceu dessa forma aqui no Brasil, deve o caro e atento leitor estar se perguntando.
Por que aquilo pelo qual  se protestou na maioria dos países, no Brasil  a população é plenamente atendida pelas políticas do governo federal .
E então porque a multidão foi às ruas por aqui com toda aquela força ?
Difícil explicitar um só motivo, foram vários.
Primeiro o movimento de protestos  é mundial, e chegou a nossa vez.
Segundo deve-se a pauta da mídia dominante. Tudo aquilo pelo qual  que se reivindicou nas manifestações, faz parte da agenda diária dos meios de comunicação dominantes como uma estratégia de atacar e fazer sangrar o governo federal. A pauta de assuntos para protestos na maioria dos outros países, não aparece com frequência na mídia dominante aqui do Brasil, pelo motivo que são ações bem sucedidas do governo federal para a população.
De uma forma ou de outra, as reivindicações de junho de 2013, tem um viés progressista, que historicamente não são atendidos ou priorizados pelos partidos políticos  de centro  ou de direita.
No campo da direita, onde se situa a velha mídia e a candidatura de Aécio Neves, a educação , a saúde e  os transportes devem ser da esfera da inciativa privada, já que na ideologia de direita esses serviços são considerados como mercadorias e logo devem priorizar , em primeiro lugar, o lucro dos empresários, e não a necessidades básicas da população.
Nos governos do PSDB, e o caro leitor  tem vários exemplos na esfera estadual ou federal, esses serviços públicos  são de péssima qualidade, comparados com serviços prestados por governos a esquerda. Um bom exemplo é a expansão do metrô de São Paulo nos governos do PSDB  que  anda a passos de cágado, justo em uma cidade que agoniza nas questões de mobilidade e que o investimento na expansão do metrô deveria ser de prioridade máxima. E o que dizer do esfacelamento da USP, orgulho de todo brasileiro como um centro de excelência no ensino, que  nos governos do PSDB vem caindo cada vez mais  no ranking das melhores universidades publicas do mundo.
Por aí, reside toda a incongruência da multidão de junho de 2013 e o resultado das eleições do primeiro turno.
Um congresso nacional com um viés mais conservador, a direita, o que significa dizer menores possibilidades de atendimento as pautas do povo no tocante aos serviços públicos de qualidade, já que o conservadorismo, a direita, prioriza a privatização de todos os serviços públicos e a privatização de  empresas estatais.
Em meio a tudo isso , o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sociólogo e imortal da academia brasileira de letras, vem a público atacar e xingar uma grande parcela da população brasileira, principalmente do Norte e Nordeste do país - mas não  apenas nessas regiões brasileiras - acusando cidadãos de ignorantes , desinformados e que não sabem votar, isso porque , segundo FHC , esses "ignorantes" votaram na candidata Dilma.
Ora, o caro e  inteligente leitor sabe, que 1/3 da população brasileira é de esquerda, 1/3 é de direita e 1/3 flutua entre a esquerda e a direita dependendo das eleições.
Com base na realidade dos fatos descritos neste artigo, FHC não está de todo errado em sua afirmação tresloucada, já que o  1/3 que oscila nas eleições esteve nas ruas em junho de 2013,  surpreendentemente votou no candidato Aécio e reelegeu um governador do PSDB de São Paulo -  que está há vinte anos no poder - que vem contribuindo para o empobrecimento do maior estado do país e ainda pode levar a população à um caos total com a escassez de água, fruto de incompetência no planejamento hídrico para o estado.
A declaração de FHC, que  tem amplo apoio da velha mídia no tocante a divulgação e a repercussão,  foi um tiro no próprio pé e certamente trará prejuízos gigantescos para a candidatura de Aécio Neves, já que em um primeiro momento e por alguns dias o preconceito  transborda e se espalha, porém, como é da característica  da sociedade brasileira - algo que como sociólogo FHC deveria saber - esse sentimento reflui, gerando um outro forte sentimento de repulsa e rejeição contra todo tipo de práticas discriminatórias.
De um sociólogo e imortal da ABL, espera-se mais que manifestações  e declarações contaminadas por um profundo emocionalismo.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Cadê a segunda via ?

Como todo brasileiro fala sobre política nos dias atuais, vou na contra corrente, sempre remando contra a maré já que se exercitar faz bem  a saúde.

O que tem de gente dando explicações sobre tudo  não está no gibi.

Todo mundo explica tudo e no frigir dos ovos ,ninguém sabe o que está acontecendo, logo, também vou dar meus palpites.

A melhor de todas veio dos institutos de pesquisa de opinião, que atribuíram ao eleitor a culpa pelos erros grotescos que os institutos cometeram nesta eleição.

A outra pérola veio do candidato Aécio, na excitação pela conquista de uma vaga no segundo turno:
" a soma dos votos de todos os eleitores que não votaram no PT, significa que a maioria do povo brasileiro não quer o PT no governo"

A declaração do candidato playboy das Minas Gerais, também poderia ser assim:
" a soma dos votos de todos os eleitores que não votaram no PSDB, significa que a maioria do povo brasileiro não quer o PSDB no governo"

A pérola do playboy foi amplamente reproduzida pela velha imprensa, em uma campanha clara e explícita de se criar um clima anti-PT no país.
Isso é desinformação e manipulação. 
Porém, como disse ao caro e atento leitor,não vou escrever , hoje, sobre eleições e política.
Vou relatar um acontecimento comum nas grandes cidades brasileiras:

"um carro  com pneus carecas que trafegava por uma avenida  importante do centro de uma grande cidade brasileira, teve um dos pneus furado repentinamente. O motorista perdeu a direção do veículo que parou ao bater em um poste . O motorista teve ferimentos  leves, porém a batida causou a interrupção do fornecimento de energia elétrica para grande parte de estabelecimentos  comercias do entorno do acidente. Na batida o carro ficou em uma posição que causou um gigantesco congestionamento por toda a cidade."

Certamente o leitor já teve conhecimento de casos  como esse, comuns no dia a dia das cidades.

Agora vejamos as notícias dos principais veículos da velha mídia:

" cidade vive mais um dia de grande  congestionamento"
" prefeito culpa acidente por mais um dia de transtorno para a população"
" comércio fica 12 horas  sem energia e tem grande prejuízo"

O leitor percebe que  as notícias dos principais veículos de mídia  colocam o foco no Prefeito, na defesa dos estabelecimentos comerciais,  e na interrupção do fluxo dos automóveis.
Verifica-se um viés político e econômico, quando de fato a realidade foi bem diferente.
O veículo  causou o acidente porque circulava com os pneus desgastados, o que não é permitido, porém acontece todos os dias. 
É de responsabilidade dos órgãos de fiscalização  do estado garantir que veículos não circulem em condições impróprias.

Ocorre que os principais veículos de mídia são aliados  políticos do governo do estado e adversários do Prefeito da cidade.
As três manchetes dos três principais  veículos de mídia são verdadeiras, no entanto tem seu viés político.
Até ai nada de errado, já que os veículos de mídia  também tem seu lado político, entretanto os três veículos se apresentam para a população como neutros politicamente, o que não é verdade e que  ainda  configura uma maneira de enganar e manipular a informação para a maioria  da população, já que as três mídias controlam a informação na maioria do território nacional.

Agora veja manchetes de mídias menores, de pouco alcance nacional:

" acidente que parou a cidade  tem como causa a ineficácia dos órgãos de fiscalização"
" veículo em péssimo estado de conservação causa acidente e para a cidade"
" mobilidade na cidade deve priorizar o transporte coletivo"
" excesso de automóveis na cidade prejudica o trânsito"
" prefeito vai investir na construção de ciclovias"

Nas mídia menores, as manchetes também tem seu viés político e também são verdadeiras.
Muitas dessas mídia informam aos seus leitores sua orientação política e , nem por causa disso, as manchetes deixam de ser verdadeiras.
Ocorre que as mídias menores não tem alcance nacional, como acontece com as três grande mídias que basicamente controlam a informação no país.
Ainda a título de exemplo, leia abaixo, um excerto de um artigo de hoje  publicado no OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA:


As sandálias da humildade
Neste momento de transição entre os dois turnos da eleição presidencial, por exemplo, os jornais tentam empurrar para a opinião do público a tese de que todos os votos destinados a Aécio Neves e Marina Silva retratam um desejo majoritário de mudança. Então, nos editoriais e nos artigos de seus colunistas mais engajados, dá-se uma nova definição para essa suposta manifestação dos eleitores, com o intuito de nominar o candidato que seria o depositário desse desejo.
Essa manipulação fica mais clara após a declaração explícita de apoio a Aécio Neves feita pelo jornal O Estado de S.Paulo. Para o leitor típico do tradicional diário paulista, não há estranheza: quem lê o Estado não apenas espera que ele se declare contra o governo do PT, mas se regozija com cada linha que reafirma essa orientação ideológica.
O jornal é conservador desde sempre, produz e realimenta uma visão de mundo típica da elite paulista, e não há mal nenhum nisso. O problema está em fingir-se uma expressão da vontade popular, coisa que nenhum dos grandes diários representa.
Isso transparece quando a imprensa alimenta preconceitos para obter certos efeitos eleitorais. Por exemplo, o debate sobre a redução da maioridade penal é impactado por um assalto ocorrido na Universidade de São Paulo, do qual participou um menino de nove anos de idade. Seria o caso de os jornais questionarem: “Então, a maioridade penal deve começar aos sete ou aos oito anos?” Não. Quando a realidade desmoraliza a tese reacionária, os jornais deixam o assunto de lado.
As pesquisas são importantes para esse processo de manipulação – porque sinalizam temores, desejos e aspirações difusas, que são interpretados segundo o viés ideológico da imprensa. Essa agenda é trabalhada nas redações e devolvida ao público alguns dias antes de cada nova rodada de pesquisa de intenção de voto, de modo que o material colhido pelos institutos dá novo impulso a esse círculo vicioso de manipulações.
Quando os institutos de pesquisa calçam as sandálias da humildade e admitem que não perscrutam o futuro, mas tentam explicar o passado, as distorções ficam escancaradas.

Diante da realidade transparente, e como é bom vivenciá-la, o caro leitor já percebeu a importância de uma comunicação plural e democrática, assim como a necessidade de novas regras no campo da política, , incluindo as pesquisas de opinião de votos.

As pesquisas de opinião não podem ser usadas, como tem ocorrido, para induzir e conduzir o eleitor ao voto, em um sistema agregado ao controle da informação exercido pelos meios de comunicação.

A questão das pesquisas pode ser incluída em uma reforma política,onde novas regras devem ser criadas para elaboração e divulgação de pesquisas de intenção de votos, além claro, da reforma de partidos e a participação popular.

O sistema político brasileiro está defasado e o crime de boca de urna, hoje com as redes sociais, soa ridículo, já que o  eleitor na fila de votação conectado com seu tablete a internete, pode estar recebendo informações e propagandas sobre as eleições, dentro do estabelecimento de votação.

A outra reforma diz respeito aos meios de comunicação, a mídia.

As três mídias que controlam a informação no país , depois da reforma da mídia, continuarão com seu viés político e produzindo as mesmas informações que produzem hoje.

A diferença será no alcance dessas mídias, já que a reforma abrirá espaço para  que outras mídias -  mesmo com outros viés políticos , ou mesmos neutras , caso existam - possam se manifestar em condições equilibradas e democráticas para o conjunto da população brasileira, incluindo aí  aspectos de produções locais e regionais, além de produções culturais.
Isso significa fatiar o domínio da informação hoje existente.

As reformas da política e da mídia só poderão acontecer com uma vitória da candidata Dilma, já que o candidato Aécio é aliado dos meios de comunicação e deseja manter o status  quo , claro, já que se beneficia dos conteúdos produzidos pela velha mídia.

Uma outra questão relativa as manipulações midiáticas e a necessidade das reformas citadas, vem de declarações recentes na velha mídia sobre uma possível divisão no país.
Os principais "analistas" da velha mídia falam de um país dividido, o que não é verdade.

Os programas  de PT e PSDB, estão inseridos em um modelo macroeconômico idêntico, o liberalismo, estando o PT na centro esquerda e o PSDB na centro direita.

A divisão , citada erroneamente pela velha mídia, se dá na discussão se a refeição será com feijão preto ou feijão manteiga , e ainda tenta criar um clima de confronto entre PT e anti-PT, algo como um referendo, como se fosse de fato desejo da população.

Isso é péssimo para o convívio social.

A divisão do país alardeada pela velha mídia ainda  não chegou , mas pode vir mais rápido do que se imagina, considerando que quase 30% dos eleitores ou se abstiveram de votar ou votaram branco ou nulo.

Isso não significa dizer que esse percentual seja homogêneo nas motivações que conduziram ao não voto, porém, de certa forma, todos rejeitam o modelo existente, seja pelos políticos, seja pelo modelo econômico, ou outros.

No entanto, a velha mídia manipula mais uma vez a discussão, colocando toda a insatisfação do eleitor nos políticos, o  que não é verdade.

A mídia age assim para preservar o modelo econômico que apoia, não o colocando em discussão.

Essa polarização  em torno de um mesmo modelo é desejada pela velha mídia ,pelo conservadorismo e mesmo pelos partidos de centro esquerda, o que é péssimo , pois novas alternativas fora do neoliberalismo não tem espaço e, quando comentadas, são imediatamente tratadas como ilusões ou atos oriundos daqueles que ainda não perderam a inocência, passando para o população a inevitabilidade de mudança de modelo.

Por outro lado, os partidos políticos que tentam se apresentar com terceira via, que na realidade é a segunda via , não tem propostas claras e acabam por se inserir no mesmo modelo , como é o caso da candidatura de Marina.

Essa polarização centro esquerda com centro direita, reúne a maioria dos partidos políticos existentes, aliados de um lado ou de outro, o que não é muito diferente de republicanos  e democratas nos EUA.

Isso é péssimo, e romper com essa polarização se faz necessário.

O PAPIRO  se alinha com o campo da esquerda e com o ecossocialismo, que infelizmente ainda não se manifestou  através de partidos políticos.

Confesso que já estou de saco cheio de ficar apoiando um opção de centro esquerda inserida em   um modelo decadente, predatório , em crise agonizante pelo mundo e gerador de crises em todos os países, sendo que a crise comum em todos os povos, é a de expectativa para  com o futuro.
Na maioria do países existem crises de desemprego, recessão e de expectativa.
No Brasil do PT, a crise é apenas, o que não é pouco, de expectativa, não por acaso a população brasileira é considerada um das mais felizes no mundo atual.

O modelo econômico neoliberal não permite  antever um futuro saudável e tranquilo para os povos, e não é por acaso que as crises proliferam pelo mundo ceifando vidas.

Pior ainda, é ouvir dos candidatos da centro direita, como o  candidato Aécio, que se faz necessária a redução do estado brasileiro, citando como referência a Meca das políticas neoliberais , os EUA. 
Justo os EUA, que ainda respira por causa do  estado, o complexo industrial militar.
As guerras sem fim é que movem a economia dos EUA, para o bem ou para o mal.

Em meio a realidade ocultada e manipulada, a campanha se dá com acusações de corrupção ,como se o modelo mundial neoliberal não fosse  o maior incentivador dessas práticas, além de outras como recessões e desemprego, já que privilegia o parasitismo através de práticas especulativas que apenas favorecem os endinheirados pelo mundo.

Aí reside outra pequena diferença entre PT e PSDB.  
Enquanto os governos do PT reduzem a possibilidade de ganhos astronômicos da turma endinheirada - mas que mesmo assim ganham muito e  querem ganhar mais - o PSDB defende o ganho e a acumulação  sem limites para a turma do dinheiro, omitindo da população que para isso , a maioria do povo sofrerá com desemprego, crédito restrito e recessão.
Não por acaso, também, é chamado de arrocho.

Como disse no início ao caro leitor, não iria falar sobre política e eleições, e assim fiz, escrevendo esse artigo sobre mídias , manipulações, pesquisas e reformas.


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O Senhor do Destino


Nesta segunda-feira, pós eleição, vou descansar um pouco para a loucura que virá pela frente nas próximas três semanas.
Assim sendo, mesmo com  a postagem abixo do ESCREVINHADOR vou escrever sobre assuntos que estão  longes, muito longes de entrar na pauta de todas as mídias, sejam elas de direita ou de esquerda. 
Como sou eleitor e militante do PT, também não tenho informação e sou burro, conforme afirmou o ex-presidente Fernando Henrique em um de seus ataques crônicos, que se repetem com frequência e  que podem indicar alguma patologia na vida do sociólogo imortal.
Fernando Henrique atacou os eleitores brasileiros.
Em outras palavras afirmou que somente os eleitores que votam no PSDB sabem votar.
Ignorou a diversidade  do país e das regiões, o que para um sociólogo é uma tragédia.
No entanto, como disse  no início, não vou escrever sobre política e eleições.
Vou escrever sobre astrologia.
Afinal  astrologia não é um assunto de pessoas com um grande estofo intelectual e se situa , de acordo com a Academia, no campo das artes divinatórias.
Ótimo assunto para relaxar nesta segunda-feira.
Na astrologia o planeta Saturno, que tem um ciclo de 29 anos 5 meses e 16 dias, tem um significado profundo, que não vou entrar em detalhes, mas que indica o aprendizado que se adquire ao longo do ciclo e, que na astrologia mundial pode significar a repetição da História.
Assim é conhecido como o Senhor do Carma, ou Senhor do Destino.
Vamos a alguns exemplos do ciclo de Saturno:

1 - Em 1945 os EUA apareciam como o principal vencedor da segunda guerra mundial. 
     Em 1975, os EUA foram derrotados e humilhados na guerra contra o Vietnã.

2 - No ano de 1954 o presidente Getúlio Vargas se suicidou. 
     Era um presidente querido pelo povo.      
     Mais ou menos no mesmo ciclo de Saturno - 30 anos, o presidente eleito Tancredo Neves,              também querido pelo povo, veio a morrer.

3 - A última eleição para presidente da república antes do golpe militar de 1964, aconteceu em            1960.  
    O candidato que venceu as eleições fez uma campanha cujo símbolo era uma vassoura, o que          significava acabar com a sujeira da corrupção e outras regalias.
     Saiu do governo 8 meses depois de eleito. 
     A primeira eleição  para presidente depois da ditadura militar aconteceu em 1989, e o                      candidato que venceu a eleição tinha como campanha acabar com os marajás do serviço público      e acabar com a corrupção.  
     Foi deposto no meio do mandato.

4 - Em 1964 o golpe militar retirou um presidente do poder. 
     Em 1992, um presidente foi retirado pelo povo do poder.

5 - Em 1968 milhares de jovens foram as ruas em todo o mundo contra o sistema da época.
      Em 1999 os jovens voltaram as ruas para protestar contra o sistema dominante .

6 - Em 1979  o mundo entrava na era do neoliberalismo. 
     Em 2008, o neoliberalismo  entrou em crise profunda que se alastra até os dias atuais.

7   Em 1979 aconteceu a revolução no Irã em prol do Islã e comanda pelo Aiatolá Khomeini.
     Em 2009, aconteceram grandes manifestações no Irã, as maiores desde 1979 a favor e          contra   o       regime iniciado em 1979.

8-  Em 1984, milhões de pessoas saíram às ruas no Brasil para pedir a volta da democracia.
     Em 2013, milhões de pessoas saíram as ruas do Brasil para pedir mais democracia.

9 - Em 1985 uma epidemia começava a assustar o mundo, a AIDS. 
     Em 2014, o ebola  repete o passado.

10 -Em 1985, os partidos comunistas foram legalizados no Brasil. 
    Este ano, em 2014, o Brasil teve eleito seu  primeiro governador de um partido comunista.

11 - Em 1985, Tancredo Neves morria antes de tomar posse. 
       Na campanha presidencial deste ano ,o   candidato Eduardo Campos morreu ao longo da                  campanha. 
       Tanto em 1985 como em 2014, o candidato  Aécio Neves se fez presente, o que pode indicar            que o neto de Tancredo seja o que o avô não pôde ser.

12 - Em 1986, em nome de reduzir a inflação , o povo brasileiro viveu mais inflação e um arrocho          sem fim.  
       Em 2015, se eleito, Aécio Neves já disse que vai reduzir a inflação para  3%, o que                          significa arrocho e desespero para o povo brasileiro.

13- Em 1989 desabava o comunismo no leste europeu. 
      No Brasil, a campanha para presidente tinha Lula  do PT como candidato e com propostas               socialistas. 
      Entre 2018 e 2020 o socialismo voltará a berlinda, de alguma forma, seja para enterrá-lo de             vez, para discuti-lo, ou mesmo para ressurgir de outra forma. 
      Lula, já afirmou que vai se candidatar a presidência em 2018.

14- Em 1988 o Brasil aprovava a nova constituição em uma Assembléia Constituinte.
      Entre 2016 e 2018 o Brasil teve ter alguma assembléia constituinte, talvez para a reforma               política.

O caro e atento leitor certamente não liga para essas coisas de astrologia, mas deve conhecer seu signo, as características de seu signo e , é bem provável  que de vez em quando passe os olhos no horóscopo.
Afinal, o caro leitor é brasileiro, no entanto  não precisa levar a ´serio o que escrevi até aqui, claro, se assim o desejar.
Assim como no curso da humanidade , na astrologia , também,  se estuda e se prevê o retorno da História, em ciclos e com os mesmos personagens, sejam pessoas , países ou instituições.
De fato, a História se repete e coloca em cena os mesmos personagens, seja de forma construtiva ou devastadora.
Os ciclos de Saturno, de mais ou menos 30 anos, significam formas de aprendizado, quando  a História sempre de alguma forma se repete.
Como não acredito nas bruxas, tenho 14 motivos para votar mesmo em Dilma.
Como disse ao caro e atento leitor, hoje não é dia  para falar de política e eleições. 
Até a próxima.


“Não queremos fantasmas do passado”

publicada segunda-feira, 06/10/2014 às 02:21 e atualizada segunda-feira, 06/10/2014 às 15:57
“Não queremos os fantasmas do passado: a recessão e o arrocho. O povo não quer mais aqueles que chamavam aposentado de vagabundo. Não quer mais racionamento de energia, nem aqueles que se ajoelhavam para o FMI” (Dilma, abrindo a disputa com Aécio Neves: FHC x Lula).
Fonte: O ESCREVINHADOR

O IBOPE não errou. A culpa foi do eleitor

Eleitor ‘mudou até o último minuto’, avalia Ibope



Foto: Duda Pinto/Fotos Públicas
Foto: Duda Pinto/Fotos Públicas
A diretora executiva do Ibope, Márcia Cavallari, negou que o instituto de pesquisa tenha errado os resultados após o crescimento repentino do candidato Aécio Neves (PSDB), que superou Marina Silva (PSB) com ampla vantagem e foi para o segundo turno com a candidata Dilma Rousseff (PT).
Na última pesquisa, divulgada no sábado (4), Aécio tinha 27% dos votos válidos, contra 24% de Marina. Dilma aparecia na liderança com 46%. “Essa era uma eleição com mais incertezas. Sabíamos disso desde as manifestações de junho do ano passado”, disse Márcia, em entrevista à TV Estadão.
Segundo ela, a diferença dos resultados de ontem para as últimas pesquisas em alguns Estados não foi captada porque o eleitor mudou até o último minuto. “Nossa última pesquisa havia mostrado um crescimento do Aécio. Esse movimento continuou após o fim da pesquisa, por isso o resultado oficial foi diferente”, explicou.
“O eleitor teve um interesse tardio por essa eleição.” Márcia também comentou o desfecho das eleições no Rio Grande do Sul, onde o resultado foi diferente do divulgado pelo Ibope. A última pesquisa mostrava o atual governador Tarso Genro (PT) em primeiro lugar, com 35% das intenções de voto, seguido por Ana Amélia Lemos (PP) com 27%, e José Ivo Sartori (PMDB), 20%. No pleito de ontem, Sartori foi para o segundo turno com Tarso Genro.
“Quando o movimento do eleitor é brusco, a pesquisa não capta”, disse. Apesar das diferenças, o Ibope tem 92% de precisão nos resultados das pesquisas até agora, segundo Márcia. A próxima pesquisa deve ser divulgada na quinta-feira, em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo e a Rede Globo. Até o fim do segundo turno, devem ser divulgadas até quatro pesquisas.
Fonte: MANCHETE ON LINE
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Ahhhhh!   Então tá !
O IBOPE  não  errou já que  segundo a Diretora do Instituo, foi o eleitor  que mudou de idéia.
Ou seja, o IBOPE estava certo, o eleitor  é que mudou  na hora de votar.
Também disse que essa eleição era uma eleição com  muitas incertezas. Disse que sabiam dessa característica nesta eleição.
Disse agora, depois dos resultados,  pois durante todo o período em que as pesquisas do IBOPE eram divulgadas, principalmente na aliada globo, em nenhum momento  a tv globo alertou os telespectadores da "incerteza" reinante nesta eleição.
Já O PAPIRO,  um dos blogues de maior audiência e credibilidade na internete, conforme excerto abaixo de postagem no sábado véspera da eleição, alertava para a possibilidade Marina terminar o  1º turno com o mesmo percentual  de votos que teve em 2010 e , disse mais, que a diferença nesta eleição era o percentual, baixo até então , do candidato do PSDB em relação as eleições anteriores.  O PAPIRO também disse que os percentuais do tucano, mostrados pelas pesquisas como algo em torno de 24%, eram atípicos para o  PSDB nas eleições presidenciais.


... A diferença nessas eleições para as  anteriores, pelo menos como retrato deste sábado véspera da eleição, é que Marina ficará com mais ou menos os mesmos números de votos da eleição de 2010, e o diferencial ficará por conta do  percentual de votos menor do PSDB, em relação as eleições anteriores, favorecendo uma possível e provável vitória de Dilma, que caso aconteça, terá um percentual maior que nas eleições anteriores.
Caso esse cenário se consolide, Marina teria entrado na eleição , feito barulho, subiu, caiu e terminou no mesmo lugar de  2010. Tudo isso empurrou o tucano para um hangar distante, fazendo da sua campanha algo , até então atípico nas campanhas do PSDB.
Dilma teria passado imune a essas trapalhadas da oposição, incluindo , claro, as grandes trapalhadas da velha mídia.
São suposições, vamos aguardar.

Terminada a eleição, o tucano teve os percentuais históricos do PSDB, Marina ficou com os mesmo percentuais  de 2010 e o PT na mesma faixa acima de 40%, como nas eleições anteriores.
Ao que parece, o eleitor não mudou de ideia, como afirmou a diretora do IBOPE.
Votou, como nas últimas eleições.
Também como  aconteceu nas últimas eleições, os candidatos do PT sempre tiveram a possibilidade vencer no primeiro turno, porém, um movimento, anti- PT,  sempre na véspera das eleições  faz com que a eleição vá para um segundo turno. Agora não foi diferente.
A diretora do Ibope afirma que quando o movimento é brusco , as pesquisas não captam.
Logo, afirma a existência do movimento, que sempre parte da velha mídia, do próprio PSDB e das redes sociais, tendo em São Paulo o polo de mudança.
Esse é um padrão que se repete nas eleições desde a eleição de 2002.
Os institutos de pesquisa fazem um retrato do momento, uma fotografia.
O  PAPIRO analisa padrões e sistemas.
Disse ainda, a diretora do IBOPE, que o interesse do eleitor ,nesta eleição foi tardio.
Na visão de padrões e sistemas, essa eleição foi uma das mais politizadas, e e eleitor está engajado no processo desde as manifestações  de junho de 2013.
Se as pesquisas do Ibope não conseguem captar os movimentos bruscos do eleitor, como afirmou a Diretora, a culpa ou a incompetência, não é do eleitor.
Movimentos bruscos não surgem do acaso e poderiam ter sido captados em pesquisas anteriores, caso os institutos de pesquisa  avaliassem mais e mais variáveis do processo eleitoral.





Marcado



Filho caçula de Manoel Carlos morre aos 22 anos, em NY



O filho caçula do autor de novelas Manoel Carlos, Pedro Almeida, morreu aos 22 anos, no último sábado (4), em Nova York, vítima de um mal súbito. O jovem estava estudando teatro nos EUA. A informação foi confirmada pela assessoria da Rede Globo. Ainda não há informações sobre o funeral.
Esse é o terceiro filho que Maneco perde. O primeiro foi Ricardo, vítima de complicações do HIV em 1998; e em 2012, Manoel Carlos [filho], morreu  vítima de infarto do miocárdio. O autor também perdeu a primeira mulher em um acidente de carro.
Pedro é irmão da atriz Julia Almeida, que mora em Londres, e de Maria Carolina. Frutos do terceiro casamento do autor, com sua mulher Beth.
Fonte: BOL
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Esse Maneco está marcado.
Quando Deus marca , é pra não perder de vista.

sábado, 4 de outubro de 2014

Dilma a meio ponto da vitória

Dilma a meio ponto do primeiro turno



As últimas sondagens recem-concluídas do Vox Populi para a campanha de DIlma indicam que ela está a meio ponto de vencer no primeiro turno.
Indicam também que Aécio Neves já tem 1,5 ponto de vantagem sobre Marina Silva.
Há que se observar a margem de erro da pesquisa

Fonte: Blog do Luis Nassif
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A possibilidade de vitória em primeiro turno é real.
Não é por acaso que na velha mídia essa hipótese, de vitória de Dilma em primeiro turno, não é comentada. 
Aliás, hoje a velha mídia dá destaque , apenas, para a disputa entre Marina e Aécio para saber quem irá para o segundo turno, considerando que o segundo turno é algo inevitável.
O objetivo da velha mídia em não trazer a informação correta é para não desanimar os eleitores de Marina e Aécio.
Na balada da desinformação, estão, principalmente como os mais engajados, globo, folha e veja.
Dilma continua subindo, Marina caindo e Aécio recolhendo as sobras e com isso ganhando alguns pontos.
A diferença nessas eleições para as  anteriores, pelo menos como retrato deste sábado véspera da eleição, é que Marina ficará com mais ou menos os mesmos números de votos da eleição de 2010, e o diferencial ficará por conta do  percentual de votos menor do PSDB, em relação as eleições anteriores, favorecendo uma possível e provável vitória de Dilma, que caso aconteça, terá um percentual maior que nas eleições anteriores.
Caso esse cenário se consolide, Marina teria entrado na eleição , feito barulho, subiu, caiu e terminou no mesmo lugar de  2010. Tudo isso empurrou o tucano para um hangar distante, fazendo da sua campanha algo , até então atípico nas campanhas do PSDB.
Dilma teria passado imune a essas trapalhadas da oposição, incluindo , claro, as grandes trapalhadas da velha mídia.
São suposições, vamos aguardar.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Já dá para mostrar o DARF ?

Globo ainda não pagou  tudo o que deve à Receita

Amaury, sempre ele: Globo teve que pagar um R$ 1 bilhão. Mas, não é tudo.

O Conversa Afiada reproduz do Viomundo importante informação do autor de A Privataria Tucana:

NA INTRANET, RECEITA DIZ QUE GLOBO RECOLHEU R$ 1 BI EM DÍVIDAS
por Amaury Ribeiro Jr. + fonte que acessou a intranet e nos mandou o texto seguinte


Os dois anexos a esta mensagem correspondem a uma mesma notícia publicada na INTRANET da Receita Federal.


O arquivo 1* é a notícia como foi divulgada no dia 26/09 (sexta). O arquivo 2** é a notícia retificada pela assessoria de imprensa da RFB no dia 29/09 (segunda).


Trata-se de um recolhimento À VISTA de R$1.082.282.733,00 feito pela Globo no dia 22/08/2014.


Refere-se a dívidas (na maioria de autuações da empresa nos últimos anos).


A Lei 12.996/2014 concedeu um perdão total de multas sobre os valores originais para quem pagasse à vista (trata-se de uma benesse vergonhosa e triste porque estimula a sonegação no longo prazo, mas não é esse o motivo da mensagem).


A retificação é decorrente das questões relacionadas ao sigilo fiscal e as consequências que isso pode causar.


A INTRANET é uma rede interna de acesso dos servidores da RFB e nela são publicadas notícias de interesse da instituição que circulam em diversos veículos de comunicação e matérias produzidas regionalmente pela assessoria de comunicação (o caso desta matéria).



PS do Viomundo: O repórter investigativo Amaury Ribeiro Jr. confirmou, junto a fontes na Receita Federal, que o recolhimento se refere parcialmente à multa que a TV Globo recebeu na compra dos direitos de transmissão das Copas de 2002 e 2006. Porém, segundo Amaury, ainda existem outras pendências em aberto.


Fonte: CONVERSA AFIADA
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Durante um bom tempo, um tempo maior que as intermináveis e cansativas novelas da  TV globo, as organizações globo sempre negavam que não deviam nada a Receita Federal.

Foram várias vezes que ouvimos, de assessores de globo, que a empresa não devia nada.

Pois é, não apenas devia como não pagava, como comprovado pelo pagamento  da "merreca" que globo queria sonegar.

E veja bem, caro leitor, isso é apenas a ponte de um iceberg que os blogueiros "sujos e imundos" conseguiram descobrir.

Imagine a quantidade de trapaça  que globo deve ter por aí e que não se tem conhecimento, ainda.

Mesmo assim, pagando o que devia, globo ainda deve, não pagou tudo, e terá que pagar.

Já dá para mostrar o DARF ?