quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A renovação pede passagem



E o Fluminense continua aprontando com seu elenco milionário, bem pago, mas que vem jogando um futebol medíocre, pequeno , desinteressado e de salário mínimo.

A bola da vez foi ontem, no jogo contra o Vitória , em Salvador.

Com todo respeito ao time do Vitória, mas o time é ,provavelmente, o mais fraco do campeonato, e não por acaso ocupa a última colocação na tabela de classificação, mesmo com a vitória sobre o Fluminense. 

A derrota de ontem já era esperada e, apenas por milagre  não aconteceu no jogo anterior , contra o Palmeiras, quando o Fluminense venceu por um placar enganador.

O Palmeiras perdeu uma infinidade de gols, já o Vitória não desperdiçou as chances.

O jogador Bruno, conhecido como avenida Bruno, declarou depois do jogo, ontem,  que o time deixou a desejar e que não foi bem no jogo.

Deixa a desejar em todos os jogos e já estamos saturados com as mesmas desculpas.

Já passou da hora de muitos jogadores do elenco deixarem o clube.

Como já escrevi em outro artigo, o time do Fluminense joga para vencer apenas 30 minutos.

Se fizer um gol nos trinta minutos iniciais, abdica do ataque e mesmo do jogo e passa a se defender em um futebol burocrático.

O resultado é que acaba por sofrer o empate e mesmo viradas.

Se levar um gol e sair em desvantagem no placar não tem força nem capacidade para virar o jogo.

No jogo de ontem mais uma vez a história se repetiu.

Ao final do primeiro tempo, imaginava que o treinador iria colocar algum jogador  de velocidade para puxar contra ataques, já que o time apenas se defendia e , com certeza, não iria conseguir segurar o resultado.

Como de costume o treinador não viu e nem fez nada disso, já que  tinha opção no banco para fazê-lo.

O empate era uma questão de tempo e até que demorou , pois só foi acontecer por volta dos vinte minutos.

A partir do empate do Vitória deixei de assistir o jogo, pois tinha certeza que a derrota aconteceria, já que o enredo e o filme eram os mesmos.

Acertei, como sempre.

O treinador e a comissão técnica do time devem mudar a estratégia para os últimos 16 jogos que faltam para encerrar o campeonato.

Não dá para alimentar ilusão de que o time briga por uma vaga na copa libertadores de 2015.

Isso não é verdade.

Com o futebol pouco competitivo que vem jogando e com a baixa qualidade técnica de mais ou menos metade do time, o Fluminense deve terminar o campeonato no meio da tabela.

O treinador e a comissão técnica, no momento , devem priorizar, o mais rápido possível, a conquista de mais 12 pontos, o que  elimina quaisquer riscos de rebaixamento.

Garantidos os 12 pontos, a comissão técnica deve fazer experiências com jogadores novos, da base, que tem potencial para ocupar uma vaga no time titular.

É importante ter um bom número de jogos no campeonato brasileiro para fazer os testes, daí conseguir com boa antecedência os 12 pontos.

É público e notório que mais da metade dos jogadores  desse time considerado titular, vem apresentando um futebol medíocre já por longos meses, e assim sendo, devem ficar no banco de reservas e alguns até mesmo dispensados.

Os jogadores novos devem ser testados nos jogos de competição , de maneira a planejar um novo time já para o próximo ano.

O que é certo é que metade do time deve ir para o banco de reservas, e a solução a ser encontrada deve priorizar a base, em função das limitações financeiras do clube.

Caso esse  time consiga uma vaga na libertadores, será mais uma enganação, pois o ciclo de muitos jogadores no clube já terminou e a renovação pede passagem.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Maluco nada beleza

Humor: FHC diz que leu a Veja

17 de setembro de 2014 | 11:53 Autor: Miguel do Rosário
ScreenHunter_4876 Sep. 17 11.51
Bem, um pouco de humor não faz mal a ninguém. E FHC se tornou uma espécie de bufão da política brasileira.
Há uma série de declarações dele feitas numa das festinhas, realizada ontem, organizada por João Dória Jr, o mesmo que produz concursos de Poodle para madames paulistas.
Todas as suas frases, como que saídas de um personagem de Eça de Queiroz, são engraçadas.
As campeãs seguem abaixo:
E logo subiu o tom, até um pouco acima do que costuma adotar nessas ocasiões. “Eu acordei há alguns dias e li as revistas [semanais de informação]. Eu sou uma pessoa de energia. Mas confesso a vocês que fiquei golpeado [ao ler reportagens sobre supostos desvios na Petrobras].”
Hum, quer dizer que o sr. Cardoso sentiu-se golpeado depois de ler a Veja?
Pois bem, ontem entregaram na minha portaria o livro O Brasil Privatizado, do Aloysio Biondi, com apresentação de Janio de Freitas e prefácio de Amaury Ribeiro Jr, relançado há alguns dias pela Geração Editorial.
FHC, outrora um acadêmico respeitado, deveria valorizar materiais que vem acompanhados de documentos, como jamais é o caso da Veja.
Mas é o caso do livro de Biondi.
Pensando bem, melhor que FHC não leia.
Se ele se sentiu “golpeado” lendo as historias de carochina da Veja, não creio que terá condições psicológicas de enfrentar uma leitura baseada em documentos autênticos, como é o livro de Biondi.
O fato de seu nome estar presente em toda parte, já que foi ele o grande artífice das privatizações corruptas que tanto prejuízo trouxeram ao Brasil durante seu governo, também não deve fazer bem à sua saúde, se ele lesse o livro.
Faria bem à saúde do brasileiro, contudo, se não tivéssemos uma mídia tão corrompida, e que insistisse mais nas denúncias e no esclarecimento do que realmente aconteceu na privataria tucana.
privataria (1)
Fonte: TIJOLAÇO
__________________________________________________________

Já vem de longa data que FHC não fala coisa com coisa.
Isso é preocupante, e perigoso, pois trata-se de um pessoa pública, um ex-presidente, imortal da academia.
Em determinados momentos, quando tomo conhecimento das declarações de FHC, me inclino a pensar que o imortal possa estar sofrendo de algum problema em sua saúde.
Talvez, quem sabe, micro AVC's em vasos capilares, que não apresentam  sintomas visíveis, podem estar comprometendo a  sua lucidez( a lucidez de FHC e não a sua, caro leitor ) . A pessoa acometida de micro AVC's capilares tem um comportamento normal, entretanto, em alguns momentos produz declarações esquisitas e estapafúrdias que não condizem com o comportamento de uma pessoa saudável. Seria leviandade deste blogueiro, afirmar que esse é o caso de FHC, entretanto , um de seus correligionários mais próximos, o conhecidíssimo e religiosíssimo José Serra, disse recentemente, em alto e bom som, que FHC já não fala coisa com coisa. Aí tem coisa.
O tempo de FHC passou e seus oito anos de governo devem ser lembrados e ensinados nas escolas, para que se tenha conhecimento do período nefasto em que o Brasil viveu e, que algo similar jamais volte a acontecer.
A social democracia de FHC e dos tucanos, hoje, diante de fartos dados, se assemelha a uma quadrilha de bandidos que promoveu o esfacelamento do patrimônio do povo brasileiro em benefício próprio.
São pessoas deploráveis que, assim como os remanescentes da ditadura militar que mandavam os escrúpulos às favas, já deveriam ter saído de cena, para o bem da vida pública nacional.  

Pesquisas e Debates

Ato falho do Estadão?

Nem na matemática marinesa é possível confundir 6 com 11. Será que Dilma tem 41 ou Marina tem 25? Alguém poderia sugerir que 11 é a diferença de Marina para Aécio, mas isso seria mais estranho ainda: começa a frase falando de Dilma e termina falando de Marina vs. Aécio.

Fonte: SQN
_______________________________________________________________
Eu só quero dizer uma coisa:

Essa pesquisa IBOPE está muito esquisita...


Fonte: Blog do Rovai
____________________________________________________________________

A enquadrada que Luciana Genro deu em AécioEnquadrado

Enquadrado
O melhor momento até agora em todos os debates presidenciais de 2014 foi a espetacular enquadrada que Luciana Genro aplicou em Aécio Neves quando ele dava uma patética lição de moral sobre ética na política.
A intervenção preciosa de Luciana Genro salvou o debate promovido pela CNBB. A má organização foi tamanha que não havia um cronômetro que ajudasse os debatedores a medir sua fala, engessadíssima como de hábito.
Por isso o tempo todo o moderador Rodolfo Gamberini abateu as respostas em pleno voo, como se estivesse caçando passarinhos.
São vitais, em campanhas eleitorais, pessoas como Luciana Genro, que falam o que ninguém ousa dizer.
Aécio pediu para apanhar, esta é a verdade.
O Pastor Everaldo – triste figura – acabara de se fazer de servo de Aécio. Conseguiu perguntar a ele o que achava do escândalo da Petrobras.
Aécio fez aquele surrado discurso moralista que remonta à UDN de Carlos Lacerda.
Por acaso, logo depois o sorteio de nomes juntou Aécio e Luciana.
Ele fez uma pergunta a ela sobre educação. Pela primeira vez na campanha ela fugiu da questão.
Não resistiu a dizer umas verdades a Aécio.
Como ele ousa falar em corrupção pertencendo a um partido que comprou os votos para a reeleição de FHC?, perguntou ela.
Como o moralismo das colocações de Aécio se combina com o dinheiro público empregado para a construção de um aeroporto numa fazenda de sua família?, continuou ela.
Uma das razões pelas quais a juventude foi às ruas em junho de 2013 foi a camada espessa e abjeta de hipocrisia que domina o mundo da política.
A essa hipocrisia aparentemente invencível Luciana Genro contrapõe uma sinceridade à qual ninguém está acostumado.
Ali, naquele embate, se contrapunha a velha política e a nova política. Aécio parecia um museu diante de Luciana Genro. O atraso quando confrontado com a novidade vira uma coisa espectral.
Luciana Genro não ocupa o lugar folclórico de Plínio de Arruda Sampaio nos debates. Essa posição cabe a Eduardo Jorge, do PV. Faz as pessoas rirem, mas ninguém leva a sério.
Luciana Genro, não. Ela não está nos debates para gerar gargalhadas, mas para dizer as coisas que devem ser ditas – e para fazer a sociedade pensar.
Neste sentido, ela é um enorme avanço em relação a Plínio de Arruda Sampaio – e a rigor a tudo, ou quase tudo, que está aí.
E sabe debater como poucos. Tem o dom da palavra. Improvisa como se estivesse lendo. Não erra concordâncias, não se perde em raciocínios. E à forma acrescenta conteúdo.
Sabe atacar e sabe se defender.
Aécio, numa brutal mistificação, disse que ela estava se comportando como “linha auxiliar” do PT, isso depois das contundentes críticas dela ao petismo pós-poder.
“Linha auxiliar uma ova”, devolveu ela imediatamente.
Clap, clap, clap.
De pé.
Luciana Genro provavelmente ficará com 2%, 3% dos votos.
Mas isso não refletirá o tamanho de seu impacto formidável na campanha de 2014.
No mundo corporativo, as empresas precisam desesperadamente das pessoas que vão contra a corrente e falam o que todos silenciam, por medo ou conveniência.
Essas pessoas dificilmente chegam ao poder, mas quebram barreiras para que outros possam fazer o que tem que ser feito.
No mundo político, também.
Luciana Genro, em 2014, desempenha exatamente este papel – e toda a sociedade deveria ser-lhe grata por isso, concordando ou não com suas ideias.
Fonte: DCM
_________________________________________________________

Trombone alvorada weril

A Pesquisa

Na campanha eleitoral o dia de ontem foi marcado pelo debate entre os presidenciáveis na CNBB e a última pesquisa Ibope para presidente ( contratada por rede globo e pelo jornal Estado de SP ).

A pesquisa, apesar de não ser quântica, causou muita estranheza.

A maneira como os dados da pesquisa foram apresentados , ontem no jornal nacional e hoje na maioria  dos jornais, induz o eleitor a acreditar que  Dilma, que antes subia, entrou em queda e Marina que antes caía continua em sua queda.

Já o cambaleante, assustado e depenado Aécio, que vivia nas profundezas do Ártico, ressurge com uma subida de quatro pontos, inclinando ao eleitor a percepção que o candidato dos voos de Cláudio pode ainda superar Marina.

Pelo longo conhecimento que tenho de campanhas eleitorais e de pesquisas, a última pesquisa do IBOPE está com cheiro de armação dentro dos limites legais e técnicos, com arranjos e distribuições de  pontos percentuais que tem por objetivo favorecer o candidato tucano.

O caro e atento leitor presenciou nas últimas semanas, ondas de crescimento em favor das candidatas Marina e Dilma e, a grande queda do candidato do PSDB.

A onda Marina - que foi real e ao mesmo tempo irreal devida a inflada proporcionada pela velha mídia - no início  da semana passada começou a refluir, fazendo com que a candidata da coligação PSB/ITAÚ perdesse pontos, sem que o candidato tucano se beneficiasse  com a queda de Marina.

Ao mesmo tempo, a candidatura de Dilma entrava em uma onda de crescimento, mais pelos méritos de seu programa eleitoral do que pela queda de Marina.

A onda Dilma emitia sinais nítidos de crescimento ainda nesta semana, com possibilidade de vitória em primeiro turno, assim como o declínio de Marina e a permanência do congelamento da candidatura de Aécio em temperaturas  de nitrogênio líquido.

Seria o cenário natural para qualquer pesquisa que fosse apresentada nesta semana, já que nenhum fato político relevante aconteceu para mudar significativamente o quadro eleitoral e a percepção do eleitor, como apresentado, ou desejado, pela pesquisa do IBOPE de ontem.

Diante dos fatos, o leitor atento fica autorizado a concluir, que o crescimento de Aécio nas pesquisas, chamado por ele mesmo ontem ao final do debate na  CNBB como " onda da razão", não passa de um fato artificial criado pela campanha do tucano com forte apoio da velha mídia.

A construção da onda artificial de Aécio teve início no final da semana que passou - com declarações na velha mídia, por todos os meios, conexões e colagens possíveis - e tinha por objetivo produzir diferentes declarações  que favorecessem  o candidato  do tio Múcio.

Era a pavimentação do terreno, ou da pista, como queiram, para a apresentação dos resultados da pesquisa que formam feitos no dia de ontem e, ainda para uma outra pesquisa do Data folha que será apresentada no final desta semana.

Uma armação , uma onda artificial, um ajuste na margem de erros da intenção dos votos dos candidatos, para favorecer Aécio e ainda atacar Dilma, já que a velha mídia apostou no caso Petrobras como um caminho para , ao menos, justificar através de sues colunistas a "queda" da candidata do PT nas pesquisas.

Curiosamente nos mesmos dias em que o IBOPE foi a campo, 11 a 16 de setembro o Vox Populli também, em campo, de 13 a 14 de setembro encontrou os seguintes dados para a corrida eleitoral:

Vox Populi: 

Dilma tem 36% das intenções de voto, Marina, 27%, e Aécio, 15%

Fonte : JORNAL DO BRASIL
Considerando que as pesquisas do IBOPE e do VOX estejam corretas, nos dias 15 e 16, ou seja, segunda -feira e ontem, o eleitor teve uma mudança de percepção acerca  dos candidatos, mudança essa que , segundo o IBOPE teria favorecido Aécio.

Tudo isso acontecendo sem nenhum fato político que justifique a mudança.

Talvez, ou melhor, com certeza, a velha mídia tem como justificativa como fato político o caso Petrobrás, que a própria mídia esquentou no noticiário do final de semana como um fato gerador de expectativas pelo depoimento de um doleiro na CPI da Petrobras.

Ora, o eleitor , que em sua maioria ignorou a avalanche de notícias negativas para o PT durante meses sobre o julgamento do mensalão iria, em apenas dois dias, rever seu voto por conta de barulho pré-eleitoral ?

Muito pouco  provável que isso tenha acontecido.

Considere ainda que a velha mídia de hoje, como o jornal o globo, considerou e colocou a pesquisa do IBOPE com manchete principal de primeira página, afirmando que Dilma cai nas intenções de voto.

Cabe lembrar que a onda de  crescimento de Dilma em nenhum momento figurou como manchete no jornal dos marinhos e , mesmo pesquisas anteriores que apontavam o crescimento de Dilma, no máximo apareciam no diário carioca em pequena chamada de primeira página.

É o terreno, ou pista, das manipulações sendo pavimentado para enganar a população.

Curiosamente, também, a velha mídia inciou esta semana com um festival de notícias inúteis e fúteis, deixando de lado dados importantes como a redução da fome do Brasil, conforme divulgado pela FAO.

Aliás , o jornal nacional de ontem, induziu o espectador a acreditar que tal divulgação da FAO se deu somente porque seu principal diretor, é brasileiro, e foi um dos criadores do Programa Fome Zero, depois renomeado como Bolsa Família.

O Brasil é o único país do mundo em que pesquisas de intenção de votos são manchetes principais de jornais da velha mídia, isso, claro, quando interessa a velha mídia divulgar e enaltecer tais pesquisas, como na armação daquilo que chamam de "onda da razão", que na prática e de fato, não passa de uma onda de implante de penas em um candidato atropelado.

Ainda surfando na onda das penas perdidas, o jornal o Estado de SP, um dos contratantes da pesquisa do iBOPE apresentada ontem, apresenta informe sobre a pesquisa em que afirma que Dilma, depois dos resultados de ontem, tem 11 pontos de vantagem sobre Marina, isso quando os números indicam 6 pontos de vantagem.

Dilma teria 11 de pontos de vantagem sobre Marina, como afirma  o jornal paulista, se tivesse ficado com os 36% do Vox e o mesmo  do IBOPE e Marina caído dois pontos, também no VOX, e ficado com 25%, o que seria o cenário normal para as curvas das candidatas.
Ou ainda, Dilma que tinha 39% na última pesquisa IBOPE teria subido para 41% e Marina que tinha 31% teria caído para os 30% apresentados nesta última pesquisa ?

Como bem questionou SQN:
Teria sido um ato falho do estadão, contratante da pesquisa iBOPE ?

Parece que sim e a armação também motivou um artigo do do sempre atento e bem informado Rovai, em seu blogue, que considera a pesquisa muito esquisita.

Outro fato que não colabora com os resultados da pesquisa do IBOPE são as pesquisas diárias feitas pelos partidos políticos, que apontam uma curva de crescimento de Dilma, queda de Marina e o congelamento irreversível do candidato das pistas de voo familiares.

A " onda da razão" se apresenta com um atentado a razão das pessoas lúcidas e esclarecidas e tem por objetivo tentar colocar o candidato congelado, em um microondas eleitoral, dando-lhe um calor repentino e de sobrevida , para tentar chegar a uma pouco provável disputa em segundo turno com Dilma.

Vamos aguardar a "pesquisa Datafolha que deve ser divulgada na sexta-feira ou no sábado. 
Os dados  estão sendo coletados hoje e amanhã.


O Debate

O outro fato marcante do dia de ontem foi o debate entres os candidatos na CNBB.

Não faltaram, por parte da maioria dos candidatos referências a Deus,  Cristo, O Senhor e até mesmo elogios a bispos e cardeais  brasileiros que tiveram grandes atuações  na defesa das liberdades e direitos humanos. 

Na baba escorregadia do quiabo, até os papas Leão XIII, João XXIII e Francisco foram citados como referência.

O debate, até mesmo pelo tempo disponibilizado aos candidatos pouco acrescentou, mesmo com perguntas interessantes  , atuais e bem formuladas pela equipe da CNBB.

O ponto alto do debate foi a surra que a candidata do PSol aplicou no, agora ainda mais depenado , candidato do Tio Múcio.

Aproveito e reproduzo o samba de Orly, na versão mineira de Cláudio: 

 vai meu tiozão pega esse avião
  você tem razão , de roubar assim dos mineiros  mas beija, 
  minha Minas sertaneja, antes que um aventureiro lance mão,
  pede perdão  pela roubalheira bem escancarada, 
  mas não diga nada que me viu cheirando, 
  e para os da pesada diz que estou voando
  vê com é que anda aquela turma  a toa
  e se puder me manda uma marvada  boa"

Aliás a candidata do PSol, Luciana Genro tem se destacado nesta campanha pela sua inteligência, excelente oratória e propostas coerentes com as demandas das ruas verificadas nas manifestações de junho de 2013.

Marina, que oportunisticamente se apresenta como a nova política,, não tem nada de novo com ITAÚ  em seu colo e, ainda fica mais distante da nova política quando comparada com Luciana, esta sim, pode-se dizer que é uma legítima representante da nova política.

Marina, como de costume,apresentou propostas aéreas, superficiais e se esquivou de temas polêmicos, fugindo do debate profundo como tem sido uma tônica de sua campanha. 
Nada acrescentou.

Aécio, quando ensaiou um discurso udenista e radical de direita - lugar onde hoje se situa o PSDB com suas propostas  ultrapassadas para o país ) apanhou de todos os lados e , ainda passou boa parte de suas inserções com propostas e ataques vazios ao governo Dilma, explorando temas difusos como corrupção e outros.

Depois da surra que levou ,ficou claro, para os ouvintes como eu que ouvi pelo rádio, que Aécio se descontrolou , mudando inclusive o tom de voz.

O candidato do PV, tentou, como é de praxe no partido , se apresentar acima das esquerdas e direitas, produzindo um discurso no não lugar, na coisa nenhuma.

O partido verde  sofre de um problema crônico.

Como é do conhecimento do caro leitor, a questão ambiental no Brasil e no mundo foi colocada na geladeira e , temas como desenvolvimento sustentável, aquecimento global, e outras questões relativas  ao desenvolvimento sustentável, não aparecem  com frequência nos discursos das principais lideranças e autoridades ,do Brasil de outros países do mundo.

Pode-se, inclusive, constatar que quando certos temas relativos a sustentabilidade, energia e outros são abordados , direitas e esquerdas se equivalem nas críticas as possíveis novas políticas de sustentabilidade, repetindo argumentos furados com em relação a energia solar, que teriam um custo maior em relação as outras modalidades de energia. 

Tal argumento não se sustenta já que os prejuízos de um desenvolvimento não sustentável, não são computados , proporcionalmente, na conta das modalidades de produção e geração de energias mais utilizadas.
O capital natural, neste caso, não existe.

Aliás, com relação as críticas quanto ao desenvolvimento sustentável, até mesmo nos blogues de leitura do PAPIRO - alguns poucos -  o discurso é idêntico ao discurso das direitas, infelizmente, já que todos por aqui se apresentam de esquerda. 
Um crescimento e evolução se fazem necessários.

Quanto ao PV, o partido insiste em discurso que não tem apelo na população, considerando, ainda, que o partido , quando em governos, se alinhou com as políticas neoliberais de direita.

Como no Brasil não existe um partido de esquerda que abrace a causa ambiental, e os partidos  de esquerda ignoram o tema, a questão ambiental se resume a aplicação de políticas de maquiagem verde.

O formato dos debates parece esgotado e cansativo, e, até mesmo as perguntas de jornalistas são repetitivas.

Os jornalistas acreditam que são porta vozes da população, o que não é verdade.

Seria interessante e desejável, que a população pudesse participar dos debates, livremente, formulando suas perguntas, sem pautas pré-estabelecidas por uma mídia com interesses claros e bem definidos na condução da opiniãqo pública. 


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Marina é o PSDB enrustido

PSB assume

quer abrir o pré-sal a estrangeiros

Com todas as letras, coordenador de campanha Walter Feldman disse a empresários em São Paulo que modelo de partilha será mudado em caso de vitória de Marina Silva (PSB); pelo atual regime, aprovado durante o governo Lula, o País fica com a maior parte dos lucros obtidos e a Petrobras é parte obrigatória na exploração de todos os campos; Feldman chamou política de "doutrinária" e errada e disse que executivos do setor se queixaram do modelo; pelo regime de concessão, em vigor do governo FHC e mais apropriado para áreas onde há menor quantidade de petróleo, predominam os interesses das multinacionais; proposta de acabar com o modelo de partilha também é defendida pelo tucano Aécio Neves.
247 – O PSB da candidata Marina Silva assumiu: tem a intenção de priorizar o interesse das multinacionais na exploração do pré-sal. É o que prevê, pelo menos, a revisão do regime de partilha, aprovado durante o governo Lula. Nesta segunda-feira 15, durante encontro com empresários em São Paulo, o coordenador da campanha da presidenciável, Walter Feldman, chamou a política atual de "doutrinária" e errada.

No atual modelo, vigente para a exploração de áreas cuja expectativa é de grandes quantidades de petróleo, o Estado fica com a maior parte dos lucros obtidos e a participação da Petrobras é obrigatória na exploração de todos os campos. Feldman argumenta que a situação financeira da estatal não permite que isso seja praticado. "A própria Petrobras se diz com dificuldades de responder a essa demanda", disse ele.

No modelo de concessão, vigente durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e apropriado para áreas de maior risco exploratório e com expectativa menor em relação a quantidades, predominam os interesses das grandes multinacionais, como Shell, BP (British Petroleum) e Chevron, que passariam a explorar e obter a maior parte dos lucros da riqueza extraída de mares brasileiros.

Segundo Walter Feldman, executivos do setor criticaram a emissários da candidata, durante encontro na semana passada, a política de conteúdo local – que prevê que 60% dos componentes sejam feitos no Brasil. Rever o regime de partilha na exploração de petróleo também é uma proposta do candidato do PSDB, Aécio Neves, duramente criticada pelo ex-presidente da ANP Haroldo Lima, em entrevista ao 247 concedida em abril desse ano (leia aqui).
Fonte: SQN
__________________________________________________________________________

Por que Marina não pode dizer a verdade?

Juarez Guimarães 

O primeiro alerta partiu do deputado federal Jean Wyllys, do PSOL, em carta aberta dirigida à Marina Silva no dia 30 de agosto: “Bastaram quatro tuites do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem anunciados em um ato público transmitido por televisão e desmentisse seu próprio programa de governo, impresso em cores e divulgado pelas redes. É com essa autoridade de quem agiu de boa fé, que agora digo: Marina, você não merece a confiança do povo brasileiro. Você mentiu a todos nós e brincou com a esperança de milhões de pessoas”. A explicação dada pela campanha de Marina foi totalmente inconvincente: teria sido um erro de edição, de quem formatou o programa!

Agora, vem o juízo do respeitado colunista Jânio de Freitas, documentando inverdades ditas várias vezes por Marina sobre três questões importantes: o pré-sal, os transgênicos e a relação entre suas opiniões políticas e religiosas. “Há uma lenda de que sou contra os transgênicos. Mas isto não é verdade”, disse Marina em entrevista a William Bonner e Patrícia Poeta. Jânio de Freitas registra que apenas uma pesquisa entre os anos 1998 e 2002 revelou que Marina não só fez seis discursos contra os transgênicos como apresentou um projeto de lei proibindo-os inicialmente por cinco anos. Argumentava com base “em cinco referências bíblicas”, “tendo em vista o lado espiritual”.

Da mesma forma, Jânio documentou várias declarações públicas recentíssimas da candidata contra o pré-sal. E, ao final de seu breve juízo, afirmava que Marina parece confirmar a fórmula de que se “deveria esquecer tudo o que antes havia dito”.

Agora, no dia 11 de setembro, vem a repórter Letícia Fernandes, de O Globo, documentar que Marina mentiu na sabatina feita pelo jornal. Marina afirmou que havia dado, quando era senadora, um parecer contrário ao projeto do deputado Filipe Pereira (PSC-RJ) que exigia “a obrigatoriedade da manutenção de exemplares da Bíblia Sagrada nos acervos das bibliotecas públicas “. “Me deram um relatório de um projeto que obrigava a colocar bíblias em todas as bibliotecas. Eu dei parecer contrário”, afirmou a O Globo. A pesquisa da repórter comprovou que Marina não deu o parecer contrário.

Não é razoável também pedir a alguém que acredite, como Marina repetiu várias vezes, que a sua relação com uma das principais herdeiras do Banco Itau, que coordenou o seu programa de governo e que a teria convencido da necessidade de defender a autonomia do Banco Central, seja por afinidades eletivas apenas como educadoras. Essa relação desinteressada tornou-se completamente inverossímil depois que se revelou que a amiga bancou 83 % das verbas, um milhão de reais, em 2013 do Instituto que Marina dirige e que lhe garante a sobrevivência.

Aliás, Marina não parece ter dito a verdade quando respondeu aos repórteres que não podia revelar os clientes nem quanto lhe pagaram por proferir palestras nos últimos anos porque estes clientes lhe exigiam cláusulas de confidencialidade. Uma pesquisa feita pelo jornal O Estado de São Paulo revelou quem eram estes clientes: grandes bancos, empresas e seguradoras como o Santander, o Banco Crédit Suisse, a multinacional Unilever, a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização, faculdades neoliberais. E, ao contrário do que Marina afirmou, confidenciou ao repórter um banqueiro: quem pedia cláusula de confidencialidade era a própria Marina !

O antigo tesoureiro da campanha do PSB, Márcio França, candidato a vice-governador na chapa de Alckmin, não parece ser também um representante da “nova política”. Ele certamente não disse a verdade quando declarou à imprensa que os documentos do avião em que viajava Eduardo Campos e seus companheiros não podiam ser apresentados porque estavam dentro dele e teriam sido provavelmente destruídos na queda. Como se documentou fartamente depois, na verdade, o avião havia sido comprado com notas frias e laranjas por empresas fraudulentas.

E muito menos o novo tesoureiro da campanha de Marina, agora diretamente indicado por ela, Álvaro de Souza, parece indicar novos rumos na política. Ele é ex-presidente do...City Bank no Brasil! Haja “nova política”!

Marina parece querer ocultar a verdade de seus eleitores quando declarou que não subirá aos palanques nem de Alckmin em São Paulo nem de Lindhenberg no Rio. É uma forma de não querer misturar sua imagem à “velha política” e mostrar eqüidistância em relação ao PT e ao PSDB. Mas ela combinou, então, com o deputado Beto Albuquerque, seu vice, para ir ao primeiro programa de TV Alckmin no horário eleitoral gratuito manifestar o seu apoio ao governador do PSDB? Ou ele agiu contra a sua opinião no principal colégio eleitoral do país? Aliás, Marina sabe, já que foi inclusive noticiado na imprensa, que este deputado federal pelo PSB do Rio Grande do Sul teve a sua candidatura financiada pela empresa Monsanto, principal interessada na aprovação dos transgênicos, e até por fabricantes de armas! É ele, então, um representante da “nova política”?

Marina não diz a verdade nem quando acusa o PT, partido no qual se formou e militou durante 27 anos: Paulo Roberto teria sido indicado pelo PT “para assaltar os cofres da Petrobrás’. Ora, este indivíduo ocupou cargo de direção na Petrobrás desde 1995, durante o primeiro governo FHC, e foi demitido no dia 19 de abril de 2012 por Graça Foster, indicado por Dilma para a presidência da Petrobrás.

O que não pode mais ser escondido

Ricardo Noblat, certamente um dos jornalistas com informações mais confiáveis sobre o que se passa na cúpula do PSDB, noticiou que a firme opinião de Fernando Henrique Cardoso era de que Aécio não deveria criticar Marina, deveria, ao contrário, renunciar à sua candidatura à presidência e apoiar já Marina no primeiro turno. Aécio resistiria a esta decisão por ter esperanças de ainda poder salvar de uma derrota arrasadora o candidato do PSDB ao governo Ora, como se documentou fartamente em artigo publicado em Carta Maior, “A “nova’ Marina é criatura de FHC”, o paradigma de programa, os economistas mandatados, a nova direção política de sua campanha, os financiadores e tesoureiros, seus argumentos e sua linguagem estão diretamente inseridas no campo político e intelectual organizado por FHC. Mas Marina não pode reconhecer esta ligação tão orgânica porque viria abaixo a sua identidade de ser a protagonista de uma “nova política” que visa superar a polarização PSDB e PT. Daí que esta relação íntima tenha de ser permanentemente escondida ou negada aos eleitores.

Mas uma contradição ainda mais explosiva tem de ser o tempo todo administrada por Marina. De um lado, ela afirma compromissos em aumentar os recursos do governo federal para a educação, para a saúde, para o Minha Casa Minha Vida, para o Bolsa Família, o valor do salário-mínimo , o emprego etc. Do outro, cada vez que falam os economistas mandatados por ela, Eduardo Gianetti e André Lara Resende, dois economistas neoliberais cujo radicalismo cheira à barbárie, é o inverso o que dizem. É como se Marina dissesse ao mesmo tempo: “odeio futebol mas não perco um jogo do Flamengo!”. Ou melhor: meu compromisso é com os pobres .. mas só gosto de andar atualmente com grandes banqueiros!

Marina leu o que disse Eduardo Gianetti na entrevista publicada na capa do jornal Valor Econômico, de 6 de setembro, quando este afirmou com todas as letras “que os compromissos na área social assumidas pela candidata do PSB serão cumpridos à medida que as condições fiscais permitirem ? ” E que “ esses compromissos se distribuem no tempo. É um erro grave imaginar que o que está colocado no programa vá se materializar no primeiro orçamento”?

Marina ouviu a palestra pública proferida por André Lara Resende que uma “boa economia não pode ser feita com bons sentimentos” e que, ao invés de se ajudar os pobres do Nordeste, é preferível investir na educação? Será que ela leu que em seu programa está escrito que a legislação trabalhista que protege os direitos dos trabalhadores brasileiros deve ser superada ou contornada, como estão denunciando os principais representantes da tradição jurídica do Direito do Trabalho no Brasil?

De novo: Marina não pode fugir da contradição porque ela é, a sua própria candidatura, a contradição. Tem que documentar que ela é confiável e, como se diz em linguagem neoliberal, “amiga do mercado financeiro”, mas, ao mesmo tempo, tem de cultivar a adesão dos que querem direitos sociais mais universalistas e de melhor qualidade. Isto é, está impedida de dizer a verdade.

Violência e ilusão

A violência, todo o sentido anti-democrático e anti-popular, da principal proposta de Marina Silva para a economia – a chamada “autonomia” do Banco Central – é revelada quando se documenta que o Brasil já teve um Banco Central autônomo. Este era um sonho antigo dos econômistas liberais ortodoxos brasileiros como Eugênio Gudim, Octávio Gouveia de Bulhões e Roberto Campos desde os anos quarenta do século passado, que travaram desde sempre uma luta de vida ou morte contra Celso Furtado e as tradições desenvolvimentistas brasileiras.

Eles conseguiram realizar este sonho exatamente com o golpe militar de 1964: a reforma bancária logo anunciada pelos golpistas transformava a antiga Superintendência da Moeda e do Crédito ( Sumoc) em Banco Central e concedia autonomia para as autoridades monetárias. A diretoria do Banco central era composta por quatro membros, escolhidos dentre seis membros do Conselho Monetário Nacional, com mandatos fixos de seis anos.

Denio Nogueira, o primeiro presidente do Banco Central, era consultor do Sindicato dos Bancos do Rio de Janeiro e da ALALC ( Associação Latino Americana para Livre Comércio) e desde os primeiros anos da década de sessenta passou a fazer parte do IBAD ( Instituto Brasileiro de Ação Democrática) e do IPES ( Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais). Enquanto o IPES era o órgão que disseminava propaganda para justificar o golpe militar, o IBAD era encarregado de manipular os recursos para financiar e corromper candidatos comprometidos com o golpe na democracia. Depois de cumprido o seu mandato interrompido pelos generais - promoveu uma forte desvalorização cambial, que lhe provocou forte desgaste, tendo sido chamado junto com Roberto Campos e Octávio Gouveia de Bulhões de “trindade maldita” – Denio Nogueira foi representante no Brasil do grupo Rotschild and Sons, indicado por Eugênio Gudin, mostrando que desde o início houve forte intimidade entre diretores do BC e os grandes grupos financeiros internacionais.

É claro, a candidata Marina nada sabe disso. Faz parte do ator político transformista devorar o passado, inclusive o próprio, e inscrever-se em um tempo messiânico que promete o novo. Isto é para ele uma necessidade já que não pode explicar a razão de sua mudança, as rupturas que teve que fazer e os novos compromissos que teve de assumir.

Toda a violência da ação transformista de Marina está inscrita nesta passagem da política de opiniões fundamentalistas sobre temas da moral – por definição, o fundamentalista é aquele que defende verdades para além dos séculos e das circunstâncias - para a política pragmática, que, por definição, é aquela que ajusta a sua política à necessidade de vencer a todo custo.

Uma política carismática deve oferecer ao seu público as provas de sua autenticidade. Se a autenticidade lhe é desmentida, o carisma vem abaixo. Mas a verdade – uma relação clara e nítida com os seus eleitores – é, como procuramos demonstrar, o que Marina não pode mais representar.

Na política, assim como na vida, há momentos em que é preciso defender as pessoas que já amamos e cujo passado admiramos do que elas vieram a ser e fazer contra a dignidade da sua própria memória. Se Marina hoje não nos pode dizer a verdade, é preciso – é absolutamente necessário – que sejamos capazes, democraticamente e de modo sereno, dizer a verdade à Marina.

© Copyleft - Direitos reservados - Carta Maior - O Portal da Esquerda

Fonte: SQN
________________________________________________________________________