sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A candidata metamorfose ambulante

A régua de Marina



Fonte : SQN
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Marina Silva diz que militares ajudaram na transição democrática

Presidenciável voltou a dizer que Chico Mendes fez parte da elite brasileira. 'Elite não é quem tem dinheiro, é quem tem visão estratégica'

JULIANA DAL PIVA
Rio - A candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, afirmou nesta sexta-feira em sabatina "Visões de Futuro" na Federação de Indústrias do Rio de Janeiro que militares ajudaram na transição democrática da ditadura para a democracia."Existem pessoas boas e correta em todos os lugares", disse Marina.
Na semana passada o Clube Militar anunciou apoio à Marina, chamando sua candidatura de "Fio de Esperança". Na segunda-feira, porém, o clube retirou o apoio anunciando voto em Aécio Neves (PSDB) por ser o menos pior.
Marina também voltou a dizer que Chico Mendes fez parte da elite brasileira. "Elite não é quem tem dinheiro, é quem tem visão estratégica", disse.
Ao dizer que esta sendo caluniada, a candidata citou o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. "Mandela ficou 25 anos na prisão. Vocês se lembram do nome de seus algozes?", perguntou ela à plateia. Em seguida, a candidata disse que os adversários de Mandela também o trataram como "mal supremo".
Marina está acompanhada do candidato a vice na chapa, Beto Albuquerque. O vice disse que os dois vieram ao Rio para "dizer em alto bom e som que são a favor da exploração do pré-sal".

Fonte: O DIA
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A coordenação da campanha de Marina Silva acusou, esta semana, o PT e as redes sociais de criarem uma campanha de desconstrução da candidata da coligação PSB/ITAÚ.

Acusam, ainda, o PT de incitar o medo na população quanto ao que representaria um eventual governo de Marina.

Ora, isso não é verdade.

A desconstrução de Marina  se dá por conta da própria candidata, através de suas declarações, omissões e mudanças repentinas de opiniões sobre temas sensíveis ao eleitor.

O PT e as redes sociais, analisam, repercutem e reverberam as posições da candidata Marina, assim como o bloco oposicionista se comporta em relação ao PT.

No tocante ao bloco oposicionista, pode-se afirmar, com certeza, que sempre existiu uma campanha de medo em relação ao PT.

Lembra-se da Regina Duarte em 2002 ?

Essa campanha de medo não se encerrou, mesmo com o sucesso dos governos do PT tanto que hoje se a  candidatura de Dilma sobe nas pesquisas o medo entra em campo e faz com que os índices da bolsa de valores caiam.

Diante dos fatos , de que lado se incita o medo ?

E a oscilação da bolsa de valores tem ligação direta com os principais apoiadores da campanha de Marina Silva.

O caro leitor percebe acima, em matéria do jornal O DIA, a afirmação de Marina de que militares ajudaram na transição democrática, no período de crepúsculo da ditadura militar.

Uma coisa é meia dúzia de militares serem favoráveis ao restabelecimento da democracia, outra coisa é o conjunto da categoria que em nada contribuiu para a volta do regime democrático.

Se Marina faz tais declarações a culpa pela sua queda nas pesquisas não é das redes sociais e nem do PT.

Disse ainda, a candidata, referindo-se aos militares, que existem pessoas boas e corretas em todos os lugares.


O seu discurso vazio,  em que na maioria das vezes a candidata se refere ao bem e ao mal, certo e errado, bom e mau, é recorrente e revela aspectos do pensamento da candidata.

Ainda hoje disse que estão satanizando seu programa de governo.

Ainda no encontro no Rio de janeiro, o vice de Marina disse que ambos estavam na cidade para reafirmar em alto e bom som que são a favor da exploração do pré-sal.

Ora, se são a favor da exploração do petróleo da camada pré-sal e se consideram esses recursos como estratégicos para o desenvolvimento do país, deveriam citar e aprofundar o assunto no programa de governo de Marina, um livro com 273 páginas.

Entretanto no extenso programa de governo de Marina, a palavra pré-sal aparece apenas uma vez e, cabe ainda lembrar que Marina afirmou publicamente em alto e bom som, que em um eventual governo não irá priorizar a exploração do petróleo do pré-sal.

Se tal declaração de Marina afetou  negativamente seus índices de intenção de votos, a culpa não é do PT nem das redes sociais e, essa recente declaração conjunta dos candidatos da chapa PSB/ITAÚ, no Rio de Janeiro, de que priorizam a exploração do petróleo da camada pré-sal tem cheiro de mentira. 
Mais uma de migué da candidata.

Marina também insiste na conversa do que é ou não elite e, agora, definitivamente ( será ?) diz que elite é quem tem visão estratégica.

Ahhh! , então tá, na nova definição apresentada pela candidata, até mesmo organizações criminosas seculares que permanecem ativas e prosperando em seus negócios , podem ser consideradas como elite.

Não satisfeita com tantas idas e vindas, a candidata do ITAÚ, quer criar uma régua em que ao apontada para cima altere a medição.

Marina , ao desenvolver tal régua, estará promovendo a maior revolução na história da metrologia dimensional. 


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A Campanha

FHC TRAI  AÉCIO  E  APOIA  BLÁBLÁ

Cerra há muito se pendurou no Feldman 
Oba !

Depois de enterrar o Cerra duas vezes, o Alckmin e agora o Arrocho, o Farol de Alexandria apunhala seu papagaio de pirata pra aderir à Bláblá.

Agora que ela desaba de vez:

Saiu no Noblat:

A opinião de Fernando Henrique é compartilhada pelos partidos que apoiam Aécio. Se dependesse deles, o DEM à frente, Aécio renunciaria à candidatura para apoiar Marina desde já.


Fonte: CONVERSA AFIADA
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Essa eleição pode entrar para a história como o maior festival de trapalhadas obsessivas que se tem conhecimento na democracia recente do país.

A obsessão da oposição e a da velha mídia em derrotar o PT produz as mais estranhas e grotescas reviravoltas.

O que se falou ontem, não vale mais hoje, assim como a candidatura de Marina.

E tudo isso acontece apenas , o que não é pouco, no lado das oposições.

Do lado do governo e do PT que tenta a reeleição percebe-se uma coerência ao longo da campanha, mesmo com tantas mudanças repentinas que acontecem.

Antes da morte de Eduardo Campos, Dilma caminhava para uma vitória já em primeiro turno.
Aécio patinava na casa de 20% das intenções de voto e Eduardo ficava pelos 10%, enquanto Dilma surfava em percentuais bem próximos aos que tem hoje.

Marina era apenas uma vice na chapa de Eduardo, uma coadjuvante.

A velha mídia tentava, tentava, porém seus candidatos não respondiam como desejado.

A denúncia do aeroporto familiar da cidadezinha de Cláudio, nas Minas Gerais, fogo amigo noticiado pelo próprio PSDB, atingiu em cheio a candidatura tucana, chamuscando plumagens em pleno voo.

Do aeroporto do tio, passaram-se poucos dias e o avião de Eduardo Campos sofre acidente na cidade de Santos, causando a morte do candidato do PSB, que até então  alinhava-se nas intenções de voto com o Pastor Everaldo.

Iniciou-se  uma outra fase da campanha eleitoral.

Nem mesmo os restos mortais de Eduardo Campos tinham sido recolhidos do local do acidente e o instituto Data folha já realizava pesquisa de campo para saber  do eleitor como seria a eleição com Marina candidata no lugar de Eduardo.

Surgia uma nova modalidade  de pesquisa, a boca de túmulo.

Passaram-se bem poucos dias do acidente e, logo depois dos funerais de Eduardo, já se sabia que Marina seria a candidata na chapa do PSB

A candidatura do PSB que estava morta na corrida eleitoral ressuscitou com a morte de seu candidato.

Especulações aos borbotões surgiram na velha imprensa.

Na primeira medição de intenção de votos para presidente, a nova candidata do PSB, Marina Silva, apareceu com 21% das intenções de voto, empatada com o assustado , combalido, cambaleante e depenado, tucano das Minas Gerais.

No front das oposições a velha mídia disparava munições emocionais para a população brasileira, ressaltando a  aparência santa da nova candidata na disputa.

Foram momentos em que o brasileiro viveu dias de profundo encantamento eleitoral.

Em meio a tantos apelos e elogios de santidade, o candidato do PSDB mantinha-se assutado e perplexo, vendo sua candidatura desabar.

Do lado do governo e do PT, verificava-se uma postura de observação, atenta, acerca dos novos ares santos que dominavam a cena eleitoral brasileira.

O brasileiro encantando aderiu em peso o chamado da velha mídia e proporcionou índices de intenção de votos estratosféricos para o novo redentor que surgia no horizonte.

Entretanto, como a velha imprensa desde longa data abandonou sua função principal de jornalismo e acredita que é um ator político de ponta, percebeu que a inflada santa tinha sido exagerada, talvez mais uma de suas trapalhadas, e que causara enormes prejuízos, principalmente, para o candidato tucano.

Inicia-se  então, uma outra fase na campanha eleitoral.

Enquanto nas mídias digitais alinhadas com o governo e com a candidatura Dilma a candidata Marina já sofria um processo de  desconstrução de sua santidade, a sempre esperta velha mídia colocou em campo mais uma de suas grandes estratégias para tentar reverter  o quadro de ascensão meteórica da candidata do PSB.

Teve início, com o patrocínio da velha mídia, uma campanha de ataques seletivos à candidatura de Marina, que tinha por objetivo estancar o crescimento da candidata de Deus.

Para as mídias digitais alinhadas com a candidatura Dilma, a estratégia da velha mídia acabou por favorecer o que até então já vinha sendo veiculado, fortalecendo a candidatura de Dilma.

Veio , então, a surrada e manjada estratégia de denúncias de corrupção em órgãos do governos, que teriam por objetivo atacar e colocar na defensiva as candidaturas de Marina e Dilma, e, com isso pavimentar um caminho, ou pista de decolagem , como queiram, para o então desesperado candidato tucano.

Ao que se apresenta diante de várias pesquisas de opinião de diferentes institutos - mesmo com os malabarismos numéricos praticados por alguns desses institutos -é o crescimento e fortalecimento da candidatura de Dilma, a queda na candidatura de Marina  , a inoperância e irrelevância da candidatura do PSDB e as trapalhadas de uma velha mídia que se acha muito inteligente.

A pouco mais de três semanas para o primeiro turno da eleição, o brasileiro reencontra a razão e o quadro eleitoral começa a se delinear.

Entretanto, como estamos diante de uma eleição repleta de novidades, vem a tona a notícia que FHC, do PSDB partido de Aécio, seu candidato, apóia a candidatura de Marina.

Jornalistas militantes da velha mídia já sugerem , diante do quadro eleitoral e da queda da bolsa de valores, que o candidato do PSDB renuncie a sua candidatura e apóie abertamente a candidatura de Marina, pois  o objetivo maior é derrotar o PT, custe o que custar e independentemente de possíveis e reais trapalhadas que possam advir das decisões que serão tomadas.

Dias atrás , FHC, do alto do ninho tucano, declarou que Aécio não deve atacar Marina - sua adversária direta na luta por um lugar  em  um segundo turno - e sim atacar somente o PT e Dilma.

Caso Aécio de fato renuncie  e apóie Marina, a oposição e os estrategistas da velha mídia acreditam que Marina poderia vencer as eleições, até mesmo em primeiro turno, já que a maioria de votos do PSDB iria para a candidatura de Marina.

Tudo isso pode acontecer, caro leitor, como o contrário também pode.

Uma renúncia de Aécio em apoio a Marina, colocaria o PSDB no colo de Marina e, certamente o eleitor teria outras motivações para o voto, já que o PSDB, nas disputas com o PT no cenário federal, tem sido sempre derrotado, tendo em vista a diferença abissal de eficácia entre os dois governos quando na presidência da república.

Comparações serão inevitáveis, independente que seja Marina.

Com isso de fato a eleição pode se encerrar em primeiro turno, porém, para Dilma como vencedora, tendo em vista a coerência ao longo de toda campanha e ao longo dos governos do PT.

Coerência e equilíbrio que não  podem ser atribuídos aos candidatos do PSDB e a candidata Marina, tendo em vista suas inúmeras e assustadoras mudanças de rumo.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Aécio Migué e Marina sem braço

Aécio faz campanha no Rio e diz que é contra reeleição


Fonte; JORNAL DO BRASIL
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Essa conversa de candidato a presidência que se diz contrário a reeleição é uma tremenda enganação para a população.
Primeiro foi Marina que disse , agora é Aécio.

Que o caro leitor entenda qual é a verdade que existe por trás dessa declaração.

Os dois candidatos  se dizem contrários a reeleição e afirmam, categoricamente, que caso sejam eleitos enviarão proposta para acabar com a reeleição de presidente da república, mudando o mandato presidencial para cinco anos.

Eles omitem de você, caro leitor, que caso a proposta seja aceita, as novas regras do jogo permitem que toda pessoa que queira se candidatar nas próximas eleições cumprirá um mandato de cinco anos e não poderá se reeleger  ao final do mandato.

Essas regras serviriam, inclusive para o presidente que estiver no exercício da presidência.

Isso significa que Marina ou Aécio no poder terão o mandato atual de quatro anos, porém poderão se candidatar para o próximo de cinco anos.

Em outras palavras , eles são contra  a reeleição  mas querem criar regras em que poderiam ficar até mais tempo no poder do que o sistema atual.

Estão dando uma de migué para a população.

O sistema atual de mandato de quatro anos, com possibilidade reeleição é excelente ( igual ao dos EUA que eles tanto admiram ) e deve ser preservado.

O sistema não pode mudar a todo instante apenas por delírios de poder de alguns candidatos.

Aglutinação disruptiva

Na Escócia, voto pela independência no plebiscito 

previsto para 18 de setembro tem o primeiro lugar nas

pesquisas de opinião. 

Libra cai e mercados tremem.



Flávio Aguiar, de Berlim
Arquivo















Escócia:

“Sim” (voto pela indpendência no plebiscito previsto para o dia 18/09) tem o primeiro lugar nas pesquisas de opinião. Libra cai e mercados tremem. Ações de empresas escocesas perdem valor. É a primeira vez em que o “sim”supera o “não”. Parlamento britânico e governo estudam novas concessões para manter Escócia no Reino Unido. Caso o “sim” vença, o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, marcará a indpendência para o dia 23 de março. Até lá haverá muito o que resolver: que moeda terá o novo país? Como dividir a dívida pública? O que fazer com os 59 deputados da Escócia no Parlamento em Londres? Qual será a reação da OTAN e da União Europeia? Há o temor de que os separatismos se alastrem: País de Gales no Reino Unido, País Basco e Catalunha na Espanha, a Lombardia na Itália, o Pays d’Oc na França, até os curdos no Iraque.

Fonte: CARTA MAIOR
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A nova fase de globalização  que teve início na década de 1990 e que se aprofunda no campo das tecnologias de informação e comunicação revela um grande paradoxo:

Quanto menor o mundo e maior a proximidade das pessoas , maior o desejo de independência e preservação de valores  e símbolos culturais.

Até mesmo o surgimento de uma nação Mapuche na América do Sul não seria surpresa.

Minha  utopia  é que isso seja apenas uma etapa de um  longo processo onde o ideal de unidade na diversidade seja atingido.

A Bíblia e o Banco Central

Quando a propaganda tem razão

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A reação negativa diante da propaganda de Dilma que denuncia a independência do Banco Central só se explica pelas razões da pequena política. O anúncio tem razão de ser e estimula um debate indispensável depois que Marina Silva se comprometeu com a medida na campanha.

Vamos deixar o estilo de lado, que talvez seja um tanto sombrio demais. O tom é panfletário? Sem dúvida - mas estamos falando de propaganda, certo? Também podemos dizer, avaliando o roteiro com um tom um pouquinho pedante na voz, que o problema das relações entre os bancos privados, os governos de cada país e a prosperidade das famílias “é mais complexo” do que se vê na tela.
Vamos combinar: quando fica difícil sustentar uma divergência frontal, sempre se pode dizer, a respeito de qualquer coisa, que ela é “mais complexa” do que parece - até um exercício de matemática elementar do ensino fundamental.

Ainda assim, a verdade é que a independência do Banco Central assegura um poder fora de todo controle democrático, aos bancos e ao sistema financeiro. Você pode ir até a urna e escolher o governo que quiser, com o projeto que achar melhor. Um Banco Central independente pode desfazer tudo isso e seguir o caminho posto. Seus dirigentes têm um mandato por tempo determinado, com a soberania intocável de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Eles não deliberam sobre a Justiça, a culpa, a inocência. Decidem sobre o emprego, o salário, a renda.

Se você examinar a triste situação da Europa nos dias de hoje verá que pertence ao reino das grandes mistificações da política brasileira de 2014 a visão que aponta Marina Silva — a candidata que defende independência do Banco Central — como expressão dos protestos de junho de 2013.

Suas alianças, seus assessores e especialmente a autonomia do BC não tem nada a ver com os protestos, que guardam várias semelhanças com o descontentamento do Velho Mundo, que inclui acampamentos nas grandes capitais, ocupação de edifícios públicos, boicote aos partidos políticos e assim por diante.

São elementos que Marina procura capitalizar com a conversinha de Nova Política mas pouco tem a ver com a realidade de sua campanha.

Gostem ou não os aliados de Marina, a autonomia do Banco Central Europeu foi um instrumento indispensável para que o sistema financeiro saísse preservado da crise de 2008 no Velho Mundo, levando a população a enfrentar uma recessão prolongada, que o mundo não conhecia desde 1929. Centro de gravidade da crise mundial, a União Européia abriga o maior PIB do planeta, o maior mercado consumidor, as sociedades com renda melhor distribuída, e mesmo assim não consegue sair do lugar.

No centro da crise, encontra-se o Banco Central Europeu, que é independente dos eleitores dos países-membros e funciona como um colegiado autônomo. Manda sim mais que os presidentes de cada país, como diz a propaganda de Dilma, e foi assim que o Velho Mundo afundou e permanece prostrado. Se você acha que estou exagerando, consulte os Prêmios Nobel Joseph Stiglitz e Paul Krugman, que sabem muito mais do que eu.

Instalado na presidência do Banco Central no momento da crise, intocável pela autonomia regulamentar, o francês Jean-Louis Trichet administrou a bancarrota do velho mundo sem peso na consciência. Enquanto milhões de cidadãos, especialmente jovens, iam à rua em protestos contra o desemprego, o corte nos gastos públicos e em investimentos, o BCE permanecia impassível e praticava uma política contrária.
A população gritava por seus direitos. O desemprego dos jovens bateu em 25% e até mais. Os serviços públicos viraram fumaça.
O argumento do BCE, próximo do delírio, é que se deveria tomar cuidado com a alta da inflação, que nunca chegou a 1%.

Impotentes, sem instrumentos para interferir na economia, mesmo que quisessem, os governos europeus foram derrubados pela austeridade de Trichet. Caíram como peças de dominó, na Grécia e na Espanha, em Portugal e na Itália. Seus sucessores pouco puderam fazer, enquanto os eleitores descobriam que haviam votado por uma coisa - mas o BC determinava outra. A política se reduzira a um faz-de-conta incapaz de interferir no núcleo de decisões econômicas, dominado pela troika, constituída pelo BCE, pelo FMI e pela Comissão Européia.

Aqueles países que foram exemplo de civilização não se levantaram até hoje. A França foi a penúltima a rolar pelo despenhadeiro. Maior potência continental, a Alemanha se encontra agarrada nas bordas.

O destino da crise, no Brasil, foi outro. Nos primeiros meses, o BC até elevou os juros, atendendo a pressão dos mercados - mas seus dirigentes, por vontade ou por conveniência, se uniram ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva no esforço para criar estímulos para garantir a retomada do crescimento, permitindo que as empresas fizessem empréstimos, o consumidor voltasse as compras e os empregos ficassem garantidos. O resto da história nos conhecemos: ainda que seis anos depois a economia esteja caminhando de lado - e é possível apontar varias causas para isso - o desemprego segue baixo e os salários foram preservados.

Dá para entender por que o pessoal quer autonomia do Banco Central também no Brasil, certo?

Fonte: Blog do Miro
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O programa eleitoral de Marina sentiu o golpe .

Marina passou a atacar os governos de Lula e Dilma dizendo que os banqueiros lucraram como nunca nesses governos do PT.

O ataque de Marina, de alguma forma, foi para tentar  justificar  sua proposta de governo de dar autonomia  ao Banco Central e, para isso atacou o governo Dilma.

Marina não errou quando disse que os banqueiros lucraram muito ( como nunca é exagero ) nos governos do PT, porém omitiu que a população brasileira foi muito beneficiada com as políticas sociais dos governos Lula e Dilma.

Políticas que só foram possíveis porque o Banco Central não é independente do governo.

Marina omitiu, também, que a independência que deseja para o Banco Central  levará o país à um caos similar, ou talvez pior, ao que acontece na Europa, como bem descrito no artigo acima.

Hoje, a coligação da candidatura de Marina emitiu nota de que entrará com representação no TSE exigindo direito de resposta
.
Resposta para dizer que o programa de Dilma não falou a verdade ?

E os fatos , pelo mundo, que evidenciam o quão nefasto é a independência do Banco Central ?

Será que a roleta bíblica de Marina garantiu que no Brasil a independência do Banco Central seria um sucesso ?

Vamos aguardar os próximos capítulos.

Vale ver de novo

Dilma e a corrupção: 


coragem para bater de frente na televisão

9 de setembro de 2014 | 23:11 Autor: Fernando Brito
corrupcao
Desde que me entendo por gente, nunca vi um programa de propaganda de quem está no governo se dedicar a tratar, sem meias-palavras, o problema da corrupção.
Mas foi o que, ousadamente, fez hoje o programa de Dilma Rousseff (se você não viu, assista ao final do post).
Didático, com informação mas, sobretudo, com coragem.
Sem mi-mi-mi, mostrando que combate à corrupção não é retórico, não é na base da “garantía soy yo” , mas na criação de mecanismos institucionais de contrle.
Foi, claro, uma “trava” na exploração do caso da denúncia premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, que a mídia explora seletivamente contra a Presidenta, mesmo sabem do que foi ela quem o afastou e que não tergiversa, pessoalmente, com qualquer tipo de desvio.
Não tenho, sob o aspecto da efetividade, como avaliar este tipo de mensagem, até porque é raríssima no campo da comunicação.
Mas posso afirmar que o programa não passa a ideia de alguém que está encurralada, amedrontada, assustada com a situação criada na mídia.
E, ao contrário, fecha o discurso com a denúncia da hipocrisia, da suposta “moralidade” que encobre a maior das imoralidades: a entrega do país ao controle dos que têm dinheiro, muito dinheiro.
Não sei se dá certo, mas sei que dá gosto.
E quando se vive e se fala as coisas com gosto, em geral se acerta.
Fonte: TIJOLAÇO
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Tenho assistido a propaganda eleitoral, diariamente, e posso afirmar que o programa de Dilma citado acima, foi, sem dúvida, o melhor que já assisti.

Dilma foi direto ao ponto, uma comunicação de alto nível.

Com clareza, foi firme e didática ao falar sobre corrupção e mostrar como os governos do PT tem se destacado no combate a todo tipo de corrupção no país.

Mostrou como a velha mídia e as oposições manipulam o debate sobre o combate a corrupção.

Se o caro leitor não assistiu o programa , sugiro que entre no site do TIJOLAÇO e veja o vídeo.

Imperdível !

terça-feira, 9 de setembro de 2014

A Cara de Marina

Desistir do Pré-Sal é desistir do Brasil


Fonte: MARIA FRÔ

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Gustavo Castañon afasta-se do PSB: 

Marina Silva, a candidata da mudança, está em liquidação

publicado em 8 de setembro de 2014 às 18:58
Captura de Tela 2014-09-03 às 14.18.35
Fonte: VIOMUNDO
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Dilma ataca “new look” neoliberal de Marina, que se exibe para o Bank of America

















Fonte: TIJOLAÇO
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A geração jovem marineira não é de direita, é
despolitizada, é preciso dialogar com ela e 
mostrar as contradições
Fonte: MARIA FRÔ
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MARINA SE FAZ DE VÍTIMA.  FINGIDA!
Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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Fonte: CONVERSA AFIADA
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