sábado, 23 de agosto de 2014

Globo 666

O PAPIRO disponibiliza para seus leitores o texto abaixo da JUSTICEIRA DE ESQUERDA sobre a campanha que globo faz para impedir a reeleição de Dilma.

Atuando como um leviatã descontrolado, globo não tem limites.

Para tratar do assunto do leviatã  globo  PAPIRO dedica aos leitores, não por coincidência, sua postagem de nº 666.  

PS. além de ser o número da besta, 666 também é o número de um dos 3 irmãos metralha, na história em quadrinhos. 

Postado por MobilizaçãoBR
Os Organizações Globo – jornalão e a rede de TV – desfecharam, claramente, uma campanha contra a presidenta Dilma Rousseff e a Petrobras, na tentativa de impedir que a presidenta da República seja reeleita. O carro chefe do conglomerado de comunicação, agora, é a luta pela condenação e bloqueio de bens da presidenta da estatal, Maria da Graça Foster, pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Basta ver como escondeu no Jornal Nacional a crise em outras campanhas presidenciais, aceitou falas e versões que as explicam sem se aprofundar, de forma totalmente contrária às regras básicas do jornalismo. Já em relação à Petrobras e à presidenta Dilma…O que estamos vendo e assistindo, da parte das Organizações Globo nessa questão da Petrobras é ilegal e o PT deveria ir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a rede de TV do grupo.
É flagrante a violência e ilegalidade desfechadas nessa campanha da Globo contra as presidentes da República e da Petrobras, Graça Foster. A Rede Globo conseguiu transformar o direito de defesa ao qual o governo tem direito, em “pressão’ que ministros estariam desencadeando sobre o TCU. É por isso que a presidenta Dilma, em visita ao Nordeste, ontem, explicou didaticamente que se a União e sócia majoritária da Petrobras a Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério da Justiça têm todo direito e obrigação até de defender a presidenta da estatal.
Oposição usa Petrobras como arma eleitoral
Durante visita a Floresta (PE), a presidenta Dilma acusou a oposição de usar a Petrobras como arma eleitoral. Prova disso são as duas representações tucanas que tramitavam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitadas ontem, contra a estatal e sua propaganda institucional.
As representações eram , na verdade, prestação de contas feita com transparência e necessária para enfrentar a campanha da Globo que apresenta a empresa como inviabilizada, falida e tomada pela corrupção – no que é uma das maiores, senão a maior mentira dos últimos tempos depois do mensalão. O PSDB argumentava que eram propaganda eleitoral antecipada da presidenta Dilma. O TSE disse ontem que não eram.
Ao falar sobre a questão durante visita a Pernambuco, a presidenta também considerou defesa do “interesse da União” a ida (“pressão”, escreve a mídia) de ministros do governo ao TCU para fornecer explicações sobre a presidenta da Petrobras e sobre a empresa é direito e dever do governo. Foi mais longe: lembrou que nenhum veículo da mídia demonstrou tal denodo ao noticiar e/ou investigar casos que ocorreram na Petrobras durante os governos tucanos do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Não tiveram interesse em investigar prejuízos da Petrobras na era FHC
Ao falar sobre a ida dos ministros da Justiça e da AGU ao TCU a presidenta foi didática: “A Petrobras é controlada pela União. sua presidente, sua diretoria, representam a União. É de todo o interesse da União defendê-las e à Petrobras. Nada tem de estranho esse fato. Pelo contrário, é dever do ministro da Justiça, de qualquer ministro do governo, defender a empresa”.
Ela comp0letou que essa seria a praxe em qualquer lugar e situação semelhante, e lamentou que tratem diferente o seu governo: “No meu governo, não precisa só o ministro da Justiça ir, precisa da presidenta da República também defender…”.
“A presidente Graça Foster – argumentou a chefe do governo – respondeu perfeitamente sobre a questão dos seus bens numa nota oficial. Eu repudio completamente a tentativa de fazer com que ela não possa exercer a presidência da Petrobras”. A presidenta Dilma exemplificou sua posição lembrando dois casos envolvendo a companhia no governo FHC – o afundamento da plataforma P-36 e a troca de ativos com a Repsol espanhola.
Transformação da estatal em arma eleitoral se repete a cada eleição
“Eu lamento profundamente – prosseguiu a presidenta – a tentativa a cada eleição de se fazer, primeiro, uma CPI da Petrobras, segundo, de criar esse tipo de problema. Eu me pergunto, porque ninguém investigou com esse denodo o afundamento da maior (em operação no país) plataforma de petróleo? Porque, apesar de estar em ação popular, ninguém investiga a troca de ativos feitos com a Repsol? Acho extremamente equivocado colocar, sempre, a maior empresa de petróleo do Brasil e da América Latina, durante eleição, como arma política”.
Mas a Globo, no caso agora, e de maneira geral, faz hoje o que está acostumada a fazer sempre: “faz” o inquérito, investiga, processa e condena. Age assim em relação a qualquer cidadão e/ou empresa. Quando eles colocam no ar essa história de crime e pressão de qualquer cidadão, empresa ou instituição, fazem-no já da forma que decidiram: está condenado. Na visão deles, às favas a presunção de inocência e o devido processo legal.
REVOLTA ORQUESTRADA

Ao que tudo indica, as agressões à presidenta Dilma Rousseff e ao #PT, na abertura da #CopadasCopas, não foram obra do acaso.

Os cartazes distribuídos no estádio antes da primeira partida do mundial, com ofensas ao partido e ao governo, foram encomendados pela Multilaser, uma das maiores empresas de informática do Brasil.

De acordo com a investigação do Ministério Público Federal e da Polícia Civil de São Paulo, a empresa pagou 15 mil reais a uma gráfica para a confecção de 20 mil cartazes a serem distribuídos no estádio.

Pelo visto, a vontade de “criticar” o governo faz parte de um plano maior.

Coincidência ou não, dois sócios da Multilaser, Renato Feder e Alexandre Ostrowiecki, são os responsáveis pelo Ranking Políticos.

O site oferece "informação para ajudar, de forma objetiva, a votar melhor”. Um dos critérios de pontuação dos políticos pelo site é ter votado contra o aumento de impostos.

Se comprovada a participação do grupo, a empresa será enquadrada no crime de difamação de partido político. A pena varia de 6 meses a 2 anos de detenção e multa.

Leia em http://bit.ly/1mugg5l e na Agência PT de notíciashttp://bit.ly/1pODVCc

Foto: REVOLTA ORQUESTRADA

Ao que tudo indica, as agressões à presidenta Dilma Rousseff e ao #PT, na abertura da #CopadasCopas, não foram obra do acaso.

Os cartazes distribuídos no estádio antes da primeira partida do mundial, com ofensas ao partido e ao governo, foram encomendados pela Multilaser, uma das maiores empresas de informática do Brasil.

De acordo com a investigação do Ministério Público Federal e da Polícia Civil de São Paulo, a empresa pagou 15 mil reais a uma gráfica para a confecção de 20 mil cartazes a serem distribuídos no estádio.

Pelo visto, a vontade de “criticar” o governo faz parte de um plano maior.

Coincidência ou não, dois sócios da Multilaser, Renato Feder e Alexandre Ostrowiecki, são os responsáveis pelo Ranking Políticos.

O site oferece "informação para ajudar, de forma objetiva, a votar melhor”. Um dos critérios de pontuação dos políticos pelo site é ter votado contra o aumento de impostos.

Se comprovada a participação do grupo, a empresa será enquadrada no crime de difamação de partido político. A pena varia de 6 meses a 2 anos de detenção e multa.

Leia em http://bit.ly/1mugg5l e na Agência PT de notícias http://bit.ly/1pODVCc
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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Brasil bombando com Dilma

Desemprego, maior preocupação na maioria dos países; no Brasil, não

publicado em 21 de agosto de 2014 às 15:41
emprego 3
Da Redação
Nessa quarta-feira 20, a consultoria alemã GfK divulgou um estudo interessante, que a mídia brasileira fez questão de ignorar.
A GFK apurou que o desemprego lidera a lista das principais preocupações em um grupo de 17 países pesquisados. Do total de entrevistados, 30% se mostraram temerosos quanto à garantia de emprego, percentual que sobe a 74% na Espanha, e a 67% na França.
O estudo corrobora o argumento da presidenta Dilma sobre a opção de enfrentar a crise sem gerar desemprego.
Nos 11 anos de governos Lula e Dilma foram no Brasil criados 24,5 milhões de empregos.
Segundo dados do Dieese e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a taxa de desemprego atual é a menor da história do Brasil.
No início desta semana, o Datafolha identificou uma redução do pessimismo sobre o mercado de trabalho no Brasil, com uma queda importante, para 38%, do número de cidadãos que creem num desemprego maior por aqui.

Fonte: VIOMUNDO
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Campo gigante de Sergipe é confirmado!


moita-bonita


Ao final de setembro do ano passado, a Reuters veio com uma notícia bombástica, assinada pelo experiente repórter Jeb Blount. Segundo fontes do setor, a Petrobrás teria descoberto um campo gigante em águas ultra-profundas de Sergipe. Coisa de 3 bilhões de barris.
A estatal, reservada como sempre, jamais confirmou a notícia.
Até hoje.
Não falou em tamanho da reserva, mas confirmou que tem petróleo por lá, e pelo que conhecemos das áreas do pré-sal, deve ser muita coisa.
Mais alguns bilhõezinhos de barris para desenvolver o Nordeste, o Brasil, investir em saúde, educação, e nos dar mais autonomia energética.
E a área confirmada pela Petrobrás será exclusivamente explorada pela estatal. É tudo nosso!
Em qualquer país do mundo, a notícia seria capa de todos os jornais. Aqui, não.
Aqui os jornais estão preocupados em pressionar José Jorge, o relator do TCU que era ministro de FHC, na cota do DEM, na época do apagão e do afundamento da plataforma P-36, a “bloquear os bens” da diretoria da Petrobrás porque a estatal comprou uma refinaria no Texas que hoje dá lucro superior a US$ 200 milhões por ano.
Aliás, repito a pergunta. Se o TCU quer que os diretores da Petrobrás paguem o prejuízo da refinaria de Pasadena, vão lhes dar também um percentual do lucro?
 
Fonte: O CAFEZINHO
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Ontem os jornais trouxeram um encarte publicitário onde se podia ler:
" se saiu no jornal eu acredito"

Uma campanha para tentar tirar essa turma da velha mídia do atoleiro em que encontram.

Na vida real, que é bem diferente da publicitária, o que normalmente aparece nos jornais como notícia não se deve acreditar de imediato e sim fazer uma análise da notícia.

Depois da análise, quase sempre se constata que a notícia ou é incompleta e manipulada ou não é verdadeira.

Pois bem, as notícias acima não aparecem nos jornais da velha mídia, e quando aparecem não são destaque e surgem bem escondidas em um canto de uma página.

Isso acontece porque são notícias que valorizam o Governo e a Petrobrás, e no caso, os dois só podem ter notícias ruins , de fim mundo, afinal as eleições estão ai e a manipulação está a mil.

Entretanto, por aqui, o caro leitor tem a possibilidade de conhecer o Brasil real, aquele que não aparece na velha mídia.

 

 

Trapalhadas sem fim

 


O desembarque da delegação do Fluminense, ontem, no aeroporto Santos Dumont no Rio de janeiro, foi um festival de trapalhadas.

Os torcedores que lá estavam aguardando a delegação agiram de forma equivocada e violenta.
É inaceitável qualquer tentativa de agressão física aos jogadores , assim como ao patrimônio dos atletas e do clube.
Os torcedores poderiam aguardar a delegação com faixas , cartazes de protestos, palavras de ordem, porém jamais tem o direito de arremessar qualquer tipo de objeto nos jogadores e ainda ameaça-los com violência.

A diretoria do clube, sabedora da insatisfação da maioria da torcida tricolor com o momento do time, deveria providenciar com antecedência  a presença da polícia e um reforço de seguranças do clube no desembarque da delegação. Foi omissa.

Os jogadores, depois que conseguiram sair do teatro de hostilidades que se formou nas cercanias do aeroporto, emitiram uma nota repudiando o ato dos torcedores e ainda aumentaram o festival de trapalhadas do dia, ao ameaçarem não entrar em campo para o próximo jogo do Fluminense, domingo, no Maracanã.

O confronto no Santos Dumont repercutiu na nossa alegre e divertida imprensa esportiva que procurou analisar o motivo pelo qual o time do Fluminense caiu tanto de produção nos últimos quatro jogos.
Foi dito que os jogadores estariam insatisfeitos  com a direção do clube pelo atraso no pagamento do direito de imagem de alguns atletas ,  bichos por vitórias em jogos e  prêmios pelos  últimos títulos conquistados, em 2012.
Quanto aos salários, segundo a imprensa, estariam em dia.
Se de fato a diretoria do clube está em atraso com o pagamento de alguns atletas, é normal e justo que os atletas, funcionários do clube, pressionem a diretoria para que compromissos assumidos sejam cumpridos.
É assim que funciona com todas as categorias, onde a greve pode ser utilizada em último caso, quando se esgotam as possibilidades de negociação.

Em se tratando de futebol, outras variáveis estão envolvidas e a razão nem sempre prevalece, e ainda, o que vale para a maioria das categorias profissionais  não se aplica totalmente no futebol.

A título de exemplo, sugiro que o caro e atento leitor imagine, ou até mesmo venha a recordar, de greves nas concessionárias de distribuição de energia elétrica.
Neste segmento os funcionários entram em greve, quando necessário, mas a população não fica sem o fornecimento de energia.
Não apenas a população, como também hospitais e outras atividades que sem o fornecimento de energia elétrica podem provocar sérios danos as pessoas , inclusive com o risco de morte como no caso de hospitais.
Em outras palavras, o risco de morte, é uma interrupção no sentimento da vida de muitas pessoas.

No futebol, a greve, ou corpo mole dos jogadores durante uma partida, também representa uma interrupção no sentimento, já que o futebol mexe com paixões desenfreadas.
Assim sendo , creio , e acredito que o caro leitor concorde, que os jogadores do Fluminense poderiam pressionar a diretoria do clube de outra forma que não fosse o corpo mole durante os jogos das competições que a equipe está envolvida.

Por exemplo, poderiam, os atletas, não mais concentrar antes dos jogos, já que a concentração implica em gastos para o clube com a hospedagem de hotéis.
Outros casos, ligados a vida interna no clube que resultassem em redução de gastos , poderiam ser propostos pelos atletas, visando com isso a obtenção de recursos para que seus pagamentos fossem efetuados.

Caso agissem dessa forma, os atletas colocariam de forma transparente para a torcida e para a imprensa suas demandas com o clube e não necessitariam fazer corpo mole durante os jogos nas competições e, ainda mais, teriam o apoio de toda a torcida.

Os atletas  funcionários do Fluminense optaram por   tirar o pé, nos últimos jogos, como forma de pressionar a Diretoria do clube, e fizeram isso justo no momento em que o time se comportava bem nas competições , ocupando os primeiros lugares na tabela de classificação.
O resultado tem sido desastroso, já que  ao agir dessa forma os atletas interromperam um sentimento , não a morte na greve da energia elétrica, mas o sentimento  com a torcida, uma característica do mundo do futebol.

Fizeram a pior política, com p minúsculo, e ainda ameaçam aumentar a trapalhada e os equívocos ameaçando não entrar em campo.
Romperam laços, o que no futebol não pode acontecer.

Cabe lembrar que o Vasco da Gama, na década passada quando caiu para a série B do campeonato brasileiro, lançou uma campanha para  a disputa da série B que tinha o seguinte slogan:
" O Sentimento não pode parar"
Brilhante!
Pois o sentimento que não pode parar implica na dedicação total do time em campo, no apoio da torcida e no comprometimento da Diretoria.
Caso uma das partes não se comprometa, o sentimento é interrompido, falta luz, o que no futebol é a morte.
Acredito que ainda hoje, passados alguns anos, a  maioria  da nossa alegre e divertida imprensa esportiva ainda não tenha entendido o signifcado profundo da campanha lançada pelo time da colina histórica.

Falando de nossa imprensa, cabe ressaltar que nossos briosos e alegres comentaristas e jornalistas esportivos, também tem suas parcelas de responsabilidade nesse teatro de trapalhadas e hostilidades que assistimos, já que uma grande parte da imprensa estimula  o buliyng a jogadores, como no caso do jogador Fred, o que  acirra ainda mais os ânimos e contribuiu para a irracionalidade e a violência por parte de alguns torcedores.

Quanto aos jogadores do Fluminense, se de fato os péssimos resultados dos últimos quatro jogos decorreram de problemas relativos ao atraso no pagamento de vencimentos, a opção utilizada  para pressionar a Diretoria do clube foi a pior possível, pois conseguiram eliminar o clube de uma competição - a Copa do Brasil - e praticamente alijaram o clube da disputa pelo título de outra competição, o campeonato brasileiro. Um grande prejuízo para o clube.

Cabe lembrar que para este ano o clube fez investimentos na  aquisição de vários jogadores de ponta e formou um elenco de alto nível técnico em condições de lutar pelo título de todas as competições que estivesse envolvido.
Desta forma , não podem ter o apoio da torcida e, assim sendo, setores mais radicais  agiram de forma violenta e equivocada.

A essência do  teatro de hostilidades ontem no aeroporto Santos Dumont revela que torcedores, jogadores, diretoria do clube e  imprensa tem muitas semelhanças, o que não deixa de  guardar uma relação direta com o momento por que passa o futebol brasileiro.

Quando a razão é ignorada o resultado é desastroso.


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Boi verde americano

Uma boa teoria de conspiração


13082014124057 (1)


Como bom jornalista, eu odeio teorias de conspiração. Mas os últimos anos não foram saudáveis para pessoas como eu.
As revelações do Wikileaks, de que os EUA se envolveram em tudo que é golpe das últimas décadas, depois as informações de Snowden, sobre programas de computador ultrapoderosos, capazes de fazer, roboticamente, espionagem em massa e elaborar mapas de comportamento de países inteiros, reviveram todas as paranoias de conspiração que nós, sobretudo nós do terceiro mundo, vínhamos tentando extirpar.
Hoje eu ainda odeio teorias de conspiração e luto para afastá-las do meu espírito, mas admito que sou um homem atormentado. Os EUA tem poder demais, é difícil acreditar que eles não usariam todas aquelas ferramentas mostradas por Snowden para exercer seus planos de domínio planetário.
Seja como for, o acidente aéreo que matou Eduardo Campos trouxe à baila novas teorias de conspiração. Tanto é que militantes do PSB foram ao enterro aos gritos de “Justiça!”
Nas redes sociais, a direita golpista tratou de disseminar a conspiração de que Dilma seria a responsável pela morte de Campos.
Só que isso não tem sentido. Dilma foi a principal prejudicada com a morte de Campos, porque a substituta, Marina Silva, sempre foi muito mais perigosa eleitoralmente do que o ex-governador de Pernambuco.
A única teoria de conspiração que faz sentido envolve o nome de Marina Silva. Então, se algum desmiolado (ou gênio, nunca se sabe) quiser alimentar teorias de conspiração, reproduzo abaixo uma belíssima referência.
É um artigo escrito por Wayne Madsen, um blogueiro e jornalista investigativo que se tornou um dos maiores especialistas em teorias de conspiração dos Estados Unidos. É respeitado por grupos de esquerda e direita. Dezenas de sites importantes publicam frequentemente seus artigos. É entrevistado constante em diversos canais de TV.
Pois então, segundo Madsen, a morte de Campos e a ascensão de Marina pode envolver um plano orquestrado por bilionários americanos, com objetivo de derrotar Dilma Rousseff, cuja defesa da soberania nacional é vista como um estorvo aos interesses imperiais dos EUA e especuladores internacionais.
*
Marina Silva, George Soros…  e mais um suspeito acidente de avião
Interesses dos EUA e Globalistão de Soros na América Latina
19/8/2014, [*] Wayne Madsen, Strategic Culture
“Another Suspicious Plane Crash in Latin America Bolsters American and Globalist Interests”
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu, no blog Castorphoto.
Eduardo-Campos-e-Marina-Silva
Eduardo Campos e Marina Silva


As eleições presidenciais no Brasil marcadas para outubro estavam sendo dadas como resolvidas, com a reeleição da atual presidenta Dilma Rousseff. Isso, até a morte, num acidente de avião, de um candidato absolutamente sem brilho ou força eleitoral próprios, economista e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Dia 13/8, noticiou-se que o avião que levava Campos – candidato de centro, pró-business, que ocupava o 3º lugar nas pesquisas, atrás até do candidato do partido mais conservador (PSDB), Aécio Neves, também economista e defensor da ‘’austeridade’’ – espatifara-se numa área residencial de Santos, no estado de São Paulo, Brasil. Campos era candidato do Partido Socialista Brasileiro, antigamente da esquerda, mas hoje já completamente convertido em partido pró-business.
Como aconteceu nos partidos trabalhistas da Grã-Bretanha, da Austrália e Nova Zelândia, nos liberais e novos partidos democráticos canadenses, e no Partido Democrata dos EUA, interesses corporativos e sionistas infiltraram-se também no Partido Socialista Brasileiro e o converteram num partido da “Terceira Via”, pró-business e só muito fraudulentamente ainda denominado partido “socialista”.
Já é bem visível que os EUA tentam desestabilizar o Brasil, desde que a Agência de Segurança Nacional dos EUA espionou correspondência eletrônica e conversações telefônicas da presidenta Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores (PT) e vários de seus ministros, o que levou ao cancelamento de uma visita de estado que Rousseff faria a Washington; e com o Brasil hospedando o presidente russo Vladimir Putin e outros líderes do bloco econômico dos BRICS em recente encontro de cúpula em Fortaleza.
Dilma_A_cio_Campos_maio_2014
Dilma, Aécio e Campos (e Marina) em maio/2014


O Departamento de Estado dos EUA e a CIA só fazem procurar pontos frágeis no tecido social do Brasil de Rousseff, para criar aqui as mesmas condições de instabilidade que fomentaram em outros países na América Latina (Venezuela, Equador, Argentina – na Argentina mediante bloqueio de créditos para o país, em operação arquitetada por Paul Singer, capitalista-abutre sionista) – e na Bolívia.
Mas Rousseff, que antagonizou Washington ao anunciar, com outros líderes BRICS em Fortaleza, o estabelecimento de um banco de desenvolvimento dos países BRICS, para concorrer contra o Banco Mundial (controlado por EUA e União Europeia) parecia imbatível nas eleições de reeleição. A atual presidenta era, sem dúvida, candidata ainda imbatível quando, dia 13 de agosto, Campos e quatro de seus conselheiros de campanha, além do piloto e copiloto, embarcaram no avião Cessna 560XL, que cairia em Santos, matando todos a bordo.
A queda do avião empurrou para a cabeça da chapa do PS a candidata que concorria como vice-presidente, Marina Silva. Em 2010, Silva recebeu inesperados 20% dos votos à presidência, como candidata de seu Partido Verde. Esse ano, em vez de concorrer sob a legenda de seu partido, Marina optou por agregar-se à chapa pró-business, mas ainda dita “socialista” de Campos. Hoje, Marina já está sendo apresentada – talvez com certo exagero muito precipitado! – como melhor aposta para derrotar Rousseff nas eleições presidenciais de outubro próximo.
Marina, que é pregadora cristã evangélica em país predominantemente cristão católico romano, também é conhecida por ser muito próxima da infraestrutura da “sociedade civil” global e dos grupos de “oposição controlada” financiados por George Soros, capitalista e operador de hedge fund globais. Conhecida por sua participação nos esforços para proteção da floresta amazônica brasileira, Marina tem sido muito elogiada por grupos do ambientalismo patrocinado pelo Instituto Open Society [Sociedade Aberta], de George Soros. A campanha de Marina, como já se vê, está repleta de palavras-senha da propaganda das organizações de Soros: “sociedade sustentável”, “sociedade do conhecimento” e “diversidade”.
Marina Silva - Olimpíadas de Londres/2010
Marina Silva – Olimpíadas de Londres/2010


Marina exibiu-se ao lado da equipe do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. O ministro dos Esportes do Brasil, Aldo Rebelo, disse que a exibição de Marina naquela cerimônia havia sido aprovada pela Família Real Britânica, e que ela “sempre teve boas relações com a aristocracia europeia”.
Marina também apoia com muito mais empenho que Rousseff as políticas de Israel para a Palestina. Como se vê também nas Assembleias de Deus de cristãos pentecostais, Marina participa de uma facção religiosa que acolhe, não raro nas posições de comando organizacional, membros do movimento mundial dos “Cristãos Sionistas”, tão avidamente pró-Israel quanto organizações de judeus sionistas como B’nai B’rith e o World Jewish Congress. As Assembleias de Deus creem no seguinte, sobre Israel:
Segundo a Escritura, Israel tem importante papel a cumprir no fim dos tempos. Por séculos, estudiosos da Bíblia ponderaram sobre a profecia de uma Israel restaurada. “Eis o que diz o Senhor Soberano: Tirarei os israelitas das nações para as quais foram. Reuni-los-ei de todas as partes e os porei juntos na sua própria terra”. Quando o moderno estado de Israel foi criado em 1948, e os judeus começaram a ir para lá, de todos os cantos do mundo, os estudiosos da Bíblia viram ali a mão de Deus em ação; e que nós viveremos lá os últimos dias.
Marina Silva e Marco Feliciano... Parceiros?
Marina Silva e Marco Feliciano… Parceiros?

Em 1996, Marina recebeu o Prêmio Ambiental Goldman, criado pelo fundador da Empresa Seguradora Goldman, Richard Goldman e sua esposa, Rhoda Goldman, uma das herdeiras da fortuna da empresa de roupas Levi-Strauss.
Em 2010, Marina foi listada, pela revista Foreign Policy, editada por David Rothkopf, do escritório de advogados Kissinger Associates, na lista de “principais pensadores globais”.
O mais provável é que jamais se conheçam todos os detalhes do acidente que matou Campos. Participam hoje das investigações sobre o acidente a National Transportation Safety Board (NTSB) e a Federal Aviation Administration, do governo dos EUA. Membros dessas duas organizações com certeza serão informados do andamento das investigações e passarão tudo que receberem para agentes da CIA estacionados em Brasília, os quais tudo farão para ter o título “Trágico Acidente” estampado no relatório final.
A CIA sempre conseguiu encobrir sua participação em outros acidentes de avião na América Latina que eliminaram opositores do imperialismo norte-americano naquela parte do mundo. Dia 31/7/1981, o presidente Omar Torrijos, do Panamá, morreu quando o avião da Força Aérea panamenha no qual viajava caiu perto de Penonomé, Panamá. Sabe-se que, depois que George H. W. Bush invadiu o Panamá em 1989, os documentos da investigação sobre o acidente, que estavam em posse do governo do general Manuel Noriega foram confiscados por militares norte-americanos e desapareceram.
Super King Air- 200, Beechcraft
Super King Air- 200, Beechcraft


Dois meses antes da morte de Torrijos, o presidente Jaime Roldós do Equador, líder populista que se opunha aos EUA, havia também morrido num acidente de avião: seu avião Super King Air (SKA), operado como principal aeronave de transporte oficial pela Força Aérea do Equador, caiu na Montanha Huairapungo na província de Loja. No avião, também viajavam a Primeira-Dama do Equador, e o Ministro da Defesa e esposa. Todos morreram na queda do avião. O avião não tinha Gravador de Dados do Voo, equipamento também chamado de “caixa preta”. A polícia de Zurique, Suíça, que conduziu investigação independente, descobriu que a investigação feita pelo governo do Equador encobria falhas graves. Por exemplo, o relatório do governo do Equador sobre a queda do SKA, não mencionava que os motores do avião estavam desligados quando a aeronave colidiu contra a parede da montanha.
Cessna Citation 560XL
Cessna Citation 560XL


Como o avião de Roldós, o Cessna de Campos também não tinha gravador de dados de voo. Além disso, a Força Aérea Brasileira anunciou que duas horas de conversas gravadas pelo gravador de voz da cabine de voo do Cessna em que viajava Campos não incluem qualquer conversa entre o piloto, copiloto e torre de controle naquele dia 13 de agosto. O gravador de voz da cabine a bordo do fatídico Cessna 560XL foi fabricado por L-3 Communications, Inc.de New York City. Essa empresa L-3 é uma das principais fornecedoras de equipamento de inteligência e espionagem para a Agência de Segurança Nacional dos EUA, a mesma empresa que fornece grande parte das capacidades de escuta de seu cabo submarino, mediante contrato entre a ASN (Agência de Segurança Nacional – NSA em inglês) e a Global Crossing, subsidiária da L-3.
Embora Campos não fosse inimigo dos EUA, sua morte em circunstâncias suspeitas, apenas poucos meses antes da eleição presidencial, substituído, como candidato, por elemento importante na infraestrutura política coordenada por George Soros, cria alguma dificuldade eleitoral para a presidenta Rousseff, que Washington, sem dúvida possível, vê como adversária.
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A “pedra no sapato” de Soros, da CIA e dos EUA

Os EUA e Soros pesquisam já há muito tempo várias vias para invadir e desmontar, por dentro, o grupo das nações BRICS. A tentativa de Soros-CIA para pôr na presidência da China um homem como Bo Xilai foi neutralizada, porque os chineses conseguiram capturá-lo e condená-lo por corrupção, antes.
Com Rússia e África do Sul absolutamente inacessíveis para esse tipo de ardil, restam Índia e Brasil, como alvos dos esforços da CIA e de Soros para fazer rachar e desmontar o grupo BRICS. Embora o governo do direitista Narendra Modi na Índia esteja apenas começando, há sinais de que pode vir a ser a cunha de que os EUA precisam para desarticular os BRICS. Por exemplo, a nova Ministra de Relações Exteriores da Índia, Sushma Swaraj, é conhecida como empenhada e muito comprometida aliada de Israel.
Outubro de 2013 - cria-se o
Outubro de 2013 – cria-se o “Cavalo de Tróia”
No Brasil, hoje governado por Rousseff, a melhor oportunidade para infiltrar no governo um dos “seus” parece ser, aos olhos da CIA e Soros, a eleição de Marina Silva. Seria como um “Cavalo de Tróia” infiltrado no comando de um dos países do grupo BRICS, em posição para atacar por dentro aquele bloco econômico, mais importante a cada dia.
A queda do avião que matou Eduardo Campos ajudou a empurrar para muito mais perto do Palácio da Alvorada, em Brasília, uma agente-operadora dos grupos financiados por George Soros.
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[*] Wayne Madsen é jornalista investigativo, autor e colunista. Tem cerca de vinte anos de experiência em questões de segurança. Como oficial da ativa projetou um dos primeiros programas de segurança de computadores para a Marinha dos EUA. Tem sido comentarista frequente da política de segurança nacional na Fox News e também nas redes ABC, NBC, CBS, PBS, CNN, BBC, Al Jazeera, Strategic Culture e MS-NBC. Foi convidado a depor como testemunha perante a Câmara dos Deputados dos EUA, o Tribunal Penal da ONU para Ruanda, e num painel de investigação de terrorismo do governo francês. É membro da Sociedade de Jornalistas Profissionais (SPJ) e do National Press Club. Reside em Washington, DC.

Fonte: O CAFEZINHO
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Associação dos Jornais e Friboi entram na campanha de Marina com anúncio em O Globo

21 de agosto de 2014 | 12:01 Autor: Fernando Brito
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Os assinantes de O Globo no Rio de Janeiro receberam hoje, em casa, a mais descarada propaganda de Marina Silva, “paga” pela Associação Nacional de Jornais.
A mesma ANJ que na eleição de 2010 disse que era “a verdadeira oposição” a Lula.
Que assina a peça em conjunto com a Friboi, aquela que diziam que era do “filho do Lula”, lembram-se?
O anúncio é um imenso farisaísmo e foi visto por um leitor do blog, o Nikola, que me alertou. Miguel do Rosário recebeu um exemplar assim e escaneou para que todos vejam.
Usando um perfil do Facebook – não o encontrei pelo nome alegado, apenas homônimos – simula um espanto com a confirmação da candidatura Marina Silva.
E exibe a candidata numa foto triunfal, com o braço erguido junto com seu vice.
É claro que o jornal tem o direito de publicar as fotos de Marina ou de qualquer outro candidato.
Mas é um anúncio, pago, e a escolha do tema tem todo o sentido de propaganda.
Será isso a tal “liberdade de expressão”?
Nas barbas do TSE, o poder econômico e de mídia se unem para promover uma candidata.
Ou, talvez, tenham razão.
A imprensa brasileira tem lá algo de açougue.
 Fonte: TIJOLAÇO
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