terça-feira, 12 de agosto de 2014

As armações criminosas continuam

Emílio Lopez: Pesquisas estaduais dão Dilma 52,4% e Aécio 29,7%

publicado em 12 de agosto de 2014 às 12:18
dilma, aécio, eduardo
Pesquisômetro estadual: Dilma 52,4% e Aécio 29,7% dos votos válidos
por Emílio Rodriguez Lopez, especial para o Viomundo
Diversos institutos têm feito pesquisas para governador, senador e presidente da República. Elas já abrangem 24 estados. Ainda não há disponíveis apenas para Amapá, Roraima e Tocantins.
As pesquisas estaduais têm amostra maior de entrevistados e podem ser mais realistas que as nacionais.
Por isso, decidimos compilar os votos válidos (excluídos indecisos, brancos e nulos) de várias pesquisas estaduais para presidente da República, entre as quais as do Ibope, Veritá, Datatempo, entre outros institutos.
Dilma tem 52,45%, Aécio 29,7% e Eduardo Campos 10,7%. Deste modo, por margem estreita, a eleição seria decida no primeiro turno.
A presidenta Dilma tem maior potencial de voto nas regiões Norte e Nordeste, como vem ocorrendo nas últimas eleições. Este percentual é menor nas regiões Centro-oeste e Sudeste, mas com percentual que a fazem altos.
A tabela abaixo mostra a distribuição por votos válidos nas diversas regiões brasileiras.
RegiãoDilmaAécioEduardoPastor EveraldoOutros
Norte59,73%25,25%11,71%2,29%1,02%
Nordeste65,56%14,27%15,47%3,04%1,64%
Centro- oeste42,69%35,81%9,95%5,93%5,62%
Sudeste45,43%37,97%7,88%3,28%5,45%
Sul50,04%31,35%9,34%3,28%4,36%
Brasil52,45%29,73%10,70%3,32%3,81%
No momento, de acordo com as pesquisas divulgadas, Aécio venceria em apenas três estados da federação: Minas Gerais, Espirito Santo e Distrito Federal.
No Nordeste, Dilma teria quase 11,5 milhões de votos a mais que Aécio e no Norte mais de 1,8 milhões. Na região Sul, a diferença seria de quase 2 milhões, no Centro- Oeste, de 390 mil votos. Já na região Sudeste, Dilma teria 2,6  milhões de votos a mais.
Observamos algumas alterações importantes, como a ampla frente de Dilma no maior estado da região Sul, Rio Grande do Sul, por mais de 1,4 milhões de votos.
Ainda de acordo com o cenários dos institutos de pesquisas, Dilma ganharia  hoje em seis estados que perdeu para Serra em 2010: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina,Paraná, Rondônia  e Acre.
Em São Paulo, a presidente Dilma tem 30% e Aécio 25%, mas transformados em votos válidos, como aparece no dia da eleição, seriam 43% a 38%, devido à exclusão dos votos nulos e brancos. Este fato fez bater o desespero na campanha de Aécio e levá-la a fazer campanha para as pessoas votarem e, na sua lógica, garantir o segundo turno.
No Sul, destaca-se  a ampla frente de Dilma no Rio Grande do Sul, por mais de 1,4 milhões de votos.
No Sudeste, Dilma perde por 68 mil votos no Espírito Santo e por 900 mil em Minas Gerais, mas ganha por aproximadamente 1,3 milhões em São Paulo e por 2,3 milhões de votos no Rio de Janeiro. Provavelmente, no Sudeste as diferenças serão pequenas para um ou outro candidato.
Veja a votação por votos válidos nos diversos estados da federação, antes do inicio do horário eleitoral:
UFDilmaAécioEduardoPastor EveraldoOutros
AC58,23%21,52%15,19%3,80%1,27%
AL66,67%10,26%15,38%3,85%3,85%
AM67,90%16,05%8,64%6,17%1,23%
BA63,16%19,74%10,53%3,95%2,63%
CE76,39%11,11%8,33%4,17%0,00%
DF38,71%48,39%4,84%4,84%3,23%
ES33,90%38,98%15,25%5,08%6,78%
GO40,28%33,33%12,50%6,94%6,94%
MA67,86%17,86%10,71%2,38%1,19%
MG40,72%49,64%6,02%2,41%1,20%
MS48,05%32,47%7,79%5,19%6,49%
MT45,95%33,78%10,81%5,41%4,05%
PA58,57%28,57%12,86%0,00%0,00%
PB62,34%16,88%16,88%1,30%2,60%
PE53,33%5,33%40,00%1,33%0,00%
PI72,73%14,77%7,95%2,27%2,27%
PR44,66%38,62%10,17%3,10%3,45%
RJ61,76%26,47%7,35%1,47%2,94%
RN69,86%13,70%10,96%4,11%1,37%
RS54,32%29,63%8,64%2,47%4,94%
RO48,75%31,25%11,25%3,75%5,00%
SC48,44%34,37%12,50%4,69%0,00%
SE63,75%17,50%10,00%3,75%5,00%
SP42,86%35,71%8,57%4,29%8,57%
Estes dados mostram que a candidatura de Dilma pode ganhar no primeiro turno, visto que hoje há indicação de quase dois pontos e meio acima dos 50%.
Outra questão relevante é o fato de Dilma ter mais da metade do tempo de TV, o que  pode ser fundamental para manter a dianteira e até ampliá-la.
Nesta semana, Datafolha e Ibope farão várias pesquisas nos Estados e este quadro poderá ter algumas alterações. Mas somente no início de setembro começaremos a ver os efeitos da propaganda veiculada em televisão e rádio.

Fonte: VIOMUNDO
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Esse percentual se repete desde a eleição de 2002 no primeiro turno.

53% para o candidato do PT e 29% para o candidato do PSDB.

E como assim acontece, também acontece, desde 2002, a ofensiva da velha mídia em criar factóides com objetivos eleitoreiros para que a eleição não seja decidida em primeiro turno.

Foi assim em 2002 quando Lula venceria em primeiro turno e foi criado , pela velha mídia, o clima de pânico com a chegada do PT ao poder. Lembra da Regina Duarte ?
Resultado: a eleição foi para o segundo turno.

Em 2006, Lula venceria a eleição em primeiro turno, como mais ou menos os mesmo percentuais de agora
A velha mídia entrou em cena e criou o factóide dos aloprados, com direito a foto com montanha de dinheiro cuidadosamente arrumada. 
Foi um bombardeio no eleitor que o impediu de analisar com equilíbrio e frieza os fatos.
Resultado: a eleição foi para o segundo turno.

Em 2010, Dilma também tinha os mesmos percentuais e venceria em primeiro turno.
Mais uma vez a velha mídia  armou um repertório de armações como bolinha de papel e o incentivo a um tipo de debate obscuro, retrógrado e reacionário, onde até mesmo papa Bento XVI entrou em cena.
A pressão midiática com os factóides levou  a eleição para o segundo turno.

Em 2002, 2006 e 2010, os candidatos do PT que venceriam em primeiro turno com algo em torno de 53% dos votos válidos, devido as armações da velha mídia tiveram no primeiro turno algo em torno de 48 % dos votos válidos, fazendo com que as eleições fossem para segundo turno.

O mesmo a velha mídia vem tentando agora, levar a eleição para o segundo turno.

Jornalismo de mentirosos, bandidos e criminosos

Em plena campanha, eleitor formaliza denúncia contra o noticiário desequilibrado do Jornal Nacional

publicado em 11 de agosto de 2014 às 16:56
Jornal Nacional
por Osvaldo Ferrera
Ilmo(a) Sr.(a),
Sua manifestação foi cadastrada com sucesso!
Numero da manifestação: 62413
Data da manifestação: 10/08/2014
Descrição:
Douto Ministério Público Federal,
A Rede Globo de Televisão no ano de de 2014, ano de eleições gerais, conforme pesquisa doManchetômetro, que é um website de acompanhamento diário da cobertura das eleições de 2014 na grande mídia, especificamente nos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Estado de S. Paulo, e no Jornal Nacional, da TV Globo e produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), grupo de pesquisas com registro no CNPq, sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), instituição sem qualquer filiação partidária ou com grupo econômico, vem produzindo de forma sistemática noticiário amplamente desfavorável, tendencioso eleitoralmente, partidário e desequilibrado em desfavor do Partido dos Trabalhadores e da candidata à reeleição à Presidência da República Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores em seu jornal diário televisivo denominado Jornal Nacional, de grande alcance por todo o país e capaz de influenciar eleitoralmente a opinião de parcelas majoritárias dos brasileiros, em todos os rincões do país, um função de sua audiência.
Como o espectro eletromagnético de transmissão televisiva pela CF/88 é de propriedade da União, quero dizer público, podendo ser concedido pela União à iniciativa privada, como é o caso da Rede Globo de Televisão, a sua regulação, mesmo sob concessão, deve seguir os parâmetros legais vigentes para todo serviço público sob concessão ou não, quais sejam, o da supremacia do interesse público, da transparência, do controle e como as agências reguladoras que deveriam exercer a fiscalização, controle e, sobretudo, o poder regulador incidente sobre serviços delegados a terceiros não têm se mostrado competentes para coibir o uso evidentemente partidário do Jornal Nacional da Rede Globo, cuja evidência se encontra na pesquisa supra mencionada que vem sendo realizada pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), grupo de pesquisas com registro no CNPq, sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), venho em nome da minha prerrogativa sagrada pela CF/88 (Direito de petição), como cidadão solicitar que o MPF atue neste caso, salvo melhor juízo, de flagrante violação da legislação das concessões públicas no espectro eletromagnético que pertence à totalidade dos cidadãos, sendo portanto Rés Publica e não domínio privado, procedimento que adotado pela Rede Globo de Televisão no seu Jornal Nacional, pode influenciar a opinião e a consciência do eleitor brasileiro em um ano de intensa disputa eleitoral e democrática. Não é possível que tamanha disparidade na orientação dos noticiários possa ser entendida como algo normal, haja vista a pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e ainda mais em um ano eleitoral.
Também venho por intermédio desta petição ao Douto MPF solicitar a notificação do MPE (Ministério Público Eleitoral) em âmbito federal, bem como à ANATEL e ao Ministério das Comunicações.
Certo de que as providências legais ao caso relatado serão tomadas sem demora, tendo em vista a celeridade do processo eleitoral, instruo a presente manifestação com o link do site Manchetômetro, que tem causado alvoroço nas redes sociais e já é de domínio e conhecimento de centenas de milhares de brasileiros eleitores.
Sobre o Jornal Nacional no Manchetômetro:http://www.manchetometro.com.br/analises/jornal-nacional/
São Paulo, 10 de agosto de 2014.
Osvaldo Ferreira
Solicitação:
Que o MPF apure mediante as provas juntadas, desvio de função da Rede Globo de Televisão, como concessionária do espectro eletromagnético nas transmissões televisivas em desfavor de um partido político, “in casu” o PT, Partido dos Trabalhadores, justamente em um ano eleitoral.
Demais informações serão encaminhadas para seu endereçoo de e-mail.
Para consultar o andamento da manifestação, favor acessar a página eletrônica do MPF, opção Ouvidoria do MPF, consultar andamento, e inserir o número da manifestaçãoo e de seu documento (CPF ou CNPJ).
Atenciosamente,
Ouvidoria do MPF – Sistema Cidadão
Ministério Público Federal
Obs.: Não responda a este e-mail. Mensagens encaminhadas/respondidas para o endereço eletrônico do remetente serão desconsideradas.

Manchetômetro da Uerj: 

JN surra Dilma por 82 a 3

publicado em 11 de agosto de 2014 às 17:23
Manchetômetro
No manchetômetro da Uerj: JN da Globo surra Dilma por 82 a 3
Parcialidade, partidarismo e desequilíbrio editorial; tudo somado, o Jornal Nacional, principal veículo informativo da Rede Globo, exibiu de 1º de janeiro a 9 de agosto deste ano nada menos que 1 hora e 22 minutos de reportagens contrárias ao governo da presidenta Dilma

do Tribuna Hoje, sugestão MWM

Um cálculo feito por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) comprova que o principal noticiário da TV brasileira, o Jornal Nacional, é definitivamente usado pela Globo como um instrumento de oposição ao governo. Pesquisa chamada de ‘manchetômetro’ pelos membros do Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública da Universidade conclui que o JN veiculou disparadamente mais notícias negativas contra a presidente Dilma Rousseff (PT) do que contra seus adversários.
De acordo com os gráficos do manchetômetro, o Jornal Nacional dedicou 1 hora e 22 minutos em 2014 para notícias consideradas desfavoráveis para a petista, contra apenas três minutos para reportagens consideradas favoráveis.
Em contrapartida, o candidato do PSDB, Aécio Neves, teve 7,42 minutos de noticiário positivo esse ano, e 5,35 minutos de notícias negativas. Eduardo Campos, presidenciável pelo PSB, foi alvo de pouco mais de 30 minutos de reportagens consideradas neutras, de acordo com os pesquisadores.

Fonte: VIOMUNDO
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Trombone alvorada weril

O manchetômetro apresenta dados concretos, quantitativos , mensuráveis, que por outro lado também revelam o qualitativo, ou a ausência deste, no jornal nacional da TV globo.
Quem tinha alguma dúvida sobre o papel exercido pelas empresas globo e pelos veículos da velha mídia pode agora comprovar com os dados apresentados.
Interessante, se não fosse mentiroso, foram alguns comentários produzidos por colunistas, hoje, em veículos da velha mídia.
No jornal o globo o colunista Merval  acusa os "governistas e militantes petistas" por banalizarem denúncias graves.
O imorrível colunista se refere a armação noticiosa no caso de alteração dos perfis de dois jornalistas da globo na Wikipédia. 
Sim, essa história está mais para factóide do que para notícia que mereça um tratamento sério e isso não é banalizar ou flexibilizar uma denúncia, e sim tratá-la com tal, ou seja, um factóide com objetivo eleitoreiro, considerando que tais perfis foram alterados em maio de 2013 e somente agora os jornalistas de globo vieram a público para manifestar repúdio pela violação sofrida. 
Passaram mais de um ano sem dar uma olhadinha em seus perfis, considerando que todos estão sujeitos a algumas alterações ? 
Realmente está mais para factóide eleitoreiro do que para uma notícia séria, entretanto não se pode minimizar os crimes que acontecem na internete,  e o assunto deve ser tratado  de forma a apurar e punir os responsáveis, independente se as vítimas foram jornalistas de globo ou cidadãos neófitos.
Quem de fato vem banalizando crimes e omissões é a própria mídia, principalmente as empresas globo, que tratam criminosos dos sistema financeiro como pessoas brilhantes, em referência a engenharia efetuada por esses criminosos para realizar os crimes. 
Quem banaliza e omite informações sobre o esquema gigantesco de corrupção no governo do estado de SP é a velha mídia, sempre com o intuito de preservar seus aliados "brilhantes".
Quem omite a situação caótica e crítica que vive a população da cidade de São Paulo e periferia por conta do colapso no abastecimento de água, fruto da incompetência dos gestores, é a velha mídia.
Como demonstrado pelo estudo do manchetômetro da UERJ a velha mídia amplifica todo e qualquer assunto que possa atacar o governo Dilma, isso quando não inventa assuntos com o mesmo fim.
Em relação aos candidatos do PSDB acontece o oposto. Mesmo que estejam envolvidos em crimes ou suspeitas significativas de envolvimento em ilícitos, esses candidatos são preservados pela velha mídia.
Diante desses fatos sugiro que o colunista de globo vá lavar sua cara.
Outro delírio sobre o factóide da Wikipédia veio justo de quem se coloca no lugar de observador da imprensa.
Este blogue, não apenas sofre invasões diárias de pessoas ligadas a TV globo, como o meu perfil, que jamais publiquei em lugar algum e nem autorizei ninguém a fazê-lo,  é constantemente alterado de forma criminosa e violenta.
Quanto ao jornal nacional da TV globo, assim como todos os demais telejornais das empresas privadas, jornais de emissoras de rádio privadas e jornais e revistas impressos, são tendenciosos e produzem um noticiário desequilibrado, que visam favorecer os candidatos do PSDB e linchar- é isso mesmo, caro leitor- o governo federal e a candidata Dilma.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Cheiro de queimado no ninho tucano

A operação Wikipédia

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Serra e Afif


Se analisarmos o histórico das intervenções na Wikipédia feitas a partir do IP do Palácio do Planalto, constataremos facilmente que as acusações da Globo e de seus jornalistas foram irresponsáveis e levianas.
Mais da metade das alterações não tem conotação política ou administrativa, deixando bem claro que o uso da internet no Palácio era feito com desenvoltura por visitantes e servidores.
Possivelmente até mesmo turistas que passeiam ali por perto tinham acesso à rede, seja por conhecerem alguém ali dentro do Palácio, seja porque perguntaram a alguém que sabia a senha de acesso, já que esta era fornecida generosamente a qualquer um que a pedisse.
Essa história me intriga. Em outros posts, já mostrei que todas as grandes redes públicas, no Brasil, tem seus IPs usados por centenas ou milhares de pessoas, e são inúmeras as intervenções na Wikipédia partindo dessas redes.
Difamaram até mesmo o Raul Seixas a partir da internet do governo de São Paulo!
Se a alteração no verbete de Miriam Leitão partiu de um servidor público, está claro que se trata de um imbecil, ao não considerar que, se o Wikipédia guarda os Ips dos usuários que acessam o site, a ação teria consequências políticas.
Por outro lado, e se foi uma armação?
Não podemos descartar essa hipótese, até porque alguns fatores despertam suspeitas. Por exemplo, por que Miriam e Sardenberg protestaram só agora por algo que aconteceu em maio de 2013? Estariam esperando o momento certo?
Estariam esperando o processo eleitoral?
As informações sobre cada usuário do Planalto ficam guardadas até seis meses. Se a denúncia tivesse sido feita dentro desse prazo, portanto, o governo poderia identificar facilmente quem fez a alteração nos verbetes.
Eu tenho analisado com afinco o histórico de intervenções feitas a partir do famigerado IP 200.181.15.10, tentando encontrar alguma pista que me ajude a descobrir quem mexeu nos verbetes da nossa querida Miriam.
Partilho com vocês o que descobri até o momento. Por sugestão de um internauta, atentei para algumas coincidências.
Os verbetes de Miriam Leitão e Sardenberg foram alterados nos dias 10 de maio, depois no dia 13 e 14. No dia 14 de maio, outro verbete foi alterado por diversas vezes: “Ourinhos”, referente a uma cidade do interior de São Paulo. Para ser exato, o verbete Ourinhos foi alterado 25 vezes pelo IP do Planalto. É o verbete da Wikipédia que mais recebeu atenção dos usuários do referido IP.
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Não é estranho usar tanto a rede do Planalto para alterar o verbete de um município do interior de São Paulo?
As alterações são sempre no sentido de criticar a atual administração. Não é implausível acreditar que o usuário é de Ourinhos e faz oposição à prefeitura.
Alguns meses depois, o verbete de Claury Santos Alves da Silva também é alterado, duas vezes, usando-se o IP do Planalto.
‎Claury é um dos políticos mais ilustres de Ourinhos. Eleito em 1982, foi um dos vereadores mais votados da história do município. Reelegeu-se para um novo mandato em 1988. Em seguida, foi prefeito de Ourinhos entre 1993 e 1996. Elegeu-se deputado estadual em 1998. Seu partido era, e continua sendo, o PTB. Mas aliou-se a José Serra, do PSDB, quando este se candidatou ao governo de São Paulo em 2006.
A partir de 2008, Claury exerce a função de secretário de esportes e turismo do estado de São Paulo, no governo José Serra.
Em 2012, Claury tenta novamente ser prefeito de Ourinho, mas não se elege.
Durante a gestão Serra no Palácio dos Bandeirantes, Claury tinha como colegas Aloysio Nunes Ferreira Filho, então secretário-Chefe da Casa Civil e Guilherme Afif Domingos, secretário do Emprego e Relações do Trabalho.
Outro colega de Claury era Nelson de Almeida Prado Hervey Costa, adjunto na Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, ainda no governo Serra.
A partir daqui, o papel de Nelson de Almeida ganha importância em nossa história. Em 2010, ele se torna Presidente do Conselho de Administração da Imprensa Oficial do Estado S.A. – IMESP, e secretário do Governo Municipal, na gestão Kassab.
Pulemos para 2013.
No dia 6 de maio de 2013, a presidenta Dilma anuncia a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), e nomeia como titular da pasta ninguém menos que Guilherme Afif Domingos, atual vice-governador de São Paulo na gestão Alckmin e ex-secretário do Emprego e do Trabalho na gestão anterior, exercida por Serra.
A imprensa recebe a notícia com perplexidade, sobretudo porque Afif não renunciou ao cargo de vice-governador. Ele continua até hoje acumulando os dois cargos.
A SMPE, apesar de ter status de Ministério, e funcionar num edifício externo, no Setor de Rádio e TV Sul, 701, quadra 03, bloco M, 6° andar, é vinculada à Presidência da República, o que confere a seus funcionários livre acesso ao Palácio do Planalto.
O secretário executivo de Afif na SMPE é Nelson de Almeida Prado Hervey Costa, que desfiliou-se do PSDB em 20 de maio de 2013, ou seja, alguns dias depois de iniciar seus trabalhos em Brasília.
Nelson era filiado ao PSDB desde 1995, e sempre trabalhou em cargos de confiança do partido, sobretudo junto à Serra.
Em virtude de uma ligação tão orgânica com o PSDB, sua desfiliação não me parece sincera, mas apenas uma maneira de evitar atritos junto ao novo patrão, o governo do PT.
Ou um disfarce.
As alterações na Wikipédia de Miriam Leitão, assim como na de Ourinhos e Claury, começaram a ser feitas apenas alguns dias após a entrada em operação da SMPE, e da chegada desse bando de raposas serristas ao galinheiro petista.
Ou seja, temos que lidar com essa hipótese, de que um ou mais tucanos infiltrados dentro do governo tenha participado de uma operação de sabotagem política.
A “bolinha de papel”, aquela farsa protagonizada por Serra em 2010, agora pode estar voltando a acontecer, e operada pelo mesmo Serra, através de ex-companheiros de governo, tucanos fieis que, por um desses acasos da vida, hoje tem acesso privilegiado ao Palácio do Planalto.
Estas são apenas especulações. Tocqueville ensinava que o tempo eleitoral é sempre um momento de profunda crise política. E durante as crises é preciso pensar em tudo. Todas as conspirações ganham força e consistência quando o jogo de poder se intensifica.
Em vista dessas circunstâncias, diria Ali Kamel, não custa nada “testar hipóteses”.

Fonte: O CAFEZINHO
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E ainda dizem que os blogues e sites progressistas não fazem jornalismo.
O CAFEZINHO não resolveu ou encontrou os autores pelas alterações nos perfis de jornalistas da globo, porém, investigou e apresentou dados concretos que podem sugerir uma linha de investigação para o caso.
Globo, nem outros veículos da velha mídia não fizeram nada disso e ainda saíram acusando membros do PT como culpados.
Merval, o imorrível de globo, disse também já foi atacado por "marginais" do PT em um caso onde o colunista aparece envolvido com a Embaixada dos EUA no Brasil, com o objetivo de favorecer os candidatos do PSDB nas eleições.
Citando os EUA cabe lembrar que logo no início da crise da Ucrânia com o avião malaio abatido, os EUA saíram acusando a Rússia como culpados pela queda da aeronave, algo que hoje cada vez mais se revela falso e,por outro lado, coloca os EUA em evidência como suspeitos de co autores do atentado.
Neste caso de alteração de perfis, cômico até mesmo, globo agiu usando  o mesmo modus operandi dos EUA, o mesmo EUA com que o colunista de globo estaria envolvido.
Ainda o mesmo EUA que , na crise da Ucrânia com o avião malaio saiu do noticiário, assim como a crise ucraniana.
Já  que escrevi sobre aviões, o factóide da Wikipédia talvez tenha sido criado de forma proposital para desviar os corações, mentes e olhos dos céus das Minas Gerais, onde aeroportos construídos de forma irregular e aviões piratas estão dando o que falar e tirando o sono da oposição.
Cabe ainda lembrar que foi no dia 15 de maio de 2013 que teve início a onda de boatos sobre o fim do bolsa família. Essa onda levou milhares de pessoas às agências da Caixa Econômica Federalm criando um caos no sistema.

Corinthians X Flamengo

Presidente do Atlético:  é tudo culpa da Globo

“A Globo está fragilizada porque a audiência está indo para o c…”

De Elias, no face do C Af
Do R7:
Presidente do Atlético-MG diz que Globo é culpada pelo fracasso do Campeonato Brasileiro



Alexandre Kalil acredita que clubes fora do eixo Rio-São Paulo são tratados como lixo


O baixo nível técnico do Campeonato Brasileiro tem um culpado: a TV Globo. O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, questionou nesta sexta-feira (8) a fórmula usada pela dona dos direitos de transmissão da competição de pagamento por cotas de transmissão. Para o cartola, a emissora está fragilizada com os recordes negativos de audiência e contribuiu para a falência do futebol brasileiro.

A Globo convidou diversos clubes para reuniões sobre o futuro do futebol nacional. Antes mesmo do encontro, o presidente disse ao UOL que apenas Corinthians e Flamengo, donos das maiores cotas de TV, estão sendo beneficiados. Segundo ele, as demais praças esportivas são “tratadas como lixo”.

— A única coisa que eu espero que seja discutida é a “espanholização” do futebol brasileiro, porque eles só querem passar jogos de Flamengo, Corinthians, Corinthians e Flamengo. Só que a maior audiência da Globo no ano passado foi o Atlético-MG na Libertadores, e nós precisamos entender que acabou essa história de que Corinthians e Flamengo dão audiência. Dão p… nenhuma! Quem dá Ibope é quem está na frente e quem disputa títulos. Você acha que alguém vai ver jogos do Flamengo com o time caindo? Você acha que o Flamengo no meio da tabela dá mais resultado para a TV do que o Internacional tentando ser campeão, por exemplo? A Globo deve ter visto isso. Ela se f… quando deu 52% da renda para cinco times. Acabou com a praça da Bahia, vai acabar com a praça de Belo Horizonte e vai detonar todas as outras. A Globo está fragilizada porque a audiência está indo para o c…, e é só isso.


Desde o fracasso do Clube dos 13 em 2011, as equipes passaram a negociar individualmente os contratos de direitos de transmissão. O faturamento de todos cresceu com o novo modelo, mas a concentração de receita também. Com isso, Kalil aponta para uma “espanholização do futebol brasileiro”. Na Espanha, Barcelona e Real Madrid há tempos disputam o título da competição.

No último domingo (3), Corinthians e Flamengo registraram as piores marcas de audiência. O fraco empate sem gols entre Coritiba e Corinthians registrou 13 pontos para a emissora no Ibope – cada ponto equivale cerca de 62 mil domicílios sintonizados em São Paulo. No mesmo dia, a partida entre Flamengo e Chapecoense somou apenas 17 pontos, cerca de 38 mil domicílios no Rio de Janeiro.

— Eu disse e repito que quem tem poder para arrumar o futebol brasileiro é a Rede Globo de Televisão. A mesa que nós tínhamos para debater isso foi implodida por alguns clubes que ajudaram a dar fim ao Clube dos 13. Aliás, o Botafogo foi um dos principais artistas da explosão. Olha o que deu. Agora a Globo tem de promover uma mesa para os clubes aceitarem isso. O Bahia não pode disputar mais, o América-MG não consegue subir para a Série A. A praça da Bahia é importante, e Minas Gerais é a segunda economia do país, mas é tratada como lixo e hoje tem o campeão brasileiro e o campeão da Libertadores. Hoje, no momento em que eu falo com você, o Atlético-MG ainda é o campeão da Libertadores, e o Cruzeiro ainda é o campeão brasileiro.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Todos veem em globo uma grande parcela de culpa pela situação atual do futebol brasileiro.
Globo não concorda, afinal está ganhando muito dinheiro, e na lógica da emissora o que define se vai bem ou não são os lucros obtidos.
Amanhã, quarta-feira, tem futebol na globo às 22 horas, depois da novela, depois de uma cena de beijo, ou de crime, ou quem sabe uma cena com atos de corrupção, ou violação de dados na internete, ou de prostitutas, ou...
Seja á o que for a cena final que antecede o futebol na globo é aquilo que globo deseja para o país.

Autofagia de globo

Wilson Ferreira: O "escândalo da Wikipédia" e a autofagia da Globo 


O “escândalo da fraude da Wikipédia” é a confirmação de que nada mais resta para a grande mídia do que a bomba semiótica da não-noticia. Em nova “denúncia” jornalistas Miriam Leitão e Carlos Sardenberg tiveram seus perfis na enciclopédia virtual Wikipédia “fraudados” com a inserção de difamações e críticas.
Por Wilson Ferreira*, no Portal Cinema Secreto


Divulgação
  
E tudo teria partido do endereço virtual “da presidência”... ou teria sido “do Palácio do Planalto”... ou, então, “de um rede pública de wi fi?”. A ambiguidade dá pernas à não-notícia que revela um insólito desdobramento de um jornalismo cuja fonte primária (a Wikipédia) nega a si própria como fonte confiável de investigação. Abre uma surreal possibilidade de um tipo de jornalismo que se basearia exclusivamente em fontes onde o próprio repórter pode criá-las para turbinar a sua pauta. E de quebra revela o momento autofágico da TV Globo que oferece suas próprias estrelas jornalísticas em sacrifício no seu desespero de ter que lutar em duas frentes simultâneas: a política e a audiência.

Com o “escândalo Wikipédia” e a perspectiva de uma hilária “CPI do wi fi” está se confirmando que na atual batalha semiótica pela opinião pública a única arma que restou para a grande mídia é a da não-notícia .
O jornal O Globo deu a manchete (“Planalto altera perfil de jornalistas com críticas e mentiras”) e a TV Globo repercutiu nos seus telejornais durante todo o dia a “notícia” de que os perfis dos jornalistas Carlos Alberto Sardenberg e Miriam Leitão na enciclopédia virtual foram alterados com o objetivo de criticá-los. E o IP (endereço virtual) de onde partiram as alterações era da rede do Palácio do Planalto.

As supostas “críticas” inseridas no perfil dos jornalistas qualificam as análises e previsões econômicas de Miriam Leitão como “desastrosas” e de ter defendido “apaixonadamente” os ex-banqueiro Daniel Dantas quando foi preso pela Polícia Federal em escândalo de crimes contra o patrimônio público. E o jornalista Sardenberg de ser crítico à política econômico do governo por ter um irmão economista da Febraban que tem interesse em manter os juros altos no Brasil.

Três características chamam a atenção nessa segunda detonação seguida de uma bomba semiótica da não-notícia (a anterior foi a tentativa de transformar a existência do media trainning na Petrobrás em escândalo político): a irrelevância, o timming e o tautismo.

Wikipédia é relevante?
Como a própria Wikipédia já admitiu, a enciclopédia não deve ser utilizada como fonte primária de investigação (“Wikipedia Reasearching With Wikipedia”). Jimmy Walles, co-fundador da Wikipedia, afirmou que “enciclopédias de qualquer tipo não são apropriadas como fontes primárias, e não devem ser invocadas como autoridades”.

Pelo seu caráter colaborativo onde qualquer usuário pode alterar o conteúdo dos verbetes, o uso da Wikipédia não é aceito em escolas e universidades. No máximo é utilizada como indicadora para fontes externas. Mas repentinamente para a grande mídia a Wikipédia passou a ter uma surpreendente relevância como documento primário de investigação.

Como “dar pernas” à não-notícia?
Estamos na típica situação jornalística em que se tenta “dar pernas” para a notícia que, em si, não possui relevância. A melhor forma de dar algum gás à não-notícia é por meio da retórica da ambiguidade.

A matéria do jornal O Globo ora fala que o IP era da “Presidência da República”, ora do “Palácio do Planalto”, ou também de “computadores do Palácio” e “IP da Presidência” para no final diluir tudo no “endereço geral do servidor da rede sem fio do Palácio do Planalto”. Naturalmente o teaser é dado pela manchete e primeiro parágrafo que tentam aproximar ao máximo o fato (irrelevante em si mesmo) da figura da presidente da República. Se o leitor persistir a leitura até o final da matéria, perceberá a diluição do próprio impacto noticioso.

Qual a matéria-prima dessa suposta notícia? De um lado a própria enciclopédia virtual que é até cautelosa consigo mesma e do outro uma rede wi fi pública. Com isso se projeta a possibilidade de que se alguém alterar o perfil do governador Geraldo Alckimin em rede wi fi pública instalada pela prefeitura de São Paulo, o gabinete do prefeito seria responsabilizado... A matéria abre uma surreal possibilidade de um tipo de jornalismo que se basearia exclusivamente em fontes primárias de investigação onde o próprio repórter pode criar para turbinar a sua pauta.

O timming do escândalo
Outra coisa que chama a atenção é o timming da detonação dessa bomba semiótica. Supostamente o “fato” teria ocorrido nos dias 10 e 13 de maio e somente agora é “revelado”. Desde então, os perfis da Wikipédia encontravam-se alterados, sem haver qualquer tipo de escandalização – o que demonstra a “relevância” da enciclopédia virtual. Nesse momento, outras bombas semióticas estavam em andamento na Operação Anti-Copa (manifestações de rua, Black blocs etc.). A não-notícia foi guardada no paiol de armas semióticas da grande mídia, aguardando o momento propício para a detonação, que acabou sendo na sequência da suposta fraude da CPI da Petrobrás.

E para turbinar a não-notícia dos “perfis fraudados” da Wikipédia (como pode haver “fraude” se a enciclopédia é colaborativa?), a manjada estratégia da chamada agenda setting que até aqui o Governo federal mantêm-se inacreditavelmente refém: a não-notícia é repercutida pela imprensa ao “noticiar” que políticos de oposição pedem que a Procuradoria Geral da República apure a “denúncia”; ou divulgando a “preocupação” de órgãos como Associação Brasileira de Imprensa, Associação Nacional de Jornais e Federação Nacional dos Jornalistas.

O que exige uma resposta institucional da Secretaria de Comunicação do Governo, dando legitimidade e combustível à não-notícia da “fraude da Wikipédia”.

Um escândalo tautista
Outra característica dessa não-notícia é que ela revela não só o desespero da grande mídia em ter que continuamente rebocar um oposição política inepta como também o próprio tautismo da Organizações Globo. Por tautismo nos referíamos em postagem anterior a um momento de crise que a Globo enfrenta revelada por uma combinação de tautologia com autismo, por meio do conteúdo da sua programação cada vez mais autorreferencial e metalinguístico.

Quando a emissora oferece as própria estrelas do seu jornalismo como supostas vítimas no script de uma não-notícia (repare na matéria do Jornal Nacional como o depoimento de Miriam Leitão foi feito com a câmera pegando-a de cima para baixo para reforçar a ideia de vitimização e fragilidade), é que estamos diante de uma situação análoga ao caso de um indivíduo que, sob condições extremas de fome ou de alteração do metabolismo basal, o corpo começa a entrar em processo catabólico (processo de degradação onde o corpo começa a consumir seu próprio tecido muscular).

Essa autofagia da TV Globo pode ser percebida nessas seguintes características que tornam a não-notícia da “fraude da Wikipédia” num exemplar caso de tautismo global:

(a) ao colocar seus próprios jornalistas como vítimas de uma armação cibernética, a Globo insere essa não-notícia na sua tradicional linha editorial de criminalização da Internet. Em geral nos seus telejornais a Internet é pautada em seus aspectos negativos e difamatórios (crimes, vício, fraude etc.). Afinal, a mídia digital é o grande vilão da crise de audiência da TV aberta e concorrente direto da mídia tradicional.

(b) A insólita edição do Jornal Nacional do dia 08/08 onde um repórter entrevista outro jornalista da própria emissora, acaba revelando uma situação comum na cobertura de eventos extensivos como Copa do Mundo e Olimpíadas: na falta de assunto, jornalistas entrevistam-se entre si. No atual cenário eleitoral com uma frágil oposição política, a grande mídia começa a consumir a si mesma ao oferecer seus próprios integrantes como matéria-prima das bombas semióticas.

(c) Essa não-notícia revela também ser nostálgica: reviver os antigos fantasmas da censura, do controle da Imprensa por governos autoritários e toda a mitologia da extinta Guerra Fria – as supostas ditaduras comunistas como a cubana onde não haveria liberdade de imprensa e os jornalistas críticos seriam cruelmente perseguidos.

(d) O episódio guarda uma impagável ironia com a jornalista Miriam Leitão. No meio jornalístico ela é conhecida como “urubóloga” por suas apocalípticas previsões para o País que nunca acontecem e pela forma como gagueja e engole seco quando é obrigada a dar notícias econômicas positivas nos telejornais da TV Globo. A “fraude” do verbete “Miriam Leitão” revela essa fina ironia autorrealizadora: numa suprema metalinguagem, a emissora brinca com a própria notoriedade pública da sua jornalista.

*Wilson Ferreira é blogueiro.



Fonte: VERMELHO
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Por Altamiro Borges

Miriam Leitão e Carlos Aberto Sardenberg não devem estar chateados somente com as alterações nos seus perfis no Wikipédia. Há muito tempo eles garantem na Rede Globo – uma propriedade cruzada que inclui jornal, revista, telejornais e outros veículos – que a inflação no país vai explodir. Juraram que esta hecatombe ocorreria em 2011, em 2012, em 2013 e, com certeza absoluta, em 2014. Nesta sexta-feira (8), porém, o IBGE divulgou a inflação do mês de julho, que atingiu o menor patamar dos últimos quatro anos e não estourou o absurdo teto da meta fixado pelo Banco Central (6,5% ao ano). Depois os dois famosos “analistas do mercado” ainda reclamam de algumas verdades descritas no Wikipédia.

A informação oficial, que desmoraliza novamente os “urubólogos” da mídia rentista, não virou manchete nos jornalões e nem foi destaque nos telejornais. Segundo o IBGE, o IPCA subiu apenas 0,01% em julho, diante de 0,4% em junho. Esta queda não ocorria desde julho de 2010. Entre as causas da redução, estão os preços dos hotéis e das passagens aéreas que despencaram após o término da Copa. Como já era previsto, também houve queda, pelo segundo mês consecutivo, dos preços dos alimentos. Esta notícia positiva, porém, não inibe os “analistas de mercado” – nome fictício dos porta-vozes dos agiotas. Eles seguem exigindo medidas duras contra a inflação, mesmo que isto signifique recessão e desemprego.

Na prática, a oligarquia rentista, com a ajuda da mídia, faz terrorismo para forçar o governo a elevar os juros, cortar os gastos sociais e ampliar a libertinagem financeira. Num primeiro momento, a presidenta Dilma Rousseff até enfrentou esta gritaria dos banqueiros, adotando medidas de ampliação do crédito ao consumo e de restrição à especulação. Durante vários meses, o Banco Central também reduziu a taxa básica de juros, a Selic, que baixou para 7,25% ao ano. Diante do agravamento da crise internacional e da pressão da ditadura financeira, porém, o governo recuou e voltou a elevar os juros – agora em 11%. O resultado foi a redução do consumo, a queda da produção e a diminuição na geração de emprego. 

Em junho último, por exemplo, o emprego industrial caiu 3,1% na comparação com junho do ano passado – a 33ª queda consecutiva e a retração mais intensa desde novembro de 2009. Segundo o IBGE, também foram verificadas perdas no número de horas pagas e no valor real da folha de pagamento na passagem do primeiro para o segundo trimestre. “No ano, o indicador relativo ao número de horas pagas pela indústria acumula queda de 2,9%. Em 12 meses, a retração é de 2,3%. Comparando o resultado de junho com igual mês de 2013, o IBGE revelou que as taxas foram negativas em todos os 14 locais pesquisados e em 16 dos 18 ramos pesquisados”, descreve o jornal Estadão.

Estes dados preocupantes decorrem, principalmente, do recrudescimento da política monetária ortodoxa de elevação da taxa de juros. Mesmo assim, os agiotas financeiros, a mídia rentista e os neoliberais de plantão – como Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano – exigem a adoção imediata de “medidas impopulares”. Os mesmos “calunistas” da velha imprensa, que juraram que a inflação iria explodir, voltam à carga para criticar a “estagflação” e para exigir a volta do famoso “tripé neoliberal” – juros altos, superávit primário e libertinagem cambial. Diante deste cenário, parece puro factoide político, com objetivos eleitoreiros, todo o escarcéu sobre as alterações em alguns perfis do Wikipédia. 
Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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Faltam oito dias para o início da propaganda eleitoral no rádio e na TV e oito semanas para a eleição , em 5 de outubro.

O cenário atual é o pior possível para a oposição, desde a primeira eleição do PT em 2002.
Assim sendo, a velha mídia com globo no front, inaugurou a temporada de factóides desesperados, a fábrica de notícias que são não-notícias, as bolinhas de papel radioativas, os perfis alterados de jornalistas (ou teriam sido atualizados) e todo tipo de notícias fabricadas sem o mínimo de sustentação.
O objetivo dos "conteúdos" da nova temporada tem como alvo o governo federal e a presidenta Dilma, eles, sempre eles que devem ser destruídos mesmo que para isso os briosos colaboradores de globo façam o papel de kamikazes, de homens -bomba.

Estamos assistindo globo e a velha mídia no papel de anti-saci pererê.
Sim caro leitor, o nosso simpático Saci cortou sua perna, que estava acorrentada, para fugir da prisão e se tornar livre, mesmo com uma perna.


Globo , com seu factóide  de alteração dos perfis, se auto consome e ainda sacrifica seus colaboradores, tudo isso para atacar o governo, criminalizar as mídias digitais e restringir a liberdade na rede.

Curiosamente, neste domingo, a revista época de globo teve como matéria de capa  o twitter com a seguinte manchete:
" O voo ilimitado do twitter"