quarta-feira, 30 de julho de 2014

Os quase anões da velha mídia

Política externa e os “anões” da Globo

Por Altamiro Borges

A famiglia Marinho sempre manteve relações de subserviência diante dos EUA. O livro “A história secreta da Rede Globo”, um clássico do falecido jornalista Daniel Heiz, já provou que a associação ilegal com a multinacional estadunidense Time-Life, que originou a tevê do grupo, foi decisiva para a construção do império global  além, óbvio, do escancarado apoio à ditadura militar. Até hoje circulam boatos de que certos “calunistas” da corporação midiática fornecem informações e análises para agentes da diplomacia ianque  alguns até já foram rotulados de espiões da CIA. Com este triste histórico de servilismo, não surpreende o editorial publicado nesta terça-feira (29) pelo O Globo.
Pela enésima vez, o diário ataca o Itamaraty e defende os interesses dos EUA. Desta vez, para proteger seu satélite no Oriente Médio - Israel. Na visão colonizada do jornal, “a política externa é uma das que mais foram alteradas desde que o PT chegou ao Planalto, em janeiro de 2003. Ficou visível que o Itamaraty como instituição deixou de ter peso nas decisões, ao mesmo tempo em que uma visão de mundo condicionada por um nacionalismo de esquerda, antiamericanista, passou a ser preponderante”. Esta orientação “antiamericanista”, segundo o diário, seria a causa do novo “surto de esquerdização da diplomacia”, e visaria unir os petistas “às vésperas da mais árdua batalha eleitoral que o partido enfrentará”.

“O último sintoma do surto foi a decisão do governo Dilma de convocar o embaixador em Tel Aviv , Henrique Sardinha, ‘para consultas’, devido ao ‘uso desproporcional da força’ por parte de Israel. Havia formas menos estridentes de comunicar o justificável mal-estar com as mortes de civis em Gaza  mas também sem deixar de registrar a contrariedade com os constantes ataques de foguetes feitos pelo Hamas contra cidades israelenses”. O Globo até critica a resposta “desequilibrada” do porta-voz israelense, que chamou o Brasil de “anão diplomático”. Mas o seu alvo principal é a política externa brasileira e, para isto, o jornal até tenta criar cizânia no interior do governo federal.

“O ministro Luiz Alberto Figueiredo, embaixador de carreira, respondeu dentro dos códigos da atividade, enquanto Marco Aurélio Garcia, assessor especial da presidência, militante petista, uma espécie de ministro das Relações Exteriores ‘do B’, manteve o nível do porta-voz israelense, classificando-o de ‘sub do sub do sub do sub do sub’  copiando o ex-presidente Lula na resposta a um comentário de autoridade americana de que não gostou... O conceito é simples: faz-se tudo aquilo que contraria a política externa americana. Parece birra, mas há quem considere eficaz para conseguir votos”. Haja subserviência e viralatismo diante do Império!
Fonte: Blog do Miro
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Apagão no jornalismo

Fonte: SQN
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Veja ataca a Fórum de forma leviana

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

Está virando hábito. Após a IstoÉ caluniar a Fórum, agora é a vez da publicação da Editora Abril voltar suas baterias contra a revista em sua edição que começou a circular neste final de semana.

Na matéria “Caça ao tucano”, de quatro páginas e assinada por duas jornalistas, a publicação usa duas fotos da página eletrônica de Fórum, uma do portal e outra do blog do jornalista Rodrigo Vianna. A legenda diz: “Com patrocínio, sem responsabilidade: Nos sites ligados ao PT, a guerra mal começou”.

Curiosamente, não há no texto qualquer menção à Fórum, apenas acusações genéricas ao que a revista denomina como “guerrilha suja da internet”. Não há qualquer observação sobre matéria, artigo ou reportagem publicados no portal, na edição digital semanal ou por qualquer blogueiro de Fórum. Isso só evidencia o nível da publicação dos Civita, que foge ao debate e prefere o xingamento ao debate democrático.

Mas o fato é que as acusações ali são somente coadjuvantes. O texto serve somente para fazer um trabalho de assessoria de imprensa (informal?) do presidenciável Aécio Neves. Os adjetivos negativos que pululam para designar inimigos imaginários dos tucanos tornam-se positivos ao extremo quando estão relacionados ao senador mineiro.

São trechos dóceis e amáveis como: “Com trinta anos de vida pública, neto de Tancredo Neves, duas vezes governador de Minas Gerais, deputado federal, senador, sempre bem avaliado em suas gestões e mandatos, Aécio, obviamente, não pode ter sua biografia desmontada pelos guerrilheiros oficiais na internet”. Lendo isso parece até que Veja teve acesso ao roteiro do programa de rádio e TV do presidenciável no horário eleitoral gratuito.

Ao fim e ao cabo, esse novo ataque à Fórum mostra que os veículos que fazem parte do oligopólio da mídia brasileira continuam se incomodando com a “nuvem de marimbondos” representada por blogueiros e veículos que não rezam pela sua cartilha. Como não há argumentos, resta a calúnia e a leviandade. Esse tipo de ataque não deixa de ser um bom sinal.
Fonte: Blog do Miro

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Foi no dia 11 de junho deste ano que o PAPIRO publicou artigo como título:
'Uma Superpotência Diplomática'
O artigo deste blog seguiu a linha do artigo publicado em AMÉRICA LATINA EM MOVIMENTO, reproduzido na íntegra pelo PAPIRO.
Até então os assuntos diplomacia e política externa brasileira estavam ausentes nas manchetes por longos meses na velha mídia, empenhada que estava em futricas locais e temas da baixa política, com o intuito de atacar o governo e o PT, mirando as eleições de outubro.
E eis que de repente, um pouco mais de um mês após a publicação do artigo do PAPIRO, o tema da política externa brasileira aparece como manchete de capa da revista veja, claro, sempre com o intuito de denegrir o governo.

Curiosamente a realidade de superpotência diplomática brasileira, foi transformada em anão, por um funcionário sub-subalterno do governo de Israel em conjunto com a velha imprensa brasileira.


Mais uma prova do poder e alcance da blogosfera progressista brasileira, que pautou o assunto e trouxe informações relevantes e verídicas sobre o papel da diplomacia e da política externa do Brasil, algo que a velha mídia não fez, não faz, e não se permite fazê-lo.


Incomodados com a realidade dos fatos, a velha mídia tratou de inventar um apagão diplomático do Brasil, isto pelo fato de o país ter se colocado de forma clara sobre o massacre humanitário perpetrado por Israel em Gaza, chamando , inclusive, o embaixador brasileiro em Israel para que retornasse ao Brasil para esclarecimentos maiores sobres os crimes de guerra.

Hoje, Chile e Peru fizeram o mesmo, chamando seus embaixadores em Israel de volta a seus países, sem que fossem chamados de anões ou que estivessem imersos em apagões .
Aliás, o apagão de hoje, refere-se a destruição, por parte de Israel da única usina hidrelétrica de Gaza, o que deixou a maioria dos palestinos no escuro.
Já o apagão de sempre, está nas redações da velha mídia, incapaz de produzir um noticiário confiável e limpo.

Como muito bem citado nos artigos do Miro, acima, a velha mídia brasileira é subserviente aos EUA, de forma visceral , disciplinada e até mesmo com crachá com referencia a alguma unidade organizacional do governo americano, principalmente a sonegadora de impostos rede globo.

Já veja, do grupo Abril, grupo que tem a participação  de 30% da sul africana Naspers, que sempre apoiou o regime do apartheid na África do Sul.
E partiram justo desses dois grupos, Globo e Veja, os ataques à diplomacia brasileira e também aos blogues e sites progressistas acusando-os de elogiar o governo do PT, quando na realidade o que fazemos é publicar informações relevantes e de interesse geral, seja sobre a política externa brasileira , seja sobre aeroportos de titios, e outros assuntos.


Cabe ainda lembrar que com a criação do grupo  dos BRICS, e mais precisamente com as ações tomadas pelo grupo ,o Brasil, e muitos outros países alinhados com a política brasileira e de países dos BRICS se deslocam da esfera dominada pelos EUA e União Européia, seja nas questões financeiras, de comércio e também sobre conflitos armados.
Se o ocidente pode ser entendido como os países alinhados com EUA e União Européia e mesmo o Japão, o Brasil , os demais países dos BRICS e países alinhados com o grupo não são mais entendidos como o ocidente.
Isso de fato já vem acontecendo, e, em sendo assim, é natural que as posições dos BRICS não sejam as mesmas dos EUA e UE, entretanto, a velha mídia brasileira continua alinhada de forma visceral com o ocidente e, como tal, rejeita toda e qualquer política do governo brasileiro.
 Se fosse um partido político de oposição ao governo federal, seria compreensível que tal partido tivesse uma posição contrária ao papel e lugar do Brasil no mundo atual, porém, em se tratando de imprensa,  soa cômico, grotesco, e mesmo uma escuridão jornalística, negar, ignorar  e definir o que é certo ou errado, ainda mais quando as escolhas são feitas pela maioria da população brasileira.

De fato, a velha mídia brasileira está imersa na escuridão e não concordo com Miro ao chamá-los de anões. 

Eles nem anões são, eles são quase anões.


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Uma superpotência diplomática

Entenda uma das eleições mais importantes do mundo

Nicolás Chernavsky





Apesar de não ser uma superpotência militar, o Brasil é uma superpotência diplomática que vem usando os mecanismos democráticos para transformar as instituições mundiais, como a ONU, a OMC e a Internet

Fonte: AMERICA LATINA EM MOVIMENTO

terça-feira, 29 de julho de 2014

E as guerras continuam

A Grande Guerra, as guerras

Por Alberto Dines em 29/07/2014 na edição 809
Impossível desligar-se da data e esquecer que a Grande Guerra começou formalmente há exatos 100 anos. Sobretudo quando os assuntos dominantes do noticiário internacional são três guerras regionais, herdeiras diretas da catástrofe euro-afro-asiática de 1914-1918. A remissão torna-se imperiosa num Observatório comprometido com o debate sobre o desempenho da imprensa.
Impossível ignorar o papel dos jornais como fomentadores do clima nacionalista, guerreiro e triunfalista produzido pelo atentado de Sarajevo (pronuncia-se Saraievo). Mas o espírito algo sonso e delirante daqueles Anos Elétricos foi também fabricado pelos arautos do progresso e da prosperidade – a mídia de então.
Hermann Broch (1886-1951), o visionário e cético vienense, produziu (entre outros) dois títulos que sintetizam a mentalidade daquele tempo – o ensaio “Alegre Apocalipse” e a trilogia ficcional “Os Sonâmbulos” (este também utilizado por Christopher Clark para explicar como eclodiu a guerra de 1914; Companhia das Letras, 2014).
Os avanços das ciências, da tecnologia e as facilidades oferecidas às massas criaram uma falsa sensação de certeza e inevitabilidade. A imprensa não foi propriamente belicista, ela se embalou num imenso autoengano, a primeira grande bolha da história: as evidências de progresso e prosperidade irreversíveis. Naquele clima sonambúlico imaginava-se que os grandes impérios com suas tríplices alianças eram imperecíveis. Guerras, se houvesse, seriam breves.
A Grande Guerra foi precedida por um inédito movimento pacifista e em suas fileiras engajaram-se muitos jornalistas e intelectuais de grande prestígio. Alguns (como o jornalista-tribuno socialista francês Jean Jaurès) pagaram com a vida seu idealismo humanitário. Não é por acaso que outro vienense, o satirista Karl Kraus (1874-1936), pacifista intransigente, converteu-se no primeiro media critic de que se tem notícia.
Armas perigosas
Num mundo ainda mais informado e conectado do aquele do início do século 20, é imensa a capacidade do sistema midiático global em embarcar nas simplificações, fomentar preconceitos, equívocos e exacerbações. Deveria ser o contrário: antes mesmo de apontar culpados por um conflito bélico é indispensável desativá-los.
Não há quem desconheça os horrores da guerra (mesmo quando o sangue é clonado com massa de tomate), mas quando uma começa ou se reacende – caso do atual enfrentamento entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza – a primeira reação é tomar partido. E, ao tomar partido, transfere-se a batalha da linha de frente para a retaguarda e a guerra amplia-se, torna-se total.
Quem começou o terceiro round entre Israel e o Hamas? O sequestro e morte dos três adolescentes israelenses ou a represália contra o jovem palestino queimado vivo por fanáticos? Os quatro martírios são igualmente abomináveis, esta é a mensagem que deveria resultar do noticiário.
Cabe à mídia listar antecedentes ou causas – sobretudo a mídia digital, cada vez mais pulverizada e rasa –, mas a busca de antecedentes sem um suporte humanitário e moral costuma ser deletéria. No caso do conflito entre árabes e judeus pode-se chegar à rivalidade entre Sara, mulher do patriarca Abrahão, e a sua concubina, Agar.
Os filmes onde a guerra é retratada com fidelidade devem conter uma carga equivalente de horror. Relatos de guerras podem ser armas de guerra quando manejados pela soldadesca tacanha e burra.
Utopismo e palpitismo
Do primeiro conflito entre o Estado de Israel e os países árabes até a sangueira de hoje, o contencioso central é a partilha da antiga Palestina em dois estados decidida pela Assembleia Geral da ONU, sob a presidência do brasileiro Oswaldo Aranha, em novembro de 1947. O governo de Israel (então liberal-trabalhista) saudou-a e a acatou prontamente. Os vizinhos não reconheceram e procuraram anulá-la.
Quatro décadas e cinco guerras depois, em Oslo, com a liderança de Yasser Arafat, os palestinos convenceram-se de que era a única solução viável e construtiva capaz de interromper a dinâmica da guerra. Hoje, a extrema direita israelense em coalizão com os fanáticos religiosos se recusa a reconhecer o Estado Palestino previsto na partilha que legitimou o Estado de Israel. Está na contramão do que deseja a Autoridade Palestina, os pacifistas dos dois lados, a esquerda judaica na diáspora, os governos dos EUA, União Europeia, América do Sul, Rússia, China, Índia e alguns países árabes.
O articulista de plantão na pág. A-6 da edição de segunda-feira (29/7) da Folha de S.Paulo, camuflado com o uniforme de utopista, declara que Israel é uma aberração, precisa acabar, judeus e árabes devem ser obrigados a conviver num estado único. Não explica quem os obrigará. O premiê Benjamin Netanyahu agradece, também os aiatolás iranianos.
Saudações ao jornalista Ricardo Melo, o mais sério candidato ao Nobel da Guerra.
Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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Site alemão Wahrheit fuer Deutschland postado em seu site artigo escandaloso em que o piloto ucraniano Su-25 diz o que aconteceu no céu sobre o acidente maylaziyskogo Donbas dia "Boeing".

Jornal alemão escreveu que o piloto admitiu que o conselho disparou a arma. Foi seu avião em imagens tiradas por satélites e apresentados em uma coletiva de Estado-Maior General da Rússia. A publicação desta informação é chamado de "pequena vitória entender Putin."

Especialistas da OSCE anteriores estudaram os destroços do forro na área do desastre e fez suas primeiras conclusões, mais uma vez confirmando o que precede.

A lesão cutânea em uma caída "Boeing" pode ser definido a partir do qual as armas avião Malásia derrubado. Com uma importante declaração sobre o assunto feita pelo representante da OSCE na Ucrânia Michael Bochurkiv.

"Talvez até mesmo um leigo, é óbvio que os buracos eram quase como aqueles que permanecem após ser atingido com uma metralhadora. E se ainda especular com esse espírito, então tal dano no metal não vimos em nenhum outro lugar ", - cita a edição do secretário de imprensa da missão da OSCE na Ucrânia.

Ucraniano Su-25, que, segundo o Ministério da Defesa russo foi visto ao lado do "Boeing", assim equipado, não só com mísseis, mas também embutido arma de cano duplo de 30 milimitrovoy, dizem especialistas.
Fonte : A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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E as guerras continuam.

Cem anos do início da primeira grande guerra.
Bombas de gás cloro no passado, bombas de fósforo no presente.
Morria-se por asfixia, morre-se pelo calor intenso.
De uma forma ou de outra, morre-se em guerras. 
Muda-se apenas o elemento químico. 
Sai o cloro, entram o fósforo, o urânio.
Morria-se também por epidemias , naturais, como na época a gripe espanhola.
Morre-se hoje, por epidemias fabricadas, guerras biológicas, vírus de laboratórios.
Morte na belle époque, morte na tragique époque.
Afundava o Titanic, afunda o Costa Concórdia.

O futuro continua sendo uma repetição do passado, e assim será enquanto o Homem não evoluir em seus instintos, emoções e sentimentos ainda primitivos.
A tecnologia evolui, as armas tornam-se bem mais eficazes, a máquina de lavar diminui os esforços empregados nas tarefas diárias do homem, o forno de micro ondas prepara a refeição em segundos, equipamentos fabricados pelo Homem já ultrapassaram os confins do nosso sistema solar, entretanto, ainda sente-se medo, ódio, desejos de dominação, como nos tempos em que Homem passava a se organizar em grupos, em cavernas.
Hoje, a humanidade pode ser definida como seres primatas da idade da pedra que utilizam tabletes, celulares, automóveis, e.... armas sofisticadas.
Ahhh !  Também usam computadores.

Com uso dos computadores e da internete, em larga escala, proliferam opiniões, informações, bobagens, conteúdos rasos , largos e profundos.
O jornalista e o cidadão comum são vizinhos, no tocante a produção de idéias, opiniões.
Os veículos de imprensa sofrem com a diluição proporcionada pelas redes sociais, internete e, ainda hoje com mais de vinte anos de operação da rede mundial de computadores, a imprensa ainda não encontrou um lugar confortável nesse novo ambiente.
Isso é novo, mas, não é novo o dedo em riste da imprensa, as acusações sem fundamento, a propaganda ideológica, o exercício da retórica. 

A queda do avião malaio que matou 298 pessoas, inocentes, frágeis, ingênuas e desprotegidas - a luz do novo e velho mundo de todas as époques - foi imediatamente reportada pela maioria esmagadora da velha mídia  ocidental, no mesmo no dia do acidente, como sendo um ato de violência inaceitável, um crime de guerra, praticado obviamente por um dos lados envolvidos no conflito, no caso , a Rússia.
Sem que houvesse nenhum fato ou dado concreto de evidência objetiva que justificasse a acusação, os dedos escolheram o culpado, e o mimeógrafo do futuro repetiu e reproduziu em uníssono as acusações de um tempo de guerra fria.

Por outro lado, e ele sempre existe mesmo que não se tenha conhecimento de sua existência, o lado acusado rebateu as acusações como falsas, precipitadas, exercícios de propaganda ideológica, porém acusou o acusador do mesmo crime.

Em meio as acusações, a imprensa reproduzia as cópias já surradas, sujas de tinta, que deixavam imundas as mãos de almas mortais ávidas por informações.

A análise crítica na imprensa deixou de existir, e sem a análise crítica ,neutra, torna-se impossível transcender da discussão polarizada e, com isso, sem o salto para além dos pólos não existe avanço do conhecimento.
Muda-se apenas o elemento químico, mantem-se a mesma e velha atual substância.

Hoje, circula uma informação de que o avião malaio teria sido abatido por caças do governo ucraniano, segundo informação do próprio piloto do caça, tudo isso segundo um jornal alemão.  
Apenas mais uma informação oriunda de um dos pólos ?
Talvez nunca se conheça a verdade sobre a queda do avião malaio, porém sabe-se que 298 pessoas  morreram.
Os fatalistas certamente tentarão minimizar as mortes como sendo fruto de um 'karma coletivo', 'coisas que acontecem', 'vidas que precisam ser sacrificadas em nome de  arranjos maiores e civilizados', tal como pensavam os povos antigos quando sacrificavam vidas inocentes para saciar  a fome  e a sede de seus deuses.

Realmente  a ciência tem toda a razão:
"o tempo não é linear, é constituído por camadas, planos, onde por vezes passado, presente e futuro podem se misturar"

Os feiticeiros que sacrificam vidas para saciar a fome dos deuses, continuam presentes, atuais, com novas armas, tabletes, computadores e expressões 'incontestáveis de civilidade'
Alguns, inclusive, são laureados com o prêmio Nobel pela Paz , como foi recentemente o presidente dos EUA, Barack Obama, aliado incondicional dos governos fascistas de Israel.
Israel, que em guerra atual  de um passado longínquo sacrificou a vida de mais de 1000 palestinos, muitos crianças, para saciar a fome de seus deuses.
Deuses, que como o Homem moderno, apreciam baby blood, baby beef.

Em meio a tantas guerras também surge, em Trípoli, na Líbia mais um conflito. Na mesma Líbia, que  assim como o Afeganistão e o Iraque, foram invadidos, recentemente e em um passado distante, por tropas ocidentais, com maioria americana, que teve por objetivo proporcionar à "povos tão atrasados" ( talvez por serem berços da civilização )um processo de modernização com fortes elementos civilizatórios onde a democracia reinaria em toda a sua plenitude, tal qual a  essência grega.
O que se vê, hoje, e aí independente do esforço da mídia ocidental em mostrar o contrário, são crises humanitárias, nos três países citados, onde a frágil equilíbrio político antes existente, porém existente, não mais existe depois da chegada do "progresso , da modernização e do processo civilizatório" 

Em meio a tantas guerras, a informação é uma arma poderosa, tanto para o bem quanto para o mal.
Na guerra atual das informações , o banco Santander, de forma explícita, difunde mentiras para seus clientes sobre o país, a situação econômica e as eleições de outubro próximo. 
Motivado unicamente pela fome  e pela sede de seu deus, que precisa ser sempre bem alimentado, produz peças do mais explícito terrorismo econômico, que geram inúmeros prejuízos para o país.
Mais uma vez e mesmo sendo repetitivo, afinal o mundo é cópia, o que faz a velha imprensa brasileira diante de um caso tão grave de terrorismo econômico?
O mesmo, faz mais do mesmo. 
Repete o terrorismo do banco e a desculpa protocolar de seu presidente, sem se aprofundar no assunto já que a imprensa tem lado, deus próprio.

Tudo isso são expressões de conflitos, táticas empregadas em combates, guerras sem fim.
Guerras que preservam aviões de amigos, em aeroportos próprios, e atacam aviões de inimigos.
O observador do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, sugere um premio Nobel da Guerra para jornalista da Folha de SP.
Não é necessário.
O prêmio Nobel da Paz, com raras exceções, foi concedido para pessoas e organizações que nada fizeram para minimizar o sacrifício de vidas.
Afinal, o mundo ocidental, através das guerras atuais tem levado a democracia, os direitos humanos e processos modernizantes e civilizatórios aos povos.
Será ?
Quanto a velha mídia brasileira, continua com seu papel de informar com precisão e neutralidade.
É mesmo ?

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O Brazil da mídia quer matar o Brasil do povo

DOIS BRASIS: 
DO  DENILSON  E  DO  SATÃDER

Se a Dilma ganhar, o Satãder volta pra Espanha ?

Do Denilson Crispim Santos, no Face do C AF:

Existem 2 Brasis.

1. o Brasil da FGV, IBGE e IPEA que cresce distribuindo renda
2. o Brasil da Folha, Veja e Globo onde tudo vai mal.
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É um direito de cada um escolher em quem acreditar !!!
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PIB em bilhões de reais 
Ano 2002 – 1.477
Ano 2013 – 4.837
Fonte: IPEA
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Número de Falências Requeridas
Ano 2002 – 19.891
Ano 2013 – 1.758
Fonte: Serasa
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Inflação
Ano 2002 – 12,53%
Ano 2013 – 5,91% 
Fonte IPEA.
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Taxa de desemprego % MES DEZEMBRO
Ano 2002.- 10,5
Ano 2013. – 4,3 
Fonte IPEA.
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Taxa de Juros Selic
EM 31/12/2002 – 24,9 %
HOJE – 11 %
Fonte: Ipea
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Dívida Pública % do PIB
Ano 2002 – 60,4%
Ano 2013 – 33,8% ; 
Fonte: Ipea
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Número de universitários
Ano 2002 – 3,5 milhões
Ano 2012 – 7,0 milhões
fonte: ANDIFES
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Salário Mínimo Real mes de janeiro

Série em reais (R$) constantes do último mês, elaborada pelo IPEA, deflacionando-se o salário mínimo nominal pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE a partir de março de 1979
Ano 2002. – 364,84 
Ano 2014. – 724,00 
Fonte: IPEA
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Taxa de pobreza (% de pobres)
2002 34 %
2012 15 %
Dados IPEA
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IDH
2000 0,669
2005 0,699
2012 0,730
Fonte: Estadão
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Reservas Cambiais em bilhões de dólares
Ano 2002 – 38 
Ano 2013 – 375
Fonte: Ipea e Banco Mundial
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Espectativa de vida em anos

2002 – 71,0 anos
2011 – 73,4 anos
Fonte Banco Mundial
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Gastos Públicos com saúde
2002 – 28 bi
2014 – 106 bi
Fonte: Orçamento federal
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Gastos Públicos com educação

2002 – 17 bi
20124- 94 bi
Fonte: Orçamento Federal
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Capacidade instalada de Geração de Energia em MV
2002 – 80.315 
2012 – 120.973 
Fonte: IPEA
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RISCO-BRASIL (INDICE EMBI)
31/12/2002 – 1.446 
31/12/2013 – 224 
Fonte: IPEA
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Economia mundial
2002 – 14a. economia mundial
2013 – 6a economia mundial
Fonte: Banco Mundia​l

​ Fonte: CONVERSA AFIADA
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Seja Dita Verdade(link is external) fez um post lá no Buzzfeed(link is external) sobre as 12 coisas que podem parecer suuuper comuns pra gente, mas que não existiam há 12 anos. A gente adorou a ideia e copiou o post cá pro Muda Mais. Tem um monte de coisa que a gente acha que já existe há tempos, mas são resultados de políticas públicas do Governo Federal após a eleição de Lula e Dilma. Bora conferir?


1. Facebook
2. Smartphones

No Brasil, cresceu 110% a venda de smartphones em 2012, segundo Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). E isso influencia bastante nos desejos da classe média: segundo pesquisa do Serasa Experian, a Classe C brasileira deseja mais tecnologia e conhecimento no próximo ano.



3. SAMU

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atende, atualmente, 72% da população brasileira.(link is external)No projeto de governo de Dilma, a ideia é atingir 100% dos brasileiros. Isso faz parte de um projeto ousado do país, que garante atendimento universalizado, através do SUS, para todos os cidadãos.





4. Brasil sediando grandes eventos






5. Alunos de baixa renda alcançando a universidade

O Prouni revolucionou a vida de milhões de brasileiros. Foram 3 milhões de brasileiros atendidos pelo programa e pelo FIES. Agora, os brasileiros podem contar a sua história e falar sobre o Brasil que Conquistamos(link is external), com inclusão real através do direito.

6. Distribuição de Renda
7. Alunos de baixa renda fazendo intercâmbio
E o Ciência Sem Fronteiras? O programa já atendeu mais de 83 mil brasileiros e, recentemente, Dilma anunciou a sua segunda fase. São brasileiros estudando no exterior!

8. Emprego
A situação atual é de pleno emprego: o país atingiu 4,3% de desempregados, uma taxa histórica para o Brasil. Dá até pra esquecer aquela, época de desemprego da gestão do FHC, né?

9. Energia elétrica em todas as casas
O Brasil hoje tem uma matriz energética que garante o atendimento a todos os brasileiros. Foram anos de ações de prevenção para evitar os racionamentos, tão comuns na época FHC.

10. Ensino Técnico
O Pronatec mudou a cara do ensino técnico no país: 7,4 milhões de inscritos, o que garante qualificação profissional de ponta para diversos setores do país.
11. Abastecimento de água no período de seca
Obras no Nordeste também mudaram a realidade daquele povo. Foi assim com a transposição do São Francisco, além de ações de combate à seca, como a construção de reservatórios e cisternas. 



12. Salário Mínimo
Lembra quando o salário mínimo era de R$ 200? Não? O aumento do salário representa a luta do trabalhador pela valorização salarial acima da inflação. Nos últimos 12 anos, ele triplicou. Mas temcandidato que acha que o salário tá muito alto, viu?

Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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Trombone alvorada weril

Muita coisa boa vem acontecendo no Brasil desde 2002 e tudo indica que  essas mudanças positivas irão continuar .
As comparações são excelentes, porém, ainda existem umas coisas chatas desde 2002, por exemplo:
- Galvão Bueno e Faustão;
- as novelas da globo;
- o jornal nacional
apenas para citar alguns.
Por outro lado, algumas chatices estão caindo, lentamente, mas estão caindo de 2002 para cá:
- a audiência da grade da tv globo;
- a venda de impressos , jornais e revistas, da velha mídia.
Outras coisas estão subindo, infelizmente:
- o aquecimento global;
- o racismo;
- a intolerância,
- a manipulação das informações por parte da grande mídia ocidental,
- o desmatamento de áreas verdes no planeta,
- a extinção da fauna,
- as diferentes manifestações da violência
- a espionagem mundial,
- o uso de agrotóxicos em alimentos,
- o uso de sementes transgênicas,
- o narco tráfico mundial,
- o nível dos oceanos,
- a acidificação dos oceanos
- as doenças degenerativas,
- novas expressões do autoritarismo,
- a repressão aos movimentos sociais em todo o mundo,
- a perseguição aos críticos do sistema político e econômico mundial,
- as formas dissimuladas para conter o avanço da democracia no mundo,
- os conflitos armados,
- a irracionalidade dos governos de Israel,

sábado, 26 de julho de 2014

Em queda

PSDB e Aécio batem em 85% de negativo no Facebook

Renato Rovai
Por Renato Rovai julho 25, 2014 13:50



PSDB e Aécio batem em 85% de negativo no Facebook        
  
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Acabo de ler um relatório produzido por uma empresa que atua com análise das redes sociais e a crise do Aecioporto está sendo devastadora para o candidato do PSDB.
No dia de ontem, por exemplo, 85% das publicações que se relacionavam aos tucanos no Facebook eram negativas para a legenda. Apenas 8% eram positivas. Esse índice só é comparável ao que aconteceu com o PT no auge da crise do mensalão.
O principal responsável por esse desempenho é o aeroporto de Cláudio (MG). O caso foi tema principal de 48% das postagens na rede que mencionavam o PSDB e mostra o impacto que o episódio teve em parte da opinião pública conectada.
Esse desgaste deve aumentar a rejeição de Aécio Neves e pode aparecer nas próximas pesquisas de opinião. No Twitter, a situação é um pouco melhor, mas também muito ruim: 71% das mensagens são negativas e 36% dos tuítes falam sobre o Aecioporto.
Certamente, a equipe de Aécio tem acesso a esse números e a situação no comitê de campanha deve ser de imensa preocupação.

Fonte: Blog do Rovai
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A situação de Aécio é desesperadora.
Mesmo tendo o apoio da velha mídia  para se explicar sobre o aeroporto de Claudio, Aécio não convenceu.
Agora surgem mais notícias sobre outros aeroportos, sendo que o aeroporto da cidade Montezuma, também foi confirmado como mais uma obra da competência tucana.
De voos eles entendem.
A cidade de Montezuma, com sete mil habitantes, fica a 750 km de Belo Horizonte na divisa com o estado da Bahia.
Por lá, Aécio e sua família tem umas terrinhas, uns negocinhos de agropecuária.
Segundo relatos,  a cidade de Montezuma é tão distante que mesmo o acesso por terra é difícil, o que talvez justifique mais um aeroportozinho, pra que uns aviaõzinhos chegando e saindo possam fazer a alegria da população local.

A pesquisa sobre a análise das redes sociais não aparece na velha mídia, porém indica que Aécio vive um momento de negatividade no tocante a sua imagem, fazendo com que aquela imagem de um bom administrador tenha ido para o espaço.
Já a velha mídia, braço forte de apoio a Aécio, retirou do ar as denúncias sobre os  voos do tucano em terras das Minas, entretanto na internete  o assunto está em alta e deve continuar em evidência ainda por um bom tempo, já que novas denúncias surgem quase que diariamente sobre novos aeroportos.
Já Aécio declarou que o assunto encerrou, pois foi esclarecido e tá tudo certinho  e bonitinho, sem nada de erradinho ou irregular, e que as terrinhas lá de cima são coisinha de família, certinho e organizadinhas. 
Quero aqui alertar o caro e atento leitor que não se surpreenda se na próxima pesquisa de intenção de votos para presidente, o candidato do PSDB  não sofra nenhum impacto negativo na intenção de votos.
Pesquisas de opinião operam milagres.

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