quarta-feira, 16 de abril de 2014

Caneca no corpo e balde na privada

O "apagão" da água em São Paulo



Por Carlos Neder, no blog Viomundo:

Por mais que o governador Alckmin tente esconder, a situação real é que estamos muito próximos de um verdadeiro apagão da água no Estado de São Paulo. E o quadro só vai piorar durante a Copa do Mundo, quando inevitavelmente haverá aumento do consumo. Isso significa que, se nenhuma medida for adotada, não teremos água nas torneiras de nossas casas.

Há 10 anos o governo do PSDB, que está há cerca de 20 anos à frente da administração estadual, deveria ter construído uma nova rede de abastecimento. Ao renovar a concessão do Sistema Cantareira, em 2004, a Agência Nacional das Águas determinou que a Sabesp reduzisse essa dependência e aumentasse a oferta de água para abastecimento em volume equivalente à vazão atual.

Mas seguindo o cada vez mais questionável bom modelo de gestão tucana, que se esparrama também nos problemas nos trens e no metrô, nada foi feito. Com isso, as quase 9 milhões de pessoas que dependem da Cantareira se veem reféns do descaso do governo do PSDB e da falta de planejamento da Sabesp.

O fato de somente agora Alckmin começar, ainda de maneira tímida, a assumir a possibilidade de racionamento, com a súbita troca de comando da Secretaria de Recursos Hídricos, dá uma dimensão da gravidade da situação.

A realidade é que no Estado mais rico do país a população já convive com um rodízio forçado de água, inclusive em vários bairros da capital. A desculpa do órgão, que é ligado à administração estadual, é que se trata de interrupção momentânea no fornecimento por motivos técnicos. Uma grande mentira quando se sabe que o Sistema Cantareira já chegou a 12% de sua capacidade, a pior marca nos últimos 84 anos.

Especialistas dizem que se nada for feito com urgência a água certamente vai acabar em outubro. A situação é lamentável e muito revoltante, diante do alto lucro gerado pela Sabesp, com o pagamento de dividendos aos acionistas, enquanto faltam investimentos da empresa estadual para evitar crises como a que estamos vivendo.

O governo do PSDB é quem mais sai lucrando nessa história por ser o maior acionista da Sabesp. Para se ter ideia, entre 2011 e 2013, a gestão Alckmin recebeu R$ 725 milhões de dividendos. Enquanto isso, cidades como Guarulhos, com mais de 1,3 milhão de habitantes, enfrentam um duro racionamento desde o começo do ano.

A população de São Paulo precisa ter bem claro que a culpa da desastrosa falta de água é toda do governo estadual e da Sabesp. E do jeito que a coisa anda, não demora muito para que a população paulista tenha de incluir um novo componente em seu kit de higiene pessoal: caneca para tomar banho. Será essa a tão propalada gestão tucana de qualidade?
Fonte: BLOG DO MIRO
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TUCANOS ENCONTRAM SOLUÇÃO PARA A FALTA D'ÁGUA EM SÃO PAULO

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Tucanos apostam no programa Mais Vara para São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), determinou que a estatal SABESP distribua forquilhas de goiabeira à população da capital paulista. A medida integra o pacote antiestiagem do governo tucano, que prevê, também, cursos intensivos de radiestesia, que serão ministrados por rabdomantes trazidos da Suíça.




Fonte: CLOACA NEWS
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O mais vara a população de São Paulo já vem tomando desde a chegada dos tucanos ao poder.
Quanto a água, é inaceitável que um governo não tenha pensado, de forma estratégica, em soluções para um problema que se vem anunciando há mais de três décadas, não especificamente em São Paulo, mas em todo o mundo.
A escassez de água é uma realidade em muitos países, e agora, dá as caras no Brasil , no maior centro urbano da América do Sul.
Os governos do PSDB foram  incompetentes, irresponsáveis e limitados em assuntos estratégicos.
O sistema Cantareira, mesmo que as chuvas retornem com força, não pode mais ter a exclusividade de fornecimento em grande escala para cidade de São Paulo, já que o volume de água  que se retira diariamente é bem maior do que a capacidade de reposição do sistema.
São Paulo entrou em rota de colisão, a seco.
Em uma visão nacional, espera-se que os governos populares e democráticos do PT passem a ter um outro olhar sobre a questão dos recursos hídricos, principalmente no tocante a gestão.
Com a escassez de água se tornando uma realidade , seria criminoso que a iniciativa privada estivesse a frente dessa gestão, uma vez que a água é um bem comum indispensável a vida e não pode e não deve ser tratada como mercadoria.
Além de uma visão estratégica de fundo, os governos devem e podem incentivar programas de reaproveitamento, reciclagem e tratamento de águas.
A título de exemplo é inaceitável que postos de combustíveis e lava-jatos de automóveis  se utilizem de água tratada, até mesmo potável, para seus serviços e que não reaproveitam os efluentes decorrentes das atividades.
O efluente dessas atividades , além da água tratada, recebe particulado sólido e detergentes, o que exige um tratamento fácil para tornar a água reutilizável para os serviços.
Algo bem diferente de tratamentos industriais, onde diversas substâncias químicas e até mesmo matéria orgânica fazem parte dos efluentes e que, mesmo assim, essas águas são tratadas e reutilizadas em diferentes fases dos processos industriais.
E bem menos complexo que o tratamento de águas de rios, para que se chegue a água que se recebe diariamente nas residências.
Outros exemplos poderiam ser citados, mas o que tem que ser feito, e se tem que logo deve, é um amplo programa de gestão de águas que inclua, informação, conscientização e  capacitação de pessoas e empresas para reaproveitamento de águas.
Quanto a população de São Paulo e região metropolitana, restou o banho de caneca.
São Paulo na frente com os tucanos.

 


9, 792356

Conceição Lemes, 33 anos de estrada: Resposta em público a O Globo

publicado em 16 de abril de 2014 às 0:38

por Conceição Lemes
Nessa segunda-feira 13, uma repórter de O Globo enviou-nos um e-mail:
“Estou fazendo uma matéria sobre a entrevista que o ex-presidente Lula concedeu a blogueiros na semana passada. Gostaria de conversar contigo por telefone”.
Pedi que enviasse as perguntas por e-mail. Hoje, às 12h27 elas foram encaminhadas:

Nada contra a repórter. Embora não a conheça, respeito-a profissionalmente como colega.
Já a empresa para a qual trabalha, não merece a nossa consideração.
Com essas perguntas aos blogueiros, O Globo parece estar com saudades da ditadura, quando apresentava como verdadeira a versão dos órgãos de repressão.  Exemplo disso foi a da prisão, tortura e assassinato de Raul Amaro Nin Ferreira, em 1971, no Rio de Janeiro.
Com essas perguntas, O Globo parece querer promover uma caça aos blogueiros progressistas. Um macartismo à brasileira.
O marcartismo, como todos sabem, consistiu num movimento que vigorou nos EUA do final da década de 1940 até meados da década de 1950.  Caracterizou-se por intensa patrulha anticomunista, perseguição política e dersrespeito aos direitos civis.
O interrogatório emblemático daqueles tempos nos EUA:
Mr. Willis: Well, are you now, or have you ever been, a member of the Communist Party? (Bem, você é agora ou já foi membro do Partido Comunista?)
A sensação com as perguntas de O Globo é que voltamos à ditadura. Agora, a ditadura midiática das Organizações Globo. É como estivéssemos sendo colocados numa sala de interrogatório.
Afinal, qual o objetivo de saber se pertencemos a algum partido político?
Será que O Globo faria essa pergunta aos jornalistas de direita, travestidos de neutros, que rezam pela sua cartilha?
E se fossemos nós, blogueiros progressistas, que fizessemos essas perguntas aos jornalistas de O Globo?
Imediatamente, seríamos tachados de antidemocratas, cerceadores da liberdade de expressão, chavistas e outros mantras do gênero.
Como um grupo empresarial que cresceu graças aos bons serviços prestados à ditadura civil-militar tem moral de questionar ideologicamente os blogueiros que participaram da entrevista coletiva?
Liberdade de imprensa e de expressão vale só para direita e para a esquerda, não?
Como uma empresa que tem no seu histórico o colaboracionismo com a ditadura, o caso pró-Consult, o debate editado do Collor vs Lula, ter sido contra a campanha Pelas Diretas,  pode se arvorar em ditar normas de bom Jornalismo e ética?
Como uma empresa que deve R$ 900 milhões ao fisco tem moral para questionar outros brasileiros?
Como um grupo empresarial que recebe, disparadamente, a maior fatia da publicidade do governo federal pode criticar os poucos blogs que recebem alguma propaganda governamental?
O Viomundo, repetimos, não aceita propaganda dos governos federal, estaduais e municipais. É uma opção nossa. Mas respeitamos quem recebe. É um direito.
No Viomundo, não temos nada a esconder.  Só não admitimos que as Organizações Globo, incluindo O Globo, com todo o seu histórico, se arvorem no direito de fiscalizar a blogosfera.
Por isso, eu Conceição Lemes, que representei o Viomundo na coletiva, não respondi a O Globo. Preferi responder aos nossos milhares de leitores.  Diretamente. E em público.
Seguem as perguntas de O Globo e as minhas respostas.
Qual a sua formação acadêmica?
Formada em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
Qual a sua atuação profissional antes do blog? Já cobriu política por outros veículos?
Sou editora do Viomundo, onde faço política, direitos humanos, movimentos sociais. Toco ainda o nosso Blog da Saúde.
No início da carreira, fiz um pouco de tudo: economia, política, revistas femininas, rádio…
Há 33 anos atuo principalmente como jornalista especializada em saúde, tendo ganho mais de 20 prêmios por reportagens nessa área. Entre eles, o Esso de Informação Científica, o José Reis de Jornalismo Científico, concedido pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), e o Sheila Cortopassi de Direitos Humanos na área de Comunicação, outorgado pela Associação para Prevenção e Tratamento da Aids e Saúde Preventiva (APTA) com apoio do Unicef.
Conquistei também vários prêmios Abril de Jornalismo, a maioria por matérias publicadas na revista Saúde!, da qual foi repórter, editora-assistente, editora e redatora-chefe.
Em 1995, fui  premiada pela reportagem “Aids — A Distância entre Intenção e Gesto”, publicada pela revista Playboy. O projeto que desenvolvi para essa matéria foi selecionado para apresentação oral na 10ª Conferência Internacional de Aids, realizada em 1994 no Japão.
Pela primeira vez um jornalista brasileiro teve o seu trabalho aprovado para esse congresso. Concorri com cerca de 5 mil trabalhos enviados por pesquisadores de todo o mundo. Aproximadamente 300 foram escolhidos para apresentação oral, sendo apenas dez de investigadores brasileiros. Entre eles, o meu. Em consequência, fui ao Japão como consultora da Organização Mundial da Saúde.
Tenho oito livros publicados na área.
O mais recente, lançado em 2010, é Saúde – A hora é agora, em parceria com o professor Mílton de Arruda Martins, titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP, e o médico Mario Ferreira Júnior, coordenador de Centro de Promoção de Saúde do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Em 2003/2004, foi a vez da  coleção Urologia Sem Segredos, da Sociedade Brasileira de Urologia, destinada ao público em geral.
Os primeiros livros foram em 1995. Um deles, o Olha a pressão!, em parceira com o médico Artur Beltrame Ribeiro.
O outro foi a adaptação e texto da edição brasileira do livro Tratamento Clínico da Infecção pelo HIV, do professor John G. Bartlett, da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. A tradução e supervisão científica são do médico Drauzio Varella.
Você é filiada a algum partido político?
Não sou nem nunca fui filiada a qualquer partido político.
Mas me estranha muito uma empresa que apoiou a ditadura, cresceu devido a benesses do regime e hoje se alinhe com todos os espectros da direita brasileira, questione a a filiação partidária de um jornalista.
Quer dizer de direita, tudo bem, e de esquerda, não?
Como você definiria os “blogueiros progressistas”? Existe uma linha política?
Somos de esquerda.
Defendemos:
Melhor distribuição da renda no país.
Reforma agrária.
Os movimentos sociais por melhores condições de moradia, trabalho, defesa do meio ambiente, saúde e educação.
Regulamentação dos meios de comunicação.
Valorização do salário mínimo.
Política de cotas raciais nas universidades.
Direitos reprodutivos e sexuais das mulheres brasileiras.
Combate à discriminação e promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais
Imposto sobre grandes fortunas.
Financiamento público de campanha.
Reforma política.
Fortalecimento da Petrobras.
Sistema Único de Saúde.
Como você foi chamada para a entrevista? Recebeu alguma ajuda de custo do instituto?
Por e-mail. Nenhuma ajuda.
O que você achou da seleção de blogueiros para a entrevista? Incluiria, por exemplo, representantes da mídia ninja ou blogueiros “de oposição”, como Reinaldo Azevedo?
O Instituto Lula tem o direito de chamar para entrevistar o ex-presidente quem ele quiser.
Engraçado O Globo perguntar isso. De manhã à madrugada, de domingo a domingo, todos os veículos das Organizações Globo privilegiam, ostensivamente, sem o menor pundonor, vozes do conservadorismo brasileiro e internacional. Pior é que travestido de uma falsa neutralidade.
Por que O Globo pode chamar quem quiser e o ex-presidente Lula, não?
Por que as Organizações Globo não dão espaços iguais à esquerda e à direita, garantindo a pluralidade de opiniões?
No dia em que as Organizações Globo garantirem efetivamente a pluralidade de opiniões, respeitando a verdade factual, aí, sim, seus profissionais poderão questionar os nomes escolhidos por Lula.
Qual foi o ponto mais relevante da entrevista para você?
Ter falado três horas e meia com os blogueiros. Uma conversa em que nenhum assunto foi proibido. Tivemos liberdade plena de perguntar o que queríamos. Uma lição de democracia.
O instituto arcou com os seus custos de deslocamento?
Não. Fui de táxi. Paguei do meu próprio bolso.
Por que você acredita ter sido escolhida para a entrevista?
Quantos jornalistas brasileiros têm o meu currículo profissional? Quantos repórteres da mídia tradicional e da blogosfera produziram tantos furos jornalísticos quanto nós no Viomundo nos últimos cinco anos?
Por isso, deixo essa pergunta para você e os leitores do Viomundo responder.
O que você acha do movimento “Volta Lula”?
Quem tem de achar é a população e os militantes dos partidos da base de apoio do governo.
Sou apenas repórter. Cabe a mim, portanto, retratar o que presencio.
Qual nota você daria ao governo Dilma? Por quê?
O Globo tem fetiche por nota. Quem tem de dar a nota é o eleitorado. Sou repórter e minha opinião neste caso é irrelevante. A não ser que O Globo pretenda usá-la para fazer o que costuma fazer: manipular informação com objetivos políticos, em defesa de interesses da direita brasileira.
PS do Viomundo: Todas as nossas batalhas são financiadas exclusivamente pela contribuição de assinantes, a quem agradecemos por compartilhar conteúdo exclusivo generosamente com outros internautas. Torne-se um deles!
Fonte; VIOMUNDO
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Coincidência ou não, Globo, Folha e Estado circulam nesta terça com a mesma manchete: o reconhecimento, por Graça Foster, presidente da Petrobras, de que a compra da refinaria de Pasadena "não foi um bom negócio"; jornais, naturalmente, simplificam a declaração e retiram ressalvas importantes como "aos olhos de hoje" ou complementos como o de que, naquele momento em que foi fechada, a transação parecia atrativa; o que importa é reforçar a pressão sobre a ministra Rosa Weber, do STF, para que ela garanta, liminarmente, a CPI exclusiva da Petrobras em ano eleitoral
16 DE ABRIL DE 2014 
247 - Manchete da Folha de S. Paulo: "Refinaria não foi bom negócio, diz Graça Foster".
Manchete do Estado de S. Paulo: "Refinaria nos EUA 'não foi negócio', afirma Graça Foster".
Manchete do Globo: "Petrobras, enfim, admite que não fez bom negócio".
O fato é que os senadores conseguiram a arrancar da presidente Graça Foster, na tarde de ontem, uma frase que se encaixaria como uma luva para a cruzada política empreendida pelos jornalões.
Pouco importa se ela fez ressalvas, dizendo que esse mau negócio só pode ser analisado aos olhos de hoje – e não à época em que a operação foi fechada, quando parecia promissora.
Uma manchete, afinal, apenas resume a ideia central.
E, com o peixe que vendem hoje aos leitores, os três jornalões reforçam a pressão para que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, garanta à minoria do Congresso o direito de realizar uma CPI exclusiva sobre a Petrobras, em pleno ano eleitoral.
Uma CPI que não só terá repercussões sobre a imagem da companhia, como também pode abrir caminho para um modelo de maior abertura no setor. 
Dois dias atrás, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que lidera a oposição na iniciativa pró-CPI, voltou a defender o modelo de concessões no lugar do regime de partilha, como o que foi usado na venda do campo de Libra, do pré-sal.
Como se vê, a oposição vê na Petrobras sua "bala de prata" da disputa eleitoral e o próprio futuro da companhia estará em jogo em 2014.
Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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Trombone alvorada weril

Que a imprensa tradicional sofre com o surgimento da internete,  lá pela década de 1990, isso é fato.
Que a imprensa, a velha, ainda acredita que é a formadora de opinião da maioria da população, isso é fato e é delirante.
Que globo queira saber como trabalham os blogues da mídia progressista, a maioria de jornalistas, isso é cômico.
Que globo tenha se sentido incomodado com uma entrevista concedida por Lula aos blogueiros progressistas, isso pode revelar que a velha mídia não suporta a convivência com a pluralidade de opiniões e a emergência de outras mídias.
Que globo, que defende a extinção do diploma de jornalismo para o exercício da profissão e ainda através do editor do jornal nacional disse que pode formar um jornalista em cinco meses, esteja interessada em saber a formação acadêmica dos blogueiros é um tanto esquizofrênico.
Que globo, através de duas perguntas,  queira saber se os blogueiros receberam ajuda de custo para comparecer na entrevista com Lula, revela que globo ou não conhece nada da blogosfera ou se baseou em suas práticas de corrupto e corruptor para tirar conclusões e formular suas questões.
Que globo, no ano de 2014, com os sites e blogues de informação cada vez mais relevantes no Brasil e no mundo como contraponto a um modelo mundial de jornalismo uníssono de total apoio ao modelo neoliberal vigente, queira saber se os blogues tem uma orientação política,ou é cinismo, ou estupidez gigantesca, ou ambos o que é extremamente preocupante para conjunto da sociedade..
Quanto a última pergunta, quando globo deseja saber a nota que daríamos ao governo Dilma, comportando-se como um instituto de pesquisa, devo informar que o  PAPIRO trabalha com precisão e exatidão em suas análises. Assim sendo, depois de nossos cálculos informamos que, em uma escala de 1 a 10,  a nota é de 9,792356.

Perfuração profunda e o petróleo

CPI contra a corrupção? É o pré-sal, estúpido!

publicada quarta-feira, 16/04/2014 às 00:14 e atualizada quarta-feira, 16/04/2014 às 00:14
Da Federação Única dos Trabalhadores-FUP
A cerrada campanha com que a mídia partidarizada vem sangrando a Petrobrás nas últimas semanas segue incólume, sem as devidas reações por parte dos gestores da empresa. Além das disputas eleitorais que movem a oposição, sabemos que o arsenal de ataques contra a Petrobrás tem por trás interesses muito maiores: acabar com o regime de partilha que fez da estatal a operadora única do maior campo de petróleo da atualidade. “É o pré-sal, estúpido!”, como diria o marqueteiro de Bill Clinton, que nas eleições norte-americanas de 1992, resumiu a vitória dos democratas com uma frase ácida que tornou-se célebre em todo o mundo: “É a economia, estúpido!”.
A última edição da revista Veja não deixa dúvidas sobre as reais intenções da campanha que tenta desmoralizar a gestão estatal da Petrobrás, visando sua privatização. “Como o PT está afundando a Petrobras” é a matéria de capa da  revista,  cuja linha editorial é claramente tucana. Detalhe: o presidente da editora Abril, Fábio Barbosa, foi conselheiro da Petrobrás entre 2003 e 2011 e um dos que mais defendeu na época a compra da refinaria de Pasadena.
O senador Aécio Neves (PSDB/MG), o  principal articulador da campanha contra a Petrobrás, também reafirmou aos empresários paulistanos suas intenções em relação à empresa: “Acredito que as concessões são a melhor forma de atrair investimentos”, declarou no dia 31 de março durante um almoço no Grupo de Líderes Empresariais.
Provável candidato tucano à Presidência da República, Aécio já havia defendido o regime de concessão para o pré-sal em outubro do ano passado, após o leilão de Libra. “A Petrobras não terá condições, sei lá, sequer de participar com os 40% devidos desse leilão de agora, como poderá pensar em participar daqui a dois anos, se fosse necessário, estratégico para o Brasil fazer outros leilões?”, discursou na época no Plenário do Senado.
FHC é outro tucano que voltou a defender publicamente as privatizações do seu governo. Em artigo recente, ele conclama a oposição a “tomar à unha o pião dos escândalos da Petrobras”, “reafirmando a urgência de mudar os critérios de governança das estatais”.
É por essas e outras que precisamos alertar a sociedade e o povo brasileiro para as reais intenções dos setores conservadores que atacam a Petrobrás, inclusive por dentro da empresa, tentando retomar a agenda neoliberal que nos anos 90 sucateou e privatizou parte considerável da estatal.  A Petrobrás é e continuará sendo estratégica para o desenvolvimento do país. Não podemos permitir que sangrem um dos maiores patrimônios do povo brasileiro. Defender a Petrobrás é defender o Brasil!
Fonte : ESCREVINHADOR
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O pré-sal do PT é uma revolução. Daí, a CPI

Até o Cromangnoli entende que vai precisar de outra barriga de aluguel​.
O ansioso blogueiro comoveu-se às lágrimas ao assistir a participação de ínclitos membros da Oposição na audiência da presidente Graça Foster, no Senado – clique aqui para ler “À luz do tempo”, a Tele Montecarlo também foi um bom negócio”.

Um, do Nordeste, é suspeito de receber propina na garagem de casa.

Outro, do Sudeste, de tomar empréstimo de um operador de empreitagens.

Do Norte inscreveu-se um que é do ramo do Carlinhos Cachoeira – e faz deste, em Goiás, um Congregado Mariano.

A fina flor da Ética – por falar nisso, clique aqui para ler “Dilma vai vetar ‘contrabando’ de Cunha para os Planos de Saúde.

Estavam todos ali movidos por interesses de curto prazo: aparecer no jornal nacional, cuja audiência desaba; arranjar uns votos para o Aécio, que rasgou a fantasia e vai entregar o pré-sal à Chevron; e instalar uma CPI para derrubar a Dilma.

Claro que, naquele melancólico desfile, destacaram-se os destemidos senadores do PT – com exceção de Alcides Diniz, do Acre -, que defenderam o Governo Dilma com menos entusiasmo com que defenderiam o Daniel Dantas.

(O ansioso blogueiro não assistiu à participação da Senadora Gleisi Hoffmann, mais corajosa que todos os do sexo masculino, naquela turma flácida.)

Mas, no subterrâneo, está um objetivo muito mais amplo, de geopolítica eleitoral, diria aquele colonista (*) do PiG (**), que um amigo do Mino Carta chama de “Cromangnoli”.

É não deixar o PT governar o Brasil quando o dinheiro do pré-sal começar a entrar na Educação e na Saúde.

Não se trata apenas de entregar o pré-sal à Chevron, como querem o Cerra, o genro e, pelo jeito, o Aécio.

É mais amplo e tem alcance maior.

A hegemonia trabalhista pode solidificar-se por um largo período, ainda, quando os investimentos maciços em Educação e Saúde amadurecerem.

Lula tomou a Petrobrax do Príncipe da Privataria, ao estabelecer o regime de partilha – “o que eles querem é acabar com a partilha”, disse ele aos blogueiros; refundou a Indústria Naval com a Dilma; e vai dar o salto, o salto do Deng na China: o da Educação e da Tecnologia, com o dinheiro do pré-sal.

É por isso que eles querem desmanchar a Petrobras.

Desacreditar a Dilma.

Voltar ao regime de concessão.

É mais do que entreguismo.

É impedir que um governo trabalhista mexa na estrutura geológica do Brasil, lá no fundo mais fundo que o pré-sal.

A estrutura da Educação.

Ainda mais que será por causa desse maldito metalúrgico, um Nunca Dantes qualquer !, que não tem título universitário, não fala inglês, e fez 14 universidades – e o Sociólogo, nenhuma.

(O Deng não falava inglês. O Mao também não.)

O dinheiro do pré-sal vai dar nova dimensão às reformas trabalhistas.

Com a vitória da Dilma em outubro, esse projeto se fortalece.

E o que será da Oposição ?

Ela não vai acabar, claro.

Mas, terá que arranjar outra barriga de aluguel.

A serventia do PSDB de São Paulo se terá concluído – ainda mais se perder em São Paulo e em Minas …

Os conservadores e a Globo vão ter que bater em outra porta.

Provavelmente a do Dudu.

Se o Dudu vencer em Pernambuco.

E se Mamãe deixar.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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 O politicídio contra o PT
 
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A ideia de que só existe uma coisa a fazer em termos de política econômica - ‘a coisa certa’ - é um daqueles mantras com os quais o conservadorismo elide as escolhas e conflitos inerentes à luta pelo desenvolvimento.

O ardil para desautorizar a discussão do que importa - desenvolvimento para quem, desenvolvimento para o quê e desenvolvimento como? - passa pela desqualificação moral do adversário.

A criminalização do agente contamina sua agenda.

O escritor e jornalista Bernardo Kucinski –autor do premiado ‘K’, romance apontado como uma das grandes vozes do ciclo ditatorial brasileiro-- resgata o termo ‘politicídio’ para expressar o espanto com o que se passa no país.

Politicídio, grosso modo, é o extermínio de uma comunidade política.

Kucinski enxerga uma mobilização em marcha para exterminar o PT da sociedade brasileira, a começar pela sua presença no imaginário da população.

A aspiração não é nova nas fileiras conservadoras. Em 2005, já se preconizava livrar o país ‘ dessa raça pelos próximos trinta anos’.

Jorge Bornhausen, autor da frase, reúne credenciais e determinação para levar adiante seu intento. Hoje ele os exercita na articulação da campanha de Eduardo Campos e Marina Silva.

A verdadeira novidade é a forma passiva como um pedaço da própria intelectualidade progressista passou a reagir diante dessa renovada determinação de exterminar o PT da vida política nacional.

Doze anos de presença do partido no aparelho de Estado, sem maioria no Congresso, por conta do estilhaçamento intrínseco ao sistema político , explicam um pedaço do desencanto.

O ex-ministro Franklin Martins, em entrevista nesta página, resumiu em uma frase a raiz da desilusão: ‘o PT elege o presidente da República há três eleições e não elege 20% dos deputados federais (...) Se não se resolver isso, teremos uma crise permanente e o discurso de que o Brasil não tem mesmo jeito só se fortalecerá’.

Coube a Maria Inês Nassif, em coluna também nesta página (‘Como um parlamentar adquire poder de chantagem?) debulhar o mecanismo através do qual o sistema de financiamento de campanha alimenta a chantagem do Congresso contra o Executivo e delega a “pessoas com tão pouco senso público credenciais para nomear ministros ou diretores de estatais”.

O politicídio contra o PT faz o resto ao descarregar nos erros do partido –que não são poucos-- a tragédia da democracia brasileira.

Uma inestimável contribuição à chacina foi providenciada pelas togas do STF ao sancionarem uma leitura rasa, indigente, das distorções implícitas à construção de maiorias parlamentares na esfera federal.

Espetar no coração do ex-ministro José Dirceu a indevida paternidade --‘chefe de quadrilha’-- pela teia que restringe a soberania do voto é o ponto alto da asfixia do esclarecimento pelo politicídio contra o PT.

O passo seguinte do roteiro conservador é estender a desqualificação do partido aos resultados do governo Dilma na economia.

A transfusão é indispensável para emprestar aromas de pertinência –‘fazer a coisa certa’-- ao lacto purga que o PSDB tem para oferecer às urnas de outubro: retomar aquilo que iniciou nos anos 90, o desmonte completo do Estado brasileiro.
A prostração de uma parte da intelectualidade progressista diante dessa manobra subtrai da sociedade uma de suas importantes sirenes de alerta quando a tempestade congestiona o horizonte.

Por trás das ideias, melhor dizendo, à frente delas, caminham os interesses.
Cortar a ‘gastança’, por exemplo, é a marca-fantasia que reveste a intenção de destroçar o pouco da capacidade de fazer política pública restaurada na última década.

Subjacente à panacéia do contracionismo-expansionista (destruir o Estado para a abrir espaço ao crescimento privado) existe um peculato histórico.

É justamente ele que está na origem de boa parte dos impasses enfrentados pelo desenvolvimento brasileiro nos dias que correm.

O principal déficit do país não é propriamente de natureza fiscal, como querem os contracionistas, mas um déficit de capacidade de coordenação do Estado sobre os mercados.

As empresas estatais, cujos projetos e orçamentos, permitiram durante décadas manter a taxa de investimento nacional acima dos 22%, em media, contra algo em torno de 18% atualmente, perderam o papel que desempenharam até a crise da dívida externa nos anos 80, como ferramenta indutora da economia.

Nos anos 90, o governo do PSDB promoveu sua liquidação.

Sem elas não há política keynesiana capaz de tanger o mercado a sair da morbidez rentista para o campo aberto do investimento produtivo.

Sobretudo, não há estabilidade de horizonte econômico que garanta a continuidade dos investimentos de longo prazo, aqueles que atravessam e modulam os picos de bonança e os ciclos de baixa.

O que sobra são espasmos e apelos bem intencionados, fornidos de concessões de crédito e renúncias fiscais, frequentemente respondidos de forma decepcionante por uma classe dominante que se comporta, toda ela, como capital estrangeiro dissociado do país.

Não há contradição em se ter equilíbrio em gastos correntes e uma carteira pesada de investimentos públicos, como faz a Petrobrás, que deve investir quase US$ 237 bilhões até 2017.

A cota de contribuição da estatal para mitigar as pressões inflacionárias decorrentes de choques externos --vender gasolina e diesel 20% abaixo do preço importado—não a impediu de fechar 2013 como a petroleira que mais investe no mundo: mais de US$ 40 bilhões/ano, o dobro da média mundial do setor, o que a tornou campeã mundial no decisivo quesito da prospecção de novas reservas.

O conjunto explica o interesse conservador em destruir esse incomodo paradigma de eficiência estatal, antes que ele faça do pré-sal uma alavanca industrializante demolidora das teses dos livres mercados.

À falta de novas Petrobras –elas não nascem em gabinetes, mas nas ruas-- a coerência macroeconômica do desenvolvimento terá que ser buscada em um aprofundamento da democracia participativa no país.

A chegada do PT ao governo em plena era da supremacia das finanças desreguladas, deixou ao partido a tarefa de fazer da justiça social a nova fronteira da soberania no século XXI.

Essa compreensão renovada da âncora do desenvolvimento orientou prioridades, destinou crédito, criou demandas, gerou aspirações e alimenta as expectativas de uma fatia da população que compõe 53% do mercado de consumo do país.

Ficou muito difícil governar o Brasil em confronto com esse novo protagonista.

Daí o empenho em desqualificar seu criador.

E em desacreditar suas políticas e lideranças diante da criatura.

É o politicídio em marcha.

Se a construção de uma democracia social for entendida pelo PT –e pelos intelectuais progressistas que ora se dissociam de sua sorte-- como a derradeira chance de renovar o desenvolvimento e a sociedade, ficará muito difícil para o conservadorismo levar a cabo o politicídio.

A menos que queira transformá-lo em um democídio: um governo contra toda a nação.
Fonte: BLOG DO MIRO
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Algumas capas da revista veja














Assim como aconteceu em 2005, e principalmente nas eleições de 2006, o foco principal é atacar o partido ,no caso o PT .
Seus quadros vem a reboque dos ataques.
É o que vem acontecendo agora, demonstrar a incompetência do PT.
Em bloco, oposição e velha mídia repetem um mantra repleto de profundas superficialidades .
Na mída de globo, veja, folha, band e Sherazade, o que predomina  é um falatório alucinante, que pouco informa, mas que repete em palavras evocativas  o PT,, seus principais quadros e a Petrobras, o principal objeto de desejo da oposição visível e principálmente da oposição invisível.
Em paralelo, a propaganda eleitoral do PSDB derrama nas telas de TV um  pré candidato a presidência da república , Aécio Neves,com expressão ansiosa e apressada, quase saindo pela tela de TV, mas que certamente está desfrutando de uma oportunidade tão esperada para conversar com o eleitor e apresentar suas propostas  de governo.
E que propostas apresentou Aécio neste entrudo oposicionista de abril, certamente deve estar se perguntando o caro leitor.
Objetivamente, Aécio, descabelado, nada apresentou de relevante.
Procurou apenas atacar o PT, seguindo o enredo elaborado pela velha mídia.  
Partindo de um conceito equivocado e fictício, Aécio, o descabelado, diz que com ele o Brasil e a Petrobras tem jeito, sem dizer absolutamente nada sobre o que significa o jeito dos tucanos de governar
Ora, o caro e atento leitor sabe que os governos do PSDB, quando na presidência da república, foram um fracasso para o pais e para o povo brasileiro, marcando um período, os anos da década de 1990, como uma grande e escura noite de predomínio da agenda neoliberal. 
Qualquer comparação dos indicadores econômicos e socias com os governos do PT,  faz com que o livro do PSDB não passe da página dois.
O que se vê é apenas retórica, que também tem como foco a privatização da Petrobras, defendida pelo PSDB , em benefício de interesses estrangeiros nocivos ao projeto de desenvolvimento do país.

charge do PAPIRO  -  O Politicídio

                                                                                                                                                       

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A guerra está apenas começando

Milenarismo eleitoral: Revista da família Marinho vê Brasil sob tempestade de granizo, pestes, trevas e mortandade

publicado em 13 de abril de 2014 às 20:24


Um clima de desencanto se espalhou pelo país com a enxurrada de más notícias que se abatem sobre o país, como as pragas do Egito. Alta na inflação, falta d’água, risco de apagão, atraso nas obras da Copa, intervenção na Olimpíada, corrupção na Petrobras e em tantas outras esferas de governo – a situação realmente não está fácil.
         de Hélio Gurovitz, em editorial da revista Época
As dez pragas do Egito, segundo a Wikipedia: conversão de águas em sangue, invasão de rãs, piolhos e moscas, doenças nos animais, úlceras e tempestade de granizo, nuvens de gafanhotos, trevas e morte dos primogênitos. 
Da Pesquisa Indicadores de Progresso Social 2014:
Impressionante os Estados Unidos, com um PIB quatro vezes e meia maior do que o Brasil, terem um indicador de saúde e de bem estar (esperança de vida, morte por doenças entre 30 e 70, taxas de obesidade, mortes por poluição do ar, taxa de suicídios) significativamente pior do que o Brasil. Situação pior ainda em sustentabilidade, devido em particular à massa de emissões de gases de efeito de estufa, uso da água além das reservas e redução de biodiversidade e habitat natural. A Argentina, aliás, fica pior ainda neste quesito. Os itens críticos para o Brasil, naturalmente, são os de segurança, com 37,50 pontos, e de acesso à educação superior, com 38,09 pontos.  Na análise dos autores, “entre os países dos BRICS, o Brasil apresenta o perfil de progresso social mais forte e mais “equilibrado”. Apresenta alguma fraqueza em Necessidades Humanas Básicas (puxada pelo score muito baixo de 37,50 para Segurança Pessoal), mas apresenta uma performance consistentemente boa em todos os componentes tanto dos Fundamentos de Bem Estar como de Oportunidades, com exceção de Educação Superior (38,09, 76º).” Comparando com o conjunto dos BRICS, o relatório considera que “quatro dos cinco BRICS fazem parte do quarto nível, inclusive Brasil 46º com um score de 69,97, África do Sul 69º com 62,96, Rússia 80º com 60,79, e China 90º com 58,67. A Índia fica fora dos 100 primeiros em termos de progresso social, com um score mal superando 50. Os países da América latina estão bem representados no quarto grupo. Argentina 42º, Brasil 46º, e Colômbia, México e Peru colocados nos lugares 52º, 54º e 55º respectivamente”.
Dilemas da mídia na democracia
O dilema, na democracia, não é entre uma imprensa calada ou essa que temos. Uma imprensa monopolizada por algumas famílias, que atua como um partido político.
por Emir Sader em 07/04/2014 às 06:22, na Carta Maior
A Presidente Dilma Rousseff costuma dizer que “prefere a imprensa barulhenta que calada”. Só que esse dilema se colocava na ditadura, quando a imprensa podia ser calada pela ditadura e era preferível que, qualquer que fosse sua orientação, permanecesse livre para expressá-la.
Na democracia as opções são outras. Ninguem quer calar a imprensa. Essa é a versão que ela busca dar das propostas de democratização dos meios de comunicação. Estas, ao contrário, não querem que ninguém deixe de falar, mas que muito mais gente, oxalá todos, possam se expressar.
O dilema, na democracia, não é, então, entre uma imprensa calada ou essa que temos. Uma imprensa monopolizada por algumas famílias, que define o que diz, como, quando, que pretende ser o partido de oposição, que distorce e/ou esconde a verdade. Uma imprensa financiada pelas agências de publicidade e, através destas, pelas grandes empresas, que colocam publicidade e, por meio delas, condicionam o funcionamento da imprensa.
Uma imprensa que escolhe quem vai escrever, como e quando, alinhando-se abertamente – conforme confissão explicita disso – como partido politico da oposição. Uma imprensa que, apenas dos índices econômicos revelarem o oposto: a economia cresce, aumenta o nível de emprego, os salários sobem acima da inflação, a inflação está controlada – cria um clima de incerteza, de preocupação, de insegurança, que por sua vez, se reflete em pesquisas manipuladas. Essa a imprensa que temos hoje, que condiciona as chamadas “agências de risco”, que pressiona sistematicamente o governo pelo aumento da taxa de juros, que representa não a população, mas o capital financeiro.
A alternativa a essa mídia antidemocrática não é calá-la. É democratizar a formação da opinião publica, limitando o poder monopolista dos meios atuais, abrindo canais alternativos da mídia – TV, rádio, jornais, internet. Ao não avançar em nada nessa direção, o governo é vitima da monopolização antidemocrática da mídia.
A mídia criou um clima de “terrorismo econômico”. E no marco de um modelo hegemonizado pelo capital especulativo, sumamente volátil e sensível a movimentos bruscos, esse clima tem efeito, aqui e lá fora. E o governo assiste impassível a essas manobras que anulam as tentativas do governo de canalizar recursos para os investimentos produtivos. O governo reage defensivamente, aumentando sucessivamente a taxa de juros diante do fantasma artificialmente construído do risco inflacionário. Reage exatamente como os especuladores e seus ventríloquos na mídia desejam – aumentando as tendências recessivas, pela atração dos capitais para a especulação.
Os boatos, o pânico forjado, o terrorismo da inflação, ao não ter respostas politicas, se tornam forças materiais e as auto profecias se cumprem, deixando o governo em um circulo vicioso. Sem democratização dos meios de comunicação, quebrando essa cadeia antidemocrática e especulativa, nem sequer a retomada do crescimento econômico será possível e sustentável. O dilema da mídia na democracia não é entre mídia monopolista ou silêncio, mas entre terrorismo econômico da ditadura midiática ou democratização dos meios de comunicação.
Fonte: VIOMUNDO
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Dois telespectadores que se espantaram com o Jornal Nacional

publicado em 12 de abril de 2014 às 19:51


do Muda Mais
2 DE ABRIL DE 2014
ERRARAM
Plim plim: dois pesos, duas medidas
O equilíbrio é um princípio importante para o bom jornalismo. Especialmente quando está baseado em critérios objetivos e pode, de alguma forma, ser verificado. Junto à busca pela verdade e à pluralidade de opiniões, ele forja os princípios da atividade jornalística moderna.
Se você tem a impressão de que este equilíbrio é muitas vezes colocado de lado na cobertura dos casos mais rumorosos da política nacional, você está certo. O Muda Mais fez os cálculos do noticiário do Jornal Nacional sobre as denúncias de formação de cartel e pagamento de propinas no Metrô de São Paulo e os comparou com a cobertura da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobrás. Resultado: a média de exposição diária do caso Petrobrás é nada menos do que 13 vezes maior do que o caso Alstom/Metrô de SP.
Entre 7 de novembro de 2013 e 25 de março último, ou seja, em 130 edições do JN, as denúncias e investigações sobre corrupção no Metrô de SP ocuparam cerca de 77 minutos do telejornal. Foram divulgadas 23 matérias. A mais longa teve 8 minutos e 15 segundos. Cinco delas duraram menos de 1 minuto. Em todas, o assunto era bem ponderado. Todos os acusados tinham direito de resposta para rebater as acusações. E todos, claro, refutaram. As expressões usadas nos textos das reportagem também são bem suaves. Para o Jornal Nacional, não há quadrilha, mas um “suposto cartel”. E não há acusados, mas suspeitos.
Em comparação, desde que o caso Petrobras/Pasadena eclodiu, há 11 dias, o Jornal Nacional dedicou a ele 64,5 minutos de cobertura. Foram 10 matérias, três delas com pelo menos 10 minutos cada. Nenhuma com menos de 3 minutos. E em todas não há suspeitos, mas acusados. E não há supostas questões contratuais no processo de aquisição da refinaria, mas irregularidades na compra da refinaria.
Vale a pena destrinchar os dados relativos às exposições dos dois casos no telejornal – que vai ao ar de segunda a sábado. Desde que surgiram as primeiras denúncias do caso do Metrô de São Paulo, os telespectadores ouviram “boa noite” da bancada do JN cerca de 130 vezes. Durante cinco meses completos, o tema foi abordado em 23 edições. Por outro lado, em apenas 11 dias – ou seja, 10 edições, excluindo-se o domingo – o caso Petrobras foi abordado em todas as oportunidades, ininterruptamente.
Portanto, se dividirmos o tempo total de exposição de cada um dos temas pelo número de edições que foram ao ar do telejornal desde a primeira aparição deles no noticiário, teremos algo curioso. Para o Metrô de São Paulo, nas 130 edições, houve 77 minutos de cobertura, ou seja, uma média de exposição diária de 35 segundos. Já o caso Petrobras chegou ao horário nobre da TV Globo por 64,5 minutos nas 10 edições, o equivalente a uma média de 6 minutos e 30 segundos de exposição diária. Os cálculos apontam para uma cobertura, proporcionalmente, 13 vezes maior do caso Petobrás em comparação ao do Metrô.
É compreensível que, em 130 edições, a temática acabe por se diluir e, portanto, apareça menos frequentemente ao longo do tempo. Chama a atenção, no entanto, que em apenas 10 edições, o caso Petrobras já tenha um tempo de exposição tão próximo ao caso do Metrô.
O tratamento desproporcional dado pelo Jornal Nacional a temas ligados ao PSDB e ao PT, ou, se você preferir, ao governo federal e ao governo do estado de São Paulo, não é propriamente uma novidade. Mas é sempre bom ir para a prancheta e colocar os pingos nos is. Se “ouvir os dois lados” é um princípio do bom jornalismo, que nome se dá quando eles são tratados com dois pesos e duas medidas?
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A resposta da Globo a Dilma
Eduardo Guimarães, no blog da Cidadania, em 14.02.2014
A coluna da jornalista Monica Bergamo na Folha de São Paulo da última quinta-feira feira (10) deu uma informação algo surpreendente: na segunda-feira (8), a presidente Dilma Rousseff recebeu o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, que foi a ela com pleitos sobre a suposta interferência da rede de telefonia celular 4G na transmissão de tevê digital.
Segundo a jornalista em questão, Dilma teria manifestado a Marinho desconforto com o noticiário da Globo contra o governo federal. A matéria, tal como foi veiculada na coluna de Bergamo, deixa entender que a presidente teria, de alguma forma, vinculado o atendimento do pleito do barão da mídia a maior comedimento no partidarismo político da Globo.
Não se sabe se houve mesmo algo nesse sentido, mas não parece verossímil que Dilma propusesse tal barganha. O mais provável é que ela apenas tenha aproveitado a oportunidade, mas sem proposição de qualquer troca de favores. Até porque, para os barões da mídia seria uma troca muito aquém de suas pretensões hegemônicas.
Seja como for, Dilma teria ponderado com Marinho que sua emissora vem “carregando nas tintas” do noticiário contra o governo federal, e não só no caso Petrobrás. O Jornal Nacional da mesma terça-feira em que o vice-presidente da Globo e a presidente da República se encontraram teve 16 minutos de pancadaria contra o governo.
O telejornal em questão tem duração de pouco mais de 30 minutos. Ou seja: a Globo gastou metade de seu principal telejornal para atacar o governo com atraso nas obras da Copa, críticas à economia e, claro, com ataques à Petrobrás.
Naquele mesmo dia, enquanto Dilma e Marinho se encontravam, Lula dava entrevista a blogueiros…
Na noite do mesmo 8 de abril, o Jornal Nacional começou a artilharia com uma matéria sobre atraso em obras da Copa que durou 4:01 minutos. Mais 2:27 minutos foram gastos com o tema que levou Marinho a Dilma, a interferência da rede 4G na TV digital. E mais pancadaria sobre o governo com matéria sobre baixo crescimento da economia que durou 35 segundos, com o caso do deputado André Vargas por 2:47 minutos, com ataques à Petrobrás por 3:08 minutos, com a CPI da Petrobrás por mais 2:36 minutos. No total, foram 15 minutos e 56 segundos de espancamento do governo.
Até aí, a ponderação de Dilma com Marinho talvez não pudesse ter surtido efeito; tinham conversado horas antes da edição massacrante do JN. Vejamos, então, o que ocorreu nos dias seguintes.
Em 9 de abril, em 5 minutos de Jornal Nacional, durante 21 segundos o primeiro ataque ao governo Dilma se dá na questão da energia elétrica, supostamente subfaturada aos brasileiros por razões políticas. Eis que, como que para afetar “isenção”, o JN apresenta uma reportagem de 1:05 minuto desfavorável ao PSDB, sobre o racionamento de água que já ocorre na grande São Paulo, mas a Globo não diz. E a reportagem não toca na responsabilidade do governo Alckmin, apenas apresenta o problema que pode se abater sobre a grande São Paulo. Porém, logo o telejornal retoma o ataque ao governo. Foram 2:38 minutos para o deputado André Vargas, 2:04 minutos para a inflação, 2:58 minutos para a CPI da Petrobrás. Ao total, foram 7:23 minutos contra o governo do PT e 1:05 minuto contra o do PSDB.
Em 10 de abril, dia da nota na Folha sobre a queixa de Dilma a Marinho, mais 2:19 minutos para inflação, 2:02 minutos para incentivar as pessoas a economizarem água em São Paulo (uma bela ajuda a Alckmin), 2:39 minutos para criticar atraso nas obras das Olimpíadas de 2016, 38 segundos (isso mesmo, 38 segundos) para noticiar que o ex-ministro de FHC e candidato de Aécio ao governo de Minas Gerais (Pimenta da Veiga) foi indiciado por lavagem de dinheiro, 43 segundos contra o deputado André Vargas, 4:25 minutos para vincular Dilma e Lula a compra por FHC em 2001 de usinas termelétricas da Alstom (o que obrigou os petistas a manterem contratos que o tucano assinou), 23 segundos contra a Petrobrás e 1:44 minutos para dar razão à oposição contra o governo na ampliação do escopo da CPI da Petrobrás, atacando decisão de Renan Calheiros de permitir a investigação, também, de escândalos envolvendo PSDB e PSB. No total, foram 12:23 minutos contra o governo, 2:02 minutos a favor de Alckmin e 43 segundos contra o PSDB.
Em 11 de abril, o JN começa com Dilma na defensiva, dando explicações sobre a inflação em matéria de 52 segundos. Em seguida, notícia distorcida de 2:21 minutos de duração sobre recuo na atividade econômica, reportagem de 23 segundos sobre problemas nas obras da Copa, reportagem de 1:57 minuto sobre corrupção na Petrobrás, mais 1:36 minuto sobre o mesmo tema e mais 33 segundos sobre o doleiro envolvido com o deputado André Vargas. Desta vez, foram “só” 7:10 minutos, mas só contra o governo Dilma e o PT, sem nada contra a oposição.
Em ano eleitoral, quando a mídia escolhe maioria tão avassaladora de matérias desfavoráveis a um lado e gasta tão pouco contra o outro lado, provoca efeitos eleitorais. Alguns dirão que tudo que o JN noticiou contra o governo Dilma e o PT tinha que ser noticiado. Só que não existem problemas só desse lado.
O caso de Pimenta da Veiga, candidato do presidenciável Aécio Neves ao governo de Minas e que foi indiciado por lavagem de dinheiro, por certo mereceria bem mais do que 38 segundos. O racionamento de água no maior centro urbano da América Latina – bem como as responsabilidades pelo problema – mereceria muito mais atenção de um jornalismo sério. O escândalo do cartel de trens em São Paulo, já em fase adiantada de investigação, inclusive com políticos do PSDB sendo investigados pelo STF, esse sumiu de vez.
Ao deputado André Vargas poder-se-ia contrapor Robson Marinho, homem forte do tucanato paulista no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e que está envolvido até o pescoço no escândalo dos trens paulistas, mas continua trabalhando normalmente. Ou poder-se-ia contrapor o caso de Pimenta da Veiga, muito mais grave. Mas o JN faz suas escolhas…
O que impressiona é a presidente Dilma ter achado – se é que a matéria de Monica Bergamo é verdadeira – que poderia chamar um dos irmãos Marinho à razão. Aliás, melhor dizendo, chamá-lo à responsabilidade, já que, por ser uma concessão pública, a faixa do espectro radioelétrico que a Globo ocupa não pode ser usada com fins político-partidários.
PS do Viomundo: Surpresos? Agora vocês entendem o que foi que revoltou um grupo de jornalistas da TV Globo de São Paulo, durante a campanha eleitoral de 2006. Além dos escândalos produzidos pelo serviço de inteligência da campanha tucana, que passam a dominar o noticiário, o viés do Jornal Nacional torna-se completamente amargo alguns meses antes das eleições. Mera coincidência.
Fonte: VIOMUNDO
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jn tem a pior média de audiência de sua história

Bye bye PiG !

O “Jornal Nacional” (Globo) bateu seu recorde negativo nesta sexta-feira (11), segundo a prévia do Ibope. O principal telejornal da emissora registrou 18,3 pontos —cada ponto equivale a 65 mil domicílios na Grande São Paulo.

Até então, a mais baixa audiência do jornalístico havia sido em 31 de dezembro de 2013, quando registrou 19 pontos na média consolidada.

No entanto, a média tão baixa é alarmante, já que a atração contava com 58% de participação no número de aparelhos de TV ligados e a data de hoje não é feriado, muito menos véspera de Ano Novo. 
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Fabio Venturini: Ódio social é componente que estimula golpe

publicado em 12 de abril de 2014 às 14:14


Tudo sob controle
por Luiz Carlos Azenha

Recentemente entrevistei Fabio Venturini para falar sobre o golpe civil-militar de 1964.
Ele fez mestrado estudando o papel dos empresários em 1964 e faz a doutorado sobre os empresários e a Constituição de 1988.
Um dos aspectos mais importantes da entrevista acabou não sendo gravado: foi quando debatemos sobre a possibilidade de um novo golpe no Brasil.
Fabio discorda de minha posição e acha que é possível. Por que? O estudioso afirma que as soluções extra-constitucionais são frequentes no país. Neste momento, concorda, não há consenso entre as elites econômicas internacionais e nacionais para golpear Dilma Rousseff.
Porém, Fabio acrescentou um dado que fugia ao meu radar: o ódio social.
Hoje, ao contrário de em 64, há um tremendo ódio disseminado inclusive pelas redes sociais.
É o ódio de classe.
Traduz a insegurança da classe média quanto a seu próprio status, quando pobres, mulheres e negros ameaçam os tradicionais papéis sociais na conservadora sociedade brasileira.
Fabio acredita que a exploração deste ódio tem forte potencial político e pode descambar para a violência em caso de frustração.
O ódio se expressa, digo eu, no antipetismo doentio que podemos encontrar em qualquer bolsão de classe média urbana. Ele é responsável e ao mesmo tempo ecoa o ódio que se lê, ouve e vê nos jornais, emissoras de rádio e TV.
Hoje, ouvindo o noticiário da rádio Jovem Pan, ele estava lá de forma cifrada.
A certa altura, o texto do radiojornal falou que as eleições poderiam preservar “tudo que está aí” ou escolher alguém “para consertar”.
Um comentarista entrou para descrever os horrores que tomam conta de empresas públicas, mencionando o IPEA, o IBGE, a Eletrobras e a Petrobras.
Tudo em crise!
Um bloco terminou com a notícia de que a Bovespa tinha fechado a semana em alta, apesar das péssimas notícias no front econômico, por causa da possibilidade de Dilma Rousseff perder a eleição.
É a Jovem Pan em campanha mas, ao mesmo tempo, expressando o que seus funcionários de classe média pensam e querem para o Brasil.
A possibilidade de um racionamento de água em São Paulo não foi noticiada. Falou-se na represa de Guarapiranga quase vazia, sim, mas fiquem tranquilos: o governador Geraldo Alckmin já resolveu tudo.
Nos intervalos, anúncios da Sabesp.
Fonte: VIOMUNDO
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Deu a louca na velha mídia.
As empresas globo estão em histerismo crônico.
É um vale tudo que não se resume apenas ao jornalismo das empresas globo.
Ontem no programa da Regina tiro onda de favelada Casé, a apresentadora começou a falar de política e eleições, isso ao lado de um Parreira sambando e de um Felipão cantando uma música de Zeca Pagodinho, deixa a vida me levar, vida leva eu....
Impagável a cena.
O jornal Nacional e a Revista época anunciam o final dos tempos, espalhando um medo irracional sobre a população, porém, ao mesmo tempo, incitando a população para praticar atos de violência contra , claro, o governo federal.
O jornal folha de SP, que também é doentio, vem dando espaço em suas notícias para categorias de trabalhadores sindicalizados que deveriam e poderiam se manifestar com protestos , durante a copa do mundo. 
Um estranho alinhamento com setores da extrema esquerda que fazem oposição ao governo federal.
Na carona da violência e  do medo  que a velha mídia tenta espalhar na população, também seguem a pauta a  Bandeirantes e o SBT da apresentadora  ku klux klan.
Nas emissoras de rádio pode-se verificar o  mesmo movimento.
A mentira e a manipulação são escancaradas.
Há algo de muito estranho acontecendo no país.

Essa obsessão da velha mídia com as eleições e as mentiras  e manipulações decorrentes , ao que tudo indica, faz parte de plano bem definido para criar um caos no país e , como isso , derrotar o governo Dilma.
Nos últimos meses de 2013, ano passado, se ouvia  com frequência e quantidade na velha mídia, informações e insinuações de que o ano de 2014 e a proximidade da copa trariam um caos para país, isso devido as manifestações que voltariam para as ruas.
No último mês de 2013, praticamente sem manifestações de rua,  o assunto diminui significativamente , quase sumindo do noticiário, porém , sem que houvesse nenhum fato que o justificasse, voltou com força no mês de janeiro deste ano, quando notícias e mesas de debates discutiam o caos .
O mais impressionante é que não aconteceu nada que justificasse tamanho interesse sobre o assunto. 
Para as pessoas mais atentas a antenadas, o que acontecia nada mais era que uma ansiedade incontrolável dando vazão aos seus desejos, ou planos, concebidos para este ano.
Foi um atitude tão estranha da velha mídia no começo de janeiro deste ano, que mereceu comentários nas redes sociais , sites e blogues.
O assunto deu uma resfriada em fevereiro, já que um astro iluminado de globo seria homenageado por escola de samba, mas voltou  a partir de março e agora  ganha contornos nítidos de uma operação orquestrada , haja visto a desenvoltura e organização do conteúdo informativo apresentado, e uma performance jornalística que revela de forma inequívoca ansiedade e desejos represados, que explodem no momento .
Por uma lado uma atitude de quem não tem nada a perder, ou, por outro lado, uma atitude de quem sabe muito bem sobre o plano que coloca em prática.
Não existe meio termo e muito menos neutralidade no comportamento da velha mídia.
Com toda essa pancadaria injustificável no governo federal, algo também acontece com a população, tendo em vista a queda de audiência dos telejornais, principalmente jornal nacional de globo, além da queda nas vendas dos principais jornais e revistas.
A guerra está apenas começando.

sábado, 12 de abril de 2014

Desmascarada a armação





1 -  A realidade
O racionamento de água na região metropolitana de São Paulo já é uma realidade que afeta milhares de pessoas, residências e estabelecimentos comerciais e industriais.

2 -  A fantasia
Enquanto a população sofre com a falta d'água, a velha mídia noticia que o governo de São Paulo estuda fazer um rodízio na distribuição de água.

3 -  A realidade
O aquecimento do pĺaneta e as alterações climáticas decorrentes se baseiam em estudos científicos sólidos e são uma realidade.

4  - A fantasia
Durante muitos anos a velha mídia ou nega ou tenta diminuir o aquecimento global e as alterações climáticas  que se intensificaram com o início da era industrial.

5  - A realidade
Os vinte anos dos governos do PSDB no governo do estado de São Paulo, contribuíram negativamente para que a situação calamitosa de racionamento de água se concretizasse.

6  - O oportunismo
Diante da realidade, a velha mídia nas últimas duas semanas ressuscitou com força e saúde  o assunto sobre o aquecimento global  e as  mudanças climáticas, uma vez que o assunto pode ser útil para  tentar justificar e com isso minimizar a incompetência dos governos do PSDB de SP no tocante ao racionamento de água.

7 - A armação
Em meio  as trapalhadas dos governos de SP, o problema da água se transformou em energia, de dimensão nacional, com direito a um repertório de críticas ao governo federal, estando a  velha mídia na vanguarda das manipulações, armações  e factóides. O aquecimento global ganha força e até novos Messias são citados pela velha mídia por terem alertado, há décadas,  sobre as mudanças climáticas.

8 - A realidade
As mudanças climáticas irão se intensificar e tão logo se encerre o período das eleições, no final deste ano,   a velha mídia voltará a tratar o assunto como ficção científica.