Os
democratas de 64 estão de volta: derrotados na votação dos embargos no
STF, eles agora conspiram contra a Justiça; em flagrante ilegalidade
agem com sede de vingança para manter José Dirceu indefinidamente em
regime fechado
Fonte: CARTA MAIOR
_________________________________________________________________________ Advogados ativistas publicam íntegra de entrevista à Veja
publicado em 15 de março de 2014 às 21:58
por Advogados Ativistas, no Facebook, sugerido pelo leitor
André
A revista
Veja entrou em contato com os Advogados
Ativistas para que fosse concedida uma entrevista. Apesar de ter sido
avisada que não falamos com este veículo de comunicação, a publicação
insistiu e nos mandou algumas perguntas, deixando claro que a matéria
sairá com ou sem as nossas respostas.
Os jornalistas que realizam um trabalho sério têm a nossa admiração e
respeito, o que se traduz na ótima relação do grupo com eles. Porém, é
intolerável que publicações mal intencionadas queiram, mais uma vez,
desinformar, mentir e difamar aqueles que realizam trabalhos relevantes.
Portanto, achamos por bem responder publicamente as perguntas que nos
foram enviadas, para que uma possível matéria que cite os Advogados
Ativistas já tenha seu contraponto. Segue abaixo:
Veja: Como surgiram os Advogados Ativistas?
AA: Advogados Ativistas sempre existiram, apenas uma parte deles se uniu.
Veja: Há lideranças?
AA: Não.
Veja: Quais são as causas mais emblemáticas pelas quais o movimento já lutou desde junho de 2013?
AA: Principalmente a defesa da Democracia e da Constituição, as quais vêm sendo incessantemente violadas.
Veja: Quais são suas bandeiras?
AA: Não carregamos bandeiras.
Veja: O que é necessário fazer para participar?
AA: Não ser leitor da Veja é um bom começo.
Veja: Hoje há quantos advogados ativistas?
AA: O suficiente.
Veja: Os senhores atuam apenas em São Paulo ou em outras cidades brasileiras? Se sim, em quais?
AA: Através da internet somos capazes de levar informação para qualquer lugar.
Veja: Em redes sociais do grupo há publicações, como fotos de
protestos em cidades como o Rio de Janeiro. Vocês viajam para atuar em
causas fora da cidade?
AA: Advogados Ativistas possuem amigos em muitos lugares. Se for preciso viajar, viajaremos.
Veja: Como vocês se mantém?
AA: Somos advogados, ora.
Veja: Quanto tempo do dia se dedicam ao ativismo?
AA: Não o quanto gostaríamos, mas quando o fazemos a dedicação é total.
Veja: Pode definir o conceito de advocacia “pro bono”?
AA: É a advocacia gratuita para o bem do povo. Bastava jogar no Google, essa foi fácil.
Veja: Quais os obstáculos que enfrentam para garantir o direito de ampla defesa dos manifestantes?
AA: A Veja, por exemplo, é um dos obstáculos, pois criminaliza qualquer forma de pensamento diferente do seu.
Veja: Os senhores declararam que sofreram intimidação na OAB-SP no último protesto em São Paulo, de que forma isso aconteceu?
]AA: Sofremos intimidação de um grupo inexpressivo, o qual falou
indevidamente em nome da classe. Como explicado pelo Presidente da
Ordem, a atitude destes não reflete o pensamento da entidade. Assunto
superado.
Veja: Advogados ativistas já deram declarações de que a
OAB-SP não está cooperando com o trabalho de vocês e se portando de
maneira governista. Como é a relação entre os senhores e a entidade? Os
senhores publicaram um artigo afirmando que a entidade criminaliza a
ação de vocês. De que maneira isso acontece?
AA: A política de relação com outros grupos ou entidades é discutida
internamente. No entanto, informamos que o Presidente da OAB/SP, em
conjunto com o Presidente da Comissão de Prerrogativas, apresentaram
nota pública em defesa de nosso trabalho, disponibilizando, inclusive,
amparo emergencial caso cada um de nós tivesse seu ofício prejudicado.
Veja: Os senhores já receberam honorário de algum cliente que atenderam nas manifestações?
AA: Nao visamos lucro algum, mas podemos começar a receber quando a Veja informar quem paga a tal “Bolsa Manifestação”.
Veja: Quais são as principais orientações do Manual do Manifestante? Por quais mudanças ele já passou desde a primeira versão?
AA: O Manual está disponível na página do Advogados Ativistas e é de fácil compreensão. Recomendamos a leitura.
Veja: Os senhores declararam que já sofreram ameaças de morte. Pode descrever em quais situações e como essas ameaças se deram?
AA: A investigação está em andamento. É um trabalho para a polícia.
Veja: Os senhores foram apontados como advogados de Humberto
Caporalli e Fabricio Proteus, apontados pela policia como adeptos à
tática black bloc. Qual a posição dos senhores sobre os black blocs?
AA: Não generalizamos estereótipos e tão pouco criamos inimigos fictícios, isso é trabalho da Veja.
Veja: Na confusão das manifestações e porta de delegacias, é
possível distinguir os manifestantes adeptos e não adeptos da tática
black blocs?
AA: Não entendemos no que se aplica ao grupo esta pergunta.
Veja: Os senhores prezam pelo direito de se manifestar e defendem todos sem restrições?
AA: Ao contrário do que algumas pessoas (e a Veja) pregam, de acordo
com a Constituição todos tem Direito a Defesa. Veja só que coisa (com o
perdão do trocadilho).
Veja: Já se recusaram a defender algum manifestante?
AA: Nunca, inclusive se algum repórter da Veja for preso em alguma
manifestação pode nos contatar que iremos defendê-lo, já que o direito
de defesa é para todos, mesmo que este veículo propague o contrário.
Fonte: VI O MUNDO
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Veja: Numa conversa entreouvida por um servidor…
Por Redação
março 17, 2014 10:27
A
capa de Veja desta semana repete a fórmula que a levou a ser processada
por Luis Gushiken e cujo resultado foi proferido na última semana, uma
condenação de 100 mil reais à família do ex-deputado, que não poderá
tirar proveito da vitória por ter falecido em setembro do ano passado.
Repete
a fórmula que levou o desembargador Antonio Vilenilson, em voto seguido
pelos demais desembargadores da Nona Câmara de Direito Privado do
TJ-SP, a afirmar:
“A
Veja dá a entender que não eram fantasiosas as contas no exterior. E
não oferece um único indício digno de confiança. Infere, da identidade
dos acusadores e dos interesses em jogo, a verdade do conteúdo do
documento. A falácia é de doer na retina.”
Veja
repete a fórmula de assassinato de reputações e procede da mesma forma
que quadrilheiros ao esquartejarem e queimarem vivos aqueles que estão
do outro lado dos seus interesses.
Não
importa o quanto aquilo possa afetar a família do alvo. Não importa o
quanto de sofrimento aquilo cause ao atingido pela crueldade. Não
importa nada.
Gushiken
foi condenado por Veja e seus parceiros da mídia tradicional num
processo onde foi absolvido pelo “magnânimo” relator Joaquim Barbosa por
falta de provas. Mas os algozes não lhe reservaram nenhuma retratação.
Nesta
semana Veja utiliza a mesma técnica do “numa conversa entreouvida” para
acusar Genoíno de não se medicar com o objetivo de ter crises e se
livrar do semi-aberto. E Zé Dirceu, pasmem, de comer peixadas e lanches
do Mc Donalds.
Nenhuma
prova, apenas conversas entreouvidas e supostos depoimentos de supostas
fontes que não se identificam e não oferecem nada que possa comprovar o
que dizem.
A
revista acha que mata aos poucos seus alvos com este tipo de reportagem.
E talvez tenha razão. Mas neste caso tem um objetivo bem claro, fazer
com que Genoíno e Zé Dirceu fiquem mais tempo na cadeia, se possível
numa de segurança máxima, e que ao saírem estejam totalmente derrotados
tanto do ponto de vista físico quanto moral.
Veja
deixou a muito tempo o jornalismo de lado. Mas a cada capa como a desta
semana, não coloca em risco apenas a sua reputação. Ela incentiva uma
geração de novos profissionais a se comportarem como bandidos
midiáticos. Incentiva a acusação sem provas e autoriza o vale tudo em
nome de objetivos empresariais ou pessoais.
Hoje,
o tipo de jornalismo de Veja é uma das maiores ameaças ao jornalismo. É
tão danoso quanto a censura. Porque ele traz no seu cerne a marca do
ódio, da mentira e da crueldade. Quando o jornalismo que se preza
deveria ao menos tentar respeitar a verdade factual e ser minimamente
sério.
Fonte: REVISTA FÓRUM ______________________________________________________________________
Zé Dirceu comemora 68 anos. Já a Veja …
Equipe do Blog do Zé publica homenagem. O detrito sólido de maré baixa, por sua vez, prefere agir como sempre.
Amigas e amigos do Zé Dirceu,
Neste
domingo, 16 de março, é aniversário do Zé. Em muitos anos, pela
primeira vez, ele não vai poder comemorar. Nem, nós, seus amigos,
poderemos abraçá-lo, telefonar, mandar mensagens. Um dos líderes da
geração de 68, que marcou a história do Brasil no movimento de
resistência à ditadura e luta pela democracia, completará os seus 68
anos longe dos amigos e da família.
Como todos sabem ele está
preso injustamente, condenado que foi num julgamento de exceção.
Duplamente condenado, pois embora tenha direito legal ao regime
semiaberto, desde 15 de novembro de 2013, portanto há 120 dias em 15 de
março, continua a ser mantido em regime fechado, numa perpetuação das
arbitrariedades contra ele cometidas.
Mas dia 16 de março é dia
de comemorar, mesmo que virtualmente. Assim, os amigos que quiserem se
manifestar, mandem aqui suas mensagens, na parte dos comentários. Aos
que quiserem compartilhar suas mensagens nas redes sociais, pedimos que
nos copiem.
Vamos compilar todas as manifestações e encaminhar,
por meio do advogado, para o Zé. Sabemos que ele ficará muito feliz,
como se estivesse abraçando a cada um. Ele sempre gostou de comemorar
seu aniversário.
Não é porque está injustamente preso que este ano vai ser diferente.
Nós,
seus amigos, estamos aqui para garantir uma grande comemoração. Afinal,
os bons amigos, especialmente os guerreiros como o Zé, merecem sempre o
nosso brinde.
Amigos do Zé Dirceu
Em tempo: no Tijolaço, Fernando Brito faz interessante análise da edição do detrito sólido de maré baixa com fotos de Dirceu:
O que a revista Veja faz, esta semana, não tem outro nome senão o de crime.
Publicar
fotos tiradas clandestinamente por servidores do presídio,
possivelmente pagas a peso de ouro, para dar credibilidade a uma
história de privilégios supostamente gozados por José Dirceu na prisão,
sem um prova sequer, equivale a se publicar que a redação da revista da
Abril é sede de bacanais, regadas a champagne, com mulheres agenciadas
por Carlinhos Cachoeira, com base em informações de um contínuo que
pediu para não ser identificado.
Obvio que é pura invenção esta
cena, mas o que impede, com o ódio que a revista tem a Dirceu e com um
histórico de roubar imagens de câmara de segurança de um hotel para
bisbilhotar quem falava ou deixava de falar com o ex-ministro, antes de
sua condenação, que a revista invente o que quiser sobre sua vida na
Papuda?
A ética?
Ora, por favor, vamos evitar as piadas, não é?
Mas é preciso dizer o que é a verdade.
A
Veja age como uma mosca varejeira na situação que foi criada pelo
absurdo que está sendo promovido pelo Sr. Joaquim Barbosa, ao deixar
durante cinco meses um condenado ao regime semi-aberto em clausura
absoluta, usando de mil formas para evitar que ele exerça a pena da
maneira que a lei e o tribunal determinaram: trabalhar durante o dia e
recolher-se ao presídio à noite.
E o que está sendo “motivo”
desta procrastinação são justamente “reporcagens” como estas, baseadas –
se é que são – em fontes anônimas.
Joaquim Barbosa fez o que pôde para tornar adequada às suas vontades a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, agora entregue a um juiz filho de um deputado do PSDB.
Em
relação a Dirceu, revogou a decisão tomada pelo presidente interino do
STF, Ricardo Lewandowski, que mandava traitar a análise do pedido de
autorização de trabalho do ex-ministro.
Pior, confessou, de
público, ter conduzido a dosimetria da pena atribuída a ele e a outros
réus com o fim de evitar que ficassem em regime semi-aberto.
Joaquim
Barbosa, a esta altura, não apenas deixa de agir com o equilíbrio de um
juiz, mas se assemelha àquela postura descrita por Roberto Jefferson
diante do mesmo Dirceu, de quem disse despertar “os seus instintos mais
primitivos”.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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A primeira edição foi em um 11 de setembro com uma matéria sobre o grande duelo no mundo comunista.
Nascia o jornalismo terrorista de veja.
A primeira edição foi no ano de 1968.
Ano de 1968 que teve o movimento estudantil no Brasil e José Dirceu com um líder do movimento.
José Dirceu que este mês, no dia16, completa 68 anos.
No aniversário de Dirceu, veja publica "reportagem" baseada em ciclano que ouviu de fulano que por sua vez ouviu uma conversa, não sabe bem onde, sobre as "regalias" de Dirceu na penitenciária.
Jornalismo ?
Não existe jornalismo em veja.
Perseguiçoes explícitas conduzidas por uma quadrilha jurídico-midiática.
Quadrilha que se apresenta como defensores da democracia.
Assim como fizeram muitos veículos de mídia ao apoiarem o golpe militar de 1964.
O mundo comunista , que levou marinhos a crises de pânico e histerismo, não mais existe.
Hoje, a velha imprensa brasileira que defende a democracia, apoia o governo golpista e neonazista da Ucrânia.
Ucrânia que fez parte do mundo comunista, mas hoje tem mc donald's.
Mc donald's, que teria sido a origem das regalias gastronômicas de Dirceu.
Veja entende os paupérrimos sanduíches americanos da rede de lanchonetes como alimentação de alto nível.
Paupérrimo o jornalismo da velha mídia.
Velha mídia que agoniza em meio ao um mar de irrelevância.
Mar que é a origem da suposta peixada de Dirceu, alimentação condenável para um detento
Mar que pode ter sido o destino final, e trágico , do avião malaio.
Avião, que passados oito dias de seu sumiço, mostrou que controles em excesso podem ter um efeito contrário ao desejado, ou seja, a falta de controle.
Falta de controle e de regras claras que permite a hegemonia no pais de um jornalismo de bandidos, como o jornalismo de veja, globo, folha, estado, ...
Bandidos que talvez tenham sequestrado o avião malaio.
Suposto sequestro que pode estar associado a um ato terrorista.
Ato terrorista e aviões, uma lembrança inevitável.
11 de setembro de 2001
11 de setembro de 1968.
Foice para cortar a realidade e martelo para pregar mentiras.
Capa da primeira edição da Revista Veja, lançada em 11 de setembro de 1968