segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O Focus de globo

Inflação: A briga das letras grandes contra as letras pequenas por 0,02%

publicado em 23 de dezembro de 2013 às 12:17
Observação do Leandro Fortes, no Facebook, sobre a manchete do G1, da Globo: “Fujam para as montanhas!”

Essa turma do globo não mede esforços para manipular os fatos.
Essa briga com letras grandes e pequenas para dar maior ou menor ênfase nas notícias  vem de longa data e já foi motivo de manchete de primeira página no inesquecível Pasquim. Em uma de suas edições o jornal saiu com a seguinte manchete ocupando toda a primeira página:
" Todo Paulista  não  é Bicha " 
Foi um sucesso e deu muito o que falar. 

 



sábado, 21 de dezembro de 2013

Retrospectiva ornitorrínica

Wanderley Guilherme: Jornalismo, Judiciário e a herança maléfica de 2013

publicado em 20 de dezembro de 2013 às 16:59

O jornalismo ornitorrinco e a herança maléfica de 2013
por Wanderley Guilherme dos Santos.

O recorde mais espetacular do ano de 2013 foi o número de previsões fracassadas. Dia sim, outro também, os jornalões estamparam notícias recebidas com surpresa pelo famoso mercado, que as esperava o oposto.
De boca aberta também andaram seus renomados especialistas, a inventar explicações fora da curva para os furos especialmente enormes. Erros que, imediatamente, soterraram com pompa, circunstância e virgens anúncios de futuras tempestades. É intrigante a permanente charlatanice com que os periódicos, diários e semanais, afagam o ego dos conservadores sem que estes se sublevem contra a falcatrua. Ou, talvez, os conservadores desconfiem de que a realidade seja bastante diferente, mas aspiram, tal como os jornalistas e especialistas, a vê-la materializar-se conforme a aspiração.
Este parece o sonho derradeiro dos colunistas e pitonisas da oposição: obter o condão de pronunciar profecias que se auto-cumprem. Daquelas que, uma vez proclamadas, contribuem para a realização do desastre. Uma corrida a um banco disparada por falsa previsão de que vai quebrar pode, de fato, levar à bancarrota um estabelecimento sólido. Mas é impossível evitar uma estupenda safra agrícola escondendo-a sob pragas e tormentas apenas verborrágicas.
Criam, contudo, uma espécie ornitorrinco de jornalismo – aquele que retrata o que lhe apeteceria acontecesse efetivamente, não o que, com modesta realidade, ocorre. Daí a freqüente discrepância entre as manchetes e o conteúdo, ainda que este venha narrado como que sob tortura, tão tortuosa é a narrativa.
Diverso é o caso do jornalismo a soldo. Não há como perdoar àqueles que sabem o que fazem. Omitem informações relevantes, adulteram outras, inventam terceiras. Cada um dos desvios é serviço prestado. Digamos que eles fabricam um tipo especial de caixa dois, recursos contabilizados como salário, quando, contudo, resultam de um efetivo domínio do fato inventado ou distorcido.
Essa cumplicidade entre fiéis ingênuos e deliberados bandoleiros que assaltam a reputação alheia, maculam o estafante trabalho de legislar ou de executar tarefas de interesse geral, enriquecendo ao longo da labuta, dificulta identificar a composição da quadrilha que, diariamente, vende engodo à população. Estamos de acordo que as matérias impressas, tanto as assinadas quanto as editorializadas, constituem atos de ofício e aceitável evidência dos crimes assinalados, certo?
Sendo assim, uma legislação democrática, que proteja os cidadãos comuns contra os achaques e calúnias dessa quadrilha de mistificadores e inventores de escândalos, deve ser uma das preocupações de qualquer governo de origem popular. Os antigos gregos já puniam severamente os  propagadores de infâmias e em alguns casos de indução de outros a atos perversos, aplicavam a pena do ostracismo, da multa e, eventualmente, impunham até a pena de morte.
O Brasil nunca ultrapassou essa fase porque nunca esteve nela.  O jornalismo ornitorrinco e o jornalismo adversativo (o que acrescenta um mas, porém, todavia, contudo a toda notícia positiva) ainda são  os controladores do mercado de notícias. O mercado de notícias é o único que os conservadores não desejam livre.
Qualquer iniciativa de soltá-lo das garras oligárquicas é, ornitorrincamente, apresentada como seu oposto, o de invadir a liberdade da notícia. Ora, o que não existe no país é justamente uma imprensa livre, plural e competitiva o suficiente para que o cidadão possa optar.  O mercado de notícias está cativo de tiranetes sem escrúpulos, de colunistas a soldo, sem  mencionar o inacreditável nível de desinformação e de cultura da média das redações desses jornais.
O Judiciário, por sua vez, além da adoção do discurso de ódio, inaugurou uma etapa bastante peculiar em nosso constitucionalismo. Dizem seus arautos que o Supremo Tribunal Federal representa a vanguarda iluminada das sociedades contemporâneas. Ainda com mais fulgor no Brasil, entendem, em vista da podridão de que estariam acometidos os demais poderes da República. Entre suas atribuições abrigar-se-ia a de estabelecer prazos para que o Legislativo legisle sobre matérias que ele, Judiciário, considera inadiáveis. Isso, como todos sabem, inclusive os senhores ministros do STF, não está escrito na Constituição. Os únicos prazos legitimamente impostos ao Legislativo, salvo engano, são aqueles hospedados por seu Regimento Interno e pelos estatutos de urgência e medidas provisórias, ambas emanadas do Poder Executivo. De uma penada os atuais e transitórios ministros do STF ofendem o Executivo e o Legislativo.
É cautelar, em conclusão, que se observe como os conflitos por vir não deverão ser debitados à conta de um confronto direto entre  o capital e o trabalho, mas entre o jornalismo ornitorrinco e o Judiciário e os demais poderes. O ano de 2014 promete.
Fonte: CARTA MAIOR

Previsões fracassadas são uma constante no jornalismo da velha mídia.
Concordo que em 2013  a velha imprensa se superou em produzir erros e mancadas.
A lógica que predomina no jornalismo da velha mídia é que a realidade e as verdades factuais devem ser aquilo que  a velha imprensa deseja, independente se são ou não reais.
Essa lógica é amplamente utilizada pelo governo dos EUA.
Parte da premissa que a verdade e a realidade constiutem um poder em disputa e, aquele  que se  apropria desse poder define  o que é verdadeiro e real, de maneira que todos  os demais possam seguí-lo.
Tal prática remonta de tempos remotos e é uma forma de controle e aprisionamento social.
Esse é um aspecto de todas as grandes mídias ocidentais na atualidade, pós queda do muro de Berlim, , mas não é o único.
O controle e o  aprisionamento social estão, atualmente, intimamente ligados com o ideário capitalista que domina o mundo.
Logo , não se pode esperar da velha imprensa qualquer tipo de pensamento que venha a produzir um contraditório sobre o pensamento único  que diariamente é apresentado como infalível, insubstituível, modernizante e civilizatório.
Toda e qualquer iniciativa de governos e povos que trilhem caminhos diferentes do pensamento único é imediatamente e diariamente criticada e atacada pela velha mídia como sendo algo provisório, destinado ao fracasso e com data de validade para acabar.
A título de exemplo , nas empresas globo, logo após a morte de Hugo Chavez, era possível ouvir " analistas bem informados e de grande lastro cultural" dizerem que a primavera bolivariana na América do Sul tinha chegado ao fim , e que teria sido apenas um bom sonho, durante o tempo em que durou.
Porém, a realidade insiste em ser diferente do desejo da velha mídia e a primavera bolivariana da América do Sul emite claros e luminosos sinais, através de cenários bem elaborados, de que ultrapassará com folga  a segunda década.
O que se observa  de forma mais específica e escandalosa com a velha mídia brasileira é um cansaço de suas teses e teorias , que cada vez mais se revelam totalmente incompatíveis com a situação do país e do povo brasileiro e, mais, se revelam, também, inverídicas quanto as excelentes possibilidades futuras do país.
Muito se discute  nos meios de comunicação anacrõnicos o que teria de fato mudado no Brasil,na América do Sul e no mundo, após a emergência de ideías e governos de linhas de pensameno contrários , ou no mínimo pouco descolados, do pensamento único.
Talvez a simples discussão, em um ambiente de mudanças impossíveis sempre preconizado pela velha imprensa, já seja um revelador das mudanças que ocorreram e ainda acontecem no Brasil, na América do Sul e no mundo.
Em outras palavras, a velha imprensa discute atualmente a História, algo que há poucos anos atrás a mídia anacrõnica afirmava ter chegado ao fim.
Dito isto, ficam criadas as condiçoes necessárias para que as discussões sobre teses econômicas, científicas e socias  possam receber um tratamento profundo e específico.
Não é o objetivo deste artigo , analisar tais desdobramenos, já que em outras postagens  O PAPIRO vem disponibilizando excelentes conteúdos, de renomados autores, sobre os mais variados temas em todas as áreas do saber, tanto no enfoque acadêmico no campo da Prospectiva, como na abordagem da realidade do país e do povo.
Isto posto, todo e qualquer exercício de feitiçaria de linguagem produzido pelos "conceituadíssimos" analistas da velha e decadente imprensa , no tocante a tentativas de desmerecer as análises  corretas, exatas e precisas publicadas pela chamada imprensa alternativa e suja, não passa de um exercício corriqueiro, desprovido de densidade intelectual,  conforme citei neste texto.
Assim sendo, feitas tais considerações  quero abordar , de foram específica e original, as mancadas da velha e decadente imprensa no ano de 2013. Não no tocante as previsões fracassadas, já que isso não mais se constitui em novidade para a maioria dos mortais, e sim em comportamentos que acabaram por gerar  "notícas " na velha e decadente imprensa, que  ao meu entendimeno, cosntituiram-se em violentas agressões ao povo brasileiro. Vou iniciar a lista com alguns fatos e convido os caros e atentos leitores para incluir outros :

1 - a imprensa criou e incitou um clima de violência contra os médicos cubanos que chegaram ao Brasil para o programa 'Mais Médicos';

2 - logo apos os protestos de junho e com pesquisa que atestava a queda de popularidade da Presidenta Dilma, a revista época, das organizações globo,estampou uma matéria de capa agressiva e violenta  que fazia a seguinte pergunta " onde está a estadista ?"

3 - talvez o recorde de tempo disponibilizado para cobertura de um julgamento tenha sido batido com a cobertura da velha mídia sobre o chamado mensalão, onde quadros importantes do partido do governo estavam envolvidos;

4 - no julgamento do chamado mensalão a velha imprensa pressionou de forma violenta, agressiva e com contornos nítidos de intimidação quanto a  integridade física, o ministro do STF responsável pelo voto que produziria o desempate sobre a aceitação dos embargos infringentes;

5 - nos protestos de junho, inicialmente organizados e conduzidos por movimentos sociais de orientação de esquerda, a velha mídia se apropriou das manifestações de rua incluindo um tema difuso e oportunista de combate à corrupção e, com isso  incitou um clima de caos e violência pelas ruas das cidades brasileiras;

6 - no início de 2013, por conta de um pequeno , corriqueiro e normal atraso no período de chuvas  no país a velha imprensa espalhou o caos e o pânico no pais com a possibilidade de um apagão elétrico neste ano e no ano da copa, atribuindo ao governo toda e qualquer responsabilidade pelo que poderia acontecer.

7 - a revista época, das empresas globo, logo após as sentenças do julgamento do mensalão apresentou matéria de capa  "informando" que o país iniciava uma nova era de punição aos corruptos. Entretanto, os encândalos de corrupção  de políticos ligados ao PSDB em São Paulo recebem um tratamento bem diferente ao tratamento dado  aos políticos envolvidos com o caso do mensalão. Enquanto com o PT os políticos eram massacrados, com o PSDB pouco se fala, na velha mídia, sobre o envolvimento de políticos tucanos.

8 - o colar de tomates, nas manhãs de globo, e o protesto das atrizes de globo pelo resultado da votação dos embargos infringentes foram, com certeza, os maiores micos do ano de 2013 , já que estavam totalmente fora da realidade.

9 - "conceituadíssimo  e  importantíssimo " colunista de globo, de bigode grosso, analisando o escândalo de espionagem em que as práticas criminosas dos EUA foram desmascaradas , conduziu seus leitores, em artigo gorduroso e enviesado, para um entendimento de que o governo brasileiro seria o culpado por ter sido espionado e grampeado, inocentando e aprovando as práticas dos EUA.

10 - A folha de SP ,ao analisar a máfia dos fiscais da prefeitura da São Paulo disse , em manchete de letras garrafais que " o prefeito sabia de tudo" e era cúmplice na roubalheira. Ocorre que o prefeito citado por folha, é um ex-prefeito, e não o prefeito atual. Tal manchete tinha o objetivo de confundir o leitor e colocar o prefeito atual em crimes da gestão anterior.

11- por conta do falecimento de Mandela, a velha mídia produziu um pacotão de artigos e análises sobre o líder sulafricano. O sumo  que se extraiu de tais análises e reportagens induz o leitor e ouvinte ao entendimento de que Mandela era tucano, capitalista , branco e de olhos azuis, em uma manipulação grosseira sobre a história do líder.

12 - o portal UOL, do grupo folha, "noticiou" que a copa do mundo no Brasil será um problema, já que com o grande consumo de cerveja durante o evento o Brasil sofrerá um tsunami de xixi. o que acarretará em poluição ambiental.

13 - a imprensa esportiva brasileira, principalmente e majoritariamente a do estado de  São Paulo que sempre se vangloria do futebol paulistano no tocante a  organização e ao cumprimentos de regras e respeito as normas das competições, criou e incitou, neste mes de dezembro, um clima de extrema violência entre torcidas de times de futebol justo pelo fato de um time paulista ser punido na justiça desportiva por não cumprir as regras de uma competição nacional. Em uma atitude irracional e anti-democrática e de total desrespeito as regras da competição, a imprensa esportiva paulista, mas não a única,  inudou as mídias de ameaças de viradas de mesa e mudanças nas regras das competições previamente acordados entre os clubes participantes. Tudo isso aconteceu porque ao punir corretamente o time paulista, um time carioca se beneficiou na classificação da competição.  Ou seja, a lei somente para os outros. Qualquer semelhança  com o comportamento de setores endinheirados da sociedade brasileira não é coincidência.

14 - ao longo do ano, jornalistas das empresas globo afirmaram que asteroides e meteoritos não existem, logo , toda e qualquer especulação de choque entre astros e mesmo com a terra não passam de fantasias para assustar as pessoas.

15 - definitivamente o ano não foi  bom para a tv globo. Além de ter a entrada de suas instalações cobertas com estrume, a emissora sofreu ao longo do ano com uma série de denúncias que escancararam o lado criminoso da emissora. Pode-se dizer que foi o ano que a globo se estrepou.
Audiência em queda constante e credibilidade abaladísssima fizeram de 2013 o ano em que a globo mais se defendeu, do povo e de denúncias.
Seus repórteres inauguraram, no ano, a modalidade de cobertura nas alturas, tendo em vista a dificuldade de estar ao meio da população que sempre reagia com veemência à presença de repórteres da emissora. Dos fatos de grande repercussão , veio a tona a sonegação bilionária de impostos , remessa ilegal de divisas para o exterior e constiutição de empresas em paraísos fiscais. Acuada , a emissora se defendeu dizendo que pagou os impostos à receita federal, porém, no site da RF consta  a empresa como devedora. Surgiu, então, o que pode ser considerado como o bordão do ano, quando , nas redes sociais todos perguntavam:
CADÊ O DARF ?
A pergunta pedia para que globo apresentasse o comprovante de pagamento de impostos, algo que a emissora não se pronuncia.
 
Cabe ainda lembrar, que ao longo do ano de 2013, globo publicou uma nota humorísitica  onde se dizia arrependida por ter apoiado o golpe militar de 1964.  A comédia se consolida como o maior gênero nacional, isso quando a velha mídia fala sério.

16 - No natal deste ano , a velha mídia travou uma sangrenta batalha com os números. Enquanto todos os indicadores apontavam como o maior natal da história, a velha e já cômica imprensa dizia o contrário. O que era 8 virou 2, no delírio do jornalismo.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Vegetarianismo

Cerca de 70% de novas doenças que infectam seres humanos têm origem animal, alerta ONU
Relatório de agência alerta sobre a relação entre indústria agropecuária e as doenças infecciosas que afetam o mundo

Por ONU Brasil

Foto: FAO/Giulo Napolitano

Cerca de 70% das novas doenças que infectaram os seres humanos nas últimas décadas têm origem animal, afirmou nesta segunda-feira (16) a agência alimentar das Nações Unidas, alertando que está se tornando mais comum que doenças mudem de espécies e se espalhem na população, em meio ao crescimento das cadeias de agricultura e de abastecimento alimentar.
A expansão contínua das terras agrícolas em áreas selvagens, juntamente com um ‘boom’ mundial da produção animal, significa que “o gado e os animais selvagens estão mais em contato uns com os outros, e nós mesmos estamos mais em contato com os animais do que nunca”, disse Ren Wang, diretor-geral assistente da área de agricultura e defesa do consumidor da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
“Não podemos lidar com a saúde humana, a saúde animal e a saúde do ecossistema de forma isolada, temos de olhar para eles juntos, e abordar os condutores de surgimento de doenças, persistência e propagação, ao invés de simplesmente correr atrás das doenças depois que elas emergem”, acrescentou.
De acordo com o relatório ‘Pecuária Global 2013: Mudando as Paisagens das Doenças’, é necessária uma nova abordagem – mais holística – para a gestão de ameaças de doenças.
O relatório busca entender como as mudanças na forma como os humanos criam e comercializam animais têm afetado o modo como as doenças surgem e se espalham.
A globalização e as mudanças climáticas estão redistribuindo patógenos, vetores e hospedeiros, e os riscos de pandemia para os seres humanos causada por patógenos de origem animal são uma grande preocupação. Ao mesmo tempo, os riscos de segurança alimentar e resistência aos antibióticos estão aumentando em todo o mundo, diz a agência da ONU.
Fonte: REVISTA FÓRUM

A criação de animais para consumo não pode seguir a mesma lógica de uma fabricação industrial de parafusos, por exemplo.
Parafusos podem ser produzidos em alta escala e em grande velocidade em plantas industriais bem delineadas.
A criação de aves confinadas requer um controle higiênco sanitário de excelência para evitar a proliferação de doenças entre os animais e mesmo entre humanos.
Para os industriais, controles sanitários de excelência significam custos "elevadíssimos" e, assim sendo os controles deixam a desejar.
Porcos em grande escala poluem os lençois freáticos e quando criados próximo de rios e riachos também poluem os rios.
O gado destrói grandes áreas de vegetação.
Se não bastassem esses problemas na criação intensiva de animais, alguns produtores tentam criar técnicas de maior produtividade ( seguindo a lógica de plantas industriais) chegando ao ponto de alimentar o gado com ração animal.
O resultado foi desastroso e a vaca pirou.
A vaca maluca é fruto da irracionalidade , da loucura e  da ganância do homem. 
Em meio as técnicas de alta produtividade, os animais recebem, cada vez mais, altas doses de antibióticos e hormônios que , de forma direta, também são consumidos pelo homem.
Aves como o frango, estão sofrendo mutações por conta das técnicas de criação. A carne desses animais é cada vez mais esponjosa e sem sabor , e os próprios frangos estão cada vez mais inchados , quase do tamanho de patos grandes.
Os ovos de galinhas oriundas dessas granjas de produção em série, tem uma gema de coloração amarela cada vez mais clara, bem diferente das aves que vivem no campo.
Aliado a tudo isso, a maneira como os animais são criados e abatidos é algo que define muito bem o que venha a ser barbárie.
A nutrição humana não deveria priorizar os produtos de origem animal, mesmo porque as fontes de proteína e cálcio existem em abundância nos vegetais.
O consumo de produtos de origem animal deveria ser restrito e voltado apenas para pequenos segmentos das populações. 
Mudar os hábitos de nutrição não é algo da noite para o dia, porém ficar pelo menos dois dias na semana sem ingerir qualquer tipo de produto de  origem animal, qualquer um pode e deve fazer.
Uma nutrição vegetariana é vantajosa para a saúde do homem, para o meio ambiente e para os animais. 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Restrospectiva


 
Leitão, que agora ganhou a companhia de Lobão, ainda vai ficar muitos anos  falando as mesmas asneiras



Na retrospectiva de 2052, Leitão, já de bengalinha, dirá as mesmas asneiras e fará campanha para o maior ancião da história da Moóca.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Garotinho viu a Cobra


Garotinho condena convênio entre Paes e Fundação Cacique Cobra Coral

"Seria cômico se não fosse trágico", diz deputado


O deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) usou a tribuna da Câmara nesta terça-feira (17/12) para fazer um pronunciamento contundente contra o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB. Garotinho chamou de afronta a resposta de Paes a repórteres diante da pergunta sobre o que a prefeitura planejava para minimizar os efeitos das chuvas de verão na cidade. 
Paes afirmou que havia renovado o contrato com a Fundação Cacique Cobra Coral, que se apresenta na internet como uma entidade espiritual criada para intervir nos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza.
"Hoje subo indignado aqui para discursar porque isso (que o prefeito fez) é afrontar as pessoas. Seria cômico se não fosse trágico. Vou ler literalmente a resposta do prefeito: 'Acabo de renovar o contrato com a Fundação Cacique Cobra Coral. Esta fundação tem poderes mentais que desviam a chuva' - alfinetou Garotinho, ressaltando que o contrato com a Fundação Cacique Cobra Coral não passou por licitação desde a época em que Cesar Maia (DEM) era prefeito do Rio.
Na sua página na internet, a Fundação Cacique Cobra Coral diz que foi fundada por Ângelo Scritori e tem à frente da entidade a filha dele Adelaide Scritori. Ela também seria médium e incorpora o espírito do mentor Cacique Cobra Coral. Ângelo Scritori morreu, aos 104 anos, no ano de 2002. E a missão da fundação, segundo Adelaide Scritori, presidente da entidade, é "minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza".
Segundo Garotinho, o governador Sérgio Cabral também afirmou, com base nas previsões da Fundação Cacique Cobra Coral, que não choveria e veio a tragédia do Morro do Bumba, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, que matou 267 pessoas em abril de 2010, após fortes chuvas e desabamentos numa área que já tinha sido lixão.
"Quando houve tragédia das chuvas em Angra dos Reis (em janeiro de 2010), essa Cobra Coral garantiu que não choveria. Onde nós estamos? Elegemos um governador e um prefeito para cuidar das pessoas no período das chuvas e eles entregam sua responsabilidade dessa forma. Isso é uma falta de respeito às famílias que perderam tudo. Depois, Cabral não sabe porque é o pior governador do Brasil, porque não pode sair nas ruas", afirmou o deputado Garotinho.
Na semana passada, o líder do PR discursou cobrando providências do governo federal sobre os recursos que foram destinados para a Região Serrana do Rio após a maior tragédia natural do Brasil, em que morreram 911 pessoas no dia 11 de janeiro de 2011. Quase três anos após o temporal que deixou ainda quase mil desaparecidos, poucas casas, pontes e escolas foram reconstruídas pelo governo do Estado do Rio e prefeituras da região.
Fonte: JORNAL DO BRASIL

Contratar a Fundação Cacique Cobra Coral para prevenir  tempestades no Rio de Janeiro, não tem nada de errado.
Errado é depender apenas da cobra para que as chuvas não causem prejuízos para a popuação.
Tudo isso começou no governo Cesar Maia.
Cesar foi o primeiro e se envolver com o pessoal do Cacique Cobra Coral.
Os outros que o sucederam mantiveram a cobra.
O que se sabe é que o pessoal  da Cobra Coral teria poderes mentais para desviar tempestades que estivessem se formando sobre a cidade do Rio de Janeiro, no momento de grandes eventos, como passagem de final de ano e carnaval, ambos a céu aberto.
De fato na passagem do ano de 2010, um céu aterrorizante se desenhava sobre a cidade do Rio de janeiro .
A tempestade parecia inevitável, quando de repente, não mais do que de repente, as pesadas nuvens se deslocaram para o sul fluminense, causando uma tragédia no município de Angra do Reis.
Não se sabe se foi coisa do pessoal da cobra, ou mudança repentina dos ventos.
O que se sabe é que a tempestade desabou sobre Angra dos Reis e o Rio de Janeiro teve uma passagem de ano tranquila, inclusive sem chuvas.
Garotinho quer fazer barulho com a cobra da prefeitura prá ver se tem vantagem nas eleições de 2014. 
Existe, também, por parte do candidato barulhento um viés religioso, evangélico, um tanto obscuro,  ao estilo do pastor  Feliciano que para felicidade geral não mais preside a comissão de direitos humanos e minorias da câmara dos deputados.
Um contrato com o pessoal do cacique não tem nada de errado.
Aliás, pessoas de grande poder no âmbito da cobra, participaram das comemorações do último aniversário do escritor Paulo Coelho, na europa, a convite do mago.
Se Garotinho, em campanha, está preocupado com os efeitos das chuvas de verão sobre o Rio de Janeiro, que então apresente propostas e soluções para minimizar esse problema crõnico.
 


Irresponsabilidade Social

Coca-Cola e a luta territorial dos índios brasileiros

Transnacional compra açúcar de uma empresa estadunidense envolvida na luta territorial dos índios guaranis, no Brasil
16/12/2013
da Adital
Os índios guaranis do Brasil vêm solicitando à Coca-Cola que deixe de comprar açúcar da gigante do agronegócio dos Estados Unidos (EUA), Bunge, que está envolvida em um escândalo de apropriação de terras.
Um informe recente, da Oxfam, revela que a Coca-Cola está adquirindo açúcar da empresa que, por sua vez, compra cana-de-açúcar de terras roubadas dos guaranis para produzir biocombustíveis "manchados com sangue indígena”.
Um porta-voz dos índios declarou à Survival Internacional: "A Coca-Cola deve deixar de comprar açúcar da Bunge. Enquanto essas empresas se beneficiam, nós nos vemos forçados a conviver com a fome, miséria e assassinatos”.
Os 370 guaranis da comunidade de Jata Yvary, no estado brasileiro do Mato Grosso do Sul vem perdendo a maior parte de suas terras ancestrais para as plantações que vendem cana de açúcar para a Bunge, e estão condenados a viver em uma diminuta parcela de terra completamente ilhada por essas plantações.
Os índios padecem de problemas graves de saúde como resultado do uso dos pesticidas nas plantações. Eles lamentam a perda de sua florestas, de onde obtinham alimentos, plantas medicinais e refúgio.
Arlindo, líder de Jata Yvary, explica em um lamento emocionante: "(Os proprietários de terras) estão destruindo quase tudo, nossa fruta nativa, nossos recursos. Espalham pesticidas de aviões. As crianças ficam com dor de cabeça e vomitam”.
Os guaranis são o outro lado da crescente demanda mundial de biocombustíveis. A maior parte da terra das tribos foram roubadas e ocupadas por proprietários de terra poderosos, que utilizam como pasto para o gado e para a produção de soja e cana de açúcar.
Os líderes guaranis estão sendo perseguidos e assassinados sistematicamente enquanto lutam por seus direitos territoriais. A situação desesperadora que atravessa a tribo levou muitos de seus integrantes a se suicidarem: há registros de uma taxa de suicídio 34 vezes superior à média nacional do Brasil.
Ambrósio Vilhava, guarani conhecido internacionalmente por sua interpretação no premiado filme Birdwatchers, que mostra a situação dos índios guaranis, foi o último líder assassinado.
A Coca-Cola se comprometeu recentemente com a política de tolerância zero da Oxfam, diante da acumulação de terras e a "reconhecer e preservar os direitos das comunidades e povos tradicionais para manter o acessoa à terra e aos recursos naturais”.
A Survival pediu à Bunge para que deixe de comprar cana de açúcar procedente das terras guaranis, se comunicou com a Coca-Cola e pediu, repetidamente, às autoridades brasileiras para que demarquem a terra guarani com a máxima urgência, antes da Copa do Mundo de 2014.
Stephen Corry, diretor da Survival Internacional, declarou hoje que: "As empresas multinacionais são mestres em desviar as críticas com promessas de mudanças, mas sua política não serve de nada quando esta não é acompanhada de ações concretas. Para levar a sério o compromisso da Coca-Cola, a empresa deve deixar de comprar açúcar proveniente da Bunge. Enquanto o acordo com essa empresa perdurar, a promessa da Coca-Cola contra a acumulação de terras não tem sentido”.
Fonte: BRASIL DE FATO

A coca-cola mata.
Mata através de seus produtos que ainda são dirigos para o consumo de crianças, o que estaria associado a uma dependência química.
Mata incentivando empresas que expulsam comunidades de suas terras.
Tudo isso acontece justo por empresas que fazem questão de afirmar seu compromisso social.
A responsabilidade social é uma modalidade de certificação de empresas, que atesta o compromisso social da empresa com as comunidades de seu entorno ( bairro, cidade, etc.)
A coca-cola mata. 
Não seria surpresa para mim se a coca-cola e mesmo outras corporações gigantes americanas, estivessem envolvidas diretamente nos esquemas de espionagem para o governo americano.
Também não seria surpresa se empresas brasileiras , como globo, por exemplo,  também fizessem parte do esquema de espionagem para favorecer os EUA. 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A Imprensa Joinville

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Rivais detonam 3ª vitória no tapetão do Fluminense


 
Não foi apenas a opinião pública que condenou a decisão do STJD em rebaixar a Portuguesa e salvar o Fluminense do rebaixamento na Série A do Brasileiro. Desde o veredicto final, por volta das 19h, uma série de piadas e provocações se multiplicaram nas redes sociais. E até dirigentes, jogadores e esportistas entraram no movimento contra o Tricolor carioca.
Fonte IG

A imprensa esportiva poderia ter um mínimo de responsabilidade.
A "opinião pública" , que  supostamente condenou a decisão do STJD foi cuidadosamente construída pela maioria da imprensa esportiva ao longo da última semana.
O Portal IG afirma que foi a 3ª vitória do Fluminense no tapetão. 
Vamos aos fatos:
Em 1996 o tricolor caiu , pela primeira vez, para  série B do campeonato brasileiro. Como de costume, aceitou naturalmente as leis e regras da competição, porém, uma confusão envolvendo o Corinthians, sem nada a ver com o Fluminense, fez com que o Fluminense permanecesse na séria A. Não houve ação do Fluminense , logo não houve vitória  para comemorar.
Em 1997, o tricolor caiu novamente para a série B, e naturalmente aceitou o rebaixamento .
Em 1998, o Fluminense, disputando a série B, caiu para a série C e mais uma vez aceitou as regras da competição.
Em 1999 o tricolor disputou a série C e foi campeão  , o que lhe assegurou a subida para série B em 2000. Ocorre que o campeonato da série A de 1999 teve, entre os rebaixados, o Botafogo . O Botafogo entrou na justiça para pedir os pontos de um jogo contra o São Paulo que escalou de forma irregular o jogador Sandro Hiroshi. Ganhou os pontos  e, com isso a classificação do campeonato mudou, fazendo com que o Gama, de Brasília, caísse para a série B. O Gama não gostou e entrou na justiça comum paralisando o campeonato da série A de 2000. Com isso, a CBF, organizadora das competições ficou impossibilitada pela justiça de organizar a série A de 2000. Para que não ficássemos sem campeonato, o clube dos 13 , sem o envolvimento da CBF, resolveu organizar uma competição, que ficou conhecida como Copa João Havelange, que na prática foi o campeonato brasileiro da série A de 2000. Como a competição não estava sendo organizada pela CBF, o clube dos treze poderia escolher quem bem entendesse para participar da competição, e assim o fez convidando o próprio Gama,  envolvido na confusão e o São Caetano e o Fluminense, clubes que estavam na série B. O Fluminense não moveu nenhuma ação, apenas se beneficiou da confusão e dos erros que outros cometeram, logo não houve vitória para comemorar. Terminada a copa João Havelange, vencida pelo Vasco, a CBF , já livre do Gama, reconheceu a competição como campeonato nacional e os últimos colocados seriam rebaixados para série B, o que todos os clubes concordaram. Logo o Fluminense , que fez uma excelente campanha na copa João Havelange ficou na série A.
Agora , em 2013, o time foi rebaixado para série B, o que foi aceito com naturalidade no clube,Eis que então surgem as súmulas dos jogos onde a Portuguesa e o Flamengo poderiam ser punidos , com perda de pontos, por conta de escalação de jogadores em situação irregular, Como se sabe, foram punidos como manda a lei e, mais uma vez, sem que o Fluminense comandasse qualquer ação, o Tricolor se beneficiou na classificação do campeonato e permaneceu na série A. Não houve mais uma vez vitória para comemorar.
Nada disso é explicado pela imprensa esportiva , que prefere fazer o papel de torcida organizada, incitando intolerância e ódio entre torcedores, que acaba levando às cenas que vimos em Joinville.
O Fluminense, como demonstram os fatos, não deve nada no tocante a série B e ao longo das competições sempre respeitou as regras e decisões e, não tem culpa de ter tido alguma sorte e com isso  se beneficiar com erros e incompetências de outros clubes. 
Os envolvidos no caso foram Portuguesa e Flamengo, denunciados corretamente e corriqueiramente pela CBF no tocante ao regulamento de competições. O STJD, é um fórum de justiça desportiva, não rebaixa nem confere permanência de nenhum clube em alguma série de competições nacionais. Apenas julga e encaminha a sentença para a CBF, que por sua vez comunica aos clubes envolvidos  a sentença e possíveis consequências em caso de alteração de posição na classificação da competição.
A imprensa esportiva brasileira também é organizada, assim como as torcidas organizadas.
Ocorre que a organização da imprensa se volta para mediocridade, incompetência e incitação à violência.
Joinville também é digital.
A propósito, ouvi jornalistas dizendo que o Fluminese deve pedir para disputar a série B. Caso o tricolor fizesse isso , poderia receber uma severa punição da CBF, pois estaria infringindo o regulamento das competições.