quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Garotinho viu a Cobra


Garotinho condena convênio entre Paes e Fundação Cacique Cobra Coral

"Seria cômico se não fosse trágico", diz deputado


O deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) usou a tribuna da Câmara nesta terça-feira (17/12) para fazer um pronunciamento contundente contra o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB. Garotinho chamou de afronta a resposta de Paes a repórteres diante da pergunta sobre o que a prefeitura planejava para minimizar os efeitos das chuvas de verão na cidade. 
Paes afirmou que havia renovado o contrato com a Fundação Cacique Cobra Coral, que se apresenta na internet como uma entidade espiritual criada para intervir nos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza.
"Hoje subo indignado aqui para discursar porque isso (que o prefeito fez) é afrontar as pessoas. Seria cômico se não fosse trágico. Vou ler literalmente a resposta do prefeito: 'Acabo de renovar o contrato com a Fundação Cacique Cobra Coral. Esta fundação tem poderes mentais que desviam a chuva' - alfinetou Garotinho, ressaltando que o contrato com a Fundação Cacique Cobra Coral não passou por licitação desde a época em que Cesar Maia (DEM) era prefeito do Rio.
Na sua página na internet, a Fundação Cacique Cobra Coral diz que foi fundada por Ângelo Scritori e tem à frente da entidade a filha dele Adelaide Scritori. Ela também seria médium e incorpora o espírito do mentor Cacique Cobra Coral. Ângelo Scritori morreu, aos 104 anos, no ano de 2002. E a missão da fundação, segundo Adelaide Scritori, presidente da entidade, é "minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza".
Segundo Garotinho, o governador Sérgio Cabral também afirmou, com base nas previsões da Fundação Cacique Cobra Coral, que não choveria e veio a tragédia do Morro do Bumba, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, que matou 267 pessoas em abril de 2010, após fortes chuvas e desabamentos numa área que já tinha sido lixão.
"Quando houve tragédia das chuvas em Angra dos Reis (em janeiro de 2010), essa Cobra Coral garantiu que não choveria. Onde nós estamos? Elegemos um governador e um prefeito para cuidar das pessoas no período das chuvas e eles entregam sua responsabilidade dessa forma. Isso é uma falta de respeito às famílias que perderam tudo. Depois, Cabral não sabe porque é o pior governador do Brasil, porque não pode sair nas ruas", afirmou o deputado Garotinho.
Na semana passada, o líder do PR discursou cobrando providências do governo federal sobre os recursos que foram destinados para a Região Serrana do Rio após a maior tragédia natural do Brasil, em que morreram 911 pessoas no dia 11 de janeiro de 2011. Quase três anos após o temporal que deixou ainda quase mil desaparecidos, poucas casas, pontes e escolas foram reconstruídas pelo governo do Estado do Rio e prefeituras da região.
Fonte: JORNAL DO BRASIL

Contratar a Fundação Cacique Cobra Coral para prevenir  tempestades no Rio de Janeiro, não tem nada de errado.
Errado é depender apenas da cobra para que as chuvas não causem prejuízos para a popuação.
Tudo isso começou no governo Cesar Maia.
Cesar foi o primeiro e se envolver com o pessoal do Cacique Cobra Coral.
Os outros que o sucederam mantiveram a cobra.
O que se sabe é que o pessoal  da Cobra Coral teria poderes mentais para desviar tempestades que estivessem se formando sobre a cidade do Rio de Janeiro, no momento de grandes eventos, como passagem de final de ano e carnaval, ambos a céu aberto.
De fato na passagem do ano de 2010, um céu aterrorizante se desenhava sobre a cidade do Rio de janeiro .
A tempestade parecia inevitável, quando de repente, não mais do que de repente, as pesadas nuvens se deslocaram para o sul fluminense, causando uma tragédia no município de Angra do Reis.
Não se sabe se foi coisa do pessoal da cobra, ou mudança repentina dos ventos.
O que se sabe é que a tempestade desabou sobre Angra dos Reis e o Rio de Janeiro teve uma passagem de ano tranquila, inclusive sem chuvas.
Garotinho quer fazer barulho com a cobra da prefeitura prá ver se tem vantagem nas eleições de 2014. 
Existe, também, por parte do candidato barulhento um viés religioso, evangélico, um tanto obscuro,  ao estilo do pastor  Feliciano que para felicidade geral não mais preside a comissão de direitos humanos e minorias da câmara dos deputados.
Um contrato com o pessoal do cacique não tem nada de errado.
Aliás, pessoas de grande poder no âmbito da cobra, participaram das comemorações do último aniversário do escritor Paulo Coelho, na europa, a convite do mago.
Se Garotinho, em campanha, está preocupado com os efeitos das chuvas de verão sobre o Rio de Janeiro, que então apresente propostas e soluções para minimizar esse problema crõnico.
 


Irresponsabilidade Social

Coca-Cola e a luta territorial dos índios brasileiros

Transnacional compra açúcar de uma empresa estadunidense envolvida na luta territorial dos índios guaranis, no Brasil
16/12/2013
da Adital
Os índios guaranis do Brasil vêm solicitando à Coca-Cola que deixe de comprar açúcar da gigante do agronegócio dos Estados Unidos (EUA), Bunge, que está envolvida em um escândalo de apropriação de terras.
Um informe recente, da Oxfam, revela que a Coca-Cola está adquirindo açúcar da empresa que, por sua vez, compra cana-de-açúcar de terras roubadas dos guaranis para produzir biocombustíveis "manchados com sangue indígena”.
Um porta-voz dos índios declarou à Survival Internacional: "A Coca-Cola deve deixar de comprar açúcar da Bunge. Enquanto essas empresas se beneficiam, nós nos vemos forçados a conviver com a fome, miséria e assassinatos”.
Os 370 guaranis da comunidade de Jata Yvary, no estado brasileiro do Mato Grosso do Sul vem perdendo a maior parte de suas terras ancestrais para as plantações que vendem cana de açúcar para a Bunge, e estão condenados a viver em uma diminuta parcela de terra completamente ilhada por essas plantações.
Os índios padecem de problemas graves de saúde como resultado do uso dos pesticidas nas plantações. Eles lamentam a perda de sua florestas, de onde obtinham alimentos, plantas medicinais e refúgio.
Arlindo, líder de Jata Yvary, explica em um lamento emocionante: "(Os proprietários de terras) estão destruindo quase tudo, nossa fruta nativa, nossos recursos. Espalham pesticidas de aviões. As crianças ficam com dor de cabeça e vomitam”.
Os guaranis são o outro lado da crescente demanda mundial de biocombustíveis. A maior parte da terra das tribos foram roubadas e ocupadas por proprietários de terra poderosos, que utilizam como pasto para o gado e para a produção de soja e cana de açúcar.
Os líderes guaranis estão sendo perseguidos e assassinados sistematicamente enquanto lutam por seus direitos territoriais. A situação desesperadora que atravessa a tribo levou muitos de seus integrantes a se suicidarem: há registros de uma taxa de suicídio 34 vezes superior à média nacional do Brasil.
Ambrósio Vilhava, guarani conhecido internacionalmente por sua interpretação no premiado filme Birdwatchers, que mostra a situação dos índios guaranis, foi o último líder assassinado.
A Coca-Cola se comprometeu recentemente com a política de tolerância zero da Oxfam, diante da acumulação de terras e a "reconhecer e preservar os direitos das comunidades e povos tradicionais para manter o acessoa à terra e aos recursos naturais”.
A Survival pediu à Bunge para que deixe de comprar cana de açúcar procedente das terras guaranis, se comunicou com a Coca-Cola e pediu, repetidamente, às autoridades brasileiras para que demarquem a terra guarani com a máxima urgência, antes da Copa do Mundo de 2014.
Stephen Corry, diretor da Survival Internacional, declarou hoje que: "As empresas multinacionais são mestres em desviar as críticas com promessas de mudanças, mas sua política não serve de nada quando esta não é acompanhada de ações concretas. Para levar a sério o compromisso da Coca-Cola, a empresa deve deixar de comprar açúcar proveniente da Bunge. Enquanto o acordo com essa empresa perdurar, a promessa da Coca-Cola contra a acumulação de terras não tem sentido”.
Fonte: BRASIL DE FATO

A coca-cola mata.
Mata através de seus produtos que ainda são dirigos para o consumo de crianças, o que estaria associado a uma dependência química.
Mata incentivando empresas que expulsam comunidades de suas terras.
Tudo isso acontece justo por empresas que fazem questão de afirmar seu compromisso social.
A responsabilidade social é uma modalidade de certificação de empresas, que atesta o compromisso social da empresa com as comunidades de seu entorno ( bairro, cidade, etc.)
A coca-cola mata. 
Não seria surpresa para mim se a coca-cola e mesmo outras corporações gigantes americanas, estivessem envolvidas diretamente nos esquemas de espionagem para o governo americano.
Também não seria surpresa se empresas brasileiras , como globo, por exemplo,  também fizessem parte do esquema de espionagem para favorecer os EUA. 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A Imprensa Joinville

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Rivais detonam 3ª vitória no tapetão do Fluminense


 
Não foi apenas a opinião pública que condenou a decisão do STJD em rebaixar a Portuguesa e salvar o Fluminense do rebaixamento na Série A do Brasileiro. Desde o veredicto final, por volta das 19h, uma série de piadas e provocações se multiplicaram nas redes sociais. E até dirigentes, jogadores e esportistas entraram no movimento contra o Tricolor carioca.
Fonte IG

A imprensa esportiva poderia ter um mínimo de responsabilidade.
A "opinião pública" , que  supostamente condenou a decisão do STJD foi cuidadosamente construída pela maioria da imprensa esportiva ao longo da última semana.
O Portal IG afirma que foi a 3ª vitória do Fluminense no tapetão. 
Vamos aos fatos:
Em 1996 o tricolor caiu , pela primeira vez, para  série B do campeonato brasileiro. Como de costume, aceitou naturalmente as leis e regras da competição, porém, uma confusão envolvendo o Corinthians, sem nada a ver com o Fluminense, fez com que o Fluminense permanecesse na séria A. Não houve ação do Fluminense , logo não houve vitória  para comemorar.
Em 1997, o tricolor caiu novamente para a série B, e naturalmente aceitou o rebaixamento .
Em 1998, o Fluminense, disputando a série B, caiu para a série C e mais uma vez aceitou as regras da competição.
Em 1999 o tricolor disputou a série C e foi campeão  , o que lhe assegurou a subida para série B em 2000. Ocorre que o campeonato da série A de 1999 teve, entre os rebaixados, o Botafogo . O Botafogo entrou na justiça para pedir os pontos de um jogo contra o São Paulo que escalou de forma irregular o jogador Sandro Hiroshi. Ganhou os pontos  e, com isso a classificação do campeonato mudou, fazendo com que o Gama, de Brasília, caísse para a série B. O Gama não gostou e entrou na justiça comum paralisando o campeonato da série A de 2000. Com isso, a CBF, organizadora das competições ficou impossibilitada pela justiça de organizar a série A de 2000. Para que não ficássemos sem campeonato, o clube dos 13 , sem o envolvimento da CBF, resolveu organizar uma competição, que ficou conhecida como Copa João Havelange, que na prática foi o campeonato brasileiro da série A de 2000. Como a competição não estava sendo organizada pela CBF, o clube dos treze poderia escolher quem bem entendesse para participar da competição, e assim o fez convidando o próprio Gama,  envolvido na confusão e o São Caetano e o Fluminense, clubes que estavam na série B. O Fluminense não moveu nenhuma ação, apenas se beneficiou da confusão e dos erros que outros cometeram, logo não houve vitória para comemorar. Terminada a copa João Havelange, vencida pelo Vasco, a CBF , já livre do Gama, reconheceu a competição como campeonato nacional e os últimos colocados seriam rebaixados para série B, o que todos os clubes concordaram. Logo o Fluminense , que fez uma excelente campanha na copa João Havelange ficou na série A.
Agora , em 2013, o time foi rebaixado para série B, o que foi aceito com naturalidade no clube,Eis que então surgem as súmulas dos jogos onde a Portuguesa e o Flamengo poderiam ser punidos , com perda de pontos, por conta de escalação de jogadores em situação irregular, Como se sabe, foram punidos como manda a lei e, mais uma vez, sem que o Fluminense comandasse qualquer ação, o Tricolor se beneficiou na classificação do campeonato e permaneceu na série A. Não houve mais uma vez vitória para comemorar.
Nada disso é explicado pela imprensa esportiva , que prefere fazer o papel de torcida organizada, incitando intolerância e ódio entre torcedores, que acaba levando às cenas que vimos em Joinville.
O Fluminense, como demonstram os fatos, não deve nada no tocante a série B e ao longo das competições sempre respeitou as regras e decisões e, não tem culpa de ter tido alguma sorte e com isso  se beneficiar com erros e incompetências de outros clubes. 
Os envolvidos no caso foram Portuguesa e Flamengo, denunciados corretamente e corriqueiramente pela CBF no tocante ao regulamento de competições. O STJD, é um fórum de justiça desportiva, não rebaixa nem confere permanência de nenhum clube em alguma série de competições nacionais. Apenas julga e encaminha a sentença para a CBF, que por sua vez comunica aos clubes envolvidos  a sentença e possíveis consequências em caso de alteração de posição na classificação da competição.
A imprensa esportiva brasileira também é organizada, assim como as torcidas organizadas.
Ocorre que a organização da imprensa se volta para mediocridade, incompetência e incitação à violência.
Joinville também é digital.
A propósito, ouvi jornalistas dizendo que o Fluminese deve pedir para disputar a série B. Caso o tricolor fizesse isso , poderia receber uma severa punição da CBF, pois estaria infringindo o regulamento das competições.



Globo SS

“Mensalão”: a linguagem seletiva (e o nazismo)

Professor Venício dá aula sobre a metástase do PiG (*).

Ele e o Dr Goebbells eram especialistas na materia


O Conversa Afiada reproduz artigo de Venício A. de Lima, extraído do Observatório da Imprensa:

A linguagem seletiva do ‘mensalão’



Por Venício A. de Lima em 17/12/2013 na edição 777

Quando pouco ainda se falava sobre “história conceitual”, isto é, sobre a semântica histórica de conceitos e palavras, foi publicado o indispensável Palavras-Chave (um vocabulário de cultura e sociedade) [1ª edição 1976; tradução brasileira Boitempo, 2007], do ex-professor de Cambridge, Raymond Williams (1921-1988).

Ao analisar as mudanças na significação de 130 palavras-chave como ciência, democracia, ideologia, liberal, mídia, popular e revolução, Williams argumentava que as questões de significação de uma palavra estão inexoravelmente vinculadas aos problemas em cuja discussão ela esta sendo utilizada. E, mais ainda, que o uso dos diferentes significados de palavras identifica formas diversas de pensar e ver o mundo. Para ele, a apropriação de um determinado significado que serve a um argumento específico exclui aqueles outros significados que são inconvenientes ao argumento. Trata-se, portanto, de uma questão de poder.

Anos mais tarde, através do precioso Language and Hegemony in Gramsci do cientista político estadunidense, radicado no Canadá, Peter Ives (1ª edição 2004), soube-se que o filósofo sardenho desenvolveu o conceito de hegemonia – a formação e a organização do consentimento – a partir de seus estudos de linguística. Poucos se lembram de que, por ocasião da unificação italiana (1861), apenas entre 2,5% e 12% da população falavam a mesma língua. Daí serem previsíveis as enormes implicações sociais e políticas da unificação linguística, sobretudo o enorme poder de ajustamento e conformidade em torno da institucionalização de uma língua única que se tornaria a língua italiana.

Na verdade, não só as palavras mudam de significação ao longo do tempo, como palavras novas são introduzidas no nosso cotidiano e passam a constituir uma nova linguagem, um novo vocabulário dentro do qual se aprisionam determinadas formas de pensar e ver o mundo.

Mais recentemente, a leitura tardia do impressionante LTI – A linguagem do Terceiro Reich (1ª. edição 1947, tradução brasileira Contraponto, 2009), do filólogo alemão Victor Klemperer (1881-1960), dissipou qualquer dúvida que ainda restasse sobre a importância fundamental das palavras, da linguagem, do vocabulário para a conformação de uma determinada maneira de pensar. Está lá:

“O nazismo se embrenhou na carne e no sangue das massas por meio de palavras, expressões e frases impostas pela repetição, milhares de vezes, e aceitas inconscientemente e mecanicamente. (…) A língua conduz o meu sentimento, dirige a minha mente, de forma tão mais natural quanto mais eu me entregar a ela inconscientemente. (…) Palavras podem ser como minúsculas doses de arsênico: são engolidas de maneira despercebida e parecem ser inofensivas; passado um tempo, o efeito do veneno se faz notar” (p.55).

Vale a epígrafe do LTI retirada de Franz Rosenzweig (1886-1929): “A linguagem é mais do que sangue”.

Balanço do ano

As referências a Williams, Ives (Gramsci) e Klemperer são apresentadas aqui para justificar a escolha que fiz diante da necessidade de produzir um balanço de 2013 em relação ao setor de mídia.

O que de mais importante aconteceu no nosso país de 2005 para cá – vale dizer, ao longo dos últimos oito anos – e se consolidou em 2013 com as várias semanas de julgamento televisionado, ao vivo, no Supremo Tribunal Federal?

Estou convencido de que foi a formação de uma linguagem nova, seletiva e específica, com a participação determinante da grande mídia, dentro da qual parcela dos brasileiros passaram a “ver” os réus da Ação Penal nº 470, em particular aqueles ligados ao Partido dos Trabalhadores.

Ainda em 2006 (cf. capítulo 1 de Mídia: crise política e poder no Brasil; Editora Fundação Perseu Abramo) argumentei que uma das consequências mais visíveis da crise política foi o aparecimento na grande mídia de uma série de novas palavras/expressões como mensalão,mensaleiros,partidos do mensalão,CPI do mensalão,valerioduto,CPI chapa-branca,silêncio dos intelectuais,homem da mala,doleiro do PT,conexão cubana,operação Paraguai,conexão Lisboa,república de Ribeirão Preto,operação pizza,dança da pizza,dentre outros.

Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, Fábio Kerche também chamou atenção para a recuperação pela grande mídia de dois conceitos clássicos de nossa sociologia política – coronelismo e populismo –, que passaram a ser utilizados na cobertura da crise política com nova significação desvinculada de suas raízes e especificidades históricas (cf. “Simplificações conceituais” in Folha de S.Paulo, 23/3/2006, p. A-3).

O verdadeiro significado dessas novas palavras/expressões, dizia à época, só pode ser compreendido dentro dos contextos concretos em que surgiram e passaram a ser utilizadas. São tentativas de expressar, de maneira simplificada, questões complexas, ambíguas e de interpretação múltipla e polêmica (aberta). Elas buscam reduzir (fechar) um variado leque de significados a apenas um único “significado guarda-chuva” facilmente assimilável. Uma espécie de rótulo.

Exaustivamente repetidas na cobertura política tanto da mídia impressa como da eletrônica, essas palavras/expressões vão perdendo sua ambiguidade original pela associação continuada a apenas um conjunto de significados. É dessa forma que elas acabam sendo incorporadas ao vocabulário cotidiano do cidadão comum.

Mas elas passam também a ser utilizadas, por exemplo, nas pesquisas de “opinião pública”, muitas vezes realizadas por institutos controlados pela própria grande mídia. Esse movimento circular viciado produz não só aferições contaminadas da “opinião pública” como induz o cidadão comum a uma percepção simplificada e muitas vezes equivocada do que realmente se passa.

Relacionei ainda as omissões e/ou as saliências na cobertura que a grande mídia oferecia da crise política – evidentes já àquela época –, protegendo a si mesma em relação à destinação de recursos publicitários e/ou favorecendo politicamente à oposição político-partidária ao governo Lula e ao Partido dos Trabalhadores (PT). Algumas dessas omissões foram objeto de denúncia do jornalista Carlos Dorneles, então na Rede Globo (13/10/2005) e do ombudsman da Folha de S.Paulo (23/10/2005).

De 2005 a 2013

Nos últimos oito anos, o comportamento da grande mídia não se alterou. Ao contrário. A crise política foi se transformando no “maior escândalo de corrupção da historia do país” e confirmou-se o padrão de seletividade (omissão e/ou saliência) na cobertura jornalística, identificado desde 2005.

Até 2005, “mensalão” era apenas “o imposto que pode ser recolhido pelo contribuinte que tenha mais de uma fonte pagadora. Se o contribuinte recebe, por exemplo, aposentadoria e salário e não deseja acumular os impostos que irão resultar num valor muito alto a pagar na declaração mensal, ele pode antecipar este pagamento por meio de parcela mensal” (ver aqui).

Nos últimos anos “mensalão” passou a ser “um esquema de corrupção” e tornou-se “mensalão do PT”, enquanto situações idênticas e anteriores, raramente mencionadas, foram identificadas pela geografia e não pelo partido político (“mensalão mineiro”). Como resultado foi se construindo sistematicamente uma associação generalizada, seletiva e deliberada entre corrupção e os governos Lula e o PT, ou melhor, seus filiados e/ou simpatizantes.

“Mensaleiro” passou a designar qualquer envolvido na Ação Penal nº 470, independentemente de ter sido ou não comprovada a prática criminosa de pagamento e/ou recebimento de mensalidades em dinheiro “sujo” com o objetivo de se alterar o resultado nas votações de projetos de lei no Congresso Nacional.

A generalização seletiva tornou-se a prática deliberada e rotineira da grande mídia e, aos poucos, as palavras “petista” – designação de filiado ao Partido dos Trabalhadores – e “mensaleiro”, se transformaram em palavrões equivalentes a “comunista”, “subversivo” ou “terrorista” na época da ditadura militar (1964-1985). “Petista” e “mensaleiro” tornaram-se, implicitamente, inimigos públicos e sinônimos de corruptos e desonestos.

O escárnio em relação aos “mensaleiros petistas” atingiu o seu auge com a prisão espetaculosa de alguns dos réus, por determinação do presidente do STF, no simbólico feriado da Proclamação da República (15 de novembro), antes do transito em julgado da Ação Penal nº 470, com ampla cobertura ao vivo das principais emissoras de televisão. Ofereceu-se assim a oportunidade para que articulistas da grande mídia passassem a citar seletivamente os nomes dos petistas detidos precedidos do adjetivo “presidiário”.

Da mesma forma, o que poderia ser questionado como uma prisão arbitrária (antes do trânsito em julgado; exposição desnecessária em périplo aéreo por três cidades do país; regime fechado para condenados em regime aberto; substituição arbitrária do juiz da vara de execuções penais de Brasília, etc.) foi se transformando em “um privilégio dos mensaleiros petistas”.

Na cobertura oferecida pela grande mídia esses “privilégios” foram identificados pelas visitas incialmente permitidas em dias diferentes daqueles dos demais detidos no complexo da Papuda; pela solicitação de regime diferenciado em função da saúde precária de um dos “mensaleiros petistas” e pela remuneração elevada do emprego oferecido (em seguida descartado) a outro.

Sinais de intolerância

Não é necessário mencionar aqui as inúmeras e pendentes questões – inclusive jurídicas – envolvendo o polêmico julgamento da Ação Penal nº 470 e os interesses político-partidários em jogo relativos a situações idênticas e anteriores que, todavia, ainda não mereceram a atenção correspondente do Poder Judiciário e, muito menos, da grande mídia.

O ano de 2013 certamente poderá ser lembrado como aquele em que ocorreu o julgamento da Ação Penal nº 470 e pelo desmesurado papel que a grande mídia desempenhou em todo o processo. Um vocabulário seletivo específico e uma linguagem correspondente se consolidaram em relação aos eventos nomeados pela nova palavra “mensalão”.

Tendo como referência os ensinamentos de Williams, Ives (Gramsci) e Klemperer, vale a pergunta: até que ponto este vocabulário e esta linguagem influenciam a maneira pela qual alguns dos envolvidos passaram a ser “vistos” pela população brasileira (ou parte dela) e contribuem para criar um clima político não democrático, de intolerância, de ódio e de recusa intransigente a sequer ouvir qualquer posição diferente da sua?

Para além da formação seletiva de um vocabulário e de uma linguagem específicas, bastaria relembrar as declarações do ministro Celso Melo por ocasião do julgamento dos embargos infringentes: “Nunca a mídia foi tão ostensiva para subjugar um juiz” (ver aqui).

Vale a pena repetir com Victor Klemperer:
“Palavras podem ser como minúsculas doses de arsênico: são engolidas de maneira despercebida e parecem ser inofensivas; passado um tempo, o efeito do veneno se faz notar”.

***

Venício A. de Lima é jornalista e sociólogo, professor titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado), pesquisador do Centro de Estudos Republicanos Brasileiros (Cerbras) da UFMG e organizador/autor com Juarez Guimarães de Liberdade de Expressão: as várias faces de um desafio, Paulus, 2013, entre outros livros


Fonte: CONVERSA AFIADA

Para toda pessoa que tenha um mínimo de conhecimento sobre comunicação, linguagem e lingüística, o que acontece ao longo de anos sob o comando da mídia, mais especificamente as empresas globo, é um processo de construção de uma realidade, que no caso, visa construir uma opinião pública de acordo com os interesses políticos dos agentes que lideram tal processo.
Qualquer semelhança com as práticas utilizadas pelo nazismo não é uma coincidência, já que , ao que emerge de forma clara em meio a crimes midiáticos tão sujos,  é a utilização  da mesma técnica.
No caso do nazismo o estado comandava as ações de comunicação, linguagem e propaganda, sufocando a opinião pública e com isso, ao longo de anos de repetição, consolidava os conceitos  desejados.
No caso do Brasil, o governo e políticos  do PT são o  alvo de uma organização criminosa que, ironicamente, atua com o status de interesse público.
Os grandes jornais e revistas assim como as grandes emissoras de TV privadas, estabeleceram critérios de seletividade de maneira que somente os assuntos que possam denegrir a imagem do governo sejam veiculados na grande mídia.
Dessa forma, as notícias sobre os governos do PT , ao longo destes onze anos, ganham dimensões catastróficas no que concerne a  supostas ineficácia, incompetência e subtração de dinheiro público.
O caso específico da ação penal 470, rotulada propositalmente como mensalão, certamente é o esquema mais escandaloso e criminoso de omissão da verdade factual que a grande mídia organizou e conduziu ao longo destes anos, tendo ainda a companhia do STF na produção de um julgamento absurdo e  inconsequente que poderá ,ainda, ter desdobramentos inimagináveis para o judiciário e mesmo para o setor de mídias, tendo em vista o amadurecimento da população quanto aos verdadeiros interesses envolvidos.
A população brasileira ao longo dos onze anos de governo de PT tem grandes dificuldades em obter as verdades sobre as realizações dos governos, já que o setor midiático omite e manipula os fatos.
Cinicamente, as grandes empresas de mídia são as primeiras a gritar pela liberdade de expressão e pela democracia, quando o assunto de democratização dos meios de comunicação vem a tona.
Justo as empresas de mídia que são anti-democráticas, não produzem o contraditório e não se permitem pensar diferente sobre o que produzem.
As únicas trincheiras para a divulgação de informações confiáveis sobre a realidade do país , hoje situam-se nos portais, sites e blogues da internete, e também não é por acaso que tais trincheiras venham sendo perseguidas pela grande mídia, a mesma grande mídia que defende a liberdade de expressão , se e somente se, a única liberdade em se expressar seja por seus próprios veículos. 
Definitivamente a população brasileira não pode mais tolerar essa concentração criminosa de meios de comunicação que, diariamente, atentam contra a liberdade de expressão e contra a democracia do país.


Bandidos Nazistas na mira da Polícia Federal

Sonegação da Globo
agora é caso de polícia

Polícia Federal instaura inquérito sobre sonegação da emissora


O Conversa Afiada reproduz texto de Miguel do Rosário, do Cafezinho:

PF instaura inquérito sobre sonegação da Globo!



Finalmente, uma notícia que nos dá esperança de não mais vivermos numa república de bananas. Uma comissão de blogueiros do núcleo fluminense do Barão de Itararé,  formada por Theo Rodrigues, Alexandre Teixeira, Miguel do Rosário e Ester Neves, esteve nesta segunda-feira na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro e conseguiu algumas informações novas sobre a denúncia contra a sonegação da Rede Globo e posterior sumiço dos documentos que tratavam do caso.

A denúncia, que o Barão de Itararé protocolou junto ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, transformou-se no Ofício 13344/13, encaminhado à Corregedoria da Superintendência da Polícia Federal. Até aí já sabíamos e divulgamos.

A novidade é que a denúncia foi aceita pela Corregedoria e enviada para a Delegacia Fazendária, chefiada pelo Delegado Bruno Tavares.

A própria Corregedoria determina a instauração do inquérito. Ao encaminhar o ofício à Delegacia Fazendária, a Corregedoria escreve: “Remeto à PI: 1.30.001.004058/2013-51, instaurado a partir de notícia crime requerendo a insturação de inquérito policial para apuração e prática ddos delitos (…)” Confira o documento abaixo.

O documento chegou à Delegacia Fazendária, onde também estivemos, e, na ausência do Delegado Bruno Tavares, conversamos com o chefe de cartório, que nos mostrou um outro documento (este interno, que não pôde nos entregar), onde consta a ordem do próprio chefe da Polícia Federal no Rio, Doutor Fabio Ricardo Ciavolih Mota,  para a instauração do inquérito.

O chefe de cartório da Delegacia Fazendária nos assegurou (eu fiz essa pergunta três vezes) que, segundo a burocracia da PF, o inquérito já pode ser considerado instaurado, só faltando agora uma análise final para saber exatamente quem será a equipe responsável e qual será a linha de investigação.

A mesma fonte nos informou que, em função do recesso dos servidores, os detalhes do inquérito (número do inquérito, delegado responsável, linha de investigação) apenas serão conhecidos em meados de janeiro.



Também protocolamos a nossa Carta Cívica, aos cuidados do senhor Delegado Bruno Tavares, explicando-lhe a importância do caso para a sociedade brasileira, em vista da magnitude do valor sonegado, e do caráter emblemático deste inquérito, visto se tratar de uma empresa cujo principal ativo é uma concessão pública, e recebe bilhões de reais, anualmente, em recursos públicos.



O Barão de Itararé voltará à Polícia Federal para conversar com os delegados responsáveis, para acompanhar o desdobramento dessa investigação.


  
Fonte: CONVERSA AFIADA

Os nazistas bandidos de globo agora são um caso de polícia.
Caíram na rede e serão investigados.
Quanto a audiência de globo, a queda é irreversível e deverá se acentuar ainda mais no próximo ano, mesmo com a copa do mundo.
Além da tv globo, a queda se dá nos jornais impressos e também nas emissoras do sistema globo de rádio.
As sucessivas fraudes  jornalísticas escancararam a verdade sobre globo, fazendo com que até mesmo seus fiéis leitores e telespectadores  procurem outras alternativas de informação e entretenimento.
Globo, hoje, é aquele criminoso que circula pelos salões mas todas as pessoas procuram não ficar próximas dele. 
Atualmente, somente a escola de samba Beija-Flor de Nilópolis mantêm uma relação bem próxima, e até mesmo cheia de elogios, com a tv globo.
Tudo a ver,

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Jornalismo de Bandidos

Trensalão tucano:
Globo pressiona Rosa Weber

Burburinho acha as pegadas da Globo Overseas na blindagem dos tucanos de SP


1 – No dia 12/12/2013, há 4 dias atrás, chegou ao STF o inquérito 3815 que denuncia gente e políticos do PSDB de SP sobre os desvios de milhões dos trens e metrô de SP. Conforme a imagem abaixo que peguei no site do STF, a Ministra Rosa Weber será a relatora do inquérito 3815:




Link para o STF: http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4511033

2 – No mesmo dia 12, minutos depois de anunciado que a Rosa Weber será a relatora do inquérito 3815, fiz 2 comentários no Twitter:
“Eu acho a min Rosa Weber muito insegura. Vamos ver se ela terá pulso firme com os citados no inq3815, o cartel de SP.”https://twitter.com/stanleyburburin/status/411220124969230336“A partir de amanhã, a min Rosa Weber do STF, relatora do inq do cartel de SP, começará a sofrer pressão da velha mídia.”

https://twitter.com/stanleyburburin/status/411216778824794112


3 – Hoje, do nada, O Globo traz a manchete:

“STF inflou números de seu plano de saúde para receber mais verba da União”

http://oglobo.globo.com/pais/stf-infla-numero-de-beneficiarios-de-plano-de-saude-para-receber-mais-recursos-da-uniao-11072953

4 – Sabe quem preside o Conselho Deliberativo do STF-Med, que gerencia os planos de saúde de todo o pessoal que trabalha no STF? A Ministra Rosa Weber que é a relatora do inquérito 3815 que denuncia tucanos de SP envolvidos no desvio de milhões dos trens e metrô de SP, nos escândalos da Siemens e Alstom. Veja abaixo:

“(…) Tanto o presidente do Supremo quanto a presidente do Conselho Deliberativo do STF-Med, ministra Rosa Weber, foram alertados sobre os dados inflados para o recebimento de recursos da União.(…)”

http://oglobo.globo.com/pais/stf-infla-numero-de-beneficiarios-de-plano-de-saude-para-receber-mais-recursos-da-uniao-11072953 
Fonte: CONVERSA AFIADA 
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 Max Altman: Notaram que o noticiário sobre a Venezuela desapareceu da grande imprensa?

15/12/2013 | Publicado por Renato Rovai em Política

Por Max Altman

Crucial vitória de Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e da Revolução Socialista Bolivariana; contundente derrota de Henrique Capriles, da MUD e dos setores golpistas de oposição; agora a atacar e resolver os problemas da economia e avançar nas conquistas sociais.

“Dedicaram-se, durante todo o ano de 2013 e, principalmente, após a morte de Chávez, a sabotar a economia, a sabotar o sistema elétrico, à desestabilização, ao caos, à guerra psicológica. Trataram de converter eleições municipais em plebiscito. E o que ocorreu: o triunfo da Revolução Socialista Bolivariana derrotou os planos golpistas da direita.”  Nicolás Maduro

Notaram, meus caros amigos e amigas, que o noticiário sobre a Venezuela desapareceu da grande imprensa quando antes do 8 de dezembro enchiam suas páginas vaticinando a ‘débâcle’ do governo Maduro pelos inúmeros enviados especiais e correspondentes?
Disseram que era um plebiscito e foram com tudo. Os oligarcas são sempre insolentes. Ainda mais se são apoiados pelos Estados Unidos. Contavam que o empurrão definitivo para derrocar Maduro viria com o 8 de dezembro. Estavam cuidando dessa tarefa fazia meses. Remarcação de preços de todos os produtos muito acima da inflação, provocando desespero na população, desabastecimento induzido, sabotagem elétrica, açambarcamento, insegurança. (E mais erros do próprio governo, que as manchetes gritantes dos jornais, rádios e televisão punham em evidência). O mesmo cenário que se havia preparado para Salvador Allende antes do golpe de 1973. Desde os Estados Unidos, Roger Noriega escreveu e descreveu a tese do colapso total, que seria arrematado oportunamente, quando a situação ficasse insustentável, pelo exército norte-americano. Que a Venezuela tem demasiado petróleo. Parte importante da oposição estava de pleno acordo com esse roteiro. Por fim, o chavismo aniquilado. Fim do pesadelo. Malditos vermelhos.
Disseram que as eleições eram um plebiscito. E estavam disso plenamente convencidos. E o repetiram El País,  ABC,  El Mundo, Clarín, The New Yor Times, Newsweek, a CNN, Fox News, RAI, Excelsior, Miami Heral, Folha de S. Paulo, O Globo, TV Globo, o Estado de S. Paulo… Todavia eram apenas eleições municipais, com suas características próprias, conhecidas em todo o mundo político. Apresentavam-se candidatos a prefeito, vereador que iriam dar conta da prestação de serviços, asfaltamento de ruas, tráfego, varrição de lixo …, coisas de município. Mas que importância tinha tudo isso? Para que perder a ocasião? Eram as primeiras eleições municipais sem Chávez. Disseram que eram mais que urnas municipais, que o chavismo sem Chávez estava ferido de morte, que o ilegítimo e incompetente Maduro ganhara a presidencial por diferença mínima e por meio de fraude, e que agora sim, agora teria que abandonar o Palácio Miraflores, por bem ou expulso pela força. Ah, se resistisse por que não envolto num saco de lona.
Porém eis o que o povo falou:
Fonte: www.aporrea.org (Clique na imagem para ampliá-la)

Comparecimento nacional de 58.92%. (Recorde nacional em eleições similares. Na Venezuela o voto não é obrigatório.)
1. As 335 prefeituras ficaram assim distribuídas:
242 (72,24%) para o PSUV e aliados;
75 (22,32%) para a MUD e aliados;
18 (5,44%) para independentes.

2. Das 40 cidades mais populosas, o PSUV ganhou em 30.

3. Das 25 capitais, o PSUV conquistou 15 e a MUD 10. Se a oposição venceu em Barinas, capital do estado Barinas, governado pelo irmão de Chávez, Adan Chávez – o que foi intensamente alardeado – a Revolução conquistou Los Teques, Guaicaipuro, estado Miranda, gobernado por Capriles – o que foi escondido.

4. PSUV e aliados obtiveram um total nacional de 5.277.491 votos; a MUD e aliados, 4.423.897. Diferença: 853.594 votos. (Cumpre lembrar que a diferença a favor de Maduro nas eleições presidenciais foi de cerca de 230 mil votos ou 1,6%.).

5. Se levarmos em conta apenas os votos da Revolução e da Oposição teremos, respectivamente, 54,40% e 46,60. (Vale destacar, por exemplo, que entre as agremiações políticas que concorreram independentemente está o Partido Comunista, firme aliado da Revolução, e que obteve 9 prefeituras, sendo 2 sem aliança, e cerca de 1,6% dos votos ou cerca de  175 mil votos. Se acrescentarmos somente esses votos à Revolução, a diferença ultrapassa os 10 pontos percentuais.)

6. No Estado Miranda, governado pelo líder da oposição, Henrique Capriles, o Psuv e aliados obtiveram 560.826 votos (52,1%) contra 514.796 votos (47,9%)  da Mud e aliados.

Votação nas capitais:

Município Libertador Distrito Capital (1.625.151 eleitores)
Jorge Rodríguez – Psuv  -  54,55
Ismael Garcia – Mud  -  43,34%

Município Bolívar, Estado Anzoategui  (85.764)
Guillermo Martínez -  Psuv  -  84,63%
Olga Azuaje – Mud  -  14,39%

Município San Fernando; Estado Apure (109.817)
Ofelia Padrón -  Psuv  -  65,27%
Yadala Abouhamud – Mud  -  32,19%

Município Girardot, Estado Aragua (341.979)
Pedro Bastidas -  Psuv  -  51,55%
Tonny Real – Mud  -  45,89%

Município Barinas, Estado Barinas  (224.115)
Machin Machin – Mud  -  50,44%
Edgardo Ramirez – Psuv  -  48,58%

Município Heres, Estado Bolívar  (224.297)
Sergio Hernández – Psuv  -  47,25%
Victor Fuenmayor – Mud  -  40,92%

Município Valencia, Estado Carabobo  (578.193)
Michele Cochiola – Mud  -  54,24%
Miguel Flores – Psuv  -  44,28%

Município Ezequiel Zamora,  Estado Cojedes  (71.330)
Pablo Rodríguez – Psuv  -  54,68%
Ramon Moncada – Mud  -  36,62%

Município Tucupita, Estado  Delta Amacuro (63.649)
Alexis Gonzalez – Psuv  -  54,38%
Maria Mercano – Mud  -  33,30%

Município Iribarren, Estado Lara  (682.682)
Alfredo Ramos – Mud  -  52,41%
Luis Bohorquez – Psuv  -  46,04%

Município Libertador, Estado Mérida  (168.040)
Carlos García -  Mud  -  63,82%
Maria Castillo – Psuv  -  33,49%

Município Guaicaipuro, Estado Miranda  (191.070)
Francisco Garcés -  Psuv  -  52,21%
Romulo Harrera – Mud  -  45,89%

Município Arismendi, Estado Nueva Esparta  (21.262)
Richard Fermín – Mud  -  48,20%
Luiz Dias – Psuv  -  44,38%

Município Guanare, Estado Portuguesa  (124.094)
Rafael Calles – Psuv  -  70,76
Francisco Mora – Mud  -  23,97%

Município Sucre, Estado Sucre (241.194)
David Velásquez – Psuv  -  54,71%
Robert Alcalá – Mud  -  42,35%

Município San Cristóbal, Estado Tachira  (208.183)
Daniel Ceballos – Mud  -  67,67%
Jose Zambrano – Psuv  -  29,42%

MunicípioTrujillo, Estado Trujillo  (43.027)
Luz Castillo – Psuv  -  53,16%
Luis Briceño – Mud  -  40,18%

Município San Felipe, Estado Yaracuy  (69.258)
Alex Sánchez – Psuv  -  49,68%
Jose Reyes – Mud  -  46,79%

Município Vargas, Estado Vargas  (265.837)
Carlos Alcalá Cordones – Psuv  -  53,92%
Fabiola Colmenares – Mud  -  37,99%

Município Maracaibo, Estado Zulia  (944.129)
Eveling de Rosales – Mud  -  51,74%
Perez Pirela – Psuv  -  46,64%

Município Metropolitano,  Alcaldia Mteropolitana  (2.474.833)
Antonio Ledezma – Mud  -  51,28%
Ernesto Villegas – Psuv  -  47,22%

Município Atures, Estado Amazonas  (72.005)
Adriano Gonzalex – Mud  -  49,57%
Delmis Bastidas – Psuv  -  46,78%

Município Maturin, Estado Monagas  (338.694)
Warner Jimenez – Mud  -  38,63
Jose Maicovares – Psuv  -  37,26%

Município Miranda, Estado Falcón  (138.895)
Pablo Acosta – Psuv  -  47,97%
Victor Jurado – Mud  -  46,87%

Município Roscio, Estado Guarico  (86.493)
Gustavo Mendes – Psuv  -  49,88%
Douglas Gonzalez – Mud  -  48,22%
Dados do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela

Fonte: REVISTA FÓRUM 
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E assim "trabalha" a velha mídia.
Ocultando, manipulando, omitindo, inventando e fazendo pressão para preservar seus aliados.
A globo foi flagrada em mais uma das suas.
Agora já está "denunciando" a ministra do STF que será relatora do inquérito que irá apurar os crimes dos tucanos.
Tática de intimidação.
Em paralelo, os jornais, revistas , emissoras de rádio e de tv da velha mídia, saturam as pessoas com "notícias" sobre o mensalão que não tem a menor relevância.
Enquanto a mentira rola solta na velha mídia, helicópteros  sinistros carregam farinha de trigo pelos ceús do Brasil para a produção de prosaicos paeszinhos de queijo. 
Eita, trem bão !
Enquanto o pó branco dos tucanos viaja pelos céus, na moita, a velha imprensa abandonou por completo o noticiário sobre a Venezuela.
O motivo do abandono foi a vitória inquestionável do chavismo, o que reforçou a revolução bolivariana não apenas na Venezuela como em toda a América Latina.
Já no Chile, a vitória da socialista Michelle Bachelet mereceu discretas notícias nos principais jornais da velha mídia. 
O caro e atento leitor percebe como os salafrários de globo escolhem e divulgam o que é notícia. 
O caso de uma "notícia" sobre a ministra do STF, não tem o menor compromisso com a população e menos ainda como os idiotas que ainda leem, ouvem e assistem jornalismo na velha mídia.
O objetivo da "notícia" é meramente político, com o intuito de intimidar a ministra do STF no caso que apura um  dos maiores esquemas de corrupção do país.
Assim como agiu com a ministra do STF, a velha mídia age diariamente através de um suposto jornalismo que na verdade nada mais é que uma defesa de seus interesses  e dos interesses de seus aliados, mesmo que tais aliados sejam ladrões, corruptos e bandidos, a semelhança da velha mídia.
Aliás, falando em bandido aliado da mídia e dos tucanos, dê um olhada na vida de um condenado dessa turma:

A Justiça só é cega para alguns; enquanto petistas históricos amargam o cárcere, a 200 quilômetros do presídio da Papuda, em Goiânia, contraventor mais famoso da atualidade está livre para rearticular seus negócios, frequentar os melhores restaurantes da cidade e figurar nas colunas sociais; desde que se livrou das grades (mesmo condenado a mais de 39 anos), Cachoeira se casou, passeou por resorts da moda e já pensa mesmo em recompor sua bancada parlamentar, tendo à frente a mulher, Andressa Mendonça, ensaiando candidatura à Câmara dos Deputados

(Reprodução/Brasil247)
Esse é o contraventor Cachoeira, aliado dos tucanos e da velha mídia  revelando por onde suas águas desaguam.
Essa velha mídia, reduto de ladrões, bandidos e mentirosos, aguarda ansiosamente a realização da copa do mundo, pois  será a sua única esperança para tentar derrubar a presidenta Dilma e o PT nas eleições de 2014.
Certamente teremos protestos durante a realização da copa e globo, principalmente, mas não a única, não medirá esforços para incitar mais protestos e violência de maneira a criar um caos no país e com isso tirar proveito nas eleições.
Jornalismo de bandidos e criminosos.

O Esquema




 
Essa é a privataria tucana.
Na turma de apoio midiático à privataria, pode-se ainda incluir o almofadinha do Nelsinho Mota,o palhaço apresentador de big brother Pedro Bial, Marcelo Madureira, Jô Soares e outros assíduos frequentadores das reuniões de golpe de estado promovidas pelo instituto milleniun.
Muitos vão às reuniões de helicóptero.
Oppss ...