sábado, 6 de julho de 2013

Tereziiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinhaaaaa !

Tereziiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinha !

Joaquim Barbosa usa cota aérea para assistir jogo da Seleção



Portal Terra


A exemplo do que fizeram os presidentes da Câmara e do Senado e o ministro da Previdência, que utilizaram dinheiro público para viagens particulares, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, viajou no dia 2 de junho às custas de recursos da Corte para assistir ao amistoso entre Brasil e Inglaterra, no Maracanã.
Ao contrário do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do ministro Garibaldi Alves Filho (PMDB), Barbosa não utilizou avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para o deslocamento ao Rio de Janeiro.
No entanto, aproveitou a cota que os membros do STF têm direito para a viagem. As informações foram publicadas no jornal Zero Hora.

Barbosa veio ao Rio para ver o jogo do Brasil
Barbosa veio ao Rio para ver o jogo do Brasil
Barbosa tem residência na cidade e acompanhou a partida ao lado do filho Felipe no camarote do casal de apresentadores Luciano Huck e Angélica. O Supremo informou que apenas o ministro viajou de Brasília com as despesas pagas pelo STF. Os voos de ida e de volta foram feitos em aviões de carreira.
O TSE confirmou que não havia na agenda de Barbosa nenhum compromisso oficial no Rio durante o final de semana.
O uso desenfreado de recursos da Corte para viagens fora da agenda oficial já foi revelado nos últimos meses. Os ministros têm usado dinheiro do STF para viagens durante o recesso, quando estão de férias, e para levar as mulheres em voos internacionais.

O paladino da moralidade usou recursos do povo para viajar ao Rio de Janeiro e assistir o jogo do Brasil, contra a Espanha, na elitizada arena da cidade maravilhosa.
Que vergonha !
Se bastasse o abuso, o dito cujo da foto acima acompanhou a partida de futebol em um camarote global, em companhia de Luciano Huck.
Primeiro a viagem paga pelo povo para a Costa Rica, segundo a reforma do banheiro que custou mais de 100 mil reais e agora a jogo ao lado de Luciano.
O paladino do povo, com essa desenvoltura e toda a chacrinha, faz jus ao sobrenome.

Ecos dos Protestos - XIII

- o avião presidencial do presidente Evo Morales, da Bolívia, foi impedido de pousar em vários países europeus sob a alegação de que estaria a bordo da aeronave o espião da CIA Edward Snowden, caçado vivo ou morto pelo governo dos EUA.

- desde 2010 os povos , em diferentes países, saem às ruas aos milhares para protestar contra os governos.

- Julian Assange, Bradley Mannig e Edward Snowden são declarados inimigos mortais dos EUA por terem trazido ao mundo informações úteis e relevantes.

O caro leitor deve estar se perguntando o que esses assuntos tem em comum.
Na realidade eles são um só, diferentes manifestações da realidade atual.
Desde a primavera árabe, em 2010, e os movimentos occupy , na europa e nos EUA, que os povos do mundo mandam um recado bem claro. Reforçando a mensagem das ruas, as ações da maioria dos governos caminham em sentido contrário. O povo nas ruas , independente do país, rejeita a atual democracia representativa, quando ela existe, e pede democracia , onde ela não existe. A mensagem é clara, ou seja, o povo quer participar na tomada de decisões dos governos, por um lado, e também deseja eleger seus representantes, por outro lado. O avanço da democracia com maior participação popular é um desejo mundial. A resposta da maioria dos governos envolvidos em manifestações tem sido desastrosa, quando não, arrogante, ao ignorar a vontade das ruas. Assim aconteceu nos EUA e europa , que seguem com seu mantra político econômico de maldades e violência contra os povos. O cenário que se desenha nesses anos mostra um mundo que rejeita a si próprio, mas que se mantém inalterado em seu curso por conta da violência do poder do sistema mundo, ou seja, uma reduzida minoria que se benefica da realidade atual. O lema 'We are the 99%', do movimento occupy wall street foi perfeito. Diante dessa realidade, que em outros momentos da história também existiu mas sem a peculiaridade do momento (que é a adesão de toda a imprensa mundial ao poder atuando como megafone dos interesses desse poder ), restou aos povos de todo mundo apenas, o que não é pouco, a sua força . Em outros tempos a imprensa atuou como um fiscal dos poderes ( watergate, ditaduras na América do Sul, como exemplo de resistência da imprensa ), aliada do povo. defensora do estado de direito. A partitr da década de 1990, tudo isso mudou radicalmente, tanto no posicionamento da imprensa como aliada do poder em detrimento das necessidades do povo, como na ascensão das novas tecnologias da informação. E essas novas tecnologias, que desenharam uma sociedade em rede, permitem uma troca instantânea de informações , conhecimento, culturas. Não por acaso, os povos, independente de seus países, se aproximam e "falam a mesma língua". A informação prestada pelo soldado Bradlley Mannig ( preso e torturado) desmascara a vitória da democracia e de um mundo civilizado, cantada em verso e prosa a partir de 1990. As informações de Edward Snowden( caçado vivo ou morto pelos EUA) sobre um sistema de espionagem mundial de pessoas, órgãos diplomáticos e governantes, desmascara a vitória de um mundo livre e democrático. O pós-jornalismo de Julian Assange, em sintonia com as novas tecnologias de informação que emergiram nos últimos anos, trouxe relevantes informações sobre os jogos de poder e a maneira como decisões são tomadas para beneficiar uma minoria, de pessoas e corporações pelo mundo. Assange, Sonwden e Mannig, não se situam nos princiapis poderes e nem na imprensa e, ao revelarem verdades que são diariamente omitidas e ocultadas das pessoas sofrem violenta perseguição. Eles representam todas as pessoas nas ruas em manifestações,todos os povos do mundo atual. A velha imprensa mundial não atende mais aos povos, assim como a democracia de fachada também é rejeitada. O que vem a tona por conta das trocas e informações com as novas tecnologias de informações , e também por conta das evidências sobre a farsa do sistema mundo, é a tomada de consciência das pessoas de que só resta a força do povo, daí a proliferação de manifestações em todo o mundo. Ignorar as reivindicações das ruas, como tem ocorrido na maioria esmagadora dos países, é alimentar a insatisfação e o mal estar geral com o mundo atual.
O impedimento de pouso para o avião de Morales, por supostamente ter a bordo Snowden que contribui com suas informações para um mundo democrático e civilizado, revela a contramão dos governos e do poder mundial com a vontade dos povos e também o desprezo pela verdade e pela democracia. As manifestações populares que começaram em 2010 com a primavera árabe, talvez estejam apenas começando e podem revelar algo bem maior ainda por vir.

Ecos dos Protestos - XII

Dilma quer ordem !
A Globo quer a DESordem.
Saiu no Blog do Planalto:

Dilma pede respeito à atividade produtiva e ao direito de circulação das pessoas

Durante assinatura de pedidos para autorização de implantação de terminais privados, a presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (3), afirmou que o governo federal não permitirá que protestos que têm afetado o transporte de cargas para os portos e a exportação de produtos brasileiros continuem. Segundo Dilma, eles se diferem das manifestações que engrandecem o Brasil porque não respeitam as condições da produção, circulação e a vida da população.

“É fundamental no país que estradas não sejam interrompidas. E o meu governo não ficará quieto diante processo de interrupção de rodovias. Porque também na nossa bandeira tem a palavra ordem. E ordem significa democracia e respeito às condições da produção, da circulação e da vida da população brasileira. Então, não tenham dúvidas: não concordamos com processos que levem a qualquer turbulência nas atividades produtivas e nas vidas das pessoas”, disse
.

O caro leitor sabe que este blogue, desde o início dos protestos , vem denunciando a ação de grupos organizados que desejam a desordem e até mesmo um golpe de estado.
Talvez, agora, com mais esse dado, o caro leitor saiba o motivo pelo qual este blogue foi invadido por pessoas da tv globo que dificultam minhas postagens

Ecos dos Protestos - XI

40 horas de fermentação conservadora em 10 dias: "A classe média não tem peso populacional, mas tem grande influência. Foi o segmento que foi às ruas. Houve um efeito de pedra no lago, ajudado pela ampla divulgação dos canais de tv aberta, que dedicaram 140 horas de suas transmissões, em dez dias , para a cobertura das manifestações" ( Mauro Paulino, diretor do Datafolha) ** Nesta quarta -feira, 03/07, 17 horas: Assembléia de rua: "Democratização da mídia"; em frente à globo, Jardim Botânico-RJ: Convocação: 'Barão de Itararé' e ' Cidadania Sim ! PIG, nunca mais'.

RESTAURAÇÃO EM MARCHA: 'A RUA JÁ DEU O QUE TINHA QUE DAR'Dos partidos da oposição, o único que aceitou o convite da Presidenta Dilma para conversar sobre o Brasil e a reforma política foi o PSOL. Demotucanos e assemelhados declinaram. Alegam não ter sobre o que conversar. Faz sentido. Ouvir as ruas é tudo o que o credo neoliberal entende que não deva ser feito nessa hora; em qualquer hora. A democracia para esse sistema auditivo é um ornamento. O oposto do que pensa a tradição socialista: a democracia cresce justamente quando escapa aos limites liberais e se impõe como força normativa aos mercados. Volatilidade é uma prerrogativa dos capitais, replica a visão conservadora. À política cabe a tarefa de calcificar o poder. Editoriais de O Globo, Estadão e Veja, ademais de centuriões da mesma extração, uivam a rejeição à proposta de plebiscito, que Dilma envia ao Congresso nesta 3ª feira. O que lhes interessava obter das ruas, as ruas já deram. O Datafolha, no calor da Paulista, sentenciou a chance de um 2º turno em 2014. O ‘não' ao convite de Dilma encerra a solidez de uma coerência histórica. A contrapartida cabe à esquerda. A sorte do país e o destino de sua democracia dependem, em grande parte, dos desdobramentos concretos que o diálogo simbólico entre Dilma e o PSOL tiverem na unificação da agenda progressista brasileira. Não apenas para a reforma política, mas para democratizar o crucial debate sobre o passo seguinte do desenvolvimento.
Fonte: CARTA MAIOR

O caro leitor que acompanha minhas postagens deve estar estranhando de não ter publicado nenhuma postagem nos últimos dois dias. Isso se deve ao fato deste blogue ter sido capturado por pessoas das organizações globo que se sentem incomodadas com o conteúdo deste espaço livre e democrático para expressar idéias e, ainda com a excelente audiência deste blogue que em alguns momentos é superior a muitos programas de tv.
Informo que entrei em contato com o administrador deste espaço mas não obtive, até o momento, nenhum retorno ex-licando o motivo que me impede de publicar meus normalmente. Esse comportamento do administrador me inclina a concluir que a violência e a censura não só esconde os rostos como também está presente naquelas organizações que disponibilizam espaços como este.
Os fascista de globo, e também devedores da receita federal, argumentam que ste blogue teria sido o responsável pelas grandes manifestações que varrem o país. Ora, isso é rídículo. Como expliquei anteriormente em outra postagem, no início das manifestações entendi, pois assim percebi e assim aconteceu, que seria interessante que a esquerda tomasse aliderança das manifestações já que a pauta que emrgia das ruas era de caráter progressista, de esquerda,porém sem lideranças e, em política, não existe ausência de lideranças. A esquerda , como sabe bem o caro leitor, não agiu imediatamente e o que assistimos foi uma captura das manifestações legítimas por setores ultrareacionários de direita que passaram aincluir reivindicações fascistas e retrógradas a ponto de manifestantes de esquerda ligados a partidos políticos seram agredidos durante as manifestações. Cabe lembrar que uma das pautas da direita era, e ainda é, a demonização da política, dos políticos e dos partidos políticos, a ponto do roqueiro Roger, da banda ultraje a rigor, aquele que se intitulava inútil, dizer antes de uma manifestação pós captura que caso aparecesse alguém com bandeira do PT nas ruas seria morto.
Com o passar dos dias a verdade emergiu e ficou claro para todos que pessoas infiltradas,com os rostos cobertos com máscaras, lideravam e praticavam atos de violência durante as manifestações. Mas ainda, esses setores ultrareacionários que capturaram as manifestações , com o apoio da velha imprensa que preferiu ficar no alto dos telhados dos prédios, promoveram não apenas atos de vandalismo mas também táticas de guerrilha urbana ao fecharem, ao mesmo tempo e em locais distantes uns dos outros, várias e importantes rodovias do país. Isso não foi por acaso e revela uma aorganização bem pensada das açoes, que certamente não partiram de setores da esquerda.
Essa organização não desapareceu das ruas e dos protestos,e hoje se expressa na forma dos protestos dos caminhoneiros que se bem sucediod pode levar o país ao colapso no abastecimento de cargas e emrcadorias já que 60% da movimentação de cargas no país é feita por via terrestre em rodovias . Essa estratégia foi usada recentemente na Argentina na tentativa de derrubar o governo de Cristina Kirchiner, mas foi controlada e acabou desembocando em um processo de regulamentação dos meios de comunicação daquele país já que estavm envolvidos na tentativa do golpe, assim como ocorreu na Venezuela no íníco da década passada. Cabe ainda lembrar que proliferaram argumentos na velha mídia de que os manifestantes que bloqueiam rodovias são apenas um grupo de moradores das proximidades onde acontecem os bloqueios, que sequer sabem porque fazem tais ações, ou seja a velha mídia insiste estranhamente na idéia de que são pessoas desprovidas de qualquer orientação política,e, assim como o centésimo macaco, fazem seus atos em reflexo condicionado aos acontecimentos em outros locais do país. Asim sendo, o caro leitor, já deve ter percebido que este blogue sofre bloqueio e censura devido ao fato de estar evidencinado ações de grupos ultrarreacionaŕios de direita que desejam desestabilizar o país ,até mesmo chegando a um golpe de estado, e não o contrário como afirmou globo.
Como bem apresentado por CARTA MAIOR, no texto acima, a velha mídia e a direita perceberam rápido que as manifestações de rua seriam uma excelente oportunidade para desgastar o governo Dilma, e assim agiram tendo sido bem sucedidos em suas ações.
Para a direita o que está em jogo são as eleições de 14 , e a vantagem de Dilma sempre indicada para vencer em primeiro turno, devria ser revertida a qualquer custo. Para reverter esse quadro, e o caro leitor se lembra bem, a direita e sua velha e devedora mídia tentaram de tudo, ou quase tudo: o espetáculo midiático do mensalão, a inflação galopante mas que na pŕatica apenas trotava, o tomate caríssimo mas que era apenas fruto de variação sazonal, o tímido crescimento do PIB como sendo incompentência do governo mas que na realidade reflete a situação da crise mundial, o boato criminoso sobre o fim do bolsa família. Esse fatos aconteceram apenas no primeiro semestre deste ano, e não é pouco. Apesar da extrema violência do noticiário para atingir seus fins, isso só foi conseguido agora com a captura das manifestações de esquerda, pela direita, tendo a frente a velha mídia como o gigantesco megafone dos setores ultrareacionários do país.
Assim sendo, pois a realidade assim se fez, a velha imprensa foi a grande responsável por incitar a violência quando da captuta do movimento passe livre e mais, a situação ainda é muito grave pois essa nova ação grevista, agora dos caminhoneiros ( apoiados por transportadoras ? ) pode desembocar em um caos social. Esses setores irão fazer de tudo para gerar o caos no país e derubar o governo , pois aproveitarão a queda de popularidade da presidenta, apontada em pesquisas realizadas no calor dos acontecimentos. O jogo da velha imprensa , com Globo no comando, será reduzir os índices de aceitação do governo até as eleições de 14, criando para este fim todo tipo de "crise" e baixo astral para o país.

Por outro lado, e ele sempre existe, das ruas emergiram reivindicações bem específicas que foram prontamente percebidas pelo governo federal que vem tmando as medidas cabíveis possíveis para atendê-las. Nesse lado, que contempla a maioria do povo, fcou claro, clarísssimo, que a população deseja mais e mais investimentos nas áreas da saúde, educação,mobilidade urbana e combate a corrupção e aos devedores . O caro leitor percebeu que tais reivindicações exigem uma maior participação do estado ( não somente como executivo mas principalmente como executor) na prestação dos serviços públicos. Ora, isso contraria toda a lógica do ideário decadente da direita e da velha mídia devedora, que enxergam nesse serviços o caminho para a privatização dos mesmos,priorizando o lucro máximo e a acumulação sem fim. Mais ainda, em resposta ao combate a corrupção e aos anseios de democracia com maior participação cidadã, o governo propôs a realização de um plebiscito para que a população possa escolhero melhor modelo político para a eleição de seus representantes, incluindo, inclusive a possibilidade de eliminação do financamento privado de campanhas eleitorais, fonte de grande corrupção e de valorização do poder do dinheiro sobre a cidadania. Essa agenda, que emergiu do tsunami urbano, incomoda , e muito, a velha e devedora mídia, a oposição, o Willian Bonner e outros setores conservadores e retrógrados da sociedade que não desejam qualquer tipo de mudança no modelo atual. Cabe ressaltar que os partidos políticos de oposição que foram convidados a debater o assunto com a presidência da república , se recusaram a fazê-lo, o que demonstra o descaso dessa gente com a vontade da maioria da população ( qualquer semelhança com o comportamento dos senhores da casa grande é apenas coincidência).
Como descreve CARTA MAIOR , no texto acima, a velha mídia devedora e a direita obtiveram das ruas aquilo que sempre desejaram, a queda de popularidade da presidenta Dilma ( mas que também foi a queda de popularidade de todos os políticos, partidos políticos, imprensa, empresários e grandes corporações ).
Ao propor mudanças na política a presidenta agiu na direção certa, e assim sendo, gigantescas e bem fixadas máscaras começam a cair, quando partidos políticos de oposição e a velha mídia que deve imposto de renda, se dizem contrários as mudanças apresentadas pelo governo. Interessante a esquizofrenia midiática, por um lado ataca os políticos e partidos políticos para colocar sua classe média alienada nas ruas, mas por outro quando surge a possibilidade de se avnçar em uma reforma política, rejeitas as propostas para que as coisas fiquem como estão, ou seja, favorecendo o dinheiro em detrimento da cidadania.
O caro leitor, sempre atento, sabe bem que tanto direita como a oposição se beneficiam com gigantescos recursos da iniciativa privada para as campanhas de seus candidatos, que se aprsentam para apopulação como defensores de causas sociais, mas que na realidade são defensores dos intereses de grandes corporações. Assim também é com a velha e devedora mídia que tem uma bancada no ocngresso para defender seus interesses , assim como , por xemplo, evitar qualquer proposta de regulamentação dos meios de comunicação. Os debates que acontecem nas emissoras de rádio, tv e nos veículos impressos é um debate desequilibrado, tendencioso, devedor, que procura conduzir as pessoas para a compreensão dos assuntos do ponto de vista destes setores. Entretanto apesar da calma aparente e da eliminação quase total das manifestações de rua dos noticiários de tv, a partir de ontem ( segunda -feira), algo organizado às escondidas ( bem mais escondido que os rostos dos violentos aliados da imprensa que atuaram nos protestos) continua a operar para drrubar o governo federal. O jornal o globo de hoje,02.07.13, estampou em primeira página manchete em que diz que o "Plebiscito de Dilma Sfre Rejeição no Congresso". Ora, o caro leitor sabe que a proposta de plebiscito é do governo e não da presidenta. É uma proposta que atende as reivindicações das ruas para a redução da corrupção ( globo deve 1 bilhão de reais ao imposto de renda) e reforma do sistema político, esse mesmo sistema político que, segundo globo, se manisfesta no congresso nacional contrário a vontade popular. Ao apresentar em manchete a proposta de plebiscito como sendo de Dilma, o globo deseja colar a imagem da presidenta ( que sofreu uma queda nos índices de popularidade), com aquilo que o globo deseja que não passe, ou seja a reforma política.Se não bastasse a manipulação, que revela um claro processo em barrar a reforma política, o glob ainda colcou uma grande charge, abaixo da manchete, onde a presidenta aparece reunida com um grupo de manifestantes que usavam máscaras cobrindo os rostos. Ao fazê-lo, globo tenta colocar a presidenta ao lado dos bandidos e vândalos, que lel. oglobo, apoiou durante os protestos de uma parcela da classe média alienada. Isso se deve ao fato de que a presidenta foi a única, no contexto mundial de países onde ocorreram protestos, a recebr os manifestantes das ruas para debater as reivindicações. Na semiótica da manchete de globo, fica explícito, apesar da gigantesca máscara do diário carioca ( uma vergonha para a cidade maravilhosa) uma tentativa de desvirtuar os fatos e alterar a realidade dos acontecimentos ( globo acredita que os acontecimentos são criados por ele e o resto do mundo deve segui-lo). Um outro motivo para o assunto dos protestos de rua sumirem do noticiário no início desta semana, são as manifestações marcadas para amanhã ( quarta-feira , 03.07.13) e que abordarão o tema da democratização dos meios de comunicação.
Diante dos fatos o caro leitor já entendeu o motivo pelo quela este blogue está sendo censurado .

sábado, 29 de junho de 2013

Ecos dos Protestos- X





Depois do tsunami que passou pelas ruas do país muitos incêndios aconteceram.  Em um rescaldo do que sobrou de suas intenções, a velha mídia assim se posiciona neste final de semana:

1 - Folha de SP
O jornal  da ditabranda apresenta em primeira página manchete, em letras garrafais, em que pesquisa de seu instituto atribui queda da popularidade da Presidenta Dilma , de 57% para 30%, uma redução de 27% para as pessoas que consideram o governo da presidenta como ótimo ou excelente.
Entretanto, o percentual da população que considera o governo como regular, ótimo ou excelente é de 73%, ou seja, pessoas que não rejeitam o governo. Ainda consta da pesquisa que 73% da população aprova a decisão da presidenta em criar uma assembléia constituinte para a reforma política e outros 68 % aprovam a criação de um plebiscito.
O que esteve , e ainda está , nas ruas nesse momento é a manifestação da população com uma pauta de reivindicações, e não a aprovação do governo. Ao dar ênfase no governo na manchete escandalosa, Folha ignora a ação da presidenta em resposta as reivindicaçoes do povo e reforça a tese  da verdadeira intenção da velha mídia ao intervir nos protestos.

2 - Veja
A capa de veja apresenta o planalto prestes a desabar de um precipício, onde já desabam bandeiras vermelhas , bolas de futebol e  políticos.
Assim como Folha de SP, veja ignora os desdobramentos das manifestações, a ação presidencial  e as questões propostas  e aceitas pela presidência. Veja, ao que tudo revela pela capa, esperava um desabamento (fruto da captura das manifestações pela velha mídia) que não ocorreu e,  assim como folha, ignora o povo e suas reivindicações.

3 - Época
A semanal de globo apresenta na capa uma foto da presidenta , sem rosto,  pergunta cadê a estadista e ainda afirma que Dilma mudou de assunto.
Ao que tudo indica  pelos acontecimentos e pelos fatos, a presidenta está envolvida nas questões relevantes reivindicadas pelos manifestantes e inclusive já tomou várias medidias, como se espera dos estadistas. Época, assim como folha e veja, mantém o foco na imagem da presidenta e também ignora o povo e o assunto de interersse no momento que são as decisões tomadas pela presidência da república, como por exemplo a constiutinte, que globo sente arrepios só de ouvir tal possibilidade.

O caro leitor , sempre atento aos movimentos da velha mídia, percebeu que para a imprensa o que estava em jogo nas manifestações era algo bem diferente das reivindicações do povo.

Pelas manchetes dos principais jornais e revistas deste sábado, com exceção da sempre equilibrada Carta Capital, toda  imprensa revela, de forma clara e inequívoca, seu foco na presidência da república na expectativa de um desgaste da imagem da presidenta em um claro processo de jogo político visando as eleições de 14. 

As oscilações na aprovação pessoal da presidenta ocorreram mais na faixa entre ótimo e regular , algo que não necessita nem de sabão para a limpeza, basta água.

Na postagem anterior ( ecos dos protesto IX) expliquei ao caro leitor  a necessidade de a esquerda ter capturado um movimento sem lideranças, mas que tem uma pauta progressista e de esquerda.
Caso o fizesse  a esquerda estaria no seu lugar e , certamente, incluiria outras pautas afins.
Ao ser capturado pela direita e pela velha mídia, o movimento progressista das ruas não desapareceu , mas ganhou outras pautas incompatíveis com o caráter progressista inicial.
Uma delas, certamente, foi a tentativa de derrubar o governo Dilma e  desgastar a imagem da polítca e da presidência,.
Foi um tiro no pé.
O que emergiu das ruas desagrada profundamente a velha mídia e a direita, daí a insistência em focar a presidenta como sendo a notícia principal.
A presidenta é notícia, claro, mas sim pelas medidas que vem tomando.
Felizmente, mesmo depois da captura das ruas feita pela velha mídia, a esquerda conseguiu equilibrar o jogo e ainda extrair avanços para o processo democrático
Parabéns para todos os blogues e portais sujos !
Falando em sujo, a velha mídia tomou uma calça arriada e, pelo profundo conhecimento que o povo brasileiro tem sobre as formas curvas que ficaram visíveis na foto, pode-se dizer que são deploráveis, desagradáveis e nojentas.





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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Ecos dos Protestos IX

O protesto pela redução do aumento de 0,20 centavos na tarifa de ônibus na cidade de São Paulo, organizado pelo movimento do passe livre, foi o passo que a direita e a velha mídia desejavam desde o início dos governos do PT.

Principalmente depois da violenta repressão policial  contra os manifestantes,efetuada pela polícia militar do estado de São Paulo e que causou reprovação na maioria da população brasileira, a direita e a velha mídia agiram rápido , capturaram os protestos e transformaram as manifestações em um movimento violento e reacionário( mesmo com as insistentes e repetitivas notícias na mídia de que se tratava de protestos pacíficos) em defesa de  ideais retrógrados e fascistas. 

Incapazes de colocar o povo nas ruas nesses dez anos de  governos democráticos e populares do PT, apesar de várias tentativas ( vide Cansei e outras palhaçadas ) a direita e a velha mídia encontraram o passe livre para seus anseios políticos.

Normal que o movimento que se iniciou pela redução do aumento nas tarifas de ônibus tenha sido capturado, já que qualquer ação política de massa que se apresente sem liderança ou ideologia será conduzida por interesses políticos externos ao movimento. 

Esse fato foi percebido por esse blogueiro, ainda no dia 14 deste mês com a postagem Quem Sabe Faz a Hora, em um chamamento para que a esquerda fizesse aquilo que a direita se adiantou em fazer, já que política sem liderança não existe.

Isto posto, como um breve histórico dos acontecimentos, a sociedade hoje passa a ter conhecimento dos principais atores dos protestos, dos interesses envolvidos e dos possiveis resultados após  o orgasmo cívico dos últimos dias. 

Certamente a direita e a velha mídia não desejavam que "o movimento" desembocasse em  uma reforma política,  uma discussão sobre tarifa zero para os transportes públicos em grandes cidades, um debate sobre educação e saúde públicas gratuitas e de qualidade e um processo de transparência das açoes de governos incluindo instalações de CPI's, em todas as esferas governamentias , para avaliar e expor os gastos com os transportes públicos e os grandes eventos esportivos do país. 

A agenda já surrada da velha mídia era , e é, a mesma dos últimos dez anos, ou seja, desgastar o governo e dependendo do desenrolar dos  acontecimentos promover um golpe de estado, assim como outros que já foram apenas ensaiados  e outros que foram bem sucedidos em países da America do Sul que estejam trilhando caminhos semelhantes ao de nosso país.

Não foi o que aconteceu. 
Apesar da esquerda não ter sido capaz de capturar os protestos no início, a direita não atingiu plenamente seus objetivos e , ainda terá de conviver , ao que tudo indica para os próximos capítulos, com as ações e políticas públicas que podem fazer o país avançar na democracia reduzindo a violência do poder econômico sobre a população, fenômeno esse que é mundial.

Não por acaso, e sim por extrema necessidade, a velha imprensa e seu aparato midiático, emitem claros e inequívocos sinais de recuo. 

Com a proliferação de reinvidações que tomou conta das ruas nos últimos dias, uma em especial, está levando a velha mídia ao desespero. 

Cresce, em uma velocidade só comparável  a de uma colônia de bactérias bem nutridas, uma corretente das manifestações que exige a democratização dos meios de comunicação de acordo com os preceitos constitucionais. 

Uma manifestação está marcada para o dia 3 de julho, na porta da tv globo na cidade de São Paulo, entretanto o movimento, este sim autêntico, emite sinais de ampliar a manifestação para todo o território nacional. 

Ao perceber a abrangência do protesto, inclusive com outros sinais como a rejeição total do público do estadio do Mineirão aos profissionais da globo e   depredação de vários automóveis da imprensa, a velha mídia , nos dias de ontem e hoje, emite sinais contraditórios, por um lado, mas convergentes, por outro.

No jornal local do Rio de Janeiro da tv bandeirantes, a cobertura dos protestos passou a evidenciar com veemência, o que ainda não tinha acontecido, os grandes prejuízos ao patrimônio público e privado por conta dos atos de vandalismo e violência que tem acontecido. 

Cabe lembrar que este blogue, há mais ou menos dez dias atrás, já chamava a atenção para os prejuízos causados inclusive com o fechamento estratégico por " manifestantes" de todas as principais rodovias do estado de São Paulo.

Voltando a cobertura da imprensa pelo  telejornal da Bandeirantes, a repórter chama a atenção para o fato de que a polícia estará presente para reprimir atos de violência e vandalismo, inclusive com o uso de armas letais , se assim julgar necessário. 

Nos outros telejornais na noite de ontem, a reprovação a violência e ao vandalismo não foi diferente, tendo inclusive, no jornal do SBT,  generosos segundos para citações sobre a marcha do sal de Ghandi, a marcha dos direitos civis de Luther King e as Diretas já, como exemplos de manifestações pacíficas. 

Hoje o popular extra e o jornal o globo, ambos das organizações globo, citam em primeira página a palavra Paz e  também frases  que  dizem sobre a diminuição dos protestos. 

O caro leitor já percebeu, que esse movimento "pacifista" por um lado e violento por outro, da velha mídia,tem nas próximas manifestações que exigem a democratização dos meios de comunicação  a sua motivação principal.

Cabe lembar ao caro leitor, que os movimentos sociais organizados, os partidos políticos, o movimento estudantil ,os sindicatos e centrais sindicais sempre que fazem suas manifestações nas ruas dos país, o fazem de forma pacífica e civilizada e até mesmo com grande organização, como as longas marchas promovidas pelo MST. 

Assim sendo ,a ameaça midiática aos movimentos sociais de recebê-los com armas letais em caso de manifestações nas portas de veículos de mídia, em tese e historicamente não se justifica. 

Assim como os pedidos de paz que de um dia para o outro  proliferam nos mais  reacionários e violentos setores da sociedade brasileira, como é o caso da velha imprensa,  e dirigidos aos movimentos socias organizados, também não se justificam, e , ainda mais, soam contraditórios.

Importante ressaltar que a Paz, tão falada e desejada  , não necessáriamente significa uma ausência de conflito. 

A PAZ, em essência, é uma cultura que deve ser cultivada e praticada pelos povos . 

No mundo atual, e o Brasil  aí se inclui, a Paz é uma utopia distante, já que os povos sofrem diariamente com a violência do poder econômico,que aumenta a exclusão social, escraviza milhares de pessoas, incentiva toda forma de preconceitos ( etnico, religioso, social e outros ), diminui os direitos civis e esfacela as liberdades. 

Certamente o mundo vive a cultura da violência, da força,em um processo ainda líquido de fascismo. 

Cultura essa que é incentivada diariamente pelos meios de comunicação de massa, principalmente a tv, através de suas grades de programação. 

Como escrevi acima, soa contraditório, cínico e hipócrita, ouvir pedidos de Paz oriundos da velha mídia, aliás um dos segimentos mais violentos da soicedade.

Ainda abrindo um parênteses sobre o asunto, foi revoltante ouvir, ontem, Obama dizer que se inspirou em Nelson Mandela. 

Não me consta que um dos maiores homens da história, como é Mandela, tenha apoiado a tortura,o terrorismo, as prisões que se assemelham aos campos de concentração da segunda guerra mundial, a regressão dos direitos civis, dentre outras barbaridades e violências produzidas pelo governo dos EUA. 
Talvez Obama tenha  de fato  se inspirado em Bush II. 

Voltando a nossa violenta realidade, cabe ressaltar que as verdadeiras manifestações do povo , e aí não estão incluídas as manifestações conduzidas pela velha mídia, não apenas são pacíficas mas tem em suas agendas propostas que sempre acenam para uma cultura de  Paz, pois visam a consolidação do processo democrático, a liberdade de todas a vozes, a justiça social, a garantia dos direitos civis, e a qualidade vida para os povos das cidades e do campo. 

Em suma, constituem uma cultura de paz e assim sendo são legítimas e devem ser incentivadas e, por serem assim são, via de regra, violentamente reprimidas pelas força econômica e policial. sempre com o apoio da velha mídia.


Liderança popular

Lula convoca movimentos sociais para ir à ruas pelo Brasil 

É a manchete de hoje do portal VERMELHO.

Em paz e por uma cultura de paz os movimentos sociais e o povo organizado livremente voltarão às ruas para exigir que suas reivindicações sejam ouvidas e atendidas

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ecos dos Protestos VIII

Pela democracia na mídia, movimento faz protesto na Globo

publicado em 26 de junho de 2013 às 19:55

Foto Mídia Ninja
Movimentos de comunicação marcam ato na sede da Rede Globo em São Paulo
Protesto deve ser realizado na próxima quarta-feira (3); ideia é aproveitar efervescência política para pautar democratização da mídia

Fonte: VERMELHO

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As manifestações também nos dizem: é preciso democratizar a mídia


É preciso regular esse setor no nosso País e o Governo deve ser impulsionador disso. O Ministério das Comunicações não pode se esconder desta pauta. Tal como a presidenta Dilma, o ministro Paulo Bernardo também tem que estar atento à voz das ruas”

Por Valmir Assunção*


Desde que começou este levante social no nosso País, tenho acompanhado com um interesse especial a cobertura da imprensa brasileira sobre os protestos.

Vamos a um pequeno relato: nas primeiras manifestações massivas, os meios de comunicação, em especial a Globo, trataram os manifestantes como um conjunto de vândalos, que atrapalham o trânsito, sem pauta nenhuma, quando se havia a pauta da tarifa do transporte público.

Quando os protestos ganharam o país, não só a Globo, como muitos meios burgueses resolveram voltar atrás. Quando as pautas se tornaram difusas, os meios resolveram pautar as manifestações, de maneira, inclusive, bastante descarada. Há exemplos de apresentadores tentando manipular pesquisas de opinião pública, jornais que centram as manifestações para a pura e simples luta contra a corrupção, sempre tentando diferenciar os “pacíficos”, dos “vândalos”, daqueles que tinham cometido algum excesso.

Um marco importante foi o dia em que os manifestantes de São Paulo foram brutalmente reprimidos pela polícia militar. Mas isso não pode ser dissociado de um fator muito importante: os grandes meios de comunicação, através de seus editoriais, haviam legitimado a violência policial, incitando, inclusive, que a polícia deveria reprimir os “baderneiros”. A resposta foi tão efetiva que sobrou, inclusive, para os trabalhadores de imprensa que tiveram que lidar com a truculência da polícia paulista naquela noite.

A população, que nunca foi boba, acordou para o grau de oportunismo e manipulação dos meios de comunicação. O “Fora Globo” foi às ruas, direcionando os protestos contra esta e outros meios burgueses. Tamanha hostilização que resultou em carros da Record e SBT queimados, profissionais da Globo trabalhando “disfarçados”, sem se identificar ( o que já é questionável).

O que o povo acordou também é o quanto estes meios são ligados ao poder econômico e ainda recebem bilhões de publicidade estatal. Só a Globo recebeu R$ 5,9 bilhões para veicular publicidade estatal federal – tanto da administração direta como indireta – se somarmos os últimos 13 anos.

Mas também quero chamar atenção para outro detalhe: esses meios que tanto criminalizam os movimentos sociais, em especial o MST, que tratam as marchas e ocupações de ruas, BRs e prédios públicos como vândalos e baderneiros, agora resolveu diferenciar os manifestantes urbanos? Será que agora teremos outro patamar de relação entre os meios de comunicação e o conjunto dos movimentos sociais que lutam e se manifestam?

Penso que seria, no mínimo, coerente com esta milagrosa mudança de postura dos grandes meios em relação ao conjunto das manifestações.

As manifestações de rua também nos dizem: é preciso democratizar a comunicação no Brasil. É preciso regular esse setor no nosso País e o Governo deve ser impulsionador disso. O Ministério das Comunicações não pode se esconder desta pauta. Tal como a presidenta Dilma, o ministro Paulo Bernardo também tem que estar atento à voz das ruas.

Liberdade de expressão não é somente para as 11 famílias que monopolizam o conjunto dos meios. O que a sociedade, com a síntese do “Fora Globo”, diz é que quer falar, ter a sua liberdade de expressão garantida. E isso não passa por um setor monopolizado, sem diversidade, pluralidade.

Fonte: VERMELHO
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A ESQUERDA NÃO PODE PISCAR  

O Brasil ingressa num ciclo de turbulência do qual a democracia participativa poderá emergir como parteira de uma sociedade mais equilibrada e justa. Mas a esquerda não pode piscar. A disputa fraticida, hoje,  é o coveiro das esperanças nacionais. Nos anos 50, um pedaço das forças progressistas só foi perceber o seu lado no jogo quando o povo já  apedrejava os carros do jornal O Globo, em resposta ao tiro com o qual Getúlio encerrou a sua resistência e convocou a das ruas. Ontem, como agora, o enclausuramento  ideológico, o acanhamento estratégico e a dispersão programática pavimentam o caminho da ameaça regressiva. É a hora da verdade de toda uma geração. Cabe-lhe sustentar um novo desenho progressista para o desenvolvimento do país. A urgência das ruas sacudiu essa equação que há menos de um mês mostrava-se  permeável à transição ortodoxa martelada em peso pelo conservadorismo. Essa plataforma envelheceu miseravelmente nas últimas horas. O governo Dilma passou a ter  escolhas. E o PT a chance de se reinventar, com uma agenda mínima para o passo seguinte da história brasileira. O bônus não autoriza  o conjunto das forças progressistas a adotar a fragmentação suicida. O focalismo cego às interações estruturais é confortável. Mas leva ao impasse autodestrutivo. Não é pouco o que se tem a perder. Vive-se, talvez, a chance de uma ruptura efetiva do desenvolvimento brasileiro com a camisa de força do neoliberalismo. 
Fonte: CARTA MAIOR
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No tsunami democrático que vive o país algumas questões não podem mais ficar à margem da vontade popular.

Mais recursos para a educação, saúde, segurança pública, penas maiores para corruptos e corruptores, democracia participativa, reforma política, reforma urbana, democratização da mídia, tem sido os principais temas apresentados nas manifestações de rua.

O tema da mídia, entetanto, merece uma reflexão.

A cobertura que a velha imprensa e seu aparato midiático tem feito das manifestações revela não apenas um caráter partidarizado uniforme, como uma real e concreta ameaça ao processo democrático brasileiro.

Com uma linguagem narrativa generalista que induz o leitor, ouvinte e telespectador à uma compreensão dos fatos de maneira a favorecer políticamente essas empresas, a velha imprensa, enquanto concessão pública, não cumpre sua função de contribuir para o interesse público através do esclarecimento correto dos acontecimentos .

As opiniões, tanto de apresentadores ( rádio e tv) como de especialistas e também de cidadãos entrevistados, priorizam, em sua maioria, um conteúdo simplório quanto ao entendimento dos fatos e demandas da sociedade.

Diante da proposta presidencial de uma reforma política através de plebiscito e uma constituinte, a velha imprensa, que é políticamente contrária a um processo de avanço da soberania popular, destilou justificativas contrárias a constituinte apelando para os custos decorrentes da convocação e operação de uma assembléia específica.

Uma justificativa surrada  já que induz o leitor, ouvinte, telespectador a um entendimento de gasto público elevado, ou seja de custos do processo. 

Ora, todos sabem que que uma ação empreendedora, e a assembléia constituinte é uma ação, tem um custo para tal e , consequentemente benefícios advindos do empreendimento. 

O que se deve discutir é relação custo-benefício, que no caso em avançar para uma soberania popular é plenamente justificável.

Isso, porém, não aparece nas "análises", notícias, e "opiniões" da velha mídia.
Para o consumidor da "informação" fica apenas o conceito gravado em sua consciência de que a assembleia constiutinte significa apenas um custo.

E isso é falso. 

Essa "informação" pude constatar , ontem em um programa de rádio da rádio Tupi aqui da cidade do Rio de Janeiro.

Já para as empresas globo, toda e qualquer manifestação de rua  que esteja acontecendo em qualquer cidade do país é tratada como " o movimento", independente se convocada por diferentes movimentos sociais, organizados ou não. 

A expressão "o movimento" foi cuidadosamente escolhida já que é repetida por todos os apresentadores das emissoras de tv de globo, independente do  programa apresentado. 

Galvão Bueno e Faustão se fartaram de utilizar a expressão nesses dias. 

Já o jornal o globo, durante os últimos três dias , usa a  expressão "sob pressão" nas principais manchetes de primeira página para justificar as decisões dos três poderes da república e ,subliminarmente manter o clima de pressão na ruas, desejado pelos setores organizados da oposição,sobre o governo federal.

Esse reduzidíssimo grupo de empresas, operando emissoras de rádio, tv, jornais e revistas, é responsável por "informar", e assim sendo formatar a consciência da imensa maioria da população brasileira.

Independente da orientação política dessas empresas, e é natural que tenham sensibilidade nesse campo, uma significativa parcela da população vem emitindo sinais claros e inequívocos da necessidade urgente de uma profunda reformulação no setor da comunicações, em cumprimento à constituição do país, de maneira que a diversidade e pluralidade de informação e conteúdos culturais seja garantida ao povo brasileiro. 

Isso não significa excluir as mídias existentes , mas sim ampliar de forma significativa os veículos de mídia, suprimindo o oligopólio  midiático existente atualmente, além de definir percentuais para a concessão de empresas e também de produção e divulgação de conteúdos culturais .

Isto posto, movimentos socias organizaram para a próxima quarta-feira, dia 3 de julho, um ato em frente as instalções da tv globo na cidade de São Paulo.

Seria interessante, e desejável, que tal manifestação tivesse uma abrangência nacional, ou pelo menos nas principáis cidades do país, com realização de passeatas que tenham como destino instalações das empresas da velha mídia.

O movimento pela democratização da mídia, que não é "o movimento" da globo, tem  no momento uma excelente oportunidade para avançar.