sábado, 4 de maio de 2013

Giuliana no Reservatório

Com boa situação dos reservatórios, térmicas podem ser desligadas


Com a melhora da situação dos reservatórios do país, o Operador Nacional do Sistema (ONS) considera cada vez mais provável o desligamento das usinas térmicas mais caras, que geram energia a partir de óleo diesel. A decisão deverá ser tomada na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, prevista para a próxima quinta-feira (9).


Levantamento mais recente do ONS, divulgado nessa quinta-feira (2), informa que os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste – usadas como referência concentrarem mais de 70% dos reservatórios do país – estavam com 62,6% da capacidade.

Apesar de o percentual estar abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (76,09%), ele está bem acima do registrado em 2001, pior ano da série histórica (32,18%).


Segundo a entidade, as perspectivas são boas porque, historicamente, em situações como a atual, a demora do início do período de chuvas (em geral previsto para novembro) resulta também em atraso para o final do período (abril). Portanto, argumentam os técnicos do ONS, há boas possibilidades de as chuvas continuarem neste mês de maio.

Fonte: Agência Brasil




O caro leitor deve lembrar do barulho produzido pela grande imprensa e seu aparato midiático, no início deste ano, quanto a uma possibilidade de racionamento de energia elétrica por conta dos "baixíssimos" níveis dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras.

A barulheira toda aconteceu lá pelos meses de janeiro e fevereiro, já que as chuvas ainda não caíam como acontece todos os anos.

De fato houve um pequeno atraso no ínício do período de chuvas, que logo foi utilizado pela imprensa para gerar o caos.

Como de costume, não faltaram especialistas deitando falação sobre a situação energética brasileira, e, claro, pintando um quadro devastador para o Brasil com possíveis consequências gravísssimas para  o período de realização da copa das confederações e da copa do mundo de futebol em 14.

Os piores cenários , alguns catastróficos, eram apresentados em garrafais letras  e em ensurdecedores decibéis na imprensa da pátria do cruzeiro.

A palavra apagão era repetida a cada segundo, em todas as mídias , o que gerou uma corrida pela compra de geradores de energia,  lanternas , velas , lampiões, lamparinas, candieiros, carvão, lenha e todo e qualquer acessório que produzisse luz.

Os vendedores ambulantes das ruas do Rio de Janeiro anunciavam, em todas as esquinas e em todos os sinais de trânsito ,aos gritos, variados tipos de produtos geradores de luminosidade para salvar as pessoas da escuridão que se aproximava, célere, impiedosa, esmagadora.

Nos patéticos telejornais acontecia uma chuva de gráficos "explicando" o atônito espectador sobre os níveis dos reservatórios com a presença, inclusive, de briosos repórteres nas margens dos lagos desidratados.

A tomada de imagens não deixava dúvidas, o cenário era alarmante.

Economistas apareceram de imediato nas mídias trazendo dados e cálculos que mostravam um prejuízo de dimensões pibianas caso o apagão e o racionamento se concretizassem.

Não faltaram críticas agressivas, duras , violentas aos governos do PT pela incompetência e irresponsabilidade.

O barulho foi tão intenso que parece que acordou os deuses da chuva, pois logo as águas começam a cair.

Nas primeiras chuvas, nossa briosa e patética mídia, ainda não admitia a possibilidade de os reservatórios subirem seus níveis de armazenamento de água, e de imediato, desclocaram repórteres para as regiões mais remotas para mostrar que o temporal do dia anterior, a primeira chuva do período que se iniciava, tinha produzido pouco efeito nos reservatórios.

Foi assim com a repórter da tv globo, curiosamente lotada em Nova York, Giuliana Morrone, que se apresentou, para todo o Brasil, indignada, diante de um reservatório que tinha subido apenas 10 centímetros com o toró do dia anterior.

"Muito pouco", disse a repórter evidenciando uma aparência que revelava a inevitável catástofre que se aproximava.

Em outras palavras, que se danem as chuvas , o que importa é que ainda estão vazios e  a culpa é do governo do PT , mais precisamente do Lula.

Passados alguns dias da descarga pluviométrica midiática, as chuvas reais chegaram com intensidade, e na mesma proporção a imprensa e seu aparato midático ignoraram o assunto.

Mesmo assim, os vendedores ambulantes da cidade maravilha vendiam suas lanternas e velas , agora em companhia de guarda-chuvas e capas.

As chuvas chegaram, um pouco atrasadas, mas chegaram e começaram a encher os reservatórios que hoje, conforme a nota do ONS, atingem níveis seguros no sudeste, principal referência para o sistema integrado.

As usinas térmicas, que foram ligadas com gritos de urgência pela mídia, hoje estão sendo desligadas.

Cabe lembrar, que as usinas térmicas representam algo como um nobreak, uma segurança que alcança 15 % da necessidade energética do país e são acionadas em regime de urgência.

Até isso foi criticado pela imprensa, que achou muito pouco o percentual de 15%, sem saber, é claro, que esse percentual foi calculado, e implementado,  com base estatística e  científica.

Para a imprensa a segurança deveria ser de 100%, ou seja, testar em 100% todos  os fósforos fabricados.

E agora, caro leitor ?

Você que comprou gerador portátil de energia elétrica, lampião, lanterna, candieiro, lamparina, carvão, lenha, e que certamente não utilizou  mas fez a alegria de comerciantes de ocasião, deveria, com a mesma intensidade de barulho , receber informações sobre a normalidade dos reservatórios das hidrelétricas barasileiras.

Mas não é o que acontece.

Sobre energia, o caro leitor deve ter ouvido alguma coisa, apenas, por causa da eleição do novo presidente do Paraguai.

Talvez a caro leitor tenha mesmo se esquecido da barulheira pluviométrica dos reservatórios que a imprensa produziu no início do ano.

Pois é, meu caro, esse é um bom exemplo, uma evidência objetiva, de como funciona a mídia no Brasil, principalmente na árera do jornalismo e informação.

Como já escrevi em outra ocasião, neste blogue, as notícias produzidas e apresentadas pela grande imprensa e seu aparato midiático não tem o objetivo de informar e esclarecer, e muito menos gerar algum conhecimento no consumidor de informação.

Tudo é etéreo, efêmero e em grande quantidade e superficialidade, onde prevalecem palavras e expressões chaves, que ganham o status de prioritárias para uma repetição esclerótica e esquizofrência.

No caso acima da barulheira pluviométrica midiática, você, caro leitor, foi conduzido para fixar e lembrar apenas de APAGÃO, independente do conteúdo agregado e da verdade sobre os fatos.

Entretanto o único apagão, de fato, que existe no país do cruzeiro,é o apagão da infromação e do jornalismo de qualidade, que informa corretamente, acompanha o desfecho dos casos e esclarece as pessoas.

Daí, caro leitor, a importância da democratização da mídia no Brasil e a sua participação na campanha,  que está nas ruas, para colher  um milhão e terezentas mil assinaturas e levar a proposta diretamente para votação no congresso nacional.

Assine, participe e divulgue.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Uma Boa Notícia

Prefeitura de São Paulo vai criar 120 pontos de internet gratuita


Prefeitura de São Paulo prepara edital para criar 120 pontos de acesso gratuito, como praças, terminais e parques. O Pateo do Collegio, o vale do Anhangabaú e a praça Roosevelt, no centro de São Paulo, estão entre as primeiras áreas públicas da cidade que terão internet sem fio.



O edital para contratar as empresas que vão fornecer o serviço será publicado nos próximos dias.

As áreas do centro e mais oito praças nas zonas sul e leste vão funcionar como plano piloto. A licitação será por lotes com 18 praças cada e vai contemplar também a periferia, para reproduzir "os diferentes cenários sociais e geográficos encontrados na cidade".

O wi-fi terá que funcionar 24 horas por dia com velocidade mínima de 512 Kbps (quilobytes por segundo) por usuário para download e upload. A conexão terá que garantir acesso inclusive a vídeos e VoIP (telefonia via internet).

A velocidade mínima considera uma estimativa de usuários simultâneos em cada praça --caso mais gente use ao mesmo tempo, a banda será compartilhada.

Inicialmente, o usuário não terá que fazer cadastro para acessar a internet, mas a empresa terá que prever essa possibilidade, caso solicitada.

Também deverá criar mecanismos para combater mau uso e ser "capaz de cumprir determinações judiciais de identificação de um usuário".

Qualidade

Para garantir a qualidade na prestação de serviço, as empresas terão que garantir o funcionamento do wi-fi em 95% do tempo. No pagamento haverá um indicador que levará em conta itens como a satisfação do usuário e a estabilidade da conexão.

As empresas terão liberdade para montar estratégias de implantação, inclusive com envolvimento de patrocínio.

A criação de 42 áreas de wi-fi é uma das metas da gestão Fernando Haddad (PT), que considera o serviço importante também para os turistas que visitam a capital.

A Secretaria de Serviços, responsável pelo projeto, não informou a estimativa de custo da licitação nem o cronograma de implantação. Os detalhes serão divulgados em audiência pública no dia 10.

Com Folha de S. Paulo




Uma boa notícia.

Inocular nas cidades a internete para que as informações cresçam.

Já é alguma coisa, 120, mas ainda é pouco, muito pouco para uma ferramenta que democratiza, ajuda a construir  consensos e demolir monopólios.

A tv agoniza, é um deserto de idéias, um abismo intelectual, um pacote de conteúdos semi culturais idiotizantes.

A tv é a escada , a internete é o teleférico.

Os jornalões centenários são os papiros em pergaminho, a internete é a comunicação a distância.

As emissoras de rádio , um dia,  em breve, serão a cybervoz do povo.

Na internete não são necessárias escaladas, já se começa pelo topo onde o papel é o que se avista passando embaralhado com a ajuda do vento.

A noticia e a informação não são mais recebidas, são construídas , em mutirão, onde a consciência sobre a realidade se impõe , independentemente das versões da cultura oficial , sempre manchadas por decibéis monocromáticos.

Não se aceita mais que a realidade seja aquilo que se informa, a realidade está alí, e do topo, cada grupo fala por si.

Os degraus da semi cultura, da semi cidadania ganham outras funções.

Encontros locais, visitas específicas, conteúdo selecionado, opções de novos passos.

O semi e o sub se transformam , a cultura floresce e a consciência explode .

Um universo de perfis esfarela antigos códigos, se move no espaço em constante equilíbrio  na paisagem aglomerada.

A porta de entrada pode ser avistada ao longe, se movimentando pela nova aproximação.

No conglomerado das novas tecnologias da informação , uma liga, de relações complexas, apresenta uma nova consistência cidadã.

O teatro da semi cultura e da semi informação  não mais sobrevivem, mesmo com toda a cosmética, toda maquiagem estética, toda representação patética, toda violência tétrica, toda construção mimética.

Uma boa notícia.


 
 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Yellow cake

Brasil tem urânio para abastecer usinas nucleares por
mais de 800 anos

Controle sobre o minério é rígido e obedece a normas internacionais
Alexandre Saconi, do R7
Brasil tem cerca de 600 mil toneladas da matéria-prima do urânio Luciana Andrade/15.06.2009/Estadão Conteúdo
Embora a matriz energética do Brasil seja fortemente baseada nas usinas hidrelétricas, seu potencial nuclear possui um valor significante. Em sétimo lugar mundial nas reservas de urânio, o País se destaca na produção do combustível para as usinas termonucleares. Ainda assim, o Brasil tem apenas duas usinas nucleares em funcionamento e uma em construção, todas em Angra dos Reis (RJ).
Ao levar em conta todas as reservas já descobertas no Brasil, o há cerca de 600 mil toneladas de “yellowcake” — um pó amarelo a base de urânio que serve de matéria-prima  para produzir o combustível nuclear. Com essa quantidade, é possível abastecer as usinas de Angra 1, Angra 2 e Angra 3 juntas por cerca 800 anos. Isso sem levar em conta a especulação de que o Brasil ainda tem 500 mil toneladas de "yellowcake" escondidas — nem todo território nacional foi mapeado até agora.
Hoje, apenas apenas Angra 1 e Angra 2 estão em operação. A usina de Angra 3 ainda está em fase de construção. Cada uma delas tem o ciclo de vida de 60 anos. Durante todo esse período, cada uma precisa de 9.500 toneladas, 16 mil toneladas e 19,2 mil toneladas de yellowcake, respectivamente.
Leia mais notícias de Brasil e Política
Após extraído, urânio vai para o Canadá e a Europa antes de virar combustível para usinas nucleares
No País, a única empresa a explorar e processar o urânio é a INB (Indústrias Nucleares do Brasil). Com exceção das fases do enriquecimento e da conversão do minério, que são feitas fora do Brasil, todas as demais são de responsabilidade da INB. Entenda mais do ciclo do Urânio na galeria de imagens.
Todas as fases deste processo são feitas sob normas rígidas de segurança, para evitar vazamentos de material e possíveis problemas de segurança.
A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) não autoriza o enriquecimento do urânio a níveis superiores a 5% para geração de energia elétrica e 20% para pesquisa. No País, essa regra é seguida a risca. Em níveis elevados, o urânio poderia ser usado para construção de armas. Porém, poucos países possuem este tipo de tecnologia.
Outra alternativa do uso do material nuclear para fins bélicos é reaproveitar os resíduos das usinas termonucleares. Esses materiais precisariam passar por um processo industrial para separar o urânio e o plutônio que seriam usados para a criação de armas. Isso, porém, tende a ser difícil, pois a AIEA realiza visitas de surpresa aos países signatários do TNP (Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares) e mantém um rígido controle das centrífugas pelo mundo.
Materiais nucleares são usados em larga escala na área médica Fabio Motta/07.01.2004/Estadão Conteúdo
Outros usos
O pesquisador do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) Adonis Saliba defende que a imagem da energia nuclear seja desligada de questões militares. Atuante na área da medicina, Saliba traça um panorama sobre os elementos radioativos que vai além de questões bélicas.
— Esses materiais também são usados para outros fins, como em pesquisas médicas, na área da saúde, da alimentação, entre outras.
Um dos usos positivos dos elementos nucleares é um líquido criado a partir de elementos radioativos, que ajuda a localizar tumores no organismo, diz o pesquisador. Esse material seria absorvido pelo tumor, o que o tornaria mais fácil de ser localizado. Esta radiação, entretanto, não é prejudicial ao organismo, pois tem pouca duração.
A radiação também pode ser usada, por exemplo, para matar microorganismos em frutas. Ao se "bombardear" os vegetais, os micróbios ou outros seres vivos morrem.
O nível de segurança em torno deste tipo de material radioativo é tamanho que, no País, há aproximadamente 20 gramas de plutônio, lembra Saliba. Ele é monitorado constantemente pela própria AIEA.
Polêmicas
Materiais radioativos e questões atômicas sempre levantam polêmica. No Brasil, o programa nuclear é declaradamente pacífico. Em 2004, porém, o País deixou dúvidas sobre suas intenções, quando autoridades brasileiras negaram acesso de fiscais da AIEA à centrífuga que enriquece o urânio.
Esse equipamento é capaz de produzir tanto o material para as usinas termonucleares quanto substrato para armas atômicas. O governo, à época, alegou questão de sigilo e segurança. Anos depois, fiscais da agência tiveram acesso irrestrito à fábrica da INB.
Em 2010, o Brasil se posicionou a favor do programa nuclear do Irã, atacado por grandes potências. Países como os Estados Unidos questionaram a validade do país do Oriente Médio, relatando a possibilidade de criação de uma arma atômica por parte deste.
Após meses de debates tensos, o Irã assinou um acordo mediado pelo Brasil e pela Turquia, que determinava que o urânio fosse enriquecido em outro país. Com isso, a suspeita de criação de uma possível bomba ou míssil nuclear foi dizimada.

A nossa briosa imprensa ataca outra vez.

O autor do artigo atende pelo nome de Alexandre Saconi, do portal  R7, do grupo Record.

Não sacou nada .

Se o Brasil tivesse 600 mil toneladas de reservas de yellow cake, estaria no topo, disparado, na produção desse sub produto  que é extraído  do minério de  urânio.

O Brasil tem reservas do minério na casa de 600 mil toneladas.

O yellow cake, meu caro leitor, parece um problema crônico em nossas terras, sempre gerando alguma confusão.

Para o leitor se situar, na década de 1980  o Brasil foi acusado de fornecer, clandestinamente, quantidades de yellow cake para o Iraque que estaria desenvolvendo um programa nuclear .

Naquele mesmo período, uma instalação  supostamente nuclear do Iraque sofreu um ataque relâmpago de caças israelenses, sendo totalmente destruída.

O caso do suposto contrabando brasileiro de yellow cake rendeu.

O yellow cake é um sub produto, que é obtido através de processamento do minério de urâno.

No ciclo do combustível nuclear usado em centrais elétricas geradoras de energia elétrica a produção do yellow cake é apenas uma fase.

O animado autor do texto ainda afirma que o Brasil tem algo em torno de 500 mil toneladas de yellow cake escondidas, o que se fosse verdade , seria uma violação aos tratados internacionais.

Uma violação gravíssima, meu caro leitor, de consequências impensáveis.

É de suma importãncia esse controle diário de nossa briosa imprensa, pois com declarações delirantes como essas o país pode se envolver em complicadas questões diplomáticas .

Para a tranquilidade do caro leitor , assim como de seus familiares, o que o autor tentou dizer foi que o Brasil tem reservas do minério de urânio ainda não totalmente descobertas, mas daí para o yellow cake é um caminho longo a percorrer.

O autor ainda afirma que o Brasil tem reservas de urânio para produzir combustível para as centrais nucleares de Angra 1, 2 e 3 por 800 anos, mas que qua a vida útil das usinas é de 60 anos.

O caro leitor , diante do super estoque de combustível nuclear (talvez seja o  yellow cake escondido ) pode não estar compreeendendo a salada de números e tempos de vida.

Uma usina nuclear, após no máximo 60 anos, é totalmente desativada, ou seja, desmontada, em um processo chamado de descomissionamento.

As partes da usina, equipamentos e instalações que contém radioatividade são lacradas e armazenadas por milhares de anos, talvez por um tempo,  que voltado para o passado, ainda não conhecia o homem atual em em seu estágio evolutivo.

É o lixo radioativo que precisa de local para o armazenamento, segurança extrema e monitoramento constante. Um custo elevadíssimo e um risco por milhares de anos.

Imagine , meu caro leitor, que 100 mil anos atrás existia , na Terra , uma civilização "avançada" que usava a energia nuclear e que enterrou todo o lixo radioativo. Nos dias atuais, em uma humanidade pouco avançada tecnologicamente, populações de determinadas regiões do planeta sofrem com a incidência de doenças degenerativas, sem que se saiba a causa.

Para efeito de comparação com outras formas de geração de energia elétrica, as células fotovoltaicas usadas para gerar energia pela luz solar podem durar algo em torno de trinta anos, sendo descartáveis sem grandes problemas e substituídas por outras células. Uma modalidade limpa e segura, principalmente em regiões de grande incidência de luz solar como a terra do cruzeiro.

A utilização da energia nuclear, como o caro leitor já percebeu, é antes de tudo uma questão ética, ou seja, preservar a vida e o ambiente para gerações futuras.

A grande imprensa, como de costume, destila argumentos frágeis e uma visão estreita sobre a energia nuclear, quando o assunto é geração de energia elétrica por essa modalidade.

É comum encontrar citações , que pouco esclarecem , sobre os prós e contras da energia nuclear. 

Na defesa de seu uso, os autores se apegam a utilização da radioatividade na medicina, que o autor chamou de um líquido de baixa radiotividade que identifica tumores no organismo humano.

São os tecnicamente chamados de traçadores radioativos, usados de longa data como também na paleontologia para se conhecer a idade de fósseis.

Já na agricultura é polêmica e discutível a aplicação da radioativodade em alimentos para matar microorganismos.

A eliminação de todos os microorganismos, além das pragas indesejáveis  empobrece os alimentos.

Que tal se construíssemos uma estátua, ou um monumento, em homenagem ao átomo de urânio, tão protegido e enaltecido pela nossa marron yellow imprensa ?

terça-feira, 30 de abril de 2013

Jabá Gordo

Denúncias de cobrança de jabá envolvem Domingão do Faustão



O blogueiro Marcus Vinicius, do Blognejo, escreveu sobre as denúncias de jabá cobrado em programas da Globo.


Uma condensação, abaixo:

“Essa semana o colunista Léo Dias, do Dia, resolveu botar a boca no mundo e falar, inclusive citando nomes, sobre o jabá cobrado em alguns programas da Globo para a apresentação de artistas.

Esse caso já havia sido divulgado em alguns veículos de imprensa sem mais detalhes na época do ocorrido, há cerca de dois anos, mas agora o colunista resolveu citar nomes.

O principal caso aconteceu no programa do Faustão. Em 2011, houve uma mudança grande na equipe do programa, com a saída de várias pessoas da área de música, inclusive do diretor musical Luiz Schiavon.

O apresentador Fausto Silva teria descoberto que alguns membros da produção cobravam um valor dos artistas para que eles fossem agendados no programa.

De acordo com o colunista, o grupo Exalta Samba pagou o equivalente a R$ 220 mil por duas datas no programa, mais precisamente na época do lançamento do DVD “Ao Vivo na Ilha da Magia.

Outro caso de jabá em programas da Globo citado pelo colunista se deu na novela “Avenida Brasil”. Segundo Léo Dias, o grupo Aviões do Forró pagou a um produtor da Globo um alto valor (que ele não especificou) para ter a música “Correndo Atrás de Mim” como tema da personagem Suélen, vivida pela atriz Isis Valverde.

O valor do Jabá no programa do Faustão mais ouvido nas rodas de conversa costumava ser de R$ 80 mil. Pelo menos foi esse o valor que eu mais ouvi as pessoas dizendo que era cobrado por lá. A cobrança de jabá para a inclusão de músicas em trilhas de novela, entretanto, apesar de não ter me espantado, é novidade pra mim.

Até porque, segundo o próprio colunista Léo Dias, a Globo já tem a política de dar preferência para a inclusão de músicas de artistas da própria gravadora, a Som Livre.”

Fonte: Blog Diário do Centro do Mundo


O leitor agora entendeu o motivo de apenas certos tipos de músicas e artistas aparecerem nos programas da tv globo.
Também entendeu o motivo da proliferação do sertanejo, sambanejo e axé.
Entendeu , mais ainda, que a qualidade não é prioridade na escolha dos artistas musicais, dos filmes, do entretenimento
Entendeu, na totalidade, que tudo na tv atende interesses econômicos imediatos.
Entendeu que tudo é uma grande mentira, uma enorme enganação que visa distrair o espectador dos assuntos que de fato interessam.



Superficialidade Profunda

                       
Sem Huck, Angélica leva Eva, de apenas 7 meses, para passeio na Disney; fotos (Sandra Pires)Sem Huck, Angélica leva Eva, de apenas 7 meses, para passeio na Disney. globo.com
Fabio Bartelt/Marie Claire Deborah Nascimento defende transa no primeiro encontro . bol.com.br

Ivete Sangalo e Carolina Dieckmann jantam juntas no Rio

Ivete Sangalo janta com amigos em churrascaria do Rio | Foto: Reprodução Internet
o dia.com.br


Chic

Onde encontrar os óculos da Lívia de "Salve Jorge. ig.com.br



A idiotice da grande imprensa também está em seus respectivos sites da internete.
São "notícias" de hoje, que também aparecem nos impressos , jornais e revistas, e nas emissoras de tv.
É a era da infantilização e da idiotização.
Tudo é superficial, efêmero, descartável, moda.
Aparecer é a regra, mesmo que seja para expor uma criança de sete meses, se declarar disponível para uma trepada caso o  encontro seja agradável, jantar em companhia de  amigas, ou vender os óculos de um personagem de novela.
Nem Jorge, o da Capadócia,  aguenta tanta idiotice, prefere o dragão.
Na esteira da idiotice, a mídia sugere e impõe formas estéticas, onde aqueles fora do pdrão sugerido são eliminados da sociedade.
Em total apoio aos excluídos , este blogue faz uma homenagem aos obesos com as fotos abaixo:

Um bebê gigante que infelizmente não pode passear na Disney

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mentiras Sinceras



Fonte: CARTAMAIOR.COM.BR
29/04/2013

Arrocho e fraude: o poder da ideologia


Reportagem do 'El País', deste domingo (28), faz o que nenhum veículo do dispositivo conservador brasileiro cogitou: entrevista o estudante de economia Thomas Herndon, de 28 anos; ele ganhou fama mundial ao fulminar a credibilidade de dois centuriões da ortodoxia fiscal, os economistas Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff.

Herndon prepara seu doutorado na Universidade de Massachusetts, nos EUA.

Reinhart e Rogoff são titãs de Harvard, ademais de egressos da alta cúpula do FMI.

Entre 2001 e 2003, Rogoff ocupou nada menos que o cargo de economista-chefe da instituição; Reinhart era sua assistente.

O grande mérito de Herndon foi agir diante dessa catedral ortodoxa com impiedosa independência intelectual.

Ele não aceitou como intocáveis as premissas que sustentavam o edifício teórico da dupla consagrada dentro e fora da academia.

A saber, que o endividamento público é intrinsecamente nefasto ao transitar na faixa dos 90% do PIB.

Há exatamente três anos, os dois publicariam no ‘American Economic Review’ um ensaio ancorado na ‘comprovação’ estatística de que a ultrapassagem dessa marca fatídica inviabilizaria o crescimento econômico.

Apenas um parêntesis ilustrativo do peso material que tem as ideias: nesse momento, os socialistas franceses se imolam em praça pública agarrados a uma política de austeridade que visa exatamente reverter o endividamento público, na marca dos 92% do PIB. (Leia a reportagem de Eduardo Febbro, direto de Paris)

A maldição fiscal não é novidade na carreira do mago Rogoff.

Como economista-chefe do FMI, ele já prescrevia a caldeirada de arrocho & rabo de escorpião mesmo sem tê-la demonstrado ‘cientificamente’ ainda.

A genuflexão a essa receita foi inoculada em cérebros intelectuais, operacionais e midiáticos nos quatro cantos do planeta.

O FMI, seus ‘rogoffs’ e aprendizes cuidaram de injetar cepas daquilo que, no fundo, revestia de legitimidade os interesses rentistas acantonados na dívida pública.

A agenda do desenvolvimento, propriamente dita, foi devastada por essa infecção contagiosa.

Seu efeito revelou-se tão ou mais devastador que a doença supostamente maligna que pretendia curar: o gasto público.

Herndon passou os olhos nas estatísticas que comprovavam o anátema e não ficou satisfeito. Solicitou as planilhas completas aos autores.

Quando as teve em mãos hesitou mais uma vez.

Havia extrapolações de inconsistência óbvia; pior, dados que afrontavam a premissa da austeridade haviam sido eliminados das séries finais.

As evidências eram fortes, mas peso da ideologia é maior ainda.

O doutorando esfregou os olhos mais de uma vez na esperança de clarear a visão embaralhada pelo cansaço. Pediu ajuda à noiva, uma socióloga especialista em estatística.

Ela revisou as séries cuidadosamente. E confirmou: “Não creio que você esteja errado”.

O resto é sabido.

A fraude macroeconômica mais estonteante da ultimas décadas, brinca a reportagem, funcionou para o Estado do Bem Estar Social como as ‘armas de destruição em massa” funcionariam para a invasão do Iraque por Bush.

Herndon acha um pouco exagerada a comparação. Mas concorda com a essência da analogia: ‘Porque estão adotando políticas a partir de premissas falsas’, diz.

O coquetel de arrocho e premissas falsas, bem como seu personagem símbolo, a partir de agora, não são estranhos ao Brasil.

Kenneth Rogoff dirigia o FMI durante a disputa presidencial brasileira de 2002.

Em setembro daquele ano, o Ibope divulgou uma pesquisa em que o então candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, retomava a trajetória ascendente.

Depois de um período com resultados negativos, Lula ganhou mais dois pontos consolidando-se na liderança, com 41% das intenções de voto.

O tucano José Serra, seu principal adversário, cairia para 18%, um ponto a menos.Mas já se revelava um corisco no quesito rejeição: 29%.

A pesquisa encomendada pela 'Globo' foi divulgada numa terça-feira, véspera da reunião anual do FMI, em Washington.

Na quarta e na quinta-feira seguintes choveriam raios, cobras, lagartos e escorpiões sobre o Brasil.

Autoridades do Fundo emitiriam previsões catastróficas e receitas sombrias para o futuro do país e de seus eleitores.

Tudo naturalmente escandido com a conhecida isenção dos veículos do dispositivo midiático conservador.

Na 'Folha', o então correspondente Marcio Aith, que viria a ser chefe de imprensa de Serra na outra derrota tucana, em 2010, exercitava o seu futuro com o dedo preso no gatilho: “Alternativa, agora, é mais arrocho, diz FMI”. Em seguida ajustava o alvo: “Fundo elogia equipe econômica do Brasil (a do PSDB) e rebaixa perspectiva de crescimento do país...” ('Folha de S. Paulo', 26-09-2002)

No ‘Estadão’, o quadro de avisos viria igualmente encharcado de ostensiva agressividade.

Com o título “Ajuste no Brasil será feito com dor, diz FMI”, o texto era temperado de vaticínios agourentos aspergidos por ninguém menos que o rigoroso economista-chefe do organismo, Kenneth Rogoff.

As sentenças de Rogoff seriam impressas e disseminadas, então, com a mesma inquebrantável genuflexão do espírito que hoje acomete nossos jornalistas especializados em lubrificar a terapia do choque de juros.

Tudo devidamente chancelado pelo ‘rogoffismo’ local, vocalizado por sábios tucanos e professor banqueiros, de conhecidos serviços prestados à Nação.

Como diria Millôr Fernandes, se não é uma garantia, já é uma tradição.

Ela explica por que o estudante Thomas Herndon não tem o destaque merecido nos grandes diários nacionais.

Seria o mesmo que Bush admitir que as armas de destruição em massa serviram apenas de álibi para destruir o Iraque. E tomar de assalto os seus poços de petróleo.

Leia, a seguir, trechos do 'Estadão', com as sugestivas advertências de Rogoff, na reta final das eleições de 2002.

“Ajuste no Brasil será feito com ‘dor’, diz FMI”

Estadão 25-09-2002

O principal objetivo da política macroeconômica do Brasil, no médio prazo, deve ser reduzir o endividamento público, disse nesta quarta-feira o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kenneth Rogoff, na coletiva que abriu a reunião anual do FMI e do Banco Mundial.

Para quem conhece a linguagem sutil e diplomática do Fundo, fica claro que um aviso está sendo dado ao próximo governo: se não houver uma reversão significativa do sentimento negativo do mercado em relação à solvência pública, o FMI deve brigar por um superávit maior.

Rogoff foi até mais explícito na entrevista ao dizer que um "programa fiscal forte" requer "um forte grau de consenso social e político". Mais adiante, ele reformulou a expressão para "um alto grau de consenso social e apoio político".

Rogoff afirmou que o ajuste é particularmente difícil porque o grande endividamento faz com que as taxas de juros sejam muito altas. E isto, por sua vez, cria a necessidade de que o superávit primário (que exclui os gastos com juros) seja ainda maior.

Em um importante documento divulgado nesta quarta, o FMI deixa claro que encara o superávit primário de 3,75% do Produto Interno Bruto (PIB), com o qual o Brasil está comprometido, como um nível mínimo (que poderia ter de ser aumentado) nos próximos anos.

O FMI também explicita que considera que o elemento político - a incerteza sobre a continuidade da atual política de forte ajuste fiscal - é uma das principais causas da turbulência no Brasil.

O FMI deixou claro que considera que há um importante fator político na atual turbulência no Brasil. Referindo ao aumento de 750 para 1.500 pontos do risco-Brasil entre março e junho deste ano, a sessão sobre o Brasil da Perspectiva diz que há várias razões, mas que "talvez, mais fundamentalmente, os participantes do mercado começaram a focalizar a sua atenção nas incertezas políticas associadas com a eleição presidencial de outubro e as suas implicações para a atual política econômica".

Mais adiante, referindo-se à piora da situação brasileira a partir de junho, o texto diz que "os mercados ficaram cada vez mais nervosos sobre o resultado das eleições e o que ele poderia significar para a sustentabilidade das finanças públicas no Brasil, especialmente em seguida às

pesquisas de intenção de voto no início de julho". Esta foi a fase em que Luiz Inácio Lula da Silva e Ciro Gomes lideravam a disputa. "Para aliviar estas preocupações", conclui o relatório, "é crítico que se crie a confiança de que uma política econômica apropriada vai permanecer depois das eleições".
Postado por Saul Leblon às 07:28


O caro leitor já percebeu que estamos diante de uma notícia bombástica.

Sugiro ler com toda atenção o artigo de Leblon assim como outros artigos sobre os estudos do estudante de economia , Thomas Herndon, disponíveis em CARTA MAIOR.

Sugiro, ainda, divulgar o assunto nas redes sociais já que nada apareceu na grande imprensa.

Em síntese, o mundo está mergulhado em uma realidade falsa, equivocada, sim, pois a economia interfere em todas as dimensões da atividade humana.

As medidas econômicas que vem sendo adotadas desde a década de 1990, em todo o mundo, em vários e vários países, não são os remédios tão alardeados como fruto da modernização e do processo civilizatório, mas sim venenos que vem ceifando vidas, nações, planos, esperanças.

Fica uma pegunta:

A fraude é fruto de incompetência ou foi planejada ?

Ilumina-se o entendimento às críticas que são feitas aos países da América do Sul por terem se rebelado  e escolhido outros caminhos, caminhos corretos,o caminho da vida, da inclusão social, de mais oportunidades  para todos.

De certa forma a América do Sul tem sido , ao longo de luminosos 14 anos, Thomas Herndon.

O estudante de economia demonstrou, através de seus estudos com base cientifica, que a ideologia dominante é uma fraude.

Assim como foram fraudulentas as justificativas para invadir o Afeganistão e o Iraque.

E torna-se  cada vez mais verrosímel  a tese  de que os atos de terrorismo que desembocaram na guerra sem fim ao terror, tenham sido fruto de trabalhos internos dos países envolvidos, para justificar o fim das liberdades individuais e a germinação de estados de exceção.

Hoje, apenas poucos dias após o atentado de Boston, o jornal o globo de sábado passado informava que os EUA não enxergam, a  partir de Boston, apenas as organizações terroristas como ameaça, mas sim , e também, as pessoas com idéias radicais .

Isso significa mais um passo na extinção das liberdades individuais, mas vigilância intrusiva, logo após o que já se apresenta como mais uma armação de atentado terrorista , como foi o de Boston.

A realidade mundial desmorona e a grande imprensa, do Brasil e do mundo, informa sobre o novo sucesso de Psy.

A Bosta Sonora que Invade o País








"Quem não gosta de sertanejo vai para outro ritmo", diz Luan Santana sobre declaração de Arantes

  • 27.abr.2013 - Luan Santana apresenta o show "Te Esperando" no Credicard Hall, sem São Paulo
Durante show em São Paulo neste sábado (27), o cantor Luan Santana rebateu as críticas feitas pelo músico Guilherme Arantes sobre o "sertanejo" e a "monocultura". "Eu acho que as pessoas têm um bom gosto e o Brasil é livre. Cada um gosta do que quer. Quem não gosta de sertanejo, vai para outro ritmo. Se o sertanejo é mais popular e o povo gosta mais, é uma questão do público brasileiro", disse.
Em entrevista ao UOL, na última terça-feira (23), Guilherme Arantes criticou o sertanejo e pagode e disse que o Brasil vive hoje uma nociva "monocultura". "Existe esse cenário de balada em um país infantilizado como o Brasil, um país que perdeu a profundidade. Agora é uma coisa rasa, é só festa. É só sertanejo, pagode. É só cana, laranja e boi. O Brasil emburreceu devido à monocultura".
Luan Santana, por sua vez, falou que não se sente abalado pela declaração. "O sertanejo sempre foi o estilo mais popular do Brasil, o estilo que mais leva gente para a diversão e é para a família toda. As maiores festas são sertanejas". E acrescentou: "Graças a Deus o sertanejo nunca esteve tão forte e, se depender de mim, a gente só vai continuar com isso".
Com duas músicas – "Sogrão Caprichou" e "Te Esperando" - entre as 100 mais tocadas nas rádios do Brasil, Luan disse que músicos precisam focar em hits que falam de amor. "Está cada vez mais escasso nas músicas falar sobre esse sentimento verdadeiro e eu acho que a 'Te Esperando' é especial por causa disso, porque fala de um amor que dura a vida inteira. E que venha o que vier, a pessoa estará te esperando", disse.  "Te Esperando" foi lançada em março e está em 28ª colocação pela quarta semana consecutiva, segundo o site Hot100Brasil.
Fonte: bol.com.br
 
 





"Não sou cantor de um hit só", diz Psy sobre "Gentleman"




Psy lança novo single, "Gentleman"14 fotos

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13.abr.2013 - Psy apresenta seu novo single, "Gentleman", no Estádio Olímpico de Seul, na Coreia do Sul Leia mais Chung Sung-Jun/Getty Images
O músico Psy disse em uma entrevista que o sucesso de sua nova música "Gentleman" prova que ele não é um cantor de um só sucesso. O cantor sul-coreano lançou a faixa sucessora de seu mega hit "Gangnam Style"' no início de abril e admitiu que estava nervoso com a reação das pessoas, além de considerar os dias que antecederam o lançamento como "o pior momento de sua vida". As informações são do site NME.
Falando sobre sua nova faixa ao programa MTV News: "Honestamente, eu mudei a música tantas vezes, que até o último momento não estava animado. Estava aterrorizado, muito nervoso. Meu único objetivo era evitar ser chamado de cantor de um hit só, então fiquei muito ansioso antes da estreia".
"Agora que se passaram duas semanas e o vídeo já teve mais de 230 milhões exibições, posso afirmar que mão sou um cantor de um só sucesso. Estou muito feliz e aliviado com isso".
"Gentleman" chegou ao décimo lugar das paradas do Reino Unido e o vídeo já teve mais de 246 milhões de visualizações.
"Lancei 'Gentleman'  em 12 de abril. No dia seguinte já tinha uma grande show marcado na Coreia, então essa semana foi como um pesadelo na minha vida: tinha que editar o vídeo, ensaiar com os dançarinos e ainda tinha que decorar toda a coreografia. Foi um dos momentos mais estressantes que já passei".
O vídeo de "Gentleman" foi proibido por uma emissora na Coreia do Sul sob alegação de que poderia "prejudicar a ordem pública".
Em um comunicado, a cadeia pública KBS acha que o videoclube não cumpre com seus critérios de exibição e que algumas passagens podem representar um mal exemplo para os jovens.
"Gangnam Style" tornou-se o vídeo mais assistido do YouTube, com mais de 1,5 bilhões de exibições.
Fonte: bol.com.br
 
 
O que a mídia tem apresentado como estilo sertanejo não tem nada de sertanejo.
 
Trata-se, com rarísssimas exceções, de um bolerão de baixa qualidade.
 
Uma idiotice infantilóide, como bem declarou Arantes, que visa apenas o lucro imediato e descartável, pois são composições sem nenhum conteúdo poético, tanto na melodia como nas nas letras.
 
O verdadeiro sertanejo, esse sim música de qualidade, não toca nem aparece nas grandes mídias.
 
Esse movimento se intensificou no  início dos anos da década de 1990, quando o presidente da república em diversas ocasiões , ao seu estilo de marketing, demonstrou  apreciar os cantores do genêro que faziam sucesso na época, principalmente por conta da novela Pantanal, da tv Manchete.

O brega rural tomava conta do Brasil enquanto o rural de qualidade era ignorado, o que não deixa de ter algma relação com as polítcas de reforma agrária no Brasil.

A bosta do gado invadia o país, mecanizada e padronizada.

Quanto ao samba o movimento tem características similiares ao chamado sertanejo.

Também no início da década de 1990, talvez um pouco antes até mesmo na segunda metade da década de 1980, ganhava impulso um movimento de pagode, mas assim como o sertanejo não era o pagode de qualidade tanto que o movimento, que perdura a té hoje, ficou conhecido como sambanejo, devido a baixíssima qualidade das canções.
 
O pagode de qualidade, assim como o sertanejo de qualidade ficavam de fora das grandes mídias.
 
Para desespero daqueles que admiram a boa arte, cresciam juntos , de forma avassaladora, o sambanejo e o sertanejo, que logo depois, como um tiro de misericórdia para os amantes da boa música, tiveram a companhia do axé music que infelizmente ganhou o espaço no cenário nacional, no lugar da excelente música afro que era produzida na Bahia, principalmente na década de 1980.  
 
Dizer que o público gosta do sertanejo ,do sambanejo e do axé  não é mentira assim como é verdade que tudo isso vem sendo jogado pela mídia e pela indústria fonográfica, principalmente para um público mais jovem, como sendo música de qualidade.
 
A cultura, a boa arte, a arte engajada, o pensamento crítico, a poesia e o conhecimento não são produtos populares da era neoliberal.

A idiotização e a infantilização comandam o espetáculo que através desses produtos visam apenas animar o publico consumidor, em uma profunda supercialidade.

Para meu desespero o cantor Psy afirma que não é compositor de um hit só.

Isso significa que vem mais aí.