sexta-feira, 8 de março de 2013

Globo e Violência. Tudo a ver

VIOLÊNCIA NO FUTEBOL

Espectro de manipulação ronda o 'Fantástico'

Por Mauro Malin em 07/03/2013 na edição 736

Os participantes do Observatório da Imprensa na TV de terça-feira (5/3) – Alberto Dines, Jorge Luiz Rodrigues, Maurício Murad e Tim Vickery – fizeram vigorosa denúncia da inépcia policial e da cumplicidade de dirigentes de clubes com torcidas organizadas como a Gaviões da Fiel (leia aqui reportagem sobre o programa). Como se sabe, em Oruro, na Bolívia, no fevereiro, um adolescente foi morto por um sinalizador náutico disparado por um integrante da Gaviões.
A leniência da mídia jornalística diante do comportamento dos cartolas foi criticada. Os jornalistas expuseram também sua contrariedade diante da tentativa de proteger integrantes da torcida presos na Bolívia mediante suposta farsa de incriminação de um menor, que usou o Fantástico, da TV Globo, como canal para uma confissão que caberia à polícia ouvir.
O papel do Fantástico nesse episódio precisa ser analisado com grande atenção. Com relativa frequência, o jornalismo do programa sai dos limites do que o senso comum – traduzido ou não em legislação – admite ser comportamento lícito, legítimo e ético.
Caso se comprove que a autoincriminação do menor foi uma farsa, é inverossímil que a Globo tenha aceitado se comportar como braço midiático da mais notória facção corintiana. Mas, nesse caso, ela terá sido instrumento de manipulação. A manipulação é um dos grandes inimigos do jornalismo profissional independente.


O jornalismo de mentiras que incita a irracionalidade


Historicamente o programa Fantástico, da tv globo,  tem um grande repertório de matérias falsas e manipulações.
 
Devido ao seu formato de revista de variedades ( revista eletrônica) abre espaço para toda sorte de construções, principalmente quando os assuntos abordados são temas do jornalismo.

Se utilizando de uma linguagem de entretenimento, onde sempre apostou no carisma de seus apresentadores, o programa é uma usina de mentiras.

Com o passar do tempo, a mudanças dos apresentadores, o esgotamento do formato, a consciência do público telespectador, e a queda de audiência de todos os programas da tv globo, o fantástico, atualmente, é um deserto de idéias, um abismo cultural, que se presta apenas para sintetizar falsas notícias em sua linha de produção de mentiras.

O caso do acidente com a torcida do Corinthians em um jogo de futebol na cidade de Oruro na Bolívia recebeu uma atenção imediata e reparadora por parte do Tv globo, se utilizando para isso não só o programa Fantástico, mas opiniões de seus narradores esportivos e comentaristas esportivos, ao longo do domingo na programação esportiva da emissora e antes da apresentação do programa a noite.

Parecia que todos estavam preparando o terreno da opinião pública para apresentar, como de fato ocorreu, a versão apresentada pela torcida do Corinthians envolvida no acidente.

O que fica , hoje, para espanto de alguns, mas não desse blogue, é o envolvimento da tv globo com a torcida organizada do Corinthians.

A tv globo aceitou com estranha facilidade a tese apresentada pela torcida , enquanto toda a opinião pública, no dia seguinte de mais um papelão do fantástico, questionava a tese da torcida. 

Enquanto a violência de torcidas organizadas cria raízes em todo o Brasil, uma emissora de tv se apresenta ao lado da violência.

Não foram poucas as vezes que em programas esportivos da tv globo, e mesmo em outros como o fantástico, os "jornalistas" e apresentadores da emissora se referiram de forma poética e glamourizada sobre a torcida do Corinthians como um bando de loucos, induzindo o telespectador a uma visão romântica e até mesmo bonita sobre o comportamento da torcida. 
Aliás, isso é uma regra que vale para todas as torcidas de times de futebol quando citadas pelos apresentadores da tv globo.

Na tentativa de conquistar cada vez mais audiência a tv globo tenta seduzir os telespectadores enaltecendo o comportamento das torcidas de times de futebol.

O caso da torcida do Cornthians é revelador e escancarou os interesses envolvidos .

quinta-feira, 7 de março de 2013

Não Precisamos da Grande Imprensa


Quem precisa de carisma? 


Jornal do BrasilAPauloRosenbaum - médico e escritor


Imediatamente, uma imensa rede de repetidores e papagaios assintomáticos vieram à internet postar a mesma falta de inspiração e  desonestidade intelectual que patrocina a calúnia e o boato sem fundamento que grassa nas redes sociais. Ainda que o alcance de uma rede de espionagem e inteligência viesse a envenená-lo com tálio ou qualquer outra substância oncogênica, o mais provável é que ele tenha sido vitima de doença natural.
Era câncer no duro, e ninguém merece adoecer assim.

De qualquer forma seu desaparecimento representa um viés mortal para o populismo bolivariano. Chávez extinguiu-se sob a veneração de parte do povo venezuelano. Comoção e choros histéricos invadiram as últimas noites em Caracas.
A mitologia construída de caudilhos latino-americanos vai além da inspiração em personagens históricos ou em suas influências teóricas. Parece passar pela ilusão de salvador. Chávez queria ser Bolivar, assim como Lula sonha em ser a reencarnação pocket de Lincoln. Ele se defendeu, dizendo que não estava se referindo aos atributos físicos do ator que vivenciou o presidente americano no filme homônimo.
Inútil demonstrar a falta de equivalência moral entre estes e aqueles. Simon Bolivar e Abraham Lincoln tiveram papéis extraordinários como líderes e estadistas, tanto na liberação do colonialismo hispânico nas Américas e na abolição da escravatura respectivamente, ambos tinham um projeto republicano de governo e gestão.
Completamente diferente dos dois contemporâneos citados que sempre tiveram, e nunca esconderam isso, de um lado grande preocupação com os problemas sociais e a pobreza, de outro, projetos políticos personalistas, identificados com centralização, acúmulo de poder e um modo muito peculiar de conceber a democracia.
Se Lula soube contemporizar mais do que Chávez, não foi por  espontânea vontade mas por imposição das circunstâncias. A escandalosa entrega dos pugilistas cubanos aos guardiões de Havana, a catastrófica aproximação da diplomacia com lideranças esclarecidas como Ahmadinejad, Assad e Kadafi, o episódio da quase expulsão do jornalista norte americano e a incessante busca por colocar cabresto na mídia denotam o flerte com o autoritarismo.
Não fosse o acuamento diante dos escândalos em sua gestão, notadamente o mensalão, muito provavelmente teríamos mais hegemonia e torniquetes contra a liberdade de expressão do que tivemos nos últimos 12 anos.
Já Chávez, um coronel que várias vezes tentou chegar ao poder através dos golpes de Estado e na paga também chegou a sofrê-los, praticamente não encontrou resistência em seu país, e diante de uma oposição que beirava a nulidade (e cometeu o erro histórico de boicotar na primeira disputa presidencial onde Hugo se sagrou vencedor), conseguiu impor seu discurso. Sempre subsidiado pela venda de petróleo ao país que ele mais literalmente demonizava.
Agressivo e histriônico, Chávez escalou em medidas oportunistas como programas sociais paternalistas, prolongamento do próprio mandato, reeleições sucessivas (14 anos no poder), interferência nos assuntos internos de vários países latino-americanos e intermináveis desagravos a si mesmo.
Sei que hoje ninguém mais tolera aprender nada com quem quer que seja. Hoje a Venezuela é um país desabastecido, decadente na produção de petróleo, com assustadores índices de violência urbana (Caracas é a capital mais violenta da América do Sul) com uma inflação em aceleração, além de um parque industrial sucateado.
As relações comerciais com a Venezuela sob o chavismo foram  boas para o Brasil? Podem ter sido. Mas há questões bem mais importantes do que o saldo comercial.
Seu socialismo do século 21 — um arremedo provinciano e fanfarrão da esquerda selvagem — é mais um nostálgico e deprimente episódio sobre os trópicos e a fábrica de caudilhos em série que temos produzido.  

A arquitetura modeladora dessas figuras messiânicas terceiro-mundistas usa a mesma tinta e argamassa: fala fácil e longa, promessas inapreensíveis e muito pouco compromisso com as instituições. O ingrediente principal, e também o mais perigoso: carisma (do grego charisma, ato de amabilidade, favor, graça).
Quem nasce com o dom, quase sem esforço atrai sobre si chuva de votos e com o tempo torna-se eleitoralmente imbatível. Na prática, trata-se da capacidade de seduzir sem que se tenha uma boa (ou nenhuma) razão para ser seduzido.
Não é costume, mas não custa se perguntar se esse dote tem servido de fato à totalidade das pessoas.
Até aqui, a história desmentiu isso. Categoricamente.


Não Precisamos de Manipuladores e Mentirosos. Temos Líderes



Como bem informou o médico irado, autor do artigo, ele tomou conhecimento. da morte de Chavez através do jornal nacional.

Em seu delírio raivoso acusa os apoiadores de Chavez por defenderem a tese de que o líder bolivariano teria sido envenenado.

Aliás trata-se de um tese bem verrosímel, já que esses mesmos apoiadores, e aí me incluo, defendiam a tese que Yasser Arafat teria sido assassinado por envenenamento, e não por morte natural como um "cancer duro" como afirmou o médico irado telespectador do jornal nacional da tv globo.

Hoje foi comprovado que Arafat foi envenenado com Pôlonio de grande radioatividade.

Acrescente-se a isso a coincidência de todos os líderes sulamericanos do campo da esquerda terem contraído cancer em um curto período de tempo.

Pode mesmo ser apenas uma coincidência sem nehum significado, mas também pode ser uma coincidência provocada, já que temos histórico comprovado sobre essas práticas.

Uma investigação já em curso pelas autoridades venezuelanas pode esclarecer o caso.

Cabe lembrar ao irado médico, que uma micro fonte radioativa de grande atividade, quando devidamente colocada  escondida por um determinado tempo em contato com uma pessoa é suficiente para em um curto período de tempo provocar cancer de efeito devastador na pessoa.

Como médico que é, o irado autor deve se lembrar do  caso do Césio em Goiânia nas década de 1980.

As pessoas que tiveram contato direto com a fonte radioativa morreram em pouco tempo e mais,  todos os médicos que cuidaram dos pacientes contaminados pela radioatividade acabaram por desenvolver cancer e vieram a falecer.
 
O caso de vários líderes sulamericanos do campo da esquerda, e somente do campo da esquerda, terem desenvolvido cancer quase que em um mesmo período, é algo , no mínimo, estranho.

Ao mesmo tempo que o médico irado acusa os partidários do bolivarianismo de promover teses sobre o envenenamento de Chavez, teses aliás bem verossímeis, o médico irado afirma que Chavez chegou embalsamado na Venezuela pois já estava morto por um bom tempo.

Estaria o médico irado promovendo teses para que repetidores e papagaios assintomáticos de seu campo ideológico  possam reproduzir ?
 
Pode ser que Chavez tenha morrido em Cuba e por questões estratégicas o anúncio de sua morte tenha sido feito somente nesta semana.

Nas supostas omissões da verdade, e nas teorias conspiratórias em curso o que é mais grave, caro doutor ?

O envenenamento de uma pessoa ou o adiamento do anúncio de sua morte ?

Dúvidas a parte não me parece verossímel que Chavez tenha chegado embalsamado em Cuba, haja visto as inúmeras notícias que chegam em todas as mídias sobre relatos de seus últimos momentos de vida no hospital de Caracas.

Relatos fornecidos por assessores próximos e funcionários do hospital.
 
Na sua sanha de ódio, refere-se ao vice presidente e futuro presidente da Republica Bolivariana da Venezuela, a ser eleito em um mễs ,Nicolas Maduro como poste.

Seria uma frustração pelas vitórias de Dilma e Fernando Haddad ?

Com certa felicidade, revela em seu artigo que o desaparecimento de Chavez representa um viés mortal para o populismo bolivariano.

Não creio. 

Baseado em fatos e no estágio consolidado da revolução bolivariana,  não creio que seu desaparecimento seja o desaparecimento do bolivarianismo. 

É natural que incertezas e algumas lutas internas pelo poder aconteçam, mas levará , pelo menos, uma década para que o bolivarianismo desaparesça, isso se de fato ocorreram conflitos no seio da revolução que levem ao desaparescimento.

O médico irado está confundido seu desejo com a realidade dos fatos, ou é apenas informado pelo jornal nacional da tv globo, aquele com aquela musiquinha  ?

Não satisfeito destila seu ódio sobre populismo, comoção e choros histéricos da população venezuelana.

O povo e sua cultura, assim como suas formas de expressão de dor e de alegria, não devem ser do agrado do "aristocrático doutor" ou, quem sabe senhor da casa grande.

Quanto aos governos voltados para as necessidades de pessoas carentes e excluídas, como os governos de esquerda de nossa Pátria Grande, o médico irado segue a linha de rótulos da grande imprensa, como o jornal nacional que ele assiste e gosta da música, classificando-os como populistas e paternalistas, quando de fato tais políticas tem sido responsáveis por eliminar milhões de pessoas da pobreza, inserindo-as na sociedade e mais, aquecendo a economia.

Organismos internacionais, como a ONU, por diversas ocasiões tem elogiado as políticas sociais, (que o doutor irado chama de populistas),  e apresentando-as como referências para outros países.

Quanto ao seu tempo de poder , Chavez enfrentou em 14 anos 10 eleições, tendo vencido nove, sendo que o ex presidente Jimmy Carter, presidente de uma ONG que fiscaliza processos eleitorais, classificou o processo eleitoral venezuelano como o mais seguro e confiável que conheceu. 
Note-se que Carter não tem nenhuma inclinação para o socialismo do século XXI.

Seria esse o modo muito peculiar de conceber a democracia, que o médico irado critica em Chavez e também em Lula ?
Ou seja, mais transparência e participação popular no processo democrático e na vida política do país, transferindo poder ao povo, seria o modo peculiar de conceber a democracia, que o médico irado cita e critica ?

Seria o doutor, como judeu, visto pelo sobrenome, um incentivador das práticas dos governantes atuais do estado de Israel ?

Práticas nada democráticas.

O doutor se refere a Venezuela como um país desabastecido, mas se esquece que em grande parte a população foi vítima de boicote por parte de grandes corporações do ramo da alimentação. 
Esqueceu-se , também, que antes de Chavez, até mesmo uma alface era importada , pois o país não produzia nada, o que hoje não acontece, pois já existe uma agricultura crescente.

Ainda destila seu delírio sobre uma economia baseada apenas nas reservas de petróleo, e ainda diz que sua produção é decadente, quando na realidade vem se modernizando e crescendo.

O doutor irado acha pouco que um país que tem as maiores reservas de petróleo do planeta as utilize para o crescimento e benefício de seu povo ?
Ou o doutor gostaria que elas estivessem nas mãos de seus parceiros do jornal nacional da tv globo, aquele com aquela musiquinha?
Ou ainda gostaria que o motor da economia fosse a máquina de guerra como nos EUA?
 
Quanto a violência urbana os índices em Caracas são elevados, porém não muito distantes dos índices de São Paulo.

O socialismo do século XXI, lançado por Chavez ,é o caminho natural para  que pessoas vivam longe da barbarie e da selvageria capitalista que inundou o mundo desde o início da décade de 1990, e que nos países ditos desenvolvidos, vem promovendo um massacre nas pessoas através de desemprego em grande escala, e falta de perspectivas no futuro para uma multidão de jovens, além de destruir o meio ambiente e colocar em risco a própria espécie humana.

Isso sim é selvagem, caro doutor, assim como também é selvagem a postura assassina do seu estado terrorista de Israel.

A América do Sul , em grande parte, felizmente, desde o ínício do ano 2000, vem se descolando dessas políticas recessivas, elitistas, que transformaram o mundo em um imenso cassino, onde a barbaŕie e os gângesters reinam livremente e impunimente, seja nas redações de jornais e tvś costurando golpes de estado, (como o tentado contra Chavez), seja em assassinatos seletivos produzidos por estados terroristas, seja nos cuidados da saúde das pessoas onde uma medicina  ignora o paciente visando apenas o lucro, seja em uma negação do acesso a terra para milhões de pessoas desfrutarem da vida  e de uma agricultura familiar ecológica em benefício da população, seja numa cultura de entretenimento e lazer que promove a incultura e permite que aberrações como o doutor escrevam suas asneiras para coinsciências ainda aprisionadas.

Os supostos líderes carismáticos, como escreveu o asno doutor ( seria o doutor um admirador de Josef Mengelle ? ), que se utilizam de seu carisma para seduzir o povo, é uma besteira colossal. 

O doutor se utiliza do significado da palavra carisma em grego ( amabilidade, favor, graça), para justificar as habilidades de expressão de Lula e Chavez, principalmente.
Em mais uma manipulação , estamos diante de uma fraude intelectual. 
O doutor, propositalmente, confunde carisma com assertividade, ou ignora o lado assertivo de Lula e Chavez. 
O que faz a diferença é a assertividade, que Carlos Lacerda, talvez admirado pelo doutor, sabia muito bem expressar. 
O que conquista as pessoas não é um discurso inodoro, incolor, conduzido apenas pela profundidade da razão. 
O que conquista as pessoas é o perfeito equilíbrio entre a razão e a emoção , pois produz a transparência, o que é percebido consciente ou iinconscientemente pelo público. 
A transparência revela outros aspectos, de amabilidade ou não,por exemplo, que podem aprofundar a percepção e aceitação do público quanto a pessoa que discursa. 
Lula e Chavez, um sindicalista e outro militar, em suas histórias de vida e luta, nunca primaram pela amabilidade, favor ou graça em seus discursos com o povo.  
Quem produz laboratórios para falsos líderes é o campo da direita ao qual o doutor está inserido. 

Quem não se lembrar dos personagens criados por Collor e FHC para seduzir o público ? 
FHC montou até em um jegue e se declarou mulatinho.
No último carnaval foi entrevistado pela tv globo, aquela emissora do jornal nacional e daquela musiquinha, na Passarela Darcy Ribeiro, onde declarou ser um folião de primeira. 
Deve ser mesmo um brincalhão, pois até hoje não explicou como comprou parlamentares para se perpetuar no poder por mais quatro anos facilitando a emenda da reeleição. 
A próposito, se fosse na Venezuela de Chavez, tal emenda da reeleição passaria por uma consulta a população.

Isto posto, caro asno doutor, sua métrica de sedução e convencimento é falsa, ou está ultrapassada, mesmo para seu público que assiste o jornal nacional da tv globo com aquela musiquinha.

quarta-feira, 6 de março de 2013

A Imprensa Brasileira em Campanha na Venezuela

HUGO CHÁVEZ (1954-2013)

Um pouco de justiça

Por Luciano Martins Costa em 06/03/2013 na edição 736
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 6/3/2013
A morte de Hugo Chávez Frías, presidente da Venezuela eleito seguidamente por quatro mandatos, obriga os jornais brasileiros a lhe fazer alguma justiça. Os cadernos especiais que engordam as edições dos diários na quarta-feira (6/3) trazem conteúdos tão diferentes da imagem que a imprensa nacional construiu para ele ao longo dos últimos anos, que o leitor distraído haverá de pensar que se trata de personagens diferentes. Vivo, Chávez era pintado como um ditador populista; morto, é quase um estadista revolucionário.
Articulistas dos grandes jornais lhe fazem epitáfios generosos nos mesmos espaços onde costumavam demonizar seu projeto de governo. Tabelas e infográficos revelam que, ao contrário do que se dizia, ele não afundou a Venezuela num abismo econômico; ao contrário: reduziu a pobreza, conteve o desemprego, controlou a inflação e deslocou seu país de uma posição subalterna em geopolítica e o colocou como protagonista de grandes questões mundiais. Não é pouco para quem, enquanto viveu, foi apresentado como irresponsável, autoritário, inimigo das liberdades e incompetente como chefe de Estado.
Uma comparação entre os jornais oferece alguma vantagem à Folha de S. Paulo, por duas razões muito simples: o jornal paulista trocou parte do opiniário por informações objetivas e a principal articulista convidada a fazer o perfil de Chávez, Julia Sweig, teve a humildade de reconhecer, em seu texto, que ainda é cedo para análises mais corretas do que ele representou para a Venezuela e a América Latina. “Os historiadores que se debruçarem sobre o período dentro de algumas décadas vão dispor de ferramentas mais amplas para avaliar mais profundamente o legado de Chávez”, diz a articulista.
E qual seria esse legado? Segundo o Estado de S.Paulo, antes de Chávez o Produto Interno Bruto da Venezuela era de menos de US$ 200 bilhões; em 2012, o PIB venezuelano chegou a US$ 400 bilhões. De acordo com a Folha, a inflação, que Chávez herdou num patamar acima de 35% ao ano, baixou para 23,2%, apesar da crise de 2008. E o desemprego, que era de 11,3% quando ele assumiu, caiu para 8%.
A dívida pública subiu e a violência, vista pelo número de homicídios por cem mil habitantes, aumentou muito, mas há controvérsias derivadas da melhoria nos registros policiais nesse período.
Conquistas sociais
De acordo com a visão oferecida pela Folha, Hugo Chávez foi um homem do seu tempo, radicalmente fiel ao conjunto de valores que dominaram a política latino-americana neste início de século: crescimento com inclusão social, consenso em defesa da democracia, e independência em relação à diplomacia condicionada aos interesses de segurança dos Estados Unidos.
Por conta dessa política que se opunha aos dogmas do chamado liberalismo econômico, a imprensa se vê obrigada a registrar que, em seus três mandatos integrais, a pobreza extrema caiu de 20,3% para apenas 7% da população venezuelana, um resultado superior ao fenômeno do resgate social obtido pelo Brasil no mesmo período.
Outro aspecto interessante nos indicadores apresentados pela Folha é o conjunto de gráficos sobre o crescimento do PIB nas principais economias sul-americanas, que mostram como a Venezuela, por depender exclusivamente do petróleo, sofreu o maior impacto da crise financeira de 2008, mas reagiu de maneira mais consistente do que a maioria dos países da região.
Os gráficos publicados pelo Estadão não deixam tão claras as conquistas do líder controverso e o Globo apenas cita alguns desses números em um texto de sua correspondente. O jornal carioca destaca a estatização da economia venezuelana, mas admite que “em termos de indicadores, de fato, a revolução bolivariana conseguiu reduzir de forma expressiva a pobreza”.
No mais, a imprensa brasileira discute se ele foi um caudilho, um líder populista ou um revolucionário; destaca seu temperamento histriônico, relata sua guerra com os grandes conglomerados de comunicação da Venezuela e investe em adivinhações sobre o futuro do chavismo.
Restam, então, algumas questões. Uma delas: se Chávez produziu mudanças tão radicais e positivas na economia e na sociedade venezuelanas, por que suas conquistas foram ocultadas pela imprensa brasileira enquanto ele viveu?
Se o objetivo do desenvolvimento econômico é promover crescimento com redução das desigualdades – e ele conseguiu isso sem ameaçar a democracia, como destacam os jornais –, por que razão foi demonizado desde que chegou ao poder?
A imprensa só faz justiça nos obituários?

O discurso orquestrado da grande imprensa

Durante os anos de Chavez a imprensa brasileira, em nehum momento, informou sobre as conquistas e as realizações de seu governo.
O que se via era uma demonização constante sendo uma das últimas a proferida pelo palhaço fanfarrão Arnaldo Jabor na tv globo, conforme comentário em uma postagem neste blogue, que , aliás, é censurado pela tv globo com o apoio de toda a imprensa e mídia  brasileiras.
Essa imprensa brasileira e mesmo a imprensa mundial, com raras exceções que não foram daqui do Brasil, em nenhum momento assumiu o protagonismo de ponta midiático na tentativa de golpe de estado na Venezuela no início da década passada.
Ainda hoje, sequer cita, que veículos de imprensa e emissoras de tv tiveram um papel de ponta na tentativa de derrubar um governo democraticamente eleito.
Hoje, confirmada a morte de Chavez, toda a imprensa antidemocrática do Brasil, apresenta cadernos impressos e extensas reportagens em emissoras de rádio enaltecendo e elogiando as realizações do governo Chavez.
O que está em jogo, com toda essa suposta justiça, são as eleições que ocorrerão naquele país em até trinta dias.
Nas últimas eleições presidenciais, vencidas por Chavez. o candidato da oposição e apoiado incondicionalmente pela imprensa brasileira, apresentou um discurso de campanha em que elogiava aspectos do chavismo  e ainda dizia que iria continuar grandes projetos iniciados por Chavez. 
Disse ainda se identificava com Lula e seus governos no Brasil.
Tudo mentira e retórica de campanha.
Todos sabem que Caprilles, o candidato de oposição, recém saído de uma linha de montagem neoliberal , não tem nenhum compromisso com o chavismo e nem mesmo com Lula e ainda foi um dos participantes da tentatriva de golpe para derrubar Chaves.

O que a imprensa brasileira faz hoje, elogiando Chavez, nada mais é que uma estratégia orquestrada que tem por objetivo definir o "fim do chavismo" e ao mesmo tempo estar em sintonia com o discurso oposicionista da Venezuela para as eleições dos proximos dias, que tem por objetivo conquistar chavistas moderados.
A imprensa brasileira e seu aparato midiático não produzem informações fidedignas, não são neutros, não são democráticos e muito menos tem alguma orientação de justiça.
O que fazem é política.
 

terça-feira, 5 de março de 2013

O centésimo macaco

A internet orgânica

Por Flávio de Carvalho Serpa em 05/03/2013 na edição 736
Um “computador orgânico” interligando cérebros separados por grandes distâncias, quase telepaticamente?
É, isso foi anunciado ao mundo na semana passada pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, do departamento de neurobiologia da Universidade de Duke nos EUA e Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, em Natal, Brasil. Não é trote da internet. O trabalho foi publicado na revista Scientific Reports, uma publicação de livre acesso do grupo da revista Nature, com revisão de pares (peer review) e todas as formalidades da liturgia científica. O paper original, para quem quiser se aventurar, está no portal da Nature. Nele não há nenhuma referência a “computador orgânico”, “telepatia” ou “brainet”, que seria uma “internet orgânica, feita de vários cérebros, capaz de resolver, em conjunto, problemas que computadores convencionais não conseguem fazer. No futuro, ela poderia ligar cérebros humanos para a transmissão de informações”, diz texto de divulgação para a imprensa.
Rotineiramente a imprensa, de modo geral, sensacionaliza pesquisas e descobertas, quase sempre muito além do que recomenda a prudência e um ceticismo saudável. Mas nesse caso foram os autores do trabalho, todos cientistas de reputação séria, que exorbitaram os resultados em comunicados de divulgação e entrevistas.
A revista Nature várias vezes já declarou que não endossa o que os autores falam ou especulam nos comunicados à imprensa. Numa entrevista ao portal da revista Veja, Nicolelis disse: “A minha ideia é colocar mais ratos, ou macacos, interagindo por meio dessa rede que criamos. Se tivermos sucesso ao fazer isso, podemos criar um sistema computacional com uma arquitetura orgânica, formado por múltiplos cérebros – eu chamo essa ideia de brainet. Teoricamente, uma rede de cérebros seria capaz de realizar tarefas que um computador normal não faria muito bem. Eu quero ver, por exemplo, se um cérebro pode estocar informações de uma maneira distribuída de maneira que um rato só não tenha toda a informação, mas a rede inteira estoca a informação. Essa rede de cérebros seria capaz de realizar computações sem depender de uma base pré-determinada de instruções – os algoritmos”.
Por pouco ele não chegou à profecia da série Matrix.
Sistema cognitivo
Mas por conta própria, o Correio Braziliense deu uma extrapolada exorbitante: “A comunicação não depende mais de sons, palavras, imagens ou gestos. É possível passar informações diretamente de um cérebro para outro. Simples assim. Por mais fantástica que possa parecer, essa forma de transmissão de dados foi alcançada pelo brasileiro Miguel Nicolelis e sua equipe, que apresentaram ontem um estudo no qual os sinais cerebrais de um rato foram transmitidos a outro, permitindo que eles realizassem juntos algumas tarefas”.
Muita gente já profetizou o fim da imprensa argumentando a inutilidade do jornalista numa época de tweets e blogs. Decretar a obsolescência das comunicações por som, palavras, gestos e imagens, realmente ganhou o troféu de deslumbramento ignorante.
A experiência original foi bastante simples, mas não deixa de ser importante. Dois ratos com sensores elétricos implantados nas regiões sensoriais e motoras foram conectados com a intermediação de computadores. Esse aparelho lê as ondas elétricas disparadas pelos neurônios dos sensores de tato nos bigodes do primeiro rato, as analisa e faz um tipo de filtragem e transmite os impulsos para eletrodos instalados nas mesmas regiões do cérebro do segundo rato.
Que eles estejam a milhares de quilômetros, com os sinais sendo transmitidos pela internet, é apenas uma dramatização e marketing sem valor científico. Os ratos assim conectados foram postos numa tarefa comum, de pressionar alavancas para ganhar água. O que se constatou é que as atividades elétricas do sistema sensorial e motor do primeiro rato influenciaram o comportamento do rato remoto. Os resultados foram aparentemente bons, mas não espetaculares. O índice de acerto nunca chegou aos 100% (ficaram perto de 70%).
O próprio Nicolelis destaca que são trabalhos muito preliminares e muito distantes ainda do que ele chama de brainet. Mas o carnaval na imprensa com o feito não se justifica. Principalmente porque o experimento envolveu apenas o compartilhamento de rudimentares sinais sensoriais elétricos. Algo infinitamente mais simples do que o mais triviais dos pensamentos ou delírios.
Não espere, portanto, tão cedo, uma revolução nas comunicações que afetem a atual indústria da comunicação, partindo dos ratos do pesquisador.
Nesse sentido, um dispositivo pronto para ser colocado nas prateleiras e vitrines das lojas de eletrônicos vai ter um impacto imediato nas comunicações. O Google Glass, ou óculos Google, sem a pretensão de telepatia ou de fazer um viaduto entre cérebros dispensando os sentidos sensoriais, já é uma realidade. Caminhando na rua, o cidadão vê projetado nos óculos informações úteis sobre a vizinhança.
Utilizando tecnologias já dominadas, os óculos Google modestamente apenas superpõe uma nova camada de hardware e software sobre o mais eficiente e sofisticado sistema de comunicação já criado pela natureza: o cérebro humano, forjado ao longo de milhões de anos de evolução, com seus dispositivos (ou interfaces, para usar o termo da moda) de fala, imagem, tato e olfato. Esse sistema cognitivo e de comunicação nos levou da idade da pedra à Lua em poucos milhares de anos de aperfeiçoamento. Está longe, muito longe, mas muito longe mesmo de poder ficar obsoleto em comparação às conexões diretas por eletrodos.
Vingança requentada
Quando não tem algum escândalo para a capa, a grande imprensa vai buscar nas suas gavetas alguma coisa para ser requentada e publicada como novidade. Nesta semana Veja deu uma surpreendente capa sobre cérebro, anunciando que exibia “pela primeira vez” imagens do órgão em ação. Surpreendente porque dois assuntos científicos da semana envolviam o neurocientista Miguel Nicolelis. O primeira foi publicação da pesquisa sobre o cérebro de roedores numa revista do grupo Nature. Não é todo dia que um brasileiro consegue publicar alguma coisa na revista inglesa. O segundo foi a pendenga envolvendo Nicolelis e seus ex-pesquisadores do laboratório de neurociências em Natal.
Vejasimplesmente ignorou o feito de Nicolelis. Ou melhor, passou assobiando ao largo e publicou algo relacionado ao tema, como se pretendesse dizer que o cientista brasileiro não fazia falta nem tinha importância.
Porém as supostamente inéditas imagens, segundo Veja, são de antes de 2009, produzidas no BrainLab nos EUA. As verdadeiramente primeiras imagens foram captadas do cérebro do veterano jornalista Emily Singer, da revista Technology Review, do MIT que, em vez de buscar assuntos mofados nas gavetas foi ao BrainLab americano ver como funcionava a nova tecnologia de diagnóstico de imagens do cérebro em funcionamento. A reportagem e as imagens foram publicadas em agosto de 2009 na revista. Trata-se de tecnologia adaptada aos aparelhos de ressonância magnética para captar a atividade das fibras brancas do cérebro, em vez dos tradicionais registros elétricos do neurônios. A tecnologia, chamada Imagem de Tensor de Difusão de Água, permite acompanhar as conexões entre diferentes áreas do cérebro. O assunto foi tratado neste Observatório em janeiro de 2010 (ver “Cérebro tem banda larga interna“).
Como Nicolelis é pública e notoriamente um petista roxo que não fala à revista dos Civita, a hipótese de uma tentativa vingança contra ele perpetrada pelo semanário é forte. Mas, como observou a jornalista Ruth Bellinghini no Facebook, a vingança é um prato que come frio. Se requentado, como fez Veja, o prato pode ficar indigesto.
***
[Flávio de Carvalho Serpa é jornalista; trabalhou na Veja até 1985, mas não teve nada a ver com o episódio da criação do “boimate” pela revista]

Comunicação

A revolução francesa não era algo imaginado, e aconteceu.
 
Foi assim porque a maioria das pessoas desejava, consciente ou inconscientemente.

Assim como o centésimo macaco, o centésimo francês criou a massa crítica para que a realidade se transformasse.

Cérebros humanos transmitindo informações, sem qualquer tipo de sinal, uns para os outros não é novidade.
 
A novidade é estabelecer as condiçoes ideiais em que os humanos devem se encontrar para realizar essa troca.

Assim como uma reação química que só ocorre em condições específicas.

Para mim, e outras pessoas de meu círculo de amizades, a comunicação através do pensamento sem nenhum tipo de sinal é algo corriqueiro e eficaz
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Mais precisamente desde o ano de 1999 que desfruto dessa fantástica técnica.

Em outra postagem neste blogue, que é constantemente censurado pela tv globo, expliquei alguns tópicos de meus anos de pesquisa.

Meu estudo partiu da tese que para  que os humanos desfrutem de todo o seu potencial, conhecido e desconhecido, se faz necessário uma perfeita harmonização, ou uma perfeita ecologia humana, o que chamei 100% ecológico.

É sabido  que o homem moderno vive totalmente distanciado da natureza e seus ciclos, assim como vive distanciado de si próprio.

Não vou entrar nas considerações que o levaram a esse estágio, como o ritmo de vida estressante, a  constante ansiedade, os espaços desumanizados e agressivos a vida onde ele vive, seus hábitos alimentares, suas crenças limitantes oriundas de sua socialização judaico-cristã, seus valores imediatistas e de consumo, além de outros não menos menores ou importantes, contribuem para que o homem moderno seja uma máquina turbinada e idiota.

Isso não significa que deve retornar a idade  da madeira ou da pedra , como alguns maniqueístas se apressariam em afirmar e, em fazendo, apenas corroboram com  as limitações em que vivem.

É possível, mesmo vivendo em condições contrárias a harmonia da natureza, como nos grandes centros urbanos, por exemplo, vivenciar e praticar a comunicação sem sinal.

As condições principais para que isso ocorra são necessáriamente transformações internas, hábitos e práticas  de vida saudáveis.

Isso não significa que seja fácil, pois determinadas transformações passam necesariamente por um profundo auto conhecimento, o que pode levar anos, até décadas para ser bem construído.

Infelizmente não pode ser comprado com cartão de crédito em um shopping center.

O caminho da transformação é pessoal, exige determinação e dedicação, e em muitas ocasiões as situações encontradas não são aquelas que desejamos.

Basicamente significa um quase que total rompimento com os valores, crenças, práticas e percepções que formam a cultura dominate.

É uma reprogramação total onde o que será criado não é apenas um brain net, mas um corpo mente integrado e atuante, comunicando-se em perfeita harmonia.

As couraças do caráter ( WiIlhein Reich) necessáriamente devem desaparecer para dar lugar a um ser integral, holístico
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O caro e atento leitor já deve ter percebido que para o sistema dominante, o ser integral é  uma grande ameaça, seja do ponto de vista político, econômico, cultural, doutrinário religioso, moral,  e outros.

É uma avalanche de poder disponibilizado ao homem comum, o que certamente irá incomodar os "mediadores da informação", "os arautos do bem estar e da saúde", e "os atravessadores  da fé ".

Para chegar ao estágio em que me encontro, não segui o método científico dominante e nem mesmo me preocupei em estabelecer modelos geométricos que pudessem comprovar os estudos.

Uma experiência que não se reproduz em 100% das vezes mas que se reproduz em 80, 90 % das ocasiões não é fruto do acaso, como também não pode ser desconsiderada por não se reproduzir em 100% dos experimentos.

O método científico rejeita os experimentos que não se reproduzem 100% das vezes em qualquer lugar que se realize a experiência
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Só os ignorantes ou vendidos paras seguir algo tão ultrapassado e até mesmo irracional, produzindo um paradoxo a razão científica
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O cientista brasileiro, citado no artigo acima extraído do site observatório da imprensa, através de seus estudos, acena com a possibilidade da comunicação a distância ainda com algum tipo de sinal, que , obviamente, pode conduzir a comprovações científicas, em um futuro bem próximo,  de comunicação a distância sem nenhum sinal.

O que para mim não é novidade, assim como um grande cérebro ou um grande computador orgânico, o que de fato já existe e pode ser acessado por algumas pessoas.
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Quanto ao comportamento da imprensa diante da fantástica descoberta de Nicolellis, o que vemos é o mesmo padrão da imprensa em  rejeitar os grande cérebros do pais, procurando sempre minimizar seus feitos e até mesmo ignorá-los.

A imprensa brasileira ainda está no primeiro macaco e levará muitas décadas para evoluir
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As transformações no setor das mídias deve passar necessariamente pela mobiliozação da sociedade em criar a massa crítica necessária para se estabelecer novas regras e conteúdos para os meios de comunicação. 
 
Qual dos dois é o melhor  palhaço ?